CAPÍTULO XIII: DOENÇAS CEREBROVASCULARES NA INFÂNCIA Flashcards

1
Q

AVC isquêmico na infância

ATEROSCLEROSE É UMA CAUSA RARA

V OU F?

A

VERDADEIRO

Há evidências crescentes de causalidade do AVC por vasculopatia, infecção, trauma, e distúrbios cardíacos e hematológicos a partir de estudos de caso-controle e baseados em populações. Em contraste com os adultos, a aterosclerose é uma causa rara de AIS em crianças.

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2
Q

AVC isquêmico na infância

Estudos de caso-controle baseados em populações confirmaram que infecções recentes estão associadas a um aumento de quatro vezes na probabilidade de AVC.

QUAIS SÃO ALGUNS EXEMPLOS DE AGENTES QUE PODEM ESTAR ENVOLVIDOS?

A

HERPES: principal
- Meningite bacteriana: aumenta o para AVC também
- Tuberculose: países em desenvolvimento.
- Micoplasma.
- Toxoplasmose, doença de Lyme, criptococos, encefalite japonesa, coxsackie B4 e A9, influenza A, enterovírus, parvovírus B19, HIV e clamídia.

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3
Q

ARTERIOPATIA CEREBRAL FOCAL DA INFÂNCIA
também denominada “arteriopatia cerebral transitória”

É UM DISTÚRBIO NÃO PROGRESSIVO NA MAIORIA DOS CASOS, FISIOPATOLOGIA INCERTA, MAS COM ASSOCIAÇÃO COM INFECÇÃO BEM CONHECIDA.

QUAL A PRINCIPAL DIFERENÇA PARA ANGIOPATIA PÓS-VARICELA?
COMO É O PROGNÓSTICO?

A

pós-varicela: principal diferença é a presença de infecção clínica por varicela nos últimos 12 meses.
- imagem semelhante

NA ARTERIOPATIA CEREBRAL FOCAL A CAUSA É INCERTA:
- ainda não está estabelecido se é arteriopatia inflamatória e, em caso afirmativo, se é provocada por infecção viral ativa, inflamação pós-viral ou inflamação “idiopática”.

PROGNÓSTICO:
- natureza não progressiva do distúrbio em mais de 90% das crianças.
- imagens arteriais em série frequentemente mostrando instabilidade nos primeiros 3 a 6 meses, seguida de estabilização ou melhora

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4
Q

ARTERIOPATIA CEREBRAL FOCAL DA INFÂNCIA
também denominada “arteriopatia cerebral transitória”

QUAIS SÃO OS ACHADOS DE IMAGEM? (4)

A

1) arteriopatia intracraniana unilateral que afeta as artérias carótida interna distal e cerebral média ou anterior proximal;

2) infartos lenticuloestriados nos NNBB

3) estreitamento, bandagem, estrias ou estenose da parede do vaso afetado

4) imagens arteriais em série frequentemente mostrando instabilidade nos primeiros 3 a 6 meses, seguida de estabilização ou melhora

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5
Q

VASCULITE PRIMÁRIA DE SISTEMA NERVOSO CENTRAL

QUANDO OCORRE DE FORMA UNILATERAL/FOCAL NÃO HÁ DISTINÇÃO PARA ARTERITE CEREBRAL FOCAL

V OU F

A

VERDADEIRO

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6
Q

VASCULITE PRIMÁRIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL da infância (cPACNS)

É UMA CONDIÇÃO AUTOIMUNE e INFLAMATÓRIA RARA

O DIAGNÓSTICO REQUER:

A
  • Um déficit neurológico focal ou difuso recentemente adquirido e/ou sintoma psiquiátrico em uma criança/adolescente
  • Evidência angiográfica e/ou de biópsia cerebral de vasculite do SNC
  • ausência de uma condição sistêmica subjacente conhecida por causar ou imitar os achados .
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7
Q

VASCULITE PRIMÁRIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL da infância (cPACNS)

PODE SER SUBCLASSIFICADO DE ACORDO COM A PRESENÇA OU NÃO DE ALTERAÇÕES NA ANGIOGRAFIA.

V OU F

A

VERDADEIRO

1) angiografia negativa e evidência de vasculite somente na biópsia cerebral são comumente classificadas como vasculite do SNC de vasos pequenos negativa para angiografia
2) Crianças com evidência de vasculite na angiografia são consideradas como tendo vasculite do SNC de vasos grandes e médios positiva para angiografia

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8
Q

VASCULITE PRIMÁRIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL da infância (cPACNS)

COMO DIFERENCIAR DA ARTERIOPATIA CEREBRAL FOCAL?

A

VERDADEIRO

  • A ARTERIOPATIA CEREBRAL FOCAL é uma doença inflamatória monofásica da parede vascular que afeta unilateralmente os segmentos proximais dos vasos da artéria cerebral anterior e/ou média e/ou da artéria carótida interna distal. Esta é uma doença inflamatória monofásica.
  • Já a angiite primária do SNC é uma doença inflamatória contínua dos vasos do SNC que frequentemente afeta os segmentos proximais e distais dos vasos. Pode se apresentar como uma doença vascular unilateral ou bilateral. O diagnóstico é confirmado na angiografia quando as crianças têm estenoses vasculares proximais e distais em ≥ 1 território vascular na angiografia inicial ou têm novos segmentos vasculares afetados na repetição de imagens vasculares em três meses de doença. Este último ocorre comumente apesar da terapia com corticosteroides. Felizmente, crianças com cPACNS progressiva em terapia com corticosteroides comumente não adquirem novos déficits neurológicos.
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9
Q
A
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10
Q

VASCULITE PRIMÁRIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL da infância (cPACNS)

A FORMA “ANGIOGRAFIA NEGATIVA” SE MANIFESTA DE FORMA DIFERENTE, COMO?

A

CONSIDERADA DE PEQUENOS VASOS/ANGIOGRAFIA NEGATIVA

  • tipicamente se apresenta com sintomas insidiosos, incluindo dores de cabeça, convulsões, declínio cognitivo e alterações comportamentais ou de personalidade, e a ressonância magnética demonstra lesões multifocais com realce.
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10
Q

ALÉM DA VASCULITE SER PRIMARIAMENTE DO SNC, ELA PODE SER RESULTADO DE UMA VASCULITE SISTÊMICA.

QUAIS SÃO ALGUMAS DAS CAUSAS NESSES CASOS?

A
  • doença de Kawasaki, púrpura de Henoch-Schonlein, poliarterite nodosa, granulomatose de Wegener, lúpus eritematoso sistêmico, síndrome de Behçet, doença mista do tecido conjuntivo, síndrome de Sjogren e doenças inflamatórias intestinais.
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11
Q

na suspeita de uma vasculite de SNC

As investigações diagnósticas devem ser adaptadas clinicamente, mas podem incluir triagens e algums exames

quais?

A

sorologia, virologia, PCR, além de exames hematológicos de rotina, e marcadores inflamatórios (VHS, PCR) e vasculíticos (FAN, complemento, etc.) e análise do LCR

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12
Q

VASCULITE INFECCIOSA/INFLAMATÓRIA

. Ensaios de tratamento para arteriopatias cerebrais infecciosas/inflamatórias são escassos em crianças, mas podemos considerar quais terapias?

A

Antivirais e Corticosteroides podem ser considerados. Outros agentes imunossupressores, como ciclofosfamida, azatioprina e micofenolato, são indicados na cPACNS progressiva.

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13
Q

DISSECÇÃO ARTERIAL

  • PODE REPRESENTAR ATÉ 20% DAS CAUSAS DE AVC NA INFÂNCIA

PODE SER DIFÍCIL DIFERENCIAR DA ARTERIOPATIA CEREBRAL TRANSITÓRIA/FOCAL, TANTO PELA CLÍNICA, QUANTO PELA HISTÓRIA, PORQUE PORQUE PODE SER ESPONTÂNEA.

A

:)

  • A DACC pode ser traumática ou espontânea, sendo que a dissecção espontânea pode ser mais comum em crianças do que em adultos.
  • além disso, é importante considerar a possibilidade de doenças do tecido conectivo, como síndrome de Ehlers-Danlos, síndrome de Marfan, síndrome de Loeys-Dietz, ou síndrome de tortuosidade arterial, em pacientes com dissecção e hipermobilidade ou outros sinais de doenças do tecido conectivo.
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14
Q

MOYAMOYA É CARACTERIZADO POR:

A

OCLUSÃO DAS ARTÉRIAS CARÓTIDAS INTERNAS + RAMOS DO POLÍGONO DE WILLIS

  • HÁ ANGIOGÊNESE COMPENSATÓRIA FORMA: Rede anormal denominada “moyamoya” (puff de fumaça em japonês)
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15
Q

QUAL É A DIFERENÇA DA DOENÇA DE MOYAMOYA E SÍNDROME DE MOYAMOYA?

A

**DOENÇA DE MOYAMOYA: Doença genética com mutação no RNF213 - Ring Finger Protein 213
- uma doença cerebrovascular rara caracterizada por estenose progressiva de grandes artérias intracranianas e uma rede nebulosa de colaterais
- foi considerada prevalente na infância e em populações do Leste Asiático.

SÍNDROME DE MOYAMOYA
- está associada a condições sistêmicas, incluindo doença falciforme, síndrome de Down, neurofibromatose tipo 1, vasculopatia pós-radiação e arteriopatias congênitas. Portanto, Moyamoya é uma síndrome e não uma única doença.

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16
Q

MOYAMOYA

m mecanismo importante para o infarto associado ao Moyamoya é a

A

HIPOPERFUSÃO

  • que muitas vezes afeta zonas de watershed.

ademais:
- Moyamoya progride lentamente ao longo do tempo, causando lesões acumuladas e desfechos neurológicos ruins.
- AVC hemorrágico também pode ocorrer a partir dos vasos colaterais basais
- Dores de cabeça, muitas vezes com características migranosas e hipertensão, são comuns no Moyamoya.

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17
Q

MOYAMOYA

tratamento é complexo

A
  • Terapia Antiplaquetária: Uso frequente de AAS: considerado seguro.
  • Inibidores da Anidrase Carbônica: Incluindo acetazolamida, que pode favorecer a vasodilatação, mas com risco de causar fenômeno de roubo e AVC.
  • Anti-hipertensivos: Devem ser evitados ou cuidadosamente titulados em crianças, pois pequenas reduções na perfusão cerebral podem causar infarto.

Procedimentos Cirúrgicos de Revascularização:
- Revascularização Direta: Conexão de vasos extracranianos (ex: artéria temporal superficial) a vasos intracranianos, geralmente artéria cerebral média. Técnica difícil em crianças pequenas, com risco de reoclusão.
- Revascularização Indireta: Aproximação de vasos extracranianos à superfície cortical sobre áreas com perfusão diminuída; mais comum em crianças.
- Taxa de Infartos Perioperatórios: Ocorrem em menos de 10% dos pacientes.
- Escassez de Estudos: Comparações entre diferentes abordagens cirúrgicas ainda são limitadas.

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18
Q

DISTÚRBIOS CARDÍACOS

  • estão associados a 10% a 31% dos casos de AVC isquêmico agudo em bebês e crianças
  • QUAIS AS PRINCIPAIS CONDIÇÕES ASSOCIADAS?
A
  • Defeitos cardíacos congênitos representam a maioria dos casos: Risco 19 vezes maior
  • Cirurgias cardíacas apresentam um risco de 1:185 e cateterizações cardíacas um risco de 1:600 a 700 para AVC
  • Procedimentos de alto risco incluem Fontan e septostomia atrial com balão.
  • Defeitos septais atriais (ASD) e forame oval patente (PFO) continuam sendo fatores de risco controversos para AVC em adultos jovens, não sendo bem estudados em crianças.
  • Endocardite infecciosa:
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19
Q

AVC DE ETIOLOGIA CARDIOGÊNICA EM CRIANÇAS

  • Imagem pode demonstrar infartos multifocais por embolia

AS DIRETRIZES SUGEREM TRATAMENTO COM:

A

ANTICOAGULAÇÃO

  • Um ensaio randomizado de prevenção secundária em crianças submetidas ao procedimento de Fontan não encontrou diferença entre terapia anticoagulante ou antiplaquetária.
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20
Q

CRIANÇAS COM AVC ISQUÊMICA

PESQUISA DE TROMBOFILIAS, EXAME CARDIOLÓGICO DEVEM SER REALIZADOS EM TODAS AS CRIANÇAS

V OU F

A

VERDADEIRO

  • , pois os distúrbios protrombóticos podem estar associados a um aumento na recorrência
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21
Q

– é o distúrbio hematológico mais comum associado à doença cerebrovascular em crianças, aumentando o risco de AVC isquêmico em 400 vezes.

A

ANEMIA FALCIFORME

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22
Q

PARA REDUZIR RISCO DE AVC ASSOCIADA A ANEMIA FALCIFORME

QUANDO E COMO É INDICADO A PROFILAXIA PRIMÁRIA?

A

ULTRASSONOGRAFIA: Velocidade de TCD ≥200 cm/seg está associada a AVC isquêmico em até 40 por cento das crianças. A transfusão crônica pode reduzir o risco substancialmente
- Para crianças com risco aumentado de um primeiro AVC isquêmico com base em duas medições de velocidade de TCD ≥200 cm/seg dentro de um período de uma a duas semanas, recomendamos terapia de transfusão crônica em vez de nenhum tratamento

HIDROXIUREIA: Dados limitados sugerem que a terapia com hidroxiureia sem transfusão crônica prévia pode ser eficaz para profilaxia primária de AVC.

PARA ALGUNS PACIENTES É REALIZADO A TRANSIÇÃO COM SEGURANÇA PARA HIDROXIUREIA ISOLADA APÓS UM PERÍODO DE TRANSFUSÃO CRÔNICA E ESTABILIZAÇÃO!
- Após um ou mais anos de transfusão crônica ( Grau 2C ). Monitoramento rigoroso das velocidades de TCD, RM e avaliação da resposta hematológica à hidroxiureia são necessários

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23
Q

AVC ASSOCIADA A ANEMIA FALCIFORME

COMO É A TERAPIA DE FASE AGUDA?
FAZ TERAPIA DE REPERFUSÃO?

A

TRANSFUSÃO DE TROCA
Os objetivos da transfusão no acidente vascular cerebral isquêmico são:
●Reduza a porcentagem de hemoglobina falciforme para <30 por cento da hemoglobina total (normalmente 15 a 20 por cento).
●Procure atingir uma hemoglobina total de aproximadamente 10 g/dL.

TERAPIA DE REPERFUSÃO É CONTROVERSA: RTPA ou trombec => Para adultos com alta probabilidade de uma causa de acidente vascular cerebral isquêmico não relacionada à MSC, como embolia no contexto de fibrilação atrial ou estenose ou oclusão de grandes artérias, é lógico considerar terapias de reperfusão, a menos que haja uma forte razão para não fazê-lo (Outro flashcard)

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24
Q

AVC ASSOCIADA A ANEMIA FALCIFORME

há espaço para trombectomia e trombólise?

A

Para Adultos:
- Terapias de reperfusão, como trombólise intravenosa (tPA) e trombectomia mecânica, são geralmente consideradas para AVC isquêmico não relacionado à AF, como embolia devido a fibrilação atrial ou oclusão de grandes artérias.
Adultos com AF que apresentam AVC isquêmico agudo podem ser considerados para tPA se:
Têm 18 anos ou mais.
Não há hemorragia na imagem cerebral.
Estão dentro de 4,5 horas do início dos sintomas.
Não há contraindicações para trombólise.

Para Crianças:
- O tPA não é recomendado.

Trombectomia Mecânica:
- A trombectomia mecânica não é bem estudada para pacientes com AF. Geralmente, é indicada para AVC isquêmico agudo com oclusão de uma grande artéria, mas os critérios e a elegibilidade devem ser avaliados cuidadosamente.

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25
Q

ANEMIA FALCIFORME

  • TRATAMENTO DO AVC RELACIONADO A MOYAMOYA
  • TRATAMENTO EM CASO DE TROMBOSE VENOSA CENTRAL?
A

síndrome de Moyamoya — o tratamento agudo é principalmente sintomático e direcionado para melhorar o fluxo sanguíneo cerebral com fluidos e transfusão e controlar convulsões. Na doença de moyamoya, o tPA não deve ser usado devido ao risco aumentado de sangramento.
Alguns clínicos iniciam terapia antiplaquetária para crianças e adultos com síndrome de Moyamoya; no entanto, faltam evidências

TVC
- é a anticoagulação com heparina

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26
Q

PROFILAXIA SECUNDÁRIA DO AVC NA ANEMIA FALCIFORME

COMO É FEITA?

A

recomendamos transfusões crônicas indefinidas

  • Crianças com doadores relacionados compatíveis que tiveram um AVC isquêmico também devem ser avaliadas para transplante de células-tronco hematopoiéticas
  • A transição para hidroxiureia demonstrou ser inferior às transfusões crônicas contínuas para profilaxia de AVC secundário e não deve ser realizada a menos que seja absolutamente necessário
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27
Q

Para a maioria das crianças com acidente vascular cerebral isquêmico arterial agudo de etiologia desconhecida, sugerimos iniciar

A

AAS

3 a 5 mg/kg por dia em vez de anticoagulação como terapia inicial

  • Para a maioria das crianças com acidente vascular cerebral isquêmico arterial agudo, sugerimos iniciar aspirina (3 a 5 mg/kg por dia, máximo de 325 mg por dia) o mais rápido possível dentro de 24 horas após a confirmação do diagnóstico, salvo contraindicações!
  • Observe que aspirina, outros agentes antiplaquetários e agentes anticoagulantes não devem ser usados ​​nas primeiras 24 horas após o tratamento com trombólise intravenosa.
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28
Q

Para crianças com acidente vascular cerebral isquêmico arterial devido a uma fonte cardioembólica confirmada ou estado hipercoagulável (diferente de anemia falciforme), sugerimos tratamento com:

A

anticoagulante com heparina não fracionada intravenosa ou heparina de baixo peso molecular subcutânea por cinco a sete dias em vez de aspirina , seguido por tratamento com heparina de baixo peso molecular ou varfarina

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29
Q

A cirurgia de revascularização é sugerida para a maioria das crianças e pacientes adultos jovens com doença de moyamoya sintomática

V ou F

A

VERDADEIRO

30
Q

TERAPIA AGUDA PARA AVC ISQUÊMICA EM CRIANÇAS

TROMBÓLISE VENOSA

O QUE FAZER? HÁ INDICAÇÃO?

A

ATENÇÃO
Em vista dos relatos de casos de bons resultados em crianças ao seguir as diretrizes para adultos, evidências de que o risco de hemorragia intracraniana sintomática após tPA é baixo quando administrado a crianças dentro de 4,5 horas do início
- é razoável oferecer trombólise intravenosa com alteplase para adolescentes (idade ≥13 anos) que de outra forma se enquadram nos critérios de elegibilidade usados ​​para adultos. No entanto, o alteplase intravenoso não é aprovado nos Estados Unidos pela FDA dos EUA para uso em crianças menores de 18 anos com acidente vascular cerebral isquêmico.
- Sugerimos não usar tPA intravenoso em crianças menores (idade < 2 anos) com acidente vascular cerebral

Decisões sobre terapias de reperfusão devem ser tomadas em consulta com neurologistas que tenham experiência no tratamento de crianças com acidente vascular cerebral.

Os esforços para investigar a trombólise e as terapias endovasculares para acidente vascular cerebral isquêmico agudo em crianças enfrentaram obstáculos assustadores.

31
Q

AVCI + TROMBECTOMIA EM CRIANÇAS

HÁ INDICAÇÃO?

A

PARECIDO COM O DO ADULTO, MAS COM MAIS CUIDADO!
- Acidente vascular cerebral isquêmico agudo em neuroimagem
- Déficit neurológico incapacitante persistente, com uma pontuação na Escala de AVC do Instituto Nacional de Saúde Pediátrica ≥6 no momento da intervenção
- Oclusão de grande artéria cerebral confirmada no território do AVC

Faltam evidências de alta qualidade para definir o tamanho mínimo ou a idade para o uso de trombectomia mecânica, mas os dados disponíveis sugerem que a trombectomia pode ser segura e benéfica mesmo em crianças pequenas quando realizada por radiologistas neurointervencionistas experientes em AVC
- A experiência clínica no tratamento de crianças é particularmente importante ao decidir se crianças mais novas ou menores podem ser submetidas com segurança à trombectomia e ao escolher cateteres, exposição à radiação e uso de contraste intravenoso.

32
Q

TROMBOSE VENOSA CENTRAL na pediatria

QUAL A PRINCIPAL FAIXA ETÁRIA E SEXO ACOMETIDOS NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA?

A

SEXO MASCULINO e RECEM-NASCIDO

33
Q

TROMBOSE VENOSA CENTRAL na pediatria

A CLÍNICA É BASTANTE INESPECÍFICA

V OU F

A

VERDADEIRO

  • Pode ocorrer gradualmente ao longo de horas, dias ou semanas, mas também pode ter início abrupto.
  • Sinais comuns: Incluem cefaleia, letargia, náuseas, vômitos, papiledema, paralisia do sexto nervo e convulsões.
  • Sintomas são clinicamente semelhantes à hipertensão intracraniana idiopática.
  • Convulsões: Mais frequentes na CSVT em comparação ao AVCi, variando de 23% a 90%.
  • Alterações no estado mental variam desde letargia leve até coma grave.
34
Q

TROMBOSE VENOSA CENTRAL na pediatria

CITE ALGUNS FATORES DE RISCO

A

INFECÇÃO
extensão direta da infecção das estruturas adjacentes aos seios venosos, causando tromboflebite. O estado infeccioso em si também aumenta o risco de desidratação e de um estado pró-trombótico sistêmico transitório.

ANEMIA
A anemia é relatada em 10% a 20% das crianças, embora o mecanismo fisiopatológico da CSVT seja incerto.

DISTÚRBIOS PROTROMBÓTICOS
Distúrbios pró-trombóticos são relatados em 20% a 80% das crianças. Em uma meta-análise pediátrica recente, a trombofilia aumentou o risco de AVC ou TVC, especialmente quando mais de uma anomalia foi detectada.

CONDIÇÕES SISTÊMICAS AGUDAS
Desidratação é o fator de risco agudo mais comum / O trauma craniano ou cirurgia craniana também podem

CONDIÇÕES SISTÊMICAS CRÔNICAS
Cânceres na infância e seus tratamentos carregam riscos potenciais, incluindo estados de hipercoagulabilidade relacionados à quimioterapia, deficiência de antitrombina, infecções secundárias a imunidade comprometida, envolvimento direto do câncer no SNC, cirurgia craniana e cateteres venosos no pescoço.
Esteroides e estrogênios também.

35
Q

qual é o método de imagem preferencial para avaliação de trombose venosa central (TVC) em crianças?

A

ressonância magnética

  • . Ela não envolve radiação e fornece detalhes adicionais tanto do parênquima cerebral quanto do sistema venoso.
  • Trombos subagudos frequentemente aparecem hiperintensos em imagens ponderadas por T1/T2, o que pode ser útil na trombose das veias corticais, onde defeitos de preenchimento são difíceis de visualizar
  • A SWI é extremamente sensível a produtos sanguíneos e é muito eficaz na detecção de hemorragia e trombo em canais venosos menores.
36
Q

tratamento de Trombose Venosa Central (TVC) em crianças

como é?

A

Terapia Antitrombótica:

Anticoagulação : Mantém a permeabilidade dos vasos e previne a propagação do trombo.
- Opções: Heparina Não Fracionada, Heparina de Baixo Peso Molecular e varfarina.
- Monitoramento: Exames periódicos do TTPA, nível de anti-Xa e INR.
- Duração: 3 a 6 meses, com exames de imagem para verificar recanalização e persistência de fatores de risco.
- Considerações: pode ser contraindicada em hemorragias graves; tratamento reduz a propagação do trombo e melhora o desfecho.

37
Q

tratamento de Trombose Venosa Central (TVC) em crianças

Há indicação de trombólise?

A

Indicações para Trombólise:
- Geralmente reservada para casos de alto risco de mortalidade (TVC extensa, infarto multifocal/difuso) ou deterioração clínica apesar de TVC adequada.

ATENÇÃO
- AHA e ACCP não recomendam o uso de ativador de plasminogênio tecidual recombinante (tPA) ou outras terapias trombolíticas para TVC pediátrica devido à falta de dados sobre segurança e eficácia.
- Decisão deve ser tomada com base em consenso multidisciplinar.

38
Q

Aproximadamente metade dos casos de AVC infantil é composta por 2 tipos, quais?

A

hemorragia subaracnóidea
e
hemorragia intracerebral

39
Q

MALFORMAÇÃO DA VEIA DE GALENO
- Malformação aneurismática da veia de Galeno

QUAL É A PATOGÊNESE?

A
  • Há uma anomalia onde artérias coroidais drenam para uma veia dilatada, a veia prosencefálica mediana de Markowski, o precursor embrionário da veia de Galeno.
  • Normalmente, essa veia está presente de 8 a 11 semanas de gestação, e os dois terços anteriores dessa veia regridem, e o terço posterior persiste como a veia de Galeno normal.

Portanto, é um aglomerado de FAVs drenando em uma veia prosencefálica mediana de Markowski persistente e dilatada.

40
Q

MALFORMAÇÃO DA VEIA DE GALENO
- Malformação aneurismática da veia de Galeno

QUAIS SÃO OS 2 TIPOS E QUAIS AS PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS?

A

COROIDAL
- Envolve múltiplas artérias, drenam diretamente para um local de fístula na parte anterior da veia. Há pouca ou nenhuma restrição na saída do sangue dessas artérias para a veia.
- esse tipo frequentemente causa sintomas graves, especialmente em neonatos.
- CLÍNICA: pode incluir insuficiência cardíaca congestiva (ICC), devido ao aumento da carga sobre o coração, uma vez que ele precisa lidar com o retorno venoso aumentado.
- Sintomas neurológicos podem ocorrer também

MURAL
- Fluxo sanguíneo passa por uma rede complexa de vasos antes de entrar na veia dilatada.
- Todas convergem para uma única câmara venosa ou em várias bolsas venosas
- CLÍNICA: frequentemente apresentam macrocefalia (cabeça aumentada) devido à pressão aumentada no sistema venoso cerebral, mas sem os sintomas críticos imediatos observados no tipo coroidal. Os sintomas podem se desenvolver mais lentamente.

MISTO: Nome diz tudo

41
Q

MALFORMAÇÃO DA VEIA DE GALENO
- Malformação aneurismática da veia de Galeno

tratamento urgente no período neonatal é necessário quando a criança apresenta:

qual é o método preferencial de tratamento?

A

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

  • que não pode ser controlada por medicamento
  • insuficiência cardíaca de alto débito pode levar à insuficiência renal, insuficiência hepática e, raramente, isquemia miocárdica
  • OBS: Em lactentes e crianças mais velhas, o tratamento visa prevenir a atrofia cerebral e atrasos cognitivos.

MÉTODO: ENDOVASCULAR => São várias etapas, se criança estiver estável, é esperado que o tratamento finalize ao redor dos 5 anos.

DERIVAÇÃO PARA HIDROCEFALIA

42
Q

arteriopatia cerebral transitória
(subtipo de arteriopatia cerebral focal)
- DEFINIDO PELA FALTA DE PROGRESSÃO OU MELHORA DA ARTERIOPATIA EM ATÉ:

A

6 MESES

  • ## o estreitamento arterial é mais comumente observado unilateralmente na artéria cerebral média
43
Q

ARTERIOPATIA CEREBRAL

  • ESTÁ BASTANTE ASSOCIADA A QUAL INFECÇÃO?
A

VARICELA

  • estenose arterial focal ocorrendo dentro de um ano após a infecção primária por varicela também é chamada de arteriopatia pós-varicela.
44
Q

QUAIS OS 3 PRINCIPAIS VASOS CEREBRAIS ACOMETIDOS NA MOYAMOYA?

A

Esteno/oclusão:
ARTÉRIA CAROTIDA INTERNA - principalmente
ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA
ARTÉRIA CEREBRAL ANTERIOR
+
desenvolvimento de colaterais vasculares extensos na base do cérebro

45
Q

VASCULITE PRIMÁRIA DO SNC

  • PLEOCITOSE E HIPERPROTEINORRAQUIAS SÃO ENCONTRADOS NA MAIORIA

V OU F

A

FALSO

  • Marcadores inflamatórios frequentemente não são informativos. Apenas um terço das crianças com cPACNS de vasos grandes e médios apresenta pleocitose no líquor ou aumento da proteína no líquor.
46
Q

VASCULITES SECUNDÁRIAS DE SNC

  • AUMENTO DE MARCADORES INFLAMATÓRIOS (VHS / PCR) SÃO COMUMENTE AUMENTADOS E CONFIÁVEIS.

V OU F

A

FALSO!

47
Q

VASCULITE POR VARICELA-ZÓSTER

QUAL É O MELHOR MÉTODO DIAGNÓSTICO?

A

SOROLOGIA NO LCR!

  • A infecção primária e a reativação do VZV são bem documentadas como associações com AVC
  • A confirmação do diagnóstico de vasculopatia por VZV requer confirmação virológica, seja pela detecção de DNA do VZV por PCR no líquor ou pela detecção de anticorpos anti-VZV IgG no líquor, ou ambos.
  • O valor diagnóstico de detectar anticorpos anti-VZV no líquor é maior do que o de detectar o VZV
48
Q

VASCULITE POR LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO

  • O diagnóstico é desafiador porque a neuroimagem, incluindo a RM de encéfalo, tem baixa sensibilidade e especificidade.

V OU F

A

VERDADEIRO

49
Q

DISPLASIA FIBROMUSCULAR

  • é uma arteriopatia não inflamatória de etiologia desconhecida, que afeta principalmente mulheres com idade entre 20 e 60 anos, mas que também pode ocorrer em crianças, associando-se a acidente vascular cerebral isquêmico e hemorrágico na infância. Típicamente, na angiografia, observa-se um:
A

estreitamento irregular (“fio de contas”) das artérias carótida interna e renal.

  • maioria dos pacientes com DFM comprovada patologicamente apresenta anomalias angiográficas menos específicas, incluindo estenose e oclusão focais e segmentares, com o sinal de fio de contas em apenas um quarto dos pacientes.
50
Q

AS DOENÇAS CEREBROVASCULARES NEONATAIS DIFERENCIAM DAS INFANTIS.

QUAL FAIXA ETÁRIA DEFINE CADA SUBTIPO?

A

NEONATAL: ATÉ 28 DIAS
INFANTIL: 29 DIAS - 18 ANOS

  • Essa distinção se deve aos diferentes fatores de risco observados na infância e na doença neonatal, incluindo distúrbios de coagulação.
51
Q

o AVC neonatal é subdividido em AVC isquêmico perinatal (PAIS) e AVC perinatal presumido (PPS)

QUAL É A DIFERENÇA BÁSICA?

A

TENTANTO SIMPLIFICAR:
- PAIS: convulsões agudas e encefalopatia nos primeiros dias de vida, como observado no PAIS, ou
- PPS: hemiparesia crônica em evolução aos 4 a 8 meses de vida

52
Q
A
53
Q

No AVC isquêmico arterial pediátrico em crianças, a avaliação mínima para trombofilia adquirida deve incluir testes convencionais de:

A

INVESTIGAÇÃO DE SAAF

  • Anti-Beta2-glicoproteína
    e
  • Angiocardiolipina
    e
  • Anticoagulante lúpico

Se esses testes forem positivos na fase aguda, deve-se realizar um novo teste após 12 semanas pós-isquemia.

54
Q

Em neonatos com AVC é controverso solicitar avaliação de SAAF

V OU F

A

VERDADEIRO

  • Mas no contexto de histórico familiar positivo para trombose ou múltiplas tromboses, o teste de SAAF para neonatos é claramente indicado, mas a extensão do teste em AVC neonatal isolado ainda é incerta.
55
Q

AVC infantil e neonatal é orientado solicitar mbém deve incluir um hemograma completo para verificar sinais de anemia por deficiência de ferro.

Por quê?

A

A anemia por deficiência de ferro pode ser um fator de risco independente para AVC infantil, ocorrendo em mais de 50% das crianças (comparado a 9% dos controles).

56
Q

AVC isquêmico pediátrico neonatal (0-28 dias)

se história desconhecida e evento incidentário, quais exames séricos são recomendados no “workup” ?

A

Hemograma Completo (CBC);
Tempo de Protrombina (PT);
Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa)

se indicado na consulta com Hematologia:
Pesquisa de Fator V de Leiden
Mutação da Protrombina G20210A
Proteína C
Proteína S
Antitrombina
Anticardiolipina (ACA)
β2 Glicoproteína I (β2 GPIb)
Anticoagulante lúpico

importante: os de negrito

57
Q

AVC isquêmico pediátrico infantil (29 dias - 18 anos)

se história desconhecida e evento incidentário, quais exames séricos são recomendados no “workup” ?

A

Realizar os seguintes exames:
Hemograma Completo com revisão do esfregaço se possível e até eletroforese de HB
Tempo de Protrombina (TP)
Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TPPa)
+
Pesquisa de Fator V de Leiden
Mutação da Protrombina
Proteína C
Proteína S
Antitrombina (AT)
Anticardiolipina (ACA)
β2 Glicoproteína I (β2 GPIb)
Anticoagulante lúpica

**ou seja, diferente do neonatal, são adicionados exames de trombofilia*

58
Q

TRATAMENTO DE SAAF EM AVCi AGUDO EM CRIANÇAS/NEONATOS

É CONTROVERSO E POUCO ESTUDADO

MAS O QUE OS AUTORES DO CAPÍTULO DO SWAIMAN FAZEM NA PRÁTICA CLÍNICA?

A

CRIANÇA
- Anticoagulação (geralmente varfarina ou heparina de baixo peso molecular) enquanto os anticorpos persistirem

NEONATOS
- as decisões de tratamento podem ser influenciadas pelo grau de positividade de SAAF, histórico familiar de trombose e trombose adicional.

o tratamento ideal provavelmente incluirá uma equipe multidisciplinar de profissionais experientes no tratamento de AVC em crianças.

59
Q

TROMBOFILIAS GENÉTICAS e AVC

Quais são as mutações mais clássicas?

A
  • mutações no gene da protrombina ou fator V de Leiden: em heterozigose aumenta pouco o risco.
  • deficiência de proteína S e deficiência de proteína C: aumentam significativamente o risco de trombose ao longo da vida, ppt se deficiência grave - deficiência de proteína C é mais estudado e reconhecido como causa em crianças do que a def. da S
  • deficiência de antitrombina: Alguns traços trombóticos mais leves, associação incerta
  • Lipoproteína A: Dois estudos separados demonstraram um risco elevado de recorrência de AVC em crianças com lipoproteína (a) elevada
  • mutação MTHFR: Alguns traços trombóticos mais leves, associação incerta
60
Q

INDICAÇÃO DE PESQUISAR TROMBOFILIAS GENÉTICAS EM CRIANÇAS COM AVC

  • Ainda é um pouco incerto o impacto da trombofilia genética sobre o risco de recorrência do AVC pediátrico.

V OU F

A

VERDADEIRO

  • dados que apoiem um impacto prognóstico significativo sobre o risco de recorrência existem apenas para alguns traços individuais, como lipoproteína (a) elevada, deficiência de proteína C e a presença de múltiplos fatores de risco

recomendações permanecem desafiadoras!

61
Q

TERAPIA ANTITROMBÓTICA NO AVC INFANTIL

  • sugerem tratamento agudo com aspirina (2 a 5 mg/kg) na maioria dos casos, reservando a anticoagulação para:
A

casos de dissecção ou cardioembolismo
ou
trombofilia grave*
ou
até SAAF (opnião de especialista)

A presença de uma trombofilia genética grave ou multitratada requer a consideração de um tratamento mais agressivo, como a anticoagulação na fase crônica de prevenção secundária, especialmente durante períodos de risco aumentado de coagulação, como imobilidade prolongada

62
Q

transfusões crônicas devem ser realizadas em crianças com aumento de velocidade no DTC com anemia falciforme, mas além dessas crianças, qual é outra indicação na anemia falciforme?

A

Infartos cerebrais “silenciosos”

  • Transfusões crônicas também devem ser consideradas em crianças com infartos silenciosos, além daquelas com triagem anormal no DTC.
63
Q

AVALIAÇÃO DE CRIANÇAS E NEONATOS COM TROMBOSE VENOSA CENTRAL (TVC) INCIDENTAL
- PESQUISA DE TROMBOFILIAS E SAAF É FEITA?

A

PARA CRIANÇAS SIM, PARA NEONATO É CONTROVERSO

  • Infância (29 dias - 18 anos):
    Solicitar:
    Hemograma Completo
    Pesquisa de SAAF
    D-Dímero
    Fator V Leiden
    Protrombina G20210A
    Proteína C
    Proteína S
    Antitrombina
    Fator VIII
    ^ Realizar restante da investigação completa de trombofilia, conforme orientação do hematologista.

NEONATO
- Perinatal (0-28 dias):
Solicitar:
Hemograma Completo
D-Dímero

^ Realizar restante da investigação completa de trombofilia, conforme orientação do hematologista.

MAS TUDO ISSO NÃO É TÃO CONSENSO!

64
Q

Em neonatos com TVC, a anticoagulação é mais controversa.

V OU F

A

VERDADEIRO

  • Há variabilidade nas estratégias de tratamento para neonatos em diferentes regiões geográficas, com algumas áreas utilizando anticoagulação em quase todos os pacientes e outras iniciando anticoagulação apenas se houver propagação do coágulo em uma varredura de 5 a 7 dias.
65
Q

INDICAÇÃO DE ANTICOAGULAÇÃO EM CRIANÇAS COM TVC É CONTROVERSO

V OU F

A

FALSO!

a anticoagulação é quase uniformemente sugerida no início, a menos que haja contraindicação.

66
Q

ASSOCIAÇÃO DE TROMBOFILIAS GENÉTICAS E TVC EM NEONATOS É BEM CLARA

V OU F

A

FALSO

67
Q

ANTICOAGULAÇÃO PODE FALSEAR OS NÍVEIS DE PROTEÍNA C /S / ANTITROMBINA

V OU F

A

VERDADEIRO

  • Portanto, é crucial verificar esses estudos usando soro coletado antes do início da anticoagulação ou 2 a 4 semanas após a suspensão da anticoagulação.
68
Q

QUAL É O DISTÚRBIO DE COAGULAÇÃO MAIS ENCONTRADO EM AVC’s HEMORRÁGICOS PEDIÁTRICOS?

A

HEMOFILIA A e B

  • causadas pela deficiência dos fatores de coagulação VIII e IX, respectivamente.
  • ligados ao cromossomo X, conhecidos por hemorragias nas articulações e tecidos moles, mas também estão associadas a hemorragias intracranianas em 3% a 12%.
69
Q

QUAL É A PREVENÇÃO PRIMÁRIA DE AVC HEMORRÁGICO PERINATAL QUE PODE SER REALIZADA NO PERÍODO NEONATAL?

A
  • Evitar parto instrumental e monitoramento fetal invasivo.
  • Garantir suplementação padrão de vitamina K para prevenir doenças hemorrágicas neonatais.
70
Q

Tratamento de Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico Pediátrico

  • HEMOFILIA

O QUE FAZER DE MAIS ESPECÍFICO?

A
  • Reposição de Fatores de Coagulação: Administração imediata de fatores de coagulação para atingir níveis de 100%, mantendo níveis de base de 30% a 50% por 2 a 3 semanas.
  • Uso de Antifibrinolíticos: Pode ser recomendado para reduzir o risco de ressangramento.
71
Q

VASCULOPATIA LENTICULOESTRIADA (achado de USG em bebês/crianças pequenas)

  • alterações vasculares nos vasos que irrigam os núcleos da base do cérebro, particularmente os núcleos lenticulares e estriados.

GERALMENTE, COMO É O PROGNÓSTICO?

A

GERALMENTE É ACHADO INCIDENTAL, PRESENTE EM ATÉ 15% DOS PRÉ-TERMOS < 32 SEMANAS
- especialmente quando a condição é detectada como um achado incidental em exames de imagem de crianças assintomáticas, o prognóstico tende a ser bom.

  • Finally, we have shown that
    LSV in the absence of other intracranial pathology is not
    associated with an increased risk for adverse neurodevelopmental outcomes
    in preterm infants <32wks GA. - NATURE

No entanto, se associada a condições subjacentes, como infecções congênitas ou doenças genéticas, o prognóstico pode ser mais reservado, exigindo um acompanhamento mais cuidadoso.

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Q
A