Preventiva Flashcards

1
Q

Quais são os objetivos da RIPSA (rede interagencial de informações para a saúde)?

A
  • Estabelecer dados e indicadores consistentes,
    atualizados, abrangentes e de amplo
    acesso.
  • Articular as instituições.
  • Aperfeiçoar a produção de dados e informações.
  • Promover o consenso sobre conceitos, métodos
    e critérios de utilização das bases de dados.
  • Promover intercâmbio com outros subsistemas
    de informações públicas.
  • Contribuir para o estudo de aspectos ainda
    pouco explorados ou de reconhecida relevância
    para a compreensão do quadro sanitário
    brasileiro.
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2
Q

Cite os atributos de qualidade de um indicador

A
  • Propriedades dos componentes de sua utilização
    (frequência de casos, tamanho da
    população).
  • Precisão do sistema de informação (registro,
    coleta).
  • Validade (capacidade de medir o que se
    pretende).
  • Confiabilidade (reproduz os mesmos resultados
    em situações semelhantes).
  • Mensurabilidade (basear-se em dados fáceis
    de se conseguir).
  • Relevância (responde às prioridades em saúde).
  • Custo-efetividade (os resultados justificam o
    investimento de tempo e recursos).
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3
Q

Qual a importância dos valores absolutos?

A

Estes indicadores são úteis para administrar
recursos nos serviços de saúde, como por exemplo,
número de leitos necessários e quantidade
de medicamentos, entre outros.

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4
Q

Qual a principal utilidade dos valores relativos?

A

Sua maior importância reside
em permitir comparações e levantamento
de prioridades. Para comparar dados de
diferentes realidades é preciso existir uma
padronização, que no caso dos dados de saúde
pode ser de dois tipos: coeficientes ou
índices

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5
Q

Caracterize a transição epidemiológica

A

engloba três mudanças básicas:
substituição das doenças transmissíveis
por doenças não transmissíveis e causas externas;
deslocamento da carga de morbimortalidade
dos grupos mais jovens aos grupos mais
idosos; e transformação de uma situação em
que predomina a mortalidade para outra na qual
a morbidade é dominante.

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6
Q

Qual a função do coeficiente

A

Medem o risco ou probabilidade que qualquer
pessoa da população tem de vir a adoecer ou
morrer, em determinado local e ano. A unidade
numérica presente no numerador é diferente da
presente no denominador.

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7
Q

Descreva a fórmula que correlaciona tempo
de doença, prevalência e incidência. Qual a condição para que ela seja aplicável?

A

Prevalência = incidência x duração

Entretanto, para que ela tenha valor, os
coeficientes de incidência e a duração do
agravo devem permanecer constantes ao
longo de anos

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8
Q

O que é o coeficiente de ataque?

A

Quando a incidência é usada para avaliação
de surtos epidêmicos

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9
Q

O que é o coeficiente de ataque secundário?

A

é a razão
entre o número de casos novos surgidos
a partir do contato com o caso-índice e o número
total de contatos com o caso-índice. O
resultado deve ser expresso em percentual.

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10
Q

Como calcular a densidade incidência?

A

nº de casos novos dividido pela soma dos períodos de tempo
em que cada indivíduo permaneceu no estudo

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11
Q

Como calcular o coeficiente de mortalidade materna

A

(N° de óbitos por causas maternas x 10 n)/
Nascidos vivos

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12
Q

Qual a definição de morte materna?

A

morte de
uma mulher durante a gestação ou dentro de
um período de 42 dias após o término da gestação,
independente da duração ou da localização
da gravidez, devida a qualquer causa relacionada
com, ou agravada pela gravidez ou por
medidas em relação a ela

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13
Q

O que representa 70-80% das mortes maternas?

A

Morte obstétrica direta

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14
Q

O que é a morte materna tardia?

A

é a morte de uma
mulher por causas obstétricas diretas ou indiretas
mais de 42 dias, mas menos de um ano
após o término da gravidez

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15
Q

Como calcular o coeficiente de mortalidade perinatal?

A

Nº de óbitos de residentes menores de um ano de idade, por afecções originadas no período perinatal
x
1.000
/
Nº de nascidos vivos de mães residentes

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16
Q

Classifique a taxa de mortalidade infantil em alta, média e baixa

A

As taxas de mortalidade infantil são geralmente
classificadas em altas (50 por
mil ou mais), médias (20-49) e baixas
(menos de 20).

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17
Q

Qual componente da mortalidade infantil predomina em locais com taxa alta? e nos de baixa taxa?

A

Quando a taxa de mortalidade infantil é alta,
o componente pós-neonatal é predominante.
Quando a taxa é baixa, o seu principal componente
é a mortalidade neonatal, com predomínio
da mortalidade neonatal precoce.

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18
Q

Como calcular o coeficiente de mortalidade neonatal?

A

N° de óbitos em menores de 28 dias x 1.000
/
N° de nascidos vivos

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19
Q

Como calcular o coeficiente de mortalidade neonatal precoce?

A

N° de óbitos em menores de 7 dias x 1.000
/
N° de nascidos vivos

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20
Q

Como calcular o Coeficiente de Mortalidade Infantil
Tardia ou Pós-Neonatal? Quais as suas 4 principais causas?

A

N° de óbitos em crianças na faixa de 28 dias a 1 ano x 1.000
/
N° de nascidos vivos

malformação congênita e
anomalias genéticas ocupam o primeiro lugar

o segundo lugar é ocupado pelas doenças do aparelho respiratório,

o terceiro lugar são afecções originadas no
período perinatal,

infectoparasitárias na quarta posição

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21
Q

O que é o coeficiente de mortalidade perinatal? Como calculá-lo?

A

Compreende as mortes no período perinatal,
ou seja, que começa em 22 semanas
completas (154 dias) de gestação (época em
que o peso de nascimento está ao redor de 500
g) e termina com sete dias completos após o
nascimento

N° de nascidos mortos + n° óbitos em menores de 7 dias x 1.000
/
N° de nascidos vivos + nascidos mortos

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22
Q

Descreva as tres principais causas de morte em pessoas abaixo de uma ano, no periodo neonatal e no periodo pos neonatal

A
  • Abaixo de um ano:
    1° Afecções originadas no período perinatal;
    2° Malformação congênita e anomalias cromossômicas;
    3° Doenças do aparelho respiratório.
  • No período neonatal:
    1° Afecções originadas no período perinatal;
    2° Malformação congênita e anomalias cromossômicas;
    3° Causas externas.
  • No período pós-neonatal:
    1° Malformação congênita e anomalias cromossômicas;
    2° Doenças do aparelho respiratório;
    3° Afecções originadas no período perinatal.
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23
Q

Como calcular o Coeficiente de Mortalidade na Infância

A

N° de óbitos em menores de cinco anos x 1.000
/
N° de nascidos vivos

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24
Q

Qual o componente da mortalidade infantil que mais apresentou queda no brasil nos últimos anos? Por quê?

A

Pós-neonatal
Principais fatores: vacinação, campanha de amamentação, condições de saneamento básico e moradia

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25
Q

Qual a diference básica entre coeficiente e índice?

A
  • Coeficientes: Numerador ≠ Denominador
  • Índices: Numerador = Denominador
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26
Q

O que representa o índice?

A

Os índices são proporções,
comparações entre um subconjunto (no
numerador) e o conjunto (no denominador), nas
mesmas unidades. São expressos em percentual

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27
Q

Como é calculado o Índice de Mortalidade Infantil Proporcional?

A

N° de óbitos em menores de 1 ano x 100
/
N° de óbitos em todas as idades,
excluídos os de idade ignorada*

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28
Q

Descreva o Índice de Swaroop-Uemura ou Razão
de Mortalidade Proporcional (ISU) e como calculá-lo

A

Mede a percentagem de pessoas que morrem com 50
anos ou mais, em relação ao total de óbitos.
Excelente indicador do nível de vida.

N° de óbitos em pessoas de 50 ou + anos x 100
/
N° óbitos em todas as idades excluídos
os de idade ignorada*

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29
Q

Classifique os 4 níveis do ISU

A

Primeiro nível: índice superior a 75%
Segundo nível: índice entre 50 e 74%
Terceiro nível: índice entre 25 e 49%
Quarto nível: índice abaixo de 25%

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30
Q

Descreva o conceito por trás das curvas de nelson moraes

A

escolha de cinco grupos etários por apresentarem
valores bem distintos na maioria dos locais
estudados. Os grupos são: menores de um ano
(óbitos infantis), 1-4 anos (óbitos em pré-escolares),
5-19 anos (óbitos em escolares e adolescentes),
20-49 anos (óbitos em adultos jovens)
e maiores de 50 anos (óbitos em adultos
de meia-idade e velhos). O autor distinguiu
quatro tipos esquemáticos de curvas, caracterizando
níveis de saúde diferenciados

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31
Q

Descreva os quatro tipos de curvas de nelson de moraes

A

Curva tipo I: nível de saúde muito baixo. Tem
formato de “N”.
Predominam os óbitos em adulto jovem.

Curva tipo II: nível de saúde baixo. Tem formato
de “L” ou “J invertido”.
Predominam os óbitos infantis e em pré-escolares.

Curva tipo III: nível de saúde regular. Curva
em formato de “U”.
Começa a elevar a mortalidade em indivíduos
com mais de 50 anos, mas a mortalidade infantil
ainda é considerada alta.

Curva tipo IV: nível de saúde elevado. Curva
em formato de “J” (o oposto da II).
Predomínio de mortalidade em indivíduos com
mais de 50 anos.

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32
Q

Qual o conceito de taxa de fecundidade total?

A

Número médio de filhos nascidos vivos, tidos
por uma mulher ao final do seu período reprodutivo,
na população residente em determinado
espaço geográfico

A taxa de fecundidade total é obtida pelo
somatório das taxas específicas de fecundidade
para as mulheres residentes de 15 a 49
anos de idade.

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33
Q

Como calcular a taxa de fecundidade específica?

A

Número de filhos nascidos vivos de mães residentes,
de determinada faixa etária*
/
total feminina residente desta mesma faixa etária

  • A taxa pode ser apresentada por grupo de mil
    mulheres em cada faixa etária.
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34
Q

O que representa a taxa bruta de natalidade?

A

Número de nascidos vivos, por mil habitantes,
na população residente em determinado espaço
geográfico, no ano considerado

Número total de nascidos vivos residentes x 1.000
/
População total residente

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35
Q

Conceitue o índice de envelhecimento

A

Número de pessoas de 60* anos e mais de idade,
para cada 100 pessoas menores de 15 anos
de idade, na população residente em determinado
espaço geográfico, no ano considerado.

  • É comum que, para o cálculo deste indicador,
    sejam consideradas idosas as pessoas de 65 e
    mais anos. No entanto, para manter a coerência
    com os demais indicadores e para atender
    a política nacional do idoso (Lei nº 8.842, de
    4 de janeiro de 1994), utiliza-se aqui o parâmetro
    de 60 e mais anos.
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36
Q

Cálculo do índice de envelhecimento

A

População residente de 60 anos e mais de idade x 100
População residente com menos de 15 anos de idade

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37
Q

Conceitue a razão de dependência

A

Mede o segmento da população economicamente
dependente (indivíduos menores de 15 anos
e maiores de 60 anos) em relação à economicamente
ativa (indivíduos entre 15-59 anos).

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38
Q

principais causas de mortalidade
materna são

A

1 – Doença hipertensiva; 2 – Hemorragia; 3 – Infecções

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39
Q

O que são as variáveis independentes (de exposição)?

A

São a causa, ou seja, o risco para determinado agravo. São representadas no eixo x

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40
Q

O que são as variáveis dependentes (de desfecho)?

A

são o agravo pesquisado, ou seja, o desfecho. São representadas no eixo y.

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41
Q

Descreva o efeito Hawthorne

A

alterações de comportamento dos
participantes devido unicamente ao fato de estarem
sendo seguidos

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42
Q

Diferença essencial entre estudos experimentais e não experimentais

A

Nos estudos não experimentais a ALOCAÇÃO
NÃO É RANDÔMICA

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43
Q

Quais são as medidas de ocorrência?

A

Incidência/coeficiente de incidência

Prevalência/coeficiente de prevalência

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44
Q

Caracterize o risco relativo. Descreva sua fórmula

A

é uma medida de associação,
também conhecida por razão de riscos,
e corresponde à razão entre os riscos ou incidências
cumulativas dos indivíduos expostos
e a dos não expostos. Responde à questão
“quantas vezes mais provável é os indivíduos
expostos virem a desenvolver a doença em
relação aos indivíduos não expostos?”

RR = Ie/Ine

Ie = incidência em expostos
Ine = incidência em não expostos

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45
Q

Caracterize o significado de RR >, < ou = a 1

A

Se RR = 1 – identificaremos que o estudo não
apresentou relação de associação entre fator e
efeito;

Se RR > 1 – existirá a possibilidade de o fator
ser de risco, já que a exposição ao mesmo
aumentou o risco de surgimento do efeito;

Se RR < 1 – existirá a possibilidade de o fator
ser de proteção, já que a exposição ao mesmo
diminui o risco de surgimento do efeito.

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46
Q

Como calcular a chance a partir da probabilidade?

A

Chance = probabi./1 - probabi

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47
Q

Descreva o Odds Ratio

A

razão de chances, razão dos produtos cruzados
(OR): O OR calcula quantas vezes maior/menor é a chance de um indivíduo que tem o desfecho ter sido exposto a determinada variável em relação ao que não apresenta o desfecho.
Quanto mais rara
for uma doença, mais o OR se aproxima do RR.

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48
Q

Determine o que representa o A, B, C e D na hora dos cálculos de medidas de associação

A

A: exposto doente
B: exposto não doente
C: Não exposto doente
D: Não exposto não doente

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49
Q

Descreva a fórmula do Odds ratio

A

AD/BC

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50
Q

Descreva o Risco Atribuível ao Fator (RAf) ou Risco
Atribuível (RA) e sua fórmula

A

é uma medida que corresponde à diferença de riscos, ou Incidências Cumulativas (IC), entre os indivíduos expostos e os não expostos ao fator em estudo. Responde à questão “qual é o risco (incidência cumulativa) adicional de vir a desenvolver a doença
devido à exposição ao fator em causa?”.

É obtido pela seguinte fórmula:
RA = Ie - Ine

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51
Q

Descreva o Risco Atribuível na População (RAP%) ou fração atribuível populacional e suas fórmulas

A

é uma medida de impacto e é uma estimativa
da “quantidade de doença” que é atribuível
unicamente à exposição. Representa também
a proporção de doença que poderia ser eliminada
se fosse removida a exposição

(Para estudos de coorte):

RAP% = In - Ine
/
In
ou

RAP = Prevalência do fator de risco (RR – 1)
/
Prevalência do fator de risco (RR – 1) + 1

(Para estudos caso-controle):
RAP% = F (OR - 1) x 100
{ F (OR - 1) + 1 }

Onde F é a proporção de ocorrência do fator
na população total, ou seja, a proporção da
população exposta ao fator

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52
Q

Descreva a razão de prevalência

A

estima quantas
vezes mais doentes estão os expostos, quando
comparados aos não expostos, no período de
realização do estudo (já que se trata de um
estudo transversal). Seria a relação entre a
Prevalência nos expostos dividida pela Prevalência
nos não expostos.

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53
Q

Como calcular a razão de chances prevalente em um estudo transversal?

A

AD
/
BC

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54
Q

Sendo X o risco do evento nos paciente sem o tratamento (grupo controle) e
Y o risco do evento nos pacientes com o tratamento
(grupo experimental)

Descreva a fórmula da diferença absoluta (ou a Redução do Risco Absoluto – RRA), o RR, a redução do risco relativo (RRR), o Número de pacientes Necessário a Tratar para prevenir um evento (NNT)

A

RRA = x - y

RR = y/x

RRR = 1 – (Y / X) x 100
ou
(X – Y) / X x 100

NNT = 1/(x - y)

55
Q

Em um ensaio clínico que obteve RRR de 25, que interpretação pode ser feita?

A

Esta cifra significa que o novo tratamento reduziu
o risco de morrer em 25% com relação
ao que ocorre nos pacientes do grupo controle,
portanto, quanto maior o RRR, maior será a
eficácia do tratamento

56
Q

O que significa ter um p > 0,05

A

Cabe lembrar a associação entre o IC e
o valor de significância estatística, o valor de p.
Se este é igual ou maior a 0,05 (5%) representa
que o limite inferior do IC 95% de uma RRR é
o valor nulo (zero), ou um valor negativo, e o
RR, igual a 1 ou menor, isto quer dizer que não
conseguiremos descartar a hipótese nula de não
diferença entre o tratamento experimental e o
placebo (ou terapia no grupo controle)

O valor de p refere-se à probabilidade de
uma diferença encontrada ter ocorrido ao
acaso, na hipótese de o fator estudado não
ser uma causa da doença em questão.

57
Q

Como calcular o NNH (number needed to harm)?

A

NNH = 1/ (Rt - Rc)

Rc - proporção de dano no controle
Rt - proporção de danos causados pelo tratamento

58
Q

Diferencie erro alfa (tipo I) de erro beta (tipo II)

A

erro alfa (erro tipo I, falso-positivo):
é a probabilidade de
se rejeitar a hipótese nula (afirmando que
existe diferença entre os grupos), quando esta
é verdadeira (isto é, na realidade não existe
essa diferença). Devemos fixar o erro alfa em
5% (0,05);

erro beta (erro tipo II, falso-negativo):
é a probabilidade de
se aceitar a hipótese nula (afirmando que não existe diferença entre os grupos), quando esta é
falsa (isto é, na realidade existe diferença). Devemos
fixar o erro beta em 10% (0,10)

59
Q

o que representa a Hipótese Nula (de nulidade), ou H 0 (H zero)?

A

afirma que não existe diferença entre os grupos
(tratamento ou placebo, teste diagnóstico novo
ou padrão-ouro)

60
Q

o que representa a Hipótese alternativa H1?

A

afirma que os grupos são diferentes

61
Q

O que representa o nível de confiança

A

(1 - alfa) – é a confiança que
se deposita no teste, isto é, a confiança que se
tem, quando se rejeita a hipótese nula, de que a
diferença encontrada não se deve ao acaso

62
Q

O que representa o poder do teste?

A

(1 - beta) – representa o poder
do teste para detectar uma diferença (rejeitar
a hipótese nula), quando esta for realmente
falsa

63
Q

Descreva as interpretações possíveis em relação aos valores de qui-quadrado calculado e tabelado

A

Se Qui-quadrado calculado ≥ tabelado, rejeitase
a hipótese formulada;
Se Qui-quadrado calculado < tabelado, se aceita
a hipótese formulada

64
Q

Diferencie eficácia, efetividade e eficiência

A

procedimento, regime ou serviço produz um
efeito benéfico sob condições ideais. A eficácia,
em linhas gerais, é determinada pelos resultados
de um estudo randomizado controlado. A
eficácia é expressa em porcentagem (%). A
eficácia da vacina antissarampo é de 95%, ou
seja, 95% das crianças vacinadas têm proteção
contra o sarampo, produzida pela vacina.

EFETIVIDADE – Grau no qual uma intervenção,
procedimento, regime ou serviço específico
executa o que foi previsto sob condições
reais. A efetividade se expressa com relação à
eficácia. No caso da vacina contra o sarampo,
a efetividade seria 95% de proteção específica
nas crianças realmente vacinadas conforme a
técnica e as disposições técnicas.

EFICIÊNCIA – É o efeito ou resultado do
esforço realizado, expresso sob a forma de
recursos e tempo. Refere-se mais como medida
de economia, obtenção de maiores resultados
com menos dispêndios de recursos.

65
Q

Descreva o vies de berkson

A

refere-se a uma maior probabilidade
de hospitalização entre pacientes
com mais de uma condição clínica (ex.: exposição
e doença), quando comparados aos
pacientes com apenas 1 das condições. Ocorre
quando tanto a exposição quanto o desfecho
aumentam a chance de seleção dos indivíduos
para o estudo

66
Q

Descreva o vies de temporalidade

A

ocorre quando a doença
modifica a exposição em estudo. Ex.: a
criança com diarreia modifica a alimentação.
Se o pesquisador suspeita de que a diarreia foi
provocada pela alimentação, deve investigar
os hábitos alimentares anteriores à ocorrência
da doença;

67
Q

Quais são as propriedades básicas do fator de confundimento?

A

1-não deve ser um fator de risco para a doença,
entre os não expostos;

2- Deve estar associado com a exposição;

3- Não deve ser variável intermediária na
relação causal entre a exposição e o desfecho
analisados e nem ser uma consequência
do desfecho.

E ————- > D
\ /´
\ /
C

68
Q

Qual a definição de sensibilidade?

A

capacidade de um teste diagnóstico
identificar os verdadeiros positivos,
nos indivíduos verdadeiramente doentes.

69
Q

Qual a definição de especificidade

A

Especificidade: capacidade de um teste diagnóstico
identificar os verdadeiros negativos,
nos indivíduos verdadeiramente não doentes

70
Q

Definição de valor preditivo positivo

A

proporção de indivíduos
verdadeiramente positivos (doentes),
entre aqueles com diagnóstico positivo
realizado pelo teste.

71
Q

Definição de valor preditivo negativo

A

proporção de indivíduos
verdadeiramente negativos (não doentes),
entre aqueles com diagnóstico negativo
realizado pelo teste.

72
Q

Quais fatores influenciam no valor preditivo de um teste?

A

sensibilidade e especificidade do teste,
prevalência da doença na população.

ATENÇÃO: A sensibilidade e a especificidade do teste não são influenciadas pela prevalência

73
Q

Como correlacionar o valor preditivo de um teste com a prevalência da doença?

A

Quanto menor for a prevalência da doença,
menor será o valor preditivo positivo e maior
valor preditivo negativo. Quanto maior for a
prevalência, maior será o valor preditivo positivo
e menor o valor preditivo negativo

74
Q

O que representa a acurácia de um teste?

A

proporção de acertos, ou seja, o
total de verdadeiramente positivos e verdadeiramente
negativos, em relação à amostra estudada

75
Q

Descreva o significado de A, B, C e D da tabela para cálculos de Sens., especi., vpp, vpn

A

A: Verdadeiros positivos
B: Falso positivo
C: Falso negativo
D: Verdadeiro negativo

76
Q

Descreva a aplicabilidade das curvas ROC (Receiver Operator Characteristic curve)

A

As curvas ROC descrevem a capacidade de um
teste diagnóstico de definir diferentes valores de
sensibilidade e especificidade para um determinado
número de valores cut off point. Isso permite
pôr em evidência os valores para os quais
existe maior otimização da sensibilidade em função da especificidade. O ponto, numa curva
ROC, onde isso acontece, ou seja, onde
há maior otimização das propriedades do
teste é aquele que se encontra mais próximo
do canto superior esquerdo do diagrama

Além disso, permitem quantificar
a acurácia de um teste diagnóstico, já
que esta é proporcional à área sob a curva
ROC, isto é, tanto maior quanto mais a curva
se aproxima do canto superior esquerdo do
diagrama. Sabendo isso, a curva será útil, também,
na comparação de testes diagnósticos,
tendo um teste uma exatidão tanto maior, quanto
maior for a área sob a curva ROC

77
Q

Caracterize a razão de verossimilhança

A

a probabilidade de
um resultado do teste em pessoas com a
doença, dividida pela probabilidade do resultado
do teste em pessoas sem a doença

78
Q

Fórmula e interpretação da razão de verossimilhança positiva

A

(sensibilidade) / (1 - especificidade)

Obs.: 1 - especificidade = falsos positivos

Quanto maior o RVP, melhor o teste

Interpretação: Um resultado positivo é mais provável de ser verdadeiro positivo (sensibilidade) do que falso-
positivo (1 - especificidade)

79
Q

Fórmula e interpretação da razão de verossimilhança negativa

A

1 - sensibilidade / especificidade

obs.: 1 - sensibilidade = falsos negativos

Quantomais perto de 0 o RVN, melhor o teste

Um resultado negativo é mais provável de ser
um verdadeiro resultado negativo (especificidade)
do que um falso-negativo (1 - sensibilidade)

80
Q

Características dos testes em paralelo

A

Sensibilidade alta;
Valor preditivo negativo alto;
Especificidade baixa;
Valor preditivo positivo baixo.

81
Q

Características dos testes em série

A

• Especificidade alta;
• Valor preditivo positivo alto;
• Sensibilidade baixa;
• Valor preditivo negativo baixo.

82
Q

Qual a definição de associação artificial (espúria)?

A

Trata-se de uma associação falsa que resulta do
acaso ou de algum viés no método do estudo

83
Q

O que representa uma associação não casual (indireta)?

A

Associação não causal (indireta) significa que
um fator e uma doença estão associados apenas
porque ambos estão relacionados com alguma
condição subjacente comum.

84
Q

o que e quais são os critério de Bradford Hil?

A

usados em Epidemiologia para avaliar a probabilidade
de que uma associação seja causal

1 - Sequência Cronológica

2 - Força da Associação
(A incidência da doença deve ser significativamente mais elevada nos indivíduos expostos do que nos não expostos)

3 - Relação Dose-Resposta

4 - Consistência da Associação
(Os resultados devem ser confirmados por diferentes pesquisadores, usando diferentes métodos, em diferentes populações)

5 - Plausibilidade da Associação

6 -Analogia com outras situações
(Se há antecedentes, na literatura, que permitiram
estabelecer causalidade (ex.: caso de um dado
vírus ser capaz de produzir câncer), está justificado
que, em outras situações assemelhadas, o
mesmo evento pode acontecer)

7 - Especificidade da Associação

8 - Coerência
É satisfeito quando a associação encontrada
não entra em conflito com o que é conhecido
sobre a história natural e a biologia da doença

9 - Evidência experimental

85
Q

Descreva as Fases da Experimentação de um Novo
Medicamento

A

Fase Pré-Clinica
experimentações in vitro e testagem em animais

Fase I
Pequenos grupos de participantes de pesquisa (20-100) Vários meses; Segurança, avaliação preliminar.

Fase II – Pesquisa Terapêutica Piloto
• Geralmente realizados em um pequeno número
de pacientes para os quais o novo
medicamento possa ser benéfico (100-300
pacientes).
• O número de pacientes é reduzido, mas o
acompanhamento é intenso.
• Objetivo: AVALIAR A EFICÁCIA E SEGURANÇA
EM CURTO PRAZO e também
determinar a melhor dose a ser utilizada.

Fase III – Pesquisa Terapêutica Ampliada
• Procura envolver um número maior (300 a
1.000 voluntários) e, se possível, grupos
variados de pacientes.
• Objetivo: DETERMINAR A EFICÁCIA
E SEGURANÇA EM CURTO E LONGO
PRAZO das diversas formulações do novo
princípio ativo e estabelecer o valor terapêutico
absoluto e relativo do medicamento.
• É a investigação clínica mais extensa e rigorosa
de um novo tratamento.

Fase IV – Pesquisa Pós-Comercialização
• Estudos de farmacovigilância – outros desenhos
(inquéritos, caso-controle, coorte).
Objetivo: detectar a incidência de reações
adversas pouco frequentes ou não esperadas,
determinar os efeitos da administração
do produto em longo prazo, avaliar o produto em populações não estudadas nas fases
anteriores e estabelecer possíveis novos
usos para o produto, os quais deverão ser
estudados novamente a partir da fase II.Como

86
Q

como calcular a eficácia de um tratamento?

A

RRR

87
Q

Qual lei instituiu o SUS? Cite o ano

A

lei 8.080 em 1990

88
Q

Conceito de vigilância epidemiológica

A

um conjunto de ações que proporciona
o conhecimento, a detecção ou prevenção
de qualquer mudança nos fatores determinantes
e condicionantes de saúde individual
ou coletiva, com a finalidade de recomendar
e adotar as medidas de prevenção e controle
das doenças ou agravos

89
Q

Cite o decreto (e ano) que criou a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). Cite funções da SVS

A

Decreto 4.726, em 9 de junho de 2003

Foi criada com finalidade de agregar todas as
ações de prevenção e controle de doenças na
mesma estrutura, possibilitando uma abordagem
mais integrada e eficaz. A SVS também
coordena as ações do Sistema Único de Saúde
na área de vigilância ambiental e de vigilância
de agravos e doenças não transmissíveis
e seus fatores de risco. Além disso, é responsável
pela coordenação do Sistema Nacional
de Vigilância Epidemiológica (SNVE)

90
Q

Cite doenças consideras Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional

A
  • varíola
  • poliomielite por poliovírus selvagem
  • influenza humana causada por novo subtipo viral
  • SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave)
91
Q

CIte as doenças de notificação compulsória que fogem à regra e só devem ser notificados após confirmação do diagnóstico

A

TUBERCULOSE,
AIDS
HANSENÍASE
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR

92
Q

Cite causas de pneumoconiose não fibrogênica

A

siderose, baritose, estanhose, pneumoconiose
por carvão vegetal, rocha fosfática

93
Q

Descreva a síndrome de Caplan

A

Pneumoconiose reumatoide
pode ser diagnosticada entre trabalhadores expostos à sílica e entre pacientes com silicose, pneumoconiose dos mineiros de carvão e asbestose. A maior prevalência ocorre entre os silicóticos, apesar de ter sido descrita inicialmente em mineiros de carvão com pneumoconiose. O achado que define o tipo clássico da síndrome é a presença de nódulos reumatoides nos pulmões, independente da presença ou não de pequenas opacidades pneumoconióticas, ou de grandes opacidades de fibrose pulmonar maciça, associada ou não a um quadro de artrite reumatoide em atividade

94
Q

Cite uma diferença entre a silicose e a asbestose

A

Silicose: fibrose nodular
Asbestose: fibrose difusa

95
Q

Qual pneumoconiose tem achados iguais à sarcoidose?

A

berilose

96
Q

As pneumoconioses não fibrogênicas caracterizam-se pelo acúmulo de macrófagos alveolares carregados
de particulados, organizados em máculas, associadas
a fibras de reticulina e poucas fibras colágenas e expressa por pequenas opacidades nodulares, associadas ou não a reticulares, difusas
e bilaterais. Normalmente, ocorrem após
exposições ocupacionais de longa duração. Os
sintomas respiratórios costumam estar presentes,
sendo que a dispneia aos esforços é o principal
deles. Geralmente, o diagnóstico é incidental
ou por um achado de exame periódico.
V ou F

A

F
Os sintomas respiratórios costumam ser escassos

97
Q

Características da PAIR (perda auditiva induzida por ruído)

A
  • É sempre neurossensorial, por causar
    dano às células do órgão de CORTI;
  • É irreversível e quase sempre similar bilateralmente;
  • É passível de não progressão, uma vez
    cessada a exposição ao ruído intenso.
98
Q

Cite uma doença que causa Orla Gengival de Burton

A

Saturnismo

99
Q

A principal ação tóxica do mercúrio está associada fisopatologicamente a sua…

A

ligação com grupos ativos da enzima Monoaminooxidase
(Mao), resultando no acúmulo de
serotonina endógena e diminuição do ácido
5-hidroxindolacético, com manifestações de
distúrbios neurais

100
Q

A VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986 propõe
que a saúde seja um direito do cidadão, um
dever do Estado e o acesso a todos os bens e
serviços que a promovam e recuperem seja
universal. Disso resultaram duas das principais
diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), cite-as

A

Universalidade e integralidade

101
Q

Descreva o modelo assistencial sanitarista e o modelo médico assistencial privatista

A

• Modelo assistencial sanitarista: trata os
problemas de saúde da população através
de grandes campanhas e de programas
especiais. Não é um modelo de integralidade!
Não atua em prevenção! Atua, pontualmente,
em determinadas situações.

• Modelo médico assistencial privatista:
trata-se de um modelo de demanda espontânea,
ou seja, os próprios indivíduos que
procuram os serviços médicos por iniciativa
própria. Também não atuam em prevenção!
O foco desse modelo é a doença e não o
indivíduo! Teve sua origem na assistência
filantrópica e na medicina liberal. Não altera
o nível de saúde da população.

• Modelos assistenciais alternativos: o principal
exemplo é o próprio SUS. Busca a
INTEGRALIDADE das ações (medidas de
prevenção, cura, reabilitação e educação
em saúde). Representa a vigilância em
saúde. É capaz de alterar o nível de saúde
da população.

102
Q

Lema da VIII CNS

A

saúde, direito de todos, dever do Estado

103
Q

Princípios doutrinários do SUS

A

universalidade,
equidade
integralidade

104
Q

Princípios operacionais do SUS

A

descentralização dos serviços,
regionalização e hierarquização da rede e
participação social

105
Q

Quais leis compõem a LEI ORGÂNICA
DA SAÚDE

A

8080 e 8142

106
Q

A Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990 trata sobre…

A

dispõe sobre as condições para a promoção, proteção
e recuperação da saúde, a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes.
Esta lei regula em todo o território nacional
as ações e serviços de saúde, executados isolada
ou conjuntamente, em caráter permanente
ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas
de direito público ou privado.

(a) da organização, da direção e da gestão do
SUS;
(b) das competências e atribuições das três
esferas de governo;
(c) do funcionamento e da participação complementar
dos serviços privados de assistência
à saúde;
(d) da política de recursos humanos;
(e) dos recursos financeiros, da gestão financeira,
do planejamento e do orçamento.

107
Q

A Lei 8.142, de 28 de dezembro de 1990 trata sobre…

A

a participação
da comunidade na gestão do Sistema
Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências
intergovernamentais de recursos financeiros
na área de saúde.

trata também da alocação dos
recursos do Fundo Nacional de Saúde, do repasse
de forma regular e automático para os
Municípios, Estados e Distrito Federal

108
Q

Os Conselhos de saúde são compostos por…

A

representantes do governo (gestores)
prestadores de serviço
trabalhadores de saúde
usuários, sendo que a representação dos usuários deverá ser paritária (50%) em relação ao conjunto dos demais segmentos.
Os 50% restantes são compostos por
25% de trabalhadores de saúde e 25% restantes
de governo, entidades ou instituições
prestadores de serviços públicos, filantrópicos
e privados.

109
Q

São características das conferências de saúde:
• Permanentes e deliberativos.
• 50% dos membros são usuários.
• Atuam no controle da execução da política de
saúde, inclusive nos aspectos econômicos.
• Reúnem-se uma vez por mês.
V ou F

A

F
Essas são características dos conselhos de saúde

110
Q

São características dos conselhos de saúde
• Realizadas de 4-4 anos.
• 50% dos membros são usuários.
• Propõem diretrizes para a formulação das
políticas de saúde.
V ou F

A

F
Essas são características das conferências de saúde

111
Q

Quais são as 3 condições que devem prevalecer quando houver necessidade de aplicar o princípio de COMPLEMENTARIEDADE DO SETOR PRIVADO

A

• O interesse público deve prevalecer sobre
o privado;

• A instituição privada deve seguir os princípios
do SUS;

• Dentre os serviços privados deve-se dar
preferência aos sem fins lucrativos.

112
Q

Descreva o princípio organizacional/operacional de resolubilidade

A

É a exigência que
um problema sobre a saúde deva ser resolvido
pelo serviço correspondente até o seu nível de
competência.

113
Q

Resumão da norma operacional básica 1/91

A

• Centralização da Saúde na esfera federal.
• Município como prestador de serviço.
• Prestadores públicos e privados recebem
dinheiro do Ministério da Saúde de acordo
com a produção.
———————————————————————————

• Centraliza a gestão do SUS no nível federal
(INAMPS).

• Considera como “municipalizados” dentro do
SUS, os municípios que atendam os requisitos
básicos:
(a) Criação dos Conselhos Municipais de Saúde;
(b) Criação do Fundo Municipal de Saúde;
(c) Plano Municipal de Saúde aprovado pelos
respectivos Conselhos;
(d) Programação e Orçamentação da Saúde
(PROS) como detalhamento do Plano de
Saúde;
(e) Contrapartida de recursos para a saúde do
seu orçamento;
(f) Constituição de Comissão de Elaboração
do Plano de Carreira, Cargos e Salários
(PCCS) com o prazo de dois anos para a sua
implantação.

Instituiu a Unidade de Cobertura Ambulatorial
(UCA) destinada a reajustar os valores a
serem repassados aos Estados, Distrito Federal
e Municípios

Reparem que, apesar de ser uma norma que
regulamenta o SUS com seus novos princípios,
ela mantém os princípios, até então vigentes,
como repasse de verbas por produtividade e
centralização da gestão. Isso ocorreu para “dar
tempo” para a adequação municipal às novas
diretrizes e princípios do SUS

114
Q

Resumão da norma operacional básica 1/93

A

• Inicia o processo de descentralização!
• Município como gestor.
• Transferência de recursos automática e regular.
• São criadas as Comissões Intergestores Bipartite
e Tripartite.

115
Q

Composição da comissão lntergestores Bipartite

A

é integrada paritariamente por dirigentes da Secretaria
Estadual de Saúde e do órgão de representação
dos Secretários Municipais de
Saúde do estado. O Secretário de Saúde do
município da capital será considerado membro
nato desta Comissão

116
Q

Composição da comissão lntergestores Tripartite

A

é integrada
paritariamente por representantes do
Ministério da Saúde e dos órgãos de representação
do conjunto dos Secretários Estaduais
de Saúde/CONASS e do conjunto dos
Secretários Municipais de Saúde/Conasems

117
Q

Resumão da norma operacional básica 1/96

A

• Promove a consolidação da Municipalização.
• Criação de dois tipos de gestão:
 Gestão Plena da Atenção Básica: Município
toma conta de toda a atenção básica.
 Gestão Plena do Sistema Municipal: Município
toma conta de toda a atenção básica e também dos outros níveis da saúde.
• É criado o Piso de Atenção Básica (PAB): definido
pela multiplicação de um valor per capita
nacional pela população de cada município.
• Principal estratégia do município: criar o Programa
de Saúde da Família e o Programa
dos Agentes Comunitários de Saúde.

118
Q

Alterações da NOB 96 implementadas em 1998

A

• O conceito original do PAB foi modificado.
Deixou de ser Piso Assistencial Básico e passou
a ser chamado de Piso da Atenção Básica,
ampliando sua abrangência;
• Definiu uma parte fixa e uma parte variável
do novo PAB;
• O Valor Nacional da Parte Fixa do PAB foi
definido em R$10,00 per capita/ano a ser
transferido fundo a fundo regular e automática.
Atualmente está entre R$23,00 e R$28,00
per capita;
• Foi criada a Parte Variável do PAB que correspondia
a incentivos destinados às seguintes
ações e programas:
(a) Programa de Agentes Comunitários de
Saúde;
(b) Programa de Saúde da Família;
(c) Programa de Combate às Carências Nutricionais;
(d) Ações Básicas de Vigilância Sanitária;
(e) Assistência Farmacêutica Básica;
(f) Ações Básicas de Vigilância Epidemiológica
e Ambiental.
• Como Incentivo às Ações de Vigilância Sanitária
foi definido um valor R$0,25 habitante/
ano para complementar o custeio das ações
já incluídas na parte fixa do PAB;
• Foi definida uma nova tabela do SIA/SUS.

119
Q

Objetivos da Norma Operacional de Assistência à
Saúde NOA/SUS 01/2001

A

• Define a divisão de responsabilidades entre
estados e municípios na gestão do SUS.
• Concluir a habilitação de 100% dos municípios
a gestão descentralizada do SUS.
• Elabora o Plano Diretor de Regionalização.
• Institui o PAB ampliado.
———————————————————————————

se articula em torno da ampliação
das responsabilidades dos municípios
na garantia de acesso aos serviços da atenção
básica e da regionalização. Tinha
como objetivo “promover maior equidade na
alocação de recursos e no acesso da população
às ações e serviços de saúde em todos nos níveis
de atenção”. Estabelece o processo de
Regionalização como estratégia de hierarquização
dos serviços de saúde e de busca de maior
equidade

120
Q

Objetivos da Norma Operacional de Assistência à
Saúde NOA/SUS 01/2002

A

• Institui o Plano Diretor de Regionalização: baseado
nos objetivos de definição de prioridades
de intervenções coerentes e garantia de acesso
de todos os cidadãos aos serviços de saúde.
• Institui a Gestão Plena da Atenção Básica
Ampliada: define estratégias mínimas de
atuação das políticas de saúde  controle
da tuberculose, a eliminação da hanseníase,
controle da hipertensão arterial, controle do
diabetes mellitus, saúde da criança, saúde
da mulher e a saúde bucal.
• Institui o PAB ampliado.

121
Q

Investimento mínimo em saúde

A

Investimentos em saúde pelo Município: 15% das suas receitas;

Investimentos em saúde pelo Estado: 12% das suas receitas;

Investimentos em saúde pela União: aplicado
no ano anterior mais a variação do IPCA.

OBS.: O Distrito Federal pode aplicar 12% ou
15% das suas receitas

122
Q

Continuidade do cuidado é o equivalente à…

A

Longitudinalidade

123
Q

Descreva a COORDENAÇÃO do cuidado

A

mesmo quando
parte substancial do cuidado à saúde de uma
pessoa for realizado em outros níveis de
atendimento, o nível primário tem a incumbência
de organizar, coordenar e/ou integrar
esses cuidados, já que frequentemente são
realizados por profissionais de áreas diferentes
ou terceiros, e que, portanto, têm pouco
diálogo entre si.

124
Q

centralização na família, orientação
na comunidade, valorização da cultura local, longitudinalidade, integralidade, coordenação do cuidado e ser a porta de entrada do paciente aos serviços de saúde são características da…

A

Atenção primária à saúde

125
Q

Qual a origem da Estratégia de Saúde da Família

A

teve sua implantação
iniciada em 1994, com nome de
Programa de Saúde da Família, como um avanço
do Programa de Agentes Comunitários de
Saúde.

126
Q

De acordo com a Portaria no 7.508 de 2011, são
as Portas de Entrada do SUS (PRIMEIRO CONTATO
− serviços de atendimento inicial à saúde
do usuário no SUS) os seguintes serviços:

A

I - de atenção primária;
II - de atenção de urgência e emergência;
III - de atenção psicossocial;
IV - especiais de acesso aberto.

127
Q

Descreva os símbolos do genograma

A

imagem galeria

128
Q

Descreva o APGAR familiar, pratice e firo

A

galeria

129
Q

Componentes atualizados do método clínico centrado na pessoa

A

1 - Explorando a Saúde, a Doença e a Experiência da Doença

2 - Entendendo a pessoa como um todo

3 - Elaborando um plano em comum

4 - Intensificando a relação entre a Pessoa e o Profissional

130
Q

O que é o O apoio matricial, também chamado
de matriciamento

A

um modo de realizar a atenção em saúde
de forma compartilhada com vistas à integralidade e à resolubilidade
da atenção, por meio do trabalho interdisciplinar

131
Q

O que é uma região de saúde

A

espaço geográfico
contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes,
delimitado a partir de identidades culturais, econômicas
e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura
de transportes compartilhados, com a finalidade de
integrar a organização, o planejamento e a execução de
ações e serviços de saúde; poderão ser instituídas regiões
de saúde interestaduais, compostas por municípios limítrofes,
por ato conjunto dos respectivos estados em articulação
com os municípios. A instituição de regiões de saúde
situadas em áreas de fronteira com outros países deverá
respeitar as normas que regem as relações internacionais.

132
Q

Como é calculado o PAB variável

A

correspondia a incentivos destinados às seguintes ações
e programas: (a) Programa de Agentes Comunitários de
Saúde; (b) Programa de Saúde da Família; (c) Programa
de Combate às Carências Nutricionais; (d) Ações Básicas
de Vigilância Sanitária; (e) Assistência Farmacêutica
Básica; (f) Ações Básicas de Vigilância Epidemiológica
e Ambiental;

133
Q

Descreva o relatório de Flexner

A

(base do modelo flexneriano)
foi um trabalho realizado em 1910 para a Fundação
Carnegie por Abraham Flexner (1866-1925), que analisou
escolas americanas e canadenses de medicina. Ele constatou
a precariedade do ensino médico: havia cursos de
um ano de duração; não existiam critérios de seleção
para o ingresso no curso; não havia interação entre a
teoria e a prática; não existiam equipamentos e laboratórios
para os estudos, os professores não tinham controle
dos hospitais universitários etc. O relatório apresentou
como proposta “a definição dos padrões de entrada e
ampliação, para quatro anos, nos cursos médicos; a introdução
do ensino laboratorial; o estímulo à docência em
tempo integral; a criação do ciclo básico e a expansão
do ensino clínico, especialmente em hospitais; a vinculação
das escolas médicas às universidades; a ênfase na
pesquisa biológica como forma de superar a era empírica
do ensino médico; a vinculação da pesquisa ao ensino e
o controle do exercício profissional pela profissão organizada
e o estímulo à medicina especializada

134
Q

Segundo a Portaria 399 de fevereiro
de 2006, quais são as prioridades do Pacto pela Vida?

A

SAÚDE DO IDOSO: implantar a
Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, buscando a
atenção integral. CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E DE
MAMA: contribuir para a redução da mortalidade por câncer
de colo do útero e de mama. MORTALIDADE INFANTIL
E MATERNA: reduzir a mortalidade materna, infantil
neonatal, infantil por doença diarreica e por pneumonias.
DOENÇAS EMERGENTES E ENDEMIAS, COM ÊNFASE
NA DENGUE, HANSENÍASE, TUBERCULOSE, MALÁRIA
E INFLUENZA: fortalecer a capacidade de resposta do
sistema de saúde às doenças emergentes e endemias.
PROMOÇÃO DA SAÚDE: elaborar e implantar a Política
Nacional de Promoção da Saúde, com ênfase na adoção
de hábitos saudáveis por parte da população brasileira,
de forma a internalizar a responsabilidade individual da
prática de atividade física regular, alimentação saudável
e combate ao tabagismo. ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE:
consolidar e qualificar a estratégia da Saúde da Família
como modelo de atenção básica à saúde e como centro
ordenador das redes de atenção à saúde do SUS”.