Nódulos Hepáticos Flashcards
1
Q
Anatomia hepática
A
- Lobo E: segmentos 2, 3, 4a, 4b (sentido horário)
- Lobo D: segmentos 5, 6, 7, 8 (horário, 5 e 6 inferiores)
2
Q
Etiologias
A
- maioria benigno: hemangioma (mais comum, 70%), HNF (13%), adenoma (7%)
- 10% malignos: metástases (70%) e hepatocarcinoma
Dx: TC ou RM abdome.
USG ajuda no acompanhamento.
3
Q
Hemangioma Hepático
A
- sólitário, varia de mm a 20cm
- mais comum em mulheres, 30-50 anos
- etiologia desconhecida (alteração vascular?)
- geralmente assintomático, se comprimir estômago (lado E) pode causar desconforto
- sem potencial de malignização
- se gigantes (> 5 cm) podem gerar CIVD = Sd Kasabach-Merrit
- USG: nódulo hiperecóico homogêneo.
- TC: sem ct = imagem hipodensa
fase arterial = hipoatenuante com realce periférico, progressão concêntrica - Cd: observação clínica
cirúrgica se sintomas importantes, crescimento rápido ou dúvida dx.
4
Q
Hiperplasia Nodular Focal
A
- mais comum dos sólidos não-vascular (85%)
- solitário, < 5cm
- 9M:1H dos 20-50 anos
- assintomático, dor somente se > 5 cm
- sem potencial malignização
- USG: nódulo hipoecogênico, heterogêneo
- TC: lesão hiperdensa com contraste e cicatriz central (30%)
- Cd: observação clínica
cirúrgica se sintomas importantes ou dúvida dx
5
Q
Adenoma Hepático
A
- associado ao uso de ACO e esteroides-> transformação dos hepatócitos por estímulo hormonal
- mais frequente no lobo D
- solitários ou múltiplos, 1-30 cm
- mulheres jovens, 20-40 anos
- dor e desconforto somente se maior
- raro: hemorragia espontânea e ruptura
- 8-13% malignização
- USG: nódulo
- TC: realce periférico, componente hipodenso (gordura), mais heterogêneo.
Difícil diferenciar com HNF. - Cd: observação se < 5 cm, suspender ACO e controle.
ressecção cirúrgica em homens ou > 5 cm.
6
Q
Hepatocarcinoma
A
- associado a cirrose (etilismo, NASH, alfa 1-antitripsina, hemocromatose), hepatites em 80% dos casos
- CHC é assintomático, mas pode estar associado aos sintomas da cirrose
- USG: lesão hipoecoica.
- TC: fase arterial - hiperdenso, hipervascularizado
fase portal - “wash out” precoce. - alfa-feto proteína alterada em 70% casos
- Dx: 2 exames de imagem suspeitos ou alfafeto + imagem. Raramente se faz bx.
- Cd: lesão única + boa função hepática (sem hipertensão portal, CHILD A): resseção cirúrgica
lesão irresecável: ablação local (se única, < 5cm, Child A/B), quimioembolização arterial, radioembolização (multifocais, > 5cm, função hepática preservada).
Tx hepático: trata a doença hepática também, é o ttmento ideal.
MELD = critério para fila de transplante.
7
Q
Transplante Hepático
A
- critérios de Milão
- nódulo único < 5 cm ou 3 nódulos até 3 cm
- sinais de complicação da cirrose
8
Q
Metástase Hepática
A
- seguimento com CEA e TC
lembrar que tabagismo aumenta CEA - TC: nódulo hipodenso e irregular, pouco realce com contraste, heterogêneo.
- Cd: se for ressecável (único, sem invasão vascular) = hepatectomia com USG intraoperatório.
se fatores prognósticos negativos (múltiplos, lesão > 5 cm, lesão sincrônica ou intervalo < 1 ano, CEA>200, N+ no primário) = Qt neoadjuvante
irressecável = Qt paliativa - ressecção em hígidos pode ser de até 70% volume.
9
Q
Principios Oncológicos Hepatectomia
A
- ressecção R0 (todo nódulo)
- margens livres
- volume residual deve ser > 30%
- USG intraoperatório (mais sensível): para ter certeza que não faltam lesões.
- quimio-embolização serve para aumentar volume hepático (atrofia do lobo associado ao tumor e aumento compensatório do outro).