Pressão arterial Flashcards
Quais os tipos de ondas ?
- da forma e duração da ejeção ventricular, que determina a onda incidente (onda de percussão)
- da intensidade da onda refletida da periferia, que determina o tamanho da onda refletida (onda de maré)
- do momento da reflexão, que determina o ponto do ciclo cardíaco no qual as ondas irão se encontrar e emergir.
Quais são os pulsos periféricos ?
braquial, radial, femoral,poplíteo, tibal posterior e dorsal do pé
O que analisar no pulso arterial ?
ritmo, a frequência, o
contorno da onda de pulso, a taxa de ascensão, a amplitude e as características da parede arterial
O que é o déficit de pulso ?
Quando há irregularidade, a frequência do pulso arterial não reflete com exatidão a frequência cardíaca. Nesses
casos, a ausculta cardíaca concomitante à palpação do pulso irá revelar uma frequência cardíaca maior que a do pulso arterial
O que é taquisfigmia e badisfigmia ?
A frequência de
pulso maior ou igual a 100 pulsações por minuto (ppm) ou batimentos por minuto (bpm) é denominada taquisfigmia, e menor ou
igual a 50 ppm, bradisfigmia
O que é a taxa de ascensão do pulso ?
A taxa de ascensão do pulso arterial é uma avaliação subjetiva da velocidade de elevação da onda de pulso, desde seu início
até o pico da onda de pulso, correspondendo ao contorno do pulso.
Normal: pancada aguda
Com estenose aórtica: taxa de ascensão lenta e sustentada(pulsus tardus)
O que é a amplitude de pulso ?
é avaliada pelo deslocamento da parede arterial, no momento em que o pulso arterial é palpado pelo
examinador. Esse deslocamento depende da mudança na tensão da parede arterial. a amplitude é frequentemente
referida como volume do pulso.
Caracterize o pulso arterial na regurgitação aórtica.
pulso de Corrigan ou martelo d’água, tem amplitude e
volume sistólico aumentados, ascensão rápida na sístole, diminuição abrupta no final da sístole e ausência da incisura dicrótica,
caracterizando-se por ser em salto, empurrando o dedo do examinador
A que é atribuído as alterações do pulso arterial na regurgitação aórtica ?
a baixa pressão diastólica final no ventrículo esquerdo, baixa resistência vascular periférica e volume sistólico elevado.Na regurgitação aórtica aguda, apesar da lesão valvar importante, os pulsos arteriais não apresentam amplitude aumentada, em
salto, e a pressão de pulso não está alargada.
Quais os sinais característicos da regurgitação grave ?
- sinal de Traube ou “tiro de pistola”: ruído audível quando o estetoscópio é colocado sobre a artéria
- sinal de Hill: a pressão arterial dos membros inferiores obtida indiretamente excede a dos braços em mais de 20 mmHg
3.sinal de Quincke: a compressão distal da unha provoca o branqueamento do leito ungueal e um movimento pulsátil na borda
proximal da área clara
Caracterize o pulso arterial na estenose aórtica.
apresenta amplitude e volume pequenos, decorrente do
prolongamento da ejeção ventricular que resulta em um pico sistólico tardio (pulsus parvus e tardus), mas principalmente por causa
do efeito Venturi na aorta.
Nos pacientes com estenose aórtica grave que desenvolvem insuficiência cardíaca, a taxa de
ascensão lenta pode não ser observada. Nos idosos com estenose aórtica grave, as artérias periféricas inelásticas alteram o pulso,
que pode ter uma taxa de ascensão saudável.
O pulso anacrótico apresenta incisura na fase ascendente do pulso carotídeo
(incisura anacrótica), sendo possível palpar duas ondas distintas durante a sístole ventricular
Poque examinar a veia jugular interna direita ao invés da esquerda ?
Não tem valvas.Ela drena direto pra VCS na junção com a subclavia formando a braquiocefálica.
A esquerda geralmente é menor e mais tortuoso o caminho até o átrio direito
O que a pressão da veia venosa reflete ?
Como a pressão venosa jugular externa reflete a pressão média do átrio direito e a interna reflete a
pressão e o contorno daquela pressão, são utilizados métodos qualitativos para estimar a pressão venosa central por meio do
exame físico
Quais as causas da hipertensão venosa jugular ?
1.causas cardíacas: insuficiência cardíaca congestiva, valvopatia tricúspide, disfunção sistólica ou diastólica do ventrículo direito,
pericardite constritiva, tamponamento cardíaco
2.aumento da pressão intratorácica: pneumopatias crônicas, asma brônquica, derrame pleural, pneumotórax
3.aumento da pressão intra-abdominal: síndrome do compartimento abdominal (por deslocar o diafragma em direção cranial),
obesidade, gravidez
4.obstrução parcial da veia cava superior
estados circulatórios hiperdinâmicos
5.hipervolemia.
Quais as ondas das pulsações venosas jugulares ?
onda a: distensão venosa devido à contração do átrio direito. Ocorre imediatamente antes da primeira bulha cardíaca, precedendo
o pulso carotídeo
descenso x: descida devido ao relaxamento do átrio direito (diástole atrial). Ocorre antes da sístole ventricular, ou seja, antes da
primeira bulha cardíaca
onda c: aumento da pressão no átrio direito devido à fase de contração isovolumétrica do ventrículo direito, com protrusão do
assoalho atrial; a expansão do pulso carotídeo ao mesmo tempo que ocorre essa onda produz um artefato no traçado do PVJ,
invisível a olho nu
descenso x′: chamado também colapso sistólico do pulso venoso, é a redução da pressão atrial direita pela descida de sua base,
durante o esvaziamento do ventrículo direito devido à sua ejeção. Ocorre entre a primeira e a segunda bulhas cardíacas
onda v: enchimento venoso passivo do átrio direito, devido ao retorno venoso enquanto a valva tricúspide está fechada. Ocorre
próximo à segunda bulha cardíaca
descenso y : retração após a onda v, devido à abertura da valva tricúspide, ocorrendo logo após a segunda bulha cardíaca
onda h: discreta elevação, devido ao retorno venoso enquanto a valva tricúspide está aberta, com enchimento do ventrículo direito.