RETA FINAL 9 Flashcards
Aonde ocorre a espermatogênese no testiculo?
Nos túbulos seminiferos
Enquanto a raiva pode ocorrer em qualquer animal homeotermico, alguns animais como a raposa, coiote e loco (carnívoros) são mais suscetíveis que os outros.
Certo
Quais são os responsáveis pela manutenção do vírus rabico no ambiente Silvestre?
Os morcegos
O agente causador da raiva pode atravessar a membrana mucosa intacta?
Sim
Ocorre prurido na região de inoculação do vírus da raiva.
Certo
Os vírus que seguem via neurônio MOTOR chegam à medula espinhal e núcleos motores do tronco encefálico até o SNC e causam a raiva ______.
PARALÍTICA
Os vírus que progridem via neurônios na sensoriais chegam aos gânglios crânio-espinhais até o SNC causando a raiva _______.
Furiosa
Uma vez que o vírus da raiva atinge o SNC, a disseminação viral é rápida, sendo transneuronal através das sinapses.
A infecção ativa do SNC é seguida por disseminação passiva de forma centrífuga para os nervos periféricos e invasão de tecidos com inervação abundante, como as glândulas salivares em que o vírus se replica no epitélio dos ÁCINOS e é eliminado junto à saliva.
Certo
Após a morte do animal raivoso, o vírus pode ser detectado até no leite.
Certo
A mandíbula é o local de paralisia mais notável pelo vírus da raiva.
Certo
Oesophagostomum é um nematódeo localizado no ceco e cólon que causa enterite, diarreia, perda de peso e os nódulos intestinais característicos da infestação.
Quais são os hospedeiros?
O. Columbianum-> pequenos ruminantes
O. Radiatum-> bov
O. Dentatum-> sui
Os strongylus são os grandes estongilideos de equinos e causam enterite, rompimento dos nódulos causando hemorragia, perda de peso, cólica e morte.
São nematodeos. Quais são as espécies e localização?
Adultos no ceco
S. Equinus e S. Edentatus: os adultos permanecem no ceco e as larvas em órgãos.
S. vulgaris: adultos no ceco e as larvas na circulação arterial (artéria mesentérica cranial).
O Stephanurus dentatus é um nematóides heteroxeno.
- > quais são seus HD e HI?
- > qual a localização?
- > quais são os sinais clínicos?
- > como é o ciclo biológico?
HD Suínos HI minhocas
Localização -> rins e tecidos peri-renais
Sinais Clínicos: hepatite devido à migração larval, cirrose, perda de peso, anemia, tecido hepático fibroso
Ciclo: suíno ingere L3 ou a minhoca infectada: L4 no fígado: L5 no rim -> ovos são eliminados na urina
Os Serviços Veterinários Oficiais das Unidades Federativas, como Instância Intermediária do SUASA, são responsáveis por promover atividades de capacitação nos temas relacionados ao risco associado às pragas e doenças.
Errado
Art. 15. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como Instância Central e Superior do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, é responsável por:
…
VI - promover atividades de capacitação nos temas relacionados ao risco associado às pragas e doenças.
Quais são as medidas aplicáveis ao leite proveniente de áreas infectadas?
1- eliminação ou consumo interno prévia fervura durante pelo menos 5 minutos
2- saída do leite da propriedade previamente fervido ou com dupla pasteurização seguindo um circuito determinado
3- transformação do leite em queijo (maduro) ou em doce de leite, destruindo os soros respectivos
- suspensão da entrada do veículo coletor de leite nas propriedades da área infectada OU na impossibilidade providenciar um equipamento especialmente condicionado a essa tarefa que siga um circuito estabelecido a uma planta onde será submetido a inativação
** desinfecção externa dos equipamentos utilizados para coleta
Ocorre contaminação humana através da ingestão de carne e produtos cárneos?
Não foi comprovado
A transmissão entre seres humanos tbm não foi relatada
A febre aftosa é uma zoonose, embora o homem raramente adoeça, sendo um hospedeiro acidental após exposição a altas cargas virais.
Quais são os sinais clínicos nos humanos?
Ocorre formação de vesículas?
Febre, cefaleia e anorexia
Pode ocorrer lesões vesiculares, mas são mais brandas
A vesícula primária aparece no local de penetração do vírus, e logo se generaliza com formação de aftas secundárias na boca, maos e pés
A imunidade pela vacina contra febre aftosa com adjuvante oleoso promove 6 meses de imunidade depois das 2 primeiras vacinações com 30 dias de intervalo, em comparação com o adjuvante aquoso que promovia 3 meses.
Quais as vantagens do adjuvante oleoso?
Além da imunidade mais longa, impulsionada pela liberação lenta e continua do agente, o componente oleoso protege o antígeno da ação de AC maternos, o que significa na prática a possibilidade de vacinar bezerros em qualquer idade.
Para adequada execução das atividades de contenção e erradicação de focos de febre aftosa, há necessidade de constituição, no âmbito local de atuação
De uma coordenação técnica específica e temporária, atuando de forma complementar e não substitui as estruturas do SVE e do MAPA.
Qual é essa?
COEZOO
Coordenação do Centro de Operações Zoossanitarias
- coordenação de campo
- coordenação de planejamento
- coordenação de logística
- coordenação financeira
Considerando o Decreto 5.053/2004, que aprova o regulamento de fiscalização de produtos de uso veterinário e dos estabelecimentos que os fabriquem ou comerciem, julgue o seguinte item.
Os estabilizantes ou similares, quando em envases separados, deverão especificar sua natureza, dispensada a inclusão do nome comercial, da partida e do vencimento.
Certo
Considerando o Decreto 5.053/2004, que aprova o regulamento de fiscalização de produtos de uso veterinário e dos estabelecimentos que os fabriquem ou comerciem, julgue o seguinte item.
Considera-se matéria-prima a substância ativa ou inativa que se emprega para a fabricação de produto de uso veterinário de natureza farmacêutica e demais produtos, mesmo que permaneça inalterada, experimente modificação, ou seja eliminada durante o processo de fabricação
Certo
A Organização Internacional de Saúde Animal (Office International de Epizzoties – OIE, 1998) destacou as seguintes doenças, em seu código de saúde animal, relevantes para sêmen suíno: febre aftosa, trichinelose, encefalomielite, gastroenterite transmissível, Salmonella Enteritidis e Salmonella Typhimurium, estomatite vesicular, doença vesicular dos suínos, peste suína africana, peste suína clássica, doença de Aujezski, leptospirose, rinite atrófica suína e brucelose suína.
Certo
A brucela suis é transmitida pela ingestão de alimentos contaminados ou pela monta através do semen.
Os leitões podem ser infectados pelas porcas, mas a maioria atinge a idade de desmame sem se infectar.
Certo
Os biovares 1 e 3 da B. Suis são patogenos humanos, segundo a OIE.
O biovar 1 já foi detectado no Brasil.
Quais são os sinais clínicos da brucelose suina?
Bacteremia longa
Aborto, esterilidade temporária ou permanente
Orquite
Claudicação e paralisia posterior*
Espondilite
Metrite e formação de abscessos
Porque pode ser utilizado o mesmo antígeno (B. Abortus 1119-3) da Brucelose bovina para detecção da brucelose suina?
Porque possuem antígenos lipopolissacarideos de superfície muito similares ao da B. Abortus
A febre Q é uma doença presente no Brasil.
Qual agente etiológico?
Qual categoria de notificação?
Quais são os animais acometidos? É zoonose?
Cocobacilo Gram- Coxiella burnetti
Categoria 3 múltiplas espécies
Principalmente parturientes ruminantes*
Animais domésticos como gatos. Animais selvagens.
Zoonose
Potencial agente bioterrorista
Porque a Febre Q pode ser um potencial agente bioterrorista?
Baixa dose infecciosa
Estabilidade no meio ambiente
Capacidade de dispersão em aerossol
A febre q, no seu ciclo Silvestre, é transmitida por carrapatos (ixodidae e argasidae) para outros animais.
Como ocorre o outro ciclo da doença?
O outro ciclo ocorre em ruminantes domésticos
- carrapatos
- inalação**, ingestão ou contato direto com fluidos de parto ou placenta
- organismo é eliminado no leite, na urina e nas fezes
Sinais Clínicos: subclinica, anorexia e aborto tardio. Pode causar mastite subclinica.
Como ocorre a transmissão e quais são os sinais clínicos da Febre Q em humanos?
Dispersão pelo vento de produtos reprodutivos dessecados.
Inalação, ingestão ou contato direto com fluidos de parto ou placenta
Consumo de leite não pasteurizado
- a pasteurizacao de alta temperatura mata o organismo
Sinais Clínicos: variável, gripe, pneumonia, hepatite e endocardite e abortos
A Paratuberculose bovina é definida como uma enterite crônica***, granulomatosa e que tem, como agente etiológico, Mycobacterium avium subsp. paratuberculosis (Map), um bacilo intracelular facultativo e álcool ácido resistente (BAAR).
A enfermidade leva o animal à síndrome da má absorção devido às graves alterações metabólicas provocadas pelo processo inflamatório crônico, especialmente na última porção do intestino delgado, válvula ileocecal e cecum.
A paratuberculose (enterite granulomatosa crônica) acomete apenas os bovinos e causa perda de peso e diarreia.
É conhecida como doença dos ruminantes domésticos, principalmente, em bovinos leiteiros, ovinos e caprinos, mas afeta uma grande variedade de outras espécies domésticas e silvestres.
A paratuberculose bovina geralmente é adquirida quando jovem e manifestadas quando adulto (>2 anos), devido a sua progressão clínica ocorrer lentamente.
Certo
Doença presente
Categoria 3 múltiplas espécies
De acordo com a IN44, o que é “Área de Proteção Sanitária”?
Área geográfica estabelecida em torno dos focos de FA
De acordo com a estratégia para contenção e eliminação do agente infeccioso
A definição é de responsabilidade do SVO, levando em consideração as características epidemiológicas da doença, os sistemas de produção predominantes, a estrutura de comunicação e de rede viária disponível e a presença de barreiras naturais capazes de impedir a disseminação da doença
Implantação por ato específico
Fazem parte da Área de Proteção Sanitária:
- área perifocal 3km foco
- área de vigilância 7km foco
- área tampão 15km foco/ limites da área de proteção sanitária
Material patogênico para febre aftosa é o material de risco biológico colhido de casos confirmados de doença vesicular apenas.
Errado
É também o material colhido de qualquer animal suscetível à febre aftosa localizado em ZONA INFECTADA
O sistema de emergência veterinaria, de acordo com a IN44, é o conjunto de recursos, estruturas e procedimentos organizados com o objetivo de desenvolver a capacidade de defecção rápida e pronta reação na ocorrência de doenças, visando a seu controle ou erradicação.
Incluem-se no sistema de emergência os planos de contingência e de ação.
Quais as diferenças?
- plano de contingência: documento que estabelece os princípios, estratégias, procedimentos e responsabilidades em caso de uma emergência veterinaria, com o intuito de treinar, organizar, facilitar, agilizar e uniformizar as ações necessárias à resposta rápida para o conforme e eliminação da doença;
- plano de ação: parte do plano de contingência que inclui os procedimentos específicos para investigação de casos suspeitos de doença vesicular e atuação durante ocorrência de focos de febre aftosa.
A detecção de antígeno viral específico do vírus da febre aftosa em animais que possam ter tido contato prévio, direto ou INDIRETO, com o agente etiológico é um caso confirmado de febre aftosa, segundo a IN44.
Certo
- isolamento e identificação do VFA em amostras de animais suscetíveis com ou sem sinais ou em produtos desses animais;
- detecção de antígeno viral específico da FA em amostras procedentes de casos confirmados de doença vesicular (sinais clínicos compatíveis) ou animais que possam ter tido contato prévio direto ou indireto com o agente etiológico;
- existência de vínculo epidemiológico com outro foco de FA, constatando também pelo menos uma:
__ caso confirmado de doença vesicular
__ AC para proteína estrutural em não vacinados
__ AC para PNE desde que a hipótese de infecção não possa ser descerrada lema investigação epidemiológica
A detecção de anticorpos contra proteínas estruturais do vírus da febre aftosa em animais não vacinados e com vínculo com outro foco de febre aftosa é um caso CONFIRMADO de febre aftosa.
Certo
- isolamento e identificação do VFA em amostras de animais suscetíveis com ou sem sinais ou em produtos desses animais;
- detecção de antígeno viral específico da FA em amostras procedentes de casos confirmados de doença vesicular (sinais clínicos compatíveis) ou animais que possam ter tido contato prévio direto ou indireto com o agente etiológico;
- existência de vínculo epidemiológico com outro foco de FA, constatando também pelo menos uma:
__ caso confirmado de doença vesicular
__ AC para proteína estrutural em não vacinados
__ AC para PNE desde que a hipótese de infecção não possa ser descerrada lema investigação epidemiológica
A detecção de anticorpos contra proteínas não estruturais, desde que a hipótese não possa ser descartado pela investigação epidemiológica, em animais com vínculo epidemiológico com outro foco de febre aftosa é um caso confirmado de febre aftosa.
Certo
- isolamento e identificação do VFA em amostras de animais suscetíveis com ou sem sinais ou em produtos desses animais;
- detecção de antígeno viral específico da FA em amostras procedentes de casos confirmados de doença vesicular (sinais clínicos compatíveis) ou animais que possam ter tido contato prévio direto ou indireto com o agente etiológico;
- existência de vínculo epidemiológico com outro foco de FA, constatando também pelo menos uma:
__ caso confirmado de doença vesicular
__ AC para proteína estrutural em não vacinados
__ AC para PNE desde que a hipótese de infecção não possa ser descerrada lema investigação epidemiológica
A presença de um caso confirmado de doença vesicular em animal com vínculo epidemiológico com outro foco de febre aftosa é um caso suspeito de febre aftosa.
Errado
Um caso confirmado!
- isolamento e identificação do VFA em amostras de animais suscetíveis com ou sem sinais ou em produtos desses animais;
- detecção de antígeno viral específico da FA em amostras procedentes de casos confirmados de doença vesicular (sinais clínicos compatíveis) ou animais que possam ter tido contato prévio direto ou indireto com o agente etiológico;
- existência de vínculo epidemiológico com outro foco de FA, constatando também pelo menos uma:
__ caso confirmado de doença vesicular
__ AC para proteína estrutural em não vacinados
__ AC para PNE desde que a hipótese de infecção não possa ser descerrada lema investigação epidemiológica
O que é uma zona livre começou sem vacinação de acordo com a IN44?
Espaço geográfico com certificação pelo MAPA
- ausência de ocorrência de focos e circulação viral pelos prazos estabelecidos
- existência de adequado sistema de vigilância sanitária animal
- existência de março legal compatível
- presença de uma adequada estrutura do SVO