Neoplasias de Vias Biliares Flashcards
1
Q
Carcinoma de Vesícula Biliar
A
- 90% adenocarcinoma
- mau prognóstico: 40% com meta à distância, 35% meta regional.
- mulheres
- fatores de risco: vesícula em porcelana, litíase biliar, obesidade, colangite esclerosante 1ária, entre outros.
- QC: oligossintomático, dor biliar episódica, obstrução biliar em 30% casos com icterícia, emagrecimento.
- Dx: USG ou TC abdome - massa sólida, irregular, aderida à parede ou espessamento difuso da VB.
- Estadiamento: cirúrgico (TNM)
- tratamento:
T1a ou T1b (invade lâmina própria ou muscular) - colecistectomia
T1 com disseminação ln ou T2 (invade conjuntivo, sem passar a serosa) - colecistectomia + hepatectomia IVb e V + linfadenectomia
T3 e T4 - colecistectomia + hepatectomia D
Se irressecáveis - prótese biliar, ttmento paliativo. Qt e Rt são questionáveis.
2
Q
Colangiocarcinoma
A
- 90% adenocarcinomas
- 3% das neoplasias do TGI
- entre 50-70 anos, mais prevalente em homens
- alta mortalidade
- fatores de risco: colangite esclerosante 1ária, cistos biliares congênitos, hepatolitíase, derivação biliodigestiva, hepatites B e C, parasitas hepáticos.
- localização:
60-70% na bifurcação dos ductos hepáticos (tumor Klatskin)
20-30% distais (colédoco)
5-10% intra-hepáticos (semelhante ao hepatocarcinoma)
3
Q
Classificação tumor de Klatskin
A
- tipo I: acomete só o hepático comum
- tipo II: hepático comum + bifurcação dos hepáticos
- tipo III: tipo II + hepático D (IIIa) ou E (IIIb)
- tipo IV: tipo II + hepático D e E
4
Q
Colangiocarcinoma - quadro clínico
A
- icterícia progressiva, não flutuante
- colúria, acolia fecal
- prurido (pode ser o 1o sintoma)
- perda ponderal
- em tumor Klatskin - hepatomegalia
- em tumor de colédoco - sinal de Courvoisier-Terrier (vesícula palpável e indolor)
5
Q
Colangiocarcinoma - dx e estadiamento
A
- labs: aumento BT, gGT e FA, TGO e TGP
aumento CA 19.9 e CA 50 - USG: massa tumoral, estenose VB, dilatação das VB intra-hepáticas, invasão v porta (100% específico)
- TC abdome: para ver meta hepática ou ganglionar e programar a cirurgia.
Também colangioRM e colangiografia para ver ressecabilidade do tumor. - Dx: AP da peça cirúrgica.
- estadiamento: cirúrgico.
6
Q
Adenocarcinoma Pâncreas
A
- maioria na cabeça do pâncreas (ver slides)
- QC: icterícia, dor abdominal, perda de peso
- hipercoagulação
- 80% doença irressecável ao dx
- somente drenar se colangite ou paliativo
- doença avançada: dor de difícil controle, massa palpável, ascite.
- Dx: TC, RM ou ecoendoscopia
CA 19-9, mas não é tão bom para seguimento. - T: gastroduodenopancreatectomia
complicação: fístulas pancreáticas (dreno + ATB)
Ressecabilidade depende do serviço, alguns conseguem ressecção mesmo com acometimento venoso, arterial. - paliativo:
dor - alcoolização plexo celíaco
obstrução gástrica - prótese endoscópia, bypass
icterícia - dreno, derivação
7
Q
Adenocarcinoma de Papila
A
- incomum, 6% neoplasias periampulares
- geralmente sintomas mais precoces, melhor prognóstico.
- icterícia transitória, perda de peso, Courvoisier-Terrier
- Na suspeita pode-se pedir EDA com visão lateral.
- T: duodenopancreatectomia (preservação piloro)
complicação mais comum = gastroparesia
8
Q
Drenagem via biliar
A
- se sintomas de colangite
- para ttmento paliativo