Doenças Orificiais Flashcards

1
Q

Anatomia plexos hemorroidários

A
  • Plexo hemorroidário superior: acima da linha pectínea.
    Submucoso e drena para v. porta.
  • Pleno hemorroidário inferior: subcutâneo e drena para v. cava.
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2
Q

Definição de doença hemorroidária

A

Dilatação patológica dos plexos hemorroidários.

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3
Q

Epidemiologia

A
  • pico incidência dos 45 aos 65 anos.

- H 2:1 M

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4
Q

Fatores predisponentes

A
  • idade avançada
  • gestação
  • constipação crônica
  • diarreia
  • hereditariedade
  • dieta pobre em fibras
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5
Q

Quadro clínico

A
  • sangramento baixo = hematoquezia, normalmente após a evacuação (não se mistura com as fezes), pinga no vaso ou sai no papel.
  • prolapso
  • prurido
  • dor no caso de complicações
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6
Q

Classificação

A
  • internas ou externas (de acordo com plexo) ou mistas
    As hemorroidas internas podem ser divididas em:
    Grau I - ausência de prolapso (sem projeção além da linha pectínea).
    Grau II - retorno espontâneo
    Grau III - retorno com redução manual
    Grau IV - não podem ser reduzidas. Mais sujeitas a trombose.
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7
Q

Diagnóstico

A

Clínico (história e exame proctológico).

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8
Q

Exame proctológico

A

Decúbito lateral esquerdo.

  • inspeção estática/dinâmica
  • tônus esfíncter
  • parede
  • conteúdo
  • anuscopia (ver fístulas, hemorroidas internas)
  • retossigmoidoscopia rígida.
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9
Q

Deve-se realizar colonoscopia?

A

Sim, para todos os pacientes para descartar lesão neoplásica de cólon.

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10
Q

Diagnósticos diferenciais

A
  • plicomas
  • papila anal hipertrófica
  • fissura anal
  • prolapso mucoso
  • procidência retal pequena
  • condilomas
  • pólipos pediculados
  • tumores
  • varizes anorretais
  • hemangioma
  • melanoma anal
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11
Q

Tratamento

A

Grau I: dieta, higiene com lenços umedecidos, duchas. Banhos de assento em caso de muitos sintomas, anestésicos tópicos.

Grau II: ligadura elástica, crioterapia, escleroterapia.

Grau III ou IV: tratamento cirúrgico.

  1. Hemorroidectomia = ligadura dos 3 ramos da a. retal superior, ressecando o tecido hemorroidário.
  • aberta (Miligan-Morgan) - retirada dos botões, sem fechamento primário da ferida operatória.
  • semi-fechada
  • fechada (Ferguson) - grande risco de deiscência.
  1. Hemorroidopexia mecânica = grampeador circular
    Só retira tecido redundante. Excisão é feita acima da linha pectínea = menos dor no PO.
    Mas método caro e precisa de maior seguimento no PO.
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12
Q

Complicações pós operatórias

A
  • muita dor
  • sangramento precoce
  • infecção

Tardias: estenose anal, incontinência.

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13
Q

Doença hemorroidária e dor

A
  • trombose: mamilo fica arroxeado.

T: medida locais ou trombectomia.

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14
Q

Fissura anal - definição

A

Úlcera linear no epitélio escamoso do canal anal, entre a margem anal e a linha denteada.

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15
Q

Fisiopatologia e quadro clínico

A
  • fase aguda: trauma do canal anal, geralmente por bolo fecal sólido e volumoso.
  • fase perpetuação: hipertrofia do esfíncter anal interno.

Dor anal que persiste mesmo após evacuações (até 2h), sangramento, evacuações difíceis.
As crônicas são normalmente acompanhadas por um plicoma sentinela.

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16
Q

Tratamento

A
  • medidas gerais
  • nitratos tópicos, bloqueadores de canal de cálcio (diltiazem tópico), toxina botulínica.
  • cirúrgico em casos graves = esfincteroplastia
    Técnica aberta de Parks ou fechada de Notaras.
17
Q

Abcessos Anorretais

A

Processos supurativos agudos com formação de coleções purulentas em região perianorretal.
Acredita-se que se formam no ducto das glândulas anais de Chiari - obstrução das criptas.

18
Q

Classificação

A
  • perianal (45%)
  • isquiorretal
  • interesfincteriano
  • submucoso
  • supraelevador
19
Q

Quadro clínico

A
  • dor perianal ao sentar, levantar, evacuar
  • toxemia, febre, queda do estado geral
  • abaulamento perianal hiperemiado com dor e calor local, flutuante.
20
Q

Tratamento

A

Anestesia local + drenagem cirúrgica (dreno penrose siliconado ou de látex a depender do tamanho da loja)
ATB (cipro + metronidazol)
AINEs
Orientar sobre possível evolução para fístulas (26% dos pacientes pós incisão e drenagem)

21
Q

Fístulas Anorretais

A

Podem ter diversas etiologias: criptoglandular, TB, DSTs (donovanose), neoplasias, DII.

22
Q

Classificação de Park

A
  • tipo I: interesfincteriana
  • tipo II: transesfincteriana
  • tipo III: supra-esficteriana
  • tipo IV: extra-esfincteriana

Podem ser simples ou complexas (trajetos erráticos)

23
Q

Quadro clínico

A

Presença de orifício de drenagem de secreção purulenta ou sero-purulenta com odor fétido pela região perineal, associado a desconforto anal.

24
Q

Investigação

A
  • fistulografia

- RM e USG para complexas

25
Q

Tratamento

A

Lei de Goodsall-Salmon:

  • anteriores: trajeto retilíneo, orifício anterior.
  • posteriores: trajeto errático, orifício pode estar anterior ou posterior.
  • simples: cateterismo + fistulotomia (abertura e curetagem) ou fistulectomia (ressecção trajeto fistuloso).
  • complexas: fistulectomia em 2 tempos (com sedenho)
26
Q

Investigação complementar em fístulas complexas ou recidivantes

A
  • sorologias
  • colonoscopia
  • USG endoanal
  • RM
  • eletromanometria