Historia do RN Flashcards

1
Q

Componentes

A
  • Anamnese (perinatal) –do Grego anamnesis (“recordação”);
  • Exame objetivo/ físico;
  • Registo
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Q

Adulto vs RN

A
  • História Clínica do Adulto, o individuo à nossa frente que, geralmente, é aquele que vai ser o interlocutor e que nos vai fornecer a História Clínica, e vai ser, também, o observado no Exame Objetivo, para nos dar os sinais. Ou seja, toda a semiologia, baseada quer nos sintomas, quer nos sinais, é o próprio doente que nos vai dar. -> Começamos pela História Atual (de que se queixa? O que o traz cá?…) e por adiante.
  • História do Recém-Nascido vai ser obtida a partir da mãe, portanto, a mãe será o principal interlocutor e vamo-nos apoiar também em alguns registos clínicos e laboratoriais tanto da mãe, como do recém-nascido. Da mãe temos o Boletim de Saúde da Grávida, Processo Clínico, e eventuais exames complementares de que ela seja portadora. O recém-nascido pode, ou não, ter já algum registo clínico.
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3
Q

Anamnese perinatal

A
  • antecedentes maternos
  • antecedentes gineco, obstétricos
  • gravidez atual
  • RN apos o parto (pele-com-pele, APGAR, reanimação, peso, idd gestacional, etc)
  • RN desde o parto (alimentação, mecónio, urina, clinica, etc)
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4
Q

Antecedentes maternos

A
  • Idd, grupo sanguineo
  • Patologia
  • Tabaco, alcool, drogas
  • Medicação
  • cirurgias
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5
Q

Antecedentes gineco e obstetricos

A
  • Menarca, regularidade, contraceção, patologia,…
  • Gravidezes ant, abortos, partos, filhos vivos, nado-mortos- causa, prematuros - causa, mortes neonatais ou post - causas
  • Ambiente psico-social, económico, familiar
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6
Q

Período neonatal

A

período neonatal, uma criança com idade <28 dias.

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7
Q

Antecedentes familiares

A
  • PAI TAMBÉM!!!
  • Alergia, nerologia, hematologia, dermato, malformações congénitas
  • Consaguinidade
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8
Q

Gravidez atual

A
  • consultar o boletim de Saúde da Grávida e Processo Clínico
  • Consulta preconcecional, suplementação, medicação
  • 1ª consulta gravida (<12 sem)
  • Idd gestacional, observações obstetricas e eco precoce, gestação simples/múltipla, nº de placentas
  • Rh neg com coombs indireto neg -> anti-d as 28 sem??
  • Problemas gravidez
  • patologia gravida
  • Tabaco, alcool, drogas, medicação
  • serologias pre-concecionais 1º,2º3º trim -> TORCH (Toxoplasmose, VDRL, Rubéola, CMV, Hepatite B/C, HIV1/2, Herpes simplex, HPV) , Strepto B
  • (O) –“Others”: Sífilis. Deve ser realizado o teste não treponémico VDRL, que deverá ser negativo, mas caso seja positivo, deve recorrer-se a um teste treponémico. Se for positivo, ou seja, realmente há suspeita de uma sífilis durante a gravidez, é necessário fazer a terapêutica, que é com 2 tomas de Penicilina. O companheiro da mãe também deve ser tratado, uma vez que se trata de uma Doença Sexualmente Transmissível
  • C) Citomegalivírus –este exame não faz parte das serologias que são feitas à grávida, embora, atualmente, jámuitos obstetras o peçam. Isto é relevante, especialmente quando temos uma mãe que era negativa e faz seroconversão durante a gravidez. Pode ser extremamente malicioso para o feto, nomeadamente com afeção do SNC. Pode provocar encefalite, hepatite, ou graves lesões oculares, o que depende do timing da seroconversão. No início da gravidez, geralmente, resulta em aborto espontâneo, mas mais para o final da gravidez, muitas vezes, passa indetetado e causa alterações oculares ou do SNC, que surgem posteriormente. Já existe terapêutica para o CMV, pelo que se pode instituir à grávida terapêutica
  • (H) HIV –quando já está instituída uma terapêutica retroviral, geralmente a carga viral será baixa, ou se ainda não está a ser feita, começa-se a terapêutica e observados uma rápida queda da carga viral. De tal forma, hoje em dia, grande parte dos partos pode ser feita por via vaginal.
  • Atualmente está a ser realizada a vacinação para a tosse convulsa na grávida, uma vez que ocorreram surtos de tosse coqueluchoide, com isolamento de Bordetella pertussis em lactentes antes de iniciarem a vacina da tosse convulsa, pelo que,ao administrarmos esta vacinaà mãe, os níveis de IgG no recém-nascido aumentam, conferindo proteção à criança.
  • Trabalho parto (duração, rotura, ab profilatica, cor e cheiro, etc)
  • tipo de parto
  • Sinais Sofrimento fetal (alt foco fetal, …)
  • Problemas no trabalho parto
  • Medicação
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9
Q

Ecos

A
  • 1 - 11-13 sem (Rastreio combinado 1 trim) (datação, trissomia 21, simples/gemelar, corionicidade, liq amniotico, mov fetais, etc
  • 2- 20-22 sem (morfologica) -> malformações congénitas, mov fetais, biometria
  • Eco cardíaca se suspeita (+ RM fetal (dirigida para SNC), ecografia cardíaca fetal ou ecografia renal)
    3- 30-32 sem (crescimento fetal, restrição/macrossomia, mov fetais, quant liq amniotico, apresentação)
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10
Q

Trabalho parto

A
  • O trabalho de parto compreende o período que se inicia com o aumento da contratilidade uterina, produzindo dores repetidas na grávida, de intensidade crescente, até ao apagamento do colo uterino, dilatação, culminando com a rutura da bolsa de águas. Por vezes, pode surgir a rutura prematura/precoce da bolsa de águas, sem ser antecedida de dores.Quanto à febre, é importante distinguir se esta surgiu antes ou após o parto.Esta pode dever-se a infeção urinária ou coroamnionite, ou seja,infeção das membranas que envolvem o feto.Em relação aos sinais de sofrimento fetal:
    1. Apresentação de líquido amniótico com mecónio espesso representa o sinal mais grave;
    2. Perda da variabilidade do foco fetal. Habitualmente, no CTG verifica-se que a frequência cardíaca no foco vai flutuando. Se o feto estiver em sofrimento, regista-se uma frequência cardíaca constante de ~140/150 bpm, sinal de que o Sistema Nervoso Autónomo está esgotado, precedendo uma possível bradicardia insipiente, de difícil recuperação, culminando frequentemente numa cesariana de emergência.
  • Problemas:
    1. Descolamento da placenta: manifesta-se por uma hemorragia vaginal, induzindo sofrimento fetal;
    2. Rutura uterina: manifesta-se por uma dor abdominal muito intensa;
    3. Distócia de ombros: resulta do encravamento dos ombros do feto contra o púbis da mãe, resultando frequentemente em fratura ou lesões do plexo braquial.
    4. Prolapsos do cordão: cordão umbilical precede a saída da cabeça da criança, ficando encravado contra a vagina e o períneo da mãe, comprometendo a circulação e a respiração, podendo culminar rapidamente com a asfixia do feto.
    5. Circulares do cordão: se relativamente largas, é possível seccionar o cordão rapidamente, sem induzir sofrimento na criança. Possui menor gravidade que a situação anterior.
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11
Q

Parto e periodo neonatal

A
  • Idd gestacional, APGAR, choro logo?, peso ao nascer
  • Contacto pele-pele, maturação pulm?
  • Prob com placenta, cordão, reanimação, dificuldade respiratória, malformações?
  • Acompanhou a mãe ou foi internado numa unidade neonatal
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12
Q

APGAR

A
  • Índice de Apgar é um score que traduz o estado da criança ao nascer, servindo para orientar a atuação do médico pediatra, imediatamente após o nascimento.
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13
Q

Sinais de vitalidade

A
  • Sinais de vitalidade/saúde do recém-nascido: choro vigoroso, tónus em flexão, face ruborizada;
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14
Q

Sinais de sofrimento

A
  • Sinais de sofrimentodo recém-nascido: face cianótica/pálida; hipotónico, ausência de ventilação
  • Quanto à reanimação, é necessário conhecer se esta foi não invasiva, ou seja, com recurso apenas a máscara e balão autoinsuflador, ou pelo contrário, se houve necessidade de intubação, compressão cardíaca externa, administração de fármacos, que remetem para uma reanimação invasiva.
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