Pneumologia Flashcards

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1
Q

Na pneumonia, quando indicamos drenagem torácica diante de um quadro de derrame pleural?

A

Se, após toracocentese diagnóstica num quadro de pneumonia, concluirmos se tratar de um EMPIEMA ou um DERRAME COMPLICADO.

OU

Se antes, mesmo de fazermos a toracocentese, fizermos um exame de imagem que revele SEPTAÇÕES.

📌 A videotoracoscopia entra em cena caso a drenagem não seja suficiente para resolver o quadro de septações.

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2
Q

Trabalhador rural com queixa de tosse, hiporexia e emagrecimento há 3 meses. Exame micológico do escarro mostrou leveduras com múltiplos brotamentos, e a radiografia de tórax apresentou infiltrados alveolares bilaterais simétricos peri-hilares, em terços médios do pulmão. Apresentava também, à oroscopia, lesão ulcerada de fundo granulado com bordas cortantes.

Qual é o diagnóstico e o tratamento?

A

Paciente de ÁREA RURAL, com infiltrado pulmonar EM ASA DE MORCEGO e escarro com leveduras de aspecto EM RODA DE LEME.

Trata-se de quadro clássico de PARACOCCIDIOIDOMICOSE, causada pelo fungo Paracoccidioides brazilienses, que pode ser encontrado no solo e restos vesgetais.

Pode causar também lesões cutâneo-mucosas polimórficas, como descrito no caso.

📌 Pode haver lesões na mucosa oral descritas como ESTOMATITE MORIFORME (pontilhados hemorrágicos).

O tratamento é feito com voriconazol, itraconazol ou ANFOTERICINA B por 6-18 meses.

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3
Q

Mulher de 32 anos em situação de rua, HIV-negativo. Nos últimos meses apresenta febre-intermitente, perda de peso e tosse produtiva com hemoptóicos. Foi admitida no hospital em uso de levofloxacino há 1 semana. Radiografia de tórax mostrou cavitação em terço superior de pulmão direito e velamento do seio costofrênico nesse lado. A baciloscopia do escarro foi negativa em 2 amostras.

Qual deve ser a conduta?

A

Essa paciente apresenta quadro clínico-radiológico e epidemiológico sugestivo de tuberculose. A baciloscopia negativa pode se dever ao uso de quinolona respiratória, que tem efeito contra o bacilo de Koch. O ideal é a realização do TESTE RÁPIDO MOLECULAR, que é o método diagnóstico de escolha segundo o MS. Entretanto, se esse não estiver disponível, está autorizado o início do tratamento com antibioticoterapia empírica (esquema RIPE).

A conduta deve ser internação em isolamento respiratório para garantir o tratamento, já que se trata de paciente em situação de vulnerabilidade social.

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4
Q

Qual é a forma mais frequente de tuberculose extra-pulmonar?

A

PLEURAL.

Entretanto, atenção: nas crianças e pacientes com AIDS, a forma mais frequente é GANGLIONAR!

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5
Q

Mulher de 53 anos queixa-se de tosse produtiva há 9 meses, ocasionalmente com estrias de sangue, associada a perda de peso de 3 Kg e febre vespertina ocasional. Teve tuberculose tratada há 9 anos. Radiografia de tórax demonstrou opacidade arredondada em lobo superior do pulmão direito, com sinal da meia lua, sem linfadenomegalias.

Qual é o diagnóstico provável?

A

O “SINAL DA MEIA LUA” é clássico de BOLA FÚNGICA ou ASPERGILOMA. Esse quadro ocorre quando há colonização fúngica em uma cavitação pulmonar, tipicamente SEQUELA DE TBC. O aspecto radiológico é de uma hipertransparência que contorna parte da lesão arredondada e hipotransparente, correspondendo a ar entre a bola fúngica e a parede da caverna fibrosada.

O paciente pode ser assintomático ou apresentar tosse crônica, com ou sem hemoptise. A conduta é CIRÚRGICA, mas, se houver hemoptise maciça (≥ 500mL em 24h), podemos antes fazer embolização arterial devido ao risco de oclusão da via aérea, que pode ser fatal.

📌 Logo, o TRATAMENTO É CIRÚRGICO e NÃO COM ANTI-FÚNGICOS simplesmente!

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6
Q

Escolar de 6 anos é trazido ao CS para investigação de TB, depois de o pai ser diagnosticado. Estava assintomático e com exame físico sem alterações. A radiografia de tórax da criança demonstra nódulo calcificado em terço médio do pulmão direito, e o PPD = 6mm.

Qual é a conduta?

A

Temos uma criança contactante de bacílifero. A conduta inicial é sempre a investigação com anamnese direcionada, exame físico, radiografia e PPD para pesquisa de doença ou infecção.
Nesse caso, não há sinais clínicos de doença. O PPD > 5 (independente da faixa etária e do tempo transcorrido desde a BCG) sinaliza infecção, e o RX com nódulo calcificado corresponde a uma cicatriz de tuberculose (infecção inativa).

Portanto, deve-se instituir para essa criança tratamento de TUBERCULOSE LATENTE: visa a PREVENIR A DOENÇA em um paciente já infectado. O esquema preconizado 3HP = 3 meses de doses semanais (total = 12) de RIFAPENTINA + ISONIAZIDA

📌 Lembre-se também que as crianças são paucibacilíferas, de modo que, mesmo quando doentes, os exames microbiológicos do escarro costumam ser negativos.

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7
Q

No derrame pleural por tuberculose, espera-se quais achados?

A

Na suspeita de derrame pleural associado a tuberculose, a toracocentese diagnóstica sempre deve ser feita.

O líquido é classicamente exsudativo, com proteínas elevadas e glicose diminuída. O predomínio é de INFILTRADO LINFOMONOCÍTICO e, se for dosada a ADA, espera-se que seja > 40 (sensibilidade > 90%).

📌 Lembre-se: a bacterioscopia e a cultura do líquido pleural são muito pouco sensíveis e, por isso, nem costumam ser feitas.

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8
Q

Paciente de 30 anos em tratamento para tuberculose com o esquema RIPE evoluiu com náuseas, vômitos e icterícia às custas de bilirrubina direta. Exames laboratoriais mostraram AST = 300, ALT = 500, GGT = 200 e FA = 170.

Qual é a hipótese diagnóstica e a conduta?

A

A hipótese é de HEPATOTOXICIDADE MEDICAMENTOSA, que pode estar relacionada a qualquer um dos medicamentos do esquema RIPE.

Deve-se SUSPENDER o tratamento por 30 dias se houver:

  • Icterícia clínica;
  • Aumento de bilirrubina;
  • Aumento de FA;
  • Elevação de transaminases ≥ 3x com sintomas;
  • Elevação de transaminases ≥ 5x sem sintomas.

A reintrodução das medicações deve ser feita após a normalização das transaminases, na ordem RE > I > P (seguindo dos menos hepatotóxicos para o mais).
📌 Mnemônico: “REIntroduzir aos Poucos”

Porém, se não houver normalização em 30 dias ou se houver história prévia de cirrose, faz-se o esquema CEL por 12 meses (capreomicina + etambutol + levofloxacino).

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9
Q

Quais são os efeitos colaterais menores e maiores do uso da terapia anti-tuberculose?

A

Os efeitos MENORES usualmente NÃO INTERFEREM NA TERAPIA! São manejados com orientações e sintomáticos:

  • Epigastralgia e dor abdominal;
  • Artralgia e artrite;
  • Cefaleia;
  • Sudorese;
  • Prurido;
  • Febre;
  • NEUROPATIA PERIFÉRICA.

Já os efeitos MAIORES necessitam de ALTERAÇÃO DO ESQUEMA com suspensão da droga causadora:

  • EXANTEMA;
  • Hipoacusia;
  • Vertigem;
  • Nistagmo;
  • Hepatotoxicidade;
  • Trombocitopenia;
  • Rabdomiólise.
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10
Q

Mulher de 29 anos iniciou tratamento para tuberculose pulmonar cavitária há 2 semanas com esquema RIPE. Na consulta de retorno, descobriu-se resultado anti-HIV positivo.

Qual deve ser a conduta com relação ao tratamento da tuberculose?

A

O tratamento da tuberculose na população HIV+ é igual ao dos demais: esquema RIPE por 6 meses.

Entretanto, se a infecção por HIV for descoberta juntamente da tuberculose, como nesse caso, deve-se AGUARDAR 2-8 SEMANAS APÓS O ÍNICIO DO RIPE para só então iniciar a TARV (visando a diminuir o risco de Síndrome de Reconstituição Imune):

  • Aguardar 2 semanas = pacientes com CD4 < 50 ou clínica de imunodepressão aumentada;
  • 8 semanas = restante.
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11
Q

Paciente de 3 anos contactante de mãe em tratamento para tuberculose pulmonar. Realizou teste tuberculínico = 3 mm e radiografia de tórax sem alterações.

Qual é a conduta?

A

O paciente apresentou PPD NÃO-REATOR (<5 mm), e portanto não está infectado. Nesses casos, deve-se repetir o PPD em 8 semanas, pois em uma primoinfecção precoce, o resultado poderia ser negativo.

Se ele se mantiver não-reator, indica que de fato não houve infecção e não há necessidade de tratamento para tuberculose latente.

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12
Q

Paciente tabagista e trabalhador na área de demolição. Queixa-se de febre baixa, fraqueza, anorexia, mialgia e cefaleia, acompanhados de tosses e sibilos. Ao RX de tórax apresentou adenopatia hilar e mediastinal e cavitação. BAAR foi negativo e PPD não-reator.

Qual é a hipótese diagnóstica?

A

Temos um paciente tabagista com quadro sugestivo de tuberculose, porém com BAAR e PPD negativos.

Considerando a profissão dele, é importante pensar em HISTOPLASMOSE, causada pelo fungo Histoplasma capsulatum, normalmente proveniente de locais com umidade elevada. Tipicamente está associado a galinheiros, visitas a CAVERNAS e a ocupações com ESCAVAÇÃO e DEMOLIÇÃO.

Pode-se confirmar o diagnóstico com exame direto ou cultura do sangue, escarro ou lavado broncoalveolar, além de sorologia.

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13
Q

Quais são os critérios de falha terapêutica na TB e qual é a conduta?

A

Considera-se falência do tratamento:

  • BAAR 2-3 cruzes após 4 meses;
  • BAAR positivo ao final do tratamento;
  • BAAR que volta a se positivar depois de ter ficado negativo.

Deve-se encaminhar o paciente para a atenção terciária. O esquema é modificado e tem duração de 18 meses: capreomicina + levofloxacino + etambutol + pirazinamida + terizidona (CLEPT).

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14
Q

Paciente tabagista de 56 anos, com diagnóstico de DPOC. Refere limitação funcional moderada em relação às atividades de rotina, falta de ar e tosse há 7 meses, com expectoração clara. No último ano, apresentou 1 episódio de “pneumonia” sem necessidade de internação, tratada com levofloxacino.

Qual deve ser a conduta com relação à terapia dessa paciente?

A

Temos uma paciente com DPOC muito sintomática com apenas 1 exacerbação no ano interior: trata-se, portanto, de classe B.

Está indicado LABA + LAMA de acordo com a atualização do GOLD 2023.

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15
Q

Um paciente com diagnóstico de DPOC há 5 anos perdeu o seguimento médico e não está em uso regular de terapia. Apresenta tosse diária e queixa-se de dispnéia ao andar rápido ou subir um morro. No ano anterior, apresentou 2 exacerbações com necessidade de ATB.

Qual deve ser a conduta com relação à terapia dessa paciente?

A

Primeiramente, vamos classificar o paciente:

  • É pouco sintomático, pela escala de mMRC = 1;
  • Tem alto risco de exacerbações, pois apresentou 2 no ano anterior (também seria considerado dessa forma se tivesse necessitado de alguma hospitalização).

Portanto, trata-se de DPOC classe E. O tratamento de escolha para estes pacientes é LABA + LAMA.

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16
Q

Um paciente de 65 anos, tabagista (20 maços-ano) queixa-se de tosse crônica com escarro hialino, pior de manhã. Nega dispnéia e não tem prejuízo das atividades diárias.

Foi realizada espirometria, que mostrou VEF1 = 85% e VEF1/CVF = 62%, sem resposta aos broncodilatadores.

Qual é o diagnóstico e qual deve ser a conduta com relação à terapia dessa paciente?

A

Temos um paciente tabagista com tosse e expectoração crônica, e espirometria mostrando padrão obstrutivo (VEF1/CVF < 70%) sem resposta ao broncodilatador. Trata-se, portanto, de DPOC.

Quanto a classificação, é GOLD 1 (leve), já que possui VEF1 > 80%; e classe A (pouco sintomático e 0-1 exacerbação no ano anterior).

Para o DPOC classe A, o tratamento pode ser feito com QUALQUER BRONCODILATADOR (de curta ou longa duração).

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17
Q

Quais são os critérios de exacerbação de DPOC?

Qual deve ser a conduta?

A

São 3 sinais cardinais da exacerbação:

  • Dispneia;
  • Aumento da quantidade de secreção respiratória;
  • Secreção purulenta.

Na presença de 2 dos 3 (sendo um pelo menos a secreção purulenta) ou se houver necessidade de suporte ventilatório mecânico (VNI ou IOT) está indicado ATB.

O tratamento inclui:

  • Broncodilatadores de curta duração + corticóides orais;
  • O2 se SatO2 < 88%;
  • ATB vide acima.

OBS: no DPOCítico, a ordem de frequência é H. INFLUENZAE > S. PNEUMONIAE > M. catarrhalis.

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18
Q

Sobre a fisiopatologia do DPOC, qual está associada a enfisema centroacina vs. panacinar?

A
  • Enfisema CENTROacinar → relacionado ao TABAGISMO, afeta bronquíolos respiratórios distais, que são as partes mais centrais dos ácinos;
  • Enfisema PANacinar→ relacionado à DEFICIÊNCIA DE ALFA-1-ANTRITRIPSINA, afeta o ácino inteiro, atingindo também os ductos e sacos alveolares.
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19
Q

Resuma o tratamento crônico da DPOC

A

Antes, devemos adequar o paciente à classificação de GOLD de acordo com os sintomas e exacerbações:

  • GOLD A = mMRC 0-1;
  • GOLD B = mMRC 2 ou mais;
  • GOLD E = 2 ou mais exacerbações (ou 1 com internação).

📌 Graduação de dispneia mMRC:

  • 0 = grandes esforços;
  • 1 = andar rápido ou subir colina;
  • 2 = anda mais lentamente que pessoas da mesma idade no plano;
  • 3 = não consegue 100m no plano sem parar;
  • 4 = esforços mínimos.

O tratamento é baseado na terapia broncodilatadora:

  • A = qualquer broncodilatador;
  • B e E = LABA + LAMA.

📌 Corticoides inalatórios possuem papel secundário na DPOC, sendo usados especialmente naqueles com muitas exacerbações e história de asma ou eosinofilia.

📌 Em caso de exacerbações frequentes, mesmo com terapia maximizada, podemos cogitar o uso crônico de azitromicina 3x/semana.

📌 Não confunda a classificação de GOLD de letras com a de números, baseada no VEF1:

  • GOLD 1 = VEF1 > 80%;
  • GOLD 2 = 50 a 80;
  • GOLD 3 = 30 a 50;
  • GOLD 4 = < 30 ou <50 com sinais de insuficiência respiratória (PaO2 < 60 ou cor pulmonale).

📌 Por fim, lembre-se das indicações de O2 DOMICILIAR:

  • PaO2 ≤ 55 ou SatO2 ≤ 88%;
  • PaO2 = 56-59 ou SatO2 = 89% + hipertensão pulmonar E/OU cor pulmonale E/OU policitemia (Ht > 55%).
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20
Q

Paciente de 4 anos de idade com antecedente de asma, comparece ao PA com tosse seca e dispneia importante; criança agitada, FR = 50 irpm, uso de musculatura acessória, SatO2 = 92%, ausculta com sibilos difusos.

Qual deve ser a conduta?

A

Primeiro, vamos lembrar a classificação da exacerbação na asma: agitação e uso de musculatura acessória configuram uma crise grave!

📌 Indicam exacerbação grave:

  • Agitado e frases incompletas;
  • PFE < 50%;
  • Fc > 120;
  • SatO2 < 90%;
  • FR > 30;
  • Sinais de esforço respiratório.

Nas crianças (< 12 anos), a conduta inicial consiste em beta-2 agonistas de CURTA DURAÇÃO (ataque de 20/20 min na 1ª hora) e CORTICÓIDE ORAL (a via venosa só é utilizada se a criança estiver incapaz de beber). Também deve ser utilizada oxigenioterapia para manter a saturação de O2 > 94%.

Nos casos graves como esse, pode-se acrescentar ipratróprio (anticolinérgico de curta duração).

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21
Q

Quais são os critérios de descompensação asmática grave?

A
  • Agitado e frases incompletas;
  • PFE < 50%;
  • Fc > 120;
  • SatO2 < 90%;
  • FR > 30;
  • Sinais de esforço respiratório.
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22
Q

Paciente de 30 anos, asmático, está em uso de beclometasona spray oral 500 mcg de 12/12h e formoterol 12 mcg de 12/12h.

Está assintomático há 6 meses, nega limitação para a atividades diárias, despertares noturno e uso de medicação de resgaste cerca de 1x por mês.

Qual deve ser a conduta com relação ao tratamento?

A

Na asma CONTROLADA há mais de 3 MESES, podemos “descer um degrau” da terapia de manutenção.
Esse paciente estava utilizando doses altas de beclometasona (> 400 mcg/dia) + LABA.

A conduta é a redução da dose de corticóide inalatório.

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23
Q

Quais são os critérios diagnósticos espirométrico de asma?

A

Padrão OBSTRUTIVO e REVERSÍVEL após o uso de broncodilatador:

  • Obstrutivo: VEF1 / CVF < 0,7;
  • Reversível: aumento do VEF1 em pelo menos 200 mL E 12% após BD.

📌 Atenção, pois é ‘E’ e não ‘OU’,

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24
Q

Criança de 4 anos é levada ao pediatra por apresentar crises de sibilância desde os seis meses de vida, mesmo sem IVAS simultânea. Apresenta também diagnóstico de rinite alérgica e dermatite atópica. Tosse quando corre e acorda à noite frequentemente. Cerca de 1 vez ao mês é levado ao PA com necessidade de uso de broncodilatadores de curta duração e corticoide sistêmico.

Qual deve ser o tratamento?

A

Temos uma criança asmática, com sintomas persistentes e com exacerbações frequentes. Assim, devemos passar para o STEP 2 do tratamento da asma = CORTICOIDE INALATÓRIO em baixas doses.

📌 Lembre-se que nas crianças (< 12 anos, mas principalmente nas < 5 anos) “poupa-se” o uso de LABA, preferindo-se aumentar as doses de corticoide inalatório progressivamente até obter controle. Um paciente em uso de doses altas deve ser encaminhado a um especialista (passo 4).

Mas cuidado com a interpretação → nada nos impede de usar LABA para terapia de controle entre 5 e 11 anos. Porém, na terapia de resgate (diferentemente das indicações atuais para ≥ 12 anos), a escolha continua sendo SABA sozinho!

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25
Q

Quais são os critérios de controle da asma?

A

Nas últimas 4 semanas…

  • Sintomas diurnos ≥ 3x por semana?
  • Resgate com bombinha ≥ 3x por semana?
  • Algum despertar noturno?
  • Alguma limitação às atividades?

📌 Atenção! É ≥ 3 (ou > 2) e não ≥ 2!

Conclusões:

  • Se respondeu “sim” para 0 perguntas = asma controlada;
  • Se 1 a 2 = parcialmente controlada;
  • Se 3 a 4 = sem controle.
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26
Q

Qual é a medicação de escolha para alívio crise asmática em pacientes ≥ 12 anos? E naqueles mais novos?

A

Nas crianças mais jovens, a preferência atualmente ainda é para o SABA. Já a partir dos 12 anos e adultos, o alívio das exacerbações deve ser realizado com LABA + ICS.

Fique atento a isso! Nada nos impede de usar LABA para terapia de controle entre 5 e 11 anos. Porém, na terapia de resgate (diferentemente das indicações atuais para ≥ 12 anos), a escolha continua sendo SABA!

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27
Q

No tratamento da asma, quais doses de budesonida e de beclometasona são consideradas baixas, médias ou altas?

A

Resumindo, guarde os dois conceitos:

  • As doses de BECLOMETASONA SÃO A METADE das de BUDESONIDA (“becloMETADEsona”);
  • As doses em crianças são a metade das de adultos.

Em crianças de 6 a 11 anos (em mcg/dia):

  • Beclometasona = 50-100 (baixa), 100-200 (média), > 200 (alta);
  • Budesonida = 100-200 (baixa), 200-400 (média), > 400 (alta).

Em ≥ 12 anos e adultos:

  • Beclometasona = 100-200 (baixa), 200-400 (média), > 400 (alta);
  • Budesonida = 200-400 (baixa), 400-800 (média), > 800 (alta).

📌 Em crianças ≤ 5 anos, fica um pouco diferente → só utilizamos budesonida e a dose baixa é de < 500mcg/dia. Nos steps seguintes, ao invés de dose “média” ou “alta”, utilizamos a dose dobrada.

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28
Q

Mulher de 23 anos, previamente hígida, chegou ao PA com dispneia de início súbito, acompanhada de dor torácica. Nega tosse ou febre. Ao exame: FR = 30, SatO2 = 92%, roncos esparsos à ausculta, MMII sem edemas.

O escore de Wells foi considerado de baixa probabilidade.

Qual deve ser a conduta?

A

Dispneia de início súbito com poucas alterações ao exame físico deve levantar a hipótese de TEP.

O escore de Wells se baseia em parâmetros clínicos para determinar a probabilidade pré-teste de TEP. Quando for baixo (< 4), como nesse caso, a conduta subsequente deve ser a solicitação do D-DÍMERO.

📌 Lembre-se: D-dímero tem alto valor preditivo NEGATIVO → sua função não é confirmar o diagnóstico, mas sim, EXCLUIR.

OBS: Ou seja, critério de Wells de alta probabildiade é ≥ 4.

29
Q

Mulher de 50 anos, vítima de acidente automobilístico, está em 3 DPO de correção de fratura do fêmur. Evolui com dispneia súbita de moderada intensidade e FR = 32. Mantém estabilidade hemodinâmica.

Qual é a HD e a conduta?

A

Temos uma paciente com forte suspeita clínica de TEP! Nestes casos, devemos solicitar diretamente um exame de imagem para confirmação diagnóstica, sendo a ANGIO-TC DE TÓRAX o exame de escolha.

Outros exames que também poderiam confirmar o diagnóstico são: cintilografia ventilação-perfusão; doppler de MMII ou arteriografia.

Para todos os casos, a conduta inicial é a ANTICOAGULAÇÃO, que deve ser mantida por pelo menos 3 meses. Apenas se instabilidade há indicação de trombólise (em até 14 dias após o evento).

30
Q

Qual é a indicação de rastreio para câncer de pulmão?

A

Segundo USPSTF 2020 → TABAGISTAS entre 50-80 ANOS de idade devem fazer TOMOGRAFIA de baixa dosagem ANUALMENTE.

📌 Considerando apenas tabagistas ≥ 20 ANOS-MAÇO com tabagismo ATIVO ou CESSADO < 15 ANOS.

31
Q

Quais são as alterações eletrocardiográficas que podem ser encontradas na TEP?

A
  • TAQUICARDIA SINUSAL ➞ achado mais frequente e totalmente inespecífico;
  • PADRÃO S1Q3T3 (D1 com onda S e D3 com onda Q e onda T invertida) ➞ pouco sensível, mas considerado a alteração mais específica. Mais associada a TEP maciço;
  • Desvio agudo do eixo QRS para a direita;
  • Atraso final na condução do ramo direito.

📌 Lembre-se que o ECG não CONFIRMA o diagnóstico de TEP em hipótese alguma. O sinais mais característicos demonstram SOBRECARGA DE VD.

32
Q

Quais características imagiológicas sugerem malignidade em um nódulo pulmonar?

Qual deve ser a conduta em um nódulo suspeito de malignidade?

A

Características suspeitas para malignidade:

  • > 8 mm (algumas fontes consideram > 2 cm);
  • Contorno espiculado;
  • Indentação pleural.

Para definir a conduta, deve-se considerar também a probabilidade pré-teste de câncer de pulmão, com base nos fatores de risco do paciente:

  • Pacientes de baixo risco ➞ acompanhamento com TC por 2 anos (3-9-24 meses);
  • Médio risco ➞ PET-SCAN;
  • Alto risco ➞ ressecção ou biópsia.
33
Q

Paciente de 46 anos, previamente hígido, dá entrada no PA com tontura, dispneia, disfagia, edema de face, cianose e edema de membros superiores. Apresenta-se taquicárdico e taquipneíco, com PA = 100:60 mmHg.

Qual é a principal hipótese diagnóstica?

A

Edema restrito à porção superior do corpo (face e MMSS) associado à cianose (hipóxia de estase) são sinais característicos de SÍNDROME DA CAVA SUPERIOR.

Este quadro é causado em 70% das vezes por uma neoplasia pulmonar que causa compressão extrínseca sobre a cava superior. O principal subtipo associado é o PEQUENAS CÉLULAS (oat-cell), que apresenta crescimento mais rápido e é o de pior prognóstico.

📌 O carcinoma de pulmão de pequenas células também se associa a diversas síndromes paraneoplásicas: SIADH, síndrome de Cushing por secreção de ACTH ectópico e síndrome miastênica (Eaton-Lambert).

34
Q

Uma gestante com quadro clínico sugestivo de TEP apresenta edema assimétrico em membros inferiores e dor à dorsiflexão da panturrilha direita (sinal de Homans).

Como deve ser conduzida a investigação diagnóstica?

A

Lembre-se que, sob alta probabilidade de TEP, QUALQUER EXAME DE IMAGEM positivo confirma o diagnóstico.

Embora a angio-TC seja o método de escolha na maioria dos casos, nas gestantes devemos evitar à exposição à radiação! Assim, devemos iniciar a investigação com o DOPPLER DE MMII, para pesquisa de trombose. Se for encontrado trombo, isso autoriza o início da anticoagulação, sem a necessidade de outros exames.

35
Q

Qual é o tipo histológico mais frequente dos cânceres de pulmão? Quais são suas principais características?

A

Atualmente, predomina o ADENOCARCINOMA (40%).

  • Pode acometer PACIENTES “ATÍPICOS”: mulheres jovens, não-fumantes (embora o tabagismo seja fator de risco, assim como para todos os subtipos histológicos);
  • Tradicionalmente, tem localização mais PERIFÉRICA → mais associado a DERRAME PLEURAL e mais facilmente diagnosticado por toracocentese;
  • Mais associado a BAQUETEAMENTO digital → relacionada a osteoartropatia pulmonar hipertrófica, devido à produção de citocinas inflamatórias.

📌 Para lembrar: o aDEno tem DErrame;
📌 CCE e pequenas-células são centrais.

36
Q

Sobre as neoplasias pulmonares, correlacione os tipos histológicos com as manifestações paraneoplásicas ou por contiguidade listadas a seguir:

  1. SIADH;
  2. Síndrome da veia cava superior;
  3. Síndrome de Pancoast;
  4. Hipercalcemia;
  5. Síndrome de Eaton-Lambert;
  6. Osteoartropatia hipertrófica;
  7. Síndrome de Cushing;
  8. Síndrome de Horner.
A
  1. SIADH → pequenas-células;
  2. Síndrome da veia cava superior → pequenas células;
  3. Síndrome de Pancoast → CCE;
  4. Hipercalcemia → CCE;
  5. Síndrome de Eaton-Lambert → pequenas células;
  6. Osteoartropatia hipertrófica → adenocarcinoma;
  7. Síndrome de Cushing → pequenas células;
  8. Síndrome de Horner → CCE.

📌 Na síndrome de Pancoast temos dor (normalmente de ombro, mas pode acometer outras áreas do membro superior), sd. de Horner, destruição óssea e atrofia de músculos da mão.

📌 Sd. de Horner = miose, ptose e anidrose.

37
Q

Resumidamente, quando uma neoplasia pulmonar é inoperável?

A

📌 Para a decisão de conduta a é necessária a avaliação de linfonodos. Mas cuidado: PET-CT detecta atividade inclusive em linfonodos reacionais infecciosos ou inflamatórios. Logo, devemos biopsiar também os linfonodos!

Resumidamente, é INOPERÁVEL se:

  • Pequenas células (quase todos);
  • Metástases;
  • Linfonodos contralaterais, supraclaviculares ou escalenos;
  • Traqueia, carina, esôfago ou grandes vasos.

📌 Devemos fazer espirometria para ver o quanto podemos ressecar se formos operar:

  • VEF1 ≥ 2L → suporta pneumectomia;
  • VEF1 ≥ 1,5L → suporta lobectomia.
38
Q

Resuma os principais tipos de neoplasia pulmonar

A

Ordem de frequência = adenocarcinoma > CEC > pequenas células > grandes células (ou anaplásico).

Localização:

  • Periférica = adenocarcinoma e grandes células (anaplásico);
  • Central = CEC e pequenas células → conseguem ser vistos por broncoscopia.

Relação com o tabagismo = pequenas células > CEC > adenocarcinoma.

Principais síndromes paraneoplásicas:

  • Mais comuns no tumor de pequenas células;
  • Osteoartropatia hipertrófica → mais comum no adenocarcinoma;
  • Hipercalcemia → mais comum no CCE (produz PTHrp);
  • SIADH (gera hipoNa) → mais comum no de pequenas células;
  • Síndrome de Cushing → mais comum no de pequenas células (produz ACTH ectópico).

📌 Lembrar dos “C’s” do CCE → central, cavitação e cálcio.

Outros achados clínicos especiais:

  • Rouquidão → invasão do nervo laríngeo recorrente;
  • Síndrome da veia cava superior;
  • Síndrome de Pancoast → tumor no lobo superior → dor no ombro e/ou escápula ipsilateral, com parestesia e dor na distribuição do nervo ulnar por compressão do plexo braquial;
  • Síndrome de Horner → miose, enoftalmia, ptose palpebral e anidrose facial ipsilateral por compressão do simpático cervical por tumor no ápice;
  • Déficits neurológicos por metástases em SNC.

📌 Principais locais de metástase das neoplasias não-pequenas células = FIASCO → FÍgado, Adrenais, SnC, Ossos.

39
Q

Quais são as drogas de 1ª linha no tratamento do tabagismo?

A

3 DROGAS DE PRIMEIRA LINHA:

  • BUPROPIONA → contraindicada se epilepsia.
  • Terapia de reposição de NICOTINA (TRN) → contraindicado se IAM recente (15 dias), gestantes e < 18 anos.
  • VARENICLINA → contraindicada se tentativa prévia de suicídio.

2 DROGAS DE SEGUNDA LINHA (“Não Caia” nessa):

  • Nortriptilina
  • Clonidina

📌 Tabagismo é a principal causa de morte evitável no país.

40
Q

Quais são os critérios de Light para avaliação de um derrame pleural?

A

Para avaliarmos um derrame pleural, seguimos alguns passos:

PASSO 1: é transudato ou exsudato? (basta 1 critério de Light para ser exsudato)

  • Proteína líquido pleural/sérica > 0,5;
  • LDH líquido pleural/sérica > 0,6;
  • LDH líquido pleural > 2/3 do LSN sérico.

📌 O símbolo é de “maior” e não de “maior ou igual”. Logo, uma relação proteína líquido pleural/sérica = 0,5 equivale a um transudato.

PASSO 2: se for exsudato parapneumônico, é simples ou complicado?

  • Simples → ATB (não precisa de drenar);
  • Complicado (glicose < 60; pH < 7,2; ou pH 7,2 a 7,3 + LDH > 1000) → requer drenagem;
  • Empiema → drenar.

📌 Observações:

  • No transudato, não há infecção pulmonar;
  • No parapneumônico simples, há infecção pulmonar mas não há no derrame pleural;
  • No parapneumônico complicado, há indícios de infecção no derrame pleural;
  • No empiema, há comprovação de infecção no derrame pleural (ex: culturas, bacterioscopia ou francamente purulento);
  • ADA positivo aponta para tuberculose, mas não confirma.
41
Q

O derrame pleural no LES e na artrite reumatóide costumam ser de que tipo?

A

EXSUDATO!

Além disso, o derrame pleural da AR tem como característica uma GLICOSE MUITO BAIXA.

42
Q

Correlacione as dicas a seguir com o provável agente da pneumonia:

1) Agente mais comum; diplococos gram-positivo
2) Torna-se muito mais comum em exacerbações de DPOC
3) Anemia hemolítica por crioaglutininas, síndrome de Stevens-Jonhson, fenômeno de Raynaud, eritema multiforme e miringite bolhosa
4) Manifestações clínicas e radiológicas graves, com derrame pleural, pneumonia necrotizante e pneumatoceles
5) Torna-se mais comum em diabéticos, etilistas e idosos. Causa uma pneumonia do tipo lobar com abaulamento da cissura adjacente, dando aspecto de um lobo “pesado” (“pneumonia de Friedlander”)
6) É um germe atípico, mas causa acometimento pulmonar com características de uma pneumonia típica e com sinais de gravidade marcantes. Pode causar hiponatremia por SIADH e aumento de transaminases. O diagnóstico específico pode ser feito com a pesquisa do antígeno urinário.

A

1) Agente mais COMUM; diplococos gram-positivo → PNEUMOCOCO.

2) Torna-se muito mais comum em EXACERBAÇÕES DE DPOC → H. INFLUENZAE.

3) Anemia hemolítica por CRIOAGLUTINAS, síndrome de Stevens-Jonhson, fenômeno de RAYNAUD, eritema multiforme e MIRINGITE BOLHOSA → MYCOPLASMA PNEUMONIAE.

4) Manifestações clínicas e radiológicas GRAVES, com DERRAME pleural, pneumonia necrotizante e PNEUMATOCELES → S. AUREUS.

📌 Pneumonia por S. aureus é mais grave do que por S, pneumoniae. Mas, diante de um quadro grave, suspeitaremos antes de pneumococo, pois ele é muito mais frequente.

5) Torna-se mais comum em DIABÉTICOS, ETILISTAS E IDOSOS. Causa uma pneumonia do tipo lobar com abaulamento da cissura adjacente, dando aspecto de um LOBO “PESADO” (“pneumonia de Friedlander”) → KLEBSIELLA.

6) É um germe atípico, mas causa acometimento pulmonar com características de uma pneumonia típica e com sinais de gravidade marcantes. Pode causar HIPONATREMIA por SIADH e aumento de TRANSAMINASES. O diagnóstico específico pode ser feito com a pesquisa do antígeno urinário → LEGIONELLA.

43
Q

Qual é o medicamento preferível para tratamento de TB latente?

E quais são as indicações de tratamento?

A

A) CRITÉRIOS PARA TRATAMENTO

PT ≥ 5mm ou IGRA positivo, em caso de:

  • PVHIV;
  • Contatos adultos e adolescentes (≥ 10 anos);
  • Alterações radiológicas fibróticas sugestivas de sequela de TB;
  • Uso de inibidores do TNF-α;
  • Uso de corticosteroides (>15 mg/dia de prednisona por mais de 1 mês);
  • Pré-transplante que fará uso de imunossupressor.

PT ≥ 10mm ou IGRA positivo, em caso de:

  • Silicose;
  • Neoplasia de cabeça e pescoço, linfomas e outras neoplasias hematológicas;
  • Dialíticos;
  • Neoplasias com quimioterapia imunossupressora;
  • DM;
  • Baixo peso (< 85% do peso ideal);
  • Tabagistas (> 20 cigarros/dia);
  • Calcificação isolada (sem fibrose) na radiografia.

Conversão (2ª PT com incremento de 10mm em relação à 1ª PT), em caso de:

  • Contatos de TB confirmada por critério laboratorial;
  • Profissional de saúde;
  • Profissional de laboratório de micobactéria;
  • Trabalhador do sistema prisional e de ILP.

O tratamento agora é com 3HP = 3 meses de doses semanais (total = 12) de RIFAPENTINA + ISONIAZIDA

44
Q

Quais são os principais efeitos adversos das medicações utilizadas no tratamento da tuberculose?

A

Lembre-se que a HEPATOTOXICIDADE pode ser causada por todas medicações. Mas fique com algumas alterações mais peculiares:

  • Rifampicina → púrpura, síndrome gripal, urina alaranjada, interação com ACO;
  • Isoniazida → NEUROPATIA, psicose;
  • Pirazinamida → gota, HIPERURICEMIA;
  • Etambutol → NEURITE ÓPTICA.

📌 Nas grávidas devemos associar piridoxina (B6) ao tratamento visto que a isoniazida promove a carência desta vitamina.

45
Q

Homem de 55 anos, portador de IC NYHA II, comparece à consulta por apresentar quadro de febre moderada, anorexia, tosse produtiva com expectoração mucopurulenta e dor torácica à direita, há 3 dias. Ao exame físico: 37°C, 22irpm, 90bpm e 110x60mmHg, crepitações finas em base do hemitórax direito.

HD e conduta?

A

Estamos diante de um quadro de PAC em um indivíduo com CRB-65 = 0. Logo, podemos conduzir a nível ambulatorial.

Para facilitar o raciocínio sobre o tratamento ambulatorial, que é feito quando o CURB é ≤ 1, dividiremos em dois grupos:

  • Sem fatores de risco → receberá terapia antibiótica simples (betalactâmico OU macrolídeo);
  • Com fatores de risco → receberá terapia combinada (betalactâmico E macrolídeo) ou uma quinolona respiratória (ex: levofloxacino).

📌 Consideramos fatores de risco → DPOC, ICC, uso recente de ATB, hepatopatia, nefropatia, DM, câncer…

Portanto, prescreveremos amoxicilina + azitromicina para este paciente em nível ambilatorial.

OBS: se o CURB-65 indicasse terapia hospitalar (≥ 2) em um paciente estável, a terapia seria semelhante a este caso. A única mudança maior seria a possibilidade de tratar com ceftriaxona. Mas, caso ele estivesse instável, associaríamos ceftriaxona à quinolona, por exemplo.

46
Q

O que é SDRA e quais são suas classificações?

Aproveitando, quais são parâmetros de uma ventilação protetora?

A

A síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), ocorre pela presença DENTRO DE 7 DIAS de um INSULTO clínico conhecido ou novo, ou piora de sintomas clínicos, com presença de HIPOXEMIA AGUDA (PaO2 / FiO2 < 300) no paciente ventilado com PEEP ≥ 5 cmH2O e OPACIDADES BILATERAIS NÃO COMPLETAMENTE JUSTIFICADAS POR HIPERVOLEMIA OU INSUFICIÊNCIA CARDÍACA.

A classificação se dá de acordo com a relação PaO2 / FiO2:

  • 200 < leve ≤ 300;
  • 100 < moderada ≤ 200;
  • grave < 100.

📌 Atenção! No cálculo da PaO2 / FiO2, utilizamos a FiO2 no formato decimal, não no percentual.

Diante do diagnóstico de SDRA, devemos instituir uma VENTILAÇÃO PROTETORA:

  • Volume corrente = 4-6 mL/kg de peso IDEAL;
  • Menor FiO2 para manter SatO2 adequada;
  • PEEP ≥ 5 cmH2O, titulando progressivamente de acordo com a FiO2
  • Pressão de platô ≤ 30 cmH2O;
  • Driving pressure ≤ 15 cmH2O (ela é igual à subtração Pplatô - PEEP).

📌 Atenção! O peso é o ideal, e não o aferido!

OBS: não confunda conceitos! A PEEP vai ser titulada para cima conforme aumentarmos a FiO2, mas o ideal é que ela fique a menor possível, afinal está atrelada à FiO2.

📌 Naturalmente, essa estratégia, por trabalhar com um menor volume corrente, tende a reter CO2. E não há problema nisso! Toleramos pH de até 7.2. Por isso, tal estratégia é chamada de HIPERCAPNIA PERMISSIVA! Ah, e para lavar maios CO2 sem interferir no VC, o ideal é aumentar a FR.

47
Q

Causas que podem cursar com de derrame pleural com ADA > 40.

A

A adenosina deaminase (ADA) é uma enzima presente nos LINFÓCITOS ATIVADOS. Dessa forma, então, temos que pensar em causas de derrame pleural com hiperativação linfocitária:

  • TUBERCULOSE pulmonar;
  • Derrame parapneumônico complicado;
  • Empiema;
  • Artrite reumatoide;
  • Linfoma.

Ou seja: Sarcoma de Kaposi ou IC não causam!

48
Q

Grupos com indicação de uso de oseltamivir diante de infecção suspeita por influenza.

A

INDICAÇÕES DE OSELTAMIVIR:

  • SRAG (que é síndrome gripal + comprometimento respiratório)
  • INTERNADOS por gripe;
  • Idade < 5 OU ≥ 60 ANOS;
  • GESTANTES e puérperas até 2 semanas pós-parto;
  • COMORBIDADES (exceto HAS, mas inclui asma e DM).

📌 Iniciar preferencialmente em ATÉ 48 HORAS. Em casos graves, iniciamos mesmo após esse período.

49
Q

Em qual tipo de insuficiência respiratória temos o gradiente alvéolo-arterial de oxigênio normal?

A

R: insuficiência respiratório do tipo 2.

📌 Gradiente alvéolo-arterial (= PAO2 - PaO2):

  • AUMENTADO na IRpA TIPO 1 (HIPOXÊMICA) → O2 está mais concentrado na via aérea do que no sangue;
  • NORMAL na IRpA TIPO 2 (hipercápnica) → O2 está igualmente concentrado na via aérea e no sangue, já que não há nada dificultando sua difusão entre esses compartimentos.
50
Q

Local de formação de TVP mais comum de causar TEP.

A

Território ILIOFEMORAL

51
Q

Fisiologia: descreva os volumes respiratórios.

A
  • Volume corrente (VC) = volume inspirado e expirado a cada respiração não-forçada;
  • Volume de reserva inspiratório (VRI) = volume adicional inspirado por uma inspiração forçada;
  • Capacidade inspiratória (CI) = VC + VRI;
  • Volume de reserva expiratório (VRE) = volume adicional expirado por uma expiração forçada;
  • Capacidade vital (CV) = CI + VRE, ou seja, é a expiração máxima forçada após uma inspiração máxima forçada;
  • Volume residual (VR) = quantidade residual que não pode ser expirada;
  • Capacidade residual funcional (CRF) = VRE + VR, ou seja, todo o volume que sobra após uma expiração normal;
  • Capacidade pulmonar total (CPT) = CV + VR.
52
Q

Locais mais comuns de acometimento do abscesso pulmonar.

A

Segmento posterior do lobo superior direito

e

Segmento superior do lobo inferior direito

53
Q

Quais são os 4’Ts de massa mediastinal anterior? Qual é a mais comum? Qual está relacionada com Miastenia gravis?

A

Os 4Ts do mediastino anterior são Teratoma, Timoma, Tireoide e Terrível linfoma.

📌 O único dos 4 que não é tratado cirurgicamente é o linfoma.

O MAIS COMUM dos 4 é o TIMOMA, que guarda correlação com miastenia gravis em 30 a 65% dos casos.

📌 Tumores mais comuns por área do mediastino:

  • Anterior = TIMOMA (principal) e linfoma;
  • Médio = LINFONODOMEGALIA e massas vasculares;
  • Posterior = tumor NEUROGÊNICO (principal) e anormalidades esofágicas.
54
Q

Qual é a forma ideal de realizarmos uma drenagem de pneumotórax?

A

Realizamos a drenagem pleural em SELO D’ÁGUA no 5º EIC entre a linhas AXILAR MÉDIA E ANTERIOR, na BORDA SUPERIOR do arco costal inferior.

A posição preferida consiste no paciente “SEMI-SENTADO” na cama, com o BRAÇO EM ABDUÇÃO (atrás da cabeça) expondo a área axilar.

📌 Para que o dreno possa ser retirado, o pulmão deverá estar adequadamente expandido e não deverá haver borbulhamento no frasco coletor durante a tosse.

55
Q

Homem de 48 anos de idade está internado na UCO, no 3 dia após um IAM sem supra. Interrompeu o tabagismo na internação, diz que não está sentindo falta e mostra-se motivado a persistir abstêmio após a alta hospitalar. Entretanto, tem medo de fissuras quando retornar para a rotina diária.

Qual é a medicação indicada para auxiliar na cessação do tabagismo nesse caso?

A

Abordagem FARMACOLÓGICA deve ser indicada para os pacientes com consumo > 10 CIGARROS por dia ou com FARGESTROM ≥ 5 que estejam JÁ MOTIVADOS A PARAR DE FUMAR.

Existem 3 opções de abordagem farmacológica de 1a linha para o paciente que busca a cessação do tabagismo:

1) TERAPIA NICOTÍNICA (devemos parar de fumar para a iniciar), contraindicada se IAM PRÉVIO;

2) BUPROPIONA (inibidor de recaptação de noradrenalina e dopamina), contraindicada se houver história de EPILEPSIA;

3) VARENICLINA (bloqueador dos receptores de nicotina), contraindicada se houver IDEAÇÃO SUICIDA.

No entanto, cuidado: este paciente não pode iniciar terapia nicotínica, pois teve um IAM há menos de 15 dias!

📌 Aliar TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL!

56
Q

Quais são os estágios da mudança associados à cessação do tabagismo?

A

1) Pré-contemplação → não há crítica a respeito do comportamento de fumar;
2) Contemplação → há CONSCIENTIZAÇÃO de que fumar é um problema, mas há ambivalência quanto a perspectiva de mudança;
3) Preparação → aceita escolher uma ESTRATÉGIA para realizar a mudança de comportamento;
4) Ação → toma a atitude que o leva a concretizar a mudança de comportamento;
5) Manutenção → adota estratégias para prevenir recaídas e consolidar os ganhos obtidos na fase de ação.

57
Q

Quais as principais indicações de CPAP e BiPAP?

A

CPAP → EAP cardiogênico;
BiPAP → exacerbação da DPOC.

📌 Dica → C de coração (EAP cardiogênico) = C de CPAP.

58
Q

O US-FAST normalmente é utilizado para avaliar a cavidade abdominal e a pericárdica. Porém, pode ser estendido para avaliar o tórax. Na avaliação torácica, quais são os sinais que podem ser achados?

A

O US-FAST pode ser estendido e realizado também para avaliar o tórax. Podem ser detectados os seguintes sinais no MODO M:

  • “Sinal da praia” = tórax normal;
  • “Sinal da estratosfera” = pneumotórax;
  • “Sinal do sinusóide” = hemotórax ou derrame pleural.

DICAS:

  • É normal querermos ir para a praia.
  • A estratosfera é cheia de “nada” (alusão ao pneumotórax).
  • S de sinusóide com S de sangue no hemotórax ou S de secreção derrame pleural.

📌 Fora do contexto do trauma, temos ainda as seguintes informações importantes sobre o uso torácico do ultrassom:

  • NORMAL = DESLIZAMENTO dsa pleuras, LINHAS A HORIZONTAIS (indicativas de presença de ar subpleural e sem líquido) e, no modo M, SINAL DA PRAIA (separa a linha pleural - linhas horizontais - do parênquima pulmonar, que possui aspecto granulado).
  • LINHAS B = artefatos hidroaéreos em cauda de cometa, que se originam na linha pleural, hiperecoicas e APAGAM AS LINHAS A → linhas B estão associadas a COEXISTÊNCIA DE LÍQUIDO E AR.
  • AUSÊNCIA DE DESLIZAMENTO PULMONAR (pleura visceral não desliza sobre a parietal) pode ser causada por aderência inflamatória, perda de expansão pulmonar, atelectasias, apneia ou pela perda do contato entre as camadas da pleura (ex: PNEUMOTÓRAX ou pneumectomia).
59
Q

Homem de 62 anos, trabalhador aposentado de uma indústria de mineração, procura atendimento com dispneia aos pequenos esforços, presente há vários meses. Nega etilismo, tabagismo ou uso de medicações.

Ao exame, apresenta estertores crepitantes em bases pulmonares e baqueteamento digital. A radiografia de tórax evidencia opacidades irregulares em campos médios e inferiores, bilateralmente, com hipotransparência mais bem delimitada em um dos lados da lesão.

Qual é o diagnóstico mais provável?

A

RX com lesões nodulares de hipotransparência mais bem delimitada em um dos lados da lesão é um achado típico da ASBESTOSE.

Trata-se de uma pneumoconiose secundária à inalação do asbesto ou amianto, associada a atividades de MINERAÇÃO e CONSTRUÇÃO CIVIL (caixa d’água, telha, cimento-amianto).

Gera fibrose intersticial mais difusa, que pode estar associada a fibrose pleural (difusa ou em placas). Tem grande associação com câncer de pulmão/ mesotelioma de pleura ou de peritônio.

60
Q

Um trabalhador de indústria de mineiração vem evoluindo há 1 ano com dispnéia progressiva aos esforços e tosse seca. A radiografia de tórax mostra opacidades nodulares bilaterais no terço superior dos pulmões. Foi solicitado PPD, que teve resultado = 7mm.

Qual é a hipótese diagnóstica?

A

Trabalhador de JATEAMENTO DE AREIA, pedreira ou MINERAÇÃO apresentando fibrose pulmonar NODULAR deve levantar a hipótese de SILICOSE: uma pneumoconiose causada pela inalação de pequenas partículas de sílica.

A silicose promove uma redução da imunidade, e tem grande associação com tuberculose, como no caso. Os pacientes sempre devem realizar PPD e, se reativo, ser tratados para TB latente.

61
Q

Quando usar ATB na descompensação de DPOC?

A

📌 Antes de tudo, saiba que exacerbação de DPOC é diferente de pneumonia! Especula-se que não há infecção de fato do parênquima, mas sim uma alteração do equilíbrio da microbiota local (parecendo com a teoria da vaginose bacteriana). Para diagnosticarmos a pneumonia, dependemos de evidência de imagem!

Nem toda exacerbação de DPOC carece de ATB! As indicações principais são:

  • Necessidade de SUPORTE VENTILATÓRIO (ventilação mecânica não-invasiva ou invasiva, ou seja, de VNI pra cima - só O2 suplementar não conta);
  • Presença de ESCARRO PURULENTO + PELO MENOS UMA das alterações clássicas: DISPNEIA e/ou AUMENTO DO VOLUME DO ESCARRO.
62
Q

Quando usar VNI (BiPAP) na descompensação do DPOC?

A

Guarde as seguintes situações:

  • ACIDEMIA RESPIRATÓRIA;
  • ESFORÇO respiratório que pode progredir a FADIGA (ex: FR > 25);
  • HIPOXEMIA PERSISTENTE à reposição de O2.

📌 Atenção! É acidemia e não acidose respiratória. Muitos DPOCíticos são retentores de CO2 e naturalmente estão constantemente em acidose respiratória compensada (PCO2 alto, BIC alto e pH normal). Detectaremos a acidemia quando o pH balançar para < 7,35 diante do insulto agudo.

63
Q

Em relação à TB, caracterize: monorresistência, polirresistência, multirresistência (TB MDR), resistência extensiva (TB XDR) e TB-RR.

A

Observações:
- Lfx = levofloxacino
- Cm = capreomicina

MONOrresistência: resistência a UM FÁRMACO

TB-RR: resistente à RIFAMPICINA

📌 Tratamento da monorresistência de:
- Isoniazida (H) = 2 R Lfx Z E + 7 R Lfx E (9 meses ao todo)
- Rifampicina (R) = 2 Cm Lfx H Z E + 10 Lfx H Z E (12 meses ao todo)

POLIrresistência: resistência a DOIS OU MAIS fármacos, EXCETO R+H

MULTIrresistência (TB MDR): resistência a PELO MENOS R+H

Resistência EXTENSIVA (TB XDR): resistência a R+H + FLUORQUINOLONAS + injetáveis de SEGUNDA LINHA (amicacina, canamicina ou capreomicina)

64
Q

Quais são as terapias que mudam MORTALIDADE na DPOC?

📌 Tem atualização!

A

Antes tínhamos três:
1. Cessação do TABAGISMO;
2. O2 DOMICILIAR;
3. CIRURGIA redutora.

Agora temos mais três:
4. REABILITAÇÃO pulmonar em pacientes internados ou com alta < 4 semanas;
5. BiPAP em pacientes com DPOC estável e que persistem com hipercapnia;
6. TERAPIA TRIPLA (LAMA + LABA + CI): em sintomáticos com exacerbações frequentes ou graves e eosinofilia > 300.

65
Q

Novidade: novo esquema de tratamento de ILTB

A

3HP = 3 meses de doses semanais (total = 12) de RIFAPENTINA + ISONIAZIDA

66
Q

Ponto de corte para indicação de C/BiPAP na SAHOS

A

Apnea-hypopnea index (AHI) ≥15 events per hour

Abaixo desse valor pode ser individualizado para pessoas com funções de maior risco (ex: pilotos de avião, motoristas de ônibus)

67
Q

Como é o escore STOP-BANG?

A

É formado pelas iniciais de palavras em inglês:

  • S: snore loudly (roncar alto);
  • T: tired (cansado durante o dia);
  • O: observed (alguém já observou apneia/gasping durante o sono);
  • P: pressure (hipertensão);
  • B: body mass index (IMC > 35… é maior, e não maior ou igual);
  • A: age (idade > 50 anos… é maior, e não maior ou igual);
  • N: neck (pescoço > 40cm… é maior, e não maior ou igual);
  • G: gender (gênero masculino).

Cada item pontua em 0 (não) ou 1 (sim). Um resultado ≥ 5 sugere um alto risco para SAHOS.

68
Q

Quais são os 5 grupos de hipertensão pulmonar?

A

GRUPO 1) HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR (ex: idiopático, hereditário, associado a drogas e toxinas, HIV, doenças do tecido conjuntivo, hipertensão portal, esquistossomose);

GRUPO 2) Associado às doenças do CORAÇÃO ESQUERDO;

GRUPO 3) Associado às doenças PULMONARES ou HIPÓXIA (ex: DPOC, doenças restritivas, SAHOS, hipoventilação do obeso, altitude elevada);

GRUPO 4) Associado à OBSTRUÇÃO ARTERIAL pulmonar (ex: TEP crônico, tumores, arterites sem doença do tecido conjuntivo);

GRUPO 5) INDETERMINADO ou MULTIFATORIAL (ex: doenças hematológicas, sarcoidose, histiocitose, Gaucher, DRC).

📌 O tratamento com aquelas medicações que atuam diretamente no aspecto vascular (ex: BCC, bosentana, sildenafil) tem mais entrada no grupo 1. Nos demais, cabe principalmente o manejo da comorbidade causadora e uso de O2 se hipoxemia (lembrando que o O2 tem efeito vasodilatador).