RETA FINAL 18 Flashcards
A tristeza parasitária bovina pode ser causada pelos agentes protozoário Babesia bovis e Babesia bigemina (únicos no Br) e pela bactéria Anaplasma marginale.
Como ocorre a transmissão?
Vetor BIOLÓGICO -> carrapato: R. Boophilus microplus
Vetor Mecânico e Fômites: APENAS Anaplasma: insetos hematófagos
B. bovis é transmitida pelas larvas dos carrapatos, enquanto os estádios de ninfas e adultos transmitem B. bigemina.
Certo
Bovis > larvas do carrapato
Bigemina > ninfas e adultos
TPB
Babesia: No momento do repasto sanguíneo o carrapato injeta esporozoítos que se alojam nas hemácias, tornando-se trofozóitos e posteriormente merozoítos que se multiplicam e rompem as hemácias, penetrando em uma hemácia íntegra para continuar sua multiplicação.
Certo
Em relação à TPB, existem três situações epidemiológicas distintas para a babesiose bovina:
1- áreas consideradas livres da doença, onde a condição climática não é favorável ao aparecimento decarrapatos;
2- área de instabilidade enzoótica, que em determinadas épocas do ano, devido às condições climáticas, impede o desenvolvimento da vida livre do carrapato;
3- áreas de estabilidade enzoótica, sendo que nessas áreas as condições climáticas são favoráveis a
presença dos carrapatos, bem como sua multiplicação
Qual valores dos anticorpos para áreas de instabilidade ou estabilidade?
Qual importância das áreas de estabilidade para Babesia?
Uma área é considerada de instabilidade enzoótica quando a frequência de anticorpos se apresentam inferiores a 75%, quando superior a este valor a área é considerada de estabilidade enzoótica.
Em condições de clima tropical e subtropical, a babesiose assume características de estabilidade enzoótica, os bezerros são infectados durante os primeiros meses de vida, sendo protegidos por anticorpos maternos, através do colostro, desenvolvendo sua imunidade ativa sem sofrer a doença clínica.
Quais são os sinais clínicos da Tristeza Parasitária Bovina pela Babesia?
B. bovis tem um curso de 3-7 dias para
a doença aguda.
- vasodilatação, hipotensão, aumento da permeabilidade capilar, edema, colapso vascular, distúrbios de coagulação, lesão endotelial e estase circulatória.
- A anemia está relacionada à destruição hemolítica, com baixa nos valores eritrocitários bem como da hemoglobina, ou seja, causando uma hemoglobinemia que pode resultar em icterícia e hemoglobinúria.
- A B. bigemina parasita com mais frequência as hemácias da circulação periférica, enquanto a B. bovis é encontrada em capilares de órgãos centrais como cérebro, cerebelo, meninges, e nas vísceras como rins, baço, fígado, coração e pulmão.
- B. bigemina é capaz de desencadear um mecanismo que provoca danos celulares e tissulares, envolvendo inicialmente uma hemólise intravascular, determinando anoxia e secundariamente lesões em vários órgãos, principalmente, rins e fígado. Ainda, animais infectados por este agente tendem a apresentar hemoglobinúria mais cedo e de forma mais consistente do que as infecções por B. bovis.
- febre, anorexia, apatia, ataxia, palidez de mucosas, taquipneia, hemoglobinúria, icterícia, anemia,
tremores musculares e ranger de dentes - a febre apresentada durante a alta parasitemia pode gerar abortamentos em vacas, bem como, uma redução na fertilidade dos touros, e em estágios
mais avançados alguns animais podem apresentar problemas no sistema nervoso central, sendo fatal.
Necropsia: em animais infectados com B. bovis pode ser observado hepatomegalia, esplenomegalia, rins congestos e escuros, vesícula biliar distendida com
conteúdo denso, escuro e grumoso; tecido conjuntivo e adiposo ictérico, congestão ou petéquias, com possibilidade de edema pulmonar; a superfície da massa cinzenta do cérebro pode aparecer na coloração rosa.
A anemia na TPB pela Babesia está relacionada à destruição hemolítica, com baixa nos valores eritrocitários bem como da hemoglobina, ou seja, causando uma hemoglobinemia que pode resultar em icterícia e hemoglobinúria.
Certo
- A B. bigemina parasita com mais frequência as hemácias da circulação periférica, enquanto a B. bovis é encontrada em capilares de órgãos centrais como cérebro, cerebelo, meninges, e nas vísceras como rins, baço, fígado, coração e pulmão.
Certo
Animais infectados pela B. bigemina tendem a apresentar hemoglobinúria mais cedo e de forma mais consistente do que as infecções por B. bovis.
Certo
A anaplasmose bovina tem maior destaque em regiões de instabilidade enzoótica, devido à presença de um grande percentual de animais susceptíveis a infecção por A. marginale, pois a maioria dos bovinos não se infectam nos primeiros meses de vida, quando são mais susceptíveis a essa infecção.
Certo
A Anaplasma marginale - ricketsia intraeritrocitária parasita intracelular obrigatória - é um agente causador da TPB.
Ao ser transmitida (carrapatos, insetos, fômites, transovariana ou congênita) infecta as hemácias, sob
forma de corpúsculo inicial devido a uma invaginação da membrana dando origem a um vacúolo, depois dessa invasão, ocorre multiplicação por divisão binária, formando um corpúsculo de inclusão, que deixará a hemácia, sem rompimento da mesma, e invadirá outras células, propagando o ciclo.
Qual a importância disso?
Essas hemácias são posteriormente fagocitadas por células do sistema reticuloendotelial, resultando em
desenvolvimento de anemia e icterícia, sem que apresente hemoglobinemia ou hemoglobinúria!
Diferente da babesia em que ocorre hemoglobinúria!
Quais sinais clínicos da TPB por Anaplasmose?
Os sinais clínicos observados nos animais doentes são anemia hemolítica, icterícia, dispnéia, taquicardia, febre, fadiga, lacrimejamento, sialorreia, diarreia, micção frequente e anorexia, levando a morte do animal.
Necropsia: sangue deficientemente coagulado, mucosas e serosas anêmicas ou ictéricas,
hepatoesplenomegalia, rins aumentados e escuros, vesícula biliar com conteúdo denso e grumoso, e congestão cerebral
Qual melhor forma para diagnóstico da TPB?
- sinais clínicos e na visualização dos parasitos no interior das hemácias em esfregaços sanguíneos delgados corados pelo Giemsa
- Para uma melhor realização do exame, deve-se
preparar a lâmina a partir de sangue coletado dos capilares periféricos, como da região marginal da orelha ou ponta da cauda no caso de B. bovis, pois a circulação sanguínea geral possui 20 vezes menos desse parasito do que no sangue periférico - Para bigemina pode usar até sangue coagulado!
- testes sorológicos em infecções subagudas
- FC é baseada em reações de anticorpos IgM, porém devido a sua baixa sensibilidade, o teste
foi abandonado para o diagnóstico da babesiose bovina. - A IFI é amplamente utilizada para diagnosticar Babesia spp., porém a desvantagem do teste é sua limitação pelo número de amostras realizadas por dia.
- O teste de ELISA é considerado um avanço
em termos de sensibilidade, especificidade, padronização e reprodutibilidade para a detecção
de anticorpos específicos na babesiose bovina, além de ser o método mais apropriado para se trabalhar com grande número de amostras devido a utilização de um leitor específico. - PCR são feitos de maneira relativamente rápida e apresentam alta sensibilidade e especificidade tornando possível a verificação da presença de agentes patogênicos, mesmo em animais assintomáticos.
O tratamento da babesiose consiste em destruir os protozoários no paciente com aplicação de medicamentos a base de aceturato de diminazeno, dipropionato de imidocarb, diisetionato de amicarbalina, fenamidina, sendo que o mais utilizado é o dipropionato de imidocarb por apresentar efeito prolongado devido a sua lenta metabolização, porém suas ações colaterais como diarreia, cólica e salivação são mais severas também.
Certo
Para a anaplasmose, o tratamento é baseado na utilização de antibióticos como a
tetraciclina ou oxitetraciclina, com aplicações em intervalos de 21 em 21 dias.
Mesmo os animais sendo tratados, podem se tornarem portadores crônicos da doença e, se curados, continuam suscetíveis à reinfecção.
Certo
Às vezes a babesiose pode estar associada com a anaplasmose, assim é comum no tratamento a utilização de aceturato de diminazeno e oxitetraciclina nos animais que apresentam os sinais clínicos e quando não se podem aplicar testes sorológicos na região.
Certo
Babesiose cerebral é uma enfermidade causada pelo protozoário Babesia bovis.
A infecção por B. bovis pode induzir o sequestro de eritrócitos parasitados nos capilares cerebrais resultando em sinais neurológicos como hiperexcitabilidade, incoordenação motora, opistótono, tremores musculares, paralisia dos membros pélvicos, movimentos de pedalagem, andar em círculos, cegueira e agressividade, sendo usualmente fatal.
Esse fato faz com que a babesiose cerebral possa ser confundida com outras doenças que afetam o sistema nervoso central de bovinos, inclusive com a raiva.
- Córtex telencefálico e cerebelo com marcada coloração vermelho-cereja.
Anaplasmose acomete apenas bovinos.
Errado
A anaplasmose é uma doença que afeta os ruminantes em geral, caninos, felinos e equinos.
A Babesia spp. parasitam vários animais domésticos tais como equinos, bovinos e caninos.
Qual ação no caso de identificação de casos prováveis de doença vesicular durante o trânsito?
A propriedade de origem dos animais, bem como as propriedades limítrofes e as relacionadas - seja por trânsito ou outra condição epidemiológica - devem ser inspecionadas e interditadas por um período mínimo de 14 dias.
Também as propriedades no trajeto dos animais - principalmente gado a pé- devem ser motivo de vigilância sanitária por pelo menos 14 dias.
A existência da circulação viral do VFA inviabiliza o reconhecimento ou manutenção de uma zona livre de febre aftosa.
Certo
Os monitoramentos soroepidemiológicos da febre aftosa realizados periodicamente representam uma das principais ferramentas da vigilância ativa e têm sido essenciais para agregar ao sistema de vigilância fundamentação técnica para se comprovar a ausência de atividade viral.
O indício de vínculo epidemiológico com caso ou foco confirmado de febre aftosa é um caso suspeito de doença vesicular.
Errado
Um caso provável de doença vesicular.
O resultado positivo ou inconclusivo de febre aftosa realizado em laboratório credenciado é um caso provável de doença vesicular.
Errado
Caso suspeito de dç vesicular
A detecção de antígeno viral do VFA ou a detecção de AC contra PE ou PNE em animais suscetíveis que estejam vinculados epidemiologicamente a um caso ou foco confirmado de febre aftosa é um caso CONFIRMADO de febre aftosa.
Certo
Uma das condições exigidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para reconhecer uma zona livre de aftosa sem vacinação é a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados e regiões propostas por, pelo menos, 12 meses.
Certo
- questão de prova
No Brasil, os estados do Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) incluem a primeira zona livre de febre aftosa com vacinação. O estado de Santa Catarina representa a primeira zona livre de febre aftosa sem vacinação do país, situação que se mantém até a presente data.
Errado
No Brasil, a primeira zona livre com vacina foi em 1998 no Rio Grande do Sul e Santa Catarina
O Brasil se mantém sem a ocorrência da doença desde abril de 1996, configurando a totalidade do território brasileiro como livre de febre aftosa.
Errado
2006: MS e PR
Qual a ordem de sacrifício dos animais em foco de febre aftosa?
1 suínos
2 bovinos
3 pequenos ruminantes
Considerando o potencial de excreção viral
A propósito do controle de qualidade dos insumos utilizados para produção da vacina contra a febre aftosa, bem como do processo envolvido nessa produção, assinale a opção correta.
O fabricante deve manter amostras representativas dos insumos utilizados na formulação da vacina contra a febre aftosa, de acordo com o lote da matéria-prima, pelo prazo mínimo de um ano após o vencimento desses insumos.
Certo
- cespe
Portaria 265
O trânsito de aves provenientes de núcleos positivos para Salmonelas de interesse do PNSA (S. enteritidis, S. typhimurium, S. galinarium, S. pulorum e S. monofásicas)
e
o abate de aves procedentes de estabelecimentos avícolas de reprodução com origem em núcleos positivos para Salmonella
devem atender às seguintes condições:
- Emissão de GTA exclusivamente com a finalidade de abate ou destruição, imediatamente ou ao final do ciclo produtivo das aves.
- GTA OFICIAL
- GTA interestadual -> deverá haver prévia autorização do SVO da UF de destino
- Observações da GTA:
- número do registro do serviço de inspeção
- número do certificado sanitário (aves de reprodução)
- número do registro do estabelecimento ou exames de vigilância para Salmonella com validade de 4 meses (estabelecimento sem registro / IN10)
- número do certificado sanitário e a série, UF e número da GTA de procedência dos pintos que deram origem às aves que serão abatidas
- número do relatório de ensaio e descrição da positividade
-> a emissão de nova GTA para ALOJAMENTO é condicionada ao cumprimento das medidas sanitárias
Portaria 265
A saída de aves das espécies de ________ de quaisquer eventos agropecuários, SOMENTE será permitida para a finalidade ABATE e com destino a SIF, SIP OU SIM (desde que SIP ou SIM sejam localizados no PR).
Galináceos (Galinha)
Meleagrídeos (Peru)
Portaria 265
Para participação em eventos sanitários, os animais devem apresentar-se em bom estado de saúde, sem sinais de doença e livres de parasitas externos.
Os animais devem proceder de estabelecimento onde, nos _____ anteriores à data de emissão da autorização, não tenha havido ocorrência CLÍNICA de doença transmissível para a qual a espécie seja suscetível.
60 dias
Portaria 265
Para trânsito de Emas, será exigida a autorização de transporte do IBAMA/IAP no caso específico de Emas.
Certo
Portaria 265
É permitida a participação de ratitas em eventos agropecuários?
Sim
Mas SOMENTE quando acompanhadas de GTA, emitida pelo SVO*
Além de LAUDO DE INSPEÇÃO SANITÁRIA emitida por Médico Veterinário
Portaria 265
Quando será exigida a inserção da UF, número e série da GTA emitida a partir do INCUBATÓRIO para emissão de GTA e trânsito de aves?
Aves comerciais destinadas ao abate
Aves destinadas a aglomerações ou venda de aves vivas
Portaria 265
Quando será exigida a inserção da UF, número e série da GTA de PROCEDÊNCIA DOS PINTOS para emissão de GTA e trânsito de aves?
Aves de reprodução destinadas ao descarte (abate)
Aves de postura destinadas ao descarte (abate)
Aves com procedência nos estabelecimentos de venda de aves vivas
Descarte de aves de galinha de postura sem registro
Trânsito de aves provenientes de núcleos positivos para Salmonella de interesse
Abate de aves de reprodução com origem em núcleos positivos para Salmonella spp
A emissão da GTA para Bovinos e Búfalos poderá ser emitida por quem?
Serviço Oficial
Produtor - com a validação do serviço oficial (cria, engorda e abate)
Salvo a saída de eventos agropecuários para movimentação dentro do Paraná, que poderá ser emitida por mv habilitado.
A GTA para bovinos e búfalos poderá ser expedida pelo serviço oficial ou pelo produtor com a validação do serviço oficial (cria, engorda e abate), salvo para a saída de eventos agropecuários para movimentação dentro do PR, que poderá ser emitida pelo MV Habilitado.
Certo
O produtor (com a validação do serviço oficial) poderá emitir GTA para bovinos e búfalos em quais situações?
CRIA
ENGORDA
ABATE
O Médico Veterinário Habilitado poderá emitir GTA para bovinos e búfalos?
Somente em casos de eventos agropecuários para movimentação DENTRO DO ESTADO
Portaria 265
Fêmeas bovinas em idade vacinal contra brucelose (3-8 meses) somente poderão ser transportadas após realização da vacinação.
Certo
- a comprovação da vacina de fêmeas na faixa etária de 3-8 meses do estabelecimento é SEMESTRAL
Portaria 265
Para finalidade de reprodução intraestadual e interestadual (código 6)
e finalidade de Exposição, Feira, Leilão e outras aglomerações (código 7),
Deverá ser apresentada a comprovação de vacinação contra brucelose das fêmeas bovinas com idade entre ________ por meio de atestado de vacinação realizada por Médico Veterinário ______
Deverá ser apresentada a comprovação de vacinação contra brucelose das fêmeas bovinas com idade entre 3 E 24 MESES****
por meio de atestado de vacinação realizada por Médico Veterinário AUTORIZADO****