Oncologia II Flashcards

1
Q

Como caracterizar um nódulo no pulmão pelo tamanho

A

Menor ou igual a 3 centímetros

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2
Q

Quais a possíveis causas de um nódulo pulmonar solitário benigno e como conduzir

A

Principal causa: cicatriz de tuberculose. Acompanhar por 2 anos: Rx, tc ou pet (a cada 3-6m)

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3
Q

Causas de nódulo pulmonar solitário maligno e suas características

A

Principal causa é o câncer (se encontrado na fase de nódulo pulmonar solitário -> sobrevida de até 80%). Está relacionado a tabagismo, idade > 35a, > 2cm, crescimento em 2 anos, calcificação/forma.

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4
Q

Chegou um paciente com nódulo pulmonar solitário, e agora?

A

1) Perguntar se tem exame anterior para comparar: Se não cresceu = não é câncer; Se cresceu ou é achado novo = pode ser câncer.
2) Se não tem exame antigo, avaliar a forma: Redondo = benigno; Espiculado = Maligno.

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5
Q

Padrão de calcificação do nódulo pulmonar solitário que fala mais a favor de malignidade

A

Salpicado e excêntrico

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6
Q

Padrão de calcificação do nódulo pulmonar solitário que fala mais a favor de benignidade

A

Hamartoma (pipoca gordurosa)

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7
Q

Tratamento do nodulo pulmonar solitário

A

Pela alta probabilidade de cura, quando há suspeita de malignidade -> Ressecção do nódulo ou lobectomia

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8
Q

Qual o tipo de câncer que mais mata no mundo?

A

Câncer de pulmão

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9
Q

O que está envolvido no carcinoma broncogenico

A

Acomete o epitelio respiratório: brônquios, bronquiolite e alvéolo

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10
Q

Como é feita a classificação do câncer de pulmão

A
  • Não pequenas células: adenocarcinoma, carcinoma epidermoide, carcinoma de grandes células
  • Pequenas células: oatcell
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11
Q

Características do adenocarcinoma no câncer de pulmão

A

É o subtipo histológico mais comum (40%), mais frequente em pacientes jovens, não fumantes (apesar do tabagismo ser o maior fator de risco). Localiza-se perifericamente, mais próximo da pleura -> maior facilidade em causar derrame pleural

“ADerrameCarcinoma”

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12
Q

Características do carcinoma epidermoide no câncer de pulmão

A

Responsável por 30% dos casos, 2o mais comum. Localização predominantemente central, causa cavitação (diagnóstico diferencial com tuberculose). Segue o padrão: idoso, tabagista.

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13
Q

Características do OatCell no câncer de pulmão

A

Subtipo histológico do câncer de pequenas células. Representa 20%, é o mais agressivo, central e pode assumir comportamento neuroendócrino

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14
Q

Qual a localização do tumor de pulmão que causa mais sintomas?

A

Central. Causa hemoptise, cavitação, compressão bronquica

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15
Q

Clínica do câncer de pulmão

A

Sintomas inespecificas (perda de peso, anorexia, fadiga, anemia), tosse (principal manifestação), hemoptise, dispneia, dor torácica, rouquidao.

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16
Q

Clínica do câncer de pulmão quando há disseminação regional

A

Acomete linfonodos e estruturas adjacentes -> esôfago (disfagia), nervo laringeo recorrente (rouquidao), nervo frênico (dispneia e soluços), pleura e pericárdio (derrames), coração (arritmias, IC, tamponamento) e linfangite (dispneia e hipoxia)

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17
Q

Síndrome de Pancoast

A

Relacionada a tumor pulmonar do sulco superior. Mais associada ao tipo epidermoide.

  • Dor Torácica: destruição do gradil costal
  • Compressão do Plexo Braquial: parestesia e atrofia dos membros superiores
  • Síndrome de Horner: compressão do simpático toracocervical. O simpático não passa. Ptose, anidrose, miose e enoftalmia.
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18
Q

Síndrome da veia cava superior

A

Compressão da veia cava superior -> varizes no tórax, edema de face e de membros superiores, turgencia jugular

Principal causa é o oatcell

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19
Q

Sítios de metastase à distância mais comum no câncer de pulmão

A

Ossos (costelas, vértebras, pelve), figado, adrenal, SNC, medula óssea

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20
Q

Síndromes paraneoplasicas mais comuns nomcancer de pulmão

A
  • OatCell: Eaton-Lambert -> doença autoimune que ataca a placa motora, levando a fraqueza muscular; SIAD -> ADH em excesso, causando hiponatremia dilucional (ADHCELL)
  • Adenocarcinoma: Osteoartropatia hipertrofica pulmonar (artrose)
  • Epidemoide: Hipercalcemia (PTH like)
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21
Q

Diagnostico do câncer de pulmão

A

A coleta de material para histopatologico vai depender da localização.

  • Central: escarro, broncoscopia
  • Periférico: Toracostomia, videotoracoscopia, percutaneo
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22
Q

Estadiamento do câncer de pulmão

A

Varia de acordo com o tipo histológico
- Não pequenas células: vai usar o TNM
T: tumor; tamanho e quanto invade a parede. Tentar excluir T4 (invadiu e atravessou a parede do órgão) que é marcador de irressecabilidade.
N: número de linfonodos; normalmente não indica irressecabilidade.
M: metastase; tem ou não.

  • Pequenas Células:
    Limitado: um hemitorax
    Extenso: espalhado
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23
Q

TNM do câncer de pulmão não pequenas células

A

T1: <= 3cm (nódulo pulmonar solitário)
T2: 3-7cm ou >2cm da Carina
T3: >7cm ou <2cm da Carina
T4: Acomete estrutura adjacente (critério de irressecabilidade) ou ->= 2 lesões no mesmo pulmão (pode ser ressecado)

N1: linfonodos hilares do mesmo lado
N2: linfonodos mediastinais do mesmo lado
N3: linfonodos contralaterais ou supraclaviculares (critério de irressecabilidade)

M1: metástases (osso, cérebro, figado) ou derrame pleural/pericárdico

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24
Q

Critérios de irressecabilidade do câncer de pulmão não pequenas células

A

T4 ou N3 ou M1 (estágio IIIB ou IV) -> Qt +/- RT

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25
Q

Tratamento proposto para câncer de pulmão não pequenas células

A

Em geral o tratamento é cirurgia + qt.

  • Se T1N0M0 (nódulo pulmonar solitário)= estágio IA -> só cirurgia
  • I, II, IIIA (Ainda posso tentar operar): qt + cirurgia
  • IIIB (Babou a cirurgia): qt + RT (ainda há chance de cura)
  • IV: metastático -> so QT paliativo
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26
Q

Quenturas condutas podem ser tomadas no câncer de pulmão metastático?

A

Sempre lembrar de melhorar qualidade de vida

  • RT paliativa se obstrucao bronquica, hemoptise, tosse, síndrome da veia cava superior
  • metástases solitárias podem ser ressecadas
  • Pleurodese se derrame pleural de repetição
  • Controle da dor
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27
Q

Tipos de cirurgia na ressecção do câncer de pulmão

A
  • Pneumectomia: necessita de pacientes com boa reserva pulmonar e tumores invadindo múltiplos lobos ou tumores muito centrais
  • Lobectomia: procedimento de escolha, cirurgia padrão
  • Ressecção em Cunha e Segmentectomia: reservados para pacientes com baixa reserva pulmonar e pequenas lesões periféricas
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28
Q

Tratamento do câncer de pulmão pequenas células

A

Tem evolução muito rápida, péssimo prognóstico, maior causa de metastase. responde a qt, mas tem recidiva muito rápido.

  • Limitado (restrito a um hemitorax): qt + RT
  • Extenso: qt paliativo
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29
Q

Classificação do Câncer de Tireoide

A
  • Bem diferenciados: bom prognóstico, mais comuns (90%), acometem mais as mulheres jovens (20-40a; paciente típico). Pode ser de dois tipos: papilifero (mais comum) e o folicular.
  • Pouco diferenciados: acometem 9%, Foge do padrão , pior prognóstico. Podem ser do tipo medular ou anaplasico/indiferenciado.
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30
Q

Qual a grande diferenca entre a metastase entre os tumores papiliferos e foliculares da tireoide?

A

Papilifero faz disseminação linfática e folicular faz angioinvasao com metastase a distancia.

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31
Q

Características gerais dos tumores papiliferos e foliculares da tireoide

A
  • Papilifero: O mais comum; Acomete mais mulheres de 30-40 anos; Excelente prognóstico; Disseminação linfática; associado a irradiação; Presença de corpos Psamomatosos no histopatologico (cálcio concêntrico)
  • Folicular: 2 mais comum; acomete mulheres um pouco mais velhas (40-60a); Bom prognóstico; Disseminação hematogenica; Associado a carência de iodo.
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32
Q

Manifestações clínicas dos tumores papiliferos e foliculares da tireoide

A
  • Papilifero: paciente eutireoideo, massa de crescimento lento, não doloroso, na topografia da tireoide. Pode haver linfonodo presente. Pode ter sintoma compressivo.
  • Folicular: Nodulo tireoideano solitário de rápido crescimento ou dor por hemorragia no interior
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33
Q

Diagnóstico dos tumores papiliferos e foliculares da tireoide

A
  • Papilifero: PAAF - avaliação da citopatologia
  • Folicular: não pode fazer PAAF, pois não há diferença citopatologico entre o adenoma e carcinoma folicular -> Histopatologico
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34
Q

Tratamento dos tumores papiliferos e foliculares da tireoide

A

O tratamento sempre tende a ser cirúrgico

-Papilifero: <1cm e sem linfonodo: tireoidectomia parcial; >1cm ou com linfonodo: tireoidectomia total; se <15a ou irradiação, pelo risco de lesão difusa, deve fazer total.
- Folicular: O diagnóstico não é dado no pre operatório pela PAAF (devido à semelhança entre adenoma e câncer); devendo ser dado pelo histopatologico após a cirurgia.
< 2cm: provavelmente é adenoma; então tireoidectomia parcial. Se histopatologico mostrar que é câncer = ampliar para tireoidectomia total.
> 2cm: tireoidectomia total

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35
Q

Seguimento dos tumores papiliferos e foliculares da tireoide

A

Deve ser feito com dosagem de tireoglobulina ou cintilografia

Se alteração dos exames, pode ser feita a supressao do TSH (com Levotiroxina - geralmente é feito já nos pôs op; tumores que respondem a TSH) ou Radioablacao com Iodo radioativo.

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36
Q

Complicações da tireoidectomia

A
  • Hipoparatireoidismo: hipocalcemia; transitória
  • Lesão do Nervo Laringeo Recorrente: se for unilateral, causa rouquidao; se for bilateral leva a insuficiência respiratória aguda
  • Lesão do ramo externo do nervo laringeo superior: perda do timbre de voz
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37
Q

Carcinoma de Células de Hurtle

A

Variante mais agressiva e menos diferenciada do carcinoma folicular da tireoide; Cursa com disseminação linfática.
Tto: tireoidectomia total + linfadenectomia

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38
Q

Onde é originado o carcinoma medular de tireoide

A

É originado da células parafoliculares ou células C -> produtoras de calcitonina

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39
Q

Marcador sanguíneo do carcinoma medular de tireoide e efeitos sistêmicos

A

Principal marcador é a Calcitonina (promove aumento da secreção líquida para luz intestinal -> diarreia); é utilizado no pre operatório e no pós operatório para avaliar recidiva

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40
Q

Diagnóstico do carcinoma medular de tireoide

A

PAAF

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41
Q

Apresentação do carcinoma medular de tireoide

A

Pode ser apresentar com massa palpável cervical, sintomas compressivos…
- Esporádica: mais comum, 80% dos casos
- Familiar: relacionado com NEM; geralmente é bilateral, multicêntrico
NEM 2A: CMT + Feocromocitoma + hiperparatireoidismo
NEM 2B: CMT + Feocromocitoma + neuromas

Obs.: tratar o Feocromocitoma antes do CMT

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42
Q

O que fazer com familiares de primeiro grau de pacientes com carcinoma medular de tireoide

A

Pesquisar protooncogene e RET -> se positivo = tireoidectomia profilática

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43
Q

Tratamento do carcinoma medular de tireoide

A

Tireoidectomia + linfadenectomia

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44
Q

Características do Carcinoma Anaplasico de Tireoide

A

Mais agressivo, mais raro, pior prognóstico, acomete mais idosas, extremamente invasivo, relacionado com deficiência de iodo, poucos sobrevivem por mais de um ano.

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45
Q

Tratamento do Carcinoma Anaplasico de Tireoide

A

Não há proposta cirúrgica;

Deve ser feita traqueostomia (evitar asfixia) e qt/RT

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46
Q

Nódulo de tireoide com história suspeita de malignidade

A

Criança, sexo masculino, extremos de idade, história familiar, crescimento recente, presença de linfonodos são sugestivos de malignidade

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47
Q

Característica no exame físico que fala a favor de Nódulo de tireoide benigno

A

Mais de um nódulo palpável em tireoide com nodularidade difusa

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48
Q

Características do USG de Nódulo de tireoide que fala a favor de malignidade

A

Microcalcificacoes, infiltração, vascularização (central é mais perigoso) -> Chamas IV ou V.

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49
Q

Importância da PAAF no Nódulo de tireoide

A

É o grande exame diagnóstico. Nódulos císticos geralmente são benignos; todo o conteúdo aspirado deve ser enviado para a citopatologia.
Carcinoma Papilifero, medular e anaplasico podem ser diagnosticados pela PAAF.

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50
Q

Exame laboratorial para iniciar investigação de Nódulo de tireoide

A

Dosar TSH.
- TSH normal -> realizar USG -> se nódulo > 1cm ou suspeito -> PAAF

  • TSH suprimido -> cintilografia -> nódulo frio = realizar USG; nódulo quente -> pensar em adenoma Toxico e fazer cirurgia/radioiodo
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51
Q

Qual o câncer mais comum no homem?

A

É o câncer de próstata, excluindo o câncer de pele não melanoma

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52
Q

Característica em relação ao crescimento do tumor de próstata

A

Baixa letalidade, crescimento lento

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53
Q

Principais fatores de risco relacionado ao câncer de próstata

A

Idade (mais velhos), história familiar, raça negra

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54
Q

Principais características histológicas do câncer de prostata

A

Adenocarcinoma (95%), são multifocais, e localizam-se na periferia da próstata

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55
Q

Escore de Gleason

A

Avalia as 2 formas histológicas da próstata mais comuns, varia de 2 a 10. >7 é alto risco.

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56
Q

Clínica do câncer de prostata

A

Maioria é assintomático, pois a maior parte começa perifericamente.
Se estágio avançado: sintoma obstrutivo/irritativo
Metastase: osso (raramente vai para vísceras)

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57
Q

Opiniões sobre Rastreamento do câncer de prostata

A

Existe grande diferença entre rastrear (voltado para pessoas assintomáticos e aparentemente saudáveis) e diagnóstico precoce (pessoas que apresentam sinais iniciais da doença)

  • ministério da saúde: não rastrear!!
  • Sociedade Brasileira de Urologia: Rastrear!
58
Q

Rastreamento do câncer de prostata

A
  • Quando indicar? >50a -> todos até 75anos (após essa idade não há mais benefício, pois deve morrer de outra causa)
    >45a -> negros e história familiar
  • O que indicar? PSA (pode estar alterado em condições benignas) e toque retal (mostra-se endurecido, nodular, irregular)
  • Como confirmar? USG transretal com biópsia (12-14 fragmentos) -> quando fazer?
    Toque retal alterado ou PSA:
    >10 = biópsia
    2,5 e 10 = avaliar risco (>60a - >4 = biópsia; 2,5 - 4 = refinamento do PSA;;; <60a - >2,5 = biópsia)
59
Q

Refinamento do PSA

A
  • Velocidade de crescimento: >0,75 por ano
  • Fração livre de PSA: <25%
  • Densidade de PSA: relação entre PSA e tamanho da próstata para diferenciar entre câncer e HPB (prostata muito aumentada) - > 0,15
60
Q

Disseminação do câncer de próstata e exames para estadiamento

A
  • Disseminação: atingiu órgão adjacentes já é t4.
    Local: bexiga, reto, vesícula seminal
    Linfática: Linfonodos obturadorss
    Metastase: óssea é a principal
  • Examea: ressonância magnética sonda endorretal + cintilografia óssea
61
Q

Tratamento do câncer de prostata

A
  • Doença Localizada: proposta curativa. Prostatectomia total ou Radioterapia
  • Doença Avançada/Metastatica: Privação androgênica (o tumor é dependente de androgênios) -> castração
    - Cirúrgica: Orquiectomia bilateral (padrão ouro)
    - Química: Goserelina e flutamida
62
Q

Peso normal da próstata

A

Até 30g pelo USG

63
Q

Características da Hiperplasia Prostática Benigna

A

A prevalência aumenta com a idade; a maioria dos pacientes é assintomática; a hipertrofia é principalmente na zona periuretral (central) e de transição, causando sintomatologia urinária.

64
Q

Quadro clínico da Hiperplasia Prostática Benigna

A
  • Obstrutivos: retenção urinária, esforço miccional, jato fraco (respondem bem a cirurgia)
  • Irritativos: urgência miccional, nictúria, polaciuria, dor supra púbica (relacionado a distensão cronica da bexiga com alteração das fibras musculares -> não respondem bem a cirurgia)
65
Q

Diagnóstico de Hiperplasia Prostática Benigna

A

Descartar infecção urinária, prostatite, bexiga neurogenica; PSA geralmente é <4 (se >10 =’pensar em câncer); no toque retal a prostata geralmente é grande, mas não é endurecida, sem nodulações

66
Q

Tratamento farmacológico da Hiperplasia Prostática Benigna

A
  • Sintomas Obstrutivos: respondem aos anti androgênios (inibidores da 5 alfa redutase - responsável pela conversão de testosterona em Di hidro testosterona) -> o Androgenio é o maior estimulador do crescimento prostático: Finasterida
  • Sintomas Irritativos: respondem ao alfa 1 bloqueador, que promovem diminuição do tonus prostático e vesical: Prazosin, tamsulosim
67
Q

Tratamento cirúrgico da Hiperplasia Prostática Benigna

A

Indicado para refratários ao tratamento clínico, muito sintomáticos, retenção urinária aguda, repercussão renal da obstrucao (irá pôs renal, hidronefrose…)

Escolha: Ressecção Transuretral da Próstata

68
Q

Principal tipo histológico do Câncer de Bexiga e suas características

A

Carcinoma de células transicionais. Essas células são o meio do caminho entre células cilíndricas e células escamosas; a bexiga é o principal sítio de tumor do urotelio (reveste a bexiga, pelve renal, ureteres e uretra proximal); as células transicionais estão relacionadas ao poder de distensão da bexiga, para suportar variações no volume

69
Q

Fatores de risco do Câncer de Bexiga

A

Acomete mais homens brancos e idosos; tabagismo, arilamina, hidrocarboneto.

70
Q

Manifestações clínicas do câncer de bexiga

A

Hematuria é a principal manifestação (o tumor tem muito espaço para crescer sem causar compressão -> necrosa e sangra); pode haver sintomas Irritativos urinários.

71
Q

Como é feito o diagnóstico do Câncer de Bexiga

A
  • Citologia: 1o exame a ser feito; pesquisa de células neoplasicos na urina
  • Cistosocopia com biópsia: vai olhar as lesões, fazer a biópsia para ver a profundidade e estadiar
72
Q

Tratamento do Câncer de Bexiga

A

Possibilidade de cura por procedimento endoscópico; o tratamento depende da profundidade do tumor.
- Superficial (acomete até a submucosa T1N0M0): Ressecção endoscópica +/- BCG intra vesical (evitar recorrência local)

  • Invasivo (acomete muscular >= T2): A cirurgia deve ser radical quando acomete muscular pela grande facilidade de disseminação do tumor.-> qt neo + qt adjuvante e Cistectomia radical (com ureterotomia ou neobexiga com alça de delgado) + linfadenectomia
  • -
73
Q

Tipos histológicos do Câncer de Esôfago

A
  • Escamoso ou Epidermoide: relacionado com fumo, álcool, bebidas muito quentes, acalasia, negros, idosos e tilose palmo plantar. Localiza-se no esôfago médio e superior (derivado do epitelio estratificado não queratinizado)
  • Adenocarcinoma: relacionado com Esôfago de Barret (metaplasia intestinal) e acalasia (8% dos casos de câncer relacionado a acalasia). Acomete esôfago distal.
74
Q

Clínica do Câncer de Esôfago

A
  • Emagrecimento acentuado: sd consumptiva do câncer + não se alimenta bem (mediadores inflamatórios aumentam o metabolismo basal)
  • Disfagia Progressiva: com o crescimento do tumor, vai haver disfagia progressiva para sólidos e líquidos.
75
Q

Diagnóstico do Câncer de Esôfago

A
  • Esofagografia Baritada: investigação inicial do paciente com disfagia -> sinal da maçã mordida
  • EDA com biópsia e escovado (citologia): onde pode ser dado o diagnóstico definitivo. Pelo menos 7 fragmentos de biópsia.
76
Q

Aspectos endoscópicos do Câncer de Esôfago

A
  • Polipoide Exofitico (mais comum)
  • Escavado ou ulcerado
  • Plano ou infiltrativo
77
Q

Peculiaridade sobre o estadiamento do Câncer de Esôfago

A

O câncer de esôfago se dissemina facilmente, pois o órgão não é revestido por serosa, e sim uma fina camada de adventícia.

O estadiamento pode ser concluído com exames de imagem, como tac de tórax e abdome

78
Q

Estadiamento do Câncer de Esôfago

A
  • Tis (in situ): limitado a mucosa (tumor precoce)
    T1: até submucosa
    T2: até muscular
    T3: até adventícia (no caso do esôfago); até serosa (em outros orgaos)
    T4: ultrapassa a adventícia (pode atingir outros órgãos por disseminação local, como a árvore traqueobronquica, aorta, nervo laringeo recorrente, diafragma, pericárdio, estômago)
  • N0: sem metastase de linfonodos
    N1: meta para 1-2 linfonodos
    N2: meta para 3-6 linfonodos
    N3: meta para >= 7 linfonodos (grande facilidade deste tumor para disseminação linfática)
  • M0: sem metastase
    M1: doença metastatica (principalmente para figado, pulmão e ossos)
79
Q

Como funciona o tratamento do câncer de Esôfago

A
  • O tratamento, em geral, se baseia em químio e rádio neoadjuvante (causa grande inflamação local, necessitando de 4-6semanas para o processo esfriar e abordar cirurgicamente) + Esofagectomia (margem de segurança de 8cm para baixo e para cima) + Linfadenectomia
  • Se tumor até T4 irressecavel (aquele que acomete órgãos nobres) ou M1 -> paliativa (stents, gastrostomia, jejunostomia, RT local, qt)
  • Se tumor só em mucosa: faz mucosectomia endoscópica
    Se tumor até submucosa: faz só esofagectomia e linfadenectomia
80
Q

Qual o tipo histológico mais comum do câncer de estômago

A

Adenocarcinoma em 90% dos casos

81
Q

Classificação histológica de Lauren no Câncer Gástrico

A
  • Intestinal (mais comum): Homens, >50a, melhor prognóstico, mais diferenciado, associado a gastrite cronica atrófica (pode estar relacionado a anemia perniciosa, infecção por h pylori -> não há produção suficiente de ácido clorídrico, levando a acloridria e metaplasia intestinal no estômago), faz disseminação hematogenica.
  • Difuso: mulheres, jovens, pouco diferenciado, células em anel de sinete, faz disseminação linfática (linfonodos em todo o corpo, não é regional -> M1)
82
Q

Fatores de risco do Câncer Gástrico

A

Baixo nível socioeconômico, história familiar, genética, gastrite cronica atrófica, pólipos gástricos (adenoma), tabagismo, cirurgia gástrica previa

83
Q

Pólipo de estômago mais relacionado com Câncer Gástrico

A

Adenoma

84
Q

Formas de disseminação do Câncer Gástrico

A
  • Contiguidade: orgaos adjacentes
  • Linfática: linfonodos regionais; supraclavicular esquerdo (Virchow), axilar esquerdo (Irish)
  • Hematogenica: circulação porta ou sistêmica
  • Implante periotoneal: peritonio parietal, ovário (Krukenberg), fundo de saco (prateleira de Blumer), umbilical (irmã Maria José)
85
Q

Manifestações clínicas do Câncer Gástrico

A

Disfagia + emagrecimento
Pode ter no exame físico: Virchow, Krukenberg, dermatomiosite (síndrome paraneoplasica), síndrome de trousseau (tromboflebite superficial ou profunda migratória)

86
Q

Como é dado o diagnóstico de Câncer Gástrico

A

EDA com biópsia e escovado (citologia)

87
Q

Classificação Macroscópica de Borrmann (Forma de apresentação do câncer gástrico)

A

I: Polipoide -> retirar e biópsia
II: Ulcerado com bordos nítidos (muito semelhando a úlcera gástrica, biópsia com 7 fragmentos)
III: Ulcerado com bordos não nítidos -> mais feita biópsia
IV: Infiltrante (linite plastica)
V: não se encaixa nos anteriores.

88
Q

Estadiamento do Câncer Gástrico

A
  • TNM igual ao de esôfago (T1 = tumor precoce)
  • Se presença de ascite = videolaparoscopia (alta sensibilidade para implantes metastaticas) -> inventário de cavidade. Se carcinomatose peritoneal = M1
  • Se presença de linfonodos à distância (Virchow, Krukenberg, sister mary joseph) = M1
89
Q

Método não invasivo de maior acuracia para o estadiamento T do Câncer Gástrico

A

Ecoendoscopia

90
Q

Tratamento curativo do Câncer Gástrico sem metastase

A

Gastrectomia (margem de segurança de 6cm) + linfadenectomia (pelo menos 15 linfonodos - D1,D2) +/- Qt e RT

  • Se tumor proximal: gastrectomia total + reconstrução em Y de Roux (pode tirar até esôfago)
  • Se tumor distal: gastrectomia subtotal + reconstrução em BII (retira até 75% do órgão)
91
Q

O que é R0, R1 e R2 em cirurgia oncológica

A
R0 = retira toda doença macro e micro 
R1 = retira toda a macro e fica micro 
R2 = não retira nem toda a macro
92
Q

Opções paliativas para o Câncer Gástrico com metastase e qual o objetivo

A

O objetivo é possibilitar alimentação.

Pode ser feita gastrectomia subtotal paliativa, bypass gástrico, qt paliativa, jejunostomia, RT paliativa…

93
Q

Sarcomas gástricos (GIST)

A

Originado do mesênquima (tecido conjuntivo); o principal representante é o GIST (tumor estromal do trato gastrointestinal) -> principal localização é o estômago; mutação no KIT

  • Climica: sangramentos, dor abdominal e dispepsia; a maioria é de origem benigna
  • Tratamento: Ressecção cirúrgica com margens livres, mesmo que signifique retirada de órgãos adjacentes. Normalmente não acomete linfonodos; faz metastase para figado e peritonio
94
Q

Fatores de risco para Câncer Colorretal

A

História familiar, síndromes de polipose (Polipose Adenomatosa Familiar, por ex), síndrome de Lynch, DII, dieta rica em gorduras, endocardite por estreptococos bovis

95
Q

Tipo histológico mais comum com câncer colorretal

A

Adenocarcinoma

96
Q

Como ocorre a progressao de lesão benigna para maligna no Câncer Colorretal

A

Começa com o crescimento da mucosa para o interior da luz intestinal -> pólipo = polipectomia

adenoma que se transforma em adenocarcinoma
Lado direito: Polipoide
Lado esquerdo: lesão constrictiva.

97
Q

Como ocorre a disseminação do Câncer Colorretal

A

Através da parede intestinal, via vasos linfáticos, veia porta até o figado, cavidade peritoneal, via hematogenica para pulmão e ossos.

98
Q

Manifestações clínicas do Câncer Colorretal

A
  • Direita: Anemia ferropriva, massa palpável, febre (ainda não causa alteração do hábito intestinal, pois as fezes são liquidas e colode maior diâmetro -> o tumor cresce, levando a sangramentos e pode ser causa de FOO)
  • Esquerda: Alteração do hábito intestinal -> pode causar constipação e diarreia paradoxal (intestino de menor diâmetro, fezes mais endurecidas)
  • Reto: hematoquezia, tenesmo, fezes em fita
99
Q

Complicações das metástases hepáticas

A

Hepatomegalia dolorosa, ascite carcinomatoso, disfunção de bexiga.

Obs.: metastase pulmonar geralmente resulta da meta hepática, exceção ocorre em tumores de reto -> drenagem direta para o pulmão.

100
Q

Rastreamento do câncer colorretal

A

Um dos cânceres que tem benéfico com o rastreamento
Feito a partir dos 50a.
- Colonoscopia 10/10a
- Retossigmoidoscopia / colonoscopia virtual 5/5a
- Sangue oculto anual

Obs.: se história familiar: a partir dos 40 anos ou 10 anos antes do diagnóstico do parente.

101
Q

Como dar o diagnóstico do Câncer Colorretal

A

Colonoscopia + Biópsia
Os tumores colorretais podem acometer dois lugares ao mesmo tempo = sincronicos! Precisa de colono para procurar tumor em outro lugar, mesmo que o diagnostico tenha sido dado pela Retossigmoidoscopia.

102
Q

Papel do CEA no Câncer Colorretal

A

Não dá diagnóstico! Acompanhamento de tratamento.

103
Q

Estadiamento do Câncer Colorretal

A

T e M iguais ao câncer de estômago e esôfago
N0 = sem linfonodos
N1 = 1 a 3 linfonodos regionais
N2 = >= 4 linfonodos regionais

104
Q

Tratamento do câncer colorretal

A
  • Cólon: Ressecção cirúrgica com margens livres + linfadenectomia / qt adjuvante (se N positivo)
    Obs.: fazer cirurgia mesmo se meta à distância, para melhorar qualidade de vida
  • Reto: depende da localização do tumor.
    - Reto alto (>= 6cm da margem anal): Ressecção abdominal baixa (RAB) + linfadenectomia
    - Reto Baixo (<5cm da margem anal): Ressecção abdominoperineal + colostomia
    + qt/RT neoadjuvante + qt adjuvante (o tumor pode ter regredido com a terapia neoadjuvante, mas ainda precisa de tto pôs cirúrgico)
105
Q

Quando devemos indicar cirurgia no câncer colorretal?

A

O paciente só não deve ser operado em condições proibitivas!
Devemos ressecar o tumor e as metástases (alta chance de cura mesmo com doença metastatica)

106
Q

Como abordar Câncer Colorretal metastático?

A

Deve ser tentada a cirurgia do foco Primario e da metastase
Quando ressecar?
- No fígado: até 3 lesões unilobares
- No pulmão/peritoneo: sem outras lesões metastaticas/únicos

107
Q

Tipo histológico mais comum do Câncer de Pâncreas

A

Adenocarcinoma ductal

108
Q

Fatores de risco para Câncer de Pâncreas

A

Homem, negro, idoso, tabagismo

109
Q

Onde pode aparecer o Câncer de Pâncreas

A

Pode ser de cabeça, corpo e cauda

110
Q

Clinica do Câncer de Pâncreas

A
  • Dor abdominal (obstrucao dos ductos) + emagrecimento. Pode apresentar síndrome de Trousseau, diabetes de início recente (>90% das glândulas estão afetadas), Virchow.
    Disseminação linfática, manifestações extra pancreáticas = manifestações extra gástricas

Se tumor de cabeça de pâncreas = síndrome colestatica couvoisier (mais comum)

111
Q

Diagnóstico do Câncer de Pâncreas

A

Clínica e imagem fecham o diagnóstico, não precisa de biópsia. Pode fazer cirugia e enviar peça para histopatologico

Exame de imagem = Tc de abdome
Marcador = CA 19.9

112
Q

Tratamento do Câncer de Pâncreas

A

Tumor agressivo, de cura difícil.
-Curativo: se sem metastase e sem invasão vascular
- Cabeça: pancreatoduodenectomia (Whipple)
- Corpo e cauda: pancreatectomia + esplenectomia
Pode ser feita qt adjuvante.
- Paliativo: grande maioria dos casos.

113
Q

Tipos de tumores hepáticos

A
  • Benignos (mais comum): adenoma, hemangioma, hiperplasia nodular focal
  • Malignos: metastase, hepatocarcinoma
114
Q

Característica dos tumores hepáticos metastaticos

A

Tumor maligno hepático mais comum. Principais sítios primários: cólon, mama, pâncreas. Múltiplas nódulos de tamanho semelhante.
Tratamento: paliativo; exceto colorretal -> com até 3 lesões unilobares

115
Q

Principais fatores de risco para Hepatocarcinoma

A

Cirrose e hepatite B

116
Q

Clínica do Hepatocarcinoma

A

Dor abdominal e hepatomegalia

Estão mais propensos a sangramentos pela hipervascularizacao e pela disfunção hepática de base

117
Q

Diagnóstico do Hepatocarcinoma

A
  • Alfafetoproteina
  • Des-gama-carboxi protrombina (dcp)
  • Tc dinâmica ou RNM; na dúvida, faz biópsia.
118
Q

Hepatocarcinoma na Tc dinâmica (trifásica)

A
  • Sem contraste: só mostra a ondulação hepática (sugestiva de cirrose)
  • Arterial: captação de contraste no tumor
  • Portal: desaparece a massa

Obs.: captação arterial = Wash out; ocorre pela hipervascularizacao do tumor.

119
Q

Tratamento do Hepatocarcinoma

A

Nem todo paciente estará apto a cirurgia devido à doença de base.

  • Lesão única < 5cm e Child A = Ressecção
  • Lesão única < 5cm ou até 3 lesões < 3cm + Child B/C (critérios de Milão) = transplante
  • Lesão > 5cm, múltipla, figado ok = embolização arterial da lesão (causar necrose e diminuição)
  • Metástase: paliativo
120
Q

Características do hemangioma hepático

A

Tumor vascular, causado por vasos sanguíneos enovelados. Tumor benigno mais frequente. Tratamento: expectante, exceto os sintomáticos, crescimento e risco de ruptura

121
Q

Hiperplasia nodular focal do figado

A

2o tumor benigno mais comum; se resolve sozinho; é uma cicatriz fibrosa central com septos irradiados (reação do figado a uma má formação vascular). Tto: expectante

122
Q

Características do adenoma hepático

A

Relacionado com uso de ACO. Proliferacao benigna de hepatocitos. Relacionado com ruptura e sangramento, risco de malignizacao. Tratamento: Ressecção.

123
Q

Diferenças nos tumores benignos do figado na Tc dinâmica

A
  • Hemangioma: captação arterial de contraste periférica
  • Hiperplasia Nodular Focal: captação arterial de contraste em roda de carruagem
  • Adenoma: captação arterial heterogênea
124
Q

Principais subtipos histológicos do Câncer de Celulas Renais (hipernefroma)

A

Células claras (60% e pior prognóstico), células papiliferas (10% e prognóstico intermediário), cromofobico (10% - prognóstico bom)

125
Q

Fatores de risco para Câncer de Celulas Renais (hipernefroma)

A

Homens, idosos, negros e TABAGISTA

126
Q

Clínica do Câncer de Celulas Renais (hipernefroma)

A

Hematuria macroscópica, dor no flanco e massa palpável

127
Q

Síndromes paraneoplasicas do Câncer de Celulas Renais (hipernefroma)

A
  • Hipercalcemia (PTH like)
  • Hipertensão (secreção de renina)
  • Eritrocitose (Secreção de Eritropoietina)
  • Sd de Stauffer: hepatopatia
128
Q

Diagnóstico do Câncer de Celulas Renais (hipernefroma)

A

Imagem: TC ou RNM

129
Q

Tratamento do Câncer de Celulas Renais (hipernefroma)

A

Nefrostomia, mesmo que M1. Melhorar qualidade de vida.

Não altera função renal porque é unilateral

130
Q

Principal tipo do Câncer de Testículo

A

Células germinativos (homens jovens 20-40a)

131
Q

Marcadores do Câncer de Testículo

A

Alfafetoproteina, LDH e HCG

132
Q

Manifestações clínicas do Câncer de Testículo e sitos de metastase

A

Massa testicular indolor.

Sítios de metastase: hepática, pulmonar, óssea, retroperitoneal

133
Q

Tipos histológicos do Câncer de Testículo

A
  • Não seminoma: carcinoma embrionário, teratoma, teratocarcinoma, Coriocarcinoma, tumores de saco vitelinica
  • Seminomas: mais velhos, localizados, muito sensíveis a RT
134
Q

Fatores de risco para Câncer de Testículo

A

Criptorquidia com correção tardia, história familiar, síndrome de down, síndrome de klinefelter

135
Q

Diagnóstico de Câncer de Testículo

A

USG = massa hipoecogemica.

Diagnóstico definitivo = tratamento -> Orquiectomia

136
Q

Em que se baseia o tratamento do Câncer de Testículo

A
  • Estágios iniciais: Orquiectomia com alta chance de cura

- Estágios finais: Ressecção de linfonodos retroperitoniais, qt

137
Q

Fatores de pior prognóstico do Câncer de Testículo

A
  • LDH > 10x, HCG > 50.000, AFP > 10.000

- Tumor primário de mediastino ou metastase não pulmonar

138
Q

Pólipos colorretais nao neoplasicos

A

Hiperplasia, inflamatório e hamartoma

139
Q

Pólipos colorretais neoplasicos

A
  • Maligno: adenocarcinoma

- Benigno: adenoma (tubular, viloso, tubuloviloso)

140
Q

Adenoma colorretal mais relacionado com malignidade

A

Adenoma viloso

141
Q

Polipose Adenomatosa familiar

A

Herança autossômica dominante, gene APC, formação de inúmeros pólipos intestinais (pelo menos 100), que podem ser achados em todo o Tgi.
Associado a hiperpigmentação retiniana.
Tratamento: colectomia total profilática + rastreamento familiar

142
Q

Síndrome de Peutz-Jeghers

A

Síndrome genética com pólipos hamartomatosos + manchas melanoticas em pele e mucosas. Maior probabilidade de diversos tipos de câncer.