CAPÍTULO IV: DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS PERINATAIS CONGÊNITOS E ADQUIRIDOS Flashcards

1
Q

QUAL A TERAPIA PADRÃO PARA ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA?

QUAL O NNT?

A

HIPOTERMIA TERAPÊUTICA (naqueles que preenchem o critério)
- BENEFÍCIO EM REDUÇÃO DA MORTE E SEQUELAS
- NNT DE 7

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2
Q

GASOMETRIA DO CORDÃO DEVE SER OBTIDA DE PRONTIDÃO EM QUAIS NEONATOS?

A

PARTO DE ALTO RISCO/EVENTO DE ALTO RISCO: Ruptura uterina, acidente com o cordão

APGAR REDUZIDO

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3
Q

QUAIS OS CRITÉRIOS/FLUXOGRAMA PARA INCLUSÃO DE HIPOTERMIA TERAPÊUTICA NA ENCEFALOPATIA HIPÓXICA-ISQUÊMICA?

A

All infants must fulfill criteria (A) + (B) + (C) as follows:
(A) newborn infants with gestational age ≥36 weeks;

(B) commencement within 6 hours after birth;

(C) evidence of moderate-to-severe encephalopathy and one of the following conditions:
(1) severe acidosis (pH ≤ 7.00 or base deficit ≥ 16 mmol/L) within 1 hour after birth, either from the umbilical cord or arterial or venous samples;
(2) Apgar score ≤ 5 at 10 minutes
(3) resuscitation ≥ 10 minutes after birth.

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4
Q

QUAL A TEMPERATURA ALVO NA HIPOTERMIA TERAPÊUTICA?

POR QUANTO TEMPO DEVE SER MANTIDA?

A

33.534.5°C

  • MANTIDA POR 72 HORAS, COM POSTERIOR REAQUECIMENTO GRADUAL (~4 horas)
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5
Q

E SE O NEONATAL PREENCHER CRITÉRIOS FISIOLÓGICOS PARA INDICAR HIPOTERMIA TERAPÊUTICA COMO APGAR E NECESSIDADE DE RESSUSCITAÇÃO, MAS NÃO ESTIVER ENCEFALOPATA

O QUE FAZER?
(escrito no capítulo IV)

A

EXAMES NEUROLÓGICOS SERIADOS NAS PRÓXIMAS 6 HORAS DO NASCIMENTO
- INDICAR HIPOTERMIA ASSIM QUE OS SINAIS DE ENCEFALOPATIA INICIAREM.

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6
Q

EEG ALTERADO e CRISES NEONATAIS SÃO CRITÉRIOS NECESSÁRIOS PARA DIAGNOSTICAR ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICO E INDICAR HIPOTERMIA TERAPÊUTICA?

A

FALSO, SÃO CRITÉRIOS ADICIONAIS

  • MAS NÃO DEVEM ATRASAR A TERAPÊUTICA
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7
Q

E SE O NEONATO PREENCHER CRITÉRIOS PARA ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA, MAS NÃO ESTIVER EM UM CENTRO QUE PERMITA REALIZAR A HIPOTERMIA, O QUE FAZER?

A

TRANSFERIR E JÁ INICIAR O RESFRIAMENTO AO RETIRAR AS FONTES DE AQUECIMENTO (roupas, fontes de luz direcionadas…)

  • Indicação e realização precoce é associada com melhor prognóstico.
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8
Q

DURANTE A HIPOTERMIA TERAPÊUTICA
- O QUE DEVE SER FEITO?

A

SEDAÇÃO ( infusão de morfina durante a hipotermia começando na dose de 20 mcg/kg/h e diminuindo a cada dia em 5 para 10 mcg/kg/h e desligue quando o resfriamento estiver concluído.)
e
MONITORIZAÇÃO COM VEEG CONTÍNUO: risco de crises durante é de aproximadamente 50%

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9
Q

O QUE PODE MELHORAR OS TREMORES NA HIPOTERMIA TERAPÊUTICA?

A

bolus de magnésio (para atingir altos
níveis normais), aquecimento de extremidade ou doses adicionais de morfina ou benzodiazepínico

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10
Q

o que pode predizer o risco do neonato apresentar crise epiléptica durante a hipotermia terapêutica?

A

o traçado do EEG no início

  • 70% para neonatos com antecedentes de EEG excessivamente descontínuos.
  • > 60% se os antecedentes de EEG forem gravemente anormais
  • enquanto aqueles com antecedentes de EEG normais têm um menor risco (~10%)
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11
Q

o que o EEG pode auxiliar na investigação/terapêutica da encefalopatia hipóxico-isquêmica no neonato?

A

INDICAR RISCO DE CRISE

INFORMAÇÃO PROGNÓSTICA: Pode auxiliar na conversa com os pais a respeito dos objetivos e metas terapêuticas.

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12
Q

ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA

  • UM EEG INICIALMENTE NORMAL OU LEVEMENTE ALTERADO, POSSUI UM BOM PROGNÓSTICO, ASSIM COMO UM EEG INICIALMENTE BASTANTE ALTERADO.

V OU F

A

FALSO, UM EEG BASTANTE ALTERADO PRECOCEMENTE É ASSOCIADO COM MAL PROGNÓSTICO E LESÃO CEREBRAL SE PERSISTIR APÓS 24-36H DO NASCIMENTO.

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13
Q

ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA

EEG BASTANTE ALTERADO PRECOCEMENTE É ASSOCIADO COM MAL PROGNÓSTICO E LESÃO CEREBRAL SE PERSISTIR APÓS 24-36H DO NASCIMENTO

V OU F

A

VERDADEIRO

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14
Q

ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA

APÓS FINALIZAR A HIPOTERMIA TERAPÊUTICA, HÁ INDICAÇÃO DE REALIZAR NEUROIMAGEM?

A

SIM! RESSONÂNCIA DE ENCÉFALO
- Pois possui uma acurácia de ~80% para indicar desfechos do desenvolvimento.

  • O tempo para realizar varia, depende da expertise do serviço em avaliar o encéfalo em determinada cronologia da idade do neonato.
  • Indicado pelo menos 1 vez após .
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15
Q

ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA

QUAIS OS PONTOS POSITIVOS EM REALIZAR A RNM NOS DIAS SEGUINTES AO FINAL DA HIPOTERMIA TERAPÊUTICA (4-6)?

FORMA PRECOCE DE IMAGEM

A

1) Pode ser necessário pouca ou quase nenhuma sedação e menor chance de agitação, ou seja, melhor qualidade de imagem: pois ainda há morfina/sedação circulante e a criança segue encefalopata.

2) A RNM pode servir como um “turning point” entre a fase aguda da admissão, recuperação e planejamento para casa, além de auxiliar no aconselhamento dos pais com informações prognósticas que a imagem pode fornecer.

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16
Q

QUAIS AS DATAS PADRÕES PARA REALIZAR A RNM DE ENCÉFALO NOS NEONATOS QUE REALIZARAM HIPOTERMIA TERAPÊUTICA?

A

PRECOCE: 4º- 6º DIA DE VIDA

SEGUNDA SEMANA: 10-14 DIAS DE VIDA
- this may require bringing the patient back for imaging after discharge

PRECOCE + SEGUNDA SEMANA: Alguns adotam as 2 formas juntas.

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17
Q

O tratamento da encefalopatia hipóxico-isquêmica no ambiente de uma enfermaria especializada em terapia neurointensiva pode oferecer os seguintes benefícios:

A

(1) início mais rápido da hipotermia terapêutica por uma equipe experiente;

(2) rápida, detecção e tratamento 24 horas por dia de convulsões;

(3) aconselhamento aos pais por médicos experientes e enfermeiras.

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18
Q

QUAIS AS 3 PRINCIPAIS INDICAÇÕES PARA MONITORIZAÇÃO COM EEG NEONATAL?

A

EVENTOS PAROXÍSTICOS: eventos que podem sugerir crise.

POPULAÇÃO DE ALTO RISCO: Encefalopatia, infecção ou hemorragia de SNC, hipotermia terapeutica

ENCEFALOPATIA: avaliar atividade de base

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19
Q

QUAL A DIFERENÇA DO EEG e aEEG (Eletroencefalograma de Amplitude Integrada)?

A

aEEG É UM MÉTODO MAIS SIMPLES, USA POUCOS ELETRODOS
- ELE FORNECE INFORMAÇÕES MAIS CRUAS
- É UMA FERRAMENTA BASTANTE UTILIZADA, MAS QUE FORNECE MENOS INFORMAÇÕES E NÃO É O PADRÃO-OURO.
- É MAIS FÁCIL DE INTERPRETAR, COMO UM EXAME ‘‘BEDSIDE’’

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20
Q

quais as vantagens do aEEG (Eletroencefalograma de Amplitude Integrada) e desvantagens?

A

vantagens
-mais fácil de interpretar, permite até a enfermagem avaliar e demais da staff.
-permite visualizar uma mudança no ‘‘traçado’’ da linha de base.
-fornece informações da encefalopatia

desvantagens:
- pode passar crises despercebidas se não for experiente
- artefatos

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21
Q

QUAIS AS DUAS DROGAS ANTIEPILÉPTICAS QUE POSSUEM MAIOR EVIDÊNCIA PARA MANEJO DE CRISE NO PERÍODO NEONATAL?

A

FENOBARBITAL e FENITOÍNA

  • .Some neurologists favor levetiracetam for its low-side-effect profile; however, there are nogood efficacy data to support its use
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22
Q

QUAL A DIFICULDADE NO TRATAMENTO/INDICAÇÃO DE FÁRMACOS PARA O MANEJO DE CRISES OU PSEUDOCRISES NEONATAL?

A

O ‘‘OVERTREATMENT’’, POIS ELES PODEM SER EXPOSTOS A MUITAS DROGAS SEM NECESSIDADE, DADO A PRESENÇA NÃO INCOMUM DE PAROXISMOS CLÍNICOS NÃO EPILÉPTICOS NESSA FASE DA VIDA

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23
Q

CRISES SINTOMÁTICAS AGUDAS NEONATAIS GERALMENTE NÃO NECESSITAM DE FÁRMACOS ANTICRISE POR MUITO TEMPO

V OU F

A

VERDADEIRO

  • TENDEM A SER AUTOLIMITADAS, DESCONTINUAÇÃO DO FÁRMACO APÓS 24 a 72H DA ÚLTIMA CRISE ELETROGRÁFICA É CONSIDERADO SEGURO
  • REDUZ EXPOSIÇÃO NEONATAL AOS EFEITOS ADVERSOS

with rapid onset in the first
day after birth, fluctuation in frequency, and then seizure termination by 72 to 96 hours after birth

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24
Q

QUAL MÉTODO DE NEUROIMAGEM É USADO COMO PRIMEIRA LINHA EM NEONATOS COM SUSPEITA DE DOENÇAS NEUROLÓGICAS, JÁ QUE É FACILMENTE E SEGURAMENTE REALIZADO A BEIRA-LEITO?

A

ULTRASSOM DO CRÂNIO

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25
Q

ULTRASSOM DO CRÂNIO É UTILIZADO EM NEONATOS PRÉ-TERMOS PARA AVALIAR QUAIS PRINCIPAIS CONDIÇÕES?

A

HEMORRAGIA: pequenas podem passar despercebidas

HIDROCEFALIA

  • Pode detectar algumas isquemias também (mature ischemic stroke and
    global hypoxic-ischemic injuries)

MAS SUA SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DEPENDEM DO MOMENTO EM QUE É REALIZADO E DO OPERADOR.

  • RECOMENDADO REALIZAÇÃO NESSA POPULAÇÃO NA PRIMEIRA SEMANA DE VIDA E SERIAR ATÉ QUE ATINGA A IDADE TERMO EQUIVALENTE, OBJETIVANDO AVALIAR A SUBSTÂNCIA BRANCA.
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26
Q

TC DE CRÂNIO É DE PRIMEIRA LINHA PARA NEONATOS

V OU F

A

FALSO

  • SOMENTE SE ULTRASSOM NÃO ESTIVER DISPONÍVEL E O BENEFÍCIO SUPERAR O RISCO DA EXPOSIÇÃO A RADIAÇÃO
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27
Q

QUAL A NEUROIMAGEM PADRÃO OURO NEONATAL?

A

RESSONÂNCIA DE ENCÉFALO

  • NÃO PRODUZ RADIAÇÃO
  • ALTA RESOLUÇÃO
  • DETECTA ANORMALIDADES NA SB E SC
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28
Q

DE FORMA GENÉRICA, QUAIS OS PREDITORES DE MAU PROGNÓSTICO NEUROLÓGICO NEONATAL?

A
  • EEG MALIGNO COM 48H (Surto-supressão, entre outros.)
  • CRISES EPILÉPTICAS SEVERAS (status, crises multifocais, refratárias)
  • LESÃO EXTENSA ENCEFÁLICA NA RNM
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29
Q

QUAL É A CAUSA MAIS FREQUENTE DE CRISES EPILÉPTICAS NEONATAIS?

A

ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA
(40%)

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30
Q

QUAL A SEGUNDA PRINCIPAL CAUSA DE CRISES EPILÉPTICAS NEONATAIS?

A

EVENTOS CEREBROVASCULARES (7-18%)

  • Hemorragia; malformação
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31
Q

AVC isquêmicos neonatais

são tipicamentes causados por qual mecanismo?
O território de qual artéria é mais acometida?

A

embolia da placenta, cordão umbilical, carótida e coração

  • 2/3 acometem território ACM esquerda
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32
Q

EVENTOS CEREBROVASCULARES NEONATAIS

quais os fatores de risco maternos?

A

OLIGODRÂMNIO

CORIOAMNIONITE

RPMO

PRÉ-ECLÂMPSIA

DIABETES

TABAGISMO

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33
Q

EVENTOS CEREBROVASCULARES (arteriais e venosos) NEONATAIS

quais os fatores de riscos neonatais?

A

Cardiopatias congênitas com reparo ppt

Infecções

Distúrbios da coagulação

Alterações da placenta

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34
Q

QUAL A VEIA MAIS ACOMETIDA NA TVC EM NEONATOS A TERMO?

E EM NEONATOS PRÉ-TERMO?

A

EM NEONATOS A TERMO É O SEIO SAGITAL SUPERIOR ou TRANSVERSO

EM NEONATO PRÉ-TERMO SÃO AS * ‘‘MEDULLARY VEINS’‘*:

Fatores de risco similares aos eventos arteriais

foto: trombose de medullary vein

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35
Q

QUAIS VEIAS SÃO ESSAS DA FOTO?

nome em inglês

A

MEDULLARY VEINS

  • principal local de TVC em neonatos pré-termos (mesmo assim é raro)

foto: trombose de medullary vein

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36
Q

QUAL O CONCEITO CLÍNICO DA ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA?

A

Alteração do nível de consciência ou crises epilépticas
+
redução do tônus e reflexos
+
alteração do padrão respiratório

(escore de Sarnat auxilia)

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37
Q

ENCEFALOPATIA NEONATAL É DENOTADO ATRAVÉS DE QUAIS SINAIS?

A

HIPOTONIA

REDUÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA

RESPIRAÇÃO PERIÓDICA COM APNEIA E BRADICARDIA

CRISES EPILÉPTICAS: podem ser sutis
(manifestando-se como movimentos oculares, estalos labiais, apneias ou movimentos de bicicleta das extremidades), Crises focais clônicas

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38
Q

ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA

  • NO 3º DIA DE VIDA O QUE OCORRE?
A

EDEMA CEREBRAL: PICO

  • Nível de consciência deteriora, com manifestação de parada respiratória e disfunção de tronco encefálico.
  • Os que sobrevivem além do terceiro dia, apresentam melhora do nível de consciência.
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39
Q

MANEJO DE ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA

  • MANEJO IMEDIATO REQUER ASSEGURAR UMA VENTILAÇÃO ADEQUADA, COMO?
A

VM ou CPAP É FREQUENTEMENTE NECESSÁRIA

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40
Q

MANEJO DE ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA

PUNÇÃO LOMBAR É RECOMENDADO?

A

SE A HISTÓRIA NÃO FOR TÍPICA PARA EHI ou HÁ CLÍNICA DE INFECÇÃO

  • SE SUSPEITA DE INFECÇÃO: ATB EMPÍRICO COM AMPICILINA e GENTAMICINA, ACICLOVIR SE CONSIDERAR HERPES.
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41
Q

QUAIS OS 3 PILARES DA INVESTIGAÇÃO DA ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA?

A

1) DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO

2) DETERMINAR O ‘‘TIMING’’ DA LESÃO CEREBRAL

3) PREDIZER O DESFECHO DO NEURODESENVOLVIMENTO

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42
Q

ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA

A RNM DE ENCÉFALO É TIPICAMENTE REALIZADA AOS 3 - 5 DIAS DE VIDA EM NEONATOS A TERMO

(Mas em RN’s tratados com hipotermia terapêutica ainda não há o melhor período definido)

QUAIS OS PADRÕES PREDOMINANTES DE LESÃO ENCEFÁLICA NA RNM? (3)

A

A) PADRÃO EM NÚCLEOS DA BASE

B) PADRÃO WATERSHED

C) PADRÃO MULTIFOCAL

  • Alterações no DWI e ADC começam a evoluir por volta do 2º-3º dia e persiste por 7-8 dias.
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43
Q

ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA

  • O PADRÃO DE ACOMETIMENTO DE NÚCLEOS DA BASE ENVOLVE QUAIS ESTRUTURAS?
  • ESTÁ ASSOCIADO COM ISQUÊMIA MAIS SEVERA OU LEVE?
A

NÚCLEOS DA BASE, CÓRTEX PERI-ROLÂNDICO E TÁLAMO

  • ESTÁ ASSOCIADO COM ASFIXIA AGUDA PROFUNDA!
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44
Q

ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA

PADRÃO DE ACOMETIMENTO TOTAL ENVOLVE:

A

WATERSHED + NÚCLEOS DA BASE

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45
Q

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS SEQUELAS DA ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA?

A

PARALISIA CEREBRAL: Principalmente plégica ou discinética.

DÉFICIT COGNITIVO: Principalmente com o padrão watershed

EPILEPSIA: 50% dos casos moderados/severos

  • Déficits motores/visuais/cognitivos
  • TEA, Discoordenação, prejuízos específicos da linguagem também devem ser levados em conta.
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46
Q

SEQUELAS DA ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA

  • MOTORAS

QUAL A MAIS RELEVANTE?

A

PARALISIA CEREBRAL EM 1/3 (mais ainda se for severo)
- QUADRIPARESIA ESPÁSTICA É O MAIS COMUM (pode ocorrer só hemi-paresia espástica)
- FORMA DISCINÉTICA DEPOIS (Atetoide)

PS: Declínios motores menores, que não preenchem critério para PC são vistos em mais frequência.

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47
Q

SEQUELAS DA ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA

  • VISUAL e AUDITIVA

descreva-as:

A

DISFUNÇÃO VISUAL: lesão da via posterior
- 1/4 apresentam BAV grave ou cegueira.
- Associado ppt se houver hipoglicemia em conjunto.
- pode ter alteração do campo visual.

HIPOACUSIA NEUROSSENSORIAL
- Provavelmente 2º a lesão do tronco encefálico

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48
Q

SEQUELAS DA ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA

  • cognitiva

descreva-as:

A

30 - 50% DOS SOBREVIVENTES DE EHI MODERADA
- Dificuldade com leituras, escrita, aritmética
- Problemas comportamentais e emocionais, como hiperatividade.

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49
Q

QUAIS FERRAMENTAS PODEM SER UTILIZADAS PARA AVALIAR O DESFECHO A LONGO PRAZO DE NEONATOS COM ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA?

A

POTENCIAL EVOCADO VISUAL E SOMATOSSENSORIAL
» latências com delay e ausência de resposta cortical são associados com pior prognóstico.

PADRÃO DE NEUROIMAGEM: padrão de núcleos da base e posterior limb da Capsula interna -> pode indicar acometimento motor e cognitivo mais severo; enquanto acometimento de watershed diz mais a respeito de comprometimento cognitivo e não tanto motor.

EEG: ALTERAÇÕES DA LINHA DE BASE DO EEG que persistem para além de 24 horas de vida também podem ser indicador de mau desfecho

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50
Q

ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA

  • QUAL A CRONOLOGIA IDEAL PARA SOLICITAÇÃO DO USG DE CRÂNIO, EEG/aEEG e RNM DE ENCÉFALO, RESPECTIVAMENTE?
A

D1: ULTRASSOM => para afastar hemorragia ou lesão antenatal.

D1-D3: EEG/aEEG

D4-D5: RNM de encéfalo
- pode repetir D10 - D14 se discordância clínico-radiológica

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51
Q

ENCEFALOPATIA NEONATAL = ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA?

A

NÃO, EHI É UTILIZADO SOMENTE QUANDO A ENCEFALOPATIA NEONATAL É DERIVADA DE LESÃO HIPÓXICO-ISQUÊMICA DO SNC!

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52
Q

ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA POSSUI MECANISMOS MATERNOS, FETAIS E PLACENTÁRIO

FORNEÇA EXEMPLOS

A

fonte: uptodate

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53
Q

QUAIS MARCADORES PODEM INDICAR QUE A ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA DECORREU DE EVENTO INTRA-PARTO OU PERIPARTO?

A

SABENDO QUE É DESAFIADOR DETERMINAR SE O EVENTO AGUDO CONTRIBUIU PARA A EHI, OS MARCADORES NA IMAGEM PODEM AUXILIAR!

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54
Q

qual o mecanismo proposto para a encefalopatia hipóxico-isquêmica?

A

A falha energética e o estresse oxidativo após o insulto desempenham papel crítico nas consequências.

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55
Q

ALÉM DA ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA, QUAIS SÃO OUTRAS CAUSAS RELEVANTES DE ENCEFALOPATIA NEONATAL?

A

AVC PERINATAL

CAUSAS METABÓLICAS, NEURODEGENERATIVAS, INFECCIOSAS, TÓXICAS, HEMORRAGIA

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56
Q

QUAL A DEFINIÇÃO DE ENCEFALOPATIA NEONATAL?

A

SÍNDROME DE ENCEFALOPATIA NEONATAL:
* Ocorre nos primeiros dias de vida.
* Bebê nascido com 35 semanas de gestação ou mais.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS- encefalopatia:
* Nível subnormal de consciência ou convulsões.
* Dificuldades na iniciativa e manutenção da respiração.
* Depressão do tônus muscular e reflexos.

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57
Q

QUAIS OUTRAS ESTRATÉGIAS DE NEUROPROTEÇÃO ESTÃO EM ANDAMENTO PARA UTILIZAÇÃO NA ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA, ALÉM DA HIPOTERMIA?

A

XENÔNIO e N-ACETILCISTEÍNA.

outros: ERITROPOETINA (EPO) E TRANSPLANTE DE CÉLULA TRONCO NEURAL

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58
Q

ALÉM DO XENÔNIO E N-ACETILCISTEÍNA, QUAIS OUTRAS MEDIDAS NEUROPROTETORAS ESTÃO/ESTIVERAM EM ESTUDO PARA ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA?

A

eritropoetina, transplante de células tronco neurais, VEGF

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59
Q

PORQUE NÃO É RECOMENDADO HIPOTERMIA TERAPÊUTICA EM RN PRÉ-TERMOS <35-36 SEMANAS COM EHI?

A

TERMORREGULAÇÃO IMATURA PODE PREDISPOR A COMPLICAÇÕES COM A TERAPIA
- However, studies in preterm animals demonstrated hypothermia to be safe.
- New trials are under way to study the effectiveness of therapeutic hypothermia in late-preterm infants

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60
Q

QUAL O DESAFIO NA AVALIAÇÃO DA ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA EM NEONATOS PRÉ-TERMOS?

A

EM PREMATUROS, A ENCEFALOPATIA NEONATAL APRESENTA SINTOMAS MENOS DEFINIDOS DO QUE EM BEBÊS A TERMO.

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61
Q

AVC isquêmico/Hemorragia intracerebral para ser considerado perinatal deve ocorrer dentro de qual intervalo de tempo?

A

20 semanas de vida gestacional até o 28º dia pós-natal

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62
Q

AVCi arterial perinatal

há predominância de qual sexo?

qual o território mais acometido?

A

Aparente predomínio em meninos

ACM esquerda

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63
Q

AVCi perinatal

Qual a clínica?
É comum verificar hemiparesia?

A

Convulsões nas primeiras 72 horas de vida
(crises focais e após 12h de vida são preditores de avc)
- Alimentação pobre + hipotonia e apneia + alteração do nível de consciência

Hemiparesia é raramente vista

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64
Q

AVCi perinatal é altamente visto no USG de crânio?

A

NÃO!

Relativamente pouco sensível e específico para AVCi

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65
Q

A MAIORIA DAS OCLUSÕES ARTERIAIS CAUSADORAS DE AVCi PERINATAL SÃO DE GRANDES VASOS?

A

SIM!

SENDO A ACM A MAIS ACOMETIDA

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66
Q

Qual exame de imagem é o mais importante na investigação do AVCi perinatal?

A

RNM de encéfalo com estudo de vasos

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67
Q

Manejo de AVCi perinatal inclui trombolíticos

V ou F

A

FALSO

  • MAS, GUIDELINES RECOMENDAM APLICAÇÃO DE HEPARINA (HBPM ou HNF) EM NEONATOS EM RISCO CARDIOEMBÓLICO.
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68
Q

MANEJO DO AVCi PERINATAL

inclui quais medidas?

A

SUPORTE

Alvejar:
- Glicemia normal
- P.A normal
- Temperatura normal
- Saturação e PaO2 normal

tratar crises -> geralmente não precisa de FAC de longo prazo

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69
Q

CRISES AGUDAS SECUNDÁRIAS AO AVCi PERINATAL GERALMENTE REQUEREM FAC PERENE/POR MUITO TEMPO

V OU F

A

FALSO

  • GERALMENTE NÃO REQUER FAC A LONGO PRAZO
    (apesar do risco de 15 - 54% de epilepsia)

such children excellent epilepsy surgery candidate

lesion focality makes

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70
Q

A MAIORIA DOS SOBREVIVENTES DE AVCi PERINATAL APRESENTAM DÉFICITS/SEQUELAS NEUROLÓGICAS AO LONGO DA VIDA.

V OU F

A

VERDADEIRO

  • DÉFICITS MOTORES E PC PREDOMINAM, mas distúrbios de linguagem, cognição, epilepsia, comportamento são comuns.
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71
Q

AVCs PERINATAIS CONTAM PELA MAIORIA DE QUAL TIPO DE PARALISIA CEREBRAL?

A

PARALISIA CEREBRAL HEMIPARÉTICA

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71
Q

AVC perinatal

  • Déficit motor geralmente é detectado após quanto tempo?
A

Geralmente emerge após 4 - 6 meses
- com assimetria e maior acometimento de membros superiores
- Mas a maioria conquista o desenvolvimento da marcha no tempo adequado.

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72
Q

DISFUNÇÃO DE LINGUAGEM NO AVCi PERINATAL

  • ACOMETIMENTO DO HEMISFÉRIO ESQUERDO ESTÁ ASSOCIADO?
A

NÃO, LATERALIZAÇÃO DA LESÃO FAZ POUCA ou NENHUMA DIFERENÇA

  • Ou seja, tanto faz o hemisfério acometido, não há essa associação estabelecida
  • Distúrbios de linguagem ocorrem em até 25% das vítimas.
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73
Q

DESFECHO A LONGO PRAZO DA CRIANÇA COM AVCi PERINATAL É INCERTO DE PREDIZER NA FASE AGUDA NA MAIORIA DAS VEZES

V OU F

A

VERDADEIRO

Estimar resultados a longo prazo no cenário agudo é desafiador. Marcadores clínicos e de EEG têm resultados insatisfatórios. Neuroimagem, especialmente lesão no sistema motor, está mais associada aos resultados. Difusão restrita no trato corticospinal prevê hemiparesia. Previsões para outras funções cerebrais são difíceis. Para desfechos motores, as previsões são aproximações, especialmente em desfechos complexos, exigindo anos de observação.

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74
Q

O RISCO DE RECORRÊNCIA DE AVCi EM CRIANÇA VÍTIMA DE AVC PERINATAL É ALTO OU BAIXO?

Há exceção?

A

MUITO BAIXO! por isso não requer profilaxia secundária

<1%

EXCEÇÃO PARA RN’s com doença cardíaca congênita: risco de 14%

POR ISSO: A mensagem de risco extremamente baixo de recorrência para a criança e a mãe deve ser reiterada às famílias para aliviar preocupações e informar o planejamento familiar

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75
Q

POR QUE PODE OCORRER SENSAÇÃO DE CULPA MATERNA QUANDO OCORRE O AVC PERINATAL?

A

A morbidade psicológica dos pais, negligenciada, afeta a família. A Medida de Resultado Parental em Acidente Vascular Perinatal de Alberta (POM) identifica essa morbidade quando a causa não é conhecida. Mães podem sentir culpa injustificada. A abordagem terapêutica inclui aconselhamento e suporte. Famílias enfrentam desafios ao interpretar desinformação, necessitando de orientação para decisões informadas.

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76
Q

AVC perinatal presumido

O QUE É?
QUAL SUA DEFINIÇÃO?

A

CRIANÇA A TERMO, COM MAIS DE 28 DIAS, HISTÓRIA DE EXAME NEUROLÓGICO NORMAL
- Apresentando DÉFICIT NEUROLÓGICO FOCAL (ASSIMETRIA MOTORA/PREFERÊNCIA MANUAL PRECOCE etc…) / CRISE FOCAL
- NOTADOS MAIS TARDIAMENTE!
- IMAGEM COMPATÍVEL COM AVC PRÉVIO (Lesões císticas/gliocse) - que passou despercebido clinicamente neonatal.

AVC SEM SINTOMAS AGUDOS NEONATAIS -> AVC PERINATAL PRESUMIDO
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77
Q

AVC perinatal presumido

quais os 2 subtipos?

A
  • AVC Perinatal ARTERIAL PRESUMIDO
  • INFARTO VENOSO PERIVENTRICULAR
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78
Q

INFARTO VENOSO PERIVENTRICULAR (PVI)

O QUE É?

QUAL A APRESENTAÇÃO CLÍNICA TÍPICA?

A

DEFINIÇÃO
É um tipo específico de AVC perinatal
- Crianças a termo com hemorragia da matriz germinativa, e infarto venoso secundário

  • Hemorragia da matriz germinativa obstrui a drenagem das ‘‘medullary veins’’, resultando em infarto venoso e dano ao trato corticoespinhal

CLÍNICA MOTORA PURA (infarto pequeno e subcortical)
NORMAL AO NASCIMENTO, COM PARALISIA CEREBRAL HEMIPARÉTICA NOTADA AOS 4 - 6 MESES

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79
Q

INFARTO VENOSO PERIVENTRICULAR (PVI)

QUAL O ACHADO TÍPICO DA IMAGEM?

A
  • Porencefalia cística da substância branca periventricular com gliose e dilatação ventricular ex vácuo, poupando os núcleos da base e a substância branca subcortical.
  • Aumento do sinal T2/FLAIR descendo pelo membro posterior da cápsula interna.
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80
Q

TROMBOSE VENOSA CENTRAL NEONATAL

QUAL A FISIOPATOLOGIA?

A

POUCO CONHECIDA

  • MAS COMEÇA COM CONGESTÃO VENOSA ==> INFARTO VENOSO ==> POR VEZES HÁ HEMORRAGIA por transformação

This process can mimic intracerebral hemorrhage, particularly in term neonates with intraventricular hemorrhage, many of
whom have deep CSVT with thalamic injury.

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81
Q

TROMBOSE VENOSA CENTRAL NEONATAL

QUAIS OS FATORES DE RISCO NO GERAL?

A

TROMBOFILIA: Deficiência de antitrombina III, proteína C e S

COMPLICAÇÕES PERINATAIS INESPECÍFICAS: EHI, sepse, infecção, CIVD, desidratação, aspiração meconial, trauma

Occipital bone compression of the superior sagittal sinus related tosupine positioning is associated with neonatal CSVT and may be amendable to simple positioning.

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82
Q

TROMBOSE VENOSA CENTRAL NEONATAL

requer neuroimagem, qual o método de escolha?
o que é visto?

A

TC de crânio com fase venosa;
RNM com fase venosa: método de escolha

usg de crânio pode ajudar na detecção de trombos na linha média e hemorragia talâmica, além do doppler visualizar fluxo dos seios venosos

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83
Q

TROMBOSE VENOSA CENTRAL NEONATAL

qual a apresentação clínica mais comum?

A

ENTIDADE RARA: 1-10000
MAIORIA SE APRESENTA NA 1ª SEMANA DE VIDA

MAIS COMUM: CRISES EPILÉPTICAS
- DÉFICITS FOCAIS SÃO INCOMUNS
- DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA É EVIDENTE: Letargia, dificuldade de alimentação. apneia
- PODE CAUSAR HIC POR OBSTRUÇÃO DA DRENAGEM

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84
Q

TROMBOSE VENOSA CENTRAL NEONATAL

QUAL O MANEJO?

A

Guidelines inconsistentes
ANTICOAGULAÇÃO POR 6 - 12 MESES COM RECANALIZAÇÃO EM 90%
SUGESTÃO:
* ANTICOAGULAÇÃO PARA AQUELES SEM HEMORRAGIA SIGNIFICATIVA.
* ANTICOAGULAÇÃO ou SERIAR IMAGEM EM 1 SEMANA, COM ANTICOAGULAÇÃO SE EXTENSÃO DO TROMBO OCORRER.
Significant experience supports the safety of anticoagulation
in neonates with CSVT.

Outros: correção da desidratação, infecção e convulsão

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85
Q

TROMBOSE VENOSA CENTRAL NEONATAL

qual o prognóstico de sequelas?

A

ocorre na maioria: >60%

  • risco de epilepsia, hemiparesia, PC, déficits cognitivos e neuropsicológicos.
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86
Q

HEMORRAGIA INTRACEREBRAL PERINATAL

QUAL A DEFINIÇÃO E APRESENTAÇÃO CLÍNICA?

A

OCORRÊNCIA < 28 DIAS EM RN A TERMO

  • MAIS COMUM: CONVULSÃO NAS PRIMEIRAS 48 HORAS.
  • RNC, HIC, ENCEFALOPATIA SÃO MAIS COMUNS DO QUE NO ISQUÊMICO
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87
Q

HEMORRAGIA INTRACEREBRAL PERINATAL

QUAL O MÉTODO DE IMAGEM DE ESCOLHA?

A

RNM DE ENCÉFALO
- ESTUDO DE VASOS GERALMENTE É INDICADO PARA BUSCAR MALFORMAÇÕES.

though an unstable neonate may require urgent
cranial ultrasound or CT.

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88
Q

HEMORRAGIA INTRACEREBRAL PERINATAL

QUAL O MANEJO?

A

INESPECÍFICOS - SUPORTE

CORREÇÃO DE COAGULOPATIAS: VITAMINA K NAQUELES EM RISCO.

REPOSIÇÃO DE FATORES DE COAGULAÇÃO NAQUELES COM DEFICIÊNCIA

CONSIDERAR DRENAGEM VENTRICULAR; AVALIAÇÃO NEUROCIRURGICA.

NEUROPROTEÇÃO S.N

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89
Q

QUAIS OS TRAUMAS MAIS COMUNS NA MULHER GESTANTE?

A

ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO

QUEDA

VIOLÊNCIA

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90
Q

ACIDENTE AUTOMOBILISTICO AUMENTA O RISCO FETAL DE PARTO PRÉ-TERMO, DESCOLAMENTO DE PLACENTA E RUPTURA UTERINA

V OU F

A

VERDADEIRO

  • MESMO TRAUMAS QUE NÃO CAUSAM LESÃO MATERNA SIGNIFICATIVA PODEM CAUSAR COMPROMETIMENTO FETAL.
  • Trauma neurológico fetal como resultado de acidentes de trânsito inclui hemorragias intracranianas, fraturas cranianas e até mesmo a transecção fetal.
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91
Q

HÁ ASSOCIAÇÃO ENTRE ABUSO FÍSICO GESTACIONAL E DESFECHO FETAL ADVERSO

V OU F?

A

VERDADEIRO

Existe uma associação entre abuso físico durante a gestação e resultados neonatais adversos, como prematuridade, baixo peso ao nascer e, possivelmente, a necessidade de cesariana.

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92
Q

CAPUT SUCCEDANEUM

O QUE É?
É GERALMENTE ASSOCIADO COM LESÃO INTRACRANIANA?

A

COLEÇÃO SEROSANGUINOLENTA AUTOLIMITADA SUBCUTÂNEA EXTRAPERITONEAL
- Ultrapassa o limite das suturas
- Associado com a pressão do trabalho de parto à medida que a cabeça é liberada
- RARÍSSIMA ASSOCIAÇÃO COM LESÃO INTRACRANIANA
- AUTOLIMITADA! Não requer tratamento

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93
Q

CEFALOHEMATOMA

O QUE É?
É ASSOCIADO COM LESÃO INTRACRANIANA?

A
  • Ocorre em 2.5% dos nascidos
  • Sangramento por ruptura de veias subperiostiais
  • DELIMITADO ÀS SUTURAS -> ppt parietal
  • BAIXO RISCO AO RN, MAS PODE ESTAR ASSOCIADO COM FRATURA DE CRANIO EM 25% DOS CASOS
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94
Q

HEMORRAGIA SUBGALEAL NEONATAL

  • É UMA COMPLICAÇÃO BRANDA SECUNDÁRIA AO USO DE VÁCUO EXTRATOR

V OU F

A

FALSO, tambem pode estar ser espontâneo, associado com coagulopatia, sepse.

POTENCIALMENTE FATAL: 25% de mortalidade (choque, coagulopatia)

  • O espaço virtual pode acumular até 260 mL de sangue, há alguns relatos de choque hemorrágico.
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95
Q

HEMORRAGIA SUBGALEAL NEONATAL

Ocorre por qual mecanismo?

A

Sangramento entre o espaço virtual da aponeurose do escalpo e o periósteo
- veias emissárias rompem (conecta com as veias dos seios durais e escalpo)

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96
Q

HEMORRAGIA SUBGALEAL NEONATAL

qual o manejo?

A

PODE SE ESTENDER PARA ÓRBITA, CERVICAL…

MANEJO: RESSUSCITAÇÃO VOLÊMICA, CORREÇÃO DE COAGULOPATIA, SUPORTE

  • Não é claro se intervenção neurocirurgica pode auxiliar no manejo da hemorragia subgaleal.
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97
Q

FRATURA DE CRÂNIO - trauma perinatal
- É frequente (V ou F)
- Mais associado com parto vaginal em uso de instrumentos auxiliadores (V ou F)
- Pode estar associado ao cefalohematoma (V ou F)
- Pode levar a herniação da meninge através do defeito (V ou F)

A

TODOS VERDADEIROS

  • Ocorre em 0.5% - 10% dos nascimentos
  • Verdadeiro
  • Verdadeiro (25%)
  • Verdadeiro, criando uma coleção fluida, chamada de cisto leptomeningeo
ping-pong fracture
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98
Q

lesões medulares associadas com nascimento são comuns no neonato

v ou f

A

FALSO, são bem raras

Lesões na medula espinhal ao nascer são raras, ocorrendo mais em partos instrumentados, como fórceps. Mesmo em partos sem complicações, podem ocorrer, sugerindo lesões intrauterinas. Casos de lesões intrauterinas na medula espinhal foram associados à hiperextensão do pescoço e posição de nádegas. Lesões na medula cervical são documentadas em partos de nádegas, especialmente com hiperextensão da cabeça fetal.

99
Q

hemorragia epidural neonatal

epidemiologia:

FR:
Método de imagem:
Clínica:
Tratamento:

A

Epidemiologia: raro em neonatos
- ramos da arteria meningea ou seios venosos

FR:
- Nuliparidade e fórceps

Clínica:
- Crises e Hipotonia primeiras 24h de vida

Método de imagem
- TC OU RNM
- USG não é tão bom

Tratamento
- Suporte
- Cirurgia é raramente necessário

100
Q

HEMORRAGIA SUBDURAL NEONATAL

Qual o mecanismo?
Epidemiologia?
Clínica?
Método do imagem?

A

Mecanismo: ruptura de veias pontinas
Epidemiologia: FR com partos difíceis, uso de vácuo extrator
Clínica: maioria é assintomático; pode ter apresentações variadas
- RNM > TC > USG

101
Q

Hemorragia intracraniana neonatal

  • é uma condição rara em RN a

V ou F

A

VERDADEIRO

  • Geralmente assintomáticos também, a não ser que seja extensa.
102
Q

Hemorragia subaracnoide neonatal

é raro, mas é mais comum RN pré-termo (V ou F)

qual o meio de diagnóstico mais comum?

A

V: Mais comum em pré-termo

Diagnóstico mais comum por LCR

103
Q

Lesão do nervo facial neonatal

quais os fatores de risco?
qual a apresentação clínica?
prognóstico:

A

FR: Trauma obstétrico; nuliparidade; macrossomia; uso de fórceps

QC: fraqueza hemifacial

Prognóstico: 90% resolve espontaneamente em até 1 mês

104
Q

LESÃO DO PLEXO BRAQUIAL PERINATAL

Quais os principais FR:

Quais os 2 principais subtipos e suas clínicas?

A

FR: Distocia de ombro; malposição; indução ao parto; parto vaginal; macrossomia.

SUBTIPOS
Paralisia de Erb Duchenne:
- lesão do plexo braquial superior (80% das causas)
- Clínica de mão do garçom (fraqueza na extensão do punho); reflexo de moro assimétrico; reflexo tonico-cervical assimétrico; braço aduzido e rodado internamente.

Paralisia de Klumpke
- Lesão de C8-T1
- 1% das lesões de plexo braquial
- Mão flácida com braço bom + mão em garra

Há varios outros subtipos, e a classificação de Naraka auxilia no prognóstico (foto do outro lado do flashcard)
- outros: paralisia braquial total; horner…

105
Q

QUAIS AS 2 CONDIÇÕES NEUROPATOLÓGICAS MAIS RELEVANTES NO NEONATO PRÉ-TERMO?

A

HEMORRAGIA INTRAVENTRICULAR

e

LESÃO DE SUBSTÂNCIA BRANCA (LSB)

  • São presentes em bom número nos neonatos pré-termos
106
Q

HEMORRAGIA PERI-INTRAVENTRICULAR

É PRESENTE EM PRÉ-TERMOS E A TERMOS?

A

apenas PRÉ-TERMOS
- PRINCIPALMENTE AQUELES MAIS EXTREMOS E BAIXÍSSIMO PESO.
- 22 a 23 semanas de prematuridade (37%)
- 26 - 28 semanas de prematuridade (9%)

107
Q

HEMORRAGIA INTRAVENTRICULAR

qual o período de risco neonatal?

A

primeiros 5 dias de vida

bimodal: 50% ocorrem nas primeiras 6h de vida / 30% após o primeiro dia / o resto entre 6h e 24h

108
Q

HEMORRAGIA INTRAVENTRICULAR

QUAL O MÉTODO TIPICAMENTE USADO PARA TRIAGEM?

A

USG DE CRÂNIO

  • Mas pode haver dificuldade para diagnosticar e diferenciar lesões grau 1 e grau 2, RNM de encéfalo pode auxiliar.
109
Q

HEMORRAGIA INTRAVENTRICULAR NEONATAL

QUAL A FISIOPATOLOGIA?

A

Fatores ambientais + genéticos em crianças pré-termo < 32 semanas
1) alterações no fluxo sanguineo cerebral (tanto aumento, quanto redução) => flutuação da perfusão e dificuldade na autorregulação no prematuro, o que pode ocorrer por ressuscitação volêmica vigorosa, intubação, sucção repetitiva, procedimentos complexos de enfermagem/médicos, administração de bicarbonato, hipoxemia, hipo/hipercapnia, sindrome do desconforto respiratorio neonatal.
2) mudanças na microvasculatura da matriz germinal, predispondo sangramento
3) pode ter associação com estase venosa local também

110
Q

HEMORRAGIA INTRAVENTRICULAR NEONATAL

QUAIS OS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO?

A

Varia da forma precoce e
para forma após 6h de vida neonatal

fatores de risco para HIV
111
Q

HEMORRAGIA INTRAVENTRICULAR

CLASSIFICAÇÃO DE PAPILE (1 AO 4):

A
112
Q

HEMORRAGIA INTRAVENTRICULAR

CLASSIFICAÇÃO DE VOLPE(1 AO 4)

A
113
Q

90% DAS HEMORRAGIAS INTRAVENTRICULARES NO PRÉ-TERMO SE ORIGINAM ONDE?

A

MATRIZ GERMINATIVA ENTRE O NÚCLEO CAUDADO E O TÁLAMO

  • A small percentage may also originate from the choroid plexus.
114
Q

QUAIS SÃO AS POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS NEUROPATOLÓGICAS DIRETAS DA HEMORRAGIA INTRAVENTRICULAR? (4)

A

PORENCEFALIA (Lesão cavitária)

DESTRUIÇÃO DA MATRIZ GERMINATIVA

HIDROCEFALIA

HEMORRAGIA INTRAPARENQUIMATOSA ou PERIVENTRICULAR
* (Essas complicações hemorrágicas resultam não apenas do aumento da pressão intracraniana pela hemorragia da matriz, mas também da complexa anatomia do sistema venoso periventricular. Algumas vezes chamadas de PVHI, envolvimento parenquimatoso de hemorragia ou IVH de grau 4, essas lesões são difíceis de distinguir)*

115
Q

HEMORRAGIA INTRAVENTRICULAR NEONATAL

Quadro clínico:

A

VARIÁVEL

  • POR VEZES É IRRECONHECÍVEL
  • PODE HAVER ppt em sangramento maior: Convulsão, apneia e bradicardia (HIC), alteração no tônus e reflexo
116
Q

HEMORRAGIA INTRAVENTRICULAR NEONATAL

como é o LCR típico?

A

Aumento dos leucócitos e hemácias
além de redução da glicose
- é proporcionalmente direto ao grau da HIV

  • Although infants with
    grade 1 IVH have no CSF abnormalities, for neonates with grade 2 to 4 hemorrhage CSF protein levels and red blood cell counts correlate with grade of IVH.*
117
Q

quais as 2 principais sequelas da hemorragia intraventricular neonatal?

A

PARALISIA CEREBRAL: 30% DAS CRIANÇAS COM LESÃO GRAU III ou IV e 10 % COM LESÃO I ou II

DIFICULDADE DE APRENDIZADO/DÉFICIT INTELECTUAL/DISTÚRBIO COGNITIVO (memória, executivo) E COMPORTAMENTAL

  • Pois ocorre deficiência da corticogênese no prematuro
118
Q

PREVENÇÃO DA HEMORRAGIA INTRAVENTRICULAR NEONATAL

  • QUAL É A PRINCIPAL PREVENÇÃO?
  • E AS OUTRAS?
A

PRINCIPAL: EVITAR PARTO PRÉ-TERMO

  • mais detalhado na imagem..
    (corticoide, prevenir hipercapnia/hipocapnia, hipoxia, evitar bicarbonato de sódio)
Prevention of IVH in Preterm Neonates
119
Q

hemorragia cerebelar neonatal

qual o principal FR?

A

PREMATURIDADE: ocorre em até 20% (achei demais)

outros: falta de exposição a esteroides antenatais, cesariana de emergência, hipotensão necessitando de tratamento, sepse, persistência do canal arterial (PDA) e acidose.

120
Q

LESÃO DA SUBSTÂNCIA BRANCA DO NEONATO PREMATURO

SÓ PERDE DA HEMORRAGIA INTRAVENTRICULAR EM FREQUÊNCIA.

V OU F

A

FALSO

  • A LSB É A LESÃO ENCEFÁLICA PREDOMINANTE EM NEONATOS PRÉ-TERMOS
  • RESULTANDO EM MUITO DOS DÉFICITS MOTORES E COGNITIVOS/COMPORTAMENTAIS VISTOS NAS CRIANÇAS NASCIDAS PRÉ-TERMO.
121
Q

LESÃO DA SUBSTÂNCIA BRANCA DO NEONATO PREMATURO

POSSUI UM TERMO VELHO CONHECIDO, QUE É:

A

LEUCOMALÁCIA PERIVENTRICULAR

  • ESTÁ EM DESUSO, PORQUE COMUMENTE A LESÃO SE ESTENDE ALÉM DA REGIÃO PERIVENTRICULAR
122
Q

LESÃO DA SUBSTÂNCIA BRANCA DO NEONATO PREMATURO

A NEUROPATOLOGIA CONSISTE DE 2 COMPONENTES, QUAIS?

A

NECROSE FOCAL: Levando a formação cística
e
GLICOSE DIFUSA

fase aguda: edema glial;
remota: astrogliose, hipomielinzação; cistos.

HIPOMIELINIZAÇÃO + LESÃO AXONAL = REDUÇÃO NO VOLUME DA SB E AUMENTO DO VENTRÍCULO

Pode ter lesão de substância cinzenta em associação.

123
Q

LESÃO DA SUBSTÂNCIA BRANCA DO NEONATO PREMATURO

NUMEROSOS FATORES DE RISCO ESTÃO ASSOCIADOS, MAS 3 FATORES PRINCIPAIS CONTRIBUEM PARA A PATOGÊNSE DA DOENÇA, QUAIS SÃO?

A

1) HIPOXEMIA-ISQUEMIA
2) INFLAMAÇÃO/INFECÇÃO
3) VULNERABILIDADE DA SUBSTÂNCIA BRANCA IMATURA

. Clinical studies of postnatal steroids (particularly dexamethasone) given to treat lung disease have shown an association with worse neurodevelopmental outcome in treated compared with untreated preterm newborns, although the mechanism is unclear
124
Q

LESÃO DA SUBSTÂNCIA BRANCA DO NEONATO PREMATURO

QUAL É A MANIFESTAÇÃO CLÍNICA?

A

TIPICAMENTE SILENCIOSA

  • COM EVOLUÇÃO MAIS LENTA
  • ESPASTICIDADE GERALMENTE É DETECTADA SEMANAS/MESES APÓS
  • DIFICULDADE COGNITIVA NA VIDA ESCOLAR (sometimes without preceding motor
    abnormalities)
125
Q

LESÃO DA SUBSTÂNCIA BRANCA DO NEONATO PREMATURO

A detecção de lesão da substância branca (WMI) geralmente é possível por meio de exame clínico de rotina durante o período neonatal. Portanto, não são necessários estudos de imagem para identificar a WMI.

V ou F

A

FALSO

A detecção de lesão da substância branca (WMI) geralmente não é possível por meio de exame clínico de rotina durante o período neonatal. Portanto, são necessários estudos de imagem para identificar a WMI.

126
Q

LESÃO DA SUBSTÂNCIA BRANCA DO NEONATO PREMATURO

QUAIS OS ACHADOS CLÁSSICOS DO USG DE CRÂNIO?

A

LESÕES HIPERECÓICAS NA SB PERIVENTRICULAR
- Com evolução em semanas
- LSB não-císticas são mais difíceis de serem detectadas

outros: atrofia, aumento ventricular e dos espaços liquóricos compensatório

examinador dependente!

127
Q

LESÃO DA SUBSTÂNCIA BRANCA DO NEONATO PREMATURO

achados da RNM?

A

Lesões da substância branca
- lesões císticas e não císticas
- interessante seriar as lesões, pois podem evoluir para diferentes padrões

pode ter alteração na SC tbm

128
Q

A ____ é a principal causa de deficiências cognitivas, comportamentais, motoras e sensoriais encontradas em crianças nascidas com menos de 32 semanas de gestação

A

LESÃO DA SUBSTÂNCIA BRANCA

  • Cognitivo: déficit atencional, organização, leitura, matemática
  • Comportamental: TDAH, ansiedade, TEA
  • Motor: Paresia cerebral espástica de membros inferiores ppt (outros: distonia, ataxia…)
129
Q

LESÃO DA SUBSTÂNCIA BRANCA DO NEONATO PREMATURO

quais as principais medidas preventivas?

A

CORTICOIDE ANTENATAL
(Antenatal steroid administration has
been associated with approximately 50% decrease in cerebral white matter lesions and a decrease in neonatal death)

Outros:
- Manutenção da PPC e oxigenação adequada;
- Evitar tratamento/procedimentos que alterem abruptamente a oxigenação ou hemodinâmica do RN;
- Intervenção precoce naqueles com diagnóstico de LSB

(Early intervention services, including physical, occupational, speech and language, behavioral/social, and visual therapies, should
be provided as needed to address specific developmental delays or impairments. Auditory and visual evaluations should be performed at older ages to ensure normal specialized sensory function)

130
Q

SUSPEITA DE ERROS INATOS DO METABOLISMO
AUMENTA NA PRESENÇA DE QUALQUER UM DOS SEGUINTES FATORES:

CITE-OS

A

ACOMETIMENTO MULTI-SISTÊMICO

SINTOMAS SISTÊMICOS (vômitos, disautonomia)

ACOMETIMENTO MÚLTIPLO DO SISTEMA NERVOSO (Central, periférico, musculo esquelético)

131
Q

ENCEFALOPATIA METABÓLICA PERINATAL

  • HIPOGLICEMIA

Quais as 5 categorias causais?

A

Hiperinsulinismo
Aumento do consumo de glicose
Endocrinopatias congênitas
Erros inatos do metabolismo
Má adaptação extraurina

132
Q

ENCEFALOPATIA METABÓLICA PERINATAL

  • HIPOGLICEMIA

QUAIS AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS?

A

VARIÁVEL
- TAQUICARDIA, IRRITABILIDADE, CRISES CONVULSIVAS
- ALTERAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
- PODE PROGREDIR PARA COMA E COLAPSO CIRCULATÓRIO

133
Q

ENCEFALOPATIA METABÓLICA PERINATAL

  • HIPOGLICEMIA

OS SINTOMAS SÃO SEMPRE FACILMENTE REVERTIDOS COM ADMINISTRAÇÃO DE GLICOSE?

A

ENCEFALOPATIA METABÓLICA HIPOGLICEMICA SEVERA NÃO!

Mas os casos mais leves sim!

134
Q

ENCEFALOPATIA METABÓLICA PERINATAL

  • HIPOGLICEMIA

a imagem pode demonstrar acometimento preferencial em 2 areas do encefalo, quais?

A

PERIVENTRICULAR e PARIETO-OCCIPITAL

135
Q

ENCEFALOPATIA METABÓLICA PERINATAL
- HIPONATREMIA

QUAIS AS PRINCIPAIS CAUSAS?

A

EXCESSO DE ADH, SECUNDÁRIO A ALGUMA COISA (Doença pulmonar, cirurgia, hemorragia intracraniana)

RARAMENTE: HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA

136
Q

ENCEFALOPATIA METABÓLICA PERINATAL
- HIPONATREMIA

TRATAMENTO:

A

SINTOMAS NEUROLÓGICOS:
CRISE RESPONDE MAL AOS REMÉDIOS
ENCEFALOPATIA

  • CORREÇÃO SALINA RÁPIDA COM 3%
137
Q

ENCEFALOPATIA METABÓLICA PERINATAL
- HIPERNATREMIA

Qual o mecanismo da neuropatia?

A

Desidratação das células da glia e neurônio

138
Q

ENCEFALOPATIA METABÓLICA PERINATAL
- HIPERNATREMIA

QUAIS AS PRINCIPAIS CAUSAS?

A
139
Q

ENCEFALOMATIA METABOLICA PERINATAL FULMINANTE

  • LEUCINOSE/URINA DO XAROPE DE BORDO

É UMA DOENÇA AUTOSSÔMICA ____, CAUSANDO:

A

RECESSIVA

defeito na desidrogenase do ácido cetônico de cadeia ramificada (BCKAD), causando elevação de leucina, isoleucina e valina no plasma

140
Q

ENCEFALOMATIA METABOLICA PERINATAL FULMINANTE

- LEUCINOSE/URINA DO XAROPE DE BORDO

A FORMA MAIS COMUM É A:

QUAIS AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS?

A

NEONATAL = + GRAVE

LETARGIA PROGRESSIVA
DISTONIA
CONVULSÕES
URINA E SUOR COM CHEIRO CARACTERÍSTICO: Xarope de bordo

EVOLUÇÃO: Coma e descerebração

141
Q

ENCEFALOMATIA METABOLICA PERINATAL FULMINANTE
*
- LEUCINOSE/URINA DO XAROPE DE BORDO

QUAIS OS ACHADOS LABORATORIAIS E DE IMAGEM DIAGNÓSTICO?

A

RNM: Hipersinal T2 e restrição à difusão no tronco, nucleo denteado, substancia branca periventricular.

BIOQUÍMICA: elevação de leucina, isoleucina e valina no plasma, juntamente com o aumento de ácido 3-hidroxivalérico na urina, sugere o diagnóstico.

142
Q

ENCEFALOPATIA METABOLICA PERINATAL FULMINANTE

  • LEUCINOSE/URINA DO XAROPE DE BORDO

1) Tratamento de manutenção:

2) Tratamento da agudização:

A

Manutenção: RESTRIÇÃO DE LEUCINA, evitar estresse catabólico

Agudização: diálise (hemo ou peritoneal) e indução de estado anabólico.

143
Q

ACIDOPATIAS ORGÂNICAS: Defeitos no catabolismo de aminoácidos, resultando em aumento urinário dos ácidos orgânicos.

1) quais os sintomas típicos em neonatos?
2) devem ser suspeitadas quando o screening revela:

A

1) letargia e vômitos, progredindo para crises e coma.
2) cetose, aumento do ácido lático, hipoglicemia, hiperamonemia

causa acúmulo de intermediários de ácidos orgânicos de cadeia ramificada, mais comumente isovalérico (IVA), propiônico (PA) e acidúria metilmalônica (MMA).

144
Q

ACIDOPATAIS ORGÂNICAS (ex: urina do xarope de bordo)

DIAGNÓSTICO É FEITO COMO:

A

PERFIL URINÁRIO DOS ÁCIDOS ORGÂNICOS
e
QUANTIFICAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS E ACILCARNITINA SÉRICOS

  • Confirmado por teste genético ou assay enzimático.
145
Q

ACIDOPATAIS ORGÂNICAS (ex: urina do xarope de bordo)

qual o manejo?

A

Restrição proteíca; Administração de glicose
+
Diálise pode ser necessário

OUTROS:
- SUPLEMENTAÇÃO DE COFATORES COMO L-CARNITINA, N-CARBAMYLGLUTAMATO, BIOTINA, GLICINA E COBALAMINA PODE SER RECOMENDADA.
SUBSTITUIÇÃO DE CREATINA E ORNITINA ALFA-CETOGLUTARATO TAMBÉM PODE SER BENÉFICA.
- MANEJO DE LONGO PRAZO INCLUI DIETAS COM BAIXA INGESTÃO DE PROTEÍNAS E ALTO TEOR DE CARBOIDRATOS.
- EVITAR ESTRESSES CATABÓLICOS É ESSENCIAL PARA O CONTROLE ADEQUADO.

PROGNÓSTICO POSITIVO É POSSÍVEL COM UM MANEJO EFICAZ.

146
Q

NA SUSPEITA DE ENCEFALOPATIA METABÓLICA NO INFANTO

QUAIS EXAMES PEDIR PRIMEIRO?

A

FIGURA

147
Q

NA SUSPEITA DE ENCEFALOPATIA METABÓLICA DO INFANTO, PRIMEIROS EXAMES (Screening) VIERAM ALTERADO

QUAIS EXAMES AINDA MAIS ESPECÍFICOS PODEMOS SOLICITAR?

A
148
Q

ENCEFALOPATIA METABÓLICA DO INFANTO, EXAMES DO SCREENING E MAIS ESPECÍFICOS VIERAM ALTERADOS, COMO CONFIRMAR A ETIOLOGIA?

A

VERIFICAR DEFEITO ENZIMÁTICO OU GENÉTICO

149
Q

ENCEFALOPATIA METABOLICA NEONATAL
SEVERA COM INÍCIO AGUDO (HORAS)

QUAL O FLUXOGRAMA SE TIVER ACIDOSE?

QUAL O FLUXOGRAMA SE NÃO TIVER ACIDOSE?

A

ACIDOSE?
SEVERA e ELEVADO LACTATO
- Defeitos na energia mitocondrial e Deficiência de frutose-1,6-bifosfatase

LEVE => SEM CETOSE E POUCO LACTATO
- Acidúria glutárica tipo II
- Deficiência de carnitina palmitoil transferase II
- Deficiência de desidrogenase de acil CoA de cadeia longa
- Deficiência de liase de HMG CoA

LEVE => COM CETOSE E POUCO LACTATO
- ACIDÚRIA ORGANICA
- Deficiência de múltiplas carboxilases

SEM ACIDOSE ==> DOSAR AMÔNIA

AMÔNIA ELEVADA
- defeitos no ciclo da uréia, defeitos na síntese de glutamina, defeitos na oxidação de ácidos graxos

AMÔNIA NORMAL
- Doença da urina do xarope de bordo

150
Q

ENCEFALOPATIA METABOLICA NEONATAL
SEVERA COM INÍCIO AGUDO (HORAS)

QUAL O FLUXOGRAMA SE NÃO TIVER ACIDOSE?

A

NENHUMA OU POUCA ACIDOSE?
- SE TIVER HIPERAMONEMIA =>
Ciclo da ureia
Defeitos na sintase de glutamina
Defeitos na oxidação de ácidos graxos

  • SE NÃO TIVER HIPERAMONEMIA =>
    DOENÇA DA URINA DO XAROPE DE BORDO
151
Q

ENCEFALOPATIA METABOLICA SUBAGUDA NEONATAL

  • SE TIVER HEPATOMEGALIA + HIPOGLICEMIA CETÓTICA

PENSAR EM 2 CONDIÇÕES:

A

GLICOGENOSES

E

Deficiência de Frutose-1,6-bisfosfatase.

152
Q

ENCEFALOPATIA METABOLICA SUBAGUDA NEONATAL

SE TIVER HIPOGLICEMIA COM DISFUNÇÃO HEPATOCELULAR

PENSAR EM QUAIS? (4)

A

GALACTOSEMIA

INTOLERÂNCIA A FRUTOSE

TIROSINEMIA

FALÊNCIA HEPÁTICA NÃO METABÓLICA

153
Q

ENCEFALOPATIA METABOLICA SUBAGUDA NEONATAL

COM Mínimas ou nenhuma anormalidade metabólica sistêmica.

PENSAR EM QUAIS?

A

1)Defeitos na clivagem da glicina
2)Dependência de piridoxina e Piridoxal-5-fosfato
3)Oxidase de sulfito/cofator de molibdênio
3)Defeito no transportador de glicose
4)Defeitos na biossíntese de purina e serina

154
Q

ACIDOSE LÁCTICA PRIMÁRIA É DERIVADO DE 3 PRINCIPAIS DEFEITOS?

A

DEFEITOS NA PIRUVATO DESIDRONAGE (PDH);
DEFEITOS NA PIRUVATO CARBOXILASE (PC);
DEFEITOS NA CADEIA RESPIRATÓRIA;

CAUSA ENCEFALOPATIA GRAVE NEONATAL

155
Q

ACIDOSE LÁCTICA NEONATAL PODE SER PRIMÁRIA OU SECUNDÁRIA

QUAIS AS PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDOSE LÁTICA SECUNDÁRIA?

A

HIPÓXIA
ISQUEMIA
ERROS INATOS DO METABOLISMO

156
Q

ACIDOSE LACTICA

POR

DEFICIÊNCIA DE PIRUVATO DESIDROGENASE (PDH)

QUAL A CLÍNICA?

A

ENCEFALOPATIA FULMINANTE
- Progredindo para óbito
- The most common E1 component defects are X-linked dominan
- Crescimento intrauterino retardado
- Anomalias faciais e dos membros
- Disgenesias cerebrais leves
- Achados em neuroimagem: necrose e cavitação na substância branca cortical, gânglios da base e núcleos do tronco cerebral
- Tratamento limitado
- Relatos de sucesso com dieta cetogênica e suplementos de tiamina e carnitina

157
Q

ACIDOSE LACTICA

POR

DEFICIÊNCIA DE PIRUVATO CARBOXILASE (PC)

QUAL A CLÍNICA?

A

VARIAS FORMAS

  • TIPO B: FORMA NEONATAL SEVERA
  • ACIDOSE LATICA, HIPOGLICEMIA, CITRULINEMIA, HIPERAMONEMIA
  • HIPOTONIA, TREMOR, DISTONIA
  • GERALMENTE FATAL NA 1ª INFÂNCIA
  • CISTOS PERIVENTRICULARES NA IMG
  • TRATAMENTO COM DIETA RICO EM CARBOIDRATOS
158
Q

ACIDOSE LACTICA POR DEFEITO NA CADEIA RESPIRATÓRIA (mitocondriopatia)

DEVE SER PENSADO EM QUAL RN ?

A

AMPLO ESPECTRO DE DISTÚRBIOS GENÉTICOS E BIOQUÍMICOS

ACIDOSE LÁTICA INTRATÁVEL ou ENCEFALOPATIA
+
1 SINTOMA CARDINAL (Oftalmoplegia externa, miopatia ou cardiomiopatia)

Clinical course may be benign in cases with only skeletal muscle involvement (benign infantile mitochondrial myopathy) or fatal in cases with intractable acidosis.

159
Q

DEFICIÊNCIA DE GLUTAMINA SINTETASE

É UMA DOENÇA RARA CARACTERIZADA POR:

DIAGNÓSTICO É FEITO ATRAVÉS DE:

A

AUTOSSÔMICA RECESSIVA:
- ENCEFALOPATIA NEONATAL COM COMA, QUADRIPARESIA, DISFUNÇÃO BULBAR, LISENCEFALIA E MORTE PRECOCE.
- HIPERAMONEMIA COM BAIXÍSSIMO GLUTAMATO SÉRICO.
- SEM TRATAMENTO.

160
Q

DEFICIÊNCIA DE FRUTOSE-1,6-BIFOSFATASE

É UMA DOENÇA AUTOSSÔMICA RECESSIVA, EM QUE HÁ ACÚMULO DE FRUTOSE-1,6-BIFOSFATO, CARACTERIZADO POR:

A

DEFEITO NA GLICONEOGÊNESE
- ENCEFALOPATIA AGUDA DE INÍCIO PRECOCE
- ACIDOSE LATICA INDUZIDA POR JEJUM + CETOSE + HIPOGLICEMIA + HEPATOMEGALIA
- geralmente sem outros sintomas, exceto hepatomegalia

confirmado por avaliação enzimática

161
Q

OXIDAÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS É O QUE?

A

DEGRADAÇÃO DOS LIPÍDIOS PARA ÁCIDOS GRAXOS PARA PRODUÇÃO DE ACETIL-COA OU CORPOS CETÔNICOS.

162
Q

DISTÚRBIOS NA OXIDAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS

QUAIS OS PRINCIPAIS?

A

1)DEFICIÊNCIA DE CARNITINA PALMITOIL TRANSFERASE II (CPT II)

2) DEFICIÊNCIA DA PROTEÍNA TRIFUNCIONAL MITOCONDRIAL (MTP)

3) DEFICIÊNCIA DA MALONIL-CoA DECARBOXILASE (MCD)

4) DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA DE ACIL-CoA DESIDROGENASE (MADD) E DEFICIÊNCIAS CLÁSSICAS DE ACIL-CoA DESIDROGENASE

SÓ WHO!!

163
Q

CLÍNICA DOS DISTÚRBIOS DE OXIDAÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS:

A

*A MAIORIA DESTES SE APRESENTE ALÉM DO PERÍODO NEONATAL

SE INÍCIO NEONATAL
- ENCEFALOPATIA METABÓLICA FULMINANTE COM HIPOGLICEMIA, HIPERAMONEMIA, CETONÚRIA BAIXA OU MODERADA E ACIDOSE METABÓLICA
- HEPATOMEGALIA, MIÓCARDIOPATIA E MIOpatia.

164
Q

DISTÚRBIOS DE OXIDAÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS
DIAGNÓSTICO DEFINIDO SE DÁ:

A

NA MEDIÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA E ANÁLISE DA SEQUÊNCIA GENÔMICA

165
Q

DISTÚRBIOS DE OXIDAÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS

TRATAMENTO:

A

MEDIDAS DE SUPORTE
- ADMINISTRAÇÃO DE GLICOSE, SUPLEMENTAÇÃO DE CARNITINA E MODIFICAÇÃO DOS HORÁRIOS DE ALIMENTAÇÃO PARA MINIMIZAR ESTADOS DE JEJUM.

166
Q

DISTÚRBIOS DE OXIDAÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS

ALTERAÇÃO LABORATORIAL ESPECÍFICA TÍPICA:

A

DIMINUIÇÃO DA CARNITINA PLASMÁTICA TOTAL e ELEVAÇÃO DE INTERMEDIÁRIOS PLASMÁTICOS DE ACILCARNITINA

167
Q

NEONATOS COM DISTÚRBIOS DO CICLO DA UREIA DESENVOLVEM QUAL ALTERAÇÃO LABORATORIAL TIPICA?

QUAL A CLÍNICA?

A

HIPERAMONEMIA e AUMENTO DE GLUTAMINA SÉRICA

CLÍNICA DE LETARGIA, VOMITOS, PROGRESSÃO PARA VÔMITOS

168
Q

DISTÚRBIOS DO CICLO DA UREIA

DX DEFINITIVO É COMO?

A

TESTE GENÉTICO

- Elevated plasma glutamine levels are
common to all of the UCDs. Transient hyperammonemia ofbthe newborn resembles UCDs

169
Q

DISTÚRBIOS DO CICLO DA UREIA

tratamento:

A

DESCONTINUAR INGESTA PROTEICA;
GLICOSE EV;
MEDICAMENTOS CAPTADORES DE AMÔNIA (benzoato de sódio, fenilacetato e arginina)

170
Q

ENCEFALOPATIA EPILÉPTICA NEONATAL

DEFEITO NA CLIVAGEM DA GLICINA
- AUTOSSÔMICO:
- CAUSA ACÚMULO DA:

A

AUTOSSÔMICO RECESSIVA QUE CAUSA AUMENTO DA GLICINA

171
Q

ENCEFALOPATIA EPILÉPTICA NEONATAL

DEFEITO NA CLIVAGEM DA GLICINA

QUAL A CLÍNICA CLÁSSICA?

A

ENCEFALOPATIA PROGRESSIVA: NEONATAL
- Depressão da consciência
- Apneia e Convulsões (geralmente mioclônicas); surto-supressão no EEG
- Letargia, sucção débil
- soluços desde o período intrauterino

172
Q

ENCEFALOPATIA EPILÉPTICA NEONATAL

DEFEITO NA CLIVAGEM DA GLICINA

qual o achado radiológico e bioquímica?

como realizar o diagnóstico definitivo?

A

IMAGEM: disgenesia cerebral, agenesia do corpo caloso, restrição a difusão no TCE, mielinopatia vacuolizante

BIOQUÍMICA:
- Aumento da glicina plasmática e no LCR (sensib 99%)
- razão LCR:plasma de glicina inferior a 0,06

DX definitivo: ausência ou atividade muito baixa da enzima em biópsia hepática ou autopsia, confirmada por estudo genético.

(Os defeitos na clivagem da glicina diferem da hiperglicinemia que acompanha as acidemias orgânicas na presença de cetose nesta última e nos perfis característicos de excreção de ácidos orgânicos)

173
Q

ENCEFALOPATIA EPILÉPTICA NEONATAL

DEFEITO NA CLIVAGEM DA GLICINA

tratamento dificil

V ou F

A

VERDADEIRO

  • NÃO HÁ TERAPIAS COMPROVADAS
  • AS CONVULSÕES SÃO RESISTENTES AOS ANTICONVULSIVANTES PADRÃO
  • O TRATAMENTO COM DEXTROMETORFANO, CETAMINA, BENZOATO E DIETA CETOGÊNICA TEM SIDO RELATADO C/ SUCESSO LIMITADO
174
Q

ENCEFALOPATIAS EPILÉPTICAS DEPENDENTE DE PIRIDOXINA E PIRIDOXAL-5-FOSFATO

  • QUAL A IMPORTÂNCIA DA PIRIDOXINA?
A

PIRIDOXINA É PRECURSOR DA PIRIDOXAL-5-FOSFATO, QUE É UM COFATOR IMPORTANTE PARA VÁRIAS ENZIMAS QUE ATUAM NO SNC

175
Q

2 DEFEITOS ENZIMÁTICOS COM DIFERENTES MUTAÇÕES GENÉTICAS CAUSAM DEFICIÊNCIA DE PIRIDOXAL-5-FOSFATO

QUAIS?

A

DEPENDENÊNCIA DE PIRIDOXAL-5-FOSFATO = Forma ativa da B6

E

EPILEPSIA DEPENDENTE DE PIRIDOXINA

176
Q

ENCEFALOPATIAS EPILÉPTICAS DEPENDENTE DE PIRIDOXINA E PIRIDOXAL-5-FOSFATO

QUAL A CLÍNICA?

A

ENCEFALOPATIA E EPILEPSIA NEONATAL FARMACORRESISTENTE
- EEG bem alterado (hipsarritmia, surto-supressão, ponta-onda generalizada)

177
Q

ENCEFALOPATIAS EPILÉPTICAS DEPENDENTE DE PIRIDOXINA E PIRIDOXAL-5-FOSFATO

como diagnosticar?

A
  • NÍVEIS ELEVADOS DE α-AMINOADIPATO SEMIALDEÍDO E ÁCIDO PIPECÓLICO NA URINA, SANGUE E LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (CSF)
  • TESTES GENÉTICOS DO GENE PNPO CONFIRMAM O DIAGNÓSTICO.
178
Q

ENCEFALOPATIAS EPILÉPTICAS DEPENDENTE DE PIRIDOXINA E PIRIDOXAL-5-FOSFATO (PDE)
(Vitamina B6)

TRATAMENTO:

A

SUPLEMENTAÇÃO COM PIRIDOXINA E ÁCIDO FOLÍNICO
- Restrição dietética de lisina também é proposto

Bebês com características clínicas de PDE que não respondem à piridoxina e ácido folínico podem receber suplementação de piridoxal enquanto aguardam os testes genéticos para deficiência da enzima PNPO.

179
Q
A
179
Q

ENCEFALOPATIA EPILÉPTICA

DEFICIÊNCIA DE SULFITO OXIDASE e DEFICIÊNCIA DO COFATOR DE MOLIBDENIO

SÃO 2 DOENÇAS SEMELHANTES E QUE COMPARTILHAM VÁRIAS COISAS

AFETAM O METABOLISMO DA:
CLÍNICA:

A

DOENÇAS AUTOSSÔMICAS RECESSIVAS QUE AFETAM O METABOLISMO DA XANTINA E SULFITO (dióxido de enxofre)

CLÍNICA: ENCEFALOPATIA EPILÉPTICA GRAVE NEONATAL e LEUCOMALÁCIA CAVITÁRIA DIFUSA
- Convulsões na 1ª semana
- Alteração do desenvolvimento; microcefalia adquirida; hipotonicidade generalizada
- mimetiza EHI no início

180
Q

ENCEFALOPATIA EPILÉPTICA

DEFICIÊNCIA DE SULFITO OXIDASE e DEFICIÊNCIA DO COFATOR DE MOLIBDENIO

diagnóstico é sugerido através de quais alterações laboratoriais?

como é confirmado?

A
  • O DIAGNÓSTICO É SUGERIDO PELO AUMENTO DA EXCREÇÃO URINÁRIA DE SULFITOS, TIOSSULFATO, S-SULFOCISTEÍNA E TAURINA.
  • PACIENTES COM DEFICIÊNCIA DE MOLIB.COFATOR TÊM BAIXOS NÍVEIS DE ÁCIDO ÚRICO NO SORO E NA URINA, E NÍVEIS ELEVADOS DE XANTINA E HIPOXANTINA NA URINA.
  • PACIENTES COM DEFICIÊNCIA ISOLADA DE SULFITO OXIDASE TÊM NÍVEIS NORMAIS DE METABÓLITOS DE ÁCIDO ÚRICO.
  • O DIAGNÓSTICO PODE SER CONFIRMADO POR ENSAIO ENZIMÁTICO EM BIÓPSIA HEPÁTICA OU FIBROBLASTOS DE PELE CULTIVADOS.
181
Q

ENCEFALOPATIA EPILÉPTICA NEONATAL

DEFICIÊNCIA NA BIOSSÍNTESE DE SERINA

SE APRESENTA COMO:

A

ENCEFALOPATIA COM EPILEPSIA REFRATÁRIA + Microcefalia e catarata

  • ## TIPICAMENTE RESULTADO DA DEFICIÊNCIA DE 3-fosfoglicerato desidrogenase
182
Q

ENCEFALOPATIA EPILÉPTICO NEONATAL

DEFICIÊNCIA NA BIOSSÍNTESE DE SERINA

achados de imagem e laboratoriais:

A

IMAGEM: Leucoencefalopatia com hipomielinização, gliose, vacuolização

LABORATORIAL: Baixas concentrações de serina, glicina e 5-metiltetra-hidrofolato no líquido cefalorraquidiano

183
Q

ENCEFALOPATIA EPILÉPTICA NEONATAL

DEFICIÊNCIA NA BIOSSÍNTESE DE SERINA

tratamento:

A

TRATÁVEL COM ALTAS DOSES DE SERINA (500-700 MG/KG/D) E GLICINA (200 MG/KG/D)

They have a distinctive leukoencephalopathy with hypomyelination, vacuolar changes, and gliosis,
which may improve after treatment with serine and glycine supplementation

184
Q
  • ENCEFALOPATIA EPILÉPTICA NEONATAL
    DEFICIÊNCIA NA BIOSSÍNTESE DA PURINA

QUAL A MANIFESTAÇÃO?

A

ENCEFALOPATIA NEONATAL COM CONVULSÃO E HIPOTONIA

  • Evolui com retardo profundo, cegueira por atrofia optica
185
Q

ENCEFALOPATIA EPILÉPTICA NEONATAL
- DEFICIÊNCIA NA BIOSSÍNTESE DA PURINA

Quais as características bioquímicas?
qual o tratamento?

A
  • Aumento dos seguintes metabólitos: AICA e SAICA na urina e LCR
  • Tratamento com suplementação de D-ribose e uridina
    »> POUCO EFICAZ, NÃO HÁ TRATAMENTO DEFINITIVO OU CURATIVO

*ribosídicos 5-amino-4-imidazolcarboxamida ribosidúria (AICA) e succinil-5-amino-4-imidazolcarboxamida ribosidúria (SAICA) *

186
Q

AADC, ou deficiência da descarboxilase dos L-aminoácidos aromáticos

doença autossômica recessiva que causa defeito na enzima acima, levando a um defeito no metabolismo dos _ e consequentemente:

qual a clínica?

A

NEUROTRANSMISSORES => causando deficiência de dopamina, serotonina, norepinefrina e epinefrina no cérebro

HIPOTONIA, ATRASO DO DESENVOLVIMENTO, MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS E SINTOMAS AUTÔNOMICOS.

  • primeiras semanas de vida com letargia, HIPOTONIA, disfagia, e convulsões, às vezes com hipoglicemia e acidose.
  • disfunção autonômica (ptose, hipotensão, dismotilidade gástrica e intestinal, e comprometimento da termorregulação)
  • Distúrbios do movimento (distonia, mioclonia, crise oculogírica)
187
Q

AADC, ou deficiência da descarboxilase dos L-aminoácidos aromáticos

O diagnóstico é confirmado laboratorialmente como?

A
  • Elevação de L-DOPA e 5-hidroxitriptofano
  • Diminuição dos níveis de ácido homovanílico (HVA) e ácido 5-hidroxi-indol-acético (5-HIAA)
  • ## Os níveis de ácido vanillático (VLA) são elevados no perfil de ácidos orgânicos da urina
188
Q

AADC, ou deficiência da descarboxilase dos L-aminoácidos aromáticos

TRATAMENTO:

A

SINTOMÁTICO E SUPORTE

  • O prognóstico geralmente é desfavorável, com a maioria dos pacientes desenvolvendo deficiência motora e cognitiva grave e distúrbios crônicos do movimento refratários ao tratamento sintomático.
189
Q

DEFICIÊNCIA DE ASPARAGINA SINTETASE

  • Asparagina modula o ciclo celular e sua proliferação, além da excitabilidade neuronal.

Sua deficiência causa:

A

ENCEFALOPATIA NEONATAL
TETRAPARESIA
EPILEPSIA REFRATÁRIA
D.I GRAVE

  • REDUÇÃO DA ASPARAGINA NO LCR
  • TRATAMENTO DE SUPORTE, REPOSIÇÃO DE ASPARAGINA TEM BENEFÍCIO INCERTO
190
Q

HIPERFENINALAMINEMIA

QUAL É A PRINCIPAL ENZIMA ENVOLVIDA?
CAUSA:

A

ENCEFALOPATIA CRÔNICA DE INÍCIO NEONATAL
- deficiência de hidroxilase de fenilalanina (PAH)
- deficiência de síntese de tetra-hidrobiopterina (BH4)
- deficiência de GTP ciclo-hidrolase (GTPC).

pode causar FENILCETONÚRIA clássica
- Deficiência da PAH, COM > 1000 µM DE FENILALANINA SÉRICA
- irritabilidade, hiperquinesia, microcefalia adquirida e grave deficiência cognitiva.

pode causar Deficiência de GTPC
- Encefalopatia crônica, hipotonia grave, disfunção bulbar e epilepsia.

191
Q

HIPERFENINALAMINEMIA
- deficiência da enzima Fenilalanina hidroxilase (PAH) com > 1000 fenilanalina sérica causa:
- Deficiência da enzima GTPC causa:

A

pode causar FENILCETONÚRIA clássica
- Deficiência da PAH, COM > 1000 µM DE FENILALANINA SÉRICA
- irritabilidade, hipercinesia, microcefalia adquirida e grave deficiência cognitiva.
- A hiperfenilalaninemia não-PKU é uma forma mais branda, com níveis plasmáticos de fenilalanina inferiores a 1000 µM e atividade de PAH menos severamente deficiente

pode causar Deficiência de GTPC
- Encefalopatia crônica, hipotonia grave, disfunçãp bulbar e epilepsia.

  • deficiência de fenilalanina hidroxilase (PAH)
  • deficiência de GTP ciclo-hidrolase (GTPC).
192
Q

HIPERFENINALAMINEMIA

diagnóstico é feito através de:

A

TESTE DE TRIAGEM NEONATAL

seguida pela quantificação de fenilalanina e tirosina plasmáticas, além dos metabólitos de biopterina na urina e no LCR.

193
Q

HIPERFENINALAMINEMIA

TRATAMENTO:

A

restrição dietética de fenilalanina e reposição de folato

  • tetrahidrobiopterina (BH4), se tiver distúrbio.

TRATAMENTO DEVE SER Iníciado o quanto antes

<1 semana de vida

alvo fenilalanina sérica 0 - 12 anos:
- 2-6 mg/dL
alvo fenilalanina sérica >12 anos
- 2-10 mg/dL

194
Q

DEFICIÊNCIA DE SUCCINATO SEMIALDEÍDO DESIDROGENASE
- Defeito na degradação do GABA, causando _ do GABA
- A clínica é:
- Detectamos altos níveis de _ no líquido cefalorraquidiano e na urina, bem como _ elevado na urina.

A

DEFEITO NA DEGRADAÇÃO DO GABA
- Alguns pacientes se apresentam como neonatos com encefalopatia crônica e posteriormente desenvolvem hipotonia difusa, comprometimento do desenvolvimento neurológico e epilepsia
- Altos níveis de GABA no LCR, e ácido 4-hidroxibutírico elevado na urina.
- O tratamento com vigabatrina tem sido sugerido, com resultados variáveis.

195
Q

ACIDÚRIA GLUTÁRICA
- AUTOSSÔMICA:
- CAUSADO PELA DEFICIÊNCIA DE GLUTARIL-COA DESIDROGENASE, CAUSANDO UM DEFEITO NA DEGRADAÇÃO DOS METABÓLITOS DA _ E _

A
  • AUTOSSOMICA RECESSIVA
  • DEFICIENCIA DA GLUTARIL-COA DESIDROGENASE (GCDH), CAUSANDO ACUMULO DOS METABÓLITOS (ÁCIDO GLUTÁRICO) DA DEGRADAÇÃO LISINA E TRIPTOFANO
196
Q

ACIDÚRIA GLUTÁRICA

  • QUAL A CLÍNICA?
  • ACHADOS DE IMAGEM:
A

CLINICA
- ENCEFALOPATIA CRÔNICA PROGRESSIVA DE INÍCIO NEONATAL OU INFANTIL PRECOCE, COM MACROCEFALIA, HIPOTONIA QUE EVOLUI PARA RIGIDEZ E DISTONIA
- REGRESSÃO DO DESENVOLVIMENTO E EPILEPSIA
- CRISES METABÓLICAS: VÔMITOS, HIPOGLICEMIA CETÓTICA, ACIDOSE, HIPERAMONEMIA, HEPATOMEGALIA

IMAGEM
-RNM: ATROFIA FRONTO-TEMPORAL COM COLEÇÕES SIGNIFICATIVAS DE LÍQUOR EXTRAXIAIS E, EM ALGUNS CASOS, HEMORRAGIA SUBDURAL.

O TIPO II DE AG ENVOLVE DEFICIÊNCIAS MÚLTIPLAS DE ACIL-CoA DESIDROGENASE, CAUSANDO ELEVAÇÕES DE MÚLTIPLOS ÁCIDOS ORGÂNICOS. O QUADRO CLÍNICO NO TIPO II DE GA COM INÍCIO NEONATAL É GRAVE, COM HIPOGLICEMIA NÃO CETÓTICA, ACIDOSE METABÓLICA, VÔMITOS, DEPRESSÃO DA CONSCIÊNCIA E DISFUNÇÃO DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS.

197
Q

ACIDÚRIA GLUTÁRICA

DIAGNÓSTICO SE BASEIA NA DETECÇÃO DE:

A
  • ÁCIDO GLUTÁRICO E 3-OH-ÁCIDO GLUTÁRICO ELEVADOS NA URINA
  • CONFIRMADO POR DOSAGEM ENZIMÁTICA.
198
Q

ACIDÚRIA GLUTÁRICA

TRATAMENTO SE BASEIA NA:

A

RESTRIÇÃO DIETÉTICA DE PROTEÍNAS, ESPECIALMENTE L-LISINA E TRIPTOFANO
E
SUPLEMENTAÇÃO COM L-CARNITINA E RIBOFLAVINA.

199
Q

ENCEFALOPATIAS CRÔNICAS

DISTÚRBIO CONGÊNITO DA GLICOSILAÇÃO(CDG)

  • ENVOLVEM A GLICOSILAÇÃO DEFEITUOSA DE PROTEÍNAS
  • TIPO 1 ENVOLVE MONTAGEM DO PRECURSOR OLIGOSSACARÍDEO
  • TIPO 2 ENVOLVE O PROCESSAMENTO DE OLIGOSSACARÍDEOS

QUAL A CLÍNICA?

A

TIPO 1 É A MAIS COMUM
PADRÃO NEUROLÓGICO E SISTÊMICO
- ENCEFALOPATIA CRÔNICA + HIPOTONIA + CEREBELOpatia + envolvimento sistêmico
- possui episódios ‘‘stroke-like’‘

(posterior comprometimento motor hipotônico atáxico e deficiência cognitiva grave, retinopatia, epilepsia, microcefalia adquirida, acidentes vasculares tromboembólicos e fraqueza decorrente de polineuropatia)

RNM com atrofia cerebelar

200
Q

DISTÚRBIOS PEROXISSOMAIS

  • SÃO DISTÚRBIOS AUTOSSÔMICOS RECESSIVOS

QUAIS SÃO OS 2 PRINCIPAIS REPRESENTANTES?

A

síndrome de Zellweger (SZ) e a adrenoleucodistrofia neonatal (ALD).

201
Q

DISTÚRBIOS PEROXISSOMAIS

  • síndrome de Zellweger (SZ)

QUAL A CLÍNICA?

A

mutação no PEX
- Disfunção multiorgânica -> CEREBROHEPATORRENAL, com dismorfismo facial típico, anomalias oculares (cataratas, glaucoma, retinopatia pigmentar), fibrose hepática, doença cística dos rins, insuficiência adrenocortical subclínica e anomalias cardíacas.
- As características neurológicas incluem crises epilépticas, disfunção de nervos cranianos, atrofia óptica e fraqueza miopática difusa.

202
Q

DISTÚRBIOS PEROXISSOMAIS

  • síndrome de Zellweger (SZ)

ESTUDOS DE NEUROIMAGEM MOSTRAM:

QUAIS ALTERAÇÕES LABORATORIAIS E COMO CONFIRMAR O DIAGNÓSTICO?

A

imagem
anormalidades de migração cortical e cerebelar e desmielinização central da substância branca.

laboratório
- aumento de ácidos graxos muito longos, ácido fitânico e ácidos pipécolicos
- Confirmado por sequenciamento genético.

203
Q

síndrome de Zellweger (SZ) e a adrenoleucodistrofia neonatal (ALD)
SÃO SEMELHANTES, MAS A ADRENOLEUCODISTROFIA NEONATAL É MAIS GRAVE

VERDADEIRO OU FALSO?

A

FALSO

A ALD SE ASSEMELHA À ZS EM MUITOS ASPECTOS, MAS É MENOS GRAVE
- refsum infantil é ainda mais leve
- ambos há aumento dos acidos graxos muito longos

204
Q

DISTÚRBIOS DO PEROXISSOMO

O ESPECTRO INCLUI QUAIS DOENÇAS?
QUAL A ORDEM DE GRAVIDADE?

A

MAIS GRAVE: SÍNDROME DE ZELLWEGER
MEIO TERMO: ADRENOLEUCODISTROFIA NEONATAL
MAIS LEVE: DOENÇA DE REFSUM INFANTIL
O MAIS LEVE: SINDROME DE HEIMLER

205
Q

DEFEITOS NA SÍNTESE DO COLESTEROL
(síndrome de Smith-Lemli-Opitz)
- QUAL A CLÍNICA?
- DIAGNÓSTICO É SUGERIDO COMO?

A

ENCEFALOPATIA ESTÁTICA CRÔNICA
- hipotonia, surdez sensorioneural, disfagia, dismorfia facial (ptose e micrognatia), deficiência cognitiva grave e microcefalia
- anomalias digitais e fenda palatina. Malformações cerebrais
- TEA (Maioria)

BAIXA CONCENTRAÇÃO DO COLESTEROL E ELEVAÇÃO DO 7,8-DEHIDROCOLESTEROL

206
Q

MIELINIZAÇÃO
OCORRE DE
- INFERIOR PARA SUPERIOR.
- POSTERIOR PARA ANTERIOR

V OU F

A

Verdadeiro

207
Q

COM QUAL IDADE É FINALIZADO A MIELINIZAÇÃO?

A

2 ANOS

208
Q

ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA

Qual sexo tende a ser menos resistente?

A

MASCULINO
- Há maior risco de morbidade.
- Mecanismo desconhecido

209
Q

Deficiência de AADC

Há terapia?

A

Sim! MAS NÃO ESTÁ DISPONÍVEL NO BRASIL AINDA!

eladocagene exuparvovec

“Eladocagene exuparvovec é um medicamento de terapia genética que expressa a enzima humana descarboxilase dos L-aminoácidos aromáticos (hAADC)”

Diagnóstico pode ser feito no painel do movements

210
Q

ATUALMENTE A IDADE PARA SER ELEGÍVEL PARA hipotermia terapêutica na ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA É:

A

35 semanas em diante

211
Q

O QUE É CONSIDERADO COMO EVIDÊNCIA CLÍNICA DE ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA?

A

Avaliar pelo SCORE DE SARNAT

212
Q

AVC isquêmico agudo perinatal

Quando indica anticoagulação com HNF ou HBPM?

A

Nos casos em que há etiologia cardioembolica.

213
Q

Como diferenciar crises oculogíricas de crises epiléptica?

A

Crises oculogíricas
- somente em vigília
- duração minutos-horas
- sem comprometimento do nível da consciência
- tem menos associação com outros movimentos corporais

214
Q

Nas crises oculogíricas há perda do nível de consciência.

V ou F

A

Falso

215
Q

Crises oculogíricas não medicamentosas

  • devemos pensar nos distúrbios de
A

NEUROTRANSMISSORES

  • Não só a deficiência de AADC
216
Q

DEFICIÊNCIA DE AADC

Os exames de imagem são normais ou apresentam achados inespecíficos (RNM, TC e EEG).

V OU F

A

Verdadeiro.

217
Q

O DIAGNÓSTICO DOS DISTÚRBIOS DA NEUROTRANSMISSÃO CEREBRAL PODE SER REALIZAdo ATRAVÉS DOS METABÓLITOS DOS NT NO LCR.

V OU F

A

Verdadeiro
- mas não temos no Brasil.

mas temos os testes genéticos.

218
Q

O DIAGNÓSTICO DOS DISTÚRBIOS DA NEUROTRANSMISSÃO CEREBRAL PODE SER REALIZAdo ATRAVÉS DOS METABÓLITOS DOS NT NO LCR.

V OU F

A

Verdadeiro
- mas não temos no Brasil.

mas temos os testes genéticos e ensaio enzimático.

219
Q

Deficiência de AADC

Terapia sintomática

A
220
Q

Deficiência de AADC

Terapia sintomática

A
221
Q

a deficiência enzimática na fenilcetonúria impede a conversão de fenilalanina em:

A

TIROSINA

Fenilalanina hidroxilase (PAH)

222
Q

TRIAGEM NEONATAL

  • NÍVEIS ELEVADOS DE FENILALANINA SÉRICOS NA 1ª AMOSTRA CONFIRMAM DOENÇA.

V OU F

A

FALSO

DOSAGEM DE AMINOÁCIDO: PRECISA SER REPETIDO

A análise enzimática não é realizada para confirmar o diagnóstico! atividade da PAH é expressa apenas no fígado

Mas teste genético pode ser usado para confirmar: A análise molecular pode ser usada para confirmar o diagnóstico de PKU por meio da identificação de duas mutações patogênicas

ATENÇÃO: O tratamento deve ser iniciado o mais cedo possível, geralmente antes de uma semana de idade

223
Q

HIPERFENILALANINEMIA

ACIMA DE QUANTO É CONSIDERADO FENILCETONÚRIA CLÁSSICA?

A

fenilcetonúria clássica: acima de 20 mg/dL no diagnóstico

FNC leve: o paciente apresenta níveis plasmáticos de fenilalanina entre 8 mg/dL e 20 mg/dL no diagnóstico

Hiperfenilalaninemia não-FNC: o paciente apresenta níveis plasmáticos de fenilalanina entre 2 mg/dL e 8 mg/dL no diagnóstico

224
Q
A
225
Q

fenilcetonúria

o controle de fenilalanina em < 1 ano deve ser feito com qual frequência?

e em > 1 ano?

A

< 1 ANO: A CADA 15 DIAS

> 1 ANO: MENSAL*

Esta recomendação poderá ser adaptada às necessidades dos pacientes e às condições do centro de tratamento

226
Q

FENILCETONÚRIA

QUAL É A INDICAÇÃO DA SAPROPTERINA/KUVAN?

Cópia sintética do Tetraidrobiopterina (BH4)

A

MENINAS EM IDADE FÉRTIL

  • INDICADO REALIZAR PROVA DE RESPONSIVIDADE COM O FÁRMACO
  • A MEDICAÇÃO É PRESCRITA DURANTE A GESTAÇÃO/PERÍODO PRÉ-CONCEPCIONAL

A exposição a hipernilalaninemia é prejudicial ao feto

227
Q

TIROSINEMIA HEREDITÁRIA TIPO 1

é causada por uma deficiência da enzima fumarilacetoacetato hidrolase (FAH), que é expressa principalmente em 2 orgãos.

QUAIS??

A

(Tirosinemia hepatorrenal)
- FÍGADO
- RINS

228
Q

TIROSINEMIA HEREDITÁRIA TIPO 1

Suas manifestações envolvem 2 orgãos principais e pode ocorrer forma aguda/subaguda/crônica.

quais são as manifestações?

A
  • Forma aguda que se manifesta antes 6 meses de idade com insuficiência hepática aguda
  • Forma subaguda que se apresenta entre 6 meses e 1 ano de idade com doença hepática, déficit intelectual, coagulopatia, hepatoesplenomegalia, raquitismo e hipotonia
  • Forma crônica se apresenta após o primeiro ano com doença hepática crônica, raquitismo, cardiomiopatia

forma hepatorrenal

229
Q

TIROSINEMIA HEREDITÁRIA TIPO 2

A tirosinemia tipo II é decorrente de defeito na tirosina aminotransferase gerando aumento de tirosina

O DISTÚRBIO ENVOLVE 3 ORGÃOS PRINCIPAIS, QUAIS?

A

Tirosinemia oculocutânea

  • olho (75%): opacidade/ulcera corneana
  • pele (80%): hiperceratose
  • SNC (65%): manifestações variáveis
230
Q

TIROSINEMIA HEREDITÁRIA TIPO 3

devido à deficiência de 4-hidroxifenilpiruvato dioxigenase (HPD)

bastante rara, causa tipicamente sintomas neurológicos.

V ou F

A

VERDADEIRO

  • Muitos dos pacientes apresentaram problemas neurológicos que incluem: deficiência intelectual, ataxia, reflexos tendinosos aumentados, tremores, microcefalia e convulsões
  • A complicação mais comum a longo prazo tem sido deficiência intelectual, encontrada em 75% dos casos relatados
231
Q

TIROSINEMIA

INDEPENDENTE DO TIPO (1, 2, 3), O TRATAMENTO É BASEADO EM:

A

RESTRIÇÃO DE TIROSINA E FENILALANINA (fenilalanina gerará tirosina através da fenilalanina hidroxilase)

232
Q

TIROSINEMIA TRANSITÓRIA
É um dos distúrbios de aminoácidos mais comuns, acredita-se que ocorra por uma maturação enzimática tardia.

ELA É CLINICAMENTE SINTOMÁTICA OU ASSINTOMÁTICA?

A

ASSINTOMÁTICA!

  • A hipertirosinemia geralmente se resolve espontaneamente dentro de 4-6 semanas
  • Restrição de proteínas com ingestão inferior a 2g/kg/dia resulta em resolução mais rápida na maioria dos casos
233
Q

DISTÚRBIO DO METABOLISMO DOS NEUROTRANSMISSORES

a coleta do LCR deve ser feita com cuidado

como é a técnica?

A

EM JEJUM PELA MANHÃ

  • Coleta de LCR e Sangue
  • Numerar os tubos pela ordem protocolada
  • Proteger tubo das pterinas da luz
  • Colocar em neve carbônica (-70º C)

Tudo na imagem

234
Q

DISTÚRBIO DO METABOLISMO DOS NEUROTRANSMISSORES

características clínicas gerais:

A
  • Flutuação intra-diária / inter-diária dos sinais
  • Distúrbio de movimentos oculares: crises oculogiras
  • Ataxia proeminente
  • ADPM / DI (sintomas motores após o período de DNPM normal)
  • Coreia, distonia, atetose, tremor

entre outros

235
Q

distúrbios do metabolismo das monoaminas

principais representantes são: dopamina, noradrenalina, adrenalina, e a serotonina.

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS DISTÚRBIOS?

A

1) Doença de Segawa
2) descarboxilase de l-aminoácido aromático (AADC)
3) Deficiência de monoamina oxidase (MAO-A/MAO-B)
4) Deficiência de dopamina-β-hidroxilase (DBH-D)

236
Q

distúrbios do metabolismo das monoaminas

DOENÇA DE SEGAWA

MUTAÇÃO NO GENE:

A

Def. de GTPCH => AUTOSSÔMICA DOMINANTE
- 60% variante patogênica em heterozigose, de novo

237
Q

distúrbios do metabolismo das monoaminas

DOENÇA DE SEGAWA

A

INÍCIO NA INFÂNCIA + DISTONIA DE MEMBROS INFERIORES
- Progressiva
- Parkinsonismo
- Ataxia
- Flutuação diurna: piora gradual ao longo do dia
- Sem acometimento cognitivo
- Resposta dramática a levodopa

238
Q

DISTÚRBIO DA:
descarboxilase de l-aminoácido aromático (AADC)

  • Doença autossômica recessiva rara, gene DDC
  • Prevalência:1 pessoa em 1.000.000 de nascidos vivos
  • Fenótipo clínico principal da deficiência de AADC é:
A
  • Hipotonia AXIAL acompanhada de hipertonia dos membros
  • distúrbios do movimento ( crises oculogiras, distonia)
  • atraso no desenvolvimento e sintomas autonômicos (ptose, sudorese excessiva, congestao nasal);
239
Q

DISTÚRBIO DA:
descarboxilase de l-aminoácido aromático (AADC)

Quais são os quadros clínicos menos clássicos?

A
  • Hipotensao ou hipotensão ortostática final infância ou adolescência;
  • Crises epilépticas;
  • Problemas comportamentais ( irritabilidade, choro excessivo, disforia e características autistas; Distúrbios do sono (insônia e hipersonia);
  • Apneia do sono grave;
  • Reflexos tendinosos profundos podem ser diminuídos, normais ou aumentados.
  • Todos os principais sintomas variaram em gravidade de leve a muito grave ( 70%).
240
Q

DISTÚRBIO DA:
descarboxilase de l-aminoácido aromático (AADC)

LCR: HVA e 5-HIAA mostram concentrações drasticamente (aumentada ou reduzida)?

A

REDUZIDA
- combinadas com níveis elevados de 3-ortometildopa (3-OMD, um produto da metilação de L-dopa), levodopa e 5-HTP.

241
Q

DISTÚRBIO DA:
descarboxilase de l-aminoácido aromático (AADC)

TRATAMENTO:
➢ 1o linha:

A

Piridoxina fosfato, Agonistas dopaminérgicos, e IMAO

Outros:
➢ Anticolinérgicos
➢ Melatonina
➢ Benzodiazepínicos
➢ Agonistas alfa adrenérgicos de ação central ( clonidina)

242
Q

v

DISTÚRBIO DO METABOLISMO MONOAMINÉRGICO: Deficiência de monoamina oxidase (MAO-A/MAO-B)

monoamina oxidases A e B, localizadas em vesículas de neurotransmissores secretores, são enzimas-chave
responsáveis ​pela desaminação oxidativa de catecolaminas, dopamina, serotonina e vários xenobióticos.

NÃO HÁ TRATAMENTO, QUAL É A CLÍNICA (principalmente da MAO-A)?
HERANÇA LIGADA AO?

COMO É O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO?

A

HERANÇA LIGADA AO X
MAO-A:: MUITA VIOLÊNCIA
- Retardo mental e anormalidades comportamentais graves,
incluindo explosões agressivas e violentas repetidas.

MAO-B:
não há fenótipo típico.

DX: ATIVIDADE ENZIMÁTICA EM FIBROBLASTO

TRATAMENTO: NÃO POSSUI

243
Q

DISTÚRBIO DO METABOLISMO DOS NEUROTRANSMISSORES: o que fazer no BRASIL???

FLUXOGRAMA NO BRASIL

A
244
Q

SÍNDROME DE SMITH-LEMLI-OPITZ

DIAGNÓSTICO:

A

1) Diagnóstico Molecular: A confirmação da SLO é feita pelo sequenciamento do gene DHCR7

2) Bioquímico: Medição dos níveis plasmáticos de colesterol e 7-dehidrocolesterol pode auxiliar no diagnóstico