Infectologia Flashcards
Qual o subtipo de HIV que mais comumente esta associado à AIDS?
HIV 1M
Quais são os três tipos celulares principais infectados pelo HIV e por quê?
Linfócitos T helper
Monócito/Macrófago
Células dendrítica/cel de Langerhans
São as principais responsáveis por expressar CD4 em sua membrana. O processo inicial de infecção celular pelo HIV é a ligação de sua glicoproteína 120 (gp120) com o CD4 da cel hospedeira.
Qual a proteína responsável pelo fusão do envelope viral com a membrana da célula e como isso ocorre?
A gp 41 é a responsável.
Quando dá gp 120 se liga ao CD4, os coreceptores CCR5 e CXCR4 da célula hospedeira são expostos. Isso causa causa uma mudança confornacional que expõe a gp 41 e permite a fusão entre a célula hospedeira e o vírus
Qual é a enzima responsável por fundir o DNA do HIV ao DNA da célula hospedeira!
Pela enzima viral Integrase
Qual é a enzima responsável por clivar as proteínas virais e torná-las ativas?
A enzima viral protease
Por que é tão difícil para o sistema imunológico erradicar o HIV?
Pela falta de fidelidade da transciptase reversa viral, a qual, durante cada processo replicativo, causa Mutações no genoma viral, podendo produzir vírus com variabilidade genética de até 50%
O pico inicial de virmeia após infecção por HIV constitui valor prognóstico do quadro de HIV, de tal modo que, quanto maior o pico inicial, mais rápida é a progressão da doença.
V ou F
F
O que define prognóstico é o set point viral após 6 meses a 1 ano da infecção. Isso estabelece a capacidade do hospedeiro em controlar a multiplicação do HIV
Cite um dos principais locais alvo do HIV no início da infecção.
GALT
Cite doenças associadas à ativação imunoinflamatória crônica em pessoas infectadas pelo HIV (síndrome do envelhecimento acelerado)
Osteopenia/porose Diversas neoplasias malignas DM 2 DRC DHC DCV Disfunção neurocognitiva (encefalopatia do HIV)
Por que em pessoas infectadas pelo HIV há um aumento exagerado da ativação Imunológica?
1 - destruição do GALT facilita a propagação de germes da microbiota intestinal (+ liberação de lipopolissacarídeo - LPS - por gram negativas; + translação bacteriana)
2 - estimulação Imunológica generalizada por glicoproteínas do envelope viral (gp 120…)
Células infectadas pelo HIV podem ter sua expressão do HLA I diminuída. Qual a consequência disso?
Os linfócitos T CD8 não conseguem reconhecer e destruir essas células infectadas
Por que a TARV atual não é suficiente para curar o HIV?
Um dos motivos é que uma fração dos LT-CD4 infectados permanecem com matérial genético do vírus integrado ao seu sem que ocorra, contudo, replicação viral. Nessas células, o HIV está verdadeiramente latente e imune às ações da TARV, podendo retomar a atividade caso a TARV seja parada. Como a meia vida de células de memória pode chegar a 70 anos, dificilmente é possível curar o paciente apenas com a TARV atual
Indivíduos com Mutações homozigóticas no gene que codifica o CCR5 são completa imunes ao HIV
V ou F
F.
Essas pessoas são imunes as cepas R5, as quais utilizam unicamente o CCR5 para poder se fundir às células do hospedeiro
Quais são as consequências da replicação viral contínua do HIV e da ativação Imunológica generalizada aberrante?
1 - fornecimento de substrato para multiplicação do HIV
2 - fadiga e apoptose das células de defesa
3 - Síndrome do envelhecimento acelerado
4 - fenômenos autoimunes
O uso de ACO aumenta, diminui ou não influencia no contágio do HIV por mulheres que o utilizam?
Aumenta.
ACO torna o epitélio da mucosa vaginal mais suscetível à infecção
Quais hemoderivados não transmitem o HIV?
Gamaglobulinas hiperimunes (imunoglobulina anti HBV por ex.) Concentrados de fatores de coagulação
O que a “lei do sangue” preconiza sobre avaliação de HIV no sangue doado?
Pelo menos dois testes de alta sensibilidade
1 - anticorpos anti HIV 1 e anti HIV 2
E 2 - anticorpos anti HIV 1 é 2 + antigeno p24
Se pesquisa de ácido nucleido disponível, usar este (diminui a janela imunológica - permite detecção do vírus antes de surgirem antigeno e anticorpos no soro). Positivo após 11-15 dias da infecção ativa
Em caso de discordância entre um IE de 4a geração e um teste molecular para o HIV, qual é o próximo passo?
Testagem por western blot, immunoblot ou immunoblot rápido
Quando o teste molecular pode ser falso negativo para o HIV?
Em controladores de elite
Por que a sorologia para HIV não é útil em menores de 18 meses?
Porque as imuglobulinas IgG anti HIV detectados em seu sangue podem ter sido produzidos pela mãe (IgM e IgA por ter maior peso molecular não passam a barreira placentária)
Costumam desaparecer aos 12 meses, não persistindo por mais de 18
Quais são os exames complementares iniciais que todos pacientes com HIV devem fazer já na primeira consulta?
Contagem de CD4 Carga Viral Hemograma Lipidograma Perfil glicemico Avaliação hepática e renal Parasitologico de fezes Hepatites A, B e C VDRL, RPR Prova tuberculínica e raio X de tórax HTLV I e II Chagas IgG anti toxoplasmose
Qual a conduta em um paciente com prova tuberculínica >/= 5?
Descartar TB ativa (critérios clínicos, radiográficos e teste de escarro). Se descartada, fazer monoterapia com isoniazida por 6 meses como tratamento de TB latente
Cite neoplasias não diretamente associadas à imunodepressão que tem sua incidência aumentada em PVHIV
Pulmão
Canal anal
Fígado
Linfoma de Hodgkin
Quais neoplasias apresentam critérios diferenciados da população geral para screening em PVHIV?
Mama (mulher > 40 anos, mamografia anual) Colo uterino (sexualmente ativas, papa nicolau anual) Anal (sexo anal, história de HPV, histologia vulvar/cervical alterada, papa nicolau + toque retal anual) Fígado (se cirrose ou HBsAg +, usg + alfafetoproteína semestrais)
Qual a ressalva sobre as vacinas em um PVHIV?
Se o paciente apresentar imunodepressão profunda, devem ser evitadas vacinas com vírus/bacterias atenuados.
CD4 entre 200 e 350: pesar risco benefício
CD4 < 200 não vacinar
Obs.: nãos dosar CD4 ou CVHIV nos 30 dias subsequentes à vacina, visto que a vacinação há aumento transitório desses valores nesse período
Descreva o calendário vacina brasileiro para > 13 anos infectados pelo HIV
1 - triplice viral (1 ou 2 doses, CD4 > 200)
2 - varicela (2 doses com intervalo de 3 meses, CD4 > 200)
3 - Febre amarela (ver situação epidemiológica, uma dose se CD4 > 200)
4 - dT (3 doses, 0 2 e 4 meses, reforço a cada 10 anos)
5 - Henofilo B (2 doses, intervalo de 2 meses, em < 19 anos não vacinados)
6 - HAV (2 doses, 0 e 6 meses, em anti HAV negativo e hepatite crônica, mesmo B ou C)
7 - HBV (4 doses, 0 1 2 6 e 12 meses, com o Dobro da dosagem recomendada, em todos anti HBc e anti HBs negativos)
8 - antipneimocócica, 23 valente (1 dose se CD4 > 200, reforço após 5 anos)
9 - influenza (dose anual da inativada)
Quais vacinas o neonato sob suspeita de infecção pelo HIV deve receber nas primeiras 12 hrs de vida?
BCG (sem doses de reforço) e HBV (em doses dobradas)
Quais crianças HIV + devem receber a vacina antipneumococia 10 valente e não a 23?
< 2 anos
Cite critérios de suspeição de SIR (síndrome inflamatória da reconstituição imune)
1 - piora de doença conhecida ou surgimento de nova manifestação após início da TARV
2 - contagem de LT-CD4 < 100 cel/mm3 antes do início ou modificação da TARV
3 - relação temporal entre início da TARV e manifestações inflamatórias (geral// 4 a 8 semanas)
4 - presença de resposta imune e/ou virológica após início da TARV
5 - exclusão de falha ao tratamento, reação adversa ou superinfecção
Qual a conduta diante de um caso de SIR?
Tratamento específico da doença oportunista subjacente
Medicamentos anti-inflamatórios (AINEs ou, nos casos graves, corticoterapia)
Quando solicitar genotipagem viral pré TARV?
1 - pessoas que se infectam com parceiros em uso atual ou passado de TARV
2 - Gestantes HIV +
3 - crianças e adolescentes HIV +
4 - confecção HIV-TB
Conduta em um paciente diagnósticado simultaneamente com TB é HIV
CD4 < 200 ou sinal de SIDA avançada: iniciar TARV 2 semanas após início do tto da TB
CD4 > 200 ou TB meníngea: iniciar TARV 8 semanas após início do TTO para TB
Qual o esquema de TARV preferencial?
Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Dolutegravir (DTG)
Qual o esquema de TARV preferencial?
Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Dolutegravir (DTG)
Qual o esquema de TARV preferencial em confecção com TB?
Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Efavirenz (EFV)
Após conclusão do tratamento da TB, trocar EFV por DTG
OBS.: em TB-HIV + CD4 < 100, outra IO, necessidade de internação hospitalar e/ou TB disseminada, o esquema é:
TDF + 3TC + RAL
Esque inicial preferencial em crianças acima de 12 anos?
TDF + 3TC + DTG
Esquema inicial preferencial em crianças de 3 a 12 anos
ABC + 3TC + RAL
Se HLAB5701 negativo
Para paciente em que está contraindicado o TDF e que apresenta HLAB5701 positivo, qual ARV utilizar?
AZT (zidovudina, um ITRNN)
Efeitos adversos: mielotoxicidade e lipoatrofia
O uso de quais medicamentos contraindica o DTG?
Fenitoína
Fenobarbital
Ocicarbamazepina
O que define a falha virológica do tratamento para HIV?
CV-HIV detectável após 6 meses de tratamento
CV-HIV detectável em indivíduos em TARV que estavam com CV-HIV indetectavel
Cite eventos adversos associados aos ITRN/ITRNt
1 - Acidose lática 2 - esteatose hepática 3 - Miopatia esquelética 4 - neuropatia periférica 5 - pancreatite aguda
ITRNN apresentam maior especificidade à TR do HIV, tendo menos chances de causar esses efeitos
O que define falha Imunológica no contexto do uso de TARV no HIV? E falha clínica?
Imunológica: Incremento < 30% na contagem de CD4 após um anos de TARV.
Clinica: ocorrência de doença oportunista na ausência de falha virológica
Qual ação do Maraviroque (MVO) e quando o utilizar?
Inibidor do CCR5
Pode ser usado quando, mesmo com o emprego de RAL/DTG e DRV/r, a chance de supressão viral seja baixa
Só é ativo contra cepas R5 e não contra X4 ou cepas de tropismo duplo
Descreva a profilaxia primária de Infecções oportunistas no HIV
1 - Pneumocystis Jiroveci
Quando: CD4 < 200 ou candidíase oral ou febre indeterminada com mais de 2 semanas ou doença definidora de AIDS
Como: SMX-TMP (2° dapsona)
Suspensão: CD4 > 200 por mais de 3 meses
2 - Toxoplasma dondii
Quando: CD4 < 100 e IgG anti T. Gondii reagente
Como: SMX-TMP (2° dapsona [clindamicina] + pirimentamina + ácido folínico)
Suspensão: CD4 > 200 por 3 meses
3 - Mycobacterium tubérculosis (ILTB)
Quando: PT > 5mm ou história de contato ou Raio X com cicatriz de TB sem tto previo
Como: isoniazida, associar com piridoxina B6 reduz risco de neuropatia, ou rifampcina
Suspensão: 6 - 9 meses para ISO, 4 para R.
4 - Complexo Mycobacterium avium
Quando: CD4 < 50
Como: azitromicina (2 °Claritromicina)
Suspensão: CD4 > 100 por 3 meses
Descreva a profilaxia secundária das IO na AIDS.
1 - Pneumocystis Jiroveci
Como: SMX-TMP (2° dapsona)
Suspensão: CD4 > 200 por mais de 3 meses
2 - Toxoplasma dondii
Como: sulfadiazina + pirimentamina + ácido folínico (2° SMX - TMP)
Suspensão: CD4 > 200 por 6 meses
3 - Complexo Mycobacterium avium
Quando: CD4 < 50
Como: Claritromicina + etambutol (2° azitro + etamb)
Suspensão: após um ano de tto na ausência de sintomas e CD4 > 100 por 6 meses
4 - Cryptococcus sp.
Como: Fluconazol (2° itraconazol ou anfo B)
Suspensão: término do tto de inclusão e consolidação e pelo menos + 1 ano de manutenção assintomática e CD4 > 200 por 6 meses
5 - Isospora belli
Como: SMX - TMP
Suspensão: CD4 > 200 por 3 meses
6 - CMV (em caos de retinite prévia)
Como: Ganciclovir (2° foscarnet)
Suspensão CD4 > 100 por mais de 3 - 6 meses
7 - Histoplasmose (disseminada ou no SNC)
Como: Itraconazol
Suspensão: tempo indeterminado. Considerar interrupção após pelo menos 1 ano assintomática e CD4 > 150 por mais de 6 meses
8 - Herpes simplex (infecção recorrente > 6 ep/ano
Como: aciclovir
Qual o tempo médio entre o contágio do HIV e a soroconversao!
4 semanas (3 - 12)
Caracterize a síndrome retroviral aguda no contexto do HIV
Sinais e sintomas inespecificos, comuns em viroses sistêmicas
Momento de maior infectividade (bilhões de cópias)
Curso autolimitado (3 - 4 semanas), manifestações residuais podem persistir por meses
TARV não indicada nessa fase
Caracterize obras cutâneo da SRA pelo HIV
Lesões maculopapulares de curta duração (< 3 dias), predominando em face, pescoço e região superior do tronco. Pode acometer membros e regiões palmo-plantares
Como é definida a linfadenopatia generalizada crônica que pode acometer PVHIV?
Linfadenomegalia (> 1cm) em 2 ou mais cadeias extrainguinas por período > 3 meses sem causa óbvia
Quando indicar biópsia de linfonodos aumentados em PVHIV?
CD4 > 200: presença de outros sinais e sintomas sugestivos de doença linfoproliferativa
CD4 < 200: biópsia indicada mesmo em assintomáticos
Na fase de latência clínica do HIV, cite um achado laboratorial comum
Plaquetopenia isolada (fazer ddx com PTI)
Pode também anemia normo normo e discreta Leucopenia
Quais são as doenças definidoras de AIDS (avançada)
1 - Síndrome consultiva do HIV (perda involuntária > 10% do peso) associada à diarreia crônica (2 ou + ep/dia por pelo menos 1 mês) ou fadiga crônica e febre >/= 1 mês.
2 - PNEUMONIA por P. JIROVECI
3 - PNEUMONIA BACT RECORRENTE (2 ou mais/ano)
4 - HSV com úlcera mucocutânea (>/= 1 mês) ou viceral
5 - candidiase de esôfago, traqueia, brônquios ou pulmão
6 - TB
7 - sarcoma de Kaposi
8 - Doença por CMV (exceto fígado, baço e linfonodos)
9 - Neurotoxo
10 - Encefalopatia pelo HIV
11 - Criptococose extrapulmonar
12 - Micobact. não tubecul. disseminada
13 - Leucoencefalopatia multifocal progressiva (vírus John Crunningham - JC)
14 - Criptosporidíase intestinal crônica (>/= 1mes)
15 - Isosporidiase intest. Crônica
16 - Micoses disseminadas (histiop, coccidio)
17 - septicemia recorrente por salmonella não thyphi
18 - Linfoma não hodgkin de células B ou primário do SNC
19 - Carcinoma cervical invasivo
20 - reativação de Chagas (meningoencefalite e/ou miocardite=
21 - Leishmaniose atípica disseminada
22 - Nefro ou cardiomiopatia sintomática associada ao HIV
Cite achados sugestivos de pneumocistose pulmonar.
1 - CD4 < 200 ou sinais clínicos de imunodepressão grave
2 - dispneia progressiva aos esforços
3 - febre, taquipneia ou taquicardia
4 - Rx normal ou com infiltrado pulmonar difuso, perihilar, simétrico
5 - DHL serica elevada
6 - hipoxemia em repouso ou após esforço
7 - ausência de uso ou utilização irregular de profilaxia para PCP
Descreva o tto da Pneumocistose
Leve a moderava: SMX - TMP VO
Moderada a grave: SMX - TMP IV + corticoesteroides
Profilaxia secundária até CD4 > 200 por 3 meses
Em pcts sem TARV: esperar 2 semanas de tto para começar TARV
Cite causas de miocardite no contexto do HIV.
Infecção direta pelo HIV Sarcoma de Kaposi Criptococose Chagas Toxoplasmose
Quais estatinas utilizar em uma PVHIV em uso de TARV e com Dislipidemia?
Atorvastatina (1° opção)
Rosuvastatina
Pravastatina
Qual a investigação etiológica inicial em uma PVHIV que apresenta derrame pericárdico crônico?
TB MAC Criptococose Kaposi Linfoma ICC
Caracterize a leucoplasia pilosa no contexto do HIV
Sinal de imunodepressão progressiva
Lesão branca não exsudativa (não removível com espátula) associada à replicação do EBV
Não é pré neoplasica
Tto com podofilina tópica
Como costuma se apresentar a lesão esofagiana causada pelo CMV e pelo HSV na PVHIV?
CMV: úlcera única > 2cm
HSV: múltiplas pequenas úlceras agrupadas
Quais as PVHIV mais acometidos por Salmonela, shigella e campylobacter?
HSH
Quais as Infecções por protozoários que mais comumente causam diarreia na PVHIV?
1 - Criptosporidia (principalmente Criptosporidium parvum). Suporte + TARV, nitazoxanida pode ajudar
2 - Microsporidia (principalmente enterocytozoon bieneusi, intracelulares) suporte + TARV, albendazol pode ajudar
3 - Isospora (isospora belli) SMX-TMP
Como diagnosticar colite por CMV?
Colonoscopia: múltiplas ulcerações da mucosa
Biópsia: inclusões intranucleares (olho de coruja) e intracitoplasmaticas
Investigar retinite
Patogênese da enteropatia induzida pelo HIV
Causa atrofia e redução das figuras de mitose da mucosa intestinal (estado hipo regenerativo)
Ocorre perda de enzimas e causando deficiência de lactase e síndrome de má absorção
Qual a causa mais comum de doença perirretal no PVHIV)
HSV (principalmente tipo 2)
Tto com aciclovir ou foscarnet
Qual o fluxograma no diagnóstico de um PVHIV que apresenta diarreia?
1°: Anamnese + EF Coprocultura EPF × 4 Toxina C difficile
2°: não diagnóstico com passo inicial
Suspeita de colite: colonoscopia + biópsia
Sem suspeita de colite: EDA + biópsia
3°: ainda sem diagnóstico
Enteropatia pelo HIV
PVHIV com pancreatite aguda, suspeitas iniciais
Medicamentos (ddI pentamidina)
CMV
Infecções fungicas disseminadas
Descreva o quadro IRC no contexto do HIV
Principal causa é nefropatia associada ao HIV (HIVAN)
Apresenta-se com GESF (80%), GPM (10-15%)
Clinica: proteinúria, azotemia e rins de tamanho AUMENTADO hiperecogênicos
Edema e HAS são incomuns
Típica de AIDS avançada
Tto: Glicocorticoides se evolução com piora da função renal
Outras possibilidades: nefrotoxicidade medicamentosa (TDF, anfo B, foscarnet…)
Qual a forma mais comum de sífilis no PVHIV?
Secundária
Quais as principais causas de Insuficiência adrenal no PVHIV?
1 - TB/MAC 2 - CMV 3 - Criptococose 4 - Histioplasmose 5 - Cetoconazol por longos períodos
Costumam ser irreversível em caso de IO por se manifestar quando > 90% do parenquima foi destruído
Qual elemento associado à facilitação da síndrome de cushing no PVHIV?
Ritonavair
Por ser um potente inibidor da CYP3A4, a mesma que metaboliza os Glicocorticoides, usuários de Ritonavair têm maior propensão a desenvolver síndrome de cushing
Descreva o quadro de tireoodeopatia no PVHIV
Forma mais comum: hipotireoidismo subclínico
Pode ser uma manifestação leve de SIR em resposta à invasão por P jiroveci, CMV, Toxo, mocobact…
Pode ser reativação da doença de hashimoto
Descreva o quadro de hipogonadismo no PVHIV
Comum em homens (20-50%)
Pode ser secundário à toxicidade pelo ganciclovir
Diagnóstico pela dosagem de testosterona serica
Tto com reposição hormonal
Quais os fenômenos autoimunes que ocorrem com frequência aumentada no PVHIV?
1 - reações de hipersensibilidade imediata (ex.: rash cutâneo induzido por SMX-TMP 65%. Anafilaxia é rara)
2 - artrites reativas
3 - linfocitose infiltrativa difusa (acomete múltiplos órgãos, principalmente glândulas salivares, lacrimais e pulmão. Predomina LT-CD8, em Sjogren é CD4,)
Principais causas de anemia no PVHIV
AZT: tipicamente Macrocítica
Dapsona: hemólise em deficiência de G6PD e pode influenciar metemoglobinemia
SMX-TMP, ganciclovir, foscarnet…
Falência mesulara: micobacteriose/micose disseminada, linfomas
Deficiências nutricionais: acloridria, síndrome dsabsortiva (carência de B12)
Parvovírus B19: tropismo por precursores eritroides na medula, pode causar aplasia vermelha
Qual a consequência de uma esplenectomia na avaliação da resposta Imunológica em um PVHIV?
Resulta em aumento da contagem de LT-CD4 fisiologicamente “estacionados” aumentando artificialmente sua contagem.
Nesses casos, deve-se avaliar o status imune do pct por meio do percentual de LT-CD4, tendo como referência que um percentual de 15% de CD4 do total de linfócitos é equivalente à LT-CD4 = 200 cel/mm3
Cite as principais manifestações dermatológicas do PVHIV
1 - Dermatite sevorreica (50%)
2- Foliculite (20%)
3 - Psoriase: não é mais comum que pessoas SEM HIV, mas se torna mais disseminada com o HIV
4 - Herpes Zoster
5 - HSV
6 - Fatmacodermias (sulfas, abacavir, nevirapina…)
7 - rash eritematoso nodular (pode ser histiop, micobacter. sistêmicos ou Kaposi)
Quais são as evidências de que o HIV está presente no SNC!
1 - síntese intratecal de anticorpos anti HIV (90%)
2 - HIV RNA no líquor (75%)
3 - Pleocitose linfocítica (50-60%)
4 - Hiperproteinorraquia (35%)
Caracterize o líquor da meningite asséptica associada ao HIV
1 - normoglicorraquia
2 - Pleocitose linfocítica
3 - Hiperproteinorraquia
O que a RM costuma revelar em um quadro de encefalopatia por HIV?
Atrofia cerebral difusa
Cite doenças da medulas espinhal associada ao contexto do HIV
1 - Mielopatia vacuolar: forma mais comum, aparentemente causada por citocinas neurotoxicas. Não costuma melhorar com TARV
2 - Ataxia sensorial: lesão predominante dor cornos dorsais (perda da propriocepção e sensibilidade vibratória)
3 - infecção por HTLV 1 (paraparesia espastica tropical)
4 - tabes dorsalis
5 - HSV, Zoster, linfoma
6 - CMV (AIDS avançada, fulminante, Pleocitose neutrofílica e DNA do CMV no líquor)
Qual a forma mais comum de neuropatia periférica na AIDS? Descreva o quadro
Polineuropatia sensitiva distal (neuropatia sensitiva dolorosa)
Causada pelo próprio HIV ou por ddI, Dapsona, metronidazol.
Dor em queimação nas extremidades
Hipoestesia distal em luvas e botas
Retira do medicamento (se houver) e tto sintomático com anticonvulsivantes e antidepressivos tricíclicos
ARV principal associado à Miopatia e achado clássico
AZT
Red ragged fibers (miocitos vermelhos rasgados)
Qual a principal causa de meningite na AIDS? Descreva o quadro
Neurocriptococose
Principalmente se LT-CD4 < 100 Quadro subaguda Bioquímica liquorica pouco expressiva HIPERTENSÃO LIQUORICA significativa por entupimento dos pontos de drenagem liquorica pelos antigenos agregados do fungo Terapia: Indução - anfo B Consolidação - fluconazol Manutenção - fluconazol
Qual a principal causa de lesão com efeito de massa na PVHIV? Descreva o quadro
Neurotoxoplasmose
Abscesso necrosante do parenquima cerebral por recrudescimento de cistos teciduaia de T. gondii
Déficit neurológico focal subagudo + febre e cefaleia
Diagnóstico por imagem (lesões focais com centro hipodenso e captação anelar de contraste com edema associado (principalmente em núcleos da base)
Biópsia só em pcts que não respondem ao tto após 2/4 semanas
Tto: sulfadiazina + pirimentamina + leucovorin por pelo menos 4 semanas
Caracterize a leucoencefalopatia multifocal progressiva
Causada pelo vírus JC
Focos de desmielinização da substância branca cortical que aumentam progressivamente de tamanho
Déficits neurológicos focais sucessivos e cumulativos
Convulsões em 20%
Diagnóstico com DNA do vírus no líquor (por PCR) + imagem sugestiva (lesões hipodensas que não captam contraste ou hiperintensas em T2)
Sem tto específico
Quais são as principais causas de uma primeira crise convulsivas na PVHIV?
1 - Lesão com efeito de massa (neurotoxo 28%, linfoma prinario do SNC 4%)
2 - encefalopatia do HIV
3 - meningite criptocócica
Principais causas de déficit focal no PVHIV
1 - neurotoxo
2 - LMP
3 - Linfoma prim do SNC
Qual é a alteração ocular mais comum na fundoscopia da PVHIV?
Exsudato algodonoso (isquemia retiniana secundária à microangiopatia associada ao HIV)
Descreva a retinite por CMV
Maioria em pcts com LT-CD4 < 50 (todos nesse estágio devem passar por screening)
Perda visual progressiva e indolor
Bilateral geralmente assimétrica
Aspecto queijo com Ketchup (exsudatos brancos mesclados com focos de hemorragia nos trajetos vasculares)
Se dúvida, DNA do CMV no humor aquoso ou vitreo