NEUROPEDIATRIA - EPILEPSIA Flashcards

1
Q

AU

EEG INTERCRÍTICO COLABORA COM O DIAGNÓSTICO EM MAIS OU MENOS DA METADE DOS CASOS

V ou F

A

Verdade…
EM METADE DOS CASOS (50 - 60%)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

CRISES DE INICIO FOCAL PODEM SER PERCEPTIVAS OU DISPERCEPTIVAS, ENQUANTO AS DE ORIGEM GENERALIZADA SÃO SEMPRE DISPERCEPTIVAS

V OU F

A

VERDADEIRO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

NEM TODAS AS CRISES GENERALIZADAS SÃO DISPERCEPTIVAS

V OU F

A

FALSO

  • TODAS SÃO DISPERCEPTIVAS
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

AS SÍNDROMES EPILÉPTICAS SÃO DIVIDAS EM 2:
1) SÍNDROMES AUTO….
2) ENCEFALO… EPILÉPTICAS E DO DESENVOLVIMENTO
3) SÍNDROMES EPILÉPTICAS COM ETIOLOGIAS …

A

1) SÍNDROMES AUTOLIMITADAS: onde é provável que haja remissão espontânea

2) ENCEFALOPATIAS EPILÉPTICAS E DO DESENVOLVIMENTO: comprometimento do desenvolvimento relacionado à etiologia subjacente

3) SÍNDROMES EPILÉPTICAS COM ETIOLOGIAS ESPECÍFICAS: causas genéticas, genético-metabólicas, estruturais e genético-estruturais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

SÍNDROMES EPILÉPTICAS AUTOLIMITADAS

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS?

A

CRISE LIMITADA POR IDADE; FARMACO-RESPONSIVAS; COGNIÇÃO NORMAL ou POUCO ALTERADA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

SÍNDROMES EPILÉPTICAS AUTOLIMITADAS

QUAIS SÃO?

A

1) EPILEPSIA NEONATAL AUTOLIMITADA FAMILIAR e NÃO FAMILIAR

2) EPILEPSIA INFANTIL AUTOLIMITADA FAMILIAR e NÃO FAMILIAR

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

ENCEFALOPATIA EPILÉPTICA E DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL PRECOCE

  • QUAIS AS CARACTERÍSTICAS?
  • IDADE DE INÍCIO DAS CRISES?
A

EXAME NEUROLÓGICO ANORMAL, CRISES FREQUENTES E REFRATÁRIAS, ADNPM

CRISES PRINCIPAIS: ESPASMOS, MIOCLÔNICOS, TÔNICOS GENERALIZADOS, CLÔNICOS FOCAIS…

EEG INTERICTAL ANORMAL

NEUROIMAGEM, TESTE METABÓLICO E GENÉTICOS: CLASSIFICAM ETIOLOGIA EM 80%

INICIO DE EPILEPSIA ANTES DOS 03 MESES

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

ENCEFALOPATIA EPILEPTICA E DO DESENVOLVIMENTO (DEE)

  • REQUER UM MAIS DAS SEGUINTES CRISES:
A

TONICA
MIOCLONICA
ESPASMOS
crises sequenciais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

ENCEFALOPATIA EPILEPTICA E DO DESENVOLVIMENTO INFATIL PRECOCE

SÍNDROME DE OHTAHARA

  • QUAL A IDADE DE INÍCIO?
  • QUAL A CLÍNICA?
A

ENTRE 1 e 3 MESES DE VIDA

CRISES INTRATÁVEIS FREQUENTES e ENCEFALOPATIA PREOCOCE GRAVE
- ESPASMOS TÔNICOS FREQUENTES.
- tonic forward flexion that lasts 1 to 10 seconds often occurring in clusters 10 to 300
times per day.

EXAME NEUROLÓGICO ANORMAL

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

ENCEFALOPATIA EPILEPTICA E DO DESENVOLVIMENTO INFATIL PRECOCE

SÍNDROME DE OHTAHARA

qual o padrão de EEG?
há maior risco de evoluir para w… e le… g…

A

SURTO-SUPRESSÃO EM SONO E VIGILIA (contínuo -> ajuda a diferenciar de encefalopatia mioclônica precoce)
- geralmente DESAPARECE NOS PRIMEIROS 6 MESES
- susbtituído por HIPSARRITMIA

MAIOR RISCO PARA WEST e LENNOX GASTAUT

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

ENCEFALOPATIA EPILEPTICA E DO DESENVOLVIMENTO INFATIL PRECOCE

SÍNDROME DE OHTAHARA

  • NÃO HÁ UMA ETIOLOGIA ÚNICA (V ou F)
A

VERDADEIRO

  • ESTRUTURAL: principal
    (cerebral dysgenesis, porencephaly, hemimegalencephaly, and Aicardi syndrome)
  • GENÉTICAS: vários genes associados
  • METABÓLICA: Devemos excluir essas causas!! pois podem melhorar prognóstico - nem que seja tratamento empírico.
    (ex: distúrbios da piridoxina e piridoxal-5-fosfato)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

AS ENCEFALOPATIAS EPILEPTICAS GRAVES E DO DESENVOLVIMENTO

  • DEVEMOS AFASTAR ALGUMAS CAUSAS METABÓLICAS, POIS PODEM SER REVERSÍVEIS, QUAIS?

V OU F

A

VERDADEIRO

  • PRINCIPALMENTE PENSANDO NA DEFICIÊNCIA DE DE PIRIDOXINA e PIRIDOXAL-5-FOSFATO

deficiencia das coisas acima devem ser excluidas! nem que seja com teste terapêutico!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

ENCEFALOPATIA EPILEPTICA E DO DESENVOLVIMENTO INFATIL PRECOCE

ENCEFALOPATIA MIOCLÔNICA PRECOCE
- IDADE DE INÍCIO
- CLÍNICA
- EEG interictal:

A

CRISES MIOCLÔNICAS frequentes (difere da sd de ohtahara)
- Início NEONATAL: nos primeiros 02 MESES, geralmente primeiros 10 dias
- TRÍADE: Convulsões intratáveis, começando com mioclonias erráticas seguidas por convulsões focais e, posteriormente, por espasmos infantis epilépticos tônicos.
- RDNPM com ou sem regressão
- EEG interictal do sono com surto-supressão, evoluindo tardiamente com hipsarritmia atípica ou pontas-ondas multifocais

obs: história do nascimento normal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

ENCEFALOPATIA EPILEPTICA E DO DESENVOLVIMENTO INFATIL PRECOCE

ENCEFALOPATIA MIOCLÔNICA PRECOCE
- HÁ SOBREPOSIÇÃO DE ETIOLOGIAS COM A SIND DE OHTAHARA

V OU F

A

VERDADEIRO

  • MAS ETIOLOGIAS METABÓLICAS SÃO MAIS COMUNS NA EMP (hiperglicemia não cetótica, aminoacidopatias, disturbios do ciclo da ureia, mitocondriopatias, disturbios da piridoxina, piridoxal-5-fosfato)
  • ENQUANTO ETIOLOGIAS ESTRUTURAIS SÃO MAIS COMUNS NA SD DE OHTAHARA

LEMBRAR: RECONHECER DISTURBIOS METABÓLICOS TRATAVEIS COMO A DEFICIÊNCIA DE PIRIDOXINA e PIRIDOXAL-5-FOSFATO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

ENCEFALOPATIA EPILEPTICA E DO DESENVOLVIMENTO INFATIL PRECOCE

QUAIS AS 2 PRINCIPAIS?

A

SINDROME DE OHTAHARA

e

ENCEFALOPATIA MIOCLÔNICA PRECOCE

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

SÍNDROME DE WEST / SÍNDROME DOS ESPASMOS INFANTIS

  • QUAL A TRÍADE CLÁSSICA?
A

ESPASMOS EPILÉPTICOS

REGRESSÃO DO DESENVOLVIMENTO

HIPSARRITMIA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

COMO VOCE DESCREVE OS ESPASMOS EPILÉPTICOS DA SÍNDROME DE WEST?

A

CONTRAÇÃO BREVE e ABRUPTA, SEGUIDA POR FASE TÔNICA E SUSTENTADA POR 1 - 2 SEGUNDOS.
(mais prolongada do que mioclonia e menos prolongada do que crise tônica)

OCORRE EM CLUSTER, AO DESPERTAR OU INÍCIO DO SONO.

PODE SER SIMÉTRICO, ASSIMÉTRICO, GENERALIZADO, MULTIFOCAL

PODE SER SUTIL: bocejo, movimentos oculares, respiração profunda -> principalmente naqueles tratados!

https://www.youtube.com/watch?v=ItcqFvD3v60

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

O QUE É A HIPSARRITMIA?

A

RITMO CAÓTICO NO EEG

  • DURANTE O SONO APRESENTA PADRÃO DE FRAGMENTAÇÃO DESSA ATIVIDADE
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

SÍNDROME DE WEST / SÍNDROME DOS ESPASMOS INFANTIS

  • ALÉM DA HIPSARRITMIA E ESPASMOS, O QUE MAIS É ESPERADO?
A

ALTERAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
- PERDA DA INTERAÇÃO SOCIAL E SORRISO
- PERDA DE MARCOS PREVIAMENTE ADQUIRIDOS
- ALTERAÇÃO DO COMPORTAMENTO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

SÍNDROME DE WEST / SÍNDROME DOS ESPASMOS INFANTIS

  • IDADE DE INÍCIO TÍPICO É < 1 MÊS

V OU F

A

FALSO

  • VARIA ENTRE 1ª SEMANA E 3 ANOS
  • MAS GERAMENTE INICIA ENTRE 4 - 7 MESES DE VIDA
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

SINDROME DE WEST/ SD DOS ESPASMOS INFANTIS
- POSSUI UMA ETIOLOGIA ESTABELECIDA

V OU F

A

FALSO, É UM DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO.
- DEVEMOS PROCURAR UMA ETIOLOGIA

(ESTRUTURAL, METABÓLICA, GENÉTICA, INFECCIOSA, IMUNOLÓGICA)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

SINDROME DE WEST/ SD DOS ESPASMOS INFATIS

  • A PRINCIPAL ETIOLOGIA É METABÓLICA

V OU F

A

FALSO

PRINCIPAL NOS ESTUDOS É ESTRUTURAL (CERCA DE 40%)

  • causas genéticas também estão ganhando maior importância
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

SINDROME DE WEST/ SD DOS ESPASMOS INFANTIS
- SABEMOS QUE O TRATAMENTO E DIAGNÓSTICO PRECOCE SÃO ESSENCIAIS PARA O PROGNÓSTICO

ENTÃO, QUAL O PADRÃO OURO NO TRATAMENTO?

A

CORTICOTERAPIA e/ou VIGABATRINA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

QUAIS AS CONDIÇÕES PARA INÍCIO DO TRATAMENTO NA WEST? 05 condições
(protocolo de inicio do tratamento)

A

1) PRESENÇA DE ESPASMOS EPILÉPTICOS (registros dos espasmos por celular por ex) - pode ter outras crises associadas

2) EEG em vigilia, sono e 10 min após despertar

3) EXAMES LABORATORIAIS NORMAIS (glicemia, eletrólitos, urina, TGO, TGP, hemograma, parasitológico) - pensando em imunossupressão

4) AUSÊNCIA DE SINAIS DE INFECÇÃO - pensando em imunossupressão

5) P.A normal

  • internar se possível, depois pode continuar domiciliar
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

COMO É O PREPARO PARA INICIO DE TRATAMENTO DA SD DE WEST?

A

1) PROFILAXIA COM ALBENDAZOL e USO DE PROTETOR GASTRICO (ranitidina)

2) PIRIDOXINA, 200 MG AO DIA, POR 2 - 3 DIAS -> excluir deficiência de piridoxina, não pode deixar passar uma causa tratável!!!

3) INVESTIGAÇÃO ETIOLÓGICA (RNM, genética…)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

COMO É O PREPARO PARA INICIO DE TRATAMENTO DA SD DE WEST?

A

1) PROFILAXIA COM ALBENDAZOL

2) PIRIDOXINA, 200 MG AO DIA, POR 2 - 3 DIAS -> excluir deficiência de piridoxina, não pode deixar passar uma causa tratável!!!

3) INVESTIGAÇÃO ETIOLÓGICA (RNM, genética…)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

PROTOCOLO UKISS PARA TRATAMENTO DE SINDROME DE WEST
(NÃO TEMOS O ACTH DISPONÍVEL)

  • PROTOCOLO DE PREDNISOLONA: COMO É FEITO?
A

PREDNISOLONA, 10 MG, 4X/D (40 mg ao dia)
- se os espasmos persistirem após 01 semana, aumentar para 20 mg 3x/d (60 mg ao dia)

após 02 semanas começar redução de dose:
- reduzir 10 mg a cada 5 dias se tiver com 40 mg ao dia
- reduzir para 40 mg por 05 dias e depois 10 mg a cada 5 dias se tiver com 60 mg

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

PROTOCOLO UKISS PARA TRATAMENTO DE SINDROME DE WEST
(NÃO TEMOS O ACTH DISPONÍVEL)

  • PROTOCOLO DE VIGABATRINA: COMO É FEITO?
A

DOSE INICIAL: 50 MG/KG/DIA, DIVIDIDOS EM 02 VEZES AO DIA

DIA 2: 100 MG/KG/DIA DIVIDIDOS EM 2 DOSES POR 1 DIA

DIA 5: SE ESPASMOS CONTINUAREM -> 150 MG/KG/D, DIVIDIDO EM 2 DOSES

  • CONTINUAR VIGABATRINA NA MESMA DOSE POR 03 MESES E DEPOIS A DOSE DEVE SER REDUZIDA EM 04 SEMANAS
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

PROTOCOLO UKISS PARA TRATAMENTO DE SINDROME DE WEST
(NÃO TEMOS O ACTH DISPONÍVEL)

  • HOUVE DESAPARECIMENTO DOS ESPASMOS
A

VERDADEIRO: nos dias 13 e 14

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

PROTOCOLO UKISS PARA TRATAMENTO DE SINDROME DE WEST
(NÃO TEMOS O ACTH DISPONÍVEL)

  • PODEMOS UTILIZAR VIGABATRINA e/ou PREDNISOLONA

V OU F

A

VERDADEIRO

  • ALGUNS PREFEREM COMEÇAR COM VIGABATRINA (MENOS EFEITOS COLATERAIS) E DEPOIS PASSAR PARA CORTICOTERAPIA .
  • OU PODE COMEÇAR OS 02 JUNTOS.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

QUAL O TRATAMENTO DE SEGUNDA LINHA PARA SINDROME DE WEST? (não teve resposta com corticoide e vigabatrina)

A

DIETA CETOGÊNICA: CONTROLE AS CRISES EM ATÉ 50% DAS VEZES

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

DIETA CETOGÊNICA NA SÍNDROME DE WEST / SÍNDROME DOS ESPASMOS INFANTIS

ALÉM DA DIETA CETOGENICA, QUAIS OUTROS DE SEGUNDA LINHA?

A

CLONAZEPAM: associar
TOPIRAMATO, VALPROATO
NEUROCIRURGIA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

SÍNDROME DE DRAVET ou EPILEPSIA MIOCLÔNICA GRAVE DA INFÂNCIA

  • HÁ UMA ETIOLOGIA GENÉTICA CONHECIDA, OCORRE MUTAÇÃO NO:
A

SCN1A: codifica subunidade alfa 1 do canal de sódio
(PRESENTE EM MAIS DE 80%)

  • ESPECTRO DE MUTAÇÃO NO SNC1A É BEM GRANDE, VARIA DE CRISES FEBRIS, ATÉ MIGRANEA HEMIPLEGICA FAMILIAR, DOOSE ETC.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

SÍNDROME DE DRAVET

  • O ESPECTRO DE CRISE É:
  • A PRIMEIRA CRISE ESTÁ ASSOCIADA COM… NA MAIORIA DOS CASOS
  • IDADE DE INÍCIO:
A
  • AMPLO => VÁRIAS CRISES DIFERENTES
  • ESTÁ ASSOCIADA COM FEBRE EM 60% e HÁ MAIOR SENSIBILIDADE A FEBRE
  • GERALMENTE NO PRIMEIRO ANO DE VIDA
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

SÍNDROME DE DRAVET

  • ANTES DO INICIO DAS CRISES A CRIANÇA É ‘‘NORMAL’’?
A

SIM! A PARTIR DO 2º ANO AS DEFICIÊNCIAS COGNITIVAS E COMPORTAMENTAIS VÃO FICANDO MAIS EVIDENTES

  • ASSIM COMO AS CRISES FICAM MAIS REFRATÁRIAS E DE MUITOS TIPOS DIFERENTES
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

SÍNDROME DE DRAVET

  • NO PRIMEIRO ANO DE VIDA PREDOMINA AS SEGUINTES CRISES:
A
  • PRIMEIRO ANO PREDOMINAM CRISES FOCAIS OU FEBRIS OU TCB PROLONGADA
  • A PARTIR DISSO AS CRISES FICAM MAIS VARIADAS: MIOCLONIAS, AUSENCIA ATIPICA - DIFICIL TRATAMENTO E COMEÇAM AS DEFICIÊNCIAS COGNTIVAS
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

SÍNDROME DE DRAVET

  • NA VIDA ADOLESCENCIA/ADULTA AS CRISES AUMENTAM E HÁ MAIOR EVIDÊNCIA DE DISTURBIOS DE MARCHA

V OU F?

A
  • AS CRISES REDUZEM E HÁ MAIOR EVIDÊNCIA DE DISTÚRBIOS DE MARCHA (ataxia e distúrbios piramidais)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

1ª FASE DA SÍNDROME DE DRAVET (2 - 12 MESES)

  • QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DAS CRISES, EXAME CLÍNICO E ETC…
A
  • CRIANÇAS NORMAIS
  • CRISES FEBRIS PROLONGADAS: hemiclônicas ou generalizadas, pode evoluir para status
  • CRISES AFEBRIS (30 - 40%)

EXAME CLÍNICO NORMAL
EEG PODE SER NORMAL

**DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: CRISE FEBRIL

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

2ª FASE DA SÍNDROME DE DRAVET (2º - 3º ANO DE VIDA)

  • O QUE ACONTECE?
A

crises frequentes e de difícil tratamento
CRISES MIOCLÔNICAS
CRISES DE AUSÊNCIA ATÍPICA e ESTADOS CONFUSIONAIS
OUTRAS: focais disperceptivas, tônicas

INVOLUÇÃO PSÍQUICA e ALTERAÇÃO COMPORTAMENTAL

ALTERAÇOES NEUROLÓGICAS: ataxia, sinais piramidais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

SÍNDROME DE DRAVET POSSUI EEG ESPECÍFICO

V OU F

A

FALSO
- MAS EXAMES SEQUENCIAIS MOSTRAM EVOLUÇÃO.
- ATIVIDADE DE BASE PODE SER NORMAL NO INÍCIO
- PODE HAVER ANORMALIDADES FOCAIS, GENERALIZADAS , MULTIFOCAIS INTERICTAIS QUE AUMENTAM DURANTE EVOLUÇÃO (PRESENTES EM 77%)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

3ª FASE DA SÍNDROME DE DRAVET (INÍCIO DA ADOLESCÊNCIA)

COMO É?

A

REDUÇÃO NA FREQUÊNCIA DAS CRISES (persistem principalmente TCB durante o sono)

MARCHA AGACHADA e LENTIFICADA

SEQUELAS MENTAIS E NEUROLÓGICAS

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

SÍNDROME DE DRAVET

  • HÁ FÁRMACOS CONTRAINDICADOS, QUAIS SÃO?
A

CARBAMAZEPINA

LAMOTRIGINA

FENITOÍNA

VIGABATRINA

FENOBARBITAL EV EM ALTAS DOSES

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

SÍNDROME DE DRAVET

  • QUAIS OS FAC’s DE PRIMEIRA LINHA?
A

> VALPROATO

> CLOBAZAM

> STIRIPENTOL (não tem no BR)

outros: dieta cetogênica, levetiracetam

> BENZODIAZEPÍNICO DE RESGATE

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q

FLUXO DE TRATAMENTO DA SD DE DRAVET OU NA SUA SUSPEITA

1ª FASE:

2ª FASE (SUSPEITA ALTA OU DIAGNOSTICO DEFINIDO)

3ª FASE (CRISES FREQUENTES OU STATUS)

A

1) VALPROATO

2) VALPROATO + STIRIPENTOL ou TOPIRAMATO ou BROMETO

3) CONSIDERAR CLOBAZAM, CANABIDIOL, VNS (nervo vago)

  • evitar CBZ, LMT e PHT
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q

CANABIDIOL PARA SÍNDROME DE DRAVET

  • SEU USO EM ESTUDO RESULTOU EM:
A

REDUÇÃO DA FREQUENCIA DAS CRISES CONVULSIVAS (não de outras)

TAXAS MAIS ALTAS DE EFEITOS ADVERSOS (comparação com placebo, lógico)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
46
Q

SÍNDROME DE DRAVET

outra droga que vem mostrando boa resposta:

A

FENFLURAMINA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
47
Q

SÍNDROME DE DOOSE (EPILEPSIA MIOCLÔNICO-ATÔNICA)

  • A ILAE DEFINIU AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS:
A

1) DESENVOLVIMENTO NORMAL ANTES DO INÍCIO DA EPILEPSIA

2) INÍCIO DA CRISE MIOCLÔNICAS, MIOCLÔNICAS-ASTÁSICA OU ASTÁSICA entre 7 meses e 6 anos

3) EEG: espícula ou polispícula-onda generalizada

4) PREDISPOSIÇÃO HEREDITÁRIA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
48
Q

SÍNDROME DE DOOSE (EPILEPSIA MIOCLÔNICO-ATÔNICA)

  • INÍCIO DAS CRISES É INSIDIOSO OU ABRUPTO?
  • COMO É O DESENVOLVIMENTO?
A
  • ABRUPTO e ‘‘TEMPESTUOSO’’ COM MUITOS DIFERENTES TIPOS DE CRISES.
  • DESENVOLVIMENTO: PARADA OU INVOLUÇÃO DO DNPM… Ataxia é frequente… Distúrbios de comportamento…distúrbios do sono.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
49
Q

SÍNDROME DE DOOSE (EPILEPSIA MIOCLÔNICO-ATÔNICA)

  • como são as crises?
A

MIOCLONICO-ATONICAS: OBRIGATÓRIAS PARA O DIAGNÓSTICO -> mioclonia breve -> atonia -> pode ter quedas

ATONICAS PURAS

outras…

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
50
Q

SÍNDROME DE DOOSE (EPILEPSIA MIOCLÔNICO-ATÔNICA)

COMO É O PROGNÓSTICO?

A

DENTRO DE 03 ANOS: 2/3 ENTRAM EM REMISSAO
EEG e DESENVOLVIMENTO MELHORA
- Pode ter declínio cognitivo leve
- Pode manter crises de difícil controle em uma parcela

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
51
Q

SÍNDROME DE DOOSE (EPILEPSIA MIOCLÔNICO-ATÔNICA)

DEVEMOS PESQUISAR A DEFICIÊNCIA NO:

A

TRANSPORTADOR DE GLICOSE -> GLUT-1

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
52
Q

SÍNDROME DE DOOSE (EPILEPSIA MIOCLÔNICO-ATÔNICA)

DEVEMOS EVITAR:

A

CBZ, PHT, OXCARBA, VIGABATRINA, LMT

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
53
Q

SÍNDROME DE DOOSE (EPILEPSIA MIOCLÔNICO-ATÔNICA)

QUAL O TRATAMENTO MAIS EFICAZ:

A

DIETA CETOGÊNICA!!!

MAS DEVEMOS TENTAR FÁRMACOS, POIS PODE TER BOA RESPOSTA COM FÁRMACOS ANTES!!

OPÇÕES: LEVETIRACETAM, LAMOTRIGINA E VALPROATO.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
54
Q

SÍNDROME DE LENNOX-GASTAUT (uma encefalopatia epiléptica e do desenvolvimento)

  • QUAIS SÃO 04 PONTOS CHAVES:
A

DIFERENTES TIPOS DE CRISES

EPISODIOS DE STATUS NAO CONVULSIVO

EEG ANORMAL

ATRASO NO DESENVOLVIMENTO OU REGRESSÃO NO DESENVOLVIMENTO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
55
Q

SÍNDROME DE LENNOX-GASTAUT (uma encefalopatia epiléptica e do desenvolvimento)

  • QUAIS CRISES PODEM SURGIR:
  • QUAL EEG TIPICO?
A

PRATICAMENTE TODAS! (descritos abaixo)

EEG:
- COMPLEXOS GENERALIZADOS DE ESPICULA-ONDA 2-2.5 CICLOS/SEG (LENTOS) NA VIGILIA
- RITMO RAPIDO E POLIESPICULA-ONDA LENTA E RITMO RÁPIDO A 10 CICLOS/SEG DURANTE O SONO

  • Convulsões tônicas são as mais comuns e podem ser bilateralmente simétricas ou unilaterais.
  • Convulsões de ausência atípica também são comuns e podem ter características clínicas sutis com um início e término gradual.
  • Convulsões atônicas são menos comuns e são caracterizadas por uma perda rápida do tônus muscular com sintomas que variam de quedas sutis da cabeça a quedas violentas no chão.
  • Convulsões mioclônicas foram relatadas com várias incidências na LGS, de raras a até um terço dos pacientes.
  • Estado epiléptico ocorre em dois terços ou mais dos pacientes com LGS. O estado pode ser não convulsivo ou convulsivo (tônico). O estado não convulsivo geralmente consistirá em quase contínuas crises de ausência com crises tônicas intermitentes que podem durar de horas a semanas.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
56
Q

SÍNDROME DE LENNOX-GASTAUT (uma encefalopatia epiléptica e do desenvolvimento)

  • PODE SER PRECEDIDA POR SINDROME DE WEST?
A

SIM!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
57
Q

SÍNDROME DE LENNOX-GASTAUT (uma encefalopatia epiléptica e do desenvolvimento)

  • IDADE DE INÍCIO: PRIMEIROS 2 MESES

V OU F

A

FALSO

  • ENTRE 1 - 8 ANOS (Média 3 - 5 anos)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
58
Q

SÍNDROME DE LENNOX-GASTAUT (uma encefalopatia epiléptica e do desenvolvimento)

ETIOLOGIAS:

A

MULTIPLAS (GENETICA, INFECCIOSA, METABOLICA, ESTRUTURAL….)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
59
Q

SÍNDROME DE LENNOX-GASTAUT (uma encefalopatia epiléptica e do desenvolvimento)

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
- NENHUM FARMACO É ALTAMENTE EFETIVO

V OU F

A

VERDADEIRO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
60
Q

SÍNDROME DE LENNOX-GASTAUT (uma encefalopatia epiléptica e do desenvolvimento)

FLUXOGRAMA DO TRATAMENTO

A

1ª: VALPROATO (podendo associar com Lamotrigina)
2ª LINHA: LAMOTRIGINA (podendo associar com AVP) / RUFINAMIDA

  • DEPOIS PODEMOS USAR ADJUVANTES: TOPIRAMATO, CLOBAZAM
  • PODEMOS PENSAR EM VNS, CIRURGIA, DIETA CETOGÊNICA…

Encontrar a combinação ideal de medicamentos para pacientes com LGS é um processo de tentativa e erro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
61
Q

QUAL FÁRMACO É USADO ESPECIFICAMENTE PARA SÍNDROME DE LENNOX-GASTAUT?

A

RUFINAMIDA: AMPLO ESPECTRO DE AÇÃO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
62
Q

SÍNDROME DE LENNOX-GASTAUT (uma encefalopatia epiléptica e do desenvolvimento) - status não convulsivo

devemos ter terapia agressiva?

A

geralmente é por ausência atípica

  • TRATAMENTO É MENOS URGENTE, EVITAR TRATAMENTO AGRESSIVO
    » VPA EM ALTAS DOSES (OBJETIVO: NS > 100 - 130)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
63
Q

SÍNDROME DE LENNOX-GASTAUT

ALGUNS FÁRMACOS PODEM PIORAR CRISES, QUAIS?

A

FENITOINA, CARBAMAZEPINA, OXCARBA, GABAPENTINA, VIGABATRINA, FENOBARBITAL, LACOSAMIDA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
64
Q

CRISES EPILÉPTICAS NO PERÍODO NEONATAL

  • QUAL A PEGADINHA?
A

MUITOS NÃO APRESENTAM SINAIS CLÍNICOS, ENQUANTO ESTÃO COM CRISE EPILÉPTICA
- CERCA DE 50 A 85%

> > ATÉ 1/3 DOS NEONATOS COM CRISE APRESENTAM CRISE SUBCLÍNICAS
E ATÉ 75% DAS SUSPEITAS DE CRISES CLÍNICAS, NÃO SÃO DE ORIGEM EPILÉPTICA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
65
Q

CRISES EPILÉPTICAS NO PERÍODO NEONATAL

  • É COMUM O DESACOPLAMENTO ELETROCLÍNICO

V OU F

A

VERDADEIRO

  • 50% APÓS PHT ou PB

o que é isso? continuar com crise eletrográfica mesmo após a droga!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
66
Q

POR QUE HÁ MAIOR RISCO DE CRISE NOS PRIMEIROS DIAS DE VIDA?

A

PORQUE O GABA INICIALMENTE É MAIS EXCITATÓRIO DO QUE INIBITÓRIO

  • E ISSO MUDA COM O DECORRER DO TEMPO
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
67
Q

O EEG NAO E TAO IMPORTANTE NA INVESTIGAÇÃO DE CRISES NEONATAIS

V OU F

A

FALSO!!

ELE É ESSENCIAL, POIS PODEM OCORRER DE FORMA SUBCLÍNICA EM BOA PARTE DELES

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
68
Q

CRISES NEONATAIS SÃO CONSIDERADAS DE INÍCIO GENERALIZADO

V OU F

A

FALSO!

SÃO CONSIDERADAS DE INÍCIO FOCAL, pois não há essa conexão tão grande entre neurônios no período neonatal, então não considera-se que haja início generalizado.
- então é DESNECESSÁRIO DIVIDIR EM INÍCIO FOCAL e INÍCIO GENERALIZADO, pois todas são de início focal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
69
Q

CRISES NEONATAIS

  • A DESCRIÇÃO DEVE CONTER SE É INÍCIO FOCAL OU INÍCIO GENERALIZADO?
  • SE NÃO, COMO DEVEMOS DESCREVER?
A

NÃO !! POIS TODAS SÃO DE INÍCIO FOCAL NESSE PERÍODO

  • O QUE DEVE-SE DESCREVER SÃO AS ALTERAÇÕES CLÍNICAS PREDOMINANTES, COMO:
    »> MOTOR, NÃO MOTOR, SEQUENCIAL
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
70
Q

QUAL A PRINCIPAL CAUSA DE CRISES EPILÉPTICAS NEONATAIS?

E QUAIS AS OUTRAS IMPORTANTES?

A

1º HIPÓXICO-ISQUEMICA

2º VASCULAR

3º METABÓLICO E OUTROS / GENÉTICO / MALFORMAÇÕES / INFECCIOSO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
71
Q

CRISES EPILÉPTICAS NEONATAIS - em relação ao tempo de vida

– NAS PRIMEIRAS 24 H AS PRINCIPAIS CAUSAS SÃO:
– ENTRE 24 - 72 H AS PRINCIPAIS CAUSAS SÃO
– ENTRE 72 H E 1 SEMANA:
– ENTRE 1 SEMANA E 1 MES:

A

PRIMEIRAS 24H: EIH, TRAUMA, ANOMALIAS CONGENITAS DO SNC, DEPENDENCIA DE PIRIDOXINA, HIPOGLICEMIA, DROGAS

24 - 72: TODOS ACIMA + HIPOCALEMIA, HIPOMAGNESEMIA , INFARTOS

72H - 1SEMANA: TODOS ACIMA + CONVULSÃO BENIGNA NEONATAL

1 SEM - 4 SEM: HIPOCALCEMIA TARDIA, SEPSE, HIDROCEFALIA, DISGENESIA CEREBRAL, SINDROMES EPILEPTICAS, ENCEFALITE HERPETICA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
72
Q

CRISE NEONATAL

  • DEVEMOS FOCAR EM CAUSAS TRATÁVEIS

QUAIS EXAMES DEVEMOS PEDIR INICIALMENTE?

A

HEMOGRAMA, UREIA, GLICEMIA, U-C, CALCIO, POTÁSSIO, MAGNESIO, GASOMETRIA, LACTATO, LCR, CULTURAS

  • EEG É FUNDAMENTAL
  • Imagem se possível: evitar contraste no período NEONATAL!!
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
73
Q

QUAL O TIPO DE CRISE MAIS COMUM NEONATAL?

A

CRISES CLÔNICAS

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
74
Q

QUAIS SÃO MIMICS DE CRISES EPILÉPTICAS NEONATAIS?

A

JITTERING, TREMORES

MIOCLONIA NEONATAL DO SONO BENIGNA

APNEIAS

HIPEREKPLEXIA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
75
Q

COMO DIFERENCIAR JITTERING DE CRISES NEONATAIS?

A

JITTERING: É EM TREMOR, NÃO ASSOCIA COM ANORMALIDADE DOS OLHOS, MOVIMENTO CESSA COM FLEXÃO PASSIVA, PODE INICIAR POR ESTIMULO EXTERNO

'’Jitteriness is an involuntary movement that is particularly frequent in the newborn. Its hallmark is tremor. The pathogenesis is poorly understood. Jitteriness is often accompanied by other signs of central nervous system excitation, such as hypermotility, hypertonicity, and ease of startle.’’

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
76
Q

COMO DIFERENCIAR MIOCLONIA NEONATAL BENIGNA DO SONO DE CRISE NEONATAL?

A

OCORRE SÓ NO SONO
MIOCLONIA UNI ou BILATERAL
TERMINA COM O DESPERTAR
EEG NORMAL
DESAPARECE ENTRE 3 - 4 MESES

  • ASSUSTA MUITO QUEM NUNCA VIU, porque pode durar minutos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
77
Q

EEG CONTÍNUO É O PADRÃO OURO PARA DIAGNÓSTICO DE CRISES NEONATAIS?

A

SIM!!

  • POIS AS CRISES NEONATAIS PODEM SER BEM CURTAS, OU SEJA, PODEM PASSAR DESPERCEBIDAS EM EEG NORMAL
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
78
Q

TRATAMENTO DAS CRISES NEONATAIS - HIPOGLICEMIA:

A

TRATAR PRIMEIRO A CAUSA
- TRATAR A HIPOGLICEMIA, MAS SE CONTINUAR COM CRISE APÓS A CORREÇÃO, AÍ SIM DEVE-SE PRESCREVER ANTICONVULSIVANTE.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
79
Q

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DAS CRISES NEONATAIS:
- FLUXOGRAMA:

A

FENOBARBITAL - É O CLÁSSICO
- 20 MG/KG EV
FALHA
- PODE AUMENTAR COM BOLUS DE 5 MG/KG ATÉ CHEGAR A MAIS 20 MG/KG,

FALHA

LEVETIRACETAM 30 MG/KG e mantem essa dose no dia
OU
PHT 20 MG/KG EV (se necessário pode fazer mais 2 pushs de 5 mg/kg)

FALHA

MIDAZOLAM

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
80
Q

FLUXOGRAMA DO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DAS CRISES NEONATAIS:

QUAIS OS PASSOS?

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
81
Q

ERROS INATOS DO METABOLISMO TRATÁVEIS (07)
- SÃO DOENÇAS RARAS, MAS DEVEMOS ESTAR ATENTOS, PRINCIPALMENTE EM CRISES NEONATAIS POUCO RESPONSIVAS…

QUAIS SÃO?

A

DEPENDENCIA DA PIRIDOXINA (B6)

DEFICIENCIA DE BIOTINIDASE

LEUCINOSE

DOENÇA DE DEVIVO: DEFICIÊNCIA DA GLUT-1

DOENÇA DE MENKES

DEFICIENCIA DE ACIDO FOLINICO

PIRIDOXAL FOSFATO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
82
Q

PROGNÓSTICO DE CRISES NEONATAIS

  • QUANDO CONFIGURA RUIM?
A

EXAME NEUROLOGICO RUIM

NEUROIMAGEM BEM ALTERADA

INICIO PRECOCE

PRESENÇA DE STATUS

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
83
Q

CRISE FEBRIL

  • DEFINIÇÃO PARA SER A CRISE FEBRIL TÍPICA:
  • IDADE, CARACTERÍSTICA…
A

ENTRE 6 MESES E 5 ANOS

AUSENCIA DE INFLAMAÇÃO OU INFECÇÃO DO SNC

AUSENCIA DE ALTERAÇÕES METABÓLICAS AGUDAS, que podem causar crise

SEM HISTÓRIA DE CRISE FEBRIL PRÉVIA

SIMPLES ou COMPLEXA (20%)

TEMPERATURA > 38 ºC - pode ser após a crise

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
84
Q

NAO ESTAR COM FEBRE NO MOMENTO DA CRISE EXCLUI CRISE FEBRIL

V OU F

A

FALSO

  • TEMPERATURA > 38ºC PODE SER APÓS A CRISE
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
85
Q

CRISE FEBRIL
- É CONSIDERADA COMPLEXA ou COMPLICADA QUANDO?

A

DURA MAIS DO QUE 15 MINUTOS (se usar BZD para abortar não da pra considerar o tempo)

e/ou

OCORRE DUAS OU MAIS VEZES AO DIA

e/ou

FOCAL

e/ou

PARALISIA DE TODD

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
86
Q

CONVULSÃO FEBRIL

  • É INDICADO PROFILAXIA

V OU F

A

FALSO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
87
Q

CONVULSÃO FEBRIL

  • É ALTA A TAXA DE RECORRÊNCIA

V OU F

A

VERDADEIRO

1/3 DAS CRIANÇAS VAO TER UMA SEGUNDA
e DESSES ACIMA, 1/2 VAO TER UMA TERCEIRA

(maior recidiva se crise no primeiro ano de vida - quase 70% de chance)
(maior recorrência se crise no início - <1h - da febre)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
88
Q

CRISE FEBRIL

  • QUAIS FATORES PODEM INDICAR MAIOR RISCO DE RECORRÊNCIA?
A
  • MAIS JOVEM: <1 ANO DA PRIMEIRA CRISE
  • CRISE FEBRIL EM PARENTE DE PRIMEIRO GRAU
  • TEMPERATURA POUCO AUMENTADA
  • CRISE LOGO APÓS O INÍCIO DA FEBRE: < 1 HORA DO INICIO
  • CRISE COMPLICADA

(se todos presentes, > 70% de recorrência…)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
89
Q

CRISE FEBRIL

  • QUAIS OS INDICADORES DE MAIOR RISCO DE EVOLUÇÃO PARA EPILEPSIA?
A
  • ANTECEDENTES FAMILIARES DIRETOS DE EPILEPSIA
  • ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS PRÉVIAS
  • CRISES CONVULSIVAS COMPLEXAS/COMPLICADAS

(1 fator presente = 2% de risco; 2 fatores presentes = 10% de risco, etc…)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
90
Q

GRANDE PARTE DOS PACIENTES QUE TEM EPILEPSIA DO LOBO TEMPORAL TIVERAM CRISE FEBRIL NA INFÂNCIA, PORÉM A MAIORIA QUE TEM CRISE FEBRIL NA INFÂNCIA NÃO TERÁ/TEM EPILEPSIA DO LOBO TEMPORAL

VERDADEIRO OU FALSO

A

VERDADEIRO

ESTUDO RETROSPECTIVO: 30 - 70% DOS PACIENTES COM EPI. LT TIVERAM HISTÓRIA PRÉVIA DE CRISE FEBRIL…

  • Mas não se sabe se foi a crise febril que predispôs a alteração temporal ou se uma lesão pré-existente levou a crise desencadeada pela febre e depois para epilepsia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
91
Q

ATÉ QUAL IDADE DEVEMOS CONSIDERAR FORTEMENTE O LCR NA CRISE FEBRIL?

ENTRE QUAL IDADE DEVEMOS CONSIDERAR COM MENOS INTENSIDADE O LCR NA CRISE FEBRIL?

A PARTIR DE QUAL IDADE DEVEMOS CONSIDERAR O LCR SE HOUVER SINAIS MENINGEOS OU USO PRÉVIO DE ATB?

A

1) < 12 MESES: CONSIDERAR FORTEMENTE

2) 12 - 18 MESES: CONSIDERAR

3) >18 MESES: SE SINAIS MENINGEOS OU USO DE ATB PRÉVIO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
92
Q

QUAL O TRATAMENTO DA CRISE FEBRIL SIMPLES?

É RECOMENDADO EEG, EXAMES LABORATORIAIS E NEUROIMAGEM?

A

TRATAR A ANSIEDADE EXCESSIVA DOS PAIS

  • NADA DISSO É RECOMENDADO
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
93
Q

CRISE FEBRIL SIMPLES
- DEVEMOS PENSAR FORTEMENTE EM PUNCIONAR SE MENOR DO QUE:

A

12 MESES
ou
USO DE ATB PRÉVIO
ou
NAO VACINADO PARA HEMOFILO e MENINGITE

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
94
Q

CONVULSÃO FEBRIL COMPLICADA (V OU F)

  • É RECOMENDADO REALIZAÇÃO DE NEUROIMAGEM E LCR
  • É RECOMENDADO REALIZAÇÃO DE EEG NA FASE AGUDA
  • É RECOMENDADO ANTICONVULSIVANTE PROFILÁTICO
A

1) VERDADEIRO: LCR devemos avaliar com bom senso, lógico
2) FALSO; não é recomendado na fase aguda
3) FALSO: considerar a depender do EEG, repetição de crises etc…

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
95
Q

CRISES FEBRIS QUE DURAM MAIS DO QUE ….. MINUTOS DEVEM SER TRATADAS

A

> 5 MINUTOS

  • BENZODIAZEPÍNICOS: DIAZEPAM 0.1 - 0.2 MG/KG -> persistiu? -> SIM -> MAIS UMA DOSE
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
96
Q

PACIENTE COM CRISE FEBRIL REFRATÁRIO AO BENZODIAZEPÍNICO, O QUE FAZER?

A

TRATAR COMO STATUS EPILEPTICUS

  • FENITOÍNA 20 MG/KG
  • MANEJO PIRÉTICO: ANTIPIRÉTICOS + COOLING BLANKET

STATUS EPILÉPTICO FEBRIL TENDE A SER MAIS REFRATÁRIO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
97
Q

PACIENTE COM CRISE FEBRIL REFRATÁRIO AO BENZODIAZEPÍNICO, O QUE FAZER?

A

TRATAR COMO STATUS EPILEPTICUS

  • FENITOÍNA 20 MG/KG
  • MANEJO PIRÉTICO: ANTIPIRÉTICOS + COOLING BLANKET

STATUS EPILÉPTICO FEBRIL TENDE A SER MAIS REFRATÁRIO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
98
Q

CRIANÇA COM HISTÓRICO DE CRISES FEBRIS PROLONGADAS
- PODE-SE ORIENTAR OS PAIS A OFERECEREM MEDICAMENTO SE CRISES ULTRAPASSAREM 5 MINUTOS

V OU F

A

VERDADEIRO

EX: DIAZEPAM 0.5MG/KG RETAL (NO BRASIL PODE IMPROVISAR COM SONDA)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
99
Q

QUAIS OS 2 FÁRMACOS DE PRIMEIRA LINHA PARA CRISES NEONATAIS?

A

FENOBARBITAL - O clássico

LEVETIRACETAM - Vem ganhando notoriedade

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
100
Q

UM EFEITO COLATERAL BEM IMPORTANTE NO FENOBARBITAL NAS CRIANÇAS É:

A

HIPERATIVIDADE -> principalmente em crianças pequenas

Sedação, sonolência, distúrbios cognitivos e depressão também!
REDUÇÃO DO QI

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
101
Q

O USO PROLONGADO DA FENITOÍNA PODE LEVAR A UMA ATROFIA …

A

CEREBELAR IRREVERSÍVEL

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
102
Q

UM EFEITO COLATERAL QUE LIMITA MUITO O USO DA VIGABATRINA É:

A

DISTÚRBIOS VISUAIS
- CONSTRIÇÃO DO CAMPO VISUAL, DIMINUIÇÃO DA ACUIDADE, REDUÇÃO NA VISÃO DAS CORES.

  • mas é mais comum em doses e é dose-tempo dependente!
    (ideal é usar em até 6 meses)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
103
Q

VIGABATRINA PODE CAUSAR ALTERAÇÃO NA NEUROIMAGEM?

A

SIM!!
POR ISSO É RECOMENDADO REALIZAR RNM PRA ACOMPANHAR

-> PODE CAUSAR HIPERSINAL T2 EM TÁLAMO, NNBB, CÓRTEX E CEREBELO

-> ORIENTADO SUSPENDER A MEDICAÇÃO PELO RISCO DE EVOLUIR PARA ENCEFALITE

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
104
Q

CRISE FEBRIL - ‘‘TRATAMENTO CRÔNICO’’

QUAIS AS POSSIBILIDADES DE TRATAMENTO INTERMITENTE?

A

TEVE CRISE FEBRIL:
- ANTITÉRMICOS DE HORÁRIO -> EFICÁCIA DUVIDOSA (mas é cômodo e praticamente sem efeitos colaterais)
E/OU
- BENZODIAZEPÍNICOS NA FEBRE (EX: DZP, CLB)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
105
Q

CRISE FEBRIL
- O TRATAMENTO AGUDO E O USO DE ANTIPIRÉTICOS REDUZEM O RISCO DE RECORRÊNCIA

V OU FO

A

FALSO

  • TAMBÉM NÃO HÁ INDICAÇÃO DE FAC PARA CRISES FEBRIS SIMPLES
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
106
Q

CNEP

O QUE PODE SUGERIR QUANDO TESTEMUNHADO UMA ‘‘CRISE’’?

A

OLHOS FECHADOS E POSTURA DE OPISTÓTONO
SEMIOLOGIA FLUTUANTE e ERRÁTICA
SEM PÓS ICTAL
RESPOSTA AO ESTÍMULO
GERALMENTE OCORRE QUANDO TESTEMUNHAS PRESENTES
ESTRESSE
NÃO OCORRE DURANTE SONO

  • menos manifestações autonomicas, menos associado com mordedura de lingua
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
107
Q

QUAL A DEFINIÇÃO OPERACIONAL DE STATUS CONVULSIVO

  • QUANTO TEMPO?
A

5 OU MAIS MINUTOS
ou
2 OU MAIS CRISES SEM RECUPERAÇÃO DA CONSCIÊNCIA ENTRE ELAS (reentrantes)

*sabemos que varia se é focal ou generalizada ou ausencia (T1 e T2)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
108
Q

QUAL A DIFERENÇA ENTRE T1 e T2?

STATUS EPILEPTICUS

A

T1 - 5 MINUTOS : TEMPO A PARTIR DO QUAL A CRISE SERÁ PROVAVELMENTE MASI PROLONGADA -> INICIAR TRATAMENTO

T2 - 10 MINUTOS: TEMPO A PARTIR DO QUAL HÁ UM RISCO DE CONSEQUÊNCIAS A LONGO PRAZO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
109
Q

STATUS NÃO CONVULSIVO É SOMENTE GENERALIZADO

V OU F

A

FALSO

  • PODE SER FOCAL e GENERALIZADO ou DESCONHECIDO
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
110
Q

QUAIS AS DUAS PRINCIPAIS CAUSAS SINTOMÁTICAS REMOTAS DE STATUS EPILEPTICUS EM CRIANÇAS?

A

DISGENESIA CEREBRAL
ERROS INATOS DO METABOLISMO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
111
Q

ESTADO DE MAL REFRATÁRIO E SUPERREFRATÁRIO

  • LEMBRAR DAS:
A

ENCEFALITES

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
112
Q

RAFAEL, 5 ANOS
- MAL ESTAR, VOMITOU VÁRIAS VEZES, FICOU ARRESPONSIVO, TODO MOLE E COM PUPILAS MIDRIÁTICAS -> POR 1 HORA

QUAL O TIPO DE STATUS?

A

STATUS EPILEPTICUS AUTONÔMICO

  • SINDROME DE PANAYIOTOPOULOS
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
113
Q

STATUS EPILEPTICUS NEONATAL É ATE QUAL IDADE?
STATUS EPILEPTICUS NO LACTENTE É ATE QUAL IDADE?

A

NEONATAL: ATÉ 30 DIAS

LACTENTE: 1 MÊS ATÉ 2 ANOS

  • depois vem Infancia (até 12 anos),
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
114
Q

ESTADO DE MAL EPILEPTICO

  • PODE OCORRER LEUCOCITOSE, MESMO SEM INFECÇÃO

V OU F

A

VERDADEIRO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
115
Q

ESTADO DE MAL EPILEPTICO

  • É INTERESSANTE COLHER NÍVEIS SÉRICOS DE FAC

V OU F

A

VERDADEIRO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
116
Q

ESTADO DE MAL EPILEPTICO

PUNÇÃO LOMBAR É RECOMENDADO EM TODOS

V OU F

A

FALSO, NÃO TEM DADOS SUFICIENTES PRA INDICAR PARA TODOS

  • REALIZAR SE SUSPEITA DE INFECÇÃO/AUTOIMUNIDADE
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
117
Q

TRATOU STATUS CONVULSIVO E PACIENTE CESSOU OS MOVIMENTOS, PORÉM NÃO DESPERTA

O QUE PENSAR?

A

EM EVOLUÇÃO PARA STATUS NÃO CONVULSIVO

OU

PENSAR EM PACIENTES COM REBAIXAMENTO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA SEM EXPLICAÇÃO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
118
Q

ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS DE SNC SÃO ENCONTRADAS EM MAIS DA METADE DAS CRIANÇAS QUE APRESENTARAM STATUS MAL EPILEPTICUS

V OU F

A

FALSO

  • CERCA DE 10% EM UM ESTUDO
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
119
Q

QUAL O MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO DA CRIANÇA EM SUSPEITA DE STATUS?

A

1 - REPOSICIONAR A CRIANÇA DE LADO E SUGAR SECREÇÕES

2 REPOSICIONAR EM SUPINA E REALIZAR CHIN LIFT ou JAW THRUST

3 -100% O2 EM MÁSCARA

4 -MONITORIZAÇÃO CARDÍACA E SATURAÇÃO

5- CONSIDERAR VENTILAÇÃO ASSISTIDA SE SATURAÇÃO <90% COM MÁSCARA DE O2 A 100%
- SE PERSISTIR COM BRADICARDIA, HIPOTENSÃO E HIPOPERFUSÃO, REAVALIAR COM BOLSA VALVA MÁSCARA ou IOT

6- OBTER ACESSO E DEXTRO

** O uso de medicamentos deve ser considerado em crises que superam 5 - 10 minutos.
** ANTIPIRÉTICOS SE NECESSÁRIO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
120
Q

MANEJO FARMACOLÓGICO DE PRIMEIRA LINHA NO STATUS

  • QUAL É?
A

BENZODIAZEPÍNICOS
- Se não houver acesso EV, pode oferecer por outras vias
- PODE SER REPETIDO UMA VEZ

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
121
Q

SE NÃO TIVER ACESSO EV FÁCIL NA HORA DO STATUS
- O QUE PODEMOS FAZER PARA DAR OS BZD?

A

OFERECER BENZO POR OUTRA VIA (bucal, retal, midazolam IM)…

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
122
Q

QUAIS OS BENZODIAZEPINICOS USADOS PARA STATUS E QUAIS SUAS DOSES?

A

DIAZEPAM EV -> 0.2 - 0.3 MG/KG (máximo de 10 mg)
- NÃO FAZER IM, pois o pico de ação é de 1 hora
DIAZEPAM RETAL: até 0.5 mg/kg (máx 20 mg)

MIDAZOLAM IM: 0.2 MG/KG (máx 10 mg); MIDAZOLAM EV 0.1 mg/kg (máx 5 mg)

LORAZEPAM EV: 0.1 mg/kg (máx 4 mg)

PODE SER REPTIDO UMA VEZ

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
123
Q

É RECOMENDADO FAZER DIAZEPAM IM NO STATUS

V OU F

A

FALSO

  • POIS O PICO DE EFEITO É APÓS 1 HORA DA ADMINISTRAÇÃO
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
124
Q

MIDAZOLAM IM PARA STATUS É UMA FORMA PRÁTICA, RÁPIDA, SEGURA E EFETIVA

V OU F

A

VERDADEIRO

  • INCLUSIVE É TÃO EFETIVO QUANTO O DIAZEPAM EV NA CESSAÇÃO DAS CRISES
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
125
Q

PARA TRATAMENTO EXTRAHOSPITALAR
- QUAIS DUAS OPÇÕES INTERESSANTES DE BENZODIAZEPÍNICOS, MAS INFELIZMENTE POUCO PRESENTES NO BRASIL?

A

DIAZEPAM RETAL

MIDAZOLAM BUCAL

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
126
Q

BENZODIAZEPÍNICOS - Neurocritical care society

  • eles recomendam qual bzd para via EV?
  • qual para IM?
  • qual para via retal?
A

EV: LORAZEPAM
IM: Midazolam
Retal: DIAZEPAM

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
127
Q

MANEJO DE 2ª LINHA PARA STATUS REFRATÁRIO AOS BENZODIAZEPÍNICOS

  • QUAIS OS FÁRMACOS?
A

FENITOÍNA: 15-20 mg/kg (NÃO FAZER IM e NEM DILUIR EM SORO GLICOSADO!)
FOSFOFENITOÍNA -> TEM QUE SER MONITORIZADA, Mais bem tolerada do que fenitoína (NÃO TEM NO BR(

FENOBARBITAL: MAIOR RISCO PARA DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA (ppt se usou BZD) e HIPOTENSÃO, EVITAR SE INSTABILIDADE HEMODINÂMICA E RESPIRATÓRIA
- Pode ser EV, IM (sim, IM)

LEVETIRACETAM: Eficácia similar e bem tolerado, pouca interação farmacológica (Dose 30-60 mg/kg) (Não tem EV no BR)

ÁCIDO VALPROICO: Menor comprometimento cardiovascular e respiratório. EVITAR EM DOENÇA MITOCONDRIAL. (Não tem EV no BR) - dose de 15 - 45 mg/kg

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
128
Q

QUANDO A 2ª LINHA PARA STATUS NÃO É EFETIVO, O PRÓXIMO PASSO NÃO TEM CONSENSO

V OU F

A

VERDADEIRO

  • TENTAR OUTRA MEDICAÇÃO DE 2ª LINHA
  • TENTAR ANESTÉSICO (MAIOR RISCO DE DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA e HIPOTENSÃO)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
129
Q

A TERAPIA DE 2ª LINHA É RECOMENDADO PARA TODOS OS PACIENTES QUE TENHAM STATUS EPILEPTICUS, MESMO QUE TENHA SIDO REVERTIDO COM BENZODIAZEPÍNICO

VERDADEIRO OU FALSO

A

VERDADEIRO, com exceção daqueles em que a causa imediata foi reconhecida e definitivamente corrigida (ex: hipoglicemia)

  • FOSFOFENITOÍNA: recomendado para quase todos
  • VALPROATO DE SÓDIO: principalmente se generalizado
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
130
Q

PIRIDOXINA PARA STATUS

  • PENSAR EM USAR QUANDO?
A

MENOR DO QUE 18 MESES e SUSPEITA DE DOENÇA METABÓLICA

100 mg EV, depois 50 mg VO, 2xd

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
131
Q

LACOSAMIDA POSSUI POUCOS DADOS EM CRIANÇAS

V OU F

A

VERDADEIRO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
132
Q

QUANDO CONSIDERAMOS ESTADO DE MAL REFRATÁRIO?

A

QUANDO NAO SE RESOLVE COM MEDICAÇÕES DE 1ª E 2ª LINHA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
133
Q

QUAL O MANEJO DO ESTADO DE MAL REFRATÁRIO?

A

UTI + MONITORIZAÇÃO CONTINUA DE EEG + ANESTÉSICOS (MIDAZOLAM, PROPOFOL, QUETAMINA, PENTOBARBITAL ou TIOPENTAL)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
134
Q

MANEJO DE ESTADO DE MAL REFRATÁRIO

  • QUAL A DOSE DE MIDAZOLAM INICIAL E DE MANUTENÇÃO?
A

INICIAL 0.2 MG/KG

MANUTENÇÃO 0.2 MG/KG/H - 2 MG/KG/H

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
135
Q

QUANDO DESMAMAR AS MEDICAÇÕES CONTINUAS PARA ESTADO DE MAL REFRATÁRIO??

A

UM PERÍODO DE 24 - 48 HORAS DE CONTROLE ELETROGRÁFICO É RECOMENDADO ANTES DO DESMAME DAS MEDICAÇÕES DE INFUSÃO CONTÍNUA (recomendação fraca, baixa qualidade)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
136
Q

O QUE É NORSE e FIRES?

A

NORSE: new-onset-refractory status epilepticus -> paciente sem doença pré existente e com status epilepticus refratário

FIRES: febrile infection-related epilepsy syndrome: INFECÇÃO DE 2 SEMANAS - 24 HORAS ANTES DO ESTADO DE MAL REFRATÁRIO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
137
Q

FIRES
- O QUE É?

A

PREVIAMENTE HÍGIDA
INFECÇÃO FEBRIL 1 - 14 DIAS ANTES
- CRISES PIORAM RAPIDAMENTE, CHEGANDO A TER CENTENAS POR DIA -> EPILEPSIA REFRATÁRIA E PREJUÍZO NEUROLÓGICO (sequelas neurológicas, cognitivas, estado vegetativo)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
138
Q

FIRES ou NORSE

tratamento? visto que a maioria é refratário aos antiepilépticos comuns

A

DIETA CETOGÊNICA, COMA BARBITÚRICO, CANABIDIOL, TOCILIZUMAB

  • IMUNOTERAPIA!! (as soon as possible since nearly half of the cases are associated with an autoimmune/paraneoplastic etiology): IMUNOGLOBULINA, CORTICOIDE, PLASMAFÉRESE.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
139
Q

MANEJO DE 4ª LINHA - ESTADO DE MAL SUPERREFRATÁRIO

E AI?

A

MEDIDAS DE DESESPERO

  • MAGNESIO
  • PIRIDOXINA
  • METILPRED
  • PLASMAFERESE, IMUNOGLOBULINA
  • DIETA CETOGENICA
  • ECT, RESSECÇÃO CIRÚRGICA, DBS, VGS
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
140
Q

DIETA CETOGÊNICA EM STATUS

  • SERIA UMA OPÇÃO EM QUAL LINHA DO TRATAMENTO?
  • COMO É A EFICÁCIA?
A

QUARTA LINHA - ESTADO DE MAL SUPERREFRATÁRIO

> > PROMISSORA: 15% apresenta resolução após 2 dias. 80% apresenta resolução após 05 dias.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
141
Q

QUAL O PRINCIPAL EFEITO ADVERSO DOS BZD NO MANEJO DO STATUS?

A

DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA! sintomas cardíacos também

  • Mas parece que é menos frequente em crianças.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
142
Q

QUAIS SÃO OS FATORES DE RISCO PARA RECIDIVA DE CRISE EPILÉPTICA?

A

EEG ANORMAL

CURTO PERÍODO SEM CRISES

CRISES TONICO-CLONICAS ou MIOCLONICAS

RECORRÊNCIA DE CRISES APÓS O TRATAMENTO

EXAME NEUROLÓGICO ANORMAL

ALGUMAS ETIOLOGIAS DA EPILEPSIA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
143
Q

PROGNÓSTICO DE EPILEPSIA

  • QUAIS OS FATORES QUE PERMITEM MAIOR TRANQUILIDADE PARA RETIRAR FÁRMACOS ANTICRISE DE UM PACIENTE/SUSPENDER TRATAMENTO?
A

INTERVALO DE 2 - 5 ANOS SEM CRISE, EM USO DE FAC

CRISES EXCLUSIVAMENTE DO TIPO PARCIAL ou EXCLISIVAMENTE GENERALIZADA

EXAMES NEUROLÓGICOS e QI NORMAL

NORMALIZAÇÃO DO EEG durante tratamento

FORMAS AUTOLIMITADAS/BENIGNAS

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
144
Q

PROGNÓSTICO DE EPILEPSIA

  • QUAL A DURAÇÃO DO PERÍODO LIVRE DE CRISES QUE JUNTO DE OUTROS FATORES PODE NOS LEVAR A CONSIDERAR RETIRADA DE FAC/SUSPENDER TRATAMENTO?
A

2 - 5 ANOS SEM CRISE
- 2 ANOS EM CRIANÇA
- 4 A 5 ANOS EM ADULTOS

**EM IDOSOS A TENDÊNCIA É MANTER O FÁRMACO, MESMO SE TIVER ANOS SEM CRISE!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
145
Q

AS SÍNDROMES EPILÉPTICAS ABAIXO POSSUEM PROGNÓSTICO EXCELENTE

CRISES NEONATAIS BENIGNAS
EPILEPSIAS PARCIAIS BENIGNAS
EPILEPSIA MIOCLONICA BENIGNA DA INFANCIA
CRISES SINTOMÁTICAS AGUDAS
EPILEPSIA ROLANDICA
AUSENCIA ATIPICA

V OU F

A

VERDADEIRO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
146
Q

EPILEPSIA MIOCLONICA JUVENIL E CRISES POR EMT, GERALMENTE DEMANDA TRATAMENTO PARA O RESTO DA VIDA

V OU F

A

VERDADEIRO

  • Mas pode considerar suspender tratamento se tiver mais de 5 anos sem crise
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
147
Q

COMO SE RETIRA O FAC, COM OBJETIVO DE SUSPENDER O TRATAMENTO?

  • VELOCIDADE!
A

LENTO

VARIA DE AUTOR, MAS ACIMA DE 4 SEMANAS É O RECOMENDADO (Depende da droga)

  • BZD, PB, PRM, VGB CAUSAM MAIS ABSTINENCIA
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
148
Q

O QUE É A DIETA CETOGÊNICA?

A

DIETA RICA EM GORDURAS E POBRE EM CARBOIDRATOS, ADEQUADA EM PROTEÍNAS

  • Altera o metabolismo energético primário da glicose para gordura
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
149
Q

DIETA CETOGÊNICA É ALTAMENTE RECOMENDA EM EPILEPSIA FARMACORRESISTENTE DE QUAIS DOENÇAS?

A

DEFICIENCIA DE GLUT-1
DEFICIENCIA DE PIRUVATO-DESIDROGENASE

SINDROME DE WEST
SINDROME DE DRAVET e SINDROME DE DOOSE
SINDROME DE ANGEL
SINDROME DE OHTAHARA

ESTADO DE MAL EPILÉPTICO SUPER-REFRATÁRIO
FIRES

COMPLEXO ESCLEROSE TUBEROSA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
150
Q

DIETA CETOGÊNICA É TRATAMENTO NA DEFICIENCIA DE GLUT-1

V OU F

A

VERDADEIRO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
151
Q

DIETA CETOGÊNICA

  • QUAIS SÃO AS CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS?
A

DOENÇAS METABÓLICAS QUE ENVOLVEM O CICLO DO COLESTEROL
- EX: deficiencia primária de carnitina etc…

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
152
Q

DIETA CETOGÊNICA
- QUAIS OS EFEITOS ADVERSOS NA FASE AGUDA DA ADMINISTRAÇÃO?

A

TREMORES
LETARGIA
PALIDEZ
HIPOTONIA, CIANOSE
-> SINAIS DE HIPOGLICEMIA! se tiver baixa: oferecer suco de laranja por exemplo

TAQUICARDIA, RUBOR FACIAL, IRRITABILIDADE, VOMITOS, LETARGIA
-> SINAIS DE HIPERCETOSE

HIPOGLICEMIA e HIPERCETOSE

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
153
Q

APÓS INÍCIO DA DIETA CETOGÊNICA

  • ESPERA-SE QUANDO TEMPO PARA AVALIAR A RESPOSTA?
  • SE TIVER CONTROLE, QUANTO TEMPO DEVE SER MANTIDO?
A

1) 3 MESES: ANTES DE 3 MESES NÃO DA PARA DEFINIR SE HOUVE RESPOSTA

2) MANTER 2 ANOS (maioria dos pacientes)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
154
Q

PACIENTE EM USO DE DIETA CETOGENICA, PREVIAMENTE BEM CONTROLADO

  • VOLTOU A PIORAR

O QUE DEVEMOS PENSAR??

A

QUEDA DE CETOSE

PROCURE CARBOIDRATOS ESCONDIDOS!
- Medicações; uso de suplementos; produtos corporais (até protetor solar)

AVALIAR SE HÁ DOENÇAS INTERCORRENTES, COMO VIROSE

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
155
Q

DIETA CETOGENICA

  • QUAIS OS EFEITOS ADVERSOS A LONGO PRAZO (a partir de 3 meses)?
A

CALCULO RENAL

DEFICIT DE CRESCIMENTO

DEFICIT DE VITAMINAS e MINERAIS

HIPERLIPIDEMIA

OBSTIPAÇÃO ou DIARREIA
- raramente pancreatite, hepatite, colecistite

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
156
Q

COMO TRATAR EFEITOS ADVERSOS DA CETOSE (S/HIPOGLICEMIA) NA DIETA CETOGÊNICA?

A

HIDRATAÇÃO
- ÁGUA VO ou SORO FISIOLOGIA EM BOLO 10 ML/KG

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
157
Q

EPILEPSIA GENERALIZADA COM CRISE FEBRIL PLUS (GEFS+)
- É ASSOCIADA COM QUAL MUTAÇÃO?
- QUAL O PADRÃO DE HERANÇA?
- QUAL A CLÍNICA?

A

MUTAÇÃO NO SNC1A EM 10%
PADRÃO DE HERANÇA AUTOSSÔMICA DOMINANTE COM PENETRÂNCIA VARIÁVEL

  • CRISE FEBRIL E CRISE FEBRIL PLUS (ACIMA DA IDADE ESPERADA E PERSISTENTE) + CRISE TONICO-CLONICA AFEBRIL + OUTROS TIPOS DE CRISES EM 1/3
  • PELO MENOS DOIS MEMBROS DA FAMÍLIA SÃO AFETADOS
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
158
Q

A MAIORIA DAS EPILEPSIAS MIOCLONICAS PROGRESSIVAS SÃO SECUNDÁRIAS A 2 CAUSAS, QUAIS?

A

MITOCONDRIOPATIA

DOENÇAS LISOSSOMAIS

  • Lafora body disease, Unverricht–Lundborg syndrome, neuronal ceroid lipofuscinosis, myoclonicepilepsy with ragged red fibers (MERRF), and sialidosis
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
159
Q

EPILEPSIA BENIGNA DA INFÂNCIA COM DESCARGAS CENTRO TEMPORAIS (ROLÂNDICA)

  • QUAL A ZONA GERADORA?
A

BASE DA FISSURA ROLÂNDICA: Apesar do novo ser descargas temporais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
160
Q

EPILEPSIA BENIGNA DA INFÂNCIA COM DESCARGAS CENTRO TEMPORAIS (ROLÂNDICA)

  • QUAL A CLÍNICA?
A

COMUM: 25% das epilepsias da infância
INÍCIO entre 3 - 13 ANOS (pico aos 7 - 8)
DESENVOLVIMENTO NORMAL
AUTOLIMITADA: Às vezes nem se inicia FAC (unless seizures are
prolonged or frequent)
CRISES NOTURNAS ou logo após despertar
- GERALMENTE ENVOLVENDO FACE (contrações unilaterais do rosto, frequentemente com salivação e/ou ruídos de engasgos/tosse, ou movimentos tônico-clônicos), pode pegar extremidades também
- Manifestações autonômicas, motoras ou sensitivas
- ocasionalmente as crises podem ocorrer durante o dia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
161
Q

PACIENTE DO SEXO MASCULINO, ESPASMO INFANTIL, MICROCEFALIA, CEGUEIRA
- IMAGEM COM ACHADO ABAIXO

QUAL O PROVÁVEL DIAGNÓSTICO?

A

SÍNDROME DE AICARDI: Ligada ao X
- Encontrado principalmente no sexo FEMININO, pois a mutação é LETAL em meninos!

CLÍNICA: MICROCEFALIA + MALFORMAÇÃO VISUAL (lacuna coriorretiniana, descolamento de retina…) + ESPASMO INFANTIL E AGENESIA DE CORPO CALOSO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
162
Q

SEXO MASCULINO, 04 ANOS, DESENVOLVIMENTO NORMAL
- 1 CRISE TONICO-CLONICA QUE O LEVOU AO P.A + HISTÓRICO DE QUEDAS (perde tônus) e EPISÓDIOS DE ‘‘JERK LIKEE’’ EM MMSSS

QUAL O PROVÁVEL DIAGNÓSTICO?

A

SÍNDROME DE DOOSE ou EPILEPSIA MIOCLÔNICA-ASTÁTICA
- Início entre 1 a 5 anos
- Muitos apresentam desenvolvimento normal, outros não - prognóstico variável
- Convulsões generalizadas com componente mioclônico ou astático (paciente perde tônus postural e cai) - outras clínicas pode haver

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
163
Q

MENINO DE 2 ANOS COM ATRASO DO DESENVOLVIMENTO E CRISE FEBRIL PROLONGADA COM 1 ANO DE VIDA
- INICIOU TENDO CRISES MIOCLÔNICAS, MAS AGORA COMEÇOU A TER CRISE DE AUSÊNCIA e TONICO-CLONICA

QUAL É O PROVÁVEL DIAGNÓSTICO?

A

SÍNDROME DE DRAVET

  • INICIA COM CRISE FEBRIL NO 1º ANO DE VIDA
  • PACIENTE DESENVOLVE CRISES DE VARIADAS SEMIOLOGIAS
  • ATRASO DO DESENVOLVIMENTO: principalmente após início das crises
  • PROGNÓSTICO RUIM
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
164
Q

NEONATO: HIPOTONIA SEVERA, ESPASMOS TONICOS EM CLUSTER (mais de 100).
EEG com surto supressão

QUAL É O POSSÍVEL DIAGNÓSTICO?

A

SÍNDROME DE OHTAHARA ou ENCEFALOPATIA EPILÉPTIVA INFANTIL

  • rara
  • ESPASMOS tônicos multiplas vezes ao dia
  • Início entre 1 dia e 3 meses de vida
  • EEG com surto-supressão
  • PROGNÓSTICO BASTANTE RESERVADO
  • 25% morrem antes dos 02 anos e todos os sobreviventes apresentam prejuízos do desenvolvimento
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
165
Q

CRIANÇA DE 2 ANOS E 6 MESES, DESENVOLVIMENTO NORMAL
- COM 8 MESES COMEÇOU CRISES MIOCLONIAS BREVES
- EEG DA CRISE COM PONTA-ONDA E POLIPONTA
- EEG INTERICTAL NORMAL
- BOM CONTROLE COM AVP

QUAL O PROVÁVEL DIAGNÓSTICO?

A

EPILEPSIA MIOCLÔNICA BENIGNA DA INFÂNCIA
- INICIA DOS 4 MESES AOS 3 ANOS
- CRISES MIOCLÔNICAS BREVES (1-3s) DE FÁCIL TRATAMENTO (não ocorrem em cluster)
- EEG INTERICTAL NORMAL, EEG NA CRISE COM PONTA-ONDA E POLIPONTA
- PROGNÓSTICO BOM E AUTOLIMITADA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
166
Q

NEONATO COM CRISES DE APNEIA E MOVIMENTOS CLONICOS (uni e bilateral)
- COMEÇOU COM 05 DIAS DE VIDA
- OCORRE MULTIPLAS VEZES AO DIA
- EXAME NEUROLÓGICO E EEG INTERICTAL NORMAL

QUAL É O PROVÁVEL DIAGNÓSTICO?

A

CONVULSÕES NEONATAIS BENIGNAS

  • Geralmente inicia com 5 DIAS DE VIDA (90% entre 4 - 6 dias de vida)
  • Crises GERALMENTE CLÔNICAS
  • Pode ter períodos de apneia associados
  • AUTOLIMITADAS (se resolvem com 4 - 6s de vida) e DESENVOLVIMENTO/EXAME NORMAL
  • SEM HISTÓRIA FAMILIAR DE CRISES NEONATAIS
  • DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO!!
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
167
Q

CONVULSÕES NEONATAIS BENIGNAS E CONVULSÕES NEONATAIS BENIGNAS FAMILIARES SÃO DIAGNÓSTICOS DE EXCLUSÃO

VERDADEIRO OU FALSO?

A

VERDADEIRO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
168
Q

MENINO DE 04 ANOS
- EPISÓDIOS COM FENÔMENO VISUAL, SEGUIDO POR DESVIO OCULAR e VÔMITO
- OCORREM 3 VEZES
- EEG COM ATIVIDADE DE BASE NORMAL + PONTAS OCCIPITAIS DE ALTA VOLTAGEM QUE DESAPARECE COM ABERTURA OCULAR

QUAL A PROVÁVEL SÍNDROME?

A

EPILEPSIA OCCIPITAL IDIOPÁTICA ou Síndrome de PANAYIOTOPOULOS ou EPILEPSIA DE INÍCIO PRECOCE OCCIPITAL DA INFÂNCIA
- INÍCIO DE CRISES ENTRE 4 - 8 ANOS
- AURAS VISUAIS perceptivas (Alucinações ou ilusões visuais) + CRISES Tonico-clonicas podem ocorrer + sintomas AUTONOMICOS + PREDOMINANTE DURANTE SONO
- EEG COM ALTERAÇAO OCCIPITAL QUE APARECE AO FECHAR OS OLHOS ou ESCURO e MELHORA AO ABRIR OS OLHOS
- PROGNÓSTICO BOM E AUTOLIMITADA (EM ALGUNS ANOS)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
169
Q

QUAL UMA VARIANTE QUE É DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA Síndrome de PANAYIOTOPOULOS?

A

**EPILEPSIA OCCIPITAL DA INFÂNCIA DE INÍCIO TARDIO ou TIPO GASTAUT**

- INICIO MAIS TARDIO (em média 8 anos)
- CRISES VISUAIS COM EVOLUÇÃO PARA HEMICLONICA E MIGRANEA POS-ICTAL
- PROGNÓSTICO VARIÁVEL, MAIORIA É BENIGNA

170
Q

MENINO DE 3 ANOS, ATRASO DO DESENVOLVIMENTO E COGNITIVO
- 1 ANO ATRÁS COM DROP ATTACK e PROGRESSIVAMENTE OUTROS MULTIPLOS TIPOS (ausencia, clonica, tonica)
- POUCA MELHORA COM OS FAC’s
- EEG com ponta-onda 2 Hz

qual é a síndrome mais provável?’

A

SÍNDROME DE LENNOX-GASTAUT
- TRÍADE: Multiplos tipos de crises + Prejuizo do desenvolvimento e cognitivo + EEG complexos ponta-onda difusas lentas
- INÍCIO 1-8 anos
- Alguns tem desenvolvimento normal antes do início das crises
- Etiologia variável

171
Q

5 ANOS DE IDADE
- INICIOU CRISE AOS 04 ANOS, INICIALMENTE MIOCLONICAS, DEPOIS TONICO-CLONICAS
- HÁ 09 MESES NOTOU PROBLEMAS EM ENTENDER COMUNICAÇÃO VERBAL. AGORA APARENTA ESTAR AFÁSICO
- EEG PONTAS MULTIFOCAIS

QUAL A PROVÁVEL SÍNDROME?

A

SÍNDROME DE LANDAU-KLEFFNER (Afasia epiléptica adquirida)
- Início entre 2 e 11 anos
- Pode apresentar SURDEZ PARA PALAVRAS e DISTÚRBIO PROGRESSIVO DA LINGUAGEM
» AFASIA MOTORA e SENSITIVA
- CRISES EPILÉPTICAS DE VÁRIOS TIPOS (ausencia, mioclonica, tonica, tonico-clonica)
- EEG COM PONTAS MULTIFOCAIS, temporoparietal
- CORTICOIDE VEM SENDO TENTADO COM SUCESSO RAZOÁVEL; RECUPERAÇÃO DE FALA É VARIÁVEL.

172
Q

MENINA DE 11 ANOS - AVALIAÇÃO DE CNEP
- CRISES SÓ OCORREM À NOITE
- MOVIMENTOS HIPERCINÉTICOS DOS 4 MEMBROS
- EEG ACORDADA É NORMAL
- VEEG: CRISE NO SONO NREM

QUAL É O DIAGNÓSTICO PROVÁVEL?

A

EPILEPSIA NOTURNA DO LOBO FRONTAL ou Sleep-related hypermotor epilepsy (SHE)

  • COMEÇA NA INFÂNCIA e tende a PERSISTIR NA VIDA ADULTA
  • CRISES HIPERMOTORAS NOTURNAS (SONO NÃO REM): crises tônicas posturais ou hipermotoras noturnas
  • EEG INTERICTAL NORMAL
  • DX muitas vezes depende de VEEG
173
Q

Epilepsia com estado de mal elétrico do sono (ESES)

O QUE É?

A

INICIA NA INFÂNCIA
DNPM ALTERADO e MULTIPLAS CRISES
EEG ALTERADO (slow spike–wave complexes) NO PERÍODO NÃO-REM
MUITAS VEZES LIGADO A Landau-Kleffner

174
Q

14 ANOS, MIOCLONIA INDUZIDA POR ESTIMULOS SENSITIVOS HÁ 4 ANOS
- MIOCLONIAS VEM SE TORNANDO MAIS FREQUENTES E APARECERAM CRISES TONICO-CLONICAS
- ESTÁ FICANDO MAIS DISCOORDENADO E SOFRENDO QUEDAS
- ATAXIA NO EXAME FÍSICO
- RNM NORMAL; EEG PONTAS E ONDAS GENERALIZADAS
- TESTE GENÉTICO COM MUTAÇÃO NO GENE EPM1

QUAL É O DIAGNÓSTICO MAIS PROVÁVEL?

A

SÍNDROME DE UNVERRITCH-LUNDBORG (TIPO DE EPILEPSIA MIOCLONICA PROGRESSIVA)

  • AUTOSSÔMICA RECESSIVA: MUTAÇÃO NO EPM1
  • MIOCLONIA INDUZIDA POR ESTIMULOS SENSITIVOS + DESENVOLVE OUTROS TIPOS DE CRISE + DETERIORAÇÃO NEUROLÓGICA (ATAXIA, TREMOR, DECLÍNIO INTELECTUAL)
  • EEG COM ALTERAÇÃO GENERALIZADA
175
Q

EPILEPSIA MIOCLONICA PROGRESSIVA (EMP)?
- QUAIS AS PRINCIPAIS DOENÇAS ASSOCIADAS?

A

SÍNDROME DE UNVERRITCH-LUNDBORG

DOENÇA DE LAFORA

MERFF

SIALIDOSE

LIPOFUSINOIDE CEROIDE NEURONAL

176
Q

12 ANOS, HISTÓRIA DE MIGRANEA, BAIXA ESTATURA, ATAXIA, FRAQUEZA PROXIMAL, DISFUNÇÃO COGNITIVA LEVE, EPILEPSIA
- Admitido após infecção viral, está desidratado e com acidose latica

QUAL O PROVÁVEL DIAGNÓSTICO?
QUAL O ACHADO DA BIÓPSIA?

A

SÍNDROME MEERF (Myoclonic Epilepsy and Ragged Red Fibers)
- MITOCONDRIOPATIA
- Migranea, epilepsia, ataxia, declinio cognitivo, acidose lactica, miopatia
- Biópsia muscular: regged red fibbers

177
Q

18 ANOS, JERKS MIOCLONICOS PROGRESSIVOS E CRISE TONICO-CLONICA
- TAMBÉM POSSUI ATAXIA, INSTABILIDADE DE MARCHA, HIPERREFLEXIA, BAIXA ACUIDADE VISUAL (Pior à noite)
- Fundoscopia com cherry red spot

QUAL É O DIAGNÓSTICO MAIS PROVÁVEL?

A

SIALIDOSE (tipo de EPILEPSIA MIOCLONICA PROGRESSIVA)
- Gene NEU1 -> AUTOSSOMICA RECESSIVA
- pode ser TIPO 1 e TIPO 2
- TIPO 1:MIOCLONIA DE AÇÃO, ATAXIA PROGRESSIVA, PERDA VISUAL, NÃO HÁ DISFUNÇÃO COGNITIVA ou PSICOMOTORA
- TIPO 2: DISMORFISMOS FACIAIS, DISPLASIA ESQUELÉTICA também

178
Q

14 ANOS
DECLÍNIO COGNITIVO PROGRESSIVO
MULTIPLOS TIPOS DE CRISES
- EEG: COM ALTERAÇÃO OCCIPITAL
- BIOPSIA DE PELE: INCLUSÕES CELULARES POSITIVAS NO ACIDO SCHIFF

QUAL O PROVÁVEL DIAGNÓSTICO?

A

DOENÇA DE LAFORA
- Doença autossômica recessiva: mutação no EPM2A e EPM2B
- MULTIPLOS TIPOS DE CRISE - MIOCLONIA chama atenção: INICIA NA ADOLESCENCIA
- DECLÍNIO COGNITIVO/DEMÊNCIA, DISARTRIA, ATAXIA
- CORPOS DE LAFORA NA BIOPSIA DE PELE
- MAIORIA DOS PACIENTES MORREM EM ATÉ 10 ANOS DO INÍCIO DO SINTOMAS

179
Q

PACIENTES COM WEST E ESCLEROSE TUBEROSA

QUAL O FARMACO ANTICRISE DE ESCOLHA nesse contexto?

A

Vigabatrina

  • acth geralmente é a primeira opção, mas não nesse caso
180
Q

QUAIS SÃO AS SÍNDROMES EPILEPTICAS QUE DEVEM SER REALIZADAS EEG DURANTE SONO?

A

Epilepsia autolimitada com manifestação AUTONOMICA (não é mais occipital!)

Outra: EPILEPSIA HIPERMOTORA RELACIONADA AO SONO (antigo nome de epilepsia do lobo frontal)

Outra: ESES - Epilepsia com estado de mal eletrografico do sono

181
Q

QUAIS AS SÍNDROMES EPILEPTICAS QUE O EEG DEVE SER REALIZADO COM PRIVACAO DO SONO?

A

West

EMJ

EPILEPSIA COM CRISES TONICO-CLONICA BILATERAIS ISOLADAS (tipo generalizada idiopática)

182
Q

O cérebro imaturo é altamente suscetível a convulsões devido a

A

é por causa de mecanismos dependentes da idade que levam ao excesso de excitação e redução da inibição.

183
Q

EPILEPSIA FAMILIAR CHAMADA:
- EPILEPSIA FAMILIAR NEONATAL/INFANTIL AUTOLIMITADA

  • COMO É?
A

EPILEPSIA FAMILIAR AUTOLIMITADA (BFNE)
- autossômica dominante, 87% de penetrância, crise na 1ª semana de vida
- gene KCNQ2 ou KCNQ3
- semiologia focal tônica
- autolimitada
- HF de crise neonatal

184
Q

QUAL UM DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA EPILEPSIA FAMILIAR AUTOLIMITADA?

A

CRISE CONVULSIVA IDIOPÁTICA BENIGNA DO NEONATO (bins) OU CRISES DO QUINTO DIA

  • síndrome epiléptica rara
  • ocorrência entre 4 - 6 dia de vida, com resolução até 2 semanas de vida
  • SEM HF de crises neonatais
185
Q

ENCEFALOPATIA MIOCLÔNICA PRECOCE

é tipicamente causado por:

A

DOENÇAS DO METABOLISMO
- como: hiperglicemia não-cetótica, deficiência de molibdênio, dependência de piridoxina, acidemia propiônica, deficiência de sulfito oxidase, doença de Menger e Zellweger

186
Q

NEONATAL

A MAIORIA DOS EVENTOS PAROXÍSTICOS SÃO CRISES EPILÉPTICAS

V OU F

A

FALSO

  • A MAIORIA SÃO PSEUDO-CRISES

Estudo: 78% (129 of 177) of the abnormal paroxysmal events documented
by NICU staff had no EEG correlate (i.e., the events were not seizures)

187
Q

NEONATAL

A MAIORIA DAS CRISES EPILÉPTICAS NESSA POPULAÇÃO SÃO CLÍNICAS E FACILMENTE OBSERVÁVEIS

V OU F

A

FALSO

Estudo mostrou que APENAS 9% DAS CRISES ELETROGRÁFICAS NEONATAIS FORAM NOTADAS CLÍNICAMENTE A BEIRA LEITO.

(In one study, bedside clinicians (nurses and physicians) were trained to record any events that were suspicious for seizures for a sample of highrisk neonates who were undergoing conventional EEG recording. Only 9% (48 of 526) of all EEG-confirmed seizures had clinical signs that were noted in the bedside logs)

188
Q

O QUE PODE CAUSAR SUBTRATAMENTO DE CRISES EPILÉPTICAS NEONATAIS?

A

A DIFICULDADE EM RECONHECE-LAS

  • MUITAS VEZES PASSAM DESPERCEBIDAS e PODEM SER ELETROENCEFALOGRÁFICAS APENAS.
189
Q

O QUE PODE CAUSAR EXCESSO DE TRATAMENTO DE CRISES EM NEONATOS?

A

OS EVENTOS PAROXÍSTICOS NÃO EPILÉPTICOS
- PODEM CONFUNDIR.

190
Q

AUMENTO PAROXISTICO DA PRESSÃO ARTERIAL E/OU FREQUÊNCIA CARDÍACA SEM EXPLICAÇÃO, PODE LEVAR A SUSPEIÇÃO DE:

A

CRISE EPILÉPTICA

  • POIS MUITAS VEZES NA POPULAÇÃO NEONATAL NÃO HÁ EVENTO MOTOR!
191
Q

COMO A MAIORIA DAS CRISES NEONATAIS SÃO SUBCLÍNICAS, É IMPORTANTE A IDENTIFICAÇÃO DE CRISE ELETROENCEFALOGRÁFICA.

QUAL O CRITÉRIO DE UMA CRISE ELETROENCALOGRÁFICA?

A

padrão anormal de EEG que evolui:

Amplitude maior que 2 µV
e
Duração > 10 segundos

192
Q

A PARTIR DO MOMENTO QUE VOCÊ SUSPEITA DE UMA CRISE CLÍNICA NEONATAL

QUAL O ALGORÍTMO?

A
193
Q

VOCÊ SUSPEITA DE UMA CRISE CLÍNICA NEONATAL,
QUANDO É CONSIDERADO ALTO RISCO?

A

Cenários de alto risco:
-Lesão cerebral aguda conhecida ou suspeita;
-Encefalopatia;
-EEG’s ictais prévios;
-Primeiras 72 horas de vida;

194
Q

VOCÊ SUSPEITA DE UMA CRISE CLÍNICA NEONATAL,
QUAL O TRATAMENTO INICIAL?

A

Reverter anormalidades de glicose ou eletrólitos e/ou administrar lorazepam 0,1 mg/kg IV e/ou administrar
dose de ataque de fenobarbital.

195
Q

VOCÊ SUSPEITA DE UMA CRISE CLÍNICA NEONATAL
QUAIS OS EXAMES QUE DEVEM SER SOLICITADOS INICIALMENTE E QUAIS CONSIDERAR?

(avaliação em conjunto com a terapia!)

A

Testes de primeira linha*
- Glicose
- Eletrólitos: Cálcio, magnésio, sódio…
- Avaliação de sepse: culturas e ATB empírico
- VIDEO-EEG: Iniciar o mais rápido possível.

CONSIDERE:
- PUNÇÃO LOMBAR: realizar, a não ser que esteja bastante instável clinicamente ou haja outro diagnóstico definitivo.
- ULTRASSOM DA CABEÇA URGENTE: avaliação rápida de hidrocefalia ou hemorragia.

196
Q

Se houver suspeita de evento vascular como causa da crise neonatal, o exame orientado a ser solicitado é a :

A

RESSONÂNCIA COM ESTUDO DE VASOS
- Arterial e/ou venoso

197
Q

CRISES NEONATAIS

TESTES PARA ERROS INATOS DO METABOLISMO DEVEM SER CONSIDERADOS EM QUAL ETAPA DO FLUXOGRAMA INVESTIGATIVO?

A

NEONATO COM EXAME NEUROLÓGICO ANORMAL E CRISES RESISTENTES
+
SE A AVALIAÇÃO PARA INFECÇÃO FOR NEGATIVA E NÃO HOUVER OUTRA
CAUSA IMEDIATAMENTE ÓBVIA DE CONVULSÕES APÓS RESSONÂNCIA MAGNÉTICA E
AVALIAÇÃO METABÓLICA INICIAL BÁSICA.

198
Q

O QUE PODE SER INCLUSO/SOLICITADO NA AVALIAÇÃO DE ERROS INATOS DO METABOLISMO?

A

LACTATO
PIRUVATO
AMÔNIA
AMINOÁCIDOS PLASMÁTICOS
ÁCIDOS ORGÂNICOS URINÁRIOS

199
Q

CRISES NEONATAIS
TESTES GENÉTICOS DEVEM SER CONSIDERADOS EM QUAIS CASOS?

A

NEONATO COM ANOMALIAS CONGÊNIAS ou DISMORFIAS ou SÍNDROME EPILÉPTICA NEONATAL SUSPEITA

200
Q

NEONATAL

TRATAMENTO COM FÁRMACOS ANTICRISES DEVEM SER INICIADOS IMEDIATAMENTE SE TIVER CRISES NO EEG OU FOR DE ALTO RISCO

QUANDO É ALTO RISCO?

A

Cenários de alto risco:
-Lesão cerebral aguda conhecida ou suspeita;
-Encefalopatia;
-EEG’s ictais prévios;
-Primeiras 72 horas de vida;

201
Q

crises neonatais

as medicações devem objetivar cessar a clínica ictal apenas

v ou f

A

falso

principal é abolir a crise eletroencefalográfica!

além disso, nessa população é normal cessar os movimentos e manter alteração no EEG! mas deve-se tratar o traçado!

202
Q

QUAL O ALGORITMO PROPOSTO PARA TRATAMENTO DE CRISES NEONATAIS?

A

FENOBARBITAL EM BOLUS 20 - 30 MG/KG
==> crises cessaram? manter monitorização por 24h e manter PB 4-6 mg/kg/d dividido em 2 doses
==> crise continua? manter EEG e repetir bolus 10 - 20 mg/kg de fenobarbital até crise cessar, até um cumulativo de 40-60 mg/kg

FALHOU?
==> Agente de 2ª linha (conforme imagem)
- levetiracetam;
- fosfenitoína;
- lidocaína;
- midazolam.

203
Q

NO ALGORITMO PARA TRATAMENTO DE CRISES NEONATAIS

EM CASO DE FALHA COM FENOBARBITAL, HÁ DROGAS DE 2ª LINHA QUE PODEM SER TENTADAS.

EM QUAL CONTEXTO SÃO INDICADAS CADA UMA DAS SEGUINTES:
- LEVETIRACETAM
- FOSFENITOÍNA
- LIDOCAÍNA
- MIDAZOLAM

A

1) LEVETIRACETAM:
Anormalidade cardíaca
e/ou distúrbio hepático,
e/ou instabilidade cardiovascular.

2) FOSFENITOÍNA: convulsões pouco frequentes, sem hepatopatia ou cardiopatia e mínima/sem
instabilidade cardiovascular.

3) LIDOCAÍNA: Estado de mal epiléptico e
sem anomalias cardíacas
e nunca recebeu fenitoína ou
fosfenitoína.

4) MIDAZOLAM: Estado de mal epiléptico,
via aérea segura e sem hipotensão.

204
Q

crises são controladas em aproximadamente metade após o primeiro bolus de 20 mg/kg de fenobarbital no neonato

V ou F

A

VERDADEIRO

205
Q

MANEJO DE CRISE NEONATAL

  • LIDOCAÍNA É CONTRAINDICADO EM NEONATOS QUE USARAM QUAL FÁRMACO PRÉVIO?
A

FENITOÍNA ou FOSFENITOINA
e
CONTRAINDICADO SE TIVER CARDIOPATIA CONGÊNITA

  • RISCO DE ARRITMIA.
206
Q

CRISES NEONATAIS PROVOCADAS POSSUEM BAIXO RISCO DE RECORRÊNCIA, PERMITINDO A RETIRADA DOS FAC

V OU F

A

VERDADEIRO

  • E NÃO HÁ NECESSIDADE DE DESMAME SE A MEDICAÇÃO FOI UTILIZADA POR MENOS DE 1 SEMANA.
207
Q

O TRATAMENTO DE EPILEPSIA NEONATAL É DIFERENTE DA ABORDAGEM DO TRATAMENTO DAS CRISES PROVOCADAS/SINTOMÁTICA AGUDA (termo antigo) NEONATAL

V OU F

A

VERDADEIRO, PORTANTO ASSIM QUE SE EXCLUI CAUSAS ‘‘SINTOMÁTICAS AGUDAS’’ (Termo antigo), DEVE-SE SUSPEITAR DE EPILEPSIA DE INÍCIO PRECOCE.

  • PODE SER NECESSÁRIO TESTE COM PIRODOXINA, ÁCIDO FOLÍNICO, E PIRIDOXAL 5-FOSFATO
    (Com RN monitorizado pois apneia e bradicardia podem ocorrer
208
Q

EM UMA CRIANÇA/RN COM EPILEPSIA/CRISES E SUSPEITA DE EPILEPSIA DEPENDENTE A PIRIDOXINA

DEVEMOS REALIZAR:

A

TRIAL DE PIRIDOXINA EV (100 MG EV ENQUANTO EEG RECORDA)
- Monitorizado pelo risco de apneia e bradicardia.

SE NÃO HOUVER RESPOSTA:
- TRIAL COM PIRIDOXAL 5-FOSFATO (60 mg/kg/d, divido em 3 doses por 2-3 dias).

e então
- TRIAL COM ÁCIDO FOLÍNICO (2.5 mg EV) pode ser tentado.

209
Q
A
210
Q

Topiramato

Qual a faixa de dose por kg adequada?

A

2-10 mg/kg

211
Q

Qual a faixa de dose adequada para lamotrigina por kg?

A

2-10 mg/kg (igual ao topiramato)

212
Q

ATÉ QUANTOS KG FAZEMOS A DOSE DE FENITOÍNA EM MG/KG?

A

Até 30 kg

  • Depois utiliza-se dose de adulto
213
Q

QUANTAS HORAS APÓS O ATAQUE PODE SER FEITO A MANUTENÇÃO DA FENITOÍNA E FENOBARBITAL EM CRIANÇAS, RESPECTIVAMENTE?

A

FENITOÍNA: 8h após ataque

FENOBARBITAL: 12h após ataque

214
Q

ETOSSUXIMIDA POSSUI AÇÃO IDEAL (Steady state) APÓS QUANTO TEMPO DO INÍCIO?

A

1 SEMANA

215
Q

EXAME POLIGRÁFICO

É O EXAME DE ESCOLHA EM NEONATOS ATÉ QUAL IDADE?

A

Até Idade corrigida de 40 semanas!

(POLIGRÁFICO vê sono, músculo, mento, etc..)

Parece que é 46 aqui no HCRP

216
Q

PODEMOS TER IRRITAÇÃO MENINGEA FEBRIL?

A

Sim!!

  • portanto, é recomendado avaliar se há meningismo mesmo sem febre!
217
Q

STATUS SUPER REFRATÁRIO

QUANDO É CONSIDERADO?

A

EM VIGÊNCIA DE ANESTÉSICOS EV E PERSISTINDO POR PELO MENOS 24H.

  • Incluindo: those cases that recur upon withdrawal or cessation of anesthetic agents
218
Q

AS ETIOLOGIAS MAIS COMUNS DE NORSE SÃO:

A
  • ENCEFALITE AUTOIMUNE e PARANEOPLÁSICA
  • SEGUIDO DE INFECÇÃO

50% aprox são criptogênicos - sem etiologia

219
Q

NORSE
SE UM STATUS EPILEPTICUS EVOLUI PARA QUADRO REFRATÁRIO E OS EXAMES INICIAIS NÃO ELUCIDARAM A ETIOLOGIA.

O QUE FAZER?

A

Laboratório:
- Estudos de rotina do LCR incluem contagem celular, proteína, glicose, lactato, marcadores de inflamação, gram e cultura de bactérias.
- Estudos adicionais do LCR podem incluir coloração e culturas fúngicas, PCR para vários vírus e sorologias para infecções virais.
- Sorologias para anticorpos autoimunes e paraneoplásicos também são recomendadas, assim como investigação de adenovírus e enterovírus nas fezes.
- Imagens como ultrassonografia, RM, TC e PET-CT são recomendadas para rastrear malignidades.
(anti-receptor NMDA, anti-VGKC (LGI1 e Caspr2), anti-AMPA, anti-GABA, e anticorpos paraneoplásicos (Anti-Hu, anti-CRMP5, anti-amphiphysin, anti-VGCC).
Realizar um painel autoimune adicional para ANA, ANCA, Anti Ro, Anti La, anticorpos antitireoidianos, anti-Scl-70.)

Neuroimagem:
- Recomenda-se RM cerebral com contraste, incluindo venografia e angiografia, para avaliar anormalidades estruturais.
- Achados comuns incluem hiperintensidades nas sequências T2/FLAIR em estruturas límbicas e neocorticais.

EEG
- Monitoramento contínuo de EEG é essencial para avaliar o tipo e a frequência de convulsões.: Padrões comuns no EEG incluem descargas periódicas ou epileptiformes, geralmente lateralizadas ou focais.

220
Q

FIRES/NORSE

A
221
Q

COMO É DEFINIDO CONVULSÃO?

A

Termo dúbio
- Pois carece de especificidades.

Semanticamente não é tão recomendado pela ILAE

222
Q

ESPECTRO GEFS+
(Genetic epilepsy with febrile
seizures plus)

QUAIS SÃO OS FENÓTIPOS?

A
  • CRISES FEBRIS = mais comum
  • CRISES FEBRIS PLUS: São aquelas que iniciam antes dos 6 meses de idade e/ou persistem além dos 6 anos
  • CRISES FEBRIS COM OUTRAS CRISES GENERALIZADAS (ausência, mioclônica, atônica) OU FOCAL

Dravet e Epilepsias mioclônicas também podem ocorrer no espectro GEFS+

A MAIORIA DOS INDIVÍDUOS TEM EPILEPSIA LEVE COM DESENVOLVIMENTO NORMAL.

223
Q

ESPECTRO GEFS+

UMA FAMÍLIA É DEFINIDA COMO:

A

2 OU MAIS PESSOAS NA FAMÍLIA COM FENÓTIPO GEFS+
- Pelo menos um com CRISE FEBRIL ou CRISE FEBRIL PLUS

224
Q

ESPECTRO GEFS+

FENÓTIPO CRISE FEBRIL

QUAL A CLÍNICA?

A

FENÓTIPO MAIS COMUM

  • CRISES TONICO-CLONICAS COM FEBRE.
  • TIPICAMENTE TERMINAM EM ALGUNS MINUTOS.
  • APARENTEMENTE 6% DAS PESSOAS COM CRISE FEBRIS TEM HISTÓRIA FAMILIAR DE 1º GRAU DE CRISES, FEBRIL OU AFEBRIL.
225
Q

ESPECTRO GEFS+
FENÓTIPO CRISE FEBRIL PLUS

QUAL É A APRESENTAÇÃO?

A

2º FENÓTIPO MAIS COMUM (20%)
- CRISES FEBRIS e AFEBRIS TÔNICO-CLÔNICAS ALÉM DOS 6 ANOS
- OU SEJA, IDADE DAS CRISES FEBRIS ALÉM DA IDADE ESPERADA + CRISES TÔNICO-CLÔNICAS FEBRIS e AFEBRIS
- MAS TIPICAMENTE CESSA NA ADOLESCÊNCIA

226
Q

ESPECTRO GEFS+

QUAL É A MUTAÇÃO MAIS IDENTIFICADA?

A

MUTAÇÃO NO SCN1A (20%)
- SCN1A CODIFICA UM CANAL DE SÓDIO NEURONAL

227
Q

ESPECTRO GEFS+

CRISES FEBRIS E CRISES FEBRIS PLUS PODEM OCORRER COM OUTRAS SEMIOLOGIAS DE CRISES, ALÉM DE TÔNICO-CLÔNICA?

A

SIM!

INCLUINDO AUSÊNCIA, MIOCLÔNICA, ATÔNICA.

ISSO É CHAMADO DE:
**CRISE FEBRIL ou CRISE FEBRIL PLUS COM CRISES ____ (ausência, atônica, mioclônica) **

228
Q

Dravet e Epilepsias mioclônicas também podem ocorrer no espectro GEFS+

V ou F

A

VERDADEIRO

Early development is typically normal with regression at seizure onset, indicating that
it should be considered an epileptic encephalopathy in at least some cases.

229
Q

ESPECTRO GEFS+

HERANÇA É AUTOSSÔMICA DOMINANTE EM TODOS

V OU F

A

FALSO

  • MAS A MAIORIA É DOMINANTE com penetrância variável
  • PORÉM, HÁ CASOS POLIGÊNICOS e DE NOVO
230
Q

QUANDO É CONSIDERADO O “STEADY” STATE DOS FÁRMACOS ANTICRISE?

A

5 meias vidas

(Informação da preceptoria)

231
Q

CRISES TÔNICO-CLÔNICAS OCORREM NO PRIMEIRO ANO DE VIDA.

V OU F

A

Falso
- ou elas são tônico ou clônicas

(Pode dar a impressão de tônico-clônica pela “fadiga” da hipertonia, aparentando movimento clônico)

(Segundo dra. Avanise)

232
Q

QUAL TIPO DE CRISE DEVE OCORRER NO LENNOX-GASTAUT?

A

TÔNICA

233
Q

QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DA DISTONIA?

A

CONTRAÇÃO MUSCULAR INVOLUNTÁRIA SUSTENTADA ou INTERMITENTE.
- CO-CONTRAÇÃO MUSCULAR.
- CAUSA MOVIMENTOS REPETITIVOS DE TORÇÃO E/OU POSTURA ANÔMALA.
- EXACERBAÇÃO COM ESTÍMULOS E INTENÇÃO DO MOVIMENTO, PRESENÇA DE TRUQUES SENSITIVOS, Pode ter ESPECIFICIDADE POR TAREFA.
- RESOLUÇÃO NO SONO*
- FREQUENTEMENTE COEXISTE
COM OUTROS DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO: Coreoatetose, mioclonia, parkinsonismo.

*This last observation distinguishes dystonia from lower brainstem, spinal, and intramuscular hyper-activation states.

234
Q

QUAIS SÃO OS 2 FENÓTIPOS DO STATUS DISTÔNICO?

A

Fenótipo TÔNICO:
- mais comum no sexo masculino e distonias secundárias / desfecho provavelmente pior
- CONTRAÇÃO SUSTENTADA E POSTURA ANORMAL

Fenótipo FÁSICO
- CONTRAÇÕES DISTÔNICAS RÁPIDAS E REPETITIVAS

235
Q

QUAIS AS FORMAS DE DISTONIA COM MAIOR CASOS DE EVOLUÇÃO PARA STATUS?

QUAIS OS GATILHOS MAIS COMUNS?

A

!!
1 - DISTONIAS ADQUIRIDAS (38% dos casos): Como paralisia cerebral
2 - DISTONIAS HEREDODEGENERATIVAS: Como wilson, NBIA, mitocondriopatias
3 - DISTONIAS PRIMÁRIAS PURAS

GATILHOS MAIS COMUNS
- INFECÇÃO: Principal
- ALTERAÇÃO OU INTRODUÇÃO FARMACOLÓGICA*
- Outros: trauma, dor , anestesia, distúrbio metabólico, estresse, DRGE, constipação
(em até 1/3 não há gatilho reconhecido)

*BLOQUEADORES DOPAMINÉRGICOS (HALDOL, METOCLOPRAMIDA) PRINCIPALMENTE

236
Q

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DO STATUS DISTÔNICO?

A

1 - DOR E DESCONFORTO EXACERBADO
2 - COMPROMETIMENTO RESPIRATÓRIO: Espamos das musculaturas bulbares e respiratória; exaustão; pneumonia broncoaspirativa
3 - DISTÚRBIOS METABÓLICOS: RABDOMIÓLISE e LESÃO RENAL AGUDA principalmente

237
Q

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DE STATUS DISTÔNICOS?

Outras doenças que causam distúrbios graves do movimento ameaçadores à vida

A
  • SÍNDROME NEUROLÉPTICA MALIGNA
  • SÍNDROME SEROTONINÉRGICA
  • HIPERTERMIA MALIGNA
  • Paroxysmal autonomic instability with dystonia (PAID) ou Instabilidade Autonómica Paroxística com Distonia*

poorly understood syndrome defined as paroxysmal episodes of increased sympathetic activity with tachycardia, tachypnea, elevated blood pressure, diaphoresis, and posturing or dystonia in the setting of severe brain injury.

238
Q

HÁ EVIDÊNCIAS ROBUSTAS PARA O TRATAMENTO DO STATUS DISTÔNICO

V OU F

A

FALSO!

  • As status dystonicus is rarely reported, the evidence for
    treatment is derived from summation of case reports or
    series and is therefore empiric.
239
Q

QUAIS SÃO OS POSSÍVEIS CRITÉRIOS PARA SER CONSIDERADO STATUS DISTÔNICO?

(GRAUS 4 E 5 DA SEVERIDADE DA DISTONIA)

A

GRAU 4
- NÃO TOLERA DEITAR/DISTÚRBIO DO SONO + DISTÚRBIO METABÓLICO: FEBRE, DESIDRATAÇÃO, CPK > 1000, MIOGLOBINÚRIA.

GRAU 5
- DISTONIA GENERALIZADA SEVERA + DESCOMPENSAÇÃO METABÓLICA ou COMPROMETIMENTO CARDIORRESPIRATÓRIO-RENAL

(MORTALIDADE DE APROXIMADAMENTE 10%: Thankfully the majority of surviving cases gain either
partial or complete recovery when compared with baseline
neurological status and some improve beyond that)

240
Q

QUAIS AS MEDIDAS DE SUPORTE “GERAL” PARA O STATUS DISTÔNICO?

A
  • CTI com monitorização
  • HIDRATAÇÃO EV
  • ANTIPIRÉTICO
  • RESFRIAMENTO
  • ANALGESIA
  • TRATAR GATILHO(s)
  • VENTILAÇÃO INVASIVA, se necessário
241
Q

QUAIS AS MEDIDAS FARMACOLÓGICAS “TRANSITÓRIAS” PARA O STATUS DISTÔNICO?

A
  • HIPNÓTICO SEDATIVO para alcançar sono sem comprometer respiração (ex: Hidrato de Cloral enteral: 30 to 100mg/kg a cada 3–6h )
    +
  • FÁMARCO NÃO-DEPRESSOR RESPIRATÓRIO (ex: Clonidina enteral ou EV com uso de altas doses conforme tolerado: 3 mcg/kg de 8/8h enteral; 0.5 mcg/kg/h com ajuste a cada 6h, até a dose máxima tolerada.

+- (se necessário)
- HIPNÓTICO SEDATIVO para cessar espasmo: Midazolam EV 30 - 100
µg/kg/min (tolerância pode ser desenvolvida logo)

+- (se necessário)
- ANESTESIA GERAL: Propofol 0.3 - 3mg/kg/hr

+- (se necessário)
- BLOQUEADOR NEUROMUSCULAR: Pancurônio por exemplo

242
Q

QUAIS AS MEDIDAS FARMACOLÓGICAS ESPECÍFICAS PARA DISTONIA QUE PODEM SER UTILIZADAS PARA O STATUS DISTÔNICO?

A

POLITERAPIA ORAL
- TRIEXIFENIDIL (anticolinérgico)
- TETRABENAZINA (depletor de catecolaminas)
- HALOPERIDOL (antidopaminérgico)

CONSIDERAR TRIAL:
- Baclofeno
- Benzodiazepínico
- Gabapentina (wilson principalmente)
- L-DOPA

EM ÚLTIMO CASO:
- Baclofeno intratecal (teste antes de fazer a bomba)
- Palidotomia/DBS

243
Q

QUAIS FÁRMACOS SUGEREM-SE INICIAR APÓS SUCESSO NAS MEDIDAS DE ESTABILIZAÇÃO/TRATAMENTO INICIAL DO STATUS DISTÔNICO?

A

MEDICAÇÕES DIRECIONADAS PARA DISTONIA
GERALMENTE COMBINADOS
- TRIEXIFENIDIL (anticolinérgico)
- ANTIDOPAMINÉRGICO: Haloperidol, Pimozida
- TETRABENAZINA: Depletor de catecolaminas

Gabapentina: especialmente na doença de Wilson.
Benzodiazepínicos (clonazepam, lorazepam): há relatos de sucesso e insucesso com seu uso.
Baclofeno e Levodopa: sucesso em alguns casos.
Anticonvulsivantes: efeito limitado

em casos mais graves
- bomba de baclofeno: registros de sucesso e falhas; risco de dependência/abstinência/tolerância/complicações locais
- palidotomia do GBI bilateral ou DBS

244
Q

PRÉ-STATUS DISTÔNICO (GRAU 2 - 3 (principalmente) DE SEVERIDADE DA DISTONIA)

QUAL O MANEJO?

A

GRAU 2: IRRITADO, POSTURA AFETA ATIVIDADES, SOMENTE TOLERA FICAR DEITADO.
- Avaliação (dentro de dias)
- Ajustar medicações

GRAU 3: DISTURBIO DE SONO, NAO TOLERA FICAR DEITADO
- Avaliação urgente, excluir descompensação metabólica
- Sem comprometimento de boa aerea
- Escalar fármacos
- Avaliar internação hospitalar

245
Q

ANTICOLINÉRGICOS PARA DISTONIA

  • QUAL A PRINCIPAL OPÇÃO?
A

TRIEXIFENIDIL (1ª linha)
- Bloqueia receptores de acetilcolina do estriado
- Maior evidência dentre os anticolinérgicos: necessita de semanas a meses para obter resultado
- Alguns efeitos colaterais: constipação, retenção urinária, irritabilidade, xerostomia, sonolência, queixa de memória, taquicardia, piora de glaucoma do ângulo fechado, etc.

Início: 0.1–0.2 mg/kg/day in 2–3 divided doses, titrate weekly by 0.15 mg/kg/day
Máximo: 0.75–2 mg/kg/day divided in 3 doses

246
Q

DROGAS PARA DISTONIA
- QUAL É O PRINCIPAL REPRESENTANTE DOS AGONISTAS GABA-A?

A

BACLOFENO
- Reduz a excitabilidade do neurônio motor: principalmente a nível da medula espinhal.
- Altas doses via oral são requeridas para atravessar BHE
- Evidência pobre para distonia, baseada principalmente em opnião de experts
- Geralmente bem tolerado em crianças

<8 anos: : initial dose of 2.5 mg 3 times a day and
increase by 5 mg weekly. Max dose 20–40 mg daily
8 anos ou +: initial dose of 5 mg 3 times a day and increase
by 5 mg weekly. Max dose 60–80 mg daily

247
Q

BENZODIAZEPÍNICOS SÃO CONSIDERADOS DE 1ª LINHA PARA TRATAMENTO DE MANUTENÇÃO DA DISTONIA

V OU F

A

FALSO, 2ª - 3ª LINHA
- Preferência por BZD de ação prolongada.
- São bem tolerados na população pediátrica..

248
Q

UM TESTE DE —– É INDICADO EM TODA CRIANÇA COM DISTONIA DE CAUSA DESCONHECIDA.

A

LEVODOPA
- Principal tratamento nas Distonias Dopa-Responsivas (DDR)
- Por pelo menos 3 meses até a dose de 600 mg/dia (10 mg/kg/dia)

249
Q

TETRABENAZINA PARA DISTONIA

POSSUI ALTA EVIDÊNCIA PARA USO COMO DROGA DE MANUTENÇÃO.

V OU F

A

FALSO, EVIDÊNCIA É LIMITADA.
- MAIS ESTUDADO COMO TRATAMENTO DE DISTÚRBIOS HIPERCINÉTICOS, COMO COREIA.
- Mas há estudo que mostra que de 124 pessoas com adultos (crianças e adultos), 76% apresentou resposta moderada (This study did not provide separate information on the pediatric subgroup and it is very difficult to conclude efficacy in children in mixed cohorts)

MECANISMO: It causes a selective and reversible depletion of
monoamines from the synaptic terminals by blocking the
VMAT2, a vesicular monoamine transporter expressed in the
central nervous system. It preferentially affects dopamine, but
norepinephrine, serotonin, and histamine are also depleted

250
Q

epilepsia com Status epiléptico eletrográfico do sono (ESES)

QUAL A CLÍNICA/eEVOLUÇÃO NATURAL?

A

encefalopatia epiléptica de início na infância, caracterizado por:
- epilepsia com status não convulsivo no sono + regressão cognitiva + ativação acentuada da atividade epileptiforme durante o sono NÃO-REM
- Vários tipos de crises durante o dia são possíveis
- Crianças entre 2 e os 12 anos de idade
- Dentro de 2 e 3 anos após o início, ocorre uma regressão adicional no desenvolvimento + crises generalizadas mais frequentes, como crises de ausência atônicas ou atípicas.
- EEG e clinica tendem a melhorar após a puberdade, mas com sequelas óbvias estabelecidas.

ETIOLOGIA POUCO ESTABELECIDA (ESTRUTURAL, GENÉTICA, ETC)

251
Q

epilepsia com Status epiléptico eletrográfico do sono (ESES)

diagnóstico de ESES é feito pela:

A

demonstração de descargas bilaterais
lentas (1,5 a 3 Hz)
contínuas ou quase contínuas
durante o sono NREM

diagnóstico geralmente requer um EEG que capture o sono NREM

252
Q

epilepsia com Status epiléptico eletrográfico do sono (ESES)

ALGUNS FÁRMACOS ANTICRISE PODEM PIORAR, QUAIS?

A

fenitoína, fenobarbital e carbamazepina

  • podem piorar o controle das crises na ESES
253
Q

epilepsia com Status epiléptico eletrográfico do sono (ESES)

UM TRATAMENTO CURIOSO É O USO DE:

A

CORTICOIDE
- Indicação forte: Se não houver melhora no EEG ou na cognição após três meses de terapia com FAC.
- PULSOTERAPIA por exemplo: 15 a 30 mg/kg/dia por três dias consecutivos, uma vez por mês durante quatro meses.

  • Uma revisão recente calculou uma taxa de resposta (melhoria no EEG ou na cognição) de 80% em resposta à terapia com esteróides em 575 pacientes, em comparação com 49% com FAC’s e 68% com benzodiazepínicos.
254
Q

Status epiléptico eletrográfico do sono (ESES)

diagnósticos diferenciais principais (3):

A

síndrome de Landau-Kleffner
- desenvolvem convulsões menos frequentes e regressão grave do desenvolvimento da linguagem (agnosia auditiva) em vez de regressão mais global observada com ESES. O padrão EEG na síndrome de Landau-Kleffner é tipicamente unilateral ou lateralizado.

epilépticas focais pediátricas benignas – epilepsia infantil benigna com pontas centrotemporais e epilepsia occipital infantil de início tardio (tipo Gastaut):
- EEG desses pacientes mostra potencialização das atividades epileptiformes durante o sono, mas muito menos proeminente em comparação com anormalidades de ondas de pico quase contínuas da ESES.

Lennox-Gastaut
- crianças podem apresentar crises atônicas e de ausência intratáveis, imitando de perto a síndrome de Lennox-Gastaut.
- No entanto, ao contrário do SLG, estes pacientes não apresentam convulsões tônicas

255
Q

QUAIS FÁRMACOS AGEM NOS CANAIS DE CÁLCIO?

A

CARBAMAZEPINA / OXCARBAMAZEPINA
FENITOÍNA
LAMOTRIGINA: Also blocks sodium channels but has a broader spectrum of activity
LACOSAMIDA: Enhances slow inactivation of sodium channels (whereas
older sodium channel-blocking ASDs enhance fast inactivation).

256
Q

QUAIS FÁRMACOS ANTICRISE SÃO RELACIONADOS AO GABA?

A

BENZODIAZEPÍNICOS: Aumenta efeito
BARBITURICOS: Aumenta efeito
VIGABATRINA: Aumenta efeito através da degradação de uma enzima que age no GABA

257
Q

QUAIS FÁRMACOS ANTICRISE AGEM NOS CANAIS DE CÁLCIO?

A

GABAPENTINA
e
PREGABALINA

  • binds to the α2δ subunit of voltage-activated calcium channels, reducing presynaptic glutamate release.
258
Q

Qual o mecanismo de ação do AVP?

A

INCERTO

  • induces a wide variety of biochemical and neurophysiologic changes in multiple neurotransmitter systems.
  • Its precise mechanism of action remains unclear, but recent studies have indicated
    that valproic acid inhibits histone deacetylases. Valproic acid also elevates brain GABA levels and diminishes repetitive firing, implying an action on voltage-gated sodium channels
259
Q

EPILEPSIA NEONATAL FAMILIAR AUTOLIMITADA

HERANÇA:

A

AUTOSSÔMICA DOMINANTE
RARA
Genes: KCNQ2 (20q13.3) e KCNQ3

essas mutações causam alterações nos canais de voltagem, aumentando a excitabilidade neuronal.

260
Q

EPILEPSIA BENIGNA NEONATAL FAMILIAR

CARACTERIZADO POR:

A

Caracterizado por convulsões recorrentes desde os primeiros dias de vida:
- As convulsões ocorrem repetidamente desde os primeiros dias após o nascimento do bebê.
Geralmente limitado aos primeiros meses de vida:

Esse padrão de convulsões tende a ocorrer apenas durante os primeiros meses de vida do bebê.
- Convulsões com duração de 1 a 2 minutos, mas recorrentes até 20 a 30 vezes por dia:

Caracterizadas por posturas tônicas com lateralidade variável:
- Durante as convulsões, o bebê pode adotar posturas corporais rígidas com mudança de lado.

Acompanhadas de sintomas autonômicos:
- Além das convulsões, podem ocorrer sintomas autonômicos, como alterações na frequência cardíaca ou na respiração.

Progressão para movimentos clônicos:
- As convulsões podem progredir para movimentos clônicos, envolvendo tremores ou sacudidas musculares.

261
Q

MUTAÇÕES NO GENE —- FORAM ENCONTRADAS EM PACIENTES COM EPILEPSIA NEONATAL GRAVE DE INÍCIO PRECOCE, COM CONVULSÕES INTRATÁVEIS E COMPROMETIMENTO PSICOMOTOR PROFUNDO. ESSES PACIENTES APRESENTAM SINTOMAS SEMELHANTES AOS DA EPILEPSIA FAMILIAR NEONATAL AUTOLIMITADA (BFNE), MAS O EEG INTERICTAL REVELA UM PADRÃO DE SURTO-SUPRESSÃO OU ATIVIDADE EPILEPTIFORME MULTIFOCAL.

A

KCNQ2
KCNQ2 Encephalopathy
- 10% dos casos de encefalopatia epiléptica neonatal.
- Epilepsia neonatal grave de início precoce
- Padrão de surto-supressão ou atividade epileptiforme multifocal.

OBS: HÁ ENCEFALOPATIA POR SCN2A QUE É IDÊNTICA!

262
Q

A síndrome de Ohtahara (OS) se manifesta nos primeiros 3 meses, com ____ como a principal convulsão, um padrão de surto-supressão no EEG, alta mortalidade e grave comprometimento do neurodesenvolvimento.

A

ESPAMOS TÔNICOS

  • mais frequentemente associada a lesões estruturais graves
263
Q

SÍNDROME DE OHTAHARA

POSSUI COMO PRINCIPAL CAUSA GENÉTICA/METABÓLICA/ESTRUTURAL?

A

ESTRUTURAL

  • mas causas genéticas não lesionais representam até um terço dos casos.(vários genes descritos)
263
Q

Epilepsia Infantil Autolimitada Familiar

HERANÇA?

A

DOMINANTE COM ALTA PENETRÂNCIA: mutação do PRRT2 principalmente*

  • PRRT2: também é uma causa de uma forma familiar de discinesia cinesiogênica paroxística (PKD) -> podem ocorrer na mesma família ou até mesmo no mesmo paciente
264
Q

Epilepsia Infantil Autolimitada Familiar

SE APRESENTA COMO:

A

INÍCIO: 4 a 20 meses (mediana de 6 meses).
- Clusters de convulsões focais breves com lateralidade variável.
- Estado neurológico normal
- EEG interictal normal / Neuroimagem normal.
- Farmacorresponsiva.

265
Q

Encefalopatia Epiléptica Associada ao CDKL5
causa uma encefalopatia epiléptica única, apresentando a seguinte evolução:

A

INÍCIO: primeiros 3 meses de vida
- Hipotonia e pouco contato visual -> evoluindo com: Espasmos epilépticos com ou sem hipsarritmia
- e uma sequência distintiva de “hipermotor-tonic-espasmos” foi descrita
- Por fim, as crianças sofrem de epilepsia refratária com múltiplos tipos de convulsões, incluindo tônico, mioclônico e espasmos
- Evolue com retardo do desenvolvimento e alteração comportamental

apenas cerca de um terço das mulheres com a condição aprendem a andar, e os homens adquirem habilidades motoras mínimas. Uma proporção significativa de meninas terá uma desaceleração do crescimento da cabeça e estereotipias manuais de alguma forma.

266
Q

Encefalopatia Epiléptica Associada ao CDKL5

A condição é ligada ao cromossomo X (Xp22) e é principalmente observada em:

A

MENINAS (12:1) pegadinha

  • tipo de variante atipica do rett
267
Q

EPILEPSIA DA INFÂNCIA COM CRISES FOCAIS MIGRATÓRIAS

QUAL A IDADE TÍPICA DE INÍCIO?
QUAL É A CAUSA MAIS COMUM?

A

<6 MESES

CAUSA PRINCIPAL: GENÉTICA -> mutação no KCNT1(9q34.3)

268
Q

EPILEPSIA DA INFÂNCIA COM CRISES FOCAIS MIGRATÓRIAS

COMO SÃO AS CRISES?
QUAL É A EVOLUÇÃO?

A

SÍNDROME ELETROCLÍNICA GRAVE
- CRISES MULTIFOCAIS REFRATÁRIAS
- MIGRANDO DE UM FOCO PARA OUTRO (MIGRATÓRIAS) ou MÚLTIPLAS CRISES INDEPENDENTES PODEM EVOLUIR SIMULTANEAMENTE (SIMULTÂNEAS)
- EEG: EEG INTERICTAL PROGRIDE DE NORMAL PARA DESORGANIZADO, COM ANORMALIDADES EPILEPTIFORMES MULTIFOCAIS
- O RESULTADO NEURODESENVOLVIMENTAL É TIPICAMENTE GRAVE, E MUITAS VEZES HÁ MICROCEFALIA ADQUIRIDA

269
Q

EPILEPSIA ASSOCIADA COM PRODOCADERINA 19 (PCDH19)

ATINGE APENAS —, APRESENTANDO ENTRE 6 E 36 MESES

A

ATINGE APENAS MENINAS

  • This disorder primarily manifests in heterozygote females due to random X chromosome inactivation leading to somatic mosaicism and abnormal cellular interference between cells with and without delta-protocadherin.
270
Q

EPILEPSIA ASSOCIADA COM PRODOCADERINA 19 (PCDH19)

COMO É O PADRÃO DE CRISES?

acometimento exclusivo em meninas

A

HÁ UM PADRÃO ICTAL “TEMPESTUOSO” CARACTERÍSTICO COM AGRUPAMENTOS DE CONVULSÕES BREVES (DE 1 A 5 MINUTOS) POR VÁRIOS DIAS, COM PERÍODOS VARIÁVEIS DE QUIETUDE, DURANDO SEMANAS A MESES A ANOS.

  • MAIS COMUMENTE TÔNICAS FOCAIS, ASSOCIADAS À APNEIA. O EEG INTERICTAL PODE SER NORMAL OU MOSTRAR DESACELERAÇÃO E/OU DESCARGAS EPILEPTIFORMES FOCAIS OU MULTIFOCAIS
271
Q

As síndromes de epilepsia-afasia são encefalopatias epilépticas que se manifestam na infância precoce com:

Quais as 2 principais?

A

Regressão da linguagem associada ao padrão contínuo de EEG de ponta-onda contínuo durante o sono lento (CSWS)
- exemplo: síndrome de Landau-Kleffner: afeta crianças previamente normais que desenvolvem afasia epiléptica adquirida
- exemplo ²: encefalopatia epiléptica associada ao CSWS/ESES é uma condição de regressão mais global, e em metade dos casos há atraso premórbido.

272
Q

EPILEPSIA NOTURNA DO LOBO FRONTAL

autossômica:

A

DOMINANTE

  • penetrância quase completa e se apresenta durante a primeira ou segunda década de vida
    (KCNT1, CHRNA4, CHRNB2, CHRNA2)
  • é uma forma incomum de epilepsia focal não lesional familiar
273
Q

EPILEPSIA NOTURNA DO LOBO FRONTAL

SE APRESENTA DURANTE:

A

PRIMEIRA OU SEGUNDA DÉCADA DEVIDA

274
Q

EPILEPSIA NOTURNA DO LOBO FRONTAL

COMO É O PROGNÓSTICO?

A

PROGNÓSTICO BOM

  • A doença geralmente não remite, e a maioria dos pacientes requer medicação antiepiléptica, com um terço bem controlado com carbamazepina e outro terço requerendo mais de um agente
275
Q

Epilepsia Focal Autossômica Dominante com Características Auditivas

  • tem uma penetrância superior a 50% e se apresenta durante a
A

2ª - 4ª DÉCADA DE VIDA

  • metade dos casos de ADFEAF está associada a mutações no LGI1
276
Q

Epilepsia Focal Autossômica Dominante com Características Auditivas

COMO SÃO AS CRISES?

A

CRISES FOCAIS
+
AURA AUDITIVA (50% das vezes)

277
Q

Epilepsia Focal Familiar com Focos Variáveis

é uma síndrome autossômica dominante com uma penetrância variável de 50% a 80%, caracterizada por:

  • DEPDC5, NPRL2, NPRL3, TSC1, e TSC2
A
  • IDADE DE INÍCIO MÉDIA 12 ANOS
  • SEMIOLOGIA DE CRISES VARIÁVEIS (mais frequentemente (70%) no lobo frontal ou temporal) E GRAVIDADES VARIÁVEIS NOS MEMBROS DA FAMÍLIA

Each family member will have a typical focal seizure type

278
Q

Ao contrário da aura, o prodromo não está associado a nenhuma atividade epileptiforme no EEG.

V OU F

A

VERDADEIRO

279
Q

AURAS NÃO OCORREM EM CRISES DE INÍCIO GENERALIZADO

V OU F

A

FALSO

  • podem ser semelhantes às que ocorrem com crises focais, como déjà vu e sensação de plenitude epigástrica, ou podem ser mais vagas e difíceis para a criança descrever.
280
Q

As crises evocadas por estimulação fotossensível geralmente são de tipo primariamente:

A

GENERALIZADAS

  • convulsões tônico-clônicas generalizadas, ausências ou mioclônicas.
  • é incomum que uma convulsão focal seja precipitada pela estimulação fotossensível.
  • incomum em <5 anos

geralmente LUZES PISCANTES: Estímulos precipitantes que podem desencadear uma convulsão incluem luz solar refletida da água, luz solar vista através das folhas das árvores em uma brisa ou enquanto dirige ao longo de ruas arborizadas, iluminação de discoteca, lâmpadas fluorescentes com defeito, televisão e videogames.

281
Q

CUIDADOS NO NEURODESENVOLVIMENTO
- benzodiazepínicos e barbitúricos podem exacerbar o:

A

TDAH e transtornos de conduta.

282
Q

Epilepsia Mioclônica Benigna da Infância (EMBI)

é caracterizada por ———, tipicamente na faixa etária entre ——- e —-:

Desenvolvimento é:

A

é caracterizada por crises mioclônicas generalizadas breves, com a área predominante de envolvimento muscular sendo os membros superiores proximais e geralmente ocorre em crianças entre 4 meses e 3 anos de idade
- Desenvolvimento NORMAL

  • Crises mioclônicas induzidas por fotossensibilidade muitas vezes são mais proeminentes do que aquelas que ocorrem espontaneamente.
283
Q

Epilepsia Mioclônica Benigna da Infância (EMBI)

prognóstico geral é:

A

EXCELENTE

  • Resolução completa em quase todas as crianças geralmente dentro de 1 a 2 anos após o diagnóstico.
  • Medicação de escolha parece ser o ácido valproico
284
Q

SÍNDROME DE WEST - SÍNDROME DO ESPASMO INFANTIL

  • A MAIORIA MANTÉM O ESPASMO E A HIPSARRITMIA NO EEG POR LONGOS ANOS

V OU F

A

FALSO

  • METADE DESAPARECE AOS 2 ANOS
  • praticamente TODOS DESAPARECEM AOS 5 ANOS

PS: Em muitos pacientes que apresentam disfunção cerebral difusa ou multifocal, o transtorno evolui para a síndrome de Lennox-Gastaut.

285
Q

EXISTEM ESPASMOS EPILEPTICOS DE INÍCIO TARDIO?

A

SIM! bastante rara -> mas é uma encefalopatia epiléptica

  • Alguns estudos descreveram várias coortes de 19 a 54 pacientes
  • o EEG interictal não mostra hipsarritmia clássica.
  • Atividade de base ainda são muito anormais

(Etiologias subjacentes incluíram esclerose tuberosa, displasia cortical difusa, hipoplasia temporomesial, agenesia calosa, leucoencefalopatia e encefalopatia hipóxico-isquêmica)

286
Q

quais são as 4 principais síndromes eletroclínicas neonatais?

A

CRISES NEONATAIS BENIGNAS
EPILEPSIA BENIGNA NEONATAL FAMILIAR
SÍNDROME DE OHTAHARA
ENCEFALOPATIA MIOCLÔNICA PRECOCE

287
Q

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS SÍNDROMES ELETROCLÍNICAS DE INÍCIO EM BEBÊS NÃO NEONATAIS?

A

CRISES FEBRIS; CRISES FEBRIS PLUS
EPILEPSIA INFANTIL BENIGNA
EPILEPSIA INFANTIL BENIGNA FAMILIAR
SÍNDROME DE WEST
SÍNDROME DE DRAVET
EPILEPSIA MIOClÔNICA BENIGNA DA INFÂNCIA
ENCEFALOPATIA MIOCLÔNICA (Myoclonic epilepsy in non-progressive encephalopathies)
EPILEPSIA DA INFÂNCIA COM CRISES MIGRATÓRIAS

288
Q

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS SÍNDROMES ELETROCLÍNICAS DE INÍCIO NA INFÂNCIA?

A

CRISES FEBRIS; FEBRIS PLUS
PANAYITOPOULOS
SÍNDROME DE DOOSE
ROLÂNDICA
EPILEPSIA AUTOSSÔMICA DOMINANTE NOTURNA DO LOBO FRONTAL
GASTAUT
EPILEPSIA COM AUSÊNCIAS MIOCLÔNICAS
LENNOX-GASTAUT
ESES (Epileptic encephalopathy with continuous
spike-and-wave during sleep)
LANDAU-KLEFFNER

289
Q

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS SÍNDROMES ELETROCLÍNICAS DE INÍCIO NA ADOLESCÊNCIA/VIDA ADULTA?

A

EPILEPSIA DE AUSÊNCIA JUVENIL
EPILEPSIA MIOCLÔNICA JUVENIL
EPILEPSIA AUTOSSÔMICA DOMINANTE COM AUDITORY FEATURES
Other familial temporal lobe epilepsies

290
Q

QUAIS AS PRINCIPAIS SÍNDROMES ELETROCLÍNICAS COM INÍCIO VARIÁVEL DE IDADE?

A

Epilepsia familiar com focos variáveis
(childhood to adult)
Epilepsias mioclônicas progressivas
Epilepsias reflexas

291
Q

EPILEPSIA NEONATAL FAMILIAR AUTOLIMITADA

QUAIS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS?

A

AUTOSSÔMICA DOMINANTE COM ALTA PENETRÂNCIA (>85%)
- mutação GENE KCNQ2 e KCNQ3
- CRISES ESTEREOTIPADAS: HIPERTONIA, DESVIO CEFÁLICO E APNEIA BREVE
- INÍCIO NOS PRIMEIROS DIAS-MESES DE VIDA, REMISSÃO DA MAIORIA ATÉ 2º MÊS (mas pode ser até 2 anos)
- CRIANÇA SAUDÁVEL
- Geralmente DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO, pois história familiar nem sempre é presente

Often, it is recommended to stop
treatment, if initiated, within 3 to 6 months

292
Q

ENCEFALOPATIA MIOCLÔNICA PRECOCE

quais as principais etiologias?

A

ERROS INATOS DO METABOLISMO

293
Q

Myoclonic Encephalopathies in
Nonprogressive Disorders

Rara síndrome caracterizada por:

A

Status mioclônico prolongado em crianças encefalopatas.
- pode ter crises de ausência associadas
- Myoclonic status and similar initial EEG findings can be seen in Lennox-Gastaut syndrome and myoclonic-atonic epilepsy, making them difficult to exclude.
- The myoclonic status epilepticus can resolve, often within 2 to 4 years; however, refractory brief absences and infrequent myoclonic seizures continue.

294
Q

Myoclonic Encephalopathies in
Nonprogressive Disorders

Etiologias mais comuns:

A

GENÉTICA: Prader-willi e Angelman principalmente.

outros: malformações corticais e anóxia perinatal.

295
Q

EPILEPSIA DA INFÂNCIA COM CRISES FOCAIS MIGRATÓRIAS

como é o estado neurológico?

A

CRIANÇA PREVIAMENTE SAUDÁVEL, MAS A PARTIR DO MOMENTO QUE AS CRISES SE TORNAM REFRATÁRIAS HÁ PERDA DOS MARCOS DO DESENVOLVIMENTO, HIPOTONIA, ATRASO DO DESENVOLVIMENTO.
- uma encefalopatia epiléptica: Evolui com regressão e atraso grave

296
Q

Síndrome Hemiconvulsão-Hemiplegia-Epilepsia (HHE)

condição rara que geralmente se apresenta antes dos 4 anos de idade com:

A
  • CRISES UNILATERAIS PROLONGADAS: Crises clônicas unilaterais, geralmente status.
  • CONTEXTO DE DOENÇA FEBRIL.
  • SEGUIDAS POR HEMIPLEGIA.
  • Crescimento e desenvolvimento normais antes do início da convulsão.
  • Hemiplegia ipsilateral ao lado do estado epiléptico convulsivo deve durar pelo menos 1 semana

RESUMO: convulsões unilaterais prolongadas no contexto de uma doença febril, seguidas de hemiplegia. Meses a anos depois, a epilepsia intratável emerge.

297
Q
A
298
Q

SÍNDROME DE DRAVET

CRISES TÔNICAS SÃO MENOS FREQUENTES.

V OU F

A

VERDADEIRO, DIFERENTE DO LENNOX-GASTAUT

299
Q

SÍNDROME DE DRAVET

5% mostram mutações familiares nas quais parentes afetados são levemente afetados com um fenótipo de:

A

GEFS+
- epilepsia genética com convulsões febris plus

maioria tem mutação de novo no SCN1A

300
Q

SÍNDROME DE DRAVET

DEVEM SER EVITADOS FAC’s COM QUAL AÇÃO?

A

INIBIDORES DOS CANAIS DE SÓDIO: PODEM EXACERBAR QUADRO!

- First-line therapy typically involves valproic acid,
clobazam, or topiramate. Stiripentol is often considered if first-line therapy is ineffective

301
Q

AUSÊNCIA ATÍPICA
- CARACTERÍSTICA CHAVE: INÍCIO E FIM SÃO

A

INCERTOS E DIFÍCEIS DE DIFERENCIAR

302
Q

Epilepsia occipital benigna da infância de início precoce

é conhecida por qual epônimo?
como é o EEG?

A

Panayiotopoulos

Espículas occipitais são observadas em aproximadamente 40% dos registros de EEG e podem se ativar durante o sono.

303
Q

Epilepsia occipital benigna da infância de início precoce / Panayiotopoulos

Como são as crises classicamente?

A

AUTONÔMICAS predominantemente - incluindo náuseas, vômito, palidez

+

DESVIO TÔNICO DO OLHAR

Com evolução para (na maioria):
TÔNICO-CLÔNICA e DISPERCEPÇÃO

início ocorre entre 1 e 14 anos de idade

304
Q

Epilepsia occipital benigna da infância de início precoce / Panayiotopoulos

PROGNÓSTICO:

A

BOM!

  • A maioria dos pacientes não requer tratamento porque as convulsões são relativamente infrequentes.
  • A maioria dos pacientes tem entre uma e cinco convulsões ao longo da vida.
305
Q

Epilepsia occipital da infância de início tardio

também conhecido por qual epônimo?

A

Síndrome de Gastaut

  • começa nos anos posteriores da infância, com um pico entre 8 e 11 anos de idade
306
Q

Epilepsia occipital da infância de início tardio / Gastaut

semiologia consiste em:

padrão interessante do EEG:

A

BREVES SINTOMAS VISUAIS
- comumente alucinações visuais na forma de padrões circulares coloridos, com duração de segundos a minutos
- A cegueira ictal breve pode ocorrer
- No pós-ictal, uma dor de cabeça intensa pode ocorrer
- as crises visuais são relativamente frequentes, ocorrendo diariamente a mensalmente, mas crises tônico-clônicas são raras

EEG:
- espículas rítmicas bioccipitais e ondas agudas, especialmente presentes ao fechar os olhos e com resolução ao abrir os olhos.

307
Q

Encefalopatia epiléptica com ponta-onda Contínua (CSWS) durante o sono um termo que tem sido usado de forma intercambiável com o:

A

Termo: estado epiléptico elétrico do sono lento (ESES).

etiologia é mal compreendida, com uma minoria de pacientes apresentando anormalidades estruturais identificáveis, como displasia cortical, polimicrogiria e lesões talâmicas no período neonatal. (paciente do ambulatório)

308
Q

epilepsia com Status epiléptico eletrográfico do sono (ESES)

como é o prognóstico?

A

Prognóstico das crises é até bom, maioria reduz/cessa ao longo da adolescência e vida adulta
MASSS
Sequelas neurocognitivas são bastatne comuns (Aproximadamente 50% dos pacientes têm funcionamento neuropsicológico médio e conseguem viver de forma independente.)

309
Q

Afasia Epiléptica Adquirida (Síndrome de Landau-Kleffner)

Caracterizada por:

A

1) Perda das habilidades linguísticas em crianças que anteriormente eram normais.
2) Crises de diversos tipos
3) Problemas de atenção e comportamentais
4) EEG vigília com atividade de base normal e paroxismos tipicamente nas regiões central, parietal e/ou temporal da cabeça / Durante o sono, há ativação, e um padrão como ESES pode ser visto.
5) Farmacorresponsiva

310
Q

CRISES GELÁSTICAS

  • Embora seja uma entidade relativamente rara, as convulsões gelásticas são características e frequentemente a manifestação inicial de um:
A

HAMARTOMA HIPOTALÂMICO

311
Q

crises gelásticas são:

A

explosões breves, frequentes e mecânicas de RISO

  • Rubor facial, dilatação pupilar e, às vezes, comportamentos complexos repetitivos podem acompanhar o riso
  • Tipos adicionais de convulsões, focais ou generalizadas, podem se desenvolver
  • Puberdade precoce clinicamente evidente na metade
312
Q

rCRISES GELÁSTICAS

TERAPIA EFICAZ:

A

REMOÇÃO DO HAMARTOMA HIPOTALÂMICO (cirurgia, Radiocirurgia e terapia térmica)
- Representa uma epileptopatia potencialmente tratável
- FAC são geralmente ineficazes

313
Q
A
314
Q

HIPERPLASIA DE GENGIVA É UM EFEITO ADVERSO DE QUAL FARMACO?

A

Fenitoína principalmente

  • geralmente melhora após 2-5 meses da redução ou descontinuação
315
Q

IRRITAÇÃO GÁSTRICA É UM EFEITO COLATERAL COMUM DE QUAL FARMACO ANTICRISE?

A

ETOSSUXIMIDA

(20%)

316
Q

PROGRESSÃO DA LAMOTRIGINA
- SEM AVP
- COM AVP

A

Sem AVP: 1 mg/kg/d a casa 2 semanas até a faixa de 5-10
Com AVP: 0.5 mg/kg/d a cada 2 semanas até a faixa de 4-10

317
Q

EPILEPSIA PARTIALIS CONTINUA

É UMA CONDIÇÃO RARA QUE GERALMENTE SE APRESENTA COM:

A

Status epilepticus focal com consciência preservada, ocorrendo em uma parte do corpo por uma hora ou mais, associado a confusão pós-ictal e fraqueza.
- Deficits motores são variáveis
- Deficits sensitivos são variáveis

Envolvimento dos membros superiores é mais comum!

https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=XU3SEgKEgNM

318
Q

EPILEPSIA PARTIALIS CONTINUA

É UMA CONDIÇÃO RARA QUE CAUSA:

A

ESTUDAR

319
Q

EPILEPSIA MIOCLÔNICA PROGRESSIVA

Doença de Unverricht-Lundborg

doença autossômica recessiva do CSTB por EXPANSÃO.

QUAIS SÃO AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS?

A

INÍCIO NA INFÂNCIA - ADOLESCÊNCIA

  • MIOCLONIAS PROGRESSIVAS: Geralmente persistentes e refratárias, muito incapacitantes.
  • CRISES CONVULSIVOS/EPILEPSIA
  • ATAXIA
  • sobrevida média até 50 anos

PS: Cognição geralmente preservada
Manifestações psiquiátricas são comuns

320
Q

EPILEPSIA MIOCLÔNICA-PROGRESSIVA

DOENÇA DE LAFORA

É uma condição recessiva, geralmente por perda de função EPM2A

QUAIS SÃO AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS?
- Início é em que fase?
- qual a semiologia de crise inicial geralmente?
- e a evolução, como é?

A

INÍCIO NA INFÂNCIA-ADOLESCÊNCIA

  • CRISES EPILÉPTICAS OCCIPITAIS: característica particularmente precoce => alucinações visuais tendem a aparecer inicialmente
  • MIOCLONIAS: aumenta rapidamente ao longo de meses a anos para uma mioclonia intratável sensível à ação e ao estímulo
  • EPILEPSIA COM CRISES VARIADAS
  • DEMÊNCIA RAPIDAMENTE PROGRESSIVA: apraxia significativa, ataxia, espasticidade, perda visual e distúrbio neuropsiquiátrico.
  • PROGNÓSTICO RUIM
  • sobrevida média de 11 anos
  • PATOGNOMÔNICO: ACÚMULO DE CORPOS DE LAFORA NOS ORGÃOS
321
Q

EPILEPSIA MIOCLÔNICA PROGRESSIVA

LIPOFUSCINOSES CERÓIDES NEURONAIS (Doença de Batten)

Grupo de condições neurodegenerativas monogênicas agrupadas devido a uma assinatura histopatológica compartilhada, armazenamento de lipopigmento lisossomal intracelular anormal. 13 genes diferentes.

FENÓTIPO CLÍNICO COMBINADO INCLUI:

A

EPILEPSIA
FALHA VISUAL
DEMÊNCIA
DECLÍNIO MOTOR
EPILEPSIA MIOCLÔNICA PROGRESSIVA (Algumas formas)

322
Q

EPILEPSIA MIOCLÔNICA PROGRESSIVA

QUAL É A ÚNICA FORMA EM QUE HÁ TERAPIA MODIFICADORA?

A

LIPOFUSCINOSE CEROIDE NEURONAL tipo 2 (CLN2)

  • Reposição enzimática está atualmente disponível para o tratamento da doença CLN2, causada por variantes patogênicas no gene TPP1
  • Resulta em menor declínio na função motora e de linguagem
323
Q

EPILEPSIA MIOCLÔNICA PROGRESSIVA

Epilepsia mioclônica e ataxia devido à mutação KCNC1 (MEAK)

causada por uma variante missense heterozigótica recorrente, p.Arg320His em KCNC1, maioria é de novo

O FENÓTIPO CLÍNICO É CARACTERIZADO PELO QUÊ?

A

INÍCIO ENTRE 6 - 14 ANOS

  • MIOCLONIA: Característica clínica mais relevante
  • CRISES TCB SÃO RELEVANTES
  • COGNIÇÃO PRESERVADA
  • PROGNÓSTICO OK
324
Q

EPILEPSIA MIOCLÔNICA PROGRESSIVA

Epilepsia mioclônica associada a fibras vermelhas irregulares (MERRF)

Variantes patogênicas no DNA mitocondri al. Quase todas as variantes patogênicas de MERRF relatadas afetam o gene para tRNA lisina MT-TK , com a variante m.8344A>G identificada em 80%–90% dos pacientes.

É CARACTERIZADO POR:

A

INÍCIO TIPICAMENTE NA INFÂNCIA
- MIOCLONIA
- EPILEPSIA
- MIOPATIA
- ATAXIA PROGRESSIVA
- FENÓTIPO HETEROGÊNEO E MULTISSISTÊMICO (como as doenças mitocondriais): deficiência auditiva, neuropatia periférica sensório-motora, comprometimento cognitivo, baixa estatura e atrofia óptica. Características menos comuns incluem cardiomiopatia, diabetes mellitus, sinais piramidais, retinite pigmentosa e oftalmoplegia.

325
Q

EPILEPSIA MIOCLÔNICA PROGRESSIVA

Sialidose

distúrbio de armazenamento lisossomal autossômico recessivo devido a variantes patogênicas em NEU1: deficiência de sialidase e acúmulo de ácido siálico

SIALIDOSE TIPO 1, QUAIS AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS?

A

MIOCLONIA MULTIFOCAL PROGRESSIVA COM: início 10 - 20 anos
- Epilepsia
- Ataxia
- Mancha “vermelho-cereja” na retina e deficiência visual

326
Q

EPILEPSIA MIOCLÔNICA PROGRESSIVA

DEFICIÊNCIAS DE CERAMIDASE ÁCIDA: Mutações no ASAH1
- doença de Farber (DF) e atrofia muscular espinhal combinada com epilepsia mioclônica progressiva (AME-PME).

QUAIS AS MANIFESTAÇÕES DA DOENÇA DE FARBER?

A

Doença de Farber (DF)
É um distúrbio de armazenamento lipídico caracterizado por nódulos subcutâneos, contraturas articulares e rouquidão na voz.
Existem sete subtipos, sendo o tipo 5 o “neurológico progressivo”, com epilepsia e deterioração neurológica.

AME-PME
- Originalmente classificada como um subtipo de atrofia muscular espinhal (SMA).
Caracterizada por fraqueza muscular, mioclonia progressiva e convulsões.

327
Q

EPILEPSIA PARTIALIS CONTINUA

QUAL É A CLÍNICA CLÁSSICA?

A

status epilepticus focal com consciência preservada, ocorrendo em uma parte do corpo por uma hora ou mais, associado a confusão pós-ictal e paralisia de Todd.

  • DEFICIT MOTOR OU SENSITIVO SÃO VARIÁVEIS
  • GERALMENTE ACOMETE MAIS OS MMSS

https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=XU3SEgKEgNM

328
Q

EPILEPSIA PARTIALIS CONTINUA

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS ETIOLOGIAS?

A

ENCEFALITE DE RASMUSSEN
DISPLASIA CORTICAL FOCAL

  • MAS OUTRAS VÁRIAS E VÁRIAS PODEM SER!
329
Q

EPILEPSIA PARTIALIS CONTINUA

COMO É O NÍVEL DE CONSCIÊNCIA?
AS CRISES SÃO EXCLUSIVAMENTE CLÔNICAS?

A

CRISES PERCEPTIVAS
- CRISES MOTORAS VARIADAS: mioclônica, mioclonia localizada, epilepsia jacksoniana e crises clônicas sensório-motoras, para citar algumas.

330
Q

EPILEPSIA PARTIALIS CONTINUA

a fisiopatologia é simples

V ou F

A

FALSO!

Origem Cortical:

As convulsões na EPC são consideradas de origem cortical, relacionadas a alguma forma de encefalite localizada.
hiperexcitabilidade do córtex motor e respostas exageradas a estímulos periféricos.

Inibição Lateral no Neocórtex:
um mecanismo pelo qual neurônios inibem seus vizinhos para manter respostas precisas, ajuda a explicar a natureza localizada das convulsões na EPC. Esse mecanismo contrasta com convulsões do alocórtex das vias límbicas, que tendem a espalhar a excitação.

Estudos de Neuroimagem:
Estudos com tomografia por emissão de pósitrons (PET), magnetoencefalograma (MEG) e tomografia computadorizada por emissão de fóton único (SPECT) mostraram que o foco cortical na EPC é hipermetabólico, hiperativo e apresenta fluxo sanguíneo aumentado.

331
Q

NAS EPILEPSIAS MIOCLONICAS PROGRESSIVAS O FOTOESTIMULO DEVE OCORRER UMA FREQUÊNCIA ESPECIFICA, QUE É ABAIXO DE:

A

6 hz!!

Ou seja, se pensar em EMP, o correto é realizar com frequência < 6 Hz

332
Q

NAS EPILEPSIAS MIOCLONICAS PROGRESSIVAS O FOTOESTIMULO DEVE OCORRER UMA FREQUÊNCIA ESPECIFICA, QUE É ABAIXO DE:

A

6 hz!!

Ou seja, se pensar em EMP, o correto é realizar com frequência < 6 Hz

333
Q

COMO É A CONVERSÃO DE CARBAMAZEPINA PARA OXCARBAMAZEPINA?

A

200 mg de Carbamazepina equivalem a 300 mg de Oxcarbamazepina

334
Q

COMO DIFERENCIAR ENCEFALOPATIA EPILÉPTICA DE ENCEFALOPATIA EPILÉPTICA E DO DESENVOLVIMENTO?

A

Foto

335
Q

Epilepsia da infância com crises focais migratórias

É frequente a presença de crises mioclônicas

V OU F?

A

Falso

  • é inclusive diagnóstico de exclusão a presença de crises mioclônicas
336
Q

EPILEPSIA AUTOLIMITADA DO LACTENTE

QUAL É A IDADE MÉDIA DE INÍCIO?
AS CRISES SÃO RARAS OU FREQUENTES? QUAIS SEMIOLOGIAS?

A

IDADE MÉDIA: 6 MESES
SEMIOLOGIA: Diversas (exceto mioclônica e espasmos - excluem diagnóstico)
FREQUÊNCIA: Variável, mas podem ser frequentes, geralmente as crises são menos frequentes

337
Q

EPILEPSIA AUTOLIMITADA DO LACTENTE

como é o EEG?

A

interictal: normal

ictal: descargas focais

338
Q

EPILEPSIA AUTOLIMITADA DO LACTENTE

A história pré-natal, de nascimento e neonatal é normalmente normal. Tamanho da cabeça, e exame neurológico são normais;

COMO É O PROGNÓSTICO?

A

BOM!

REMITEM EM ATÉ 1 ANO DO INÍCIO

  • Mas podem ser difíceis de controlar no início
339
Q

EPILEPSIA MIOCLÔNICA DO LACTENTE

quais são as características?

A

Episódios breves de mioclonias generalizadas que ocorrem durante o 1 ou 2º ano de vida em crianças normais
- podem ser induzidas por estímulos..
- exames de imagem normais
- Remissão: dentro de 6m a 5 anos após o início.
- EEG interictal normall

340
Q

ENCEFALOPATIA EPILÉPTICA E DO DESENVOLVIMENTO PRECOCE

NOVO TERMO, QUE ENGLOBA DUAS SÍNDROMES CONHECIDAS, QUAIS?

A

SÍNDROME DE OHTAHARA

E

ENCEFALOPATIA MIOClÔNICA PRECOCE

341
Q

encefalopatia epiléptica e do desenvolvimento precoce

Qual é o tipo de crise (semiologia) obrigatória)?

A

tônica ou mioclônica
- termo engloba otahara e encefalopatia mioclônica precoce

342
Q

EPILEPSIA DA INFÂNCIA COM CRISES FOCAIS MIGRATÓRIAS

qual é o principal gene responsável:

A

KCNT1
- Mutações de novo são as mais comuns

343
Q

EPILEPSIA DA INFÂNCIA COM CRISES FOCAIS MIGRATÓRIAS

PROGNÓSTICO:

A
  • Crises farmacorresistentes
  • Atraso grave
  • Redução da expectativa de vida
344
Q

KNCEPILEPSIA DA INFÂNCIA COM CRISES FOCAIS MIGRATÓRIAS

A PRESENÇA DE QUAL SEMIOLOGIA DE CRISE É CRITÉRIO DE EXCLUSÃO?

A

MIOCLÔNICA

345
Q

EPILEPSIA DA INFÂNCIA COM CRISES FOCAIS MIGRATÓRIAS

IDADE TÍPICA DE INÍCIO:
TIPOS DE CRISE:

A

PRIMEIROS 6 MESES

  • Crises motoras focais tônicas ou clônicas (mandatórias) -> Inicialmente esporádicas, com aumento rápido da frequência -> com migração contralateral -> Comum a ocorrência de status epiléptico.
346
Q

Como é referida a Síndrome de West na nova classificação da ILAE de 2022?

A

Agora é referida como ‘espasmos Epilépticos’, enfatizando a manifestação clínica característica ao invés do epônimo.

347
Q

O que mudou na definição da Síndrome de Lennox-Gastaut?

A

Manteve-se o nome, mas com uma definição mais precisa e critérios diagnósticos atualizados.

348
Q

Quais são as mudanças na Síndrome de Dravet?

A

O nome foi mantido, mas a definição foi expandida para incluir características genéticas e fenotípicas mais abrangentes.

349
Q

Como é chamada a Epilepsia Rolândica Benigna na nova classificação?

A

Agora é chamada de ‘Epilepsia Focal Autolimitada da Infância com Pontas Centrotemporais’, descrevendo mais precisamente a natureza e localização da atividade epileptiforme.

350
Q

O que se sabe sobre a Síndrome de Panayiotopoulos na nova classificação?

A

Embora o artigo não mencione especificamente, é provável que tenha sido reclassificada dentro das epilepsias occipitais da infância, com uma descrição mais detalhada de suas características clínicas e eletroencefalográficas.

351
Q

Qual é a tendência geral refletida nas mudanças da nova classificação das síndromes epilépticas?

A

As mudanças refletem uma tendência geral de se afastar dos epônimos em favor de termos descritivos que fornecem informações mais diretas sobre as características clínicas, eletrográficas e etiológicas das síndromes epilépticas.

352
Q

Qual é o objetivo da nova classificação das síndromes epilépticas?

A

A nova classificação visa proporcionar uma compreensão mais clara e precisa dessas condições, facilitando o diagnóstico e o manejo clínico.

353
Q

O que são Síndromes epilépticas focais autolimitadas da infância (SeLFE)?

A

Incluem a Epilepsia autolimitada com espículas centrotemporais (SeLECTS), a Epilepsia autolimitada com crises autonômicas (SeLEAS), a Epilepsia occipital visual da infância (COVE) e a Epilepsia occipital fotossensível (POLE).

354
Q

Qual é a nova denominação da Epilepsia autolimitada com espículas centrotemporais?

A

SeLECTS

Anteriormente chamada de BECTS.

355
Q

Qual é a nova denominação da Epilepsia autolimitada com crises autonômicas?

A

SeLEAS

Anteriormente chamada de síndrome de Panayiotopoulos.

356
Q

O que são Encefalopatias do desenvolvimento e/ou epilépticas (DEE)?

A

Incluem a Encefalopatia do desenvolvimento e/ou epiléptica com ativação de espícula-onda no sono (D/EE-SWAS).

357
Q

Qual é a nova denominação da Encefalopatia do desenvolvimento e/ou epiléptica com ativação de espícula-onda no sono?

A

D/EE-SWAS

Anteriormente chamada de CSWS/LKS.

358
Q

Quais são as Epilepsias generalizadas genéticas mencionadas?

A

Incluem a Epilepsia com mioclonias palpebrais (E-EM) e a Epilepsia com ausências mioclônicas (E-MA).

359
Q

Qual é a nova denominação da Epilepsia com mioclonias palpebrais?

A

E-EM

Anteriormente chamada de síndrome de Jeavons.

360
Q

Qual é a síndrome que manteve o nome mas teve critérios diagnósticos atualizados?

A

Síndrome de Lennox-Gastaut (LGS).

361
Q

Qual é a nova denominação da Epilepsia mioclônico-atônica?

A

MAE

Anteriormente chamada de síndrome de Doose.

362
Q

f

Quais foram as principais mudanças nas síndromes epilépticas?

A

Renomeação de algumas síndromes e atualização dos critérios diagnósticos, buscando uma classificação mais precisa.

363
Q
  • Convulsões neonatais benignas
  • Convulsões neonatais idiopáticas benignas
  • “Crises do quinto dia “ (por causa do dia de pico de início)

qual é a terminologia atual?

A

EPILEPSIA AUTOLIMITADA NEONATAL

364
Q

EPILEPSIA AUTOLIMITADA NEONATAL

genética:
EEG interictal e imagem:

A

EEG interictal e imagem normais
Herança AD com penetrância incompleta: KCNQ2 e KCNQ3

365
Q

EPILEPSIA AUTOLIMITADA NEONATAL

FALA A FAVOR SE:
FALA CONTRA SE:

A

A FAVOR:
- CRISE TÔNICAS FOCAIS (CABEÇA, FACE E MEMBROS)

ATENÇÃO SE:

  • ALTERAÇÃO NEUROLÓGICA
  • AUSÊNCIA DE REMISSÃO APÓS 6 MESES
  • RESISTENTE FÁRMACOS

FALA CONTRA

  • CRISE MIOCLÔNICA, ESPASMOS,
  • GENERALIZADA TÔNICA OU TÔNICO CLÔNICA
  • EEG COM SURTO SUPRESSÃO
  • INICIO APÓS 1 MÊS
366
Q
  • Espasmos epilépticos:
  • Espasmos infantis:
  • Sínndrome de West

como diferenciar conceitualmente?

A

Espasmos epilépticos:
- Contrações breves, tônicas e simétricas da musculatura axial

Espasmos infantis:
- Evento ictal de espasmo epiléptico de início na infância

Sd de West:
- Tríade: espasmos epilépticos + hipsarritima + ADNPM

367
Q

SÍNDROME DOS ESPASMOS EPILÉPTICOS INFANTIS

  • A SÍNDROME DE WEST É RESPONSÁVEL PELA MAIORIA DOS CASOS.

V OU F

A

VERDADEIRO: 90%

  • OUTROS 10%: pacientes com espasmos epilépticos que não preenchem critérios para West
368
Q

SÍNDROME DOS ESPASMOS EPILÉPTICOS INFANTIS

É SINÔNIMO DE SÍNDROME DE WEST?

A

NÃO, MAS REPRESENTA 90% DOS CASOS DE SÍNDROME DOS ESPASMOS EPILÉPTICOS INFANTIS

  • SÍNDROME DE WEST TEM QUE TER A TRÍADE: ESPASMOS EPILÉPTICOS + HIPSARRITMIA + ADNPM
369
Q

HIPSARRITMIA É UM ACHADO ICTAL OU INTERICTAL?

A

INTERICTAL

  • ALÉM DISSO, ELA PODE SER ASSIMÉTRICA OU ATÍPICA
370
Q

SÍNDROME DOS ESPASMOS EPILÉPTICOS INFANTIS

HÁ CAUSAS METABÓLICAS, ESTRUTURAIS, GENÉTICAS, INFECCIOSAS, IMUNOLÓGICAS.

V OU F?

A

VERDADEIRO.

  • MÚLTIPLAS CAUSAS, LEMBRAR DE ESCLEROSE TUBEROSA
371
Q

SÍNDROME DOS ESPASMOS EPILÉPTICOS INFANTIS

  • HÁ PERSISTÊNCIA DOS ESPASMOS E HIPSARRITMIA NA GRANDE MAIORIA DOS PACIENTES APÓS OS 2 ANOS.

V OU F?

A

FALSO

  • APENAS APROXIMADAMENTE 50% PERMANECEM COM ESPASMOS E HIPSARRITMIA AOS 2 ANOS.
  • E TODOS FICAM LIVRES AOS 5 ANOS.
372
Q

A MEMANTINA VEM SENDO UMA OPÇÃO TERAPÊUTICA PARA QUAIS MUTAÇÕES?

A

GRIN2A, GRIN2B e GRIN2D

  • Teve um estudo que mostrou que há benefícios em seu uso nas encefalopatias epilépticas e do desenvolvimento. (https://doi.org/10.1093/brain/awac380)
373
Q

TERAPÊUTICA PARA A SÍNDROME DOS ESPASMOS EPILÉPTICOS INFANTIS.

  • SE HOUVER RESPOSTA FAVORÁVEL COM A VIGABATRINA, É ORIENTADO MANTER POR QUANTO TEMPO?
A

6 MESES

374
Q

TERAPÊUTICA PARA A SÍNDROME DOS ESPASMOS EPILÉPTICOS INFANTIS.

SE NÃO HOUVER RESPOSTA COM PROTOCOLO DE VIGABATRINA E PREDNISOLONA, O QUE FAZER?

A

ASSOCIAR OS DOIS

375
Q

ESPECTRO GEFS+

COMO É A COGNIÇÃO E A RESPOSTA AOS FÁRMACOS?

A

Geralmente farmacorresponsivos e com cognição preservada

376
Q

quais são os melhores fármacos para a EPILEPSIA AUTOLIMITADA DA INFÂNCIA COM DESCARGAS CENTROTEMPORAIS (SeLECTS)?

A

LEVETIRACETAM
ÁCIDO VALPRÓICO
OXCARBAMAZEPINA
CARBAMAZEPINA (?) - Há ressalvas

377
Q

QUAIS SÃO OS POSSÍVEIS RISCOS/CUIDADOS DO USO DA CARBAMAZEPINA NA EPILEPSIA AUTOLIMITADA DA INFÂNCIA COM DESCARGAS CENTROTEMPORAIS (SeLECTS)?

A
  • Pode incluir aumento de crises, piora do EEG e piora cognitiva. -> RARO
  • Em casos de agravamento das crises ou deterioração cognitiva e comportamental em pacientes com SeLECTS em uso de carbamazepina, a possibilidade de evolução para Encefalopatia Epiléptica com ativação de Ponta-Onda durante o Sono (EE-SWAS) deve ser considerada.

!!Alguns autores questionam se a carbamazepina age como um gatilho para essa evolução ou se simplesmente coincide com a progressão natural da doença em alguns casos.!!

378
Q

EPILEPSIA AUTOLIMITADA DA INFÂNCIA COM DESCARGAS CENTROTEMPORAIS (SeLECTS) PODE EVOLUIR PARA Encefalopatia Epiléptica com ativação de Ponta-Onda durante o Sono (EE-SWAS)?

A

SIM, É UMA EVOLUÇÃO BASTANTE ATÍPICA
- piora persistente documentada de várias combinações de funções cognitivas, de linguagem, comportamentais e motoras concomitantes com ativação significativa de complexos de ponta-onda durante o sono.

379
Q

EPILEPSIA GENERALIZADA GENÉTICA

É UM TERMO QUE ENGLOBA:

A
  • Epilepsia generalizada idiopática: Ausência juvenil, ausência infantil, epilepsia com crises tonico-clonicas bilaterais isoladas, EMJ
  • Epilepsia mioclônica-atônica
  • Epilepsia com mioclonia palpebral / epilepsia com ausência mioclônica
380
Q

QUAIS ERAM AS EPILEPSIAS CONHECIDAS COMO EPILEPSIA GENERALIZADA IDIOPÁTICA?

A

Epilepsia de ausência da infância / Epilepsia de ausência juvenil /
Epilepsia mioclônica juvenil / Epilepsia com crises tônico-clônicas generalizadas

381
Q

EPILEPSIA DE AUSÊNCIA INFANTIL
e
EPILEPSIA DE AUSÊNCIA JUVENIL

  • O QUE ELES POSSUEM EM COMUM?
A
  • Historia de crise febril: 10-15% dos pacientes com epilepsia de ausência da infância e 6-33% dos pacientes com epilepsia de ausência juvenil têm historia de crise febril;
  • Exame neurológico = normal;
  • DNPM e capacidade intelectual = normais;
  • Associação com: TDAH e transtornos de aprendizagem;
  • Maior incidência de depressão e ansiedade;
  • Respondem ao tratamento farmacológico!
382
Q

EPILEPSIA DE AUSÊNCIA INFATIL

  • SINAL DE ALARME QUANDO OCORRE ANTES DOS — ANOS
A

< 4 ANOS

  • Faixa etária típica para início é dos 4 aos 10 anos.
383
Q

COMO É O PADRÃO ELETROENCEFALOGRÁFICO NAS:
- EPILEPSIA DE AUSÊNCIA INFANTIL:
- EPILEPSIA DE AUSÊNCIA JUVENIL:

A

Complexos espícula-onda, regulares, generalizados, poucos segundos, na frequência:
- Epilepsia de ausência da INFÂNCIA: 3 (2,5 – 4) Hz;
- Epilepsia de ausência JUVENIL: 4 (3 – 5,5) Hz.

384
Q

QUANDO CONSIDERAR TESTE GENÉTICO NA PRESENÇA DE EPILEPSIA DE AUSÊNCIA?

A
  • Início antes dos 4 anos de vida + ausência atípica, microcefalia, deficiência intelectual, distúrbios de movimento – possível deficiência de GLUT1: Testar mutações em SLC2A1;
  • Farmacorresistente;
  • História familiar importante de epilepsia;
  • Comprometimento intelectual importante – possível microdeleção: Microarray.
385
Q

CRISE DE AUSÊNCIA TÍPICA NA EPILEPSIA DE AUSÊNCIA INFANTIL É APENAS PARADA COMPORTAMENTAL ISOLADA, SEM OUTROS ACHADOS.

V OU F?

A

FALSO!

-76-86%: automatismos orais, manuais, piscamento, abertura ocular.
Pode ter (minoria): perda do tônus postural.

386
Q

EPILEPSIA DE AUSÊNCIA INFANTIL

  • AUSÊNCIA DE PONTA-ONDA EM MONITORIZAÇÃO ELETROENCEFALOGRÁFICA APÓS 3 MINUTOS DE HIPERVENTILAÇÃO AFASTA O DIAGNÓSTICO.

V OU F?

A

VERDADEIRO.

387
Q

EPILEPSIA DE AUSÊNCIA INFANTIL

QUAIS PODEM SER SINAIS DE ALARME? (não exclusão)

A

foto

388
Q

EPILEPSIA DE AUSÊNCIA INFANTIL

  • Quais podem ser sinais que excluem a doença?
A

foto

389
Q

Tratamento da epilepsia de ausência infantil

opções

A

1ª escolha: Etossuximida;
2ª opção: Ácido valproico – melhor cobertura das crises tônico-clônicas!
Após, considerar Lamotrigina.

390
Q

CRISE DE AUSÊNCIA DA EPILEPSIA DE AUSÊNCIA JUVENIL

  • TENDE A TER CONSCIÊNCIA PARCIALMENTE PRESERVADA.

V OU F?

A

VERDADEIRO: de forma que pode ser capaz de obedecer comandos, mas com dificuldade

  • Olhar fixo + Perda da expressão facial + Interrupção da atividade.
  • Pode ter ou não: automatismos orais, manuais, piscamento, abertura ocular, movimento sutil das pálpebras
391
Q

EPILEPSIA DE AUSÊNCIA JUVENIL

  • FAIXA ETÁRIA TÍPICA:
A

INÍCIO: 8 a 20 anos (mais comum de 9 a 13 anos)

392
Q

EPILEPSIA DE AUSÊNCIA JUVENIL

  • OCORRÊNCIA DE CRISES TÔNICO-CLÔNICA SÃO MENOS COMUNS DO QUE A EPILEPSIA DE AUSÊNCIA INFANTIL.

V OU F?

A

FALSO!

  • BEM MAIS COMUM! (>90% DOS PACIENTES)
393
Q

EPILEPSIA DE AUSÊNCIA JUVENIL

SINAIS DE ALARME:

A

Foto

394
Q

EPILEPSIA DE AUSÊNCIA JUVENIL

  • SINAIS DE EXCLUSÃO:
A

Foto

395
Q

epilepsia de ausência juvenil

Qual é a medicação de primeira opção?

A
  • 1ª escolha: Ácido valproico;
  • Mulheres: considerar Lamotrigina – (idade fértil);
  • Outras opções: Etossuximida, Levetiracetam, Dieta cetogênica.

enquanto na infantil a etossuximida é 1ª opção

396
Q

EPILEPSIA DE AUSÊNCIA INFANTIL

COMO SÃO AS POSSIBILIDADES DE CRISES TÍPICAS?

A
  • Perda súbita e completa da consciência;
  • Olhar fixo + Perda da expressão facial + Interrupção da atividade.
  • 76-86%: automatismos orais, manuais, piscamento, abertura ocular.
  • Pode ter (minoria): perda do tônus postural.
  • Após 3-20 segundos de duração: retorno imediato à atividade!
  • Acontecem várias vezes ao dia mas acabam não sendo percebidas.
  • São desencadeadas por hiperventilação!
397
Q

EPILEPSIA DE AUSÊNCIA JUVENIL

COMO É A CRISE TÍPICA?

A
  • Perda súbita (incompleta) da consciência (de forma que pode ser capaz de obedecer comandos, mas com dificuldade)
  • Olhar fixo + Perda da expressão facial + Interrupção da atividade.
  • Pode ter ou não: automatismos orais, manuais, piscamento, abertura ocular, movimento sutil das pálpebras.
  • Após 5-30 segundos de duração: retorno imediato à atividade!
    20% dos pacientes tem status epilepticus de ausência.
398
Q

EPILEPSIA MIOCLÔNICA JUVENIL

QUAL É A SEMIOLOGIA MANDATÓRIA?

QUAIS OS OUTROS 2 TIPOS DE SEMIOLOGIAS POSSÍVEIS DE OCORRER?

A

SEMIOLOGIA MANDATÓRIA: MIOCLÔNICA

SEMIOLOGIAS POSSÍVEIS: TÔNICO-CLÔNICA GENERALIZADA e AUSÊNCIA

399
Q

EPILEPSIA MIOCLÔNICA JUVENIL

  • QUAIS TIPOS DE SEMIOLOGIAS QUE EXCLUEM O DIAGNÓSTICO EMJ?
A

QUALQUER TIPO DE CRISE FORA: MIOCLÔNICA, TONICO-CLONICA GENERALIZADA E AUSÊNCIA

400
Q

EPILEPSIA MIOCLÔNICA JUVENIL

CRISES MIOCLÔNICAS, QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS?

A
  • Geralmente ao despertar ou na primeira hora da manhã
  • Predominam em membros superiores
  • Podem ser assimétricas ou unilaterais
  • Não ocorre dispercepção
  • Facilitadas por: Privação de sono , Ingesta de bebidas alcoólicas, Estímulo fótico
401
Q

EPILEPSIA MIOCLÔNICA JUVENIL

  • ACHADOS INTERICTAIS DO EEG:
  • QUAIS SÃO OS MÉTODOS DE ATIVAÇÃO:
A
  • Complexo poliespícula-onda ou espícula-onda generalizados a 3-5.5 Hz em vigília ou sono (mandatório) -> Podem estar fragmentados aparecendo como alterações focais, mas, não é consistente na mesma área
  • MÉTODOS DE ATIVAÇÃO: fotoestimulação, privação do sono, hiperventilação lev a paroxismos em 30%, mas raramente causa ausência
402
Q

EPILEPSIA MIOCLÔNICA JUVENIL
alterações focais e achados fragmentados podem ocorrer.

V ou F?

A

VERDADEIRO

  • MAS NÃO É CONSISTENTE NA MESMA ÁREA, DEVE-SE TER ATENÇÃO SE FOR PERSISTENTE.
403
Q

EPILEPSIA MIOCLÔNICA JUVENIL

ALENTECIMENTOS FOCAIS NO EEG SÃO SINAIS DE ALARME

V OU F?

A

VERDADEIRO.

404
Q

EPILEPSIA MIOCLÔNICA JUVENIL

  • DIAGNÓSTICO GERALMENTE CLÍNICO-ELETROGRÁFICO, QUANDO INDICAR RM?
A

Considerar se:
- Características atípicas para EMJ
- Farmacorresistência
- Alteração focal persistente

Na prática acabamos pedindo pra maioria

405
Q

Epilepsia Mioclônica Juvenil

INVESTIGAÇÃO GENÉTICA?

A

NÃO PRECISA!!

  • Herança poligênica e complexa.
406
Q

EPILEPSIA MIOCLÔNICA JUVENIL

DEFICIT INTELECTUAL LEVE PODE OCORRER, MAS MODERADO-SEVERO AFASTA DIAGNÓSTICO.

V OU F?

A

VERDADEIRO

407
Q

EPILEPSIA MIOCLÔNICA JUVENIL

Diagnóstico diferencial
como diferenciar da EMJ?
- Epilepsia de Ausência Juvenil 🡪
- Epilepsia com Mioclonias Palpebrais 🡪
- Epilepsia com Ausência Mioclônicas 🡪
- Epilepsia Mioclônica Progressiva 🡪
- Epilepsia com crises induzidas por leitura 🡪

A
  • Epilepsia de Ausência Juvenil 🡪 não tem crises mioclônicas
  • Epilepsia com Mioclonias Palpebrais 🡪 crises são muito frequentes e tem essa característica de envolvimento palpebral
  • Epilepsia com Ausência Mioclônicas 🡪 semiologia diferente, mioclonia na EMJ é perceptiva
  • Epilepsia Mioclônica Progressiva 🡪 considerer se mioclônia intratável, declínio cognitivo e lentificação da atividade de base no EEG
  • Epilepsia com crises induzidas por leitura 🡪 crises mioclônicas envolvendo músculos orofaciais que ocorrem exclusivamente durante a leitura
408
Q

EPILEPSIA MIOCLÔNICA JUVENIL

AS MIOCLONIAS SÃO BILATERAIS

V OU F?

A

NÃO NECESSARIAMENTE!!

  • Podem ser unilaterais ou assimétricas.
409
Q

PACIENTE EPILÉPTICO

  • QUANDO PERMITIR DIRIGIR EM PACIENTE COM EPILEPSIA E EM USO DE MEDICAMENTO?
A

FOTO ABAIXO

  • 1 ANO SEM CRISE
  • PARECER FAVORÁVEL
  • ADERENTE AO TRATAMENTO
410
Q

PACIENTE EPILÉPTICO

  • QUANDO UM PACIENTE QUE ESTÁ EM RETIRADA DE MEDICAÇÃO PODE DIRIGIR?
A
  • NÃO TER EPILEPSIA MIOCLÔNICA JUVENIL
  • 2 ANOS SEM CRISE
  • RETIRADA MÍNIMA DE 6 MESES
  • PELO MENOS 6 MESES SEM CRISE DESDE O INÍCIO DA RETIRADA
  • PARECER MÉDICO FAVORÁVEL
411
Q

EPILEPSIA COM MIOCLONIAS PALPEBRAIS (anteriormente conhecida como síndrome de Jeavons)

  • FAIXA ETÁRIA DE INÍCIO
  • COGNIÇÃO
A

INÍCIO GERALMENTE 6 - 8 ANOS, MAS ACOMETE 2 - 14 ANOS
- DESENVOLVIMENTO E COGNIÇÃO GERALMENTE NORMAIS

412
Q

EPILEPSIA COM MIOCLONIAS PALPEBRAIS
- COMO SÃO AS SEMIOLOGIAS DAS CRISES?

A
  • MIOCLONIAS PALPEBRAIS, COM DESVIO OCULAR E CEFÁLICO
  • CRISES BREVES
  • MANUTENÇÃO OU NÃO DA CONSCIÊNCIA
  • INDUZIDAS POR FECHAMENTO OCULAR LENTO
    OU EXPOSIÇÃO À LUZ BRILHANTE
  • PODE TER ASSOCIAÇÃO COM CRISES DE AUSÊNCIA
  • CRISES TÔNICO-CLÔNICAS BILATERAIS OCORREM NA MAIORIA DAS VEZES: podendo ser provocadas por privação do sono, álcool ou fotoestimulação
413
Q

EPILEPSIA COM MIOCLONIAS PALPEBRAIS

COMO É O EEG?

A
  • ATIVIDADE DE BASE NORMAL
  • INTERICTAL: COMPLEXOS POLIPONTA-ONDA GENERALIZADOS frequentes
  • FECHAMENTO OCULAR OU ESTIMULAÇÃO FÓTICA INTERMITENTE PODE GERAR PAROXISMOS
  • HIPERVENTILAÇÃO PODE GERAR ALTERAÇÕES NO EEG
414
Q

EPILEPSIA COM MIOCLONIAS PALPEBRAIS

É NECESSÁRIO REALIZAR NEUROIMAGEM E AVALIAÇÃO GENÉTICA?

A

IMAGEM NÃO PRECISA SE O QUADRO FOR CLÁSSICO
GENÉTICA: Cerca de 50% com história familiar positiva para GEFS+, Nenhuma variante de gene patogênico é encontrado na maioria dos casos. OU SEJA, NÃO MUDA.

415
Q

EPILEPSIA COM MIOCLONIAS PALPEBRAIS
COMO FAZER O DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL COM:
- EPILEPSIAS GENERALIZADAS IDIOPÁTICAS =>
- EPILEPSIA DO LOBO OCCIPITAL FOTOSSENSÍVEL =>

A
  • EPILEPSIAS GENERALIZADAS IDIOPÁTICAS => podem ter sensibilidade fótica, porém não é observado fenômeno de mioclonia palpebral proeminente.
  • EPILEPSIA DO LOBO OCCIPITAL FOTOSSENSÍVEL => apresenta crises induzidas visualmente, mas sem mioclonia palpebral.
416
Q

EPILEPSIA DE AUSÊNCIA COM MIOCLONIAS

Síndrome Epiléptica muito rara que se apresenta com crises de Ausência Mioclônica diárias.

  • QUAL A FAIXA ETÁRIA TÍPICA DE INÍCIO:
A
  • 1 a 12 anos -> pico de aproximadamente 7 anos
  • Sexo masculino mais acometido (70%).
  • Antecedentes pessoais e de nascimento são irrelevantes
417
Q

EPILEPSIA DE AUSÊNCIA COM MIOCLONIAS

COMO É O PROGNÓSTICO?

A

VARIÁVEL
- A deficiência intelectual pode tornar-se evidente com a idade e é observada em 70% dos casos.
- é mais favorável se ausência-mioclônica for o único tipo de crise
- Remissão: ocorre em cerca de 40 % dos pacientes
- A evolução é variável

418
Q

EPILEPSIA DE AUSÊNCIA COM MIOCLONIAS

COMO SÃO AS FENOMENOLOGIAS?

A

CRISES DE AUSÊNCIA COM MIOCLONIAS = OBRIGATÓRIAS
- MOVIMENTOS MIOCLÔNICOS DE MEMBROS SUPERIORES, SOBREPOSTOS A ABDUÇÃO TÔNICA DOS BRAÇOS (parece que vai voar)
- MÚLTIPLAS VEZES AO DIA
- INÍCIO E TÉRMINO ABRUPTOS
- TIPICAMENTE BILATERAIS E SIMÉTRICOS
- pode ocorer: crise tônico-clônica bilateal / clônicas / atônicas ou ausências típicas

Apenas 4% dos pacientes também apresentam crises de ausência típicas sem abalos mioclônico

419
Q

epilepsia de ausência com mioclonias

como é o EEG?

A
  • Atividade de base normal.
  • Interictal: complexos de 3 Hz de ponta-e-onda e poliponta-e-onda podem ocorrer (1/3 dos casos)
  • Descargas generalizadas de ponta-e-onda podem ser desencadeadas por hiperventilação, fotoestimulação (14%), privação de sono, sonolência e sono.
  • Hiperventilação também pode desencadear crises de Mioclonia-Ausência.
420
Q

Epilepsia de Ausência com Mioclonias

como realizar diagnóstico diferencial com:
- EPILEPSIA DE AUSÊNCIA INFANTIL
- SÍNDROME DE LENNOX GASTAUT

A
  • EPILEPSIA DE AUSÊNCIA INFANTIL: Embora mioclonias sutis possam ser vistos com na CAE , elas são baixa amplitude, não têm a ritmicidade sustentada e não estão associadas ao abdução tônica dos braços.
  • SÍNDROME DE LENNOX GASTAUT: equentemente tem ausências atípicas com movimentos rítmicos ou perda de tônus. No entanto, a presença de espícula-ondas lentas (≤2,5 Hz), atividade generalizada-paroxística rápida generalizada e convulsões tônicas deve sugerir o diagnóstico.
421
Q

EPILEPSIA COM MIOCLONIA PERIORAL
- Uma síndrome epiléptica generalizada, com idade de início 2 a 13 anos (média 10 anos)

COMO É A FENOMENOLOGIA?

A

Mioclonia:

  •  Contração rítmica do músculo orbicular da boca causando protrusão dos lábios;
  •  Contração do M. depressor do ângulo da boca, afetando os cantos da boca;
  •  Ocasionalmente musculatura mastigatória (mioclonia de mandibula);
  •  Sem associação com mioclonias palpebrais / fechamento ocular ou fotosensibilidade;

CRISE TÔNICO-CLÔNICA: OCORRE EM TODOS
- Antes ou juntamente com início das ausências; Antecedida por cluster de ausências; Frequência variável;