Síndromes Aórticas Agudas Flashcards
Três diagnósticos das Síndromes Aórticas Agudas
- Úlcera Penetrante de Aorta
- Hematoma Intramural
- Dissecção de Aorta
Duas possibilidades fisiopatológicas?
- Ruptura da íntima: extravasamento de sangue para média, com posterior ruptura ou não da adventícia ou da íntima em outro ponto;
- Rotura do vasa vasorum dentro da túnica média.
Fisiopatologia da úlcera penetrante de aorta?
Ulceração de ponto único do vaso, com consequente extravasamento de sangue para as camadas e formação de hematoma.
Tratamento da úlcera penetrante de aorta?
Colocação de stent endovascular com exclusão da úlcera
Relação do hematoma intramural com a dissecção aórtica?
O hematoma é um precursor da dissecção.
Fisiopatologia do hematoma intramural?
Inflamação local levando à rotura de vasa vasorum
Local de maior prevalência de hematoma intramural
2/3 estão na aorta descendente
Principal fator de risco para desenvolvimento e perpetuação do hematoma intramural?
HAS
Qual é a síndrome aórtica mais comum?
Dissecção aguda de aorta
Quais as duas classificações para as dissecções de aorta?
- Stanford
2. DeBakey
Como é a classificação de Stanford?
– Tipo A: acomete a aorta ascendente, independente da extensão distal;
– Tipo B: inicia após a subclávia esquerda. São todas as dissecções que poupam a aorta ascendente.
Qual é o grande risco da dissecção Stanford A?
Acometer o coração; pode produzir tamponamento cardíaco, síncope, dor severa, insuficiência aórtica, etc
Como é a classificação de DeBakey?
– Tipo I: pega toda a aorta, proximal mais distal
– Tipo II: pega exclusivamente a aorta ascendente
– Tipo III: pega somente porção distal, após emergência da subclávia esquerda
Qual é um risco de Stanford B que não é de Stanford A?
Insuficiência renal
Principal diagnóstico diferencial das SAA?
SCA
Principal medida para minimizar o erro diagnóstico de SAA por SCA?
Clínica! Atenção ao tipo da dor! A dor da SAA tipicamente é uma dor que irradia para as costa (espaço interescapular)
Marco clínico da dor das SAA?
Irradiação para as costas
Ponto-chave da conduta nas dissecções tipo sA, dbI, ou dbII? Por que?
São sempre cirúrgicas pelo risco de tamponamento cardíaco.
Qual é a indicação de abordagem bimodal (cirúrgica + endovascular)? Como fazer?
Dissecção tipo dbIII. Lança-se mão de procedimento cirúrgico na aorta proximal, e endovascular na aorta descendente.
Tratamento conservador nas dissecções proximais?
Elevado risco de morte!
Qual é o marco para determinar se a dissecção é proximal ou distal?
Subclávia esquerda
Via de regra, o tratamento das dissecções distais é…
Clínico!
Indicações para o tratamento cirúrgico das dissecções distais?
- Má perfusão de órgão ou membro
- Dissecção progressiva (aumento da dissecção mesmo com o tratamento clínico)
- Dor intratável
- Pela imagem: coleção de sangue extra-aórtica
- Hipertensão não controlável com fármacos
Principal objetivo do tratamento clínico das dissecções distais?
Diminuir a PA o máximo possível sem que haja hipoperfusão para impedir a progressão.
Binômio do tratamento farmacológico agudo?
Vasodilatador + ß-bloqueador
Vasodilatador de escolha para o manejo clínico?
1º: nitroprussiato
2º: nitroglicerina
ß-bloqueador de escolha para o manejo clínico?
Metoprolol ou Esmolol EV
Alvo de PA nas dissecções de aorta?
100-120mmHg
Alvo de FC nas dissecções de aorta?
60-80mmHg
Importância dos opióides no manejo clínico?
Ajudam ao aliviar a dor e auxiliam secundariamente na diminuição da PA e FC
Ponto-chave do manejo clínico?
Diminuição agressiva da PA