Adolescente e família Flashcards
Teoria de desenvolvimento erickson
0-18 meses: confiança- Desconfiança 18-3anos: Autonomia- Dúvida/vergonha 3-6 anos: iniciativa-Culpa 6-12 anos: produtividade-inferioridade 12-24 anos: identidade- confusão de identidade
Tipos de família
Nuclear: 1 união entre adultos + 1 nivel de descendência pais -> filhos
Alargada: ascendentes, descendentes e/ou colaterais por consaguinidade/não + progenitores e filhos
Reconstruída: nova união conjugal, com/sem descendentes de relações anteriores, de 1 ou 2 conjuges
Monoparental: 1 progenitor + descendentes
Unitária: 1 pessoa sozinha, mesmo com relação conjugal mas sem co-habitação
Adotiva: adoção de 1 ou + crianças não consaguíneas, com/sem co-habitação de filhos bio
Homossexual: 2 pessoas do mesmo sexo
Genograma
- Não Permite avaliar a dinâmica familiar
- conhecer a família, avaliar a hipótese da relação do problema com o contexto familiar, ou seja, do sintoma com o contexto familiar
Ciclo familiar de Thrower
- dividiu as diferentes fases da família, sendo que, para cada etapa da infância, há desafios, competências e oportunidades de mudança que os pais têm e deverão fazer para ajudar as suas crianças e adolescentes a evoluir.
Dinâmica familiar de Minuchin
- caracteriza as famílias em funcional (coesa, aglutinada e que respeita o lugar de cada membro), disfuncional(emaranhada, dispersa ou desagregada), permitindo avaliar o apoio intrafamiliar
Linha de vida de Medalie
permite-nos perceber o que foi acontecendo ao longo da vida para que determinado sintoma aparecesse, sendo uma ferramenta muito utilizada em consulta de MGF no contexto do adolescente com sintomas sem componente orgânico e com um componente psicossomático muito preponderante e reativo ao contexto de vida e à dinâmica familiar
Métodos de avaliação familiar
Genograma Ciclo de vida familiar de Duvall Psicofigura de Mitchell Ciclo familiar de Thrower Linha de vida de Medalie Apgar familiar de Smilkstein Dinâmica familiar de Minuchin Escala de readaptação social de Holmes-Rahe Eco mapa Modelo de Olson
Adolescência
momento de consolidação da identidade e autonomia, no qual se têm de ter em contas as expectativas dos pais e dos pares, bastante distintas das expectativas do próprio adolescente.
capacidade do adolescente se diferenciar dos outros depende da sua capacidade em gerir os comportamentos sociais e expressar as emoções precipitadas pela puberdade. O adolescente precisa de se tonar responsável pelas suas decisões, sentindo, simultaneamente, a segurança e orientação dos pais. Assim, aumentar a flexibilidade das fronteiras familiares e moderar a autoridade parental são excelentes ferramentas familiares.
Sexualidade
Quando a sexualidade dos filhos é rejeitada ou ignorada, temos uma menor probabilidade do desenvolvimento do autoconceito sexual positivo
risco de atividade sexual prematura, excessiva e, em certos casos, até perigosa
Transformação do EU
Os filhos/filhas aprendem a ser homens/ mulheres com os pais.
Aprendizagem passa por conflitos/confrontos cujo resultado depende da autenticidade e forte identidade dos pais.
Autonomia
adolescentes precisam de viver para se tornarem mais auto-confiantes e independentes.
adolescentes cujos pais decidem o que é adequado numa base de respeito e diálogo, têm mais condições para criar uma verdadeira autonomia
conflitos de casal→menor capacidade de aceitar o desejo de autonomia dos filhos →Triangulação em lutas de poder entre os pais
Autonomia Normal
Familia funcional
Autonomia tardia
Força Centrípeta (Sobreproteção, família fechada, adolescente “paralisado”)
Autonomia precoce
Força Centrifuga (Pais emocionalmente perturbados, Abusos e Toxicodependência)
Adolescência precoce
- 10-13 anos
- Menor interesse em atividades parentais e grande variação de humor
- Preocupação com o próprio e alt puberdade
- Incerteza quanto à aparência
- Relação intensa com amigo do mesmo sexo
- Melhoria da cognição + mundo da fantasia + objetivos vocacionais idealistas + aumento das necessidades de privacidade + ausência controlo de impulsos
Adolescência intermédia
-14 - 16 anos
- Pico de conflito com pais
- Aceitação geral do corpo + preocupaçaõ em tornar-se + atraente
- Pico de envolvimento com pares + conformidade em valores de grupo + Aumento da atividade sexual e experimentação
- Aprofundamento de sentimentos + melhoria capacidades intelectuais + Sensação de omnipotência + comprtamentos de risco
Adolescência tardia
- 17-21 anos
- Reaceitação de conselhos e valores parentais
- Aceitação de alt pubertárias
- Dim da importância do grupo de pares + Maior tempo em relações intimas
- Objetivos vocacionais realistas e práticos
- Afinamento dos valores morais, religiosos e sexuais
- Compromisso e estabelecimento de limites
Intervenção Clínica na Adolescência
Quando a família se torna incapaz de fazer as mudanças necessárias para facilitar o crescimento→Paralisam ou há um padrão disfuncional→Perturbação do comportamento do Adolescente
Caracteríticas da consulta
- Estabelecer empatia
- Assegurar a confidencialidade
- Evitar assumir papel de “substituto parental” (ou de adolescente)
- Não entrar em “lutas de poder”
- OUVIR!
- Promover responsabilização
- Mostrar interesse, preocupação e respeito
- Linguagem clara e perguntas abertas
Contexto de Saúde Primária
- tempo e continuidade
- Melhor conhecimento dos elementos familiares
- Melhor conhecimento dos eventos de vida
- Maior capacidade prever riscos e antecipar estratégias
- Melhor coonhecimentos de recursos de comunidade
- Maior acessibilidade
Contexto Hospitalar
Pontual
Melhor visão da familia em tempos de crise e risco de vida
Melhor perceção da dinâmica familar “ao vivo”