Antropometria e valores de ref Flashcards

1
Q

Vantagem

A
  • Barato e económico.
  • Não implica recurso a aparelhos.
  • É aplicável à cabeça do doente.
  • É praticável na consulta.
  • Em estudos, é praticável no terreno
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2
Q

Desvantagens

A
  • É um método com muitas limitações.
  • A fiabilidade fica aquém do desejado. Isto é, medir uma prega cutânea, por exemplo, ao validar contra um método sofisticado de composição corporal, pode induzir-nos em erro, levando-nos a pensar que aquilo que estamos a medir é gordura quando pode não ser efetivamente gordura. É importante ter a certeza se a prega cutânea está efetivamente a medir a gordura
  • É importante distinguir padronização (ou valores de referência) de validação do que estamos a medir.
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3
Q

Medidas diretas

A

▪ Peso;
▪ Estatura;
▪ Perímetro cefálico

  • Há outras que também podem ser úteis para a criança como o perímetro braquial, da cintura e pregas cutâneas.
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4
Q

Medidas calculadas

A
  • De entre as medidas calculadas, o índice de massa corporal (IMC) é o mais conhecido de todas.
  • ? Segundo a OMS, um determinado índice pode dar mais informação do que as medidas diretas originais. O IMC, por exemplo, pode dar mais informação do que o peso isolado
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5
Q

Peso

A
  • oferece maior rigor e reprodutibilidade
  • Por muito que difira de uma balança para outra, o peso é aquele. Por isso é que são tão constrangedoras muitas das intervenções nutricionais que, ao invés de se basearem em dados finos do estado nutricional, se baseiam no peso
  • O peso é reprodutível, no entanto, não fornece qualquer informação dos vários compartimentos corporais
  • Se tivermos um modelo bicompartimental do corpo com massa gorda e massa magra, não conseguimos perceber se o peso aumentou à custa das duas, de uma apenas e, se sim, qual
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6
Q

Estatura

A
  • Quando é medida deitado, até aos 2 A de idade, é considerado comprimento. A partir dos 2 A de idade, momento a partir do qual a estatura é medida de pé, diz-se altura. A altura e o comprimento são métodos de medição distintos.
  • Se houver um erro na medição da altura, ao calcular o IMC, uma vez que a altura é elevada à potência, o erro é ampliado.
  • A medição da estatura na criança até aos 2 A de idade implica alguns cuidados:
    ▪ Deve ter os dois membros estendidos.
    ▪ Deve ter os joelhos estendidos.
    ▪ O eixo da cabeça, do tronco e dos membros tem de estar alinhado. Por outras palavras o eixo longitudinal tem de estar alinhado.
    ▪ Deve ser realizada com a intervenção/participação de 2 colaboradores, podendo um deles ser a própria mãe do bebé.
  • Na medição da estatura das crianças até aos 2 A de idade, é mais frequente utilizarmos a craveia do que o infantómetro, que é um aparelho mais sofisticado como o que está representado na figura ao lado. Se a craveira for boa é adequada para a medição em questão
  • A altura é medida com o estadiómetro. A técnica de medição passa por ter o occipital bem apoiado, bem como as escápulas, as nádegas e os calcanhares, por forma a estar bem encostado ao aparelho de medição.
  • Quer no comprimento, quer na altura, há o chamado Plano de Frankfort, que é a linha que une o ponto mais baixo da margem orbitária ao ponto mais alto do meato auricular. Para que a medição seja feita corretamente, este plano deve estar perpendicular ao plano longitudinal
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7
Q

Perimetros

A
  • Cefálico: Enquanto na mediçãoda altura e do perímetro braquial se considera a média das três medições, no caso do perímetro cefálico considera-se a maior das 3 medições. A medição deve ser rigorosa e, para isso, a fita deve passar pela glabela e pela eminência occipital
  • Braquial: Reflete a soma dos compartimentos muscular e gordo do braço. É um indicador indireto (com limitações) da reserva somática lipídica e proteica, pois temos gordura subcutânea e músculo. A medição deve ser feita no ponto médio entre o acrómio e o olecrano. Podemos fazer a medição a olho ou, se for para investigação, temos mesmo de marcar.
  • Cintura: Esta medição é feita a partir dos 2 anos de idade, no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca. No entanto, se quisermos ser mais práticos, podemos medir ao nível das cristas ilíacas. Atentar ainda no rácio entre o perímetro da cintura e a altura (WHR), que está assinalado a vermelho na imagem da direita, pois é diferente termos um determinado perímetro de cintura para um indivíduo baixo e o mesmo perímetro de cintura para um indivíduo alto. O WHR permite-nos concluir se há ou não um exagero da gordura acumulada a nível abdominal
  • Anca: Corresponde à circunferência máxima das ancas ao nível das nádegas. É uma linha horizontal entre o grande trocânter e o nível mais baixo das nádegas. Os perímetros da anca e da cintura permitem-nos calcular um rácio que é útil no caso dos indivíduos obesos. Se o indivíduo não for obeso, este rácio não tem qualquer valor. O rácio entre os 2 perímetros referidos permite-nos concluir, no indivíduo obeso, se se trata de uma obesidade ginóide ou androide. Isto é importante pois a obesidade androide está associada à resistência à insulina e ao síndrome metabólica
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8
Q

Pregas cutâneas

A
  • Pregas cutânea: As pregas cutâneas dão uma estimativa da gordura subcutânea, assumindo que os locais escolhidos representam a espessura média da camada gorda subcutânea de todo o corpo (o que não é verdade). Há dois sítios de eleição onde se faz a medição das pregas cutâneas: a nível tricipital e região subescapular. Há ainda dois outros locais que, embora não seja tão habitual, também podem são usados como pregas cutâneas: bicipital e região supra-ilíaca. Esta última é também usada para ver a gordura troncular

NOTA: Existe a gordura troncular (do tronco)e a gordura periférica. Um excesso de gordura troncular associa-se mais a resistência à insulina do que excesso de gordura periférica

  • Prega tricipital: Mede-se no ponto médio entre o acrómio e o olecrano. Dá uma estimativa da gordura periférica.
  • Prega subescapular: Mede-se no ângulo inferior da omoplata. Dá uma estimativa da gordura troncular
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9
Q

IMC

A
  • mais importante de todas as medidas calculadas
  • É muito conveniente, sendo apenas necessário o peso e a estatura para o seu cálculo
  • É uma técnica simples e o equipamento utilizado é económico e portátil.
  • A medição do peso requer apenas uma simples balança. Além disso, podemos improvisar o estadiómetro
  • excelente indicador de Saúde Pública, pois é uma excelente medida de excesso de peso e obesidade. Contudo, devemos ter em conta que o peso não é só gordura, mas também músculo, ossos e outros tecidos. Isto leva a que se questione se o IMC, a nível individual, será tão boa medida de excesso de adiposidade quanto se poderia pensar
  • International obesity task force: valores de referência muito importantes, principalmente para fins epidemiológicos. Não são valores meramente estatísticos pelo facto de terem uma associação com a comorbilidade. Têm sido muito usados para finalidades clínicas. Bases de dados de 6 países
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10
Q

Crítica IMC

A
  • Elevado índice de massa nem sempre significa adiposidade!
  • RN ao adolescente (tabelas de Fenton):
    o Como distinguir se “o grande”para a idade gestacional é constitucional ou patológico? -> Se o IMC for muito elevado significa que o recém-nascido é mais pesado do que comprido. Ou seja, com o IMC conseguimos perceber se o recém-nascido é grande ou gordo ou se é grande, mas bem proporcionado.
  • O Índice Ponderal, que se distingue do Índice de Massa Corporal por, ao invés de elevar o comprimento ao quadrado elevá-lo ao cubo, é um fraco indicador de adiposidade.
  • não existe uma boa correlação entre IMC e a adiposidade, determinada por um aparelho sofisticado–a pletismografia de deslocação de ar ( Em primeiro lugar, mede-se a massa gorda e a massa magra. Para tirarmos conclusões acerca da adiposidade, não é suficiente saber a massa gorda; é importante saber se a massa magra é igualmente elevada. Um indivíduo pode ter, para a idade, a massa gorda aumentada, o que não implica ter adiposidade aumentada, pois pode apenas ser grande e ter a massa magra proporcionalmente aumentada. Para afirmar que a adiposidade está aumentada, a proporção (percentagem) da massa gorda em relação à massa magra tem de ser elevada. Por outras palavras, a massa gorda tem de ser desproporcionalmente aumentada face à massa magra. A % de massa gorda é um bom indicador de adiposidade.Pelo contrário, em bebés pequeninos, o IMC pode não ser um indicador tão rigoroso de adiposidade
  • IMC (z-score): independente de género, IG e IMC materno e MELHOT INDICADOR QUE ÍNDICE PONDERAL (z-score do IMC é algo mais sofisticado e é melhor indicador de adiposidade que o índice ponderal, pelo facto de ter associação com a percentagem de massa gorda (%MG))
  • os fatores maternos têm pouca ou nenhuma influência sobre a adiposidade do R
  • má correlação entre o IMC e a %MG
  • Outros investigadores demonstraram que, entre 1 mês e os 2 A de idade, comparado com a %MG medida por outra tecnologia –hidrometria –com diluição de isótopos também é um mau indicador de adiposidade. Outro estudo ainda obteve as mesmas conclusões para crianças com 5 meses de idade. O mesmo se verificou num estudo longitudinal até aos 7 meses de idade.
  • Para as crianças em idade pré-escolar e escolar, há 3 estudos de validação que mostraram que o IMC tem uma sensibilidade e especificidade razoáveis como indicador de adiposidade. -> IMC é um indicador bom/modesto de adiposidade nas idades pré-escolar e escolar
  • OBESOS: Na idade escolar e na adolescência já começa a haver uma melhor correlação. TOBEC é uma outra tecnologia também ela demonstrativa da correlação. crianças da faixa etária dos 5–18A, existe uma boa correlação entre o IMC e a massa gorda (podíamos ser críticos relativamente a este estudo apontando uma limitação que é o facto de investigar a correlação entre o IMC e a MG, ao invés da %MG)
  • Em crianças recém-nascidas e muito pequenas, o IMC pode não ser um bom indicador de adiposidade. Mas, em adolescentes,especialmente se forem obesos, é um bom indicador! A nível populacional, o IMC é uma excelente medida de excesso de peso (daí ser um bom indicador de Saúde Pública). A nível individual, o IMC é uma boa medida de excesso de adiposidade (%MG) em idade escolar e adolescentes, especialmente nos casos de obesidade. Em recém-nascidos e lactentes, devemos ter alguma cautela na interpretação e nas conclusões que tiramos a partir do valor do IMC
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11
Q

Áreas da Secção Transversal do Braço

A
  • São obtidas por um método muito simples:com a medida do perímetro braquial e com a medida da prega tricipital.Com os pressupostos geométricos estabeleceram-se 2 equações, uma delas mais recente que é a de Rolland-Cachera. (AA= PB x PT/2; AM= AT- AA)
  • A medição do PB e da PT podem ser úteis inclusivamente no contexto de cuidados intensivos. Pegamos no braço do indivíduo que está ventilado e vamos verificando como progride a sua nutrição (estado nutricional).
  • Validada correlação com composição corporal: em adultos (TAC), e adolescentes e crianças >9 (RM), e RN (DEXA)
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12
Q

Valores ref vs valores padrão

A
  • Valores de referência-refletem a realidade. São construídos a partir do registo (transversal ou longitudinal) da antropometria de uma amostra não selecionada da população.
  • Como obter?
    1. Escolha da Amostra Populacional.
    2. Medição dos valores com os aparelhos adequados. Ter o cuidado de providenciar pelo menos 2 colaboradores no caso de ser necessário medir o comprimento ou a altura.
    3. Construção das curvas de percentil por um epidemiologista
  • Valores padrão- refletem o ideal. São construídos a partir do registo longitudinal da antropometria de coorte que cresce em condições ideais
  • As curvas de padrão, como é o caso das que foram feitas pela OMS, são curvas longitudinais e para obter estas curvas há controlo das variáveis (alimentação controlada, ausência de comorbilidade, etc). É um estudo coorte, ou seja, os indivíduos são seguidos ao longo do seu crescimento e crescem em condições ideais
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13
Q

Curvas de crescimento

A
  • Padrão da OMS até aos 5 anos:
  • As curvas da OMS são curvas padrão/ standard e foram incorporadas no programa de sáude infantil e juvenil. Publicadas em 2006. Tiveram 2 amostras populacionai
    • Longitudinal dos 0-24 meses
    o 882 crianças de termo, de 6 países desenvolvidos de diferentes continentes, medidas semanalmente até aos 2 anos
    o Critérios de inclusão: Amamentação até aos 6 meses, Correta diversificação alimentar, Cuidados de saúde adequados, Bom nível socioeconómico
    o Estas crianças são próximas ao ideal

•Transversal dos 2 aos 5 anos
o 8440 crianças de termo, de comunidades de vários continentes (Brasil, EUA, Gana, Índia, Noruega e Omã,mesmos países que a amostra longitudinal)
o Critérios de inclusão semelhantes aos anteriores, aceitando-se amamentação exclusiva até aos 3 meses.

  • Desta diferença de amostras surge um descarrilamento, tendo sido depois necessário usar suavizadores para alisar esta transição a partir dos 2 anos
  • A partir dos 5 anos
    o A partir dos 5 anos recorreu-se às curvas de referência americanas (do NHCH de 1977) que foram fundidas com as curvas padrão até aos 2 anos da OMS, disponibilizando assim valores de referência para crianças e adolescentes dos 5 aos 19 anos.Apesar de estas curvas terem sido feitas com dados de apenas 6 países, elas podem ser aplicadas em todo o mundo, tendo mais importância o ambiente que o património genético.Assim passamos de curvas padrão a curvas próximas de padrão a curvas de referência
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14
Q

Limitação Curvas fenton

A
  • e não consideram a perda de água fisiológica após o nascimento, sendo assim inúteis para avaliar o estado de nutrição durante as semanas1-2
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15
Q

Intergrowth-21

A
  • INTERGROWTH-21tentou fazer curvas padrão neonatais
  • São:
    • Multinacionais(consórcio de 8 centros perinatais de países geograficamente distintos)
    • Com grávidas (inicialmente 4067) sem problemas na gravidez,com vigilância superior a 14 semanas, com necessidades nutricionais satisfeitas e sem exposição ambiental adversa
    • com prematuros sem doença grave, com percentil superior a 3, alimentação preferencial com leite materno e sem morbilidade grave
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16
Q

Resumo crescimento RN

A
  • Curvas de Fenton- para saber se houve restrição do crescimento intrauterino
  • Para seguimento durante o período neonatal
  • Intergrowth 21-longo-prazo para prematuros
  • OMS para crianças que nascem de termo (Seguimento)
17
Q

Crescimento

A
  • É um indicador global da massa magra. Reflete o crescimento esquelético
  • A medição rigorosa é importante quando o comprimento é elevado ao quadrado ou ao cubo, em equações (índice de massa corporal, índice ponderal)
  • Há dificuldade na medição rigorosa do comprimento do recém-nascido de termo:
    • Técnica adequada: colaboração de 2 pessoas
    • Instrumento adequado: pelo menos craveira metálica não-flexível com cursor móvel que não basculhe (quando não é possível neo nanometro)
    • Valores de referência ou padrão adequados
    • Postura anti-fisiológica-é necessário estender o joelho do bebé que passou toda a vida intrauterina em flexão ou semi-flexão dos joelhos. É muito desconfortável e doloroso
  • estender só uma perna com as cristas iliacas perpendiculares a colina é menos doloroso
18
Q

Perímetro cefálico resumo

A
  • Reflete o crescimento do encéfalo. Uma cabeça pequena, até prova em contrário, significa que o cérebro cresceu pouco. Diminui na má nutrição intrauterina ou extrauterina intensa ou prolongada
19
Q

Perímetro braquial resumo

A
  • Reflete a soma dos compartimentos muscular e adiposo do braço.É um indicador indireto (com limitações) da reserva somática gorda e proteica. É um dado importante, principalmente nos recém-nascidos nos cuidados intensivos ou prematuro, porque é fácil de medir. No entanto não está validado e foi abandonado,mesmo tendo curvas de referência. Em 2015 Daly-Wolfe verifica que o perímetro braquial é uma covariável da adiposidade(sendo a % de massa gorda medida por pletismografia de deslocação de ar)e representa 60,4% da sua variação.Assim, sendo um parâmetro fácil de medir deve voltar a ser medido em neonatologia, nomeadamenteem prematuras, podendo-se usar as curvas antigas baseadas em 166ºRNs americanoscom menos de 1500g.
20
Q

Pregas cutâneas Resumo

A
  • Assume que os locais escolhidas representam a espessura média da camada adiposa subcutânea
  • Mais usados: tricipital (adiposidade periférica cutânea), subescapular e suprailíaca (adiposidade troncular subcutânea).
  • Usados como indicador da gordura corporal total:
    • razoável correlação com DEXA (espécie de RM) e PDA (pletismografia de deslocação de ar)
    • Fraca correlação com RM
  • Limitações
    • Não refletem a gordura intra-abdominal (gordura corporal total= gordura subcutânea + gordura intra-abdominal)
    • O estado de hidratação influi na compressibilidade das pregas(quando mais novo o bebé mais água tem)
    • A medição requer lipocalibrador e treino (elevada variabilidade interobservador)
21
Q

Índices baseados no peso e comprimento

A

• Índice ponderal (P/C^3)x100
• Índice de massa corporal (P/C^2)
• Rácio Peso/comprimento (P/C)
• Outros: índice de Benn (P/C^n), rácio Peso/comprimento individualizado
- “Desapareceram”curvas e valores de referência porque é muito difícil medir o comprimento

22
Q

Alt crescimento assimétrico

A

+ freq
efeito adverso no final da gravidez
Prob metabólicos precoces
- Causa: insuf utero-placentar

23
Q

Alt cresc simetricas

A
  • mau px no crescimento e neurodesenvolvimento
  • Causas: desnutrição precoce e prolongada, tóxicos/fármacos, cromossomopatias, síndromes malformativos, constitucional
  • IMC é o melhor índice para avaliar a proporcionalidade (mas nã muito fiável)
24
Q

rácio PB:PC

A
  • O PC é usado no denominador como uma constante uma vez que o cérebro é geralmente poupado em processos de má-nutrição aguda.
  • A diminuição do PB reflete consumo agudo de gordura e proteína. Diminui cedo
  • Assim a diminuição deste rácio pode detetar:
    • Restrição de crescimento intrauterino que quando nascem,nascem com o peso adequado para a idade gestacional (acima percentil 3)mas que houve inflexão do crescimento uterino com consequente consumo da massa do braço
  • Foram muito usadas nos cuidados intensivos para saber se estavam a ser bem nutridos
  • AreaAdiposa= PBxPTricipital/2; AreaMx=AreaTotal-AA
  • Validação:
    • RNs termo e pré-termo: boa correlação com a composição corporal global medida por DEXA
    • RNs termo: fraca concordância com a composição do braço medida por ultrassonografia
    • RNs pré-termo: fraca capacidade discriminativa da composição do braço medida por ressonância magnética