SCA com SST Flashcards

1
Q

Relação SCA c/ SST vs mortalidade?

A

Condição de maior mortalidade dentre as cardiopatias isquêmicas

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Q

Ponto-chave da fisiopatologia da SCA c/ SST?

A

Obstrução total das artérias coronárias epicárdicas.

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3
Q

O que denota maior gravidade à essa condição do que às outras cardiopatias isquêmicas?

A

O acometimento miocárdico costuma ser transmural, e denota maior gravidade pelo risco aumentado de disfunção ventricular associada à isquemia.

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4
Q

Ponto-chave frente à suspeita de SCA c/ SST?

A

ECG em 10’!

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5
Q

ECG positivo para SCA c/ SST: próximo passo diagnóstico?

A

Nenhum! O ECG por si só é diagnóstico e seu caráter positivo permite início do tratamento.

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6
Q

Tempo é…

A

Músculo!

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7
Q

Por que é primordial que se inicie a terapia de reperfusão o mais brevemente possível?

A

Pela sua relação com o risco de morte. O risco de morte é maior quanto mais tempo for necessário para iniciar a terapia de reperfusão.

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8
Q

Definição de SCA c/ SST pelo ECG nas mulheres?

A
  • V2 ou V3: elevação ≥ 1,5mm

- Outras derivações: ≥ 1mm

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9
Q

Definição de SCA c/ SST pelo ECG nos homens?

A
  • Abaixo de 40 anos: ≥ 2,5mm

- Acima de 40 anos: ≥ 2mm

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10
Q

Conduta caso INFRA de ST de V1 a V3?

A

Avaliação de V7 a V9!

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11
Q

O que justifica a conduta específica frente à infra de ST em V1-V3?

A

A procura por um infarto posterior.

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12
Q

Alterações que confirmam infarto posterior?

A

Supra de ST V7-V9 > 0,5mm confirma o diagnóstico de infarto posterior.

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13
Q

Qual é o principal problema do achado de SST no ECG da emergência no paciente com dor no peito?

A

A maioria dos ECG com SST na emergência não são decorrentes de SCA c/ SST!

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14
Q

Duas principais causas de dor no peito com SST na emergência (que não SCA c/SST)?

A

51% desses quadros são causados por:

  1. HVE
  2. BRE
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15
Q

Considerando a baixa especificidade da elevação do segmento ST de forma isolada, como podemos dizer se a elevação é ou não decorrente de um IAM?

A

Observando a morfologia!

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16
Q

Como a morfologia do supradesnivelamento sugere a causa?

A
  1. Causas não-isquêmicas: ST concavo (carinha feliz)

2. Causas isquêmicas: ST convexo ou retificado (carinha triste)

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17
Q

Interpretação de ECG normal vs ECG positivo

A
  1. ECG normal: não exclui

2. ECG positivo: confirma doença

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18
Q

Indicações para terapia de reperfusão?

A
  1. Contexto clínico sugestivo + critério eletrocardiográfico de SCA com SST presente
  2. Contexto clínico sugestivo + BRE (independente se novo ou já existente!)
  3. Sintomas isquêmicos persistentes na presença de BRD
  4. IAM isolado de parede posterior
  5. Obstrução do tronco da coronária
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19
Q

Duas opções para terapia de reperfusão?

A
  1. Trombolíticos EV

2. ICP

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20
Q

O que é sugerido por infradesnivelamento de ST ≥ 1mm em pelo menos oito derivações + supra de aVR/V1?

A

Obstrução do tronco da coronária esquerda.

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21
Q

Por que os sintomas isquêmicos + BRD denotam maior gravidade?

A

Sintomas isquêmicos associado à BRD é sugestivo de maior gravidade por tratar-se de uma obstrução mais proximal da artéria descendente anterior (que irriga o ramo direito pelos ramos septais)

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22
Q

Quando usar ICP e quando indicar trombólise?

A

A ICP está indicada apenas caso consigamos assegurar com certeza que o paciente se submeta ao procedimento numa janela de 120 minutos. Caso não seja possível, lançamos mão da trombólise.

23
Q

Uma vez indicada a terapia trombolítica, em quanto tempo devemos realiza-la?

A

Alvo é de 10 minutos.

24
Q

O que fazer depois de trombolisar o paciente?

A
  1. Avaliar em 1h os critérios de reperfusão.

2. Transferi-lo para lugar que tenha ICP!

25
Q

Qual é o principal critério de reperfusão após terapia trombolítica?

A

Redução do supradesnivelamento do segmento ST em ≥ 50%.

26
Q

Conduta em relação às possibilidades de desfecho da terapia trombolítica

A
  1. Critério de reperfusão ausente: angioplastia de resgate

2. Estratificação de risco invasiva idealmente dentro de 24h.

27
Q

Paciente com diagnóstico de IAM com SST e possibilidade de ICP imediatamente: objetivo?

A

Cateterização da coronária obstruída em menos de 60 minutos.

28
Q

Indicações para O2 suplementar no IAM

A
  1. SatO2 < 92%
  2. Sintomas respiratórios/ausculta alterada
  3. Sinais de IC
29
Q

Importância do controle da dor no IAM?

A

Bloquear vias adrenérgicas que estimulam a inflamação local, descarga adrenérgica, e stress parietal

30
Q

Opções para controle da dor no IAM?

A
  1. Nitratos

2. Opióides

31
Q

Via de escolha dos nitratos na emergência?

A

EV.

32
Q

Opióide de escolha?

A

Morfina

33
Q

Pacientes muito ansiosos: estratégia farmacológica possível?

A

Benzodiazepínicos

34
Q

Consideração sobre opióides e vasodilatadores no infarto de VD. Como contornar?

A

Esses pacientes tendem a evoluir com hipotensão severa com a administração dessas drogas. Para contornar: reduzir a dose pela metade e iniciar lentamente.

35
Q

Trombolítico de escolha para o IAM com supra de ST?

A

Tenekteplase EV

36
Q

Contraindicações absolutas à terapia fibrinolítica?

A
  1. História de tumor e/ou má-formação arteriovenosa intracranianos
  2. AVE
    • Isquêmico nos últimos 6 meses
    • Eventos hemorrágicos: AVE hemorrágico ou hemorragia subdural em qualquer momento da vida
  3. Traumas ou cirurgias de grande porte/neurocirurgia nos últimos 30 dias
  4. Sangramento gastrointestinal importante no último mês
  5. Sangramento ativo ou desordem da hemostasia excluída a menstruação
  6. Dissecção aórtica
  7. Punção nas últimas 24h de sítio não compressível: punção lombar, punção subclávia, biópsia de fígado, etc
37
Q

Em quanto tempo um AVEi se torna contraindicação absoluta à trombólise?

A

Últimos 6 meses

38
Q

Em quanto tempo um AVEh ou HSA se tornam contraindicação absoluta à trombólise?

A

Em qualquer momento da vida

39
Q

Em quanto tempo um trauma ou cirurgia de grande porte se tornam contraindicação absoluta à trombólise?

A

Últimos 30 dias

40
Q

Quais são consideradas punções de sítios não compressíveis e em quanto tempo se tornam contraindicações absolutas à trombólise?

A

Punção lombar, subclávia, biópsia de fígado, baço, rim. Últimas 24h.

41
Q

Antiagregação do doente com IAM c/ SST que vai para angiplastia primária

A

AAS: mastigar 200mg na hora + 100mg/dia
Clopidogrel: 600mg ataque + 75mg/dia

42
Q

Consideração especial acerca da dose de ataque do clopidogrel no doente que vai para angioplastia primária

A

Se usou clopidogrel nos últimos 5 dias, a dose de ataque cai para 300mg

43
Q

Antiagregação do doente com IAM c/ SST que vai para trombólise

A

AAS: mastigar 200mg na hora + 100mg/dia
Clopidogrel:
– Menos que 75 anos: 300mg ataque + 75mg manutenção
– Mais que 75 anos: apenas 75mg/dia

44
Q

Principal risco associado ao uso de ß-bloqueadores? (Trial COMMIT)

A

Maior risco de evoluir com disfunção ventricular esquerda.

45
Q

Pré-requisitos que autorizam início dos ß-bloqueadores?

A
  1. Sem sinais clínicos de IC
  2. FC < 100
  3. Ausência de sinais de má perfusão
46
Q

FC > 100 no cenário do IAM sugere?

A

É um mecanismo compensatório que aponta para disfunção de VE!

47
Q

Além da clínica, qual outro recurso para avaliarmos a perfusão tecidual?

A

Lactato!

48
Q

Importância dos IECA e BRA no contexto do pós-IAM?

A

Auxiliam positivamente no remodelamento pós-infarto

49
Q

Qual é a condição para usarmos IECA/BRA?

A

Não deve haver hipotensão!

50
Q

Quando estão e como estão indicadas as estatinas?

A

SEMPRE! Estão indicadas na dose com o maior potencial hipolipemiante possível.

51
Q

Estatinas indicadas?

A
  1. Atorvastatina (40-80mg)

2. Rosuvastatina (20-40mg)

52
Q

Principal objetivo da hidratação venosa?

A

Nefroproteção

53
Q

Principal espectro de sinais que sugere não indicação ou cautela na hidratação venosa?

A

Sinais de congestão!