Perturbação do crescimento intra-uterino Flashcards
Hipocrescimento fetal
- comprimento e o perímetro cefálico são idênticos, é o peso que está afetado.
- A partir daqui, podemos inferir que aconteceu algo durante o final da gestão, visto que teve tempo para atingir o comprimento e o perímetro cefálico normais
- Afeção da placenta por HTA - exemplo de causa
- insuficiência placentar é a causa mais frequente de restrição de crescimento uterino, impedindo a passagem de oxigénio e nutrientes para o feto:
o Glucose –armazenada na forma de glicogénio no músculo e fígado. Vê-se no bebé que tem menos massa muscular e abdómen aplanado.
o Lípidos - tabagismo pode levar a vasoespasmo, que também contribui para insuficiência placentar
- Análises–glicémia capilar e calcemia venosa
Tremor neonatal
- Hipotermia
- Hipocalcemia
- Hipoglicémia
Líquido tinto de mecónio
eflete umadiminuição do O2no feto, a hipóxia provoca relaxamento do esfíncter anal. Para além disso percebemos que foi uma situação aguda, no final da gravidez, porque reagiu muito bem à reanimação. (caso da aula)
Microssomia
- Baixo peso (< 2500g)
Curvas de percentil
- As mais apropriadas são as de Fenton.
Class RCIU
- Peso, Comprimento e Perimetro cefalico
- Quando o peso em relação ao comprimento está diferente, diz-se que a restrição do crescimento intrauterino (RCIU) é assimétrica (normalmente causas extrinsecas- principalmente utero-placentares)
- Quando ambos estão afetados, é simétrica. (O tipo simétrico geralmente são causas intrínsecas, por infeção, cromossomopatia ou outra.)
- Esta classificação é uma classificação antropométrica,refere-se a conceitos morfológicos e permite perceber a história do recém-nascido durante a gravidez.
- A classificação etiopatogénica é mais académica. Pode ser por:
o Causas extrinsecas (maternas/placentares)
o Causas intrinsecas (fetais) - Causas maternas:
o Doença com compromisso vascular, Doença renal ou cardiopulmo crónica, hemoglobinopatia, trombofilia adquirida, tabagismo, tóxicos (alcool, heroina, …), farmacos -> fetopatias, desnutrição graves crónica - Causas placentares:
o placenta envelhecida, infartos, pre-eclampsia, Anomalias de placenta: acreta, previa, corioangioma, malformações cordão - Causas fetais:
o cromossomopatias e sindromes, infeção intra-útero (virus como rubeola, cmv, parvovirus; protozoarios como toxo e plasmodium - TORCH- toxo, rubéola, cmv, herpes e sifilis)
Simétrico vs assimétrico
- O simétrico afeta o início da gestação, atinge a fase de hiperplasia celular, logo nasce com menor peso capital de células.
- Até às 30sde idade de gestação,muitos fetos quase que não têm massa gorda. Amassa gorda acumula-se vertiginosamente no 3º trimestre. Portanto, uma infeção que atinge precocemente a gravidez, vai atingir a massa não gorda, ou seja, tecidos nobres músculo-esqueléticos e cérebro.
- No simétrico o efeito nocivo é <32 semanas (assimetrico é 32 e +), na fase de hiperplasia (asimetrico é hipertrofia), e causa intrinseca/extrinseca (assimetrico é extrinseca)
- Simétrico: cérebro não é poupado, tecido adiposo normal a baixo (asimetrico muito baixo), Visceras (glicogénios) Normal (assimetrico muito baixo), placenta (peso) Normal a baixo (assimetrico baixo)
Complicações neonatais
- Asfixia por hipóxia/síndrome de aspiração meconial;
- Policitémia -a hipóxia leva a um estímulo da eritropoietina fetal; já por si ao nascimento normalmente existe uma hemoglobina elevada (por volta de 18 g/dL). Se existir policitémia, os valores da massa eritrocitáriavão ser ainda maiores com efeitos graves como aumento da viscosidade, o que poderá levar até a AVC.
- Hipoglicémia
- Hipocalcémia/ hipomagnesémia
Seguimento
- m de se pensar que este está predisposto a obesidade. Hoje em dia, sabe-se que o feto que sofreu restrições do crescimento tem alterações das suas vias metabólicas que podem ser permanentes e podem desencadear mecanismos epigenéticos que levam à resistência à insulina. Isto acontece especialmente se houver uma recuperação do crescimento rápida, levando à obesidade e síndrome metabólica tardia.
Estudos
- Pensava-seque os bebés que nasciam com baixo peso ou com muito baixo peso (<1500, <1000) eram os que tinham maior probabilidade de desenvolver intolerância à glicose.
- Depois, acreditava-se que este risco estava associado a serem leves para a idade de gestação (LIG) ou terem macrossomia.
- Mais tarde,defendiam que eram os bebés que nasciam com baixo peso (<2500) e que tinham uma recuperação rápida do crescimento (dos 0 aos 6 meses)
- Depois, que tinham de ser leves para a idade de gestação (LIG) e ter uma recuperação rápida do crescimento nos 3 primeiros anos.
- Por fim, pensa-seque tenham de ser LIG assimétrico com recuperação rápida do crescimento nos 2 primeiros anos, para que pudesse haver esta predisposição futura (ou ressalto adipositário dos 7-15 para doença coronária em adulto)
Polipneia no RN
p exemplo:
Cesariana: poderá haver um atraso na reabsorção do líquido intersticial(o que é chamado “pulmão húmido”) e até que este seja reabsorvido, levará à polipneia. Já no parto eutócico, o fenómeno mecânico permite que o líquido pulmonar seja“espremido” e libertado, permitindo a expansão dos alvéolospara a entrada de ar.
Macrossomia
- Um recém nascido macrossómico é aquele que apresenta mais de 4000g, independentemente da idade de gestação.
Que exames pedir? • Hematócrito • Glicémia (no caso da hiperplasia pancreática, poderá ser necessário administrar um soro glicosado até esta resolver) • Avaliar saturação de O2 • Avaliar calcémia • Gasimetria capilar • RX torax -o “pulmão húmido” que leva a taquipneia transitória do recém nascido pode levar à cisurite • Função tiroideia
- Causas:
o Hormonas fetais (insulina): hipoglicemia, hipocalcemia (
Aum peso na gravida
- O aumento de peso da grávida recomendado é inversamente proporcional ao IMC pré-gravídico. Neste caso, o IMC era de 28 e houve um aumento de 14kg, sendo que o aumento máximo deveria ser de 11,5kg
- quanto maior o IMC da mãe e o seu aumento de peso durante a gravidez→maior IMC do RN (maior risco de obesidade)
- recém-nascidos com hiperglicemiana gravidez,mesmo que nascendo com um peso normal, apresentam mais 28,5% de riscode desenvolverem obesidade.
- Que medidas preventivaspodemos ter no caso damãe apresentar diabetes gestacional?
o A glicémia tem de estar muito controlada, se não for possível este controlo apenas com a dieta, será necessário recorrer à insulina. Atividade física também é importante para regular o metabolismo da glicose.
RN de mãe diabética
- Há o aumento de todos os órgãos, incluindo paratiroide que poderá levar à hipocalcémia. Terá de se pedir um eco cardiograma, pois poderá existir cardiomegalia