CAPÍTULO VI: DISTÚRBIOS NEUROCUTÂNEOS Flashcards

1
Q

ENVOLVIMENTO CUTÂNEO ESTÁ PRESENTE EM TODAS AS FACOMATOSES.

V OU F

A

FALSO, mas a maioria possui envolvimento cutâneo

  • EX em que ñ há: Síndrome de Von Hippel-Lindeu
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2
Q

NEUROFIBROMATOSE TIPO 1

É TRANSMITIDA COMO HERANÇA AUTOSSÔMICA -

A

DOMINANTE

  • E é notável por sua grande variabilidade de expressão
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3
Q

NEUROFIBROMATOSE TIPO 1

QUAL O CRITÉRIO DIAGNÓSTICO? (7)

A

2 ou mais dos seguintes

  • 6 ou MAIS Manchas café com leite
    com > 5mm em crianças pré-púberes ou >15mm em crianças pós-púberes
  • 2 OU MAIS NEUROFIBROMAS
  • SARDAS NA REGIÃO INGUINAL ou AXILAR
  • GLIOMA DE VIA ÓPTICA
  • HAMARTOMAS DE ÍRIS (Dois ou mais nódulos de Lisch)
  • LESÃO ÓSSEA DISTINTA: displasia esfenoidal ou afinamento do córtex ósseo longo, com ou sem pseudartrose
  • DIAGNÓSTICO DE F1 EM PARENTES DE 1º GRAU
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4
Q

NEUROFIBROMATOSE TIPO 1

QUAIS SÃO AS MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS?

A
  • MANCHAS CAFÉ COM LEITE (6 ou mais faz parte do critério diagnóstico)
  • NEUROFIBROMAS CUTÂNEOS ou NEUROFIBROMAS plexiformes (tumores que envolvem uma seção longitudinal ou vários ramos do nervo)
  • SARDAS em dobras (axila/inguinal)
  • ÁREAS DE HIPERPIGMENTAÇÃO
  • XANTOGRANULOMAS
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5
Q

NEUROFIBROMATOSE TIPO 1

QUAIS SÃO AS MANIFESTAÇÕES OFTALMOLÓGICAS?

A
  • NÓDULOS DE LISCH
  • GLIOMA ÓPTICO (15% dos pacientes)
  • GLAUCOMA
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6
Q

NEUROFIBROMATOSE TIPO 1

HÁ MAIOR RISCO DE NEOPLASIA?

A

SIM!

GLIOMAS ÓPTICOS; ASTROCITOMAS DO CÉREBRO/TRONCO/CEREBELO
TUMOR MALIGNO DE NERVO PERIFÉRICO
Maior risco de leucemia

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7
Q

NEUROFIBROMATOSE TIPO 1

MANIFESTAÇÕES ÓSSEAS e CONSTITUCIONAIS:

A
  • MACROCEFALIA
  • BAIXA ESTATURA
  • ESCOLIOSE
  • CURVATURA DE OSSOS LONGOS
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8
Q

NEUROFIBROMATOSE TIPO 1

MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS:

A

ENXAQUECA
DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM
DISTURBIOS DE LINGUAGEM
HIPOTONIA
PROBLEMAS DE COORDENAÇÃO MOTORA

Menos de 10% têm deficiência intelectual grave

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9
Q

NEUROFIBROMATOSE TIPO 1

qual a mutação genética?

A

AUTOSSÔMICA DOMINANTE NO GENE NF1
- Gene codifica a proteína neurofibromina
- gama de variabilidade de expressão e penetrância completa.

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10
Q

“NEUROFIBROMATOSE TIPO 1-LIKE”

A descoberta da mutação no gene SPRED1 caracteriza Síndrome de Legius, qual a clínica?

A

Síndrome de Legius

  • múltiplas manchas café-au-lait, mas sem outras características de NF1

A maioria das mutações em crianças com múltiplas manchas café-au-lait é encontrada no gene NF1, tornando econômico começar com o teste NF1, seguido pelo teste SPRED1 se nenhuma mutação NF1 for encontrada.

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11
Q

NEUROFIBROMATOSE TIPO 1

TRATAMENTO É CURATIVO

V OU F

A

FALSO, É SINTOMÁTICO.

  • Tumores malignos são gerenciados com medidas cirúrgicas apropriadas e frequentemente terapia de radiação e quimioterapia
  • Gliomas ópticos tendem a se comportar de maneira indolente e, portanto, são acompanhados clinicamente sem tratamento em crianças assintomáticas.
  • Tumores sintomáticos são tratados principalmente com quimioterapia
  • Tumores malignos da bainha de nervo periférico tendem a ser altamente malignos, então o diagnóstico precoce é essencial.
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12
Q

NEUROFIBROMATOSE TIPO 2

A CARACTERÍSTICA DEFINIDORA DA NF2 É A OCORRÊNCIA DE:

A

SCHWANNOMAS VESTIBULARES bilaterais

  • ZUMBIDO NO OUVIDO E/OU PERDA AUDITIVIA.
  • DESEQUILÍBRIO.

podem ocorrer ao longo de qualquer outro nervo craniano
- sendo o quinto mais comum após o oitavo.
- Também podem ocorrer ao longo de nervos espinhais, com potencial para causar radiculopatia ou compressão da medula, ou ao longo de nervos periféricos.
- Catarata

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13
Q

NEUROFIBROMATOSE TIPO 2

DIAGNÓSTICO DEFINITIVO DOS SCHWANNOMAS É ATRAVÉS DE:
QUAIS OS 2 NERVOS MAIS ACOMETIDOS?

A

ACHADOS DA RNM

  • podem ocorrer ao longo de qualquer outro nervo craniano, sendo o quinto mais comum após o oitavo.
  • também podem ocorrer ao longo de nervos espinhais, com potencial para causar radiculopatia ou compressão da medula, ou ao longo de nervos periféricos.
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14
Q

NEUROFIBROMATOSE TIPO 2

QUAIS AS PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS?

A

SCHWANNOMA VESTIBULARES BILATERAIS: Hipoacusia, desequilíbrio, zumbido
MENINGIOMA (e outros tumores)
CATARATA precoce
SCHWANNOMA DE NERVOS PERIFÉRICOS e CRANIANOS/MEDULA

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15
Q

NEUROFIBROMATOSE TIPO 2

quando é considerada como CONFIRMADA?

A

CONFIRMED NF2*
* Bilateral vestibular schwannomas
or
* A first-degree relative with NF2
and either
* Unilateral vestibular schwannoma before age 30 years
or any two of
* Meningioma, schwannoma, ependymoma, juvenile lens
opacity.

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16
Q

NEUROFIBROMATOSE TIPO 2

Qual a herança e qual o gene envolvido?

A

AUTOSSÔMICA DOMINANTE
E
GENE NF2

penetrância incompleta

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17
Q

QUAIS AS DIFERENÇAS DAS MANIFESTAÇÕES ENTRE O NEUROFIBROMATOSE TIPO 1 e TIPO 2?

A

IMAGEM

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18
Q

NEUROFIBROMATOSE TIPO 2

MODALIDADES DE TERAPIA:

A

1) RESSSECÇÃO CIRÚRGICA DOS TUMORES
2) IMPLANTE DE DISPOSITIVOS AUDITIVOS
3) INIBIDOR DE VEGF

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19
Q

SCHWANNOMATOSE

  • Entidade autossômica dominante com penetrância incompleta reconhecida mais recentemente.
  • GENE: SMARCB1 e

caracterizado por:

A

PODE OCORRER EM QUALQUER FAIXA ETÁRIA, PRINCIPALMENTE ADOLESCÊNCIA/ADULTA

SCHWANNOMAS EM NERVOS CRANIANOS e ESPINHAIS
- excluindo o nervo vestibular.

GERALMENTE SE MANIFESTA COMO DOR ou COMPRESSÃO NERVOSA!

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20
Q

COMPLEXO ESCLEROSE TUBEROSA

É UM DISTÚRBIO DE HERANÇA:

A

AUTOSSÔMICA DOMINANTE

  • afeta múltiplos sistemas orgânicos
  • incidência estimada de 1 em 5800 nascimentos vivos
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21
Q

COMPLEXO ESCLEROSE TUBEROSA
As manifestações dependem da severidade, orgãos envolvidos e idade de início.

quais os 2 principais orgãos envolvidos?

A

CÉREBRO e PELE

Tanto que cada um possui mais de 1 critério diagnóstico.

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22
Q

COMPLEXO ESCLEROSE TUBEROSA

quais os principais sintomas neurológicos/psiquiátricos?

A
  • EPILEPSIA pelos TÚBERES CORTICAIS: mais comum: praticamente todas as semiologias de crise podem ser vistas (exceto ausência pura)! incluindo espasmo infantil em 1/3
  • Prejuízo cognitivo em 50% (FR: espasmo infantil, epilepsia intratável, mutação no TSC2)
  • Transtorno do espectro autista em 50%
  • TDAH
  • Transtorno depressivo e ansiedade na maioria
  • Nódulos Subependimários (SEN) e Tumores gigantes de células Subependimárias (SEGA)
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23
Q

COMPLEXO ESCLEROSE TUBEROSA

QUAIS AS PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES DERMATOLÓGICAS (96% DOS PACIENTES)?

A

Angiofibroma: pápulas rosadas ou vermelhas que aparecem em manchas, podendo causar obstrução nasal e epistaxe.
Máculas Hipopigmentadas: Ovais ou em folha, espalhadas pelo tronco e membros, mm-cm
Placa de Shagreen: múltiplas pequenas áreas de hamartoma de tecido conjuntivo -> são como casca de laranja, normalmente na região lombossacra

Fibromas ou papilomas orais e periungueais

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24
Q

COMPLEXO ESCLEROSE TUBEROSA

QUAIS AS PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES RENAIS?

A

2ª maior causa de morbimortalidade (atrás do envolvimento neurológico)
- angiomiolipomas (80%) e cistos renais (2% e geralmente assintomáticos)
- dor lombar, mas também apresentam risco de hemorragia

doença renal policística ocorre em 3% a 5% dos pacientes com complexo de esclerose tuberosa

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25
Q

COMPLEXO ESCLEROSE TUBEROSA

QUAIS AS PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CARDIOPULMONARES?

A

RABDOMIOMA CARDÍACO

PULMONAR: linfangioleiomiomatose, hiperplasia pneumocitária multicística e cistos pulmonares.

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26
Q

COMPLEXO ESCLEROSE TUBEROSA

QUAIS AS PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES RETINIANAS?

A

HAMARTOMAS RETINIANOS: 50%
- embora geralmente não sejam clinicamente significativos

outros:
- tumor nodular (em forma de amora) pode ser observado na região da cabeça do nervo óptico, e manchas gliais cinza-amareladas redondas

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27
Q

COMPLEXO ESCLEROSE TUBEROSA

QUAIS AS PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES?

A

IMAGEM

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28
Q

COMPLEXO ESCLEROSE TUBEROSA

QUAIS ITENS FAZEM PARTE DO CRITÉRIO DIAGNÓSTICO MAIOR?

A

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS: 2 MAIORES ou 1 MAIOR + 2 MENORES

  • Hypomelanotic macules (≥3, at least 5-mm diameter)
  • Angiofibromas (≥3) or fibrous cephalic plaque
  • Ungual fibromas (≥2)
  • Shagreen patch
  • Multiple retinal hamartomas
  • Cortical dysplasias*
  • Subependymal nodules
  • Subependymal giant cell astrocytoma
  • Cardiac rhabdomyoma
  • Lymphangioleiomyomatosis (LAM)†
  • Angiomyolipomas (≥2)
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29
Q

COMPLEXO ESCLEROSE TUBEROSA

QUAIS OS PRINCIPAIS ACHADOS DE IMAGEM?

A

RM DE ENCÉFALO
- túberes corticais, nódulos subependimários
- tumores gigantes de células subependimárias

tuberes corticais
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30
Q

COMPLEXO ESCLEROSE TUBEROSA

QUAIS OS PRINCIPAIS GENES ASSOCIADOS?

A

TSC 1 (hamartina - expresso em vários tecidos)
e
TSC 2 (tuberina - expresso ppt SNC)

  • Auxiliam na supressão tumoral -> mutação = perda de função
  • pode ser identificada em aproximadamente 85%
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31
Q

COMPLEXO ESCLEROSE TUBEROSA

tratamento?

A

Tratamento: Focado na gestão da epilepsia, problemas comportamentais e complicações específicas de órgãos.

  • Rapamicina, um antagonista de mTOR, mostrou reduzir o tamanho de tumores gigantes de células subependimárias e angiomiolipoma renal na esclerose tuberosa e pode também reduzir a progressão da linfangioleiomiomatose pulmonar.
  • Cirurgia para epilepsia desempenha um papel muito importante nos pacientes farmacorresistentes
32
Q

DOENÇA DE VON HIPPEL-LINDAU
É UMA DOENÇA AUTOSSÔMICA

A

DOMINANTE

Caracterizada por hemangioblastomas retinianos, cerebelares e espinhais, tumores císticos no pâncreas, rim e epidídimo, carcinoma de células renais, tumores saculares endolinfáticos e, em algumas famílias, feocromocitoma.

33
Q

DOENÇA DE VON HIPPEL-LINDAU

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS?

A

HEMANGIOBLASTOMA DE RETINA: Essas lesões geralmente estão localizadas na periferia da retina e podem passar despercebidas, a menos que uma oftalmoscopia cuidadosa seja realizada.

HEMANGIOBLASTOMA DE SISTEMA NERVOSO: CEREBELO ppt, bulbo e medula também.
» O tumor geralmente é descoberto em pacientes após a terceira década de vida, mas foi relatado raramente em crianças. os sintomas e sinais iniciais são os de uma lesão ocupante de espaço na fossa posterior.

DIVERSAS LESÕES RENAIS e ADRENAL (feo) e PÂNCREAS

— SEM ENVOLVIMENTO CUTÂNEO—

34
Q

HEMANGIOBLASTOMA DE RETINA, CEREBELO, MEDULA ESPINHAL
É TÍPICO DE QUAL FACOMATOSE?

A

DOENÇA DE VON HIPPEL-LINDAU

35
Q

DOENÇA DE VON HIPPEL-LINDAU

qual o gene associado?
há tratamento?

A

GENE: VHL (supressor tumoral)

MANEJO: Suporte/cirurgia

36
Q

SÍNDROME DE STURGE-WEBER
- 1 caso em 20.000 a 50.000 pessoas
- Doença não herdada -> é esporádica

CARACTERIZADO POR:

A
  • ANGIOMAS em leptomeninge e PELE (MANCHA VINHO DO PORTO)
    » (distribuição V1 e V2).
  • MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS 2ª ao Angioma: EPILEPSIA / HEMIPARESIA CONTRALATERAL
  • ATRASO DO DESENVOLVIMENTO e RETARDO (50%)
  • CEFALEIA (60%)
  • GLAUCOMA

Pode se estender para outras áreas faciais, incluindo lábios, gengiva, palato, língua, faringe e laringe. Pescoço, tronco e membros também podem ser afetados. ambém pode envolver a nasofaringe, mucosa e membrana coroide ocular

37
Q

SÍNDROME DE STURGE-WEBER

QUAIS OS 2 ACHADOS TÍPICO DE IMAGEM?

A

CALCIFICAÇÃO INTRACRANIANA
- assumem tipicamente uma configuração linear e paralela (“sinal de trilho de bonde/tram track”)

ANGIOMATOSE LEPTOMENÍNGEA
- angiomatose leptomeníngea é unilateral em 75% dos casos e bilateral em 25%.

38
Q

FACOMATOSE

Síndrome de Maffucci

é uma síndrome rara caracterizada por:

A

Múltiplos encondromas (tumor cartilaginoso) e malformação vascular

  • desenvolvimento na infância que progride
39
Q

FACOMATOSES

síndrome do Nevo Epidérmico

Grupo heterogêneo caracterizados por:

A

Lesões hamartomatosas cutâneas em placas
+
Anormalidades no sistema nervoso central:
- lisencefalia unilateral, escassez de matéria branca, matéria cinzenta excessiva e heterotópica, aparente esquizencefalia, colpocefalia unilateral e hemimegalencefalia.
- epilepsia, déficit intelectual
+
várias outras manifestações

40
Q

FACOMATOSES

MELANOSE NEUROCUTÂNEA

é uma displasia neuroectodérmica rara, não familiar, caracterizada por:

A

MELANOSE CUTÂNEA
Áreas cutâneas anormalmente pigmentadas
- (por exemplo, nevos pigmentados cabeludos gigantes, múltiplos nevos cutâneos hiperpigmentados, nevos melanocíticos congênitos grandes)
- melanose leptomeningeal

mais comum: múltiplos nevos pigmentados cabeludos gigantes.

NEUROLÓGICO
- A hidrocefalia é comumente encontrada
- Anormalidades comportamentais e convulsões recorrentes podem ocorrer,

41
Q

MALFORMAÇÃO ANEURISMATICA DA VEIA DE GALENO

  • Alta relevância na população pediátrica

DURANTE O PERÍODO NEONATAL A PRINCIPAL CLÍNICA É:

DIAGNÓSTICO PODE SER FEITO NO PERIODO ANTENATAL?

A

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
- na infância pode ser visto: macrocefalia, epilepsia, atraso do desenvolvimento, alterações vasculares cutâneas.

SIM! O diagnóstico pré-natal é necessário. A partir das 14 semanas.

42
Q

SÍNDROME DE STURGE-WEBER

Qual o gene mais comum?

A

Mosaicismo genético no GNAQ do cromossomo 9.

43
Q

SÍNDROME DE STURGE-WEBER

Quais são as manifestações Cutâneas?

A

Abaixo.

44
Q

SÍNDROME DE STURGE-WEBER

a maioria tem envolvimento cutâneo

V OU F

A

Verdadeiro

90%

45
Q

SÍNDROME DE STURGE-WEBER

A mancha segue a distribuição do trigêmeo

V ou f

A

Falso

  • segue a distribuição embriologia vascular, mas coincide bastante com trigêmeo
46
Q

SÍNDROME DE STURGE-WEBER

MANIFESTAÇÕES OCULARES:

A
47
Q

SÍNDROME DE STURGE-WEBER

Quais as principais manifestaçoes oculares?

A

Glaucoma

(Ocorre na maioria com angioma de face)

48
Q

Manifestações neurológicas do Sturge-weber:

A
49
Q

SÍNDROME DE STURGE-WEBER

Deficits neurológicos podem ocorrer por quê?

A
50
Q

SÍNDROME DE STURGE-WEBER
Achados de imagem:

A
51
Q

SÍNDROME DE STURGE-WEBER

RM precoce normal exclui diagnóstico.

V ou f

A

Falso!

  • mas com > 1 ano: exame normal e tudo mais normal => exclui diagnóstico!
52
Q

Classificação de Sturge-weber

3 tipos

Quais?

A

Abaixo

53
Q

SÍNDROME DE STURGE-WEBER

Terapia:

A

Calosotomia: ppt se lesão bilateral

54
Q

SÍNDROME DE STURGE-WEBER

Em relação ao AAS, quando indica?

A

Abaixo

55
Q

SÍNDROME DO NEVO EPIDÉRMICO

  • É UM TERMO “GUARDA-CHUVA” USADO PARA DESCREVER:
A

NEVOS EPIDÉRMICOS + OUTRAS CARACTERÍSTICAS SINDRÔMICAS
- compartilham achados cutâneos, neurológicos, esqueléticos e oftalmológicos

56
Q

SÍNDROME DO NEVO EPIDÉRMICO

QUAIS OS 5 PRINCIPAIS DISTÚRBIOS REPRESENTADOS?

A

1) Síndrome de Proteus
2) Síndrome de Cowden tipo 2
3) Síndrome CHILD (hemidisplasia congênita com nevo ictiosiforme e defeitos nos membros)
4) Síndrome do nevo epidérmico do FGFR3 (receptor 3 do fator de crescimento de fibroblastos)
5) Síndrome do nevo de Becker: nevo epidérmico em combinação com defeitos musculares e/ou esqueléticos ipsilaterais.

57
Q

SÍNDROME DO NEVO EPIDÉRMICO

  • SÍNDROME DE PROTEUS

PRESENÇA DE NEVOS DE TECIDOS CONJUNTIVOS, PRINCIPALMENTE EM SUPERFÍCIE PLANTAR + OUTROS ACHADOS CLÍNICOS TÍPICOS.

QUAIS?

A

CRESCIMENTO EXCESSIVO DESPROPORCIONAL E ASSIMÉTRICO DAS ESTRUTURAS ÓSSEAS
+
ACHADOS CUTÂNEOS VASTOS (infangiomas, hipoplasia dérmica irregular e lipomas), ALÉM DO NEVO

58
Q

SÍNDROME DO NEVO EPIDÉRMICO

SÍNDROME DE COWDEN TIPO 2

  • uma doença com mutação do PTEN caracterizada pela presença de
A
  • nevo ceratinocítico específico chamado nevo de Cowden linear
59
Q

SÍNDROME DO NEVO EPIDÉRMICO (ENSs)

OBJETIVO CRUCIAL DEVE SER DESCARTAR —, POIS ESTÁ PRESENTE EM MAIS DE 50% DAS CRIANÇAS COM ENSs E SINTOMAS NEUROLÓGICOS.

A

objetivo: descartar Hemimegalencefalia

  • mais proeminentemente nas síndromes
    sebáceas lineares craniofaciais e ceratinocíticas, síndrome de Proteus e síndrome de CLOVES
60
Q

MELANOSE NEUROCUTÂNEA

É CARACTERIZADO POR:

A

NEVOS MELANOCÍTICOS CONGÊNITOS NA PELE
(vários padrões: ombros, costas, calção de banho, peito/barriga, irregular, unilateral)
+
MELANOCITOSE NO CÉREBRO/LEPTOMENINGES

61
Q

MELANOSE CUTÂNEA “grande”

  • A MINORIA DO PACIENTE TERÃO ENVOLVIMENTO DO SNC.

V OU F

A

VERDADEIRO
- Apenas 12%

300 casos de melanose neurocutânea foram relatados em todo o mundo

62
Q

MELANOSE NEUROCUTÂNEA

Muitos pacientes são assintomáticos, mas podem desenvolver manifestações clínicas como:

A
  • Aumento da pressão intracraniana
  • Convulsões/epilepsia
  • Envolvimento da coluna vertebral
  • Disfagia
  • Complexo de malformação de Dandy-Walker
63
Q

INCONTINÊNCIA PIGMENTAR
(síndrome de Bloch-Sulzberger)

MANIFESTAÇÕES DERMATOLÓGICAS
- POSSUEM 4 ESTÁGIOS, QUAIS?

A

1o: Estágio Inflamatório: Vesiculobolhoso

2o: Estágio Verrucoso:

3o: Estágio Hiperpigmentado

4o: Estágio Hipopigmentado: fase atrófica

64
Q

INCONTINÊNCIA PIGMENTAR
(síndrome de Bloch-Sulzberger)

HERANÇA LIGADA AO

  • AFETA PRINCIPALMENTE:
A

LIGADA AO X
- AFETA principalmente indivíduos do SEXO FEMININO

65
Q

INCONTINÊNCIA PIGMENTAR
(síndrome de Bloch-Sulzberger)

critérios maiores incluem:

DIAGNÓSTICO: 1 MAIOR + 2 MENORES SE TIVER HISTÓRIA FAMILIAR

DIAGNÓSTICO: 1 MAIOR OU MENOR + MUTAÇÃO IKBKG SE NÃO TIVER HISTÓRIA FAMILIAR

A

CRITÉRIOS MAIORES
- Erupções dermatologicas típicas

  • Hiperpigmentação tipica (seguindo as linhas de Blaschko)
  • Lesões alopécias atróficas lineares

CRITÉRIOS MENORES
- Alterações dentárias
- Alopécia
- Distúrbios de retina
- Cabelo lanoso

66
Q

INCONTINÊNCIA PIGMENTAR
(síndrome de Bloch-Sulzberger)

a maioria dos pacientes apresentam sintomas neurológicos.

V ou F

A

FALSO, APENAS 30%

  • Malformação de SNC
  • Eventos de isquemia
  • Espasmos infantis
  • Perda auditiva
  • Ataxia cerebelar
  • Disfunção motora
67
Q

ESCLEROSE TUBEROSA

  • SEGA não possui risco de malignização.

V OU F

A

Verdadeiro

68
Q

ESCLEROSE TUBEROSA
- Qual a diferença após injeção de gadolínio do SEGA para os Nódulos subependimários?

A

SEGA: Realce pós-contraste
Nódulos subependimários não realçam

69
Q

MANCHA DO VINHO DO PORTO/HEMANGIOMA FACIAL ISOLADO (sem imagem feita) ASSINTOMÁTICA
- É ORIENTADO INVESTIGAR?

A

Sim!
- principalmente se tiver características típicas

70
Q

Esclerose tuberosa

  • Fenótipo da “infância precoce”:
A
  • Crises convulsivas
  • Máculas hipomelanocíticas
  • Rabdomioma cardíaco

estudo retrospectivo com 125 pacientes
- Crise convulsiva apresentação inicial mais comum (62%)
- Rabdomioma US Pré-Natal: 2° mais comum (14%)

71
Q

Esclerose tuberosa

  • Fenótipo infantil tardio, o que difere do fenótipo infantil precoce?
A

Crises convulsivas mais evidentes
Lesões dermatológicas mais exuberantes
-> Máculas hipocrômicas mais evidentes
-> Angiofibromas faciais iniciais

Período importante de complicações secundárias ao SEGA

72
Q

Esclerose tuberosa

fenótipo da vida adulta:

A
  • Angiomiolipoma renal
  • Fibroma periungueal
  • Linfangioleiomiomatose
73
Q

Esclerose tuberosa

quais são as 3 principais lesões de SNC?

A

1) Tuberes corticais/subcorticais
2) hamartomas subependimários (SEN)
3) astrocitomas de células gigantes subependimárias (SEGA)

74
Q

Esclerose tuberosa

como é o padrão de imagem de RM do encéfalo dos tuberes?

A
  • 50% estão no lobo frontal;
  • T2 alto e T1 baixo com apenas 10% dos tubérculos mostrando realce;
  • Frequentemente calcificam após dois anos de idade
75
Q

Esclerose tuberosa

  • astrocitomas de células gigantes subependimário (SEGA)
    X
  • Nódulo subependimário (SEN)
A

SEGA: Realce intenso, grandes e demonstram crescimento

SEGA
76
Q

Astrocitoma subependimário de células gigantes (SEGA)

  • Benigno, crescimento lento.

CONTUDO, QUAL É O PROBLEMA DA LESÃO?

A

Lugar extremamente desfavorável

RISCO DE HIDROCEFALIA OBSTRUTIVA