Infecções Relacionadas a Cateter: Diagnóstico E Tratamento Flashcards

1
Q

Como classificar as infecções da corrente sanguínea?

A

Primária – não conhecemos foco infeccioso E o paciente tem um cateter venoso central
Secundária – paciente tem foco infeccioso conhecido (ITU, pneumonia, abscesso de partes moles, etc)

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2
Q

Qual é o CRITÉRIO MANDATÓRIO para o diagnóstico de CR-BSI?

A

Hemocultura PERIFÉRICA positiva com o MESMO GERME que foi isolado no cateter central

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3
Q

Classificação dos fatores de risco?

A
  1. Relacionados ao paciente: imunossup., queimadura sobre o sítio, NPT, história prévia
  2. Relacionados ao catéter: sítio de punção, duração da punção, habilidade do médico, condições do procedimento, e impregnação ou não do cateter por antibiótico
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4
Q

Relação duração da permanência do acesso vs risco de infecção? Qual generalização importante isso nos ensina?

A

Quanto maior a duração do acesso, maior é o risco de infecção! Nos ensina que, via de regra, DEVEMOS OBJETIVAR REMOVER O ACESSO CENTRAL O QUANTO ANTES!

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5
Q

Qual o sítio de punção MAIS susceptível a originar uma CRBSI? Por que?

A

Femoral. Proximidade de áreas altamente contaminadas pelos excrementos

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6
Q

Qual o sítio de punção que MENOS infecta e deve ser sempre o de primeira escolha caso não hajam contra-indicações?

A

Subclávia

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7
Q

Principal agente de CRBSI?

A

Estafilococoscoagulase-negativo (Staphylococcus epidermidis)

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8
Q

Segundo principal agente de CRBSI

A

Staphylococcus aureus

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9
Q

Clínica da CRBSI

A
  1. Febre
  2. Hemoculturas positivas para os germes frequentes (pode variar entre instituições)
  3. No sítio: hiperemia, pús
  4. Ausência de outro foco infeccioso
  5. SUGESTIVOS DE GRAVIDADE: sinais de sepse – hipotensão, choque, taquipneia, rebaixamento do NC
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10
Q

V ou F: Hemocultura através do CVC negativa possui baixíssimo VPN para CR-BSI, sinalizando a necessidade de investigação de outros sítios.

A

FALSO! Cultura negativa através do cateter central possui ótimo VPN e torna imperativo a busca por outros diagnósticos!

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11
Q

Qual é o pré-requisito para iniciar terapêutica para CRBSI?

A

Hemocultura periférica positiva

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12
Q

Cultura positiva do CVC porém SEM sinais de infecção sugere… E aí, trata ou não trata?

A

Sugere apenas colonização do cateter, não estando indicado o tratamento

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13
Q

Quando está confirmado o diagnóstico?

A
  1. Mesmo germe na cultura do CVC e na cultura periférica, MAIS;
  2. 3x mais colônias na cultura através do CVC, e que observa-se crescimento bacteriano no mínimo 2h antes do sangue periférico
    Obs – o que diz o CDC? Uma ou mais hemoculturas periféricas positivas com crescimento de germe típico, com sinais e sintomas de infecção, sem relação com infecção em outro lugar
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14
Q

Ponto-chave do tratamento da CRBSI

A

RETIRAR O CATETER

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15
Q

Qual é o problema da troca com guia e quando apenas devemos usa-la?

A

Cria o risco de permanência da infecção. Devemos lançar mão da troca do cateter com guia e permanência no mesmo sítio apenas nos pacientes com extrema dificuldade de acesso

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16
Q

Paciente com sinais de CRBSI, tira o cateter e permanece estável e afebril – conduta?

A

OBSERVAÇÃO CLÍNICA com repetição de hemoculturas conforme necessidade

17
Q

Qual é a importância da FUNGEMIA?

A

É um FATOR DE RISCO INDEPENDENTE PARA MORTALIDADE no paciente crítico

18
Q

Qual é a conduta frente à fungemia? E se o paciente estiver estável?

A

Por representar um FATOR DE RISCO INDEPENDENTE PARA MORTALIDADE no paciente crítico, DEVE SEMPRE SER TRATADA, sendo proibitiva a observação clínica.

19
Q

Qual a importância da CASPOFUNGINA?

A

A caspofunginaserve contra os fungos naturalmente resistentes aofluconazol, como por exemplo a Candida krusei

20
Q

Fatores de risco para fungemia

A

NPT, uso de ATB de amplo espectro, NEO hematológica, transplantados, punção femoral, cândida isolada em OUTROS SÍTIOS, cirurgia abdominal.

Lembrar sempre do clássico exemplo de pós-operatório de cirurgia abdominal complicada, de pacientes reoperados e com história de peritonite, e colocados em NPT, que fizeram uso de muitos antibióticos.

21
Q

No cenário da CRBSI, qual germe está mais associado à endocardite bacteriana?

A

Staphylo aureus

22
Q

Qual investigação é mandatória com o crescimento de S. aureus na hemocultura? Por que?

A

Pesquisar endocardite. É o germe mais associado à endocardite bacteriana no contexto da CRBSI.

23
Q

Quais 3 sinais apontam para o desenvolvimento de endocardite infecciosa no cenário da CRBSI?

A
  1. Febre mantida
  2. Sinal de embolização sistêmica (abcessos, manchas ungeais, etc)
  3. Sopro novo
24
Q

V ou F: cultura positiva para enterococo = pesquisar endocardite

A

FALSO! Os enterococos não estão tão frequentemente relacionados à endocardite infecciosa quanto os estafilococos, não sendo mandatória a investigação quando se há cultura positiva para eles.

25
Q

Qual é a definição de BACTEREMIA PERSISTENTE?

A

Hemoculturas positivas após 72h de remoção do cateter + ATB adequados