NEUROPEDIATRIA - DISTÚRBIOS DO COMPORTAMENTO/COGNIÇÃO Flashcards

1
Q

QUAL A PRINCIPAL COMORBIDADE DO TDAH EM CRIANÇAS/ADOLESCENTES?

A

TOD (TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIANTE)

  • MAS OUTRAS SÃO FREQUENTES: Ansiedade, depressão, bipolaridade, transtorno de conduta.
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2
Q

QUAL A PRINCIPAL COMORBIDADE DO TDAH EM ADULTOS?

A

TRANSTORNO DE ANSIEDADE

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3
Q

UMA DAS DIFICULDADES NO DIAGNÓSTICO DE TDAH É A PRESENÇA DE MULTIPLAS COMORBIDADES

V OU F

A

VERDADEIRO

  • SINTOMAS DO TDAH PODEM ENCOBRIR OUTROS DISTÚRBIOS TAMBÉM!
    (Ex: ansiedade pode causar déficit de atenção)
  • TEM QUE CONSIDERAR QUE ALGUNS SINTOMAS NÃO SEJAM SECUNDÁRIOS AO TDAH!
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4
Q

TDAH É FREQUENTE EM PACIENTES COM EPILEPSIA
- QUAL A PREVALÊNCIA MÉDIA?

A

30 - 40%: ALTA!

  • MAS LEMBRAR QUE PACIENTES COM EPILEPSIA PODEM TER FATORES CAUSADORES DE DÉFICIT DE ATENÇÃO COMO USO DE ALGUNS FAC (EX: FENOBARBITAL, TOPIRAMATO, CLONAZEPAM); CRISES SUBCLÍNICAS; HIPOTIREOIDISMO (Algumas medicações podem causar)
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5
Q

NÃO É SEGURO INTRODUZIR METILFENIDATO EM PACIENTE COM EPILEPSIA CONTROLADA

V OU F

A

FALSO

  • ESTUDOS NÃO DEMONSTRARAM QUE OCORRE UM NÚMERO MAIOR DE CRISES EM PACIENTES COM EPILEPSIA CONTROLADA QUE UTILIZARAM O METILFENIDATO
  • AGORA SE TIVER EPILEPSIA DESCONTROLADA É ‘‘TALVEZ SEGURO’’
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6
Q

ATOMOXETINA É MENOS SEGURO EM PACIENTES COM EPILEPSIA QUANDO COMPARADO AOS ESTIMULANTE (EX: metilfenidato).

V OU F

A

FALSO

  • SEGURANÇA SEMELHANTE
  • SEGURANÇA COMPROVADA SE EPILEPSIA CONTROLADA!
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7
Q

TRICÍCLICOS E BUPROPRIONA SÃO SEGUROS PARA TRATAMENTO DE COMORBIDADES EM PACIENTES EPILÉPTICOS

V OU F

A

FALSO

  • NÃO SÃO SEGUROS
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8
Q

TDAH e TEA (ASSINALE V OU F)

  • SÃO COMORBIDADES COMUNS
  • FAZER O DIAGNÓSTICO DO TDAH ANTES DO TEA É IMPORTANTE PARA O MANEJO
  • O DIAGNÓSTICO É SIMPLES E OS SINTOMAS NÃO SE SOBREPÕEM
A

1) VERDADEIRO, A PRESENÇA DOS 2 NO MESMO PACIENTE É FREQUENTE.

2) FALSO, INCLUSIVE CRIANÇAS QUE FORAM DIAGNOSTICADAS ‘‘APENAS’’ COM TDAH ANTES DO TEA, TIVERAM UM ATRASO MÉDIO DE 3 ANOS PARA DIAGNÓSTICO DE TEA.

3) FALSO, PELO CONTRÁRIO; OS SINTOMAS PODEM SE SOBREPOR. INCLUSIVE ATRIBUIR TODOS OS SINTOMAS AO TDAH PODE ATRASAR O DIAGNÓSTICO DE TEA!

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9
Q

TDAH e TEA - muita sobreposição de sintomas

  • QUAIS SINTOMAS SÃO MAIS SUGESTIVOS DE TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA? (4)
A

INTERESSES ESPECÍFICOS (saber tudo de guerra, saber os pontos de metrô, aniversário de famosos…)

AVALIAR COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL (o jeito de não olhar nos olhos, o jeito…)

AVALIAR COMPREENSÃO DOS SENTIMENTOS DOS OUTROS

FALTA DE PROSÓDIA

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10
Q

TDAH e TEA - muita sobreposição de sintomas

  • QUAIS SINTOMAS SÃO MAIS SUGESTIVOS DE TDAH? (3)
A

FACILMENTE DISTRAÍDO: Não consegue inibir fator distrator

IMPACIENTE

REAÇÕES MAIS INTENSAS QUANDO ESTOURADOS (pode ocorrer no TEA por falta de flexibilidade)

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11
Q

PACIENTES COM TDAH + TEA

  • O USO DO METILFENIDATO TEM DIFERENÇA NO EFEITO POSITIVO E EFEITOS ADVERSOS QUANDO COMPARADO A PACIENTES COM TDAH ISOLADO?
A

SIM! MAS AINDA É A PRIMEIRA ESCOLHA

UM POUCO MENOR EFICACIA E MAIOR AUMENTO DE EFEITOS ADVERSOS
- RECOMENDADO INICIAR COM UMA DOSE MENOR.

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12
Q

PACIENTES COM TEA + TDAH

  • QUAL A MEDICAÇÃO DE PRIMEIRA ESCOLHA?
  • QUAIS AS MEDICAÇÕES QUE PODEM SER ASSOCIADAS PARA CONTROLE DE IRRITABILIDADE E AGRESSIVIDADE?
A
  • METILFENIDATO: 1ª ESCOLHA
    » 2ª LINHA: Clonidina; guanfacina (alfa-agonistas); Atomoxetina (inibidor da recaptação de nora)
  • ANTIPSICÓTICOS ATÍPICOS: Risperidona, Aripiprazol.
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13
Q

HÁ MUITA SOBREPOSIÇÃO DE SINTOMAS ENTRE TDAH, TRANSTORNO DE ANSIEDADE, TRANSTORNO BIPOLAR, TRANSTORNO DEPRESSIVO, TOD/TRANSTORNO DE CONDUTA

V OU F

A

VERDADEIRO
- IRRITABILIDADE É COMUM ENTRE TODOS ELES

  • AGRESSIVIDADE É COMUM ENTRE TODOS ELES, EXCETO DEPRESSÃO
  • INQUIETUDE É COMUM NO TDAH E ANSIEDADE
  • REDUÇÃO DA CONCENTRAÇÃO É COMUM EM TDAH,
    ANSIEDADE E DEPRESSÃO
  • HIPERATIVIDADE É COMUM EM TDAH E BIPOLARIDADE

OU SEJA, A GENTE TEM QUE BUSCAR PISTAS!!!

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14
Q

TDAH COM TRANSTORNOS DISRUPTIVOS (TOD/TRANSTORNO DE CONDUTA)

  • É A COMORBIDADE MAIS FREQUENTE EM CRIANÇAS COM TDAH

V OU F

A

VERDADEIRO

  • INCLUSIVE O TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO TDAH MELHORA O TOD, MAS PODE SER NECESSÁRIO DOSE MAIS ALTA.
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15
Q

O QUE É O TRANSTORNO DE OPOSIÇÃO DESAFIANTE (TOD)?

A

COMPORTAMENTO PERSISTENTEMENTE NEGATIVO E DESAFIADOR PERANTE À AUTORIDADE ADULTA.

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16
Q

O QUE É O TRANSTORNO DE CONDUTA (TC)?

A

MAIS GRAVE DO QUE TOD!

COMPORTAMENTO PERMANENTEMENTE MAIS SEVERO DE QUEBRA DE REGRAS E VIOLAÇÃO DAS NORMAS SOCIAIS.

  • Início infantil: < 10 anos
  • Início adolescente
  • Início desconhecido
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17
Q

CRITÉRIO DIAGNÓSTICO PARA TOD

  • TEM QUE PERDURAR POR PELO MENOS ___ MESES, OCORRENDO AO MENOS ___ VEZ(es) POR SEMANA > 5 ANOS
  • EM < 05 ANOS DEVE OCORRER COM QUAL FREQUÊNCIA?
  • TEM QUE SER PELO MENOS 4 SINTOMAS, OCORRENDO COM PELO MENOS 1 INDIVÍDUO QUE NÃO SEU IRMÃO.
    » QUAIS SINTOMAS?
A
  • > 5 ANOS: PERDURAR POR PELO MENOS 6 MESES, AO MENOS UMA VEZ POR SEMANA
  • EM < 05 ANOS DEVE SER MAIORIA DOS DIAS DA SEMANA)

BRAVO, HUMOR IRRITADO
- DESTEMPERA FACILMENTE
- FACILMENTE ABORRECIDO OU OFENDIDO
- FREQUENTEMENTE RESSENTIDO

COMPORTAMENTO DESAFIANTE
- DISCUTE FREQUENTEMENTE COM ADULTOS
- RECUSA FREQUENTEMENTE OBEDECER REGRAS OU ORDENS
- FREQUENTEMENTE INCOMODA PESSOAS
- FREQUENTEMENTE CULPA OS OUTROS PELOS SEUS ERROS

BÔNUS:
- VINGATIVO AO MENOS 02 VEZES, NOS ÚLTIMOS 06 MESES

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18
Q

TRANSTORNO DE CONDUTA (TC) - CRITÉRIO DIAGNÓSTICO

DEVE TER OCORRIDO 03 OU MAIS DESSES SINTOMAS/SINAIS (DESCREVA) POR PELO MENOS ___ MESES,
E
DEVE OCORRER 01 OU MAIS DESSES SINTOMAS/SINAIS (DESCREVA) NOS ÚLTIMOS 06 MESES.

A
  • DEVE TER OCORRIDO 03 OU MAIS DOS SINTOMAS POR PELO MENOS 12 MESES/01 ANO
    e
  • DEVE OCORRER 01 OU MAIS DOS SINTOMAS NOS ÚLTIMOS 06 MESES

SINTOMAS/SINAIS
- AGRESSÃO A PESSOAS OU ANIMAIS
- DESTRUIÇÃO DE PROPRIEDADES
- ENGANAR OU ROUBAR
- VIOLAÇÃO DE REGRAS (foge da escola, ficar fora de noite antes dos 13 anos, foge de abrigo à noite)

ATENÇÃO: TRANSTORNO DE CONDUTAS É APENAS EM < 18 ANOS

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19
Q

TRANSTORNO DE CONDUTA

  • HÁ AUMENTO DO RISCO DE PSICOPATIA

V OU F

A

VERDADEIRO

  • MAIS GRAVE, COMPORTAMENTO ANTI-SOCIAL MAIS PERSISTENTE
  • HOSTILIDADE
  • MENOR RESPOSTA ÀS INTERVENÇÕES
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20
Q

TRANSTORNO DISRUPTIVO DA DESREGULAÇÃO DO HUMOR - DSM DESDE 2013

DEVE OCORRER POR PELO MENOS __ MESES E INÍCIO ANTES DOS ____ ANOS

  • QUAIS OS SINTOMAS?
A

OCORRER POR PELO MENOS 06 MESES, COM INÍCIO ANTES DOS 10 ANOS

  • SINTOMAS DE HUMOR IRRITÁVEL A MAIORIA DOS DIAS, PERCEBIDO POR OUTROS.
  • REATIVIDADE ACENTUADA AOS ESTÍMULOS EMOCIONAIS (3 VEZES OU MAIS NA SEMANA).

DICAS
- NÃO É EPISÓDICO, SEM SINTOMAS DE TAB, SEM PSICOSE, SEM TEA, SEM ANSIEDADE OU DEPRESSÃO
- PODE SER ASSOCIADO A TDAH ou TC

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21
Q

QUAL A DIFERENÇA DO DISTÚRBIO EXPLOSIVO INTERMITENTE DO TRANTORNO DISRUPTIVO DA DESREGULAÇÃO DO HUMOR?

A

FICA BEM ENTRE AS CRISES E NÃO AGE DELIBERADAMENTE (diagnóstico mais benigno)

  • Não resiste aos impulsos: agressões ou destruição de propriedades.
  • atos desproporcionais aos desencadeantes (ex: frustrações)
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22
Q

FÁRMACO ANTICRISE, QUAL É UMA BOA OPÇÃO PARA ASSOCIAR PARA CONTROLE DE AGRESSIVIDADE?

A

ÁCIDO VALPRÓICO

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23
Q

ESTIMULANTES SÃO EFETIVOS PARA TDAH E PODEM DIMINUIR SINTOMAS DE AGRESSIVIDADE

V OU F

A

VERDADEIRO
- MAS SE TIVER ASSOCIADO A TRANSTORNO DE CONDUTA ELE NÃO É EFETIVO ISOLADAMENTE.
- PODE SER EFETIVO ISOLADAMENTE SE ASSOCIADO A TOD.

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24
Q

QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE:

  • TOD/TC E TRANSTORNO DISRUPTIVO DA DESREGULAÇÃO DO HUMOR E TAB E DEPRESSÃO

TENDO-SE EM VISTA QUE IRRITABILIDADE É PRESENTE EM TODOS

A
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25
Q

TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR É DIFICIL DE DIFERENCIAR DE UM TDAH SEVERO

  • MAS O QUE PODE DIFERENCIAR?
A

NO TAB
- HUMOR PERSISTENTEMENTE ANORMAL.
- PODE TER MENOR NECESSIDADE DE SONO
- GRANDEZA, AUMENTO DA SEXUALIDADE
- ENERGIA MUITO AUMENTADA
- FALA EXCESSIVA (Parecido) COM FUGA DAS IDEIAS
- PSICOSE OCORRE TAMBÉM
- DEPRESSÃO

PODE TER DISTRATIBILIDADE, AUMENTO DA ATIVIDADE MOTORA -> ENTÃO OS DIAGNÓSTICOS PODEM SER CONFUNDIDOS

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26
Q

QUAL A ESTRATÉGIA DE TRATAMENTO DO TDAH (SEM USO DE MEDICAÇÃO AINDA) COM TAB COMO COMORBIDADE?
- Qual a prioridade no tratamento?

A

TRATAR PRIMEIRO A MANIA/PSICOSE E DEPOIS O TDAH!

  • ESTABILIZADOR DO HUMOR
  • NEUROLÉPTICO ATÍPICO
  • LÍTIO
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27
Q

PACIENTE COM TDAH JÁ EM USO DE MEDICAÇÃO E COM ALTERAÇÃO DO HUMOR

  • SE O TDAH ESTIVER OK, O QUE FAZEMOS?
  • SE O TDAH NÃO MELHOROU OU SE TEM DUVIDA SE É TDAH?
A
  • ASSOCIA COM ESTABILIZADOR DO HUMOR
  • SUSPENDE MEDICAÇÃO POR 24 - 72H E OBSERVA HUMOR
    » MELHOROU? SUSPENDE MEDICAÇÃO PARA TDAH E ADICIONA ESTABILIZADOR DE HUMOR.
    » PIOROU? TRATAR TDAH E ADICIONAR ESTABILIZADOR DE HUMOR.
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28
Q

TDAH E TRANSTORNO DE ANSIEDADE

  • DEVE-SE PRIORIZAR O TRATAMENTO DO QUE ESTÁ PIOR
  • COMUMENTE É NECESSÁRIA A COMBINAÇÃO DE MEDICAÇÕES

V OU F

A

VERDADEIRO

  • ISRS PODE SER ASSOCIADO AOS ESTIMULANTES (1ª OPÇÃO)
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29
Q

OS ESTIMULANTES PARA TDAH SÃO SEGUROS EM CRIANÇAS COM TIQUES?

(TENDO-SE EM VISTA QUE A MAIORIA DOS TOURETTE APRESENTAM TDAH)

A

SIM!!

  • NÃO SÃO CONTRAINDICADOS NA TERAPÊUTICA DO TDAH COM TIQUES.

> > Há exceções de piora no tique
- PODE CONSIDERAR ACRESCENTAR USO DE ANTIPSICÓTICOS ATÍPICOS OU AGONISTAS DE ALFA-2 SE HOUVER PIORA ACENTUADA

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30
Q

TDAH

OS SINTOMAS DE HIPERATIVIDADE E IMPULSIVIDADE, INCLUEM:

A

● INQUIETAÇÃO EXCESSIVA (POR EXEMPLO, BATER AS MÃOS OU OS PÉS, CONTORCER-SE NO ASSENTO)

● DIFICULDADE EM PERMANECER SENTADO QUANDO É NECESSÁRIO SENTAR (POR EXEMPLO, NA ESCOLA, NO TRABALHO, ETC.)

● SENTIMENTOS DE INQUIETAÇÃO (EM ADOLESCENTES) OU DE CORRER OU ESCALAR INADEQUADAMENTE EM CRIANÇAS MAIS NOVAS

● DIFICULDADE EM JOGAR SILENCIOSAMENTE

● DIFÍCIL DE ACOMPANHAR, PARECENDO ESTAR SEMPRE “EM MOVIMENTO”

● CONVERSA EXCESSIVA

● DIFICULDADE EM ESPERAR TURNOS

● DEIXAR ESCAPAR AS RESPOSTAS MUITO RAPIDAMENTE

● INTERRUPÇÃO OU INTRUSÃO DE OUTRAS PESSOAS

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31
Q

TDAH

OS SINTOMAS DE HIPERATIVIDADE E IMPULSIVIDADE
- TEM PICO EM QUAL IDADE?
- HIPERATIVIDADE COMEÇAM A DECLINAR A PARTIR DE QUAL IDADE?

A
  • PICO AOS 7 - 8 ANOS
  • HIPERATIVIDADE COMEÇA A DECLINAR LOGO APÓS E NA ADOLESCÊNCIA JÁ SÃO BEM MAIS SUTIS. PORÉM, IMPULSIVIDADE TENDE A PERSISTIR.
  • Hiperatividade: embora o adolescente possa continuar a se sentir inquieto ou incapaz de se acalmar
  • Impulsividade: geralmente persistem ao longo da vida. Os sintomas de impulsividade em adolescentes incluem uso de substâncias, comportamento sexual de risco e direção prejudicada
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32
Q

TDAH

  • QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DE DÉFICIT DE ATENÇÃO?
A

●FALHA EM PRESTAR MUITA ATENÇÃO AOS DETALHES, ERROS DESCUIDADOS

● DIFICULDADE EM MANTER A ATENÇÃO EM BRINCADEIRAS, ATIVIDADES ESCOLARES OU DOMÉSTICAS

●PARECE NÃO OUVIR, MESMO QUANDO ABORDADO DIRETAMENTE

●FALHA EM SEGUIR (POR EXEMPLO, LIÇÃO DE CASA, TAREFAS, ETC.)

● DIFICULDADE EM ORGANIZAR TAREFAS, ATIVIDADES E PERTENCES

● EVITA TAREFAS QUE EXIGEM ESFORÇO MENTAL CONSISTENTE

● PERDE OBJETOS NECESSÁRIOS PARA TAREFAS OU ATIVIDADES (POR EXEMPLO, LIVROS ESCOLARES, EQUIPAMENTOS ESPORTIVOS, ETC.)

● FACILMENTE DISTRAÍDO POR ESTÍMULOS IRRELEVANTES

● ESQUECIMENTO EM ATIVIDADES ROTINEIRAS (POR EXEMPLO, LIÇÃO DE CASA, TAREFAS DOMÉSTICAS, ROTINAS MATINAIS, ETC.)

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33
Q

OS SINTOMAS DE DÉFICIT DE ATENÇÃO DO TDAH TIPICAMENTE NÃO SÃO APARENTES ATÉ QUAL IDADE?

A

POUCO APARENTES ATÉ OS 09 ANOS

  • E GERALMENTE É UM PROBLEMA QUE PERSISTENTE AO LONGO DA VIDA, ASSIM COMO A IMPULSIVIDADE.
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34
Q

PARA FECHAR CRITÉRIO PARA TDAH DEVE HAVER PREJUIZO…

A

NA FUNCIONALIDADE:
- ACADÊMICA, SOCIAL OU OCUPACIONAL

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35
Q

AVALIAÇÃO DE TDAH PODE SER FEITA EM CRIANÇAS A PARTIR DE QUANTOS ANOS?

A

04 ANOS
- QUE POSSUEM SINTOMAS DE DÉFICIT DE ATENÇÃO, HIPERATIVIDADE, OU IMPULSIVIDADE.

A avaliação deve incluir a revisão dos históricos médico, social e familiar; entrevistas clínicas com o cuidador e paciente; revisão de informações sobre funcionamento na escola ou creche; e avaliação de transtornos emocionais, neurodesenvolvimentais ou comportamentais coexistentes

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36
Q

A HISTÓRIA COLETADA NA SUSPEITA DE TDAH DEVE CONSTAR:

A

EXPOSIÇÃO PRÉ-NATAL

COMPLICAÇÕES PERINATAIS

SE HÁ HISTÓRIA DE TRAUMA, OTITE RECORRENTE, INFECÇÃO DE SNC

HISTÓRIA FAMILIAR: TDAH tem componente genético

HISTÓRIA PSICOSSOCIAL: Tabaco, estresse familiar, problemas de relacionamento, falta nas aulas

INÍCIO, CURSO E IMPACTO FUNCIONAL DOS SINTOMAS DE TDAH

MARCOS DO DESENVOLVIMENTO, PRINCIPALMENTE DE LINGUAGEM

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37
Q

O QUE É IMPORTANTE OBSERVAR NA LINGUAGEM NA SUSPEITA DE TDAH PARA DIFERENCIAR DE TEA?

A

Observação das habilidades de comunicação da criança, particularmente comunicação não-verbal e pragmática (ou seja, capacidade de usar a linguagem com sucesso no contexto) - ALTERADOS NO TEA

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38
Q

DIAGNÓSTICO DE TDAH EM MENORES DE 17 ANOS BASEADO NO DSM-V

REQUER ___ SINTOMAS DE HIPERATIVIDADE E IMPULSIVIDADE
OU
___ SINTOMAS DE DÉFICIT DE ATENÇÃO

A

6 SINTOMAS DE HIPERATIVIDADE E IMPULSIVIDADE

OUUUUUU

6 SINTOMAS DE DÉFICIT DE ATENÇÃO

OBS: REPARE QUE É UM ‘‘OU’’ E NÃO UM ‘‘E’’!!

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39
Q

DIAGNÓSTICO DE TDAH EM MENORES DE 17 ANOS BASEADO NO DSM-V

  • SABEMOS QUE REQUER 6 SINTOMAS DE HIPERATIVIDADE E IMPULSIVIDADE OU 6 SINTOMAS DE DÉFICIT DE ATENÇAO
  • OS SINTOMAS DEVEM SER PERSISTENTES POR ATÉ QUANTOS MESES?
  • PRESENTES EM QUANTOS AMBIENTES?
  • PRESENTES ANTES DE QUAL IDADE?
  • DEVE HAVER PREJUÍZO DE FUNCIONALIDADE?
A
  • OCORRER FREQUENTEMENTE POR AO MENOS 06 MESES
  • PRESENTES EM AO MENOS 2 AMBIENTES (Ex: casa e escola)
  • PRESENTES ANTES DOS 12 ANOS
  • CAUSAR PREJUIZO ACADÊMICO OU SOCIAL OU OCUPACIONAL
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40
Q

TDAH

  • A PRESENÇA OU NÃO DE RESPOSTA COM ESTIMULANTES É CRITÉRIO PARA SEU DIAGNÓSTICO

V OU F

A

FALSO

  • Positive or negative response to stimulant medication cannot be used to confirm or refute the diagnosis of ADHD
  • Inclusive o uso de psicoestimulantes pode “melhorar” depressão, fadiga crônica, sonolência diurna, ou seja, A RESPOSTA AO PSICOESTIMULANTE NÃO É FERRAMENTA DIAGNÓSTICA!
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41
Q

TDAH PODE SER CLASSIFICADO EM 3 CATEGORIAS, QUAIS?

A

PREDOMINANTE DÉFICIT DE ATENÇÃO
- DSM-5-TR criteria require ≥6 symptoms of inattention for children <17 years; ≥5 symptoms for adolescents ≥17 years and adults and <6 symptoms of hyperactivity-impulsivity

PREDOMINANTE HIPERATIVIDADE-IMPULSIVIDADE
- DSM-5-TR criteria require ≥6 symptoms of hyperactivity-impulsivity for children <17 years; ≥5 symptoms for adolescents ≥17 years and adults and <6 symptoms of inattention [1] (see ‘Hyperactivity and impulsivity’ above)

MISTO
- DSM-5-TR criteria require ≥6 symptoms of inattention and ≥6 symptoms of hyperactivity-impulsivity for children <17 years; ≥5 symptoms in each category for adolescents ≥17 years and adults

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42
Q

2 ERROS COMUNS NA PRESCRIÇÃO DE TRATAMENTO DO TDAH:

A
  • USAR MEDICAÇÃO PARA ‘‘VER SE AJUDA’’, SEM DIAGNÓSTICO ESTABELECIDO
  • IDADE DA CRIANÇA: LEMBRAR QUE CRIANÇAS QUE NASCERAM NO FINAL DE ANO APRESENTAM ‘‘DESEMPENHO’‘/COGNIÇÃO DIFERENTE DAQUELAS QUE NASCERAM NO COMEÇO DO ANO. PORTANTO, AS VEZES O IDEAL É ATRASAR UM POUCO O INÍCIO DOS ESTUDOS!!
    EX: CRIANÇA QUE NASCEU EM DEZEMBRO, ESTUDA COM CRIANÇAS QUASE 1 ANO MAIS VELHAS (NASCERAM EM JANEIRO) - ISSO TEM RELAÇÃO COM O DESENVOLVIMENTO E MATURAÇÃO
  • ESTUDO MOSTRAM QUE HÁ MAIOR NUMERO DE DIAGNÓSTICO DE TDAH EM CRIANÇAS QUE NASCERAM NO FINAL DE ANO E ESTUDAM COM COLEGAS MAIS VELHOS!! MAS ISSO DECORRE DA MATURIDADE!!
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43
Q

PARA TER SUCESSO NO TRATAMENTO DO TDAH DEVEMOS AGIR NA TRÍADE

  • QUAL É A TRÍADE?
A

1º ATENÇÃO, IMPULSIVIDADE e HIPERATIVIDADE

2º FUNÇÕES EXECUTIVAS (Inibição, organização, controle de emoções)

3º COMORBIDADES (dislexia, discalculia, disgrafia, ansiedade)

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44
Q

QUAIS AS OUTRAS COISAS QUE DEVEM SER AVALIADAS EM PACIENTES COM TDAH?

A
  • ESCOLA
  • AMIGOS E FAMILIARES
  • PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS: Fonoaudiológo, pedagogo p.ex
    INTELIGÊNCIA
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45
Q

O QUE DEVE-SE AVALIAR NA PSICOEDUCAÇÃO DO TDAH?

A

SONO: RESPEITAR HORÁRIO DE DORMIR E HORAS IDEAIS DE SONO

ATIVIDADES ESCOLARES: ESTIMULAR PARTICIPAÇÃO

EVITAR TELAS EM EXCESSO

TER UM LOCAL APROPRIADO PARA ESTUDOS E TAREFAS

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46
Q

ESTIMULANTES - METILFENIDATO
- QUAIS OS DE CURTA AÇÃO E LONGA AÇÃO?

A
  • CURTA AÇÃO: RITALINA e METILFENIDATO GENÉRICOS
  • LONGA AÇÃO: CONCERTA (OROS) e RitalinaLA (SODAS)
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47
Q

ESTIMULANTES - TDAH
- ANFETAMINA

QUAL TEMOS NO BRASIL?

A

VENVANSE
- Lisdexanfetamina**

outro estimulante que temos é o metilfenidato.

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48
Q

NÃO ESTIMULANTES PARA TDAH
- NÃO SÃO PRIMEIRA OPÇÃO

QUAIS EXISTEM? (4)

A

AGONISTAS ALFA-ADRENÉRGICOS

  • CLONIDINA/GUANFACINA
  • ATOMOXETINA
  • BUPROPIONA/IMIPRAMINA
  • MODAFINIL
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49
Q

TDAH LEVE

QUAL O MANEJO INICIAL?

A

MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO
- TERAPIA COGNITIVA-COMPORTAMENTAL se necessário
- COACHING DA FAMÍLIA
- ORIENTAÇÕES

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50
Q

TDAH MODERADO/SEVERO INDICA TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

  • QUAIS AS PRIMEIRAS OPÇÕES?
A

METILFENIDATO ou ANFETAMINA (Venvanse)

SE NÃO HOUVER RESPOSTA BOA, TENTAR O OUTRO!

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51
Q

TDAH

  • SE NÃO TIVER RESPOSTA BOA COM METILFENIDATO OU derivados da ANFETAMINA

TENTAMOS O QUÊ?

A

OS NÃO ESTIMULANTES

  • CLONIDINA/GUANFACINA
  • ATOMOXETINA (não temos no BR)
  • BUPROPIONA/IMIPRAMINA
  • MODAFINIL
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52
Q

O TRATAMENTO DO TDAH É BASEADO NO INCREMENTO DAS CATECOLAMINAS COM OBJETIVO DE AUMENTAR AS FUNÇÕES CORTICAIS PRÉ-FRONTAIS

MAS QUAL O PROBLEMA DE EXCESSO DE CATECOLAMINAS?

A

COMEÇA A TER EXCESSO DE ESTRESSE, INFLEXIBILIDADE, ANSIEDADE

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53
Q

RECEPTORES DOPAMINÉRGICOS NO TDAH

QUAL A IMPORTÂNCIA?

A

INIBIÇÃO DE FATORES EXTERNOS (P.ex barulhos)

  • DIMINUI FATORES DISTRATORES
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54
Q

RECEPTORES ADRENÉRGICOS NO TDAH

QUAL A IMPORTÂNCIA?

A

O RECEPTOR ALFA-2A ELE REFORÇA A NECESSIDADE DE AUMENTAR PRESTAR A ATENÇÃO

  • '’Ele fecha outros estimulos’’
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55
Q

QUAL O TEMPO DE AÇÃO DO METILFENIDATO PADRÃO?

QUAL O TEMPO DE AÇÃO DO VENVANSE?

A

METILFENIDATO: 04 HORAS
(Os de longa duração podem variar de 08 - 12 horas)

VENVANSE: 13 HORAS

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56
Q

ATOMOXETINA

O INÍCIO DO EFEITO É IMEDIATO

V OU F

A

FALSO

  • GERALMENTE SÃO SEMANAS ATÉ O EFEITO
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57
Q

OS ESTIMULANTES PROTEGEM CONTRA DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS EM JOVENS COM TDAH?

A

SIM!

ESTUDOS MOSTRARAM ISSO
- MENOR RISCO DE DESENVOLVER TAB, TC, TAB..

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58
Q

QUAIS OS PRINCIPAIS EFEITOS COLATERAIS NOS PSICOESTIMULANTES E ATOMOXETINA:

A
  • INSÔNIA (mas até 20% referem melhora do sono)
  • PERDA DE APETITE, DOR ABDOMINAL
  • CEFALEIA
  • AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL e FC: geralmente discreto
  • ALTERAÇÃO DE HUMOR, IRRITABILIDADE: pode causar, mas se for muito exacerbado e persistente deve-se pensar em comorbidades
  • EFEITO ZOMBIE
  • ALTERAÇÃO DO CRESCIMENTO: Ainda é duvidoso, melhor manter a vigilância
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59
Q

estimulantes aumentam o que na bioquímica:

A

NÍVEIS DE NORADRENALINA e DOPAMINA NAS SINAPSES
(Ação mista)

  • já os agonistas alfa-2 mimetizam a ação da nora!
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60
Q

SLUGGISH COGNITIVO TEMPO / ALENTECIMENTO COGNITIVO

  • QUAIS AS DIFERENÇAS PARA O TDAH?
A

criança LENTA, DESMOTIVADA, SEM IMPULSIVIDADE, TENDE A TER MAIS DÉFICIT DE ATENÇÃO
- MENOS ALTERADO SOCIALMENTE DO QUE TDAH
- SEM PROBLEMAS DE DESINIBIÇÃO MOTORA OU IMPULSIVIDADE .
- AUMENTA OS SINTOMAS COM A IDADE
- Mais depressão e ansiedade do que TDAH

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61
Q

QUAL É UMA ESCALA MUITO UTILIZADA PARA AUXILIAR (TRIAGEM) NO DIAGNÓSTICO DE TDAH NO BRASIL?

A

SNAP

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62
Q

OS SINTOMAS PARA O DIAGNÓSTICO DO TDAH SÃO ENCONTRADOS NO:

A

DSM-V

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63
Q

PRECISA DE QUANTOS SINTOMAS PARA TER DIAGNOSTICO DE TDAH EM ADULTOS (>17 ANOS)

A

05 ou mais

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64
Q

SLUGGISH COGNITIVO TEMPO / ALENTECIMENTO COGNITIVO

  • HÁ 02 SUBGRUPOS, QUAIS?
A

SUBGRUPO: LETÁRGICO

SUBGRUPO: SONHAR de dia-CONFUSO (maior sobreposição com TDAH)

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65
Q

SLUGGISH COGNITIVO TEMPO / ALENTECIMENTO COGNITIVO

  • Quais os sintomas? (12)
  • Quantos itens ao menos são necessários para suspeita em crianças e adultos?
A

AO MENOS 03 SINTOMAS em crianças

AO MENOS 05 SINTOMAS em adultos

  • Pode misturar com TDAH os sintomas, mas o construto é diferente!!
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66
Q

SLUGGISH COGNITIVO TEMPO / ALENTECIMENTO COGNITIVO

  • É COMUM TER COMORBIDADE COM TOD E TC

V OU F

A

FALSO, DIFERENTE DO TDAH

MAS PODE TER MAIOR ASSOCIAÇÃO COM DEPRESSÃO E ANSIEDADE.

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67
Q

SLUGGISH COGNITIVO TEMPO / ALENTECIMENTO COGNITIVO

  • MAIOR PREOCUPAÇÃO DOS PAIS É:
A

DIFICULDADE NO APRENDIZADO

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68
Q

SINTOMAS DO SLUGGISH COGNITIVO TEMPO AUMENTAM COM A IDADE

V OU F

A

VERDADEIRO

  • DIFERENTE DO TDAH
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69
Q

SLUGGISH OU TDAH ESTÁ MAIS ASSOCIADO COM DISFUNÇÃO EXECUTIVA?

A

TDAH

  • ESTÁ MAIS ASSOCIADO COM DISFUNÇÃO FUNCIONAL TAMBÉM
  • ATÉ 02X MAIS ALTERADO EM DISFUNÇÃO FUNCIONAL
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70
Q

SLUGGISH COGNITIVE TEMPO e TDAH PODEM SER COMORBIDADES?

A

SIM!

  • A PRESENÇA DE UM OU OUTRO NÃO EXCLUI
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71
Q

SLUGGISH COGNITIVE TEMPO EM ADULTOS

  • A ETIOLOGIA É BEM ESTABELECIDA?
A

NÃO

  • MAS HÁ INCIDÊNCIA FAMILIAR
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72
Q

SLUGGISH COGNITIVO TEMPO / ALENTECIMENTO COGNITIVO

  • HÁ INDICAÇÃO DE METILFENIDATO?
A

ENTÃO: Duvidoso

  • PODE TER RESPOSTA, MAS É BEM MENOR (20% DE RESPOSTA SATISFATÓRIA)
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73
Q

SLUGGISH COGNITIVO TEMPO / ALENTECIMENTO COGNITIVO

  • ELES SÃO MAIS RESPONSIVOS À:
A

TERAPIA COGNITIVA

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74
Q

QUAIS SÃO OS 3 TIPOS DE INTELIGÊNCIA?

A

INTELIGÊNCIA CONCRETA
- Usar máquinas, ferramentas, instrumentos.

INTELIGÊNCIA SOCIAL-EMOCIONAL
- entender situações sociais e se adequar nas relações humanas.

INTELIGÊNCIA GERAL/ABSTRATA
- para estudar livros etc…
- habilidade de responder a palavras, números, letras

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75
Q

QUAL A ESCALA PADRÃO OURO PARA DIAGNÓSTICO DE AUTISMO?

A

ADOS (Autism Diagnostic Observation Schedule)
- Criada em 1989, mas foram feitas várias atualizações
- No brasil só temos traduzida para uso em pesquisa

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76
Q

A PARTIR DE QUAL IDADE PODEMOS UTILIZAR A ESCALA ADOS (Autism Diagnostic Observation Schedule)?

A

A PARTIR DE 12 MESES
- Escala padrão ouro para diagnóstico de TEA

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77
Q

QUEM PODE UTILIZAR/APLICAR A ESCALA ADOS (Autism Diagnostic Observation Schedule)?

A

MÉDICOS, PSICÓLOGOS, FONOAUDIOLÓGOS, T.O
- VÁRIOS PROFISSIONAIS, CONTANTO QUE SEJAM HABILITADOS - COM MUITA QUALIFICAÇÃO E EXPERIÊNCIA.
- OBJETIVANDO: DIAGNÓSTICO/INTERVENÇÃO/PLANEJAMENTO ESCOLAR/PLANO DE TRATAMENTO

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78
Q

QUAIS AS LIMITAÇÕES IMPORTANTES NA APLICAÇÃO DA ESCALA ADOS?

A

CUSTO: Material é importado

TEMPO DEMORADO PARA APLICAÇÃO: 40 - 50 MINUTOS

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79
Q

A ESCALA ADOS AUXILIA TAMBÉM NO DIAGNÓSTICO DE COMORBIDADES DO TEA
V OU F

A

FALSO

  • O OBJETIVO É ‘‘APENAS’’ DIAGNÓSTICO DO TEA!!
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80
Q

NO ADOS HÁ 05 MODULOS DIRIGIDOS PARA DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS E/OU DESENVOLVIMENTO

QUAIS SÃO?

A

MODULO T: Toddler (12 - 30 meses)

MODULO 1: 31 meses ou mais, com ausência de linguagem ou frase bem simples

MODULO 2: crianças e adolescentes de qualquer idade que usam frase, mas não são verbalmente fluentes. Crianças fluentes abaixo de 3 anos

MODULO 3: criança e adolescente com linguagem fluente

MODULO 4: adolescentes mais velhos e adultos

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81
Q

NO TEA A COMORBIDADE É A REGRA, NÃO A EXCEÇÃO
VERDADEIRO OU FALSO?

A

VERDADEIRO
- EX: AGRESSIVIDADE, BULLYING, TDAH, DISTÚRBIOS DO SONO, COMPORTAMENTO OPOSITIVO, TIQUES, DEPRESSÃO, ANSIEDADE

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82
Q

CASO CLÍNICO

MENINA DE 17 ANOS
- Dificuldade de concentração e agitação desde a infância
- Precisa de muito auxílio na escola . Está com 3 dependências. Tem aulas particulares, mas parece que não aprendeu nada. Faz TCC uma vez por semana há 2 anos.
- Sociabilidade: esforça-se para integrar-se com colegas da escola, mas fora deste ambiente não tem qualquer relacionamento. Sai de casa apenas com os pais. Muitas vezes não demonstra empatia
- aos 2 anos: se incomodava quanto o cabelo da boneca mudava de lugar e apresentava dificuldade para olhar onde o adulto apontava
- Aos 4 anos a escola avisava: muito desatenta, não focava, distrai fácil, presta pouca atenção. Desenhava caricaturas o tempo todo, desenvolveu interesse e conhecimento sobre carros e foi mudando o interesse durante os anos (medicina, músicas, cultura judaica)
- Tem mania de andar sem parar em volta da mesa ou piscina da casa.
- Aos 5 anos era rejeitada pelos outros colegas
- Ensino fundamental: nao parava quieta, levantava toda hora, falava em momentos importunos. Rendimento escolar menor, aprendeu a ler com facilidade, mas tinha dificuldade com matemática. Fazia tarefas em casa, mas precisava de estimulos e supervisão
- Avaliação neuropsicológica aos 6 anos: normal
- usou metilfenidato, atomoxetina e imipramina, além de fluoxetina. Faz uso de derivado de anfetamina e aripiprazol

  • Gesta; Parto; DNPM: normal

QUAL (QUAIS) É/SÃO O(S) PROVÁVEL (EIS) DIAGNÓSTICO (S)?

A

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA E TDAH

  • TDAH É UMA COMORBIDADE FREQUENTE NO TEA (37 - 85%)
  • OS SINTOMAS PODEM SOBREPOR E MUITAS VEZES ATRIBUIMOS OS SINTOMAS AO TDAH -> ATRASANDO O DIAGNÓSTICO!
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83
Q

QUAL A DIFERENÇA NOS PROBLEMAS ATENCIONAIS DO TEA PARA O TDAH?

A

TEA:
- NECESSITA DE ROTINA;
- RITUAIS OBSESSIVOS;
- FOCAM EM APENAS UMA ATIVIDADE E NÃO SE DISTRAEM FACILMENTE
- FOCAM POR LONGOS PERÍODOS

TDAH
- IMPULSIVIDADE E HIPERATIVIDADE
- INTERESSE EM MÚLTIPLAS ATIVIDADES
- FACILMENTE DISTRAÍDO
- SÓ FOCA POR POUCOS MINUTOS

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84
Q

QUAL A DIFERENÇA EM RELAÇÃO AS EMOÇÕES DO TEA E TDAH?

A

TEA: NÃO DEMONSTRAM FACILMENTE AS DIFERENTES EMOÇÕES
TDAH: EXPRESSAM MUITO BEM AS EMOÇÕES

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85
Q

QUAL A SEMELHANÇA NA RELAÇÃO A FAZER AMIGOS DO TEA E TDAH?

A
  • SÃO SEMELHANTES, MAS É PIOR NO TEA!!
    AMBOS QUEREM AMIGOS E AMBOS JOGAM MAL
    AMBOS COM DIFICULDADE PARA O RITO DE ENTRADA
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86
Q

QUAL A DIFERENÇA NO COMPORTAMENTO DO TEA PARA O TDAH?

A

TEA: COMPORTAMENTO INCOMUM IDIOSSINCRÁTICO

TDAH: CAÓTICO, AGITADO

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87
Q

QUAL A DIFERENÇA EM RELAÇÃO A LIDAR COM REGRAS E SOBRE O COMPORTAMENTO DE OPOSIÇÃO NO TDAH E TEA?

A

TDAH: GOSTAM DE REGRAS; COMPORTAMENTO OPOSITOR PARA EVITAR ANSIEDADE.

TEA: NÃO GOSTAM DE REGRAS; DESRESPEITAM AS REGRAS; COMPORTAMENTO OPOSITOR PARA GANHAR ATENÇÃO.

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88
Q

QUAIS OS PRINCIPAIS MOTIVOS PARA PERDA DE AMIGOS DO TEA E DO TDAH?

A

TEA: FALTA DE INTELIGÊNCIA SOCIAL

TDAH: IMPULSIVIDADE

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89
Q

CAMUFLAGEM DO TEA
- O QUE É ISSO?

A

PESSOAS QUE CONSEGUEM CAMUFLAR O TEA
- HÁ TENTATIVA DE COMPENSAÇÃO, MASCARAMENTO E ASSIMILAÇÃO!!
- HÁ MAIOR MOTIVAÇÃO SOCIAL E ALTERAÇÕES MAIS LEVES NA SOCIABILIDADE E COMUNICAÇÃO
- APRENDEM CONVENÇÕES SOCIAIS
- HÁ MAIS INTERESSES EM LIVROS DE FANTASIAS, QUADRINHOS, PRINCESAS… NÃO É TÃO RESTRITIVO!
- MUITAS VEZES HÁ ANSIEDADE E DEPRESSÃO ASSOCIADOS PELO ESFORÇO PSICOLÓGICO DE TENTAR ADERIR A SOCIEDADE

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90
Q

PACIENTE COM SUSPEITA DE TEA, MAS COM REGRESSÃO TARDIA DO DESENVOLVIMENTO

QUAIS AS SUSPEITAS?

A
  • SÍNDROME DE LANDAU-KLEFFNER
  • PHELAN MCDERMID
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91
Q

QUAL O PERÍODO ESPERADO DE REGRESSÃO DO DESENVOLVIMENTO DO TEA?

A
  • NEM TODOS APRESENTAM!
    1 ANO E MEIO e 3 ANOS
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92
Q

SÍNDROME DE LANDAU-KLEFFNER (Diagnóstico diferencial do TEA)

  • Qual a clínica?
A

Início entre 3 e 6 anos com regressão autística do desenvolvimento
- epilepsia
- perda de habilidades de linguagem (afasia súbita ou gradual)

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93
Q

PHELAN MCDERMID (Diag diferencial do TEA)

  • QUAL A CLÍNICA?
A
  • PODE HAVER HISTÓRIA DE REGRESSÃO TARDIA: Idade média de início são 6 anos
  • CRISES EPILÉPTICAS; DISFUNÇÃO DA FALA E COMPORTAMENTO; HIPOTONIA
  • INSENSIBILIDADE A DOR
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94
Q

SÍNDROME DE LANDAU-KLEFFNER (Diagnóstico diferencial do TEA)

  • Qual a clínica?
  • Qual o tratamento?
A

Início entre 3 e 6 anos com regressão autística do desenvolvimento
- epilepsia
- perda de habilidades de linguagem (afasia súbita ou gradual)
- TRATAMENTO COM CORTICOIDE

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95
Q

HÁ EVIDÊNCIA PARA REALIZAR RNM E EEG PARA TODOS OS PACIENTES COM TEA

V OU F

A

FALSO

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96
Q

MENINO DE 2 ANOS
- PAIS CONSANGUÍNEOS
- NÃO ATENDIA AO CHAMADO, QUASE NAO FALAVA, BALANÇAVA O TRONCO, NÃO GOSTA DE BRINCAS COM OUTRAS CRIANÇAS
- GESTA E PARTO NDN
- ANDOU COM 18 MESES/PRIMEIRA PALAVRA AOS 24 MESES
- LEVE HEPATOESPLENOMEGALIA AO EXAME
- TRIAGEM PARA MUCOPOLISSACARIDOSE: PRESENÇA DE HEPARAN-SULFATO NA URINA
- HÁ REDUÇÃO NA ENZIMA ACETILCOA-ALFA-GLUCOSAMINA ACETILTRANSFERASE - MPS III_C

QUAL O POSSÍVEL DIAGNÓSTICO?

A

NÃO É TEA!! Por isso é importante fazer um exame clínico detalhado na suspeita de TEA

MUCOPOLISSACARIDOSE TIPO III
- SÍNDROME DE SANFILIPPO

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97
Q

MENINO DE 2 ANOS
- PAIS CONSANGUÍNEOS
- NÃO ATENDIA AO CHAMADO, QUASE NAO FALAVA, BALANÇAVA O TRONCO, NÃO GOSTA DE BRINCAS COM OUTRAS CRIANÇAS
- GESTA E PARTO NDN
- ANDOU COM 18 MESES/PRIMEIRA PALAVRA AOS 24 MESES
- LEVE HEPATOESPLENOMEGALIA AO EXAME
- TRIAGEM PARA MUCOPOLISSACARIDOSE: PRESENÇA DE HEPARAN-SULFATO NA URINA
- HÁ REDUÇÃO NA ENZIMA ACETILCOA-ALFA-GLUCOSAMINA ACETILTRANSFERASE - MPS III_C

QUAL O POSSÍVEL DIAGNÓSTICO?

A

NÃO É TEA!! Por isso é importante fazer um exame clínico detalhado na suspeita de TEA

MUCOPOLISSACARIDOSE TIPO III
- SÍNDROME DE SANFILIPPO
- NO CASO CLÍNICO AINDA NÃO TINHA DISMORFISMO, MAS DEPOIS DEVE APARECER!

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98
Q

ABORDAGEM PARA AGRESSIVIDADE NO TEA
- QUAIS OS PRIMEIROS PASSOS?

A

NÃO FARMACOLÓGICA
- INTERVENÇÃO COMPORTAMENTAIS E PSICOSSOCIAIS
- AVALIAR FATORES QUE CAUSAM E MANTEM O COMPORTAMENTO

OBJETIVO: IDENTIFICAR O QUE CAUSA O COMPORTAMENTO E COMO MODIFICA-LO

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99
Q

ABORDAGEM PARA AGRESSIVIDADE NO TEA
- QUANDO CONSIDERAR TRATAMENTO FARMACOLÓGICO?

A

QUANDO HÁ FALHA DA TERAPÊUTICA NÃO FARMACOLÓGICA ou SINTOMAS MUITO INTENSOS

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100
Q

ABORDAGEM PARA AGRESSIVIDADE NO TEA
- QUAIS PSICOFÁRMACOS POSSUEM BENEFÍCIO COMPROVADOS?

A

1) RISPERIDONA: Para crianças com mais de 5 anos.
2) ARIPIPRAZOL: Para crianças com mais de 6 anos.
3) METILFENIDATO
4) MELATONINA; CLONIDINA (Melhora modesta); ATOMOXETINA; GUANFACINA

  • Canabidiol não possui benefícios provados!
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101
Q

ABORDAGEM PARA AGRESSIVIDADE NO TEA
- A PARTIR DE QUAL IDADE PODE SER USADO A RISPERIDONA?
- E O ARIPIPRAZOL?

A
  • RISPERIDONA: MAIS DE 5 ANOS
  • ARIPIPRAZOL: MAIS DE 6 ANOS

*Pode ser dado com ou sem alimentação
* A relação do aripiprazol é 3.5x maior em dose para ser equivalente a risperidona!

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102
Q

quais os 2 MEDICAMENTOS realmente liberados para TEA?
- SÃO SEGURAS E EFETIVAS PARA BIRRAS, IRRITABILIDADE, AGRESSIVIDADE E COMPORTAMENTO AUTO-MUTILANTES EM CRIANÇAS COM TEA.

A

ARIPIPRAZOL e RISPERIDONA
- Mas na prática sabemos que outros também são usados.
- Melhora também hiperatividade e comportamento estereotipado.

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103
Q

A RISPERIDONA OU O ARIPIPRAZOL POSSUI MENOR RISCO DE HIPERPROLACTINEMIA E SINTOMAS EXTRAPIRAMIDAIS?

A

O ARIPIPRAZOL.

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104
Q

CANABIDIOL NO TEA

É INDICADO AMPLAMENTE?

A

FALSO, ESTUDO ‘‘CANNABIDIOD TREATMENT FOR AUTISM: A PROOF OF CONCEPT RANDOMIZED TRIAL’’ NÃO MOSTROU BENEFÍCIOS DO CANABIDIOL NO TEA PARA MANEJO COMPORTAMENTAL!

  • MAS OS RESULTADOS AINDA SÃO PRELIMINARES.
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105
Q

MELATONINA NO TEA É BENÉFICA PARA O SONO E PODE CAUSAR MELHORA DO RENDIMENTO DIURNO

V OU F

A

VERDADEIRO

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106
Q

MENINO, 2 ANOS E 4 MESES
- APONTOU COM 2 ANOS (Atrasado, normal é com 1 ano); SINAL DO TCHAU DEMOROU
- SINAIS DE APRAXIA (Não sopra bolinhas de sabão e nem vela)
- ATRASO DE FALA
- ESTEREOTIPIAS DE ‘‘FLAPPING’’, ABRIR-FECHAR GAVETAS; NÃO IMITA
- INTERAGE MENOS NA ESCOLA
- OBEDECIA COMANDOS MAIS SIMPLES; BRINCADEIRA IMAGINÁRIA; NÃO ENFILEIRAVA OU AGRUPAVA BRINQUEDOS; NÃO TINHA SELETIVIDADE ALIMENTAR; OLHAVA PARA ONDE APONTAVA
- CORRE ‘‘ESTRANHO’’

RNM COM ESPECTROSCOPIA APRESENTANDO REDUÇÃO DO PICO DE CREATINA

QUAL É O PROVÁVEL DIAGNÓSTICO?

A

DEFICIÊNCIA DA CREATINA
- Geralmente não há indicação de fazer RNM em criança com autismo, mas nesse caso foi a RNM que deu o diagnóstico

CAUSA: Atraso DNPM, Características do TEA, D.I, Epilepsia

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107
Q

MENINO DE 1 ANO E 9 MESES
- 12 MESES: Não falava nada, não dava tchau e nem mandava beijinho
- 18 MESES: Não apontava e nem palmas
- 21 MESES: Macrocrania (PC 50), estereotipia Flapping, contato ocular pobre, compulsão alimentar, algo irritado. Não se interessa em pegar objetos. Demorou para sorrir.

AF: PAI COM MACROCRANIA e LIPOMAS INTESTINAIS

QUAL O DIAGNÓSTICO?

A

MUTAÇÃO DO GENE DO PTEN, INCLUI: SÍNDROME DE COWDEN, SÍNDROME DE BANNAYAN-RILEY-RUVALCABA, SÍNDROME DE PROTEUS
- autossômica dominante
- macrocrania
- alto risco para tumores (Hamartomas ppt)
- Em crianças está indicada realizar USG de tireoide e verificação da pele com exame físico

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108
Q

GEMELARES 2 ANOS E 9 MESES, MASCULINOS
12 MESES: NÃO FALAVAM NADA, NÃO DAVAM TCHAU, NAO APONTAVA OU FAZIAM PALMAS. CONTATO OCULAR POBRE
21 MESES: SELETIVIDADE ALIMENTAR, FOCO EM OBJETOS QUE RODAM, SEM BRINCADEIRA IMAGINÁRIA, NÃO ATENDIAM AOS COMANDOS.

EXAME: FROUXIDÃO LIGAMENTAR, ROSTO COMPRIDO E OLHAS EM ABANO

QUAL O PROVÁVEL DIAGNÓSTICO?

A

SÍNDROME DO X-FRÁGIL

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109
Q

MENINO, 3 ANOS E 2 MESES
- GOSTA MUITO DE ENFILEIRAR CARROS
- NA MAIORIA DAS VEZES NÃO OBEDECE ORDENS
- FOCA MUITO NA RODA DO CARRINHO E GOSTA MUITO DE RODAS; MANIA DE LAMBER TUDO
- AS VEZES PUXA O PAI QUANDO QUER ALGO
- NÃO GOSTA DE FUGIR DA ROTINA
- FALA SÓ ALGUMAS PALAVRAS
- ANDA NA PONTA DOS PÉS

ANDOU COM 15 MESES, GESTAÇÃO DA MAE NORMAL
EXAME: HEPATOESPLENOMEGALIA
- GLICOSAMINOGLICANS POSITIVO NA URINA

QUAL O POSSÍVEL DIAGNÓSTICO?

A

MUCOPOLISSACARIDOSE TIPO II (SÍNDROME DE HUNTER)
- Pode evoluir com quadro de autismo

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110
Q

MENINA
- ANDOU AOS 11 MESES
- 2 ANOS E 9 MESES: Falando poucas palavras, compreensão boa, imita adultos, atende ordens, compartilha, brinca de esconder
- 3 ANOS E 2M: Mais irritada, crises de choro, acorda chorando e irritada de madrugada, mexe muito na genitália, puxa os cabelos e morde outras crianças. Bate palmas e dá tchau. Sem estereotipias. Sem seletividade alimentar ou estereotipias.
» Tem brincadeira imaginária
DEPOIS: PAROU DE APONTAR, ENFILEIRA TALHERES, MORDE MUITOS OBJETOS NÃO COMESTÍVEIS, NÃO OBEDECE ORDENS SIMPLES, FIXAÇÃO EXAGERADA NA PEPA.
- 3 ANOS E 4 MESES: Melhorou comportamento com risperidona. Mas não tinha contato visual, regrediu o que falava

EXOMA COM DELEÇÃO NO CROMOSSOMO 22

QUAL O DIAGNÓSTICO?

A

ESSE MESMO - DIAGNOSTICO GENÉTICO
- DELEÇÃO DO BRAÇO LONGO DO CROMOSSOMO 22 - GENE SHANK 3 (PHELAN-MCDERMID)

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111
Q

O EEG PODE SER ÚTIL EM TODOS PACIENTES COM TEA?

A

A ACADEMIA AMERICANA CONSIDERA NÃO HAVER EVIDÊNCIAS PARA SOLICITAÇÃO DO EEG PARA TODOS COM TEA.

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112
Q

CRIANÇAS COM TEA E EPISÓDIOS DE PARADA DO OLHAR
- É INDICAÇÃO FREQUENTE DE EEG

V OU F

A

FALSO

  • NÃO É, GERALMENTE NÃO HÁ REPERCUSSÃO CLÍNICA ALGUMA! É ALGO COMPORTAMENTAL
  • OBS: DESDE QUE VOCE CHAME ALGUMA COISA MOTIVANTE E A CRIANÇA OLHE!
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113
Q

QUANDO DEVEMOS INDICAR EEG NO PACIENTE COM TEA?

A

SUSPEITA DE CRISES CLÍNICAS OU SUBCLÍNICAS
PERDA SIGNIFICANTE DA COMUNICAÇÃO SOCIAL

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114
Q

EPILEPSIA É RARA NOS PACIENTES COM TEA
V OU F

A

FALSO

  • VARIA ENTRE 4 - 44% NOS ESTUDOS
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115
Q

RNM DE ENCÉFALO NÃO É INDICADA DE ROTINA PARA TEA

  • QUANDO INDICAR? (4)
A

1) MACROCRANIA > 2 DESVIO PADRÃO (Pensando em mutação do PTEN)
2) MICROCEFALIA
3) DÉFICIT NEUROLÓGICO FOCAL
4) EPILEPSIA
5) ALTERAÇÕES DERMATOLÓGICAS (EX: esclerose tuberosa)

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116
Q

PESQUISA DE ERROS INATOS DO METABOLISMO NÃO DEVE SER FEITA DE ROTINA EM CRIANÇAS COM DIAGNÓSTICO DE TEA

V OU F

A

VERDADEIRO

  • A não ser que haja sinais de alarme (imagem)
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117
Q

PESQUISA GENÉTICA DEVE SER REALIZADA EM PACIENTES COM TEA

V OU F

A

DE MODO GERAL SIM!
VERDADEIRO
- PRINCIPALMENTE SE NÃO HOUVER ETIOLOGIA EM CONTEXTO DE HISTÓRIA E EXAME FÍSICO BEM FEITOS
- 10 A 40% APRESENTAM UMA ETIOLOGIA GENÉTICA DEFINIDA
- DIAGNÓSTICO CAUSA ALÍVIO PARA FAMÍLIA E ORIENTAÇÃO GENÉTICA

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118
Q

PESQUISA PARA SÍNDROME DE RETT EM MENINAS COM AUTISMO GERALMENTE É RECOMENDADO

V OU F

A

VERDADEIRO
- Principalmente se houver regressão

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119
Q

QUANDO REALIZAR PESQUISA PARA SÍNDROME DO X-FRÁGIL EM AUTISTAS?

A

MENINOS SEM DIAGNÓSTICO

ou

MENINAS COM FENÓTIPO COMPATÍVEL; HISTÓRIA FAMILIAR; INSUFICIENCIA OVARIANA PRECOCE; ATAXIA/TREMOR EM PARENTES.

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120
Q

O EXOMA É O PRIMEIRO EXAME GENÉTICO A SER SOLICITADO QUANDO HÁ NECESSIDADE DE PESQUISA GENÉTICA EM AUTISTAS

V OU F

A

FALSO

  • NO SUS ELES SÓ LIBERAM SE HOUVE DISMORFIAS FACIAIS, EPILEPSIA OU D.I
  • E PRIMEIRO ELES PEDEM QUE SEJA FEITO CARIÓTIPO E/OU PESQUISA DO X-FRÁGIL
  • DEPOIS AINDA TEM O CGH-ARRAY
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121
Q

QUAIS OS 2 ITENS AVALIADOS NO ADOS?

A

AFETO SOCIAL: COMUNICAÇÃO e SOCIALIZAÇÃO

E

COMPORTAMENTO RESTRITIVO E REPETITIVO

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122
Q

EPILEPSIA É RARA NOS PACIENTES COM TEA
V OU F

A

FALSO

  • VARIA ENTRE 4 - 44% NOS ESTUDOS
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123
Q

É RECOMENDADO TRATAR PAROXISMOS EPILEPTIFORMES NO EEG EM PACIENTES COM TEA SEM CRISES CLINICAS

V OU F

A

FALSO, NÃO HÁ ESSA INDICAÇÃO

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124
Q

É DIFÍCIL VER UM INDICADOR PRECOCE DE AUTISMO EM CRIANÇAS COM MENOS DE 6 MESES, MAS QUAL SERIA ESSE SINAL?

A

<6 meses – Diminuição da fixação visual (conforme medido pela tecnologia de rastreamento ocular)

  • essa diferença não é aparente a olho nu, portanto, os cuidadores de bebês pequenos não devem se preocupar se o bebê nem sempre encontra seus olhos.
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125
Q

QUAIS OS INDICADORES DE AUTISMOS NA FAIXA ENTRE 6 E 12 MESES?

A

– Resposta reduzida ao nome, olhar para rostos, sorrisos compartilhados e vocalizações para os outros e uma tendência a se fixar em objetos específicos no ambiente

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126
Q

QUAIS OS INDICADORES DE AUTISMO DOS 12 AOS 24 MESES?

A

Frequência reduzida de compartilhar experiências, interesses ou atenção com outras pessoas; comportamentos repetitivos; linguagem expressiva e receptiva atrasada; e problemas com contato visual, orientação para nomear, brincar de faz de conta, imitação e comunicação não-verbal (por exemplo, gestual) e verbal

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127
Q

OBSERVAÇÃO DA CRIANÇA NO CONSULTÓRIO É SUFICIENTE PARA FAZER DIAGNÓSTICO DE TEA

V OU F

A

FALSO

A coisa mais importante que o clínico geral pode fazer é ouvir os cuidadores e levar a sério suas preocupações, MAS TAMBÉM DEVE-SE OBSERVAR

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128
Q

A MAIORIA DOS PACIENTES COM TEA DESENVOLVEM REGRESSÃO DO DESENVOLVIMENTO ENTRE 1 E 3 ANOS

V OU F

A

FALSO, APROXIMADAMENTE 1/4 - 1/3

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129
Q

PREJUÍZO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL E INTERAÇÃO

  • QUAIS OS SINAIS E SINTOMAS ASSOCIADOS?

“5 CAMPOS PRINCIPAIS ACOMETIDOS”

A

PREJUÍZO NA ATENÇÃO SOCIAL: observar os outros, imitar os outros, compartilhar emoções com os outros, fazer contato visual com os outros, sorrir ou ficar perto de alguém para mostrar interesse social, chamar um colega pelo nome ou responder a lances sociais de outras pessoas.

PREJUÍZO NA ATENÇÃO CONJUNTA (JOINT ATTENTION): O exemplo mais claro de atenção conjunta ocorre na presença de todos os três comportamentos (olhar compartilhado, apontar e conversar). Esses comportamentos podem ocorrer simultaneamente ou em série.
- Eles não mostram, trazem ou apontam objetos de interesse para outras pessoas. Eles não apontam para obter interesses compartilhados.
- pode se contentar em jogar passivamente por si mesmos

PREJUÍZO NA COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL
– Indivíduos com TEA têm capacidade prejudicada de usar e interpretar comportamentos não verbais (não linguísticos), como olhar compartilhado, expressão facial, entonação, gestos, postura corporal e orientação da cabeça e do corpo.

PREJUÍZO NA LINGUAGEM PRAGMÁTICA
- A linguagem pragmática refere-se às habilidades necessárias para selecionar as palavras certas para a situação, de modo a causar o impacto pretendido no ouvinte. Habilidades de linguagem pragmática incluem convenções como se revezar em uma conversa e manter algum contato visual; contingência e manutenção do tópico (manter a conversa no mesmo tópico); ajustar a complexidade da linguagem para atender às necessidades do ouvinte (por exemplo, simplificar a linguagem para um público mais jovem; explicar termos que podem não ser familiares ao ouvinte) e usar estratégias não verbais, como mudanças na entonação, mudanças na expressão facial, ou gestos para modificar o significado das palavras ou para transmitir emoção.

PREJUÍZO NA COGNIÇÃO SOCIAL
- Teoria da mente é um termo comumente usado para descrever a cognição social, referindo-se especificamente à capacidade de imaginar ou inferir estados mentais*. Inclui imaginar ou saber sobre as crenças, desejos, intenções e emoções dos outros e a capacidade de adivinhar as ações que os outros provavelmente realizarão.Um indivíduo com habilidades de teoria da mente é capaz de refletir sobre o conteúdo de suas próprias mentes e das dos outros (por exemplo, saber que pessoas diferentes podem ter crenças diferentes sobre a mesma coisa ou que pessoas diferentes podem gostar e querer coisas diferentes)

PREJUÍZO NA INTERAÇÃO SOCIAL E RELACIONAMENTOS
- Devido a deficiências na reciprocidade socioemocional, comunicação não-verbal e pragmática e cognição social, os indivíduos com TEA falham em formar e manter relacionamentos com pares adequados ao desenvolvimento.

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130
Q

CAMPO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL E INTERAÇÃO

  • TEA POSSUI PREJUÍZO NA ATENÇÃO SOCIAL E ATENÇÃO CONJUNTA

O QUE ISSO QUER DIZER?

A

ATENÇÃO SOCIAL:
- Observar os outros, imitar os outros, compartilhar emoções com os outros, fazer contato visual com os outros, sorrir ou ficar perto de alguém para mostrar interesse social, chamar um colega pelo nome ou responder a lances sociais de outras pessoas.

PREJUÍZO NA ATENÇÃO CONJUNTA:
- O exemplo mais claro de atenção conjunta ocorre na presença de todos os três comportamentos (olhar compartilhado, apontar e conversar). Esses comportamentos podem ocorrer simultaneamente ou em série.
- Eles não mostram, trazem ou apontam objetos de interesse para outras pessoas. Eles não apontam para obter interesses compartilhados.
- pode se contentar em jogar passivamente por si mesmos

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131
Q

TEA
CAMPO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL E INTERAÇÃO

  • PREJUÍZO NA COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL
  • PREJUÍZO NA LINGUAGEM PRAGMÁTICA

O QUE ISSO QUER DIZER?

A

PREJUÍZO NA COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL
- Indivíduos com TEA têm capacidade prejudicada de usar e interpretar comportamentos não verbais (não linguísticos), como olhar compartilhado, expressão facial, entonação, gestos, postura corporal e orientação da cabeça e do corpo

PREJUÍZO NA LINGUAGEM PRAGMÁTICA
- A linguagem pragmática refere-se às habilidades necessárias para selecionar as palavras certas para a situação, de modo a causar o impacto pretendido no ouvinte.
- Habilidades de linguagem pragmática incluem convenções como se revezar em uma conversa e manter algum contato visual; contingência e manutenção do tópico (manter a conversa no mesmo tópico); ajustar a complexidade da linguagem para atender às necessidades do ouvinte (por exemplo, simplificar a linguagem para um público mais jovem; explicar termos que podem não ser familiares ao ouvinte) e usar estratégias não verbais, como mudanças na entonação, mudanças na expressão facial, ou gestos para modificar o significado das palavras ou para transmitir emoção.

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132
Q

TEA
CAMPO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL E INTERAÇÃO

  • PREJUÍZO NA COGNIÇÃO SOCIAL
  • PREJUÍZO NA INTERAÇÃO SOCIAL E RELACIONAMENTOS

COMO EXPLICAR ESSES 2 PONTOS ACIMA

A

PREJUÍZO NA COGNIÇÃO SOCIAL
- Teoria da mente é um termo comumente usado para descrever a cognição social, referindo-se especificamente à capacidade de imaginar ou inferir estados mentais. Inclui imaginar ou saber sobre as crenças, desejos, intenções e emoções dos outros e a capacidade de adivinhar as ações que os outros provavelmente realizarão.
- Um indivíduo com habilidades de teoria da mente é capaz de refletir sobre o conteúdo de suas próprias mentes e das dos outros (por exemplo, saber que pessoas diferentes podem ter crenças diferentes sobre a mesma coisa ou que pessoas diferentes podem gostar e querer coisas diferentes).

PREJUÍZO NA INTERAÇÃO SOCIAL E RELACIONAMENTOS
- Devido a deficiências na reciprocidade socioemocional, comunicação não-verbal e pragmática e cognição social, os indivíduos com TEA falham em formar e manter relacionamentos com pares adequados ao desenvolvimento.

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133
Q

TEA
- COMPORTAMENTO, INTERESSES E ATIVIDADES RESTRITIVOS E REPETITIVOS

QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DESSE CAMPO?

A

ESTEREOTIPIAS: Maneirismos motores estereotipados e repetitivos ou movimentos complexos de todo o corpo (por exemplo, bater ou torcer mãos ou dedos, balançar, mergulhar, andar na ponta dos pés [andar na ponta dos pés]) são um sintoma central do TEA.
- Crianças com TEA podem alinhar um número exato de brinquedos da mesma maneira em um ritual estereotipado, sem consciência aparente do que os brinquedos representam.
- Outros comportamentos estereotipados incluem ecolalia atrasada, como repetição de scripts ou frases idiossincráticas ouvidas em videoclipes ou programas de televisão ou em outros lugares

INSISTÊNCIA NO MESMO / RESISTÊNCIA EM MUDAR
- A insistência na mesmice (rigidez cognitiva) é outra característica comportamental do TEA. Interfere nas atividades funcionais (por exemplo, comer, comunicar-se, socializar). A insistência na mesmice pode se manifestar com angústia (por exemplo, birras, ansiedade) em pequenas mudanças nas rotinas e dificuldade com as transições

INTERESSES RESTRITOS
- Embora muitas crianças pequenas tenham interesses restritos, os interesses perseverantes de crianças com TEA são mais específicos, incomuns e intensos do que os de crianças com desenvolvimento típico. É comum o interesse por tópicos mecânicos, como trens e carros, ou tópicos das ciências naturais. Crianças com TEA têm marcada dificuldade em desviar sua atenção de seu tópico preferido
- Preocupação persistente com objetos incomuns (por exemplo, ventiladores de teto, aspiradores de pó)

RESPOSTA ATÍPICA A ESTÍMULOS SENSORIAIS
- Eles podem ser hiperresponsivos, subresponsivos ou ter uma resposta paradoxal a estímulos ambientais (por exemplo, ruídos, toque, odores, sabores, estímulos visuais). Essas respostas atípicas aumentam seu nível de excitação e podem contribuir para desatenção, ansiedade e/ou problemas com o controle da raiva.
- Inspeção visual de objetos com o canto dos olhos.
- Preocupação com arestas, objetos giratórios ou superfícies brilhantes, luzes ou odores.
- Recusa em comer alimentos com determinados sabores ou texturas ou comer apenas alimentos com determinados sabores e texturas.
- Preocupação em cheirar ou lamber objetos não alimentares.

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134
Q

TEA
CAMPO DO COMPORTAMENTO, INTERESSES E ATIVIDADES RESTRITOS E REPETITIVOS

  • ESTEREOTIPIAS

O QUE SÃO?

A

Maneirismos motores estereotipados e repetitivos ou movimentos complexos de todo o corpo (por exemplo, bater ou torcer mãos ou dedos, balançar, mergulhar, andar na ponta dos pés [andar na ponta dos pés]) são um sintoma central do TEA.
- Crianças com TEA podem alinhar um número exato de brinquedos da mesma maneira em um ritual estereotipado, sem consciência aparente do que os brinquedos representam.
- Outros comportamentos estereotipados incluem ecolalia atrasada, como repetição de scripts ou frases idiossincráticas ouvidas em videoclipes ou programas de televisão ou em outros lugares

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135
Q

TEA
CAMPO DO COMPORTAMENTO, INTERESSES E ATIVIDADES RESTRITOS E REPETITIVOS

  • ESTEREOTIPIAS
  • INSISTÊNCIA NO MESMO / RESISTÊNCIA EM MUDAR

O QUE SÃO?

A

ESTEREOTIPIAS
- Maneirismos motores estereotipados e repetitivos ou movimentos complexos de todo o corpo (por exemplo, bater ou torcer mãos ou dedos, balançar, mergulhar, andar na ponta dos pés [andar na ponta dos pés]) são um sintoma central do TEA.
- Crianças com TEA podem alinhar um número exato de brinquedos da mesma maneira em um ritual estereotipado, sem consciência aparente do que os brinquedos representam.
- Outros comportamentos estereotipados incluem ecolalia atrasada, como repetição de scripts ou frases idiossincráticas ouvidas em videoclipes ou programas de televisão ou em outros lugares

INSISTÊNCIA NO MESMO / RESISTÊNCIA EM MUDAR

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136
Q

TEA
CAMPO DO COMPORTAMENTO, INTERESSES E ATIVIDADES RESTRITOS E REPETITIVOS

  • ESTEREOTIPIAS
  • INSISTÊNCIA NO MESMO / RESISTÊNCIA EM MUDAR

O QUE SÃO?

A

ESTEREOTIPIAS: Maneirismos motores estereotipados e repetitivos ou movimentos complexos de todo o corpo (por exemplo, bater ou torcer mãos ou dedos, balançar, mergulhar, andar na ponta dos pés [andar na ponta dos pés]) são um sintoma central do TEA.
- Crianças com TEA podem alinhar um número exato de brinquedos da mesma maneira em um ritual estereotipado, sem consciência aparente do que os brinquedos representam.
- Outros comportamentos estereotipados incluem ecolalia atrasada, como repetição de scripts ou frases idiossincráticas ouvidas em videoclipes ou programas de televisão ou em outros lugares

INSISTÊNCIA NO MESMO / RESISTÊNCIA EM MUDAR: A insistência na mesmice (rigidez cognitiva) é outra característica comportamental do TEA. Interfere nas atividades funcionais (por exemplo, comer, comunicar-se, socializar). A insistência na mesmice pode se manifestar com angústia (por exemplo, birras, ansiedade) em pequenas mudanças nas rotinas e dificuldade com as transições

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137
Q

TEA É FREQUENTEMENTE ASSOCIADO A DÉFICIT INTELECTUAL E DISFUNÇÃO DA LINGUAGEM

V OU F

A

VERDADEIRO

  • Embora o comprometimento da linguagem seja comum em crianças com TEA, não é necessário para o diagnóstico. Quando o comprometimento da linguagem está presente, ele deve ser especificado separadamente do diagnóstico de TEA
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138
Q

qual é o critério diagnóstico para TEA no DSM-V?

A

DÉFICITS PERSISTENTES NA COMUNICAÇÃO SOCIAL E INTERAÇÃO SOCIAL EM MÚLTIPLOS AMBIENTES; DEMONSTRADO POR DÉFICITS EM TODOS OS TRÊS ITENS A SEGUIR (ATUALMENTE OU PELA HISTÓRIA):

  • FALTA DE RECIPROCIDADE SOCIOEMOCIONAL (por exemplo, falha em produzir conversas ou interações mutuamente agradáveis e agradáveis devido à falta de compartilhamento mútuo de interesses, falta de consciência ou compreensão dos pensamentos ou sentimentos dos outros)
  • DIFICULDADE NA COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL: usados para interação social (por exemplo, dificuldade em coordenar a comunicação verbal com seus aspectos não verbais [contato visual, expressões faciais, gestos, linguagem corporal e/ou prosódia/tom de voz])
  • DIFICULDADE EM CRIAR E MANTER RELACIONAMENTO (por exemplo, dificuldade em ajustar o comportamento ao ambiente social, falta de capacidade de mostrar comportamentos sociais esperados, falta de interesse em socializar, dificuldade em fazer amigos mesmo quando interessado em ter amizades)

PADRÕES DE COMPORTAMENTO, INTERESSES OU ATIVIDADES RESTRITOS E REPETITIVOS; DEMONSTRADO POR ≥2 DOS SEGUINTES (ATUALMENTE OU PELA HISTÓRIA):

  • FALA E COMPORTAMENTO ESTEREOTIPIA: Movimentos, uso de objetos ou fala estereotipados ou repetitivos (por exemplo, estereotipias como balançar, bater palmas ou girar; ecolalia [repetir partes do discurso]; repetir roteiros de filmes ou conversas anteriores; ordenar brinquedos em uma fila)
  • RESISTENCIA A MUDANÇA: Insistência na mesmice, adesão inabalável a rotinas ou padrões ritualizados de comportamento verbal ou não-verbal (por exemplo, dificuldade com transições, rituais de saudação, necessidade de comer a mesma comida todos os dias)
  • INTERESSES FIXOS: Interesses fixos e altamente restritos que são anormais em força ou foco (por exemplo, preocupação com certos objetos [trens, aspiradores de pó ou partes de trens ou aspiradores de pó]); interesses perseverativos (por exemplo, foco excessivo em um tópico como dinossauros ou desastres naturais)
  • RESPOSTA AUMENTADA OU REDUZIDA AOS ESTÍMULOS SENSORIAIS: Resposta aumentada ou diminuída à entrada sensorial ou interesse incomum em aspectos sensoriais do ambiente (por exemplo, resposta adversa a sons específicos; aparente indiferença à temperatura; toque/cheiro excessivo de objetos)

*Os sintomas devem prejudicar a função (por exemplo, social, acadêmica, completando as rotinas diárias).

*Os sintomas devem estar presentes no início do período de desenvolvimento. No entanto, eles podem se tornar aparentes somente depois que as demandas sociais excederem a capacidade limitada; mais tarde na vida, os sintomas podem ser mascarados por estratégias aprendidas.

*Os sintomas não são mais bem explicados por deficiência intelectual ou atraso global do desenvolvimento.

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139
Q

CRITÉRIO DIAGNÓSTICO DO DSM-V

1) QUANTOS PONTOS DEVEM ESTAR PRESENTES (Atualmente ou pela história) NO:
- DÉFICITS PERSISTENTES NA COMUNICAÇÃO SOCIAL E INTERAÇÃO SOCIAL

2) QUANTOS PONTOS DEVEM ESTAR PRESENTES (atualmente ou pela história) NO:
- PADRÕES DE COMPORTAMENTO, INTERESSES OU ATIVIDADES RESTRITOS E REPETITIVOS

A

1) EM TODOS OS TRÊS ABAIXO:
- Deficiência na Reciprocidade socioemocional (por exemplo, falha em produzir conversas ou interações mutuamente agradáveis e agradáveis devido à falta de compartilhamento mútuo de interesses, falta de consciência ou compreensão dos pensamentos ou sentimentos dos outros)

  • Deficiência nos comportamentos comunicativos não verbais usados para interação social (por exemplo, dificuldade em coordenar a comunicação verbal com seus aspectos não verbais [contato visual, expressões faciais, gestos, linguagem corporal e/ou prosódia/tom de voz])
  • Deficiência em Desenvolver, manter e compreender relacionamentos (por exemplo, dificuldade em ajustar o comportamento ao ambiente social, falta de capacidade de mostrar comportamentos sociais esperados, falta de interesse em socializar, dificuldade em fazer amigos mesmo quando interessado em ter amizades)

2) EM AO MENOS 2 DOS SEGUINTES:
- Movimentos, uso de objetos ou falas estereotipadas ou repetitivas (por exemplo, estereotipias como balançar, bater palmas ou girar; ecolalia [repetir partes do discurso]; repetir roteiros de filmes ou conversas anteriores; ordenar brinquedos em uma fila)

  • Insistência na mesmice, adesão inabalável a rotinas ou padrões ritualizados de comportamento verbal ou não-verbal (por exemplo, dificuldade com transições, rituais de saudação, necessidade de comer a mesma comida todos os dias)
  • Interesses fixos e altamente restritos que são anormais em força ou foco (por exemplo, preocupação com certos objetos [trens, aspiradores de pó ou partes de trens ou aspiradores de pó]); interesses perseverativos (por exemplo, foco excessivo em um tópico como dinossauros ou desastres naturais)
  • Resposta aumentada ou diminuída à entrada sensorial ou interesse incomum em aspectos sensoriais do ambiente (por exemplo, resposta adversa a sons específicos; aparente indiferença à temperatura; toque/cheiro excessivo de objetos)
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140
Q

A GRAVIDADE DO TEA É AVALIADO COMO?

A

ATRAVÉS DO DSM-V E OUTRAS ESCALAS (VINELAND, ADAPTATIVE)

  • DIVIDE NA GRAVIDADE DA COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO SOCIAL, E GRAVIDADE DOS COMPORTAMENTOS RESTRITIVOS E REPETITIVOS
  • SÃO 3 NÍVEIS DE GRAVIDADE (requer suporte, requer suporte substancial, requer muito suporte substancial)
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141
Q

COMO É O CRITÉRIO DIAGNÓSTICO DO TEA NO DSM-V?
- QUAIS SÃO OS PONTOS AVALIADOS NA COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO SOCIAL?
- QUAIS SÃO OS PONTOS AVALIADOS NO PADRÃO E COMPORTAMENTO RESTRITIVO E REPETITIVO?

A
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142
Q

QUAIS SÃO AS 3 ESCALAS MAIS RECOMENDADAS PARA DIAGNÓSTICO DO TEA?

A
  • Autism Diagnostic Interview-Revised (ADI-R)
  • Autism Diagnostic Observation Schedule-2nd edition (ADOS-2): Maior sensibilidade
  • Childhood Autism Rating Scale 2nd edition (CARS-2)

*Especificidade semelhantes

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143
Q

TERAPIA FARMACOLÓGICA DO TEA

  • PARA SINTOMAS DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE:
  • PARA SINTOMAS DE AGRESSIVIDADE E AUTO-MUTILAÇÃO:
  • PARA ANSIEDADE:
  • PARA TRANSTORNO DEPRESSIVO:
  • PARA COMPORTAMENTOS REPETITIVOS ISOLADOS:
  • PARA DISTÚRBIO DO SONO:
A
  • METILFENIDATO (outros: alfa-agonistas, atomoxetina)
  • RISPERIDONA OU ARIPIPRAZOL
  • ISRS
  • ISRS OU DE NOREPINEFRINA
  • FLUOXETINA E SERTRALINA
  • MELATONINA
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144
Q

APRAXIA DA FALA

  • A CRIANÇA COM APRAXIA DA FALA TEM IDEIA DO QUE QUER FALAR?
  • há fraqueza muscular associada?
A

SIM!

MAS HÁ FALHA NO PLANEJAMENTO MOTOR PARA PRODUZIR SONS, SÍLABAS, PALAVRAS E FALAS(Programação, sequência, gestos da mandibula, labios e linguas)

  • não há fraqueza muscular
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145
Q

APRAXIA DA FALA NA INFÂNCIA É BASTANTE RARA

V OU F

A

VERDADEIRO
1 EM CADA 1000
- GAP SIGNIFICATIVO ENTRE RECEPÇÃO E EXPRESSÃO DA LINGUAGEM.
- MUITAS VEZES USA EXPRESSÃO NÃO VERBAL

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146
Q

UMA DAS PISTAS PARA DIFERENCIAR APRAXIA DA FALA PARA TEA É O USO ADEQUADO DE:

A

LINGUAGEM NÃO VERBAL NA APRAXIA

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147
Q

CRIANÇAS COM APRAXIA DA FALA PODEM POSSUIR DIFICULDADE PARA REALIZAR AÇÕES COMO:

A

ASSOPRAR VELINHA
TOCAR GAITO
ASSOPRAR APITO
ASSOPRAR BOLINHA DE SABÃO
SUGAR NO CANUDO
DIFICULDADE PARA ASSOVIAR

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148
Q

POR QUE A APRAXIA DE FALA PODE CONFUNDIR COM TEA?

A

PORQUE A FALA INTELIGÍVEL PODE AFASTAR DE OUTRAS PESSOAS, TORNANDO A PESSOA MAIS SOZINHA.
PODE TER SELETIVIDADE ALIMENTAR POR HIPERSSENSIBILIDADE ORAL.

(Mas até 10-20% das pessoas com TEA apresentam apraxia)

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149
Q

QUAIS SÃO OS 3 SINTOMAS CENTRAIS DA APRAXIA DA FALA DA INFÂNCIA?

A

1) ERROS INCONSISTENTES EM VOGAIS E CONSOANTES;
2) PROSÓDIA INADEQUADA;
3) TRANSIÇÃO ALONGADAS E INTERROMPIDAS

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150
Q

APRAXIA DE FALA DA INFÂNCIA
nas causas genéticas
- QUAIS OS PRINCIPAIS GENES ENVOLVIDOS?

A

FOXP2 e GRIN2A

  • MUTAÇÃO DO FOXP2: APRAXIA DE FALA, DISARTRIA
  • FOXP2 PLUS (HÁ DELEÇÃO): HÁ DÉFICIT MOTOR, ATRASO DO DESENVOLVIMENTO, TEA ASSOCIADOS.
  • GRIN2A: DI, APRAXIA DE FALA, DISARTRIA, EPILEPSIA
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151
Q

masculino, 1 ano e 25 dias
- sentou com apoio aos 5m
- sentar sem apoio: 8m
- vira apenas para o lado
- nao apresenta lalação; não aponta
- desespera com barulho alto
16 meses
- nao bate palma, nao aponta
18 meses
- segue nao batendo palma, nao aaponta
- seletividade alimentar
- PA-PA-PA, MA-MA-MA AOS 20 MESES
29 MESES
- COMPARTILHAVA, APONTA, BRINCA DE ESCONDER
- NAO ASSOVIA, NAO ASSOPRA, PRATICAMENTE NAO FALA
3 ANOS E 6 MESES
- ATAXIA LEVE, INCOORDENAÇÃO

EXOMA: VARIANTE NO GRIN2A

E AI, O QUE É?

A

MUTAÇÃO NO GRIN 2A
- APRAXIA DE FALA, ATRASO DO DESENVOLVIMENTO, TEA, EPILEPSIA

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152
Q

Paciente com tourette e TDAH

Qual é a medicação de primeira linha?

A

Guanfacina

  • seguido por psicoestimulantes
  • tamoxetina como terceira linha
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153
Q

o diagnóstico do TEA é baseado em observação e história

V ou F

A

VERDADEIRO

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154
Q

TEA
- COMPORTAMENTO, INTERESSES E ATIVIDADES RESTRITOS E REPETITIVOS

QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DESSE CAMPO?

A

ESTEREOTIPIAS: Maneirismos motores estereotipados e repetitivos ou movimentos complexos de todo o corpo (por exemplo, bater ou torcer mãos ou dedos, balançar, mergulhar, andar na ponta dos pés [andar na ponta dos pés]) são um sintoma central do TEA.
- Crianças com TEA podem alinhar um número exato de brinquedos da mesma maneira em um ritual estereotipado, sem consciência aparente do que os brinquedos representam.
- Outros comportamentos estereotipados incluem ecolalia atrasada, como repetição de scripts ou frases idiossincráticas ouvidas em videoclipes ou programas de televisão ou em outros lugares

INSISTÊNCIA NO MESMO / RESISTÊNCIA EM MUDAR
- A insistência na mesmice (rigidez cognitiva) é outra característica comportamental do TEA. Interfere nas atividades funcionais (por exemplo, comer, comunicar-se, socializar). A insistência na mesmice pode se manifestar com angústia (por exemplo, birras, ansiedade) em pequenas mudanças nas rotinas e dificuldade com as transições

INTERESSES RESTRITOS
- Embora muitas crianças pequenas tenham interesses restritos, os interesses perseverantes de crianças com TEA são mais específicos, incomuns e intensos do que os de crianças com desenvolvimento típico. É comum o interesse por tópicos mecânicos, como trens e carros, ou tópicos das ciências naturais. Crianças com TEA têm marcada dificuldade em desviar sua atenção de seu tópico preferido
- Preocupação persistente com objetos incomuns (por exemplo, ventiladores de teto, aspiradores de pó)

RESPOSTA ATÍPICA A ESTÍMULOS SENSORIAIS
- Eles podem ser hiperresponsivos, subresponsivos ou ter uma resposta paradoxal a estímulos ambientais (por exemplo, ruídos, toque, odores, sabores, estímulos visuais). Essas respostas atípicas aumentam seu nível de excitação e podem contribuir para desatenção, ansiedade e/ou problemas com o controle da raiva.
- ●Inspeção visual de objetos com o canto dos olhos.

● Preocupação com arestas, objetos giratórios ou superfícies brilhantes, luzes ou odores.

● Recusa em comer alimentos com determinados sabores ou texturas ou comer apenas alimentos com determinados sabores e texturas.

● Preocupação em cheirar ou lamber objetos não alimentares.

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155
Q

É RECOMENDADO TRATAR PAROXISMOS EPILEPTIFORMES NO EEG EM PACIENTES COM TEA SEM CRISES CLINICAS

V OU F

A

FALSO, NÃO HÁ ESSA INDICAÇÃO

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156
Q

TEA
CAMPO DO COMPORTAMENTO, INTERESSES E ATIVIDADES RESTRITOS E REPETITIVOS

  • ESTEREOTIPIAS
  • INSISTÊNCIA NO MESMO / RESISTÊNCIA EM MUDAR

O QUE SÃO?

A

ESTEREOTIPIAS: Maneirismos motores estereotipados e repetitivos ou movimentos complexos de todo o corpo (por exemplo, bater ou torcer mãos ou dedos, balançar, mergulhar, andar na ponta dos pés [andar na ponta dos pés]) são um sintoma central do TEA.
- Crianças com TEA podem alinhar um número exato de brinquedos da mesma maneira em um ritual estereotipado, sem consciência aparente do que os brinquedos representam.
- Outros comportamentos estereotipados incluem ecolalia atrasada, como repetição de scripts ou frases idiossincráticas ouvidas em videoclipes ou programas de televisão ou em outros lugares

INSISTÊNCIA NO MESMO / RESISTÊNCIA EM MUDAR: A insistência na mesmice (rigidez cognitiva) é outra característica comportamental do TEA. Interfere nas atividades funcionais (por exemplo, comer, comunicar-se, socializar). A insistência na mesmice pode se manifestar com angústia (por exemplo, birras, ansiedade) em pequenas mudanças nas rotinas e dificuldade com as transições

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157
Q

TEA
CAMPO DO COMPORTAMENTO, INTERESSES E ATIVIDADES RESTRITOS E REPETITIVOS

  • INTERESSES RESTRITOS
  • RESPOSTA ATÍPICA A ESTÍMULOS SENSORIAIS

O QUE SÃO?

A

INTERESSES RESTRITOS
- Embora muitas crianças pequenas tenham interesses restritos, os interesses perseverantes de crianças com TEA são mais específicos, incomuns e intensos do que os de crianças com desenvolvimento típico. É comum o interesse por tópicos mecânicos, como trens e carros, ou tópicos das ciências naturais. Crianças com TEA têm marcada dificuldade em desviar sua atenção de seu tópico preferido
- Preocupação persistente com objetos incomuns (por exemplo, ventiladores de teto, aspiradores de pó)

RESPOSTA ATÍPICA A ESTÍMULOS SENSORIAIS
- Eles podem ser hiperresponsivos, subresponsivos ou ter uma resposta paradoxal a estímulos ambientais (por exemplo, ruídos, toque, odores, sabores, estímulos visuais). Essas respostas atípicas aumentam seu nível de excitação e podem contribuir para desatenção, ansiedade e/ou problemas com o controle da raiva.
- ●Inspeção visual de objetos com o canto dos olhos.

● Preocupação com arestas, objetos giratórios ou superfícies brilhantes, luzes ou odores.

● Recusa em comer alimentos com determinados sabores ou texturas ou comer apenas alimentos com determinados sabores e texturas.

● Preocupação em cheirar ou lamber objetos não alimentares.

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158
Q

QUAIS SÃO IMPORTANTES DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DO TEA?

A

1) DÉFICIT INTELECTUAL/ATRASO GLOBAL

2) SUPERDOTAÇÃO INTELECTUAL

3) DISTÚRBIO NA COMUNICAÇÃO SOCIAL

4) DISTÚRBIO DA LINGUAGEM

5) HIPOACUSIA

6) SÍNDROME DE RETT

7) SÍNDROME ALCOOLICA FETAL

8) TDAH

9) DISTURBIO DE ANSIEDADE

10) TOC

11) TIC / TOURETTE

12) Landau-Kleffner syndrome

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159
Q

TEA
CAMPO DO COMPORTAMENTO, INTERESSES E ATIVIDADES RESTRITOS E REPETITIVOS

  • ESTEREOTIPIAS
  • INSISTÊNCIA NO MESMO / RESISTÊNCIA EM MUDAR

O QUE SÃO?

A
  • ESTEREOTIPIAS: Maneirismos motores estereotipados e repetitivos ou movimentos complexos de todo o corpo (por exemplo, bater ou torcer mãos ou dedos, balançar, mergulhar, andar na ponta dos pés [andar na ponta dos pés]) são um sintoma central do TEA.
  • Crianças com TEA podem alinhar um número exato de brinquedos da mesma maneira em um ritual estereotipado, sem consciência aparente do que os brinquedos representam.
  • Outros comportamentos estereotipados incluem ecolalia atrasada, como repetição de scripts ou frases idiossincráticas ouvidas em videoclipes ou programas de televisão ou em outros lugares
  • INSISTÊNCIA NO MESMO / RESISTÊNCIA EM MUDAR: A insistência na mesmice (rigidez cognitiva) é outra característica comportamental do TEA. Interfere nas atividades funcionais (por exemplo, comer, comunicar-se, socializar). A insistência na mesmice pode se manifestar com angústia (por exemplo, birras, ansiedade) em pequenas mudanças nas rotinas e dificuldade com as transições
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160
Q

É RECOMENDADO TRATAR PAROXISMOS EPILEPTIFORMES NO EEG EM PACIENTES COM TEA SEM CRISES CLINICAS

V OU F

A

FALSO, NÃO HÁ ESSA INDICAÇÃO

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161
Q

TEA
CAMPO DO COMPORTAMENTO, INTERESSES E ATIVIDADES RESTRITOS E REPETITIVOS

  • INTERESSES RESTRITOS
  • RESPOSTA ATÍPICA A ESTÍMULOS SENSORIAIS

O QUE SÃO?

A

INTERESSES RESTRITOS
- Embora muitas crianças pequenas tenham interesses restritos, os interesses perseverantes de crianças com TEA são mais específicos, incomuns e intensos do que os de crianças com desenvolvimento típico. É comum o interesse por tópicos mecânicos, como trens e carros, ou tópicos das ciências naturais. Crianças com TEA têm marcada dificuldade em desviar sua atenção de seu tópico preferido
- Preocupação persistente com objetos incomuns (por exemplo, ventiladores de teto, aspiradores de pó)

RESPOSTA ATÍPICA A ESTÍMULOS SENSORIAIS
- Eles podem ser hiperresponsivos, subresponsivos ou ter uma resposta paradoxal a estímulos ambientais (por exemplo, ruídos, toque, odores, sabores, estímulos visuais). Essas respostas atípicas aumentam seu nível de excitação e podem contribuir para desatenção, ansiedade e/ou problemas com o controle da raiva.
- ●Inspeção visual de objetos com o canto dos olhos.

● Preocupação com arestas, objetos giratórios ou superfícies brilhantes, luzes ou odores.

● Recusa em comer alimentos com determinados sabores ou texturas ou comer apenas alimentos com determinados sabores e texturas.

● Preocupação em cheirar ou lamber objetos não alimentares.

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162
Q

A MAIORIA DOS PACIENTES COM TEA DESENVOLVEM REGRESSÃO DO DESENVOLVIMENTO ENTRE 1 E 3 ANOS

V OU F

A

FALSO, APROXIMADAMENTE 1/4 - 1/3

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163
Q

É RECOMENDADO TRATAR PAROXISMOS EPILEPTIFORMES NO EEG EM PACIENTES COM TEA SEM CRISES CLINICAS

V OU F

A

FALSO, NÃO HÁ ESSA INDICAÇÃO

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164
Q

TEA
CAMPO DO COMPORTAMENTO, INTERESSES E ATIVIDADES RESTRITOS E REPETITIVOS

  • ESTEREOTIPIAS
  • INSISTÊNCIA NO MESMO / RESISTÊNCIA EM MUDAR

O QUE SÃO?

A

ESTEREOTIPIAS: Maneirismos motores estereotipados e repetitivos ou movimentos complexos de todo o corpo (por exemplo, bater ou torcer mãos ou dedos, balançar, mergulhar, andar na ponta dos pés [andar na ponta dos pés]) são um sintoma central do TEA.
- Crianças com TEA podem alinhar um número exato de brinquedos da mesma maneira em um ritual estereotipado, sem consciência aparente do que os brinquedos representam.
- Outros comportamentos estereotipados incluem ecolalia atrasada, como repetição de scripts ou frases idiossincráticas ouvidas em videoclipes ou programas de televisão ou em outros lugares

  • INSISTÊNCIA NO MESMO / RESISTÊNCIA EM MUDAR: A insistência na mesmice (rigidez cognitiva) é outra característica comportamental do TEA. Interfere nas atividades funcionais (por exemplo, comer, comunicar-se, socializar). A insistência na mesmice pode se manifestar com angústia (por exemplo, birras, ansiedade) em pequenas mudanças nas rotinas e dificuldade com as transições
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165
Q

TEA
CAMPO DO COMPORTAMENTO, INTERESSES E ATIVIDADES RESTRITOS E REPETITIVOS

  • INTERESSES RESTRITOS
  • RESPOSTA ATÍPICA A ESTÍMULOS SENSORIAIS

O QUE SÃO?

A

INTERESSES RESTRITOS
- Embora muitas crianças pequenas tenham interesses restritos, os interesses perseverantes de crianças com TEA são mais específicos, incomuns e intensos do que os de crianças com desenvolvimento típico. É comum o interesse por tópicos mecânicos, como trens e carros, ou tópicos das ciências naturais. Crianças com TEA têm marcada dificuldade em desviar sua atenção de seu tópico preferido
- Preocupação persistente com objetos incomuns (por exemplo, ventiladores de teto, aspiradores de pó)

RESPOSTA ATÍPICA A ESTÍMULOS SENSORIAIS
- Eles podem ser hiperresponsivos, subresponsivos ou ter uma resposta paradoxal a estímulos ambientais (por exemplo, ruídos, toque, odores, sabores, estímulos visuais). Essas respostas atípicas aumentam seu nível de excitação e podem contribuir para desatenção, ansiedade e/ou problemas com o controle da raiva.
- ●Inspeção visual de objetos com o canto dos olhos.

● Preocupação com arestas, objetos giratórios ou superfícies brilhantes, luzes ou odores.

● Recusa em comer alimentos com determinados sabores ou texturas ou comer apenas alimentos com determinados sabores e texturas.

● Preocupação em cheirar ou lamber objetos não alimentares.

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166
Q

A MAIORIA DOS PACIENTES COM TEA DESENVOLVEM REGRESSÃO DO DESENVOLVIMENTO ENTRE 1 E 3 ANOS

V OU F

A

FALSO, APROXIMADAMENTE 1/4 - 1/3

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167
Q

É RECOMENDADO TRATAR PAROXISMOS EPILEPTIFORMES NO EEG EM PACIENTES COM TEA SEM CRISES CLINICAS

V OU F

A

FALSO, NÃO HÁ ESSA INDICAÇÃO

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168
Q

É RECOMENDADO TRATAR PAROXISMOS EPILEPTIFORMES NO EEG EM PACIENTES COM TEA SEM CRISES CLINICAS

V OU F

A

FALSO, NÃO HÁ ESSA INDICAÇÃO

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169
Q

EPILEPSIA É RARA NOS PACIENTES COM TEA
V OU F

A

FALSO

  • VARIA ENTRE 4 - 44% NOS ESTUDOS
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170
Q

CASO CLÍNICO

MENINA DE 17 ANOS
- Dificuldade de concentração e agitação desde a infância
- Precisa de muito auxílio na escola . Está com 3 dependências. Tem aulas particulares, mas parece que não aprendeu nada. Faz TCC uma vez por semana há 2 anos.
- Sociabilidade: esforça-se para integrar-se com colegas da escola, mas fora deste ambiente não tem qualquer relacionamento. Sai de casa apenas com os pais. Muitas vezes não demonstra empatia
- aos 2 anos: se incomodava quanto o cabelo da boneca mudava de lugar e apresentava dificuldade para olhar onde o adulto apontava
- Aos 4 anos a escola avisava: muito desatenta, não focava, distrai fácil, presta pouca atenção. Desenhava caricaturas o tempo todo, desenvolveu interesse e conhecimento sobre carros e foi mudando o interesse durante os anos (medicina, músicas, cultura judaica)
- Tem mania de andar sem parar em volta da mesa ou piscina da casa.
- Aos 5 anos era rejeitada pelos outros colegas
- Ensino fundamental: nao parava quieta, levantava toda hora, falava em momentos importunos. Rendimento escolar menor, aprendeu a ler com facilidade, mas tinha dificuldade com matemática. Fazia tarefas em casa, mas precisava de estimulos e supervisão
- Avaliação neuropsicológica aos 6 anos: normal
- usou metilfenidato, atomoxetina e imipramina, além de fluoxetina. Faz uso de derivado de anfetamina e aripiprazol

  • Gesta; Parto; DNPM: normal

QUAL (QUAIS) É/SÃO O(S) PROVÁVEL (EIS) DIAGNÓSTICO (S)?

A

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA E TDAH

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171
Q

AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA “BATE O MARTELO” PARA QUAL DIAGNÓSTICO?

A

Deficiência intelectual

  • para os demais diagnósticos é exame complementar
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172
Q

Comportamento

avaliação no teste neuropsicológico verifica 3 pontos, quais?

A

Funções cognitivas

Aspectos emocionais

Funções executivas

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173
Q

Comportamento

avaliação no teste neuropsicológico verifica 3 pontos, quais?

A

Funções cognitivas

Aspectos emocionais

Funções executivas

174
Q

Qual a diferença entre intelecto e cognição?

A

Cognição: atenção, memória, linguagem, funções executivas, habilidades visuoespaciais, até cognição social.
- Uma grande rede que depende de várias áreas cerebrais, cortical sobretudo.

Intelecto: Resultado do funcionamento dessa grande rede
- Eficiência em que a pessoa usa a rede cognitiva.
- QI: Score de quantificação do intelecto. Mas um intelecto na média não indica que há preservação de todas as funções cognitivas (ex: dislexia)

175
Q

AVALIAÇÃO NEUROPSICOLOGICA

  • quais são os principais motivos de acionamento?
A

Dano cerebral

Distúrbio do comportamento

Distúrbio do aprendizagem

176
Q

Processo da avaliação neuropsicológica envolve 6 etapas, quais?

A

1 - hipótese
2 - planejamento da bateria
3 - aplicação
4 - análise
5 - conclusão
6 - devolutiva

177
Q

AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA

  • LINGUAGEM É AVALIADA PRINCIPALMENTE POR QUAL PROFISSIONAL?
A

FONOAUDIÓLOGO

178
Q

QUAL A FUNÇÃO COGNITIVA MAIS RELEVANTE PARA A INTELIGÊNCIA?

A

Função EXECUTIVA
- Raciocínio, atenção, abstração, planejamento.

179
Q

Pessoa superdotada é aquela que possui homogeneidade acima da média em todas as funções!

V OU F?

A

Verdade

  • então aquele autista de alto rendimento, com habilidade muito boa em cálculo, mas com prejuízo em outras áreas, não pode ser chamado de superdotado
180
Q

QUAIS SÃO OS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DO INTELECTO E COGNIÇÃO DO AMBULATÓRIO DCA?

A

CPM-RAVEN - matrizes progressivas: CAPACIDADE EDUTIVA
- extrair significados de uma situação nova, desenvolver novas compreensões, perceber o que não é óbvio, estabelece construtos.
- avalia inteligência fluída: aprendizado diante de situações novas -> relacionado a genética principalmente.

WISC IV: Avalia 4 grandes domínios
- habilidades verbais, visuoespaciais, memória operacional, velocidade do processamento -> há avaliação da inteligência fluída e cristalina.

FIGURAS DE REY
- Processamento visuoespacial: parte da cópia.
- Memória visual imediata: parte da reprodução.

BATERIA DE COGNIÇÃO SOCIAL

Teste de aprendizagem auditivo-verbal de Rey

Etc…

181
Q

Declínio de memória pode ser associado a:

A

REDUÇÃO DA ATENÇÃO!!
- EM CRIANÇA GERALMENTE É A CAUSA DA QUEIXA DA MEMORIA

182
Q

MEMÓRIA DE CURTO PRAZO É ATE QUANTO TEMPO?

A

Até 3 minutos!!

Demais é memória de longo prazo/remota

*Lembrar que há memória operacional, outra coisa…

183
Q

QUAIS INSTRUMENTOS SÃO UTILIZADOS PARA AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL E FUNCIONALIDADE?

A

SSRS: Escala de habilidades sociais
- Civilidade, desenvoltura social, assertividade, responsabilidade e autocontrole.

VINELAND-3: Escala de comportamento adaptativo/funcionalidade.
- desempenho na atividade cotidiana necessário para autonomia social e pessoal.
- domínio de várias habilidades.

184
Q

TDAH

Há uma grande preocupação com o “overdiagnosis”.

QUAIS SÃO ALGUM DOS PONTOS QUE DEVEM NOS CHAMAR ATENÇÃO NO CRITÉRIO DIAGNÓSTICO DO TDAH, VISANDO REDUZIR OS FALSOS POSITIVOS?

A

1) Cuidado com o termo ‘‘frequente’’ na lista de sintomas do TDAH, pode acarretar em muita subjetividade.

2) Deve haver CLARA evidência que os sintomas interferem a qualidade social, trabalho ou escolar.

3) Ter a clareza que os sintomas e sinais ocorrem em mais de um contexto. Pois, diminui o risco do sinal ou sintoma decorrer apenas de um ambiente “hostil” escolar ou familiar.

4) Sintomas não ocorrerem somente em quadro psicótico e não podem ser melhor explicados por outros distúrbios mentais (ansiedade, humor, personalidade, dissociativo).

185
Q

Quais comorbidades menos lembradas podem mimetizar TDAH?

A
  • Síndrome das pernas inquietas.
  • Distúrbios do sono.
186
Q

Stepped Diagnostic Approach to Attention
Deficit–Hyperactivity Disorder (TDAH)”

COMO É SUGERIDO?

6 STEPS

A

STEP 1: Obter dados de mais de 1 fonte (ex: escola e casa)

STEP 2: Procurar explicação para os problemas comportamentais.
- Ex: privação de sono, sobrecarga de trabalho escolar ou ocupacional, tensão em casa ou escola.

STEP 3: Observação com paciência.
- monitore sem pretensão de um diagnóstico definitivo ou tratamento

STEP 4: Persistência do problema.
- Ofereça intervenção mínima, como a biblioterapia e treino de autoajuda para os pais.
- Evite o termo TDAH.

STEP 5: Persistência do problema.
- Providenciar aconselhamento visando manejo comportamental para lidar com os problemas de hiperatividade e desatenção.

STEP 6: Persistência dos sintomas com prejuízo na vida.
- TERAPIA MAIS INTENSIVA: Encaminhamento para neuropediatria/neuropsiquiatria para diagnóstico definitivo e tratamento.

187
Q

TDAH

PODE REPRESENTAR UM DÉFICIT PRIMÁRIO RELEVANTE EM QUAL FUNÇÃO COGNITIVA?

A

EXECUTIVA

  • Comprometida principalmente no subtipo desatento

Os autores concluíram que seus achados não apoiavam a hipótese de que os déficits na função executiva sozinhos eram a causa do TDAH em todos os indivíduos. Em vez disso, é um dos vários déficits importantes que compõem a base neuropsicológica do TDAH.

188
Q

AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA

COMUNICAÇÃO, LINGUAGEM E FALA SÃO DIFERENTES,

  • MAS INTERLIGADOS E CORRELACIONADOS.

V OU F

A

Verdadeiro.

  • ex: autista tem problema na comunicação; apraxia de fala tem prejuízo principalmente na fala..
189
Q

TDAH

TERAPIAS NÃO-FARMACOLÓGICAS

AMBIENTE DE SALA/ESTUDO:
SONO:

A

AMBIENTE DE ESTUDO
- distrações mínimas
- assentos um pouco isolados e próximos à frente da sala
- listas de verificação e cadernos de tarefas de casa
- mesa em casa dedicada exclusivamente ao trabalho escolar.

SONO
- Garantir que as crianças com TDAH durmam cedo o suficiente para acordarem naturalmente pode beneficiar sua função cognitiva

190
Q

PSICOESTIMULANTES

QUAIS OS PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS?

A

REDUÇÃO DO APETITE
e
DISTÚRBIOS DO SONO
e
IRRITABILIDADE

191
Q

PRESENÇA DE TIQUE É UMA CONTRAINDICAÇÃO AO INÍCIO DE PSICOESTIMULANTES

V OU F

A

FALSO!

  • Apesar de haver relatos de piora de tiques, não há evidências comprovatórias.
192
Q

PSICOESTIMULANTES

PODE IMPACTAR NEGATIVAMENTE NO CRESCIMENTO ESTATURAL.

V OU F

A

VERDADEIRO

  • Um estudo longitudinal revelou que crianças tratadas com medicação apresentaram uma redução no ganho de altura em comparação com aquelas que não foram tratadas
  • Observação de que houve menos supressão do crescimento nas crianças que não foram tratadas continuamente sugere que interromper o tratamento com medicamentos estimulantes pode limitar a supressão do crescimento

ALGO CONTROVERSO

193
Q

TDAH

QUAL É A FERRAMENTA QUE MAIS UTILIZAMOS NO HC PARA AUXILIAR NO DIAGNÓSTICO?

A

SNAP-IV: CÓPIA PARA OS PAIS E PARA OS PROFESSORES

194
Q

TODOS INDIVÍDUOS COM AUTISMO APRESENTAM DEFICIT EM 2 DOMÍNIOS PRINCIPAIS

QUAIS?

A

COMUNICAÇAO/INTERAÇÃO SOCIAL
e
COMPORTAMENTO RESTRITIVO/REPETITIVO

195
Q

RED FLAG PARA DEFICIT NA COMUNICAÇÃO SOCIAL > RISCO AUTISMO

AVALIAÇÃO PRONTA DEVE OCORRER PARA:
Ausência de vocalizações até os – meses.
Ausência de balbucio consonantal polissilábico até os —
Ausência de gestos até os – meses.
Uso de mão sobre mão pela criança.
Ausência de palavras isoladas espontâneas até os – meses, além de “mama” ou “papa”.
Ausência de frases espontâneas até os – meses ou de sentenças até os – meses.
Qualquer perda de habilidades de comunicação social, incluindo balbucio, palavras isoladas, frases, resposta ao nome, engajamento social ou gestos.

A

AVALIAÇÃO PRONTA DEVE OCORRER PARA:
- Ausência de vocalizações até os 6 meses.
- Ausência de balbucio consonantal polissilábico até os 12 meses.
- Ausência de gestos até os 12 meses.
- Uso de mão sobre mão pela criança.
- Ausência de palavras isoladas espontâneas até os 16 meses, além de “mama” ou “papa”.
- Ausência de frases espontâneas até os 24 meses ou de sentenças até os 36 meses.
- Qualquer perda de habilidades de comunicação social, incluindo balbucio, palavras isoladas, frases, resposta ao nome, engajamento social ou gestos.

196
Q

SCREENING PARA AUTISMO
- Irmão com TEA / Preocupação dos pais ou cuidadores / aspectos comportamentai e de linguagem suspeitos

16 - 48 MESES

QUAL FERRAMENTA É RECOMENDADA NO SWAIMAN?

A

M-CHAT-R

SE FALHA:
CARS-2, KADI, ADOS etc

197
Q

SCREENING PARA AUTISMO
- Irmão com TEA / Preocupação dos pais ou cuidadores / aspectos comportamentai e de linguagem suspeitos

9 - 15 MESES

QUAL FERRAMENTA É RECOMENDADA NO SWAIMAN?

A

CSBS DP

198
Q

SCREENING PARA AUTISMO
- Irmão com TEA / Preocupação dos pais ou cuidadores / aspectos comportamentais e de linguagem suspeitos

> 4 anos

QUAL FERRAMENTA É RECOMENDADA NO SWAIMAN?

A

Social Communication Questionnaire (SCQ)

199
Q

AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA É RECOMENDADO EM TODOS OS AUTISTAS

VERDADEIRO OU FALSO

A

VERDADEIRO

  • APESAR DA PEQUENA MINORIA APRESENTAR HIPOACUSIA PRONUNCIADA
200
Q

É MAIS COMUM HIPERACUSIA OU HIPOACUSIA NOS AUTISTAS?

A

HIPERACUSIA

  • 20%
201
Q

CRIANÇAS COM COMPORTAMENTO DE PICA DEVEM TER SCREENING PERIÓDICO DE:

A

CHUMBO
- ATÉ O HÁBITO DESAPARECER

202
Q

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DO TEA
USO DE ISRS PODEM SER USADOS PARA:

A

REDUZIR COMPORTAMENTOS RITUALÍSTICOS, ESTEREOTIPADOS E AGRESSIVOS

  • Fluoxetina: Modest reduction in repetitive behaviors, but no
    improvement in global Functioning
  • Fluvoxamina: Reduced repetitive thoughts and behavior, and
    aggression; improved social communication
203
Q

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DO TEA
medicações para tratar hiperatividade:

A

METILFENIDATO

ATOMOXETINA

CLONIDINA

204
Q

DOIS ALFA-2-AGONISTAS SÃO UTILIZADOS NO TRATAMENTO DO TDAH

QUAIS?

A

GUANFACINA
e
CLONIDINA

  • Antes do início: ECG, FC e PA devem ser obtidos

Efeitos mais comuns da clonidina e guanfacina: sedação, tontura, xerostomia, hipotensão, constipação, náusea.
Descontinuação abrupta pode levar a hipotensão de rebote

Também podem ser utilizados para agressividade e TIC (off-label)

205
Q

USO DE TRICÍCLICOS PARA CRIANÇAS COM TRANSTORNO DEPRESSIVO É RECOMENDADO

V OU F

A

FALSO!

SUA SEGURANÇA E EFICÁCIA SÃO EQUÍVOCAS!

206
Q

DUAIS - serotonin–norepinephrine reuptake inhibitors (duloxetina, venlafaxina, desvenlafaxina)
- Uso em crianaçs e adolescentes é off-label

V ouF

A

VERDADEIRO

Dados são limitados nessa população.

207
Q

QUAL É A CLASSE FARMACOLÓGICA DE ESCOLHA PARA TRANSTORNO DE ANSIEDADE EM CRIANÇAS?

A

ISRS

  • Benzodiazepínicos: manejo agudo
208
Q

TDAH

SNAP-IV PODE SER USADO PARA O QUE, ALÉM DE DIAGNÓSTICO?

A

ACOMPANHAMENTO!

  • Aplicar nos pais ou professores. Ex: repetir en 4 meses
209
Q

TDAH

PARA CONSIDERARMOS QUE ENTROU EM REMISSÃO DEVE-SE:

A

MENOS SINTOMAS + SEM PREJUÍZO NAS ATIVIDADES
- RELATÓRIO DA ESCOLA, E CUIDADORES/FAMILIARES (só familiar não é suficiente) PARA CORROBORAR
- SNAP pode ser usado como acompanhamento

210
Q

TDAH

OS SINTOMAS DEVEM OCORRER POR QUANTO TEMPO CONTINUAMENTE PARA PODER RECEBER O DIAGNÓSTICO?

A

PELO MENOS 6 MESES CONTÍNUOS

211
Q

TDAH

HÁ ATRASO DA MATURAÇÃO DO CÓRTEX PRÉ-FRONTAL, O QUE ISSO IMPLICA?

A

DISFUNÇÃO EXECUTIVA, ENTRE OUTRAS

  • CÓRTEX PRÉ-FRONTAL DE UMA CRIANÇA DE 10 ANOS COM TDAH EQUIVALE AO DE UMA CRIANÇA COM 7.5 ANOS.
  • POR ISSO, EM TORNO DOS 12 ANOS A CRIANÇA TENDE A MELHORAR DOS IMPULSOS.
212
Q

NO TDAH

ACOMETIMENTO DAS SEGUINTES ESTRUTURAS CAUSA O QUÊ?
- CÓRTEX PRÉ-FRONTAL DORSOLATERAL
- CÓRTEX ORBITOFRONTAL
- ÁREA MOTORA SUPLEMENTAR
- CÓRTEX CINGULADO ANTERIOR DORSAL
- SISTEMA LÍMBICO

A

CORTEX PRE-FRONTAL DORSOLATERAL: Dificuldade em organização, manter esforço mental, / Desatenção

ORBITOFRONTAL: Impulsividade

ÁREA MOTORA SUPLEMENTAR: Hiperatividade

CORTEX CINGULADO ANTERIOR DORSAL: Desatenção

Sistema Límbico: Hiperatividae e impulsividade => por isso TOD é uma comorbidade comum

213
Q

neurotransmissoes no TDAH

QUAIS OS 2 PRINCIPAIS NEUROTRANSMISSORES ENVOVOLVIDOS?

A

DOPAMINA e NORADRENALINA

  • Dopamina: reduzida na regiao frontal / aumentada nos NNBB
  • Nora: reduzida nos NNBB / aumentada na região frontal
214
Q

neurotransmissoes no TDAH

QUAL O PAPEL DA NORADRENALINA?

A

RESPOSTA AO ESTRESSE, CONTROLE INIBITÓRIO, MEMÓRIA OPERACIONAL

215
Q

neurotransmissoes no TDAH

QUAL O PAPEL DA DOPAMINA?

A

MOTIVAÇÃO, PLANEJAMENTO MOTOR, ATENÇÃO, FUNCIONAMENTO EXECUTIVO

216
Q

QUAL É O PSICÓLOGO INDICADO PARA TDAH?

A

PSICÓLOGO COMPORTAMENTAL
(TERAPIA COMPORTAMENTAL)

  • As intervenções comportamentais são mais eficazes se os cuidadores entenderem os princípios da terapia comportamental (ou seja, identificação de antecedentes e alteração das consequências do comportamento) e as técnicas forem implementadas de forma consistente
217
Q

ENTRE OS PSICOESTIMULANTES

  • QUAL DELES BLOQUEIA A BOMBA DE RECAPTAÇÃO DOS NEUROTRANSMISSORES, E PORTANTO É MAIS POTENTE?
A

ANFETAMÍNICOS

218
Q

ATOMOXETINA

É ESTIMULANTE/NÃO ESTIMULANTE?
COMO ELE AGE?

A

NÃO ESTIMULANTE

AGE NO CÓRTEX PRÉ-FRONTAL, AUMENTA NORADRENALINA NA FENDA SINÁPTICA, POR BLOQUEIO DA RECAPTAÇÃO.

  • Aumenta Dopamina secundariamente!
219
Q

TDAH

AUTORRELATO DOS SINTOMAS É INDICADO PARA CRIANÇAS?

A

NÃO

APENAS DE ADOLESCENTES EM DIANTE

  • EM ADULTOS O AUTORRELATO É ESSENCIAL PARA O DIAGNÓSTICO, POIS MUITAS VEZES NÃO ESTÃO DISPONÍVEIS OUTRAS PESSOAS COM INFORMAÇÕE SIGNIFICATIVAS.
220
Q

**TDAH

AS GUIDELINES INDICAM QUE OS NÃO ESTIMULANTES/PSICOESTIMULANTES SÃO ESCOLHIDOS COMO 1ª LINHA

A

PSICOESTIMULANTES

  • Apresentam eficácia maior
221
Q

QUANDO PENSAR EM INICIAR A TERAPIA PARA O TDAH JÁ COM A LINHA FARMACOLÓGICA?

A

INDISPONIBILIDADE DE TERAPIA COMPORTAMENTAL logo
ou
PRESENÇA DE COMORBIDADES
ou
SINTOMAS INTENSOS

222
Q

TDAH

É INDICADO USAR OS PSICOESTIMULANTES DIARIAMENTE, MESMO EM PERÍODOS DE FÉRIAS/FORA DA AULA

V OU F

A

VERDADEIRO!!

POIS É UM TRATAMENTO, NÃO APRENDEMOS APENAS NA ESCOLA, MAS NO DIA A DIA

mas cada médico conduz de uma forma

223
Q

PACIENTES COM TDAH, MAS COM COMORBIDADES COMO TRANSTORNO DEPRESSIVO, TRANSTORNO DE ANSIEDADE, TEA e DI, COMO INICIAR A TERAPIA FARMACOLÓGICA?

A

DOSES BAIXAS

  • RISCO DE EXACERBAR DEPRESSÃO, PSICOSE, ANSIEDADE
224
Q

É INDICADO RETIRAR OS PSICOESTIMULANTES DURANTE AS SESSÕES DE TERAPIA DO TDAH

V OU F

A

FALSO!

É IMPORTANTE QUE ELES ESTEJAM CONCENTRADOS E ENGAJADOS DURANTE A TERAPIA

225
Q

QUAIS OS OBJETIVOS DO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DO TDAH?

A
  • NORMALIZAÇÃO DA DOPAMINA E NORADRENALINA
  • DIMINUIÇÃO DA HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE e AUMENTO DA ATENÇÃO
  • MELHORA NO DESEMPENHO ACADÊMICO E SOCIAL
  • PERMITIR MELHORES CONDIÇÕES PARA AS INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS
226
Q

QUAIS SÃO AS (muitas) OPÇÕES E APRESENTAÇÕES DO METILFENIDATO?

serve como cola

A

CHECAR NA FOTO

227
Q

COMO FAZER A EQUIVALÊNCIA DAS DIFERENTES APRESENTAÇÕES DO METILFENIDATO?

para colar

A

checar na foto

228
Q

QUAIS AS APRESENTAÇÕES DA LISDEXANFETAMINA (venvanse/takeda)?

A

30 MG
50 MG
70 MG

Início de ação 60 minutos
Efeito: 12 horas

229
Q

INICIANDO O METILFENIDATO

  • DOSE BAIXA:
  • DOSE INTERMEDIÁRIA:
  • DOSE ALTA:
A
  • DOSE BAIXA: 0.3 - 0.5 MG/KG/DOSE
  • DOSE INTERMEDIÁRIA: 0.6 - 0.8 MG/KG/DOSE
  • DOSE ALTA: 0.9 - 1.2 MG/KG/DOSE
230
Q

INICIANDO PSICOESTIMULANTE

METILFENIDATO

AJUSTE DA MEDICAÇÃO É RECOMENDADO A CADA:

A

1 - 3 SEMANAS

  • DOSE FINAL DEVE SER ADAPTADA PARA CADA INDIVÍDUO
231
Q

INICIANDO PSICOESTIMULANTE

LISDEXANFETAMINA

DOSE INICIAL:

A

0.2 - 0.6 MG/KG/DOSE

-> DUAS VEZES MAIS POTENTE QUE O METILFENIDATO

232
Q

INICIANDO PSICOESTIMULANTE

LISDEXANFETAMINA

AJUSTE DE MEDICAÇÃO É RECOMENDADO A CADA:

A

1 - 3 SEMANAS

  • Dose final deve ser adaptada para cada indivíduo
233
Q

QUAL A DOSE IDEAL DO PSICOESTIMULANTE?

A

DEPENDE!

  • SERÁ PERCEBIDA ATRAVÉS DA MELHORIA DOS SINTOMAS
  • HÁ UMA RELAÇÃO LINEAR ENTRE A DOSE E A RESPOSTA CLÍNICA

NÃO HÁ DOSE IDEAL, POIS CADA PACIENTE APRESENTA DOSE-RESPOSTA ÚNICA!

234
Q

QUAIS SÃO OS MEDICAMENTOS NÃO ESTIMULANTES PARA TDAH? (8)

A

ATOMOXETINA
AMITRIPTILINA
BUPROPIONA
CLONIDINA
IMIPRAMINA
MODAFINIL
GUANFACINA: não disponível no BR
VILOXAZINA: não disponível no BR

235
Q

INICIANDO A
ATOMOXETINA

COMO É FEITO A INTRODUÇÃO E AJUSTE?

A

INICIAR COM: 0.5 MG/KG/DIA
após 3-7 dias
Aumentar para 0.8 mg/kg/dia
após 3-7 dias
AUMENTAR para 1.2 - 1.5 MG/KG/DIA

(isso para crianças e adolescentes < 70 KG)

236
Q

ATOMOXETINA

COMO É FEITA A INTRODUÇÃO EM > 70 KG?

A

INICIAR: 40 MG
APÓS 7 DIAS: 80 MG

DOSE MÁXIMA: 100 MG

237
Q

ATOMOXETINA

O INÍCIO DO EFEITO É RÁPIDO

V OU F

A

FALSO!

4 - 6 SEMANAS PARA DETERMINAR EFEITO

APÓS 10 - 12 SEMANAS SEM EFEITO: FALHA TERAPÊUTICA

238
Q

ATOMOXETINA

REDUZ APENAS MODERADAMENTE OS SINTOMAS DE TDAH

V OU F

A

VERDADEIRO

  • POR ISSO OS ESTIMULANTES SÃO OS DE ESCOLHA INICIALMENTE
239
Q

PSICOESTIMULANTES

PRECISA SER DESMAMADO NA RETIRADA?

A

NÃO!

POIS ELE É EFEITO ON-OFF

240
Q

QUAIS AS VANTAGENS DA ATOXOMETINA?

A
  • PACIENTES QUE NECESSITEM DE COBERTURA O DIA INTEIRO
  • PACIENTES COM ANSIEDADE/TIQUES
  • PACIENTES REFRATÁRIO À MONOTERAPIA
  • PACIENTES COM ALTO RISCO DE ABUSO DE SUBSTÃNCIAS
  • ATLETAS COM TDAH (não é proibida no antidoping)
241
Q

1.

quais são as contraindicações absolutas aos psicoestimulantes?

A
  • PSICOSE ou MANIA
  • Glaucoma de ângulo fechado
  • HAS
  • DOENÇAS CARDIOVASCULARES
  • Doenças cerebrovasculares
  • Gestação
  • Retenção urinária
  • Diebla estenótica GI ou disfagia
242
Q

QUAIS AS CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS AOS NÃO ESTIMULANTANTES?

A

HIPERTENSÃO ARTERIAL (Atomoxetina, Bupropiona)
DOENÇAS CARDIOVASCULARES (Clonidina)
DOENÇA HEPÁTICA (Atomoxetina)
DOENÇA RENAL (BuPROPIONA, CLONIDINA)
GRAVIDEZ
RETENÇÃO URINÁRIA (Atomoxetina, bupropiona)

243
Q

EFEITOS COLATERAIS DOS FÁRMACOS PARA TDAH
QUAIS CAUSAM CADA COISA ABAIXO?
- REDUÇÃO DO APETITE
- INSONIA
- DOR ABDOMINAL
- HIPERTENSAO ARTERIAL
- SEDAÇÃO

A
  • REDUÇÃO DO APETITE: PSICOESTIMULANTES e ATOMOXETINA
  • REDUÇÃO DO PESO: PSICOESTIMULANTE e ATOMOXETINA
  • INSÔNIA: PSICOESTIMULANTE
  • DOR ABDOMINAL: METILFENIDATO
  • HAS: PSICOESTIMULANTE e ATOMOXETINA
  • SEDAÇÃO: CLONIDINA
244
Q

COMUNICAÇÃO SOCIAL

  • DIZ RESPEITO AO QUÊ?
A
  • É a capacidade de fazer uso da linguagem em situações sociais: cumprimentos, compartilhamento de informações, mudança de pronuncia para diferentes contextos, conversação fluida (…)
245
Q

PARA TER COMUNICAÇÃO SOCIAL É NECESSÁRIO:

A

COGNIÇÃO SOCIAL
- Capacidade de interpretar adequadamente os estímulos sociais e de responder a eles de maneira assertiva, modulando nosso próprio comportamento a fim de favorecer nossa adaptação social em diferentes contextos.

246
Q

DESCREVA OS 8 PONTOS DA COGNIÇÃO SOCIAL

A

1) Afiliação e motivação social (tendência a buscar interação)
2) Percepção de movimento biológico (identificar padrões de movimento tipicamente humano)
3) Reconhecimento de emoções (estado emocional do outro)
4) Empatia (quando o reconhecimento emocional do outro leva o indivíduo a compartilhar o mesmo estado emocional)
5) Atenção social (voltada a estímulos sociais, voluntária ou não)
6) Aprendizado social (capacidade de aprender com as experiências dos outros)
7) IImitação(observação de uma ação alheia que desencadeia uma ação semelhante no observador)
8) Teoria da mente (capacidade de teorizar sobre a mente alheia. Utiliza dos sinais emitidos pelas outras pessoas por diferentes canais de comunicação (tom de voz, expressão facial, posição corporal) para formar uma inferência sobre o que este outro pode estar pensando ou sentindo naquele momento

247
Q

RESPOSTA ATÍPICA A ESTÍMULOS SENSORIAIS
(Campo do Padrões restritos e repetitivos de comportamento)

DÊ EXEMPLOS NO TEA

A

HIPER ou HIPOREATIVIDADE A ESTÍMULOS SENSORIAIS ou INTERESSE INCOMUM POR ASPECTOS SENSORIAIS DO AMBIENTE

  • Reação contrária a sons ou texturas específicas;
  • Fascinação visual por luz e ou movimento;
  • Indiferença a dor/temperatura;
  • Exploração ou atividade visual não usual, como inspeção próxima de objetos, segurar em ângulos não usuais, tocar ou cheirar excessivamente objetos;
248
Q

Interesses fixos e altamente restritos que são anormais em intensidade ou foco
(Padrões restritos e repetitivos de comportamento)

DÊ EXEMPLOS NO TEA

A
  • Forte apego a ou preocupação com objetos incomuns;
  • Interesses excessivamente circunscritos ou perseverativos;
  • Foco excessivo em partes não relevantes ou não funcionais dos objetos;
  • Preocupações com eventos históricos, cores, agendas;
  • Apego a objetos inanimados não usuais, segura e leva consigo para onde vai (ex: galho de árvore);
249
Q

Insistência nas mesmas coisas, adesão inflexível a rotinas ou padrões ritualizados de comportamento verbal ou não verbal

Dê exemplos no TEA:

A
  • Adesão excessiva a rotinas e rituais; sofrimento extremo em relação a mudanças;
  • Padrões ritualizados de comportamento verbal e não verbal (compulsões, rituais verbais, questionamento repetitivo sobre um tópico);
  • Pensamento rígido: inabilidade para entender humor, aspectos não literais do discurso, como ironia
250
Q

NÍVEIS DE GRAVIDADE NO TEA

Nível 1

DESCREVA-O

A

“REQUER SUPORTE”

GRAU LEVE

251
Q

NÍVEIS DE GRAVIDADE NO TEA

Nível 2

DESCREVA-O

A

REQUER SUPORTE SUBSTANCIAL

252
Q

NÍVEIS DE GRAVIDADE NO TEA

Nível 3

DESCREVA-O

A

EXIGE APOIO MITO SUBSTANCIAL

253
Q

AUTISMO SECUNDÁRIO

  • EQUIVALE A QUANTOS % DO TOTAL?
A

**5-10% **

  • Agentes ambientais, anomalias cromossômicas ou genéticas;
254
Q

COMO É A ARQUITETURA GENÉTICA DO TEA?

Interação entre VARIANTES DE BAIXO, MÉDIO e ALTO RISCO

A

Interação entre VARIANTES DE BAIXO, MÉDIO e ALTO RISCO

  • POSSIBILIDADE 1: Grande número de variantes comuns de baixo risco, juntas capazes de desencadear TEA.
  • POSSIBILIDADE 2: Número médio de variantes comuns de baixo risco combinadas a uma variante rara de risco moderado.
  • POSSIBILIDADE 3: poucas variantes de baixo risco combinadas a algumas variantes de risco moderado.
  • POSSIBILIDADE 4: uma única variante de alto risco (em geral, de novo) associada a alta penetrância.
255
Q

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS (várias) SÍNDROMES GENÉTICAS ASSOCIADAS AO AUTISMO?

A

ESCLEROSE TUBEROSA 40%

X FRÁGIL 30%

SD DOWN 16%

ANGELMAN 34%

RETT SD 60%

COHEN SD

NEUROFIBROMATOSE TIPO 1

PTEN

CORNELIA DE LANGE

DI GEORGE 11%

WILLIAMS SD 12%

NOONAN SD 15%

NOONAN

SMITH LEMLI OPITZ SD:

256
Q

PARA QUE SERVE A ESCALA M-CHAT?

Qual a idade de aplicação?

A

Escala de rastreio realizada com os pais, utilizada em crianças de 18 a 24-30 meses.
- Não requer treinamento para sua aplicação.
- Considerar suspeita para TEA, se houver:
- 1)Resultados com falha em 3 itens no total; OU 2 falhas em itens considerados críticos

257
Q

PARA QUE SERVE A ESCALA CARS?

Qual a idade de aplicação?

A

(Childhoood Autism Rating Scale)

A partir dos 2 anos. Essa escala além de auxiliar no diagnóstico, diferencia o autismo leve-moderado do autismo grave. O TEA deverá ser considerado quando o resultado for igual ou superior a 30 pontos. Sendo que 30 a 36,5 pontos será considerado autismo leve/moderado; 37-60 pontos autismo grave.

258
Q

QUAIS SÃO AS 2 ESCALAS CONSIDERADAS PADRÃO OURO PARA TEA?

A

DEVEM SER APLICADAS POR PROFISSIONAL TREINADO

  • ADI-R (Autism Diagnostic Interview - Revised): Entrevista estruturada;
  • ADOS (Autism Diagnostic Observation Schedule): Protocolo de observação para diagnóstico de autismo;
259
Q

SINAIS DE ALERTA NO PRIMEIRO ANO DE VIDA

AOS 6 MESES:

A

Pouca expressão facial, baixo contato visual, ausência de sorriso social, pouco engajamento sociocomunicativo

260
Q

TEA
SINAIS DE ALERTA NO PRIMEIRO ANO DE VIDA

AOS 9 MESES:

A
  • Não faz troca de turno comunicativa; não balbucia “mama”, “papa”; não olha quando chamado; não olha para onde o adulto aponta; imitação pouca ou ausente;
261
Q

TEA
SINAIS DE ALERTA NO PRIMEIRO ANO DE VIDA

AOS 12 MESES:

A

12 MESES:
Ausência de balbucios; não apresenta gestos convencionais; ausência de atenção compartilhada; não fala “mamãe”, “papai”;

262
Q

SINAIS DE ALERTA NO PRIMEIRO ANO DE VIDA

EM QUALQUER IDADE?

A

perda de habilidades

263
Q

INVESTIGAÇÃO GENÉTICA NO TEA

O QUE PODEMOS PEDIR MAIS BÁSICO?

A

CARIÓTIPO: Taxa de resolutividade em torno de 3 a 5%. Apenas para casos em que há suspeita de aneuploidia ou histórico de abortos de repetição, indicando a possibilidade de rearranjo cromossômico.

Microarray Genômico: detecta CNV. Estima-se uma taxa de 10% de resolutividade, ou seja 10% dos pacientes apresentarão CNV (Copy Number Variations) de significado patogênico.

Investigação para Síndrome de X-frágil: deve ser realizado especialmente em pacientes do sexo masculino, independentemente das manifestações clínicas da síndrome, especialmente se história familiar de deficiência intelectual em meninos.

INVESTIGAÇÃO PARA SD RETT: sequenciamento do gene MECP2

264
Q

QUAIS SÃO AS ABORDAGENS NÃO FARMACOLÓGICAS PARA O TEA?

A

Plano Educacional Individualizado (PEI)

Análise do Comportamento Aplicada (ABA): Ramo da psicologia

PECS ® - fala e linguagem: uso do Sistema de Comunicação por Troca de Figuras (PECS)

Terapias sensoriais e motoras

Capacitação de pais

265
Q

O DSM-V ABORDA 4 TRANSTORNOS ALIMENTARES DA INFÂNCIA, QUAIS?

A
  • PICA
  • TRANSTORNO ALIMENTAR RESTRITIVO EVITATIVO
  • TRANSTORNO DE RUMINAÇÃO
  • TRANSTORNOS ALIMENTARES (?)
266
Q

TRANSTORNO ALIMENTAR RESTRITIVO EVITATIVO

É UMA ALTERNATIVA DE EXPRESSÃO PARA:

A

SELETIVIDADE ALIMENTAR

267
Q

É IMPORTANTE DIFERENCIAR SE O DISTÚRBIO ALIMENTAR É DE ORIGEM BIOMÉDICA OU COMPORTAMENTAL.

V OU F

A

VERDADEIRO

  • POIS, PODE SER SECUNDÁRIO A CONDIÇÕES MÉDICAS COMO DRGE
  • recomenda-se uma avaliação médica para excluir esta comorbidade, a fim de explorar possíveis patologias orgânicas essenciais (intolerâncias/alergias alimentares, diarreia/prisão de ventre, refluxo, etc.).
268
Q

CRIANÇAS COM TEA vs CONTROLE

  • EM RELAÇÃO A DISTÚRBIOS ALIMENTARES/SELETIVIDADE

QUAL POPULAÇÃO POSSUI MAIS TRANTORNO?

A

AUTISTAS

  • Preferem alimentos de determinada consistência (68% vs. 5%).
  • São mais exigentes quanto aos alimentos (79% vs. 16%).
  • Mais reticentes em experimentar novos alimentos (95% vs. 47%).
  • Variedade restrita de alimentos (58% vs. 16%)
269
Q

TEA

NÃO HÁ UMA RELAÇÃO ESTÁVEL ENTRE SELETIVIDADE ALIMENTAR E RESPOSTA EXCESSIVA SENSORIAL.

V OU F

A

FALSO

  • HÁ SIM UMA RELAÇÃO ENTRE OS 2, BEM SIGNIFICATIVA. MAS A SELETIVIDADE É MULTIDIMENSIONAL!

Estes resultados apoiam a cronicidade da seletividade alimentar em crianças pequenas com autismo e a relação consistente entre a seletividade alimentar e a hiper-responsividade sensorial.

270
Q

TEA

A SELETIVIDADE ALIMENTAR TENDE A PERSISTIR NA ADOLESCÊNCIA

V OU F

A

VERDADEIRO, mas em menor grau

  • Embora a recusa alimentar tenha melhorado em geral, os autores não observaram um aumento no repertório alimentar (número de alimentos únicos ingeridos).
  • Essas descobertas apoiam a necessidade de intervenções desde a infância para aumentar a variedade e promover uma alimentação saudável entre crianças com TEA
271
Q

TEA

Seletividade alimentar

  • Descreve uma ampla gama de comportamentos ou situações relacionadas aos hábitos alimentares, como:
A
  • RESTRIÇÃO DE INGESTÃO CALÓRICA.
  • RECUSA ALIMENTAR.
  • RITUAIS ou OBSESSÕES RELACIONADAS À ALIMENTAÇÃO.
  • PROBLEMAS COMPORTAMENTAIS RELACIONADOS AOS HORÁRIOS DAS REFEIÇÕES.
  • PREFERÊNCIA POR DETERMINADOS ALIMENTOS (laticínios ou produtos ricos em proteínas).

Além disso, os problemas alimentares em crianças com TEA podem estar associados ao transtorno de Pica, ao uso atípico de ferramentas, às preferências quanto ao preparo dos alimentos e à preferência dos alimentos de acordo com a textura, cor ou temperatura

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10048794/

272
Q

CRIANÇAS COM SELETIVIDADE ALIMENTAR POSSUEM MAIOR RISCO DE INADEQUAÇÃO NUTRICIONAL

V OU F

A

VERDADEIRO (óbvio)

  • A presença de obesidade em crianças com TEA em comparação ao grupo de comparação foi ainda maior quando considerado o componente gorduroso (47,5% TEA vs. 19,4% CDT)
  • maior presença de crianças com baixo peso (18,4% TEA vs. 3,20% TDC) e obesidade (16,3% TEA vs. 8,6% TDC).
  • crianças com TEA apresentaram maior inadequação na ingestão (50% TEA vs. 22% TDC)
  • alta seletividade alimentar pelo QFA (60,6% TEA vs. 37,9% TDC)
  • mais problemas alimentares (rejeição alimentar, variedade limitada, comportamento perturbador) , em comparação com crianças neurotípicas

TCD = NEUROTÍPICOS

273
Q

O —- é um método de avaliação do consumo alimentar retrospetivo, no qual se registra com que frequência (e, em algumas versões, em que quantidade) uma listagem pré-definida de alimentos foram consumidos durante um período de tempo específico.

A

O questionário de frequência alimentar (QFA)

pode ser utilizado para avaliar seletividade alimentar/distúrbios alimentar restritivo evitativo.

274
Q

alergias alimentares ocorrem mais frequentemente em crianças neurotípicas do que no TEA.

V OU F

A

FALSO

  • As alergias alimentares relatadas pelos pais foram quase 2,5 vezes mais comuns em crianças com TEA (prevalência de 13,1%) do que em crianças sem TEA (5,4%).
275
Q

TEA

SELETIVIDADE ALIMENTAR e ALTERAÇÃO DE SENSIBILIDADE A ESTÍMULOS.

SE MANIFESTA COMO?

A

preferências quanto à consistência (67%), aparência (58%), sabor (45%), cheiro (36%), temperatura (22%)

  • hipersensibilidade à consistência (macia, gelatinosa, crocante, dura); o gosto; os cheiros (também das pessoas ao seu redor); os aspectos visuais (forma, cor e apresentação); a temperatura dos alimentos (toque); e também aos estímulos sensoriais que circundam o ambiente em que a refeição é consumida
276
Q

QUAL É A PREVALÊNCIA DE SELETIVIDADE ALIMENTAR NO TEA?

A

70% NO ESTUDO PIONEIRO

  • Atualmente esse percentual varia entre os estudos, embora um pouco inferior ao citado acima.
277
Q

ESTRESSE PARENTAL ASSOCIADO A SELETIVIDADE ALIMENTAR NO TEA.

É FREQUENTE

V OU F

A

VERDADEIRO

  • ## a seletividade alimentar pode reduzir a qualidade de vida das crianças autistas e das suas famílias.
278
Q

TEA

Brief Autism Mealtime Behavior Inventory (BAMBI-C)

É uma ferramenta utilizada para avaliar padrão alimentar, contém 18 itens
- para avaliar a associação entre cada problema alimentar e características como idade, sexo, peso e diagnóstico

A

Revelou três subescalas: “Variedade Limitada”, “Recusa Alimentar” e uma terceira dimensão que os autores denominaram “Comportamento Disruptivo”.

  • Resumindo, a primeira escala (Recusa) refere-se à recusa ou negação dos alimentos pela criança: “Meu filho expele (cospe) os alimentos que comeu”. A segunda escala (Variedade Limitada) inclui questões sobre consumo restrito de categorias específicas de alimentos: “Meu filho prefere os mesmos alimentos em cada refeição”. A última escala (Características do Autismo) destaca alguns comportamentos desafiadores que podem ocorrer durante as refeições: “Meu filho apresenta comportamento autolesivo durante as refeições”.
279
Q

DIETA SEM GLÚTEN e CASEÍNA EM CRIANÇAS COM TEA.

ESSAS DIETAS SÃO BENÉFICAS EM CRIANÇAS COM TEA QUE:

A
  • Que apresentavam sintomas gastrointestinais (em particular, obstipação e diarreia)

algumas consequências negativas para o uso dessas dietas: redução da espessura do osso cortical e no aumento da estigmatização

280
Q

TERAPIA DE INTEGRAÇÃO SENSORIAL

  • É um tipo de intervenção que visa:
A

INTEGRAR INFORMAÇÕES SENSORIAIS

  • Seja no que diz respeito à percepção corporal ou ao respeito aos estímulos ambientais através da utilização de equipamentos e materiais especializados.
  • Visa melhorar o comportamento adaptativo das crianças.
  • É implementado por TERAPEUTA OCUPACIONAL (T.O)
  • A terapia é baseada em interações divertidas, oferecendo uma experiência segura e altamente sensorial que compreende informações visuais e auditivas, sensações na pele, sabores, cheiros e equilíbrio corporal para atingir diferentes marcos nas habilidades.
281
Q

TERAPIA DE INTEGRAÇÃO SENSORIAL

Trabalhando a seletividade alimentar

é desenvolvida em seis fases:

A

Tolerância visual, interação, olfato, tato, paladar e nutrição e tem como objetivo orientar a criança na exposição e vivência de uma variedade de alimentos e texturas até ele/ela começa a interagir, saboreando uma maior variedade de alimentos

Embora não tenha sido inicialmente desenvolvida para indivíduos com autismo, esta abordagem é cada vez mais utilizada para abordar as dificuldades alimentares vivenciadas por crianças com TEA

282
Q

SELETIVIDADE ALIMENTAR

TERAPIA ABA SE MOSTROU BENÉFICA

V OU F

A

VERDADEIRO

  • Consumo de alimentos alvo aumentou nas crianças que receberam ABA, mas não nas crianças que receberam o M-SOS.
  • Posteriormente, a equipa implementou a ABA nas crianças para as quais o M-SOS não foi eficaz e observou um potencial efeito de generalização do tratamento durante a ABA, quando o M-SOS precedeu a ABA.
  • As intervenções comportamentais baseadas nos princípios da ABA são significativamente mais eficazes, especialmente quando se consideram os aspectos relacionados à sensorialidade, especialmente se visuais e olfativas.
283
Q

a — é a intervenção de primeira linha para o tratamento de problemas alimentares em crianças com TEA.

A

Análise Aplicada do Comportamento (ABA)

284
Q

Crianças com autismo tendem a recusar mais quais alimentos?

A

Vegetais, legumes e frutas do que outros alimentos.

285
Q

TRANSTORNOS ALIMENTARES NO TEA.

TERAPIA COMPORTAMENTAL
vs
ABORDAGEM SENSORIAL
vs
ABORDAGEM MÉDICO

QUAL O FOCO DE CADA?

A

TERAPIA COMPORTAMENTAL
- Pode ser baseado no ABA, tratamento de comportamentos desafiadores (divisão da comida, fuga, ocorrência de mesmice na apresentação da comida, comportamento autolesivo ou agressivo, interesses escassos, e assim por diante) .
- A literatura sobre seletividade alimentar em crianças com TEA demonstrou que essas intervenções comportamentais aumentam significativamente a ingestão alimentar de crianças com TEA

ABORDAGEM SENSORIAL
- Em relação às intervenções sensoriais, como os comportamentos alimentares são influenciados pelas reações sensoriais apresentadas pelas crianças com TEA, manifestadas como sensibilidade ao paladar/olfato, temperatura, cores, sons e movimentos, esses modelos clínicos têm mostrado vantagem na diminuição da seletividade alimentar relacionada. Como consequência, listamos algumas intervenções baseadas na dessensibilização de hiper ou hipoestimulações apresentadas por crianças com TEA. Crianças com TEA após essas intervenções mostraram um aumento na ingestão de alimentos não preferidos.

ABORDAGEM MÉDICA
- inclui estudos sobre dietas, alergias e suplementos, bem como problemas gastrointestinais.

286
Q

INTERVENÇÕES NUTRICIONAIS NO TEA

DIETAS SEM GLÚTEN e CETOGÊNICA PODEM PIORAR COMPORTAMENTO.

V OU F

A

FALSO

  • Dietas sem glúten e dietas cetogênicas apresentam melhora significativa na melhora comportamental

artigo duvidoso: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2324242623000281#sec3

NHS não recomenda isso! https://www.nhs.uk/conditions/autism/autism-and-everyday-life/treatments-that-are-not-recommended-for-autism/

287
Q

INTERVENÇÕES NUTRICIONAIS NO TEA

USO DE PROBIÓTICOS PODEM CAUSAR:

A

Melhora gastrointestinal e qualidade de vida

artigo duvidoso: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2324242623000281#sec3

NHS não recomenda isso! https://www.nhs.uk/conditions/autism/autism-and-everyday-life/treatments-that-are-not-recommended-for-autism/

288
Q

INTERVENÇÕES NUTRICIONAIS NO TEA

SUPLEMENTAÇÃO VITAMÍNICA
É PRATICAMENTE OBRIGATÓRIA, POR QUÊ?

A
  • HÁ AUMENTO DA 5-HT SÉRICA, E VITAMINA A REDUZ A 5-HT, PORTANTO PODE SER RECOMENDADO REPOR VITAMINA A.
  • complexo B, Vitamina D, Vitamina C

artigo duvidoso: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2324242623000281#sec3

NHS não recomenda isso! https://www.nhs.uk/conditions/autism/autism-and-everyday-life/treatments-that-are-not-recommended-for-autism/

289
Q

FISIOTERAPIA NO TEA

HÁ NECESSIDADE DE UM AMBIENTE FAVORÁVEL PARA A CRIANÇA, POR QUÊ?

A
  • Para pessoas com sensibilidades sensoriais, a natureza de alguns procedimentos de fisioterapia, como terapias baseadas no toque ou exposição a novos estímulos sensoriais, pode ser avassaladora ou dolorosa. A variação individual no TEA é um grupo tão diversificado de condições que cada pessoa com ela é diferente. O que é bem-sucedido para uma pessoa pode não ser tão eficaz para outra.
290
Q

FISIOTERAPIA MOTORA NO TEA
- Além do fortalecimento muscular, também é orientado trabalhar a estimulação sensorial.

v ou f

A

verdadeiro

  • No autismo, são relatados problemas de integração sensorial deficiente para equilíbrio e coordenação, levando a quedas e marcha deficiente. O membro inferior é necessário para propriocepção , visão, reação, sensação periférica, tempo de reação e treinamento postural. Eficiência do controle postural em indivíduos com TEA com centro de gravidade elevado, tanto em condições de olhos abertos quanto de olhos fechados. Crianças com TEA parecem ter estabilidade postural alterada durante o ortostatismo quando confrontadas com circunstâncias desafiadoras.
291
Q

UM AUTISTA PODE TER FUNÇÃO INTELECTUAL E DE LINGUAGEM ACIMA DA MÉDIA, MAS MESMO ASSIM TER O DIAGNÓSTICO, COMO?

A

POIS PODE TER DIFICULDADES ATRAVÉS DA:
- NORMAS SOCIAIS E PRAGMÁTICAS ASSOCIADAS A COMUNICAÇÃO, como: falar com volume apropriado, interagir de uma distância apropiada, detectar gestos e expressões faciais e adaptar sua comunicação a elas.
- RIGIDEZ: Necessidade a aderir a atividades ou cronogramas prescritos, etc.

292
Q

MENINOS POSSUEM MAIOR FACILIDADE PARA “ESCONDER”/MINIMIZAR SINTOMAS DO TEA.

V OU F

A

FALSO

  • MENINAS e MULHERES SIM!

O TERMO: CAMUFLAGEM

293
Q

TEA

PATOGÊNESE e FISIOPATOLOGIA

ESTUDO NÓRDICO COM MAIS DE 20.000 PESSOAS, FATORES GENÉTICOS FORAM ATRIBUÍDOS A MAIORIA DOS CASOS.

V OU F

A

VERDADEIRO: 81%

  • Variantes de alto risco foram encontradas na minoria. (por exemplo, KMT2A, NRXN1, SHANK3, etc… quase 100 genes)
  • Variantes de menor risco (talvez milhares) foram encontradas na maioria, em combinação representaram a maioria dos casos.

Vários fatores genéticos e ambientais foram associados ao TEA, mas nenhum é especificamente exclusivo para o desenvolvimento do TEA.

artigo de revisão do JAMA

294
Q

TEA

PATOGÊNESE e FISIOPATOLOGIA

ESTUDO NÓRDICO COM MAIS DE 20.000 PESSOAS, FATORES AMBIENTAIS FORAM ATRIBUÍDOS A MAIORIA DOS CASOS.

V OU F

A

FALSO

  • Fatores ambientais estavam associados a 14% a 22% do risco de TEA no mesmo estudo
295
Q

TEA

O ESTROGÊNIO PODE EXPLICAR A DIFERENÇA DE PREVALÊNCIA DO TEA ENTRE MENINOS E MENINAS.

V OU F

A

VERDADEIRO

  • O estrogênio mitiga os efeitos da interrupção do gene de risco de TEA, o que pode ajudar a explicar as diferenças de sexo na prevalência
296
Q

TEA

FATORES MATERNOS/PATERNOS QUE AUMENTAM RISCO DE TEA:

A
  • hipertensão gestacional (razão de chances, 1,4 [IC 95%, 1,2-1,5])
  • sobrepeso antes ou durante a gravidez (risco relativo [RR], 1,3 [IC 95%, 1,2-1,4])
  • pré-eclâmpsia (RR, 1,3 [IC 95%, 1,2-1,5])
  • idade materna de 35 anos ou mais (RR, 1,3 [IC 95%, 1,2-1,5])
  • idade paterna avançada (aumento de 21% no diagnóstico de TEA na prole para cada aumento de 10 anos na idade paterna)
  • uso de medicação durante a gravidez
  • períodos curtos < 12 meses, quanto longos > 72 meses entre gestações
  • Exposição ao ácido valproico durante a gravidez: 4,4% (IC 95%, 2,6%-7,5%)

Estudos não mostraram correlação de uso de ISRS na gestação e aumento de TEA, assim como um grande grupo de pesquisas refuta a relação entre vacina e TEA

297
Q

CRIANÇAS COM DEFICITS VISUAIS OU AUDITIVOS PODEM APRESENTAR SINAIS CONFUNDIDORES COM TEA.

V OU F

A

VERDADEIRO

  • Como estereotipias, deficit na comunicação não verbal, entre outros. O que pode requerer avaliação minuciosa para descartar TEA e atribuir as deficiências.
  • Prevalência de TEA em deficientes auditivos é de 9%, em deficientes visuais é de 18%
298
Q

TEA

  • SEM COMPROMETIMENTO DA LINGUAGEM OU OUTROS MARCOS DO DESENVOLVIMENTO.

É POSSÍVEL?

A

SIM! GERALMENTE RECEBEM UM DIAGNÓSTICO MAIS TARDIO
- PODE SER SUSPEITADO POR: Comportamentos disruptivos, interesse intenso em determinada atividade, etc.

299
Q

Habilidades Savant / Síndrome de Savant

São mais comuns no TEA, o que são?

A

Habilidades especiais que excedem o que convencionalmente parece humanamente possível + em campo específico + paciente com transtorno “mental” - TEA é o principal
- Manifestam-se mais comumente em memória, arte, música, aritmética mental e cálculo de calendário
- Algumas características do TEA, como interesses restritos e comportamentos repetitivos, podem predispor a um foco intenso e prática incessante de habilidades que eventualmente se tornam superiores.

300
Q

;

quais são os sinais precoces de um possível TEA?

A

foto (cola)

301
Q

COMO É O PADRÃO OURO PARA DIAGNÓSTICO DE TEA?

A

ACORDO ENTRE EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
+
OBSERVAÇÃO DO INDIVÍDUO
+
FERRAMENTAS GOLD STANDARD*

Entrevista Diagnóstica de Autismo, Revisada (ADI-R), uma entrevista semiestruturada com os pais, e a Escala de Observação Diagnóstica de Autismo, Segunda Edição (ADOS-2), uma observação direta semiestruturada do comportamento da criança

ADI-R e a ADOS-2 têm sensibilidade de 80% (IC 95%, 79%-82%) e 91% (IC 95%, 90%-92%), respectivamente. A especificidade é de 72% (IC 95%, 70%-74%) para a ADI-R e 76% (IC 95%, 74%-78%) para a ADOS-2. No entanto, essas ferramentas de diagnóstico devem informar e não substituir o julgamento clínico.

302
Q

QUAIS SÃO AS TERAPIAS/INTERVENÇÕES NÃO FARMACOLÓGICAS DISPONÍVEIS PARA TEA?

(CLASSIFICAÇÃO)

A
  • INTERVENÇÕES COMPORTAMENTAIS (Behavioural interventions)
  • INTERVENÇÕES DESENVOLVIMENTAIS (Developmental interventions)
  • INTERVENÇÕES COMPORTAMENTAIS DO DESENVOLVIMENTO NATURALÍSTICO (NDBIs) (Naturalistic Developmental Behavioural Interventions)
  • INTERVENÇÕES BASEADAS NO SENSÓRIO (Sensory-based intervention)
  • INTERVENÇÕES BASEADAS EM TECNOLOGIAS
  • INTERVENÇÕES ASSISTIDAS POR ANIMAIS
  • TERAPIA COGNITIVA-COMPORTAMENTAL (TCC)
  • Tratamento em Educação para Autista e Crianças com Deficiências Relacionadas à Comunicação (TEACCH)
  • outras

cada categoria compreende um conjunto de intervenções. Ex: intervenções comportamentais => Intervenção Comportamental Intensiva Precoce, Ensino por Tentativas Discretas e o Sistema de Comunicação por Troca de Imagens

ref: https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/13623613221119368?casa_token=7VQSFaZLXfYAAAAA%3A2ewXYRGK0J2_NEmlq6k9SW3PU6vrMcnKTQaWxZEQG3eDldRcTNTnf1citWCWLfOUDwIE2yfXJ0TodA

303
Q

ARTIGO - TEA

  • Das terapias comportamentais, quais apresentaram efeitos consistentemente positivos?
A
  • Treino por tentativa discreta (utilizado na Terapia ABA)
  • Treinamento em Linguagem (produção)

outros tiveram efeitos mistos:
- Intervenção Comportamental Intensiva Precoce, Treinamento em Comunicação Funcional, Treinamento em Linguagem (produção e compreensão), e o Sistema de Comunicação por Troca de Figuras.

304
Q

ARTIGO - TEA

  • Das intervenções desenvolvimentais

Qual das intervenções apresentou resultado consistentemente positivo?

A
  • INTERVENÇÕES NATURALÍSTICAS: é usado na análise do comportamento aplicada (ABA).

OUTRO:
modelo DIR®/Floortime™ apresentou uma mistura de efeitos

305
Q

ARTIGO - TEA

  • INTERVENÇÕES COMPORTAMENTAIS DO DESENVOLVIMENTO NATURALÍSTICO (NDBIs).

QUAL O EFEITO DESSA TERAPIA NO ESTUDO?

A

MISTURA DE EFEITOS!

  • é uma das estratégias de ensino de habilidades baseada em Análise do Comportamento Aplicada em intervenções voltadas para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
306
Q

ARTIGO - TEA

TERAPIAS BASEADAS NO PROCESSAMENTO SENSORIAL.

QUAL É O EFEITO DAS DIFERENTES MODALIDADES DESSA TERAPIA?

A

EFEITO MISTO:
- Integração sensorial de Ayres, Musicoterapia e Enriquecimento ambiental.

EFEITO NULO:
Terapia de integração sensorial auditiva e deta Dieta.

307
Q

ARTIGO - TEA

  • Tratamento em Educação para Autista e Crianças com Deficiências Relacionadas à Comunicação (TEACCH)

qual é o efeito dessa modalidade?

A

Apenas uma revisão sistemática, com:

  • efeito nulo sobre os resultados de comunicação social.
  • efeito inconsistente sobre os resultados gerais para o Ensino Estruturado.
308
Q

ARTIGO - TEA

  • Intervenções baseadas em tecnologia

qual é o efeito dessa modalidade?

A

subtipos

EFEITO MISTO:
- Comunicação aumentativa e alternativa, Instrução baseada em computador e Aplicativos.

EFEITO NULO:
- Comunicação facilitada

EFEITO INCONSISTENTE
- Instrução em sinais
- Uso de Robôs

309
Q

ARTIGO - TEA

  • Intervenções assistidas por animais

qual é o efeito dessa modalidade?

A

EFEITO NULO PARA RESULTADOS GERAIS

  • Uma mistura de efeitos foi relatada para a terapia assistida por equinos em relação aos resultados, e um efeito inconsistente sobre comunicação-social foi relatado para a terapia assistida por cães.
310
Q

ARTIGO - TEA

  • Terapia Cognitivo Comportamental (TCC)

Qual é o efeito dessa terapia?

A

EFEITOS MISTOS
- foi relatada em relação aos resultados essenciais das características do autismo, habilidades relacionadas e comportamentos, e educação e participação.

311
Q

ARTIGO - TEA

EFEITO RELATADO DE OUTRAS TERAPIAS QUE NÃO SE ENCAIXAM NAS CLASSIFICAÇÕES CLÁSSICAS:

(serve como cola)

A

EFEITO POSITIVO
- Treinamento de habilidades sociais.

EFEITO INCONSISTENTE
- Treinamento baseado em imitação, Pacote multicomponente, Pacote redutivo, Intervenção em habilidades de comunicação social e Treinamento de teoria da mente.

EFEITO NULO
- Estratégia de aprendizagem social comportamental, Intervenção em cognição social e Intervenção em pensamento social.

312
Q

ARTIGO - TEA

  • Quais terapias foram benéficas para o bem estar familiar?
A
  • Intervenção Comportamental Intensiva Precoce
  • Modelo Denver de Intervenção Precoce
  • Pivotal Response Treatment (PRT)
  • Musicoterapia
313
Q

TERAPIAS PARA TEA

  • HÁ FALTA DE UM CLARO DIRECIONAMENTO DA TERAPIA.

V OU F

A

VERDADEIRO!

  • reforça a necessidade de um monitoramento rigoroso do progresso da criança e da família para garantir resultados seguros e socialmente válidos.
314
Q

TEA

  • DEVEMOS ENCAMINHAR PARA INTERVENÇÃO ENQUANTO AGUARDAMOS O DIAGNÓSTICO?
A

SIM!

315
Q

HISTÓRIA FAMILIAR DO TEA

  • DEVE-SE COLETAR UMA HISTÓRIA FAMILIAR DE 3 GERAÇÕES, QUAIS DISTÚRBIOS DEVEMOS PESQUISAR?
A

*TEA (incluindo termos usados ​​anteriormente, como transtorno invasivo do desenvolvimento, autismo, síndrome de Asperger, síndrome de desintegração infantil, transtorno invasivo do desenvolvimento sem outra especificação)

*Deficiência intelectual

*Atraso de linguagem

*Distúrbios de aprendizagem e atenção (por exemplo, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade)

*Convulsões

*Transtornos de tiques

*Complexo de esclerose tuberosa, síndrome do X frágil, síndrome de Rett, síndrome de Angelman, síndrome de Prader-Willi, síndrome de Smith-Lemli-Opitz

*Transtorno obsessivo-compulsivo

*Ansiedade

*Timidez extrema, fobia social ou mutismo seletivo

*Transtornos de Humor

*Esquizofrenia

316
Q

Indivíduos com TEA e macrocefalia podem apresentar mutações no gene

A

PTEN

  • associadas ao risco aumentado de síndromes tumorais hamartomatosas
317
Q

TEA NÃO-SINDRÔMICO

É COMUM HAVER MICROCEFALIA (>50%).

V OU F

A

FALSO
- 15% DAS CRIANÇAS COM TEA POSSUEM MICROCEFALIA

> > geralmente ocorre em pacientes com condições associadas (por exemplo, síndrome de Angelman, síndrome de Smith-Lemli-Opitz)«

318
Q

QUAIS AS FERRAMENTAS/ESCALAS DIAGNÓSTICAS PARA TEA MAIS RECOMENDADAS NA DIRETRIZ NACIONAL AMERICANA?

A

●Entrevista de diagnóstico de autismo revisada (ADI-R)

●Cronograma de Observação Diagnóstica de Autismo - 2ª edição (ADOS-2)
- A pontuação válida do ADOS exige que seja realizada pessoalmente e sem barreiras físicas, máscaras faciais ou outros equipamentos de proteção individual.

●Escala de Avaliação do Autismo Infantil 2ª edição (CARS-2)
- O CARS-2 pode ser adequado para um clínico de atenção primária se uma avaliação abrangente não estiver disponível ou o tempo de espera for excessivo.

●Entrevista Dimensional e Diagnóstica de Desenvolvimento (3di), usada predominantemente fora dos Estados Unidos

●Entrevista Diagnóstica para Transtorno Social e de Comunicação (DISCO), usada predominantemente fora dos Estados Unidos

●Escala de Avaliação do Autismo de Gilliam (GARS)

UPTODATE: os autores e editores de seção deste tópico utilizam a ADI-R, ADOS-2, CARS-2 e Escala de Responsividade Social

319
Q

FERRAMENTAS AUXILIARES PARA DIAGNÓSTICO DE TEA.

QUAL É A ORDEM DECRESCENTE DE SENSIBILIDADE ENTRE: ADI-R, CARS e ADOS

A

ADOS: 94% DE SENSIBILIDADE
CARS: 80% DE SENSIBILIDADE
ADI-R: 52% DE SENSIBILIDADE

  • Em uma revisão sistemática de estudos observacionais avaliando a precisão diagnóstica em crianças <6 anos de idade que passaram por avaliação multidisciplinar para TEA (o padrão de referência)
320
Q

COMO A GENTE PODE DIFERENCIAR O COMPROMETIMENTO NA RESPOSTA SOCIAL E ESFORÇO COMUNICATIVO NAS CRIANÇAS COM DEFICIT INTELECTUAL/ATRASO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO DAQUELAS COM TEA ISOLADO?

A

DEFICIT INTELECTUAL/ATRASO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO
- A capacidade de resposta social e os esforços de comunicação são geralmente apropriados para o seu nível de desenvolvimento.

TEA ISOLADO
- São aberrantes para o seu nível de desenvolvimento.

*Lembrando que TEA pode ter deficit intelectual associado.

321
Q

COMO DIFERENCIAR SUPERDOTAÇÃO INTELECTUAL DE TEA?

A
  • As crianças com dificuldades sociais relacionadas com a superdotação intelectual normalmente gostam de interação social, têm competências linguísticas pragmáticas normais e podem explicar os seus interesses intensos, que são funcionais e variados.
322
Q

TRANSTORNO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL PRAGMÁTICA

  • COMO DIFERENCIAR DO TEA?
A

– Semelhante ao TEA, o transtorno de comunicação social (pragmática) é caracterizado por dificuldades persistentes no uso social da comunicação verbal e não verbal.
- Por exemplo, compartilhar informações, mudar o estilo de comunicação para corresponder ao contexto ou ouvinte, seguir as regras de conversação e narrativa, fazer inferências, entender significados não literais ou ambíguos da linguagem.

DIFERENÇAS:
- ausência de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades.

323
Q

CRIANÇAS COM DISTÚRBIOS DE LINGUAGEM.

COMO DIFERENCIAR DE TEA?

A

Elas possuem:
- interações sociais recíprocas normais, desejo e intenção normais de comunicação e brincadeiras imaginativas apropriadas

324
Q

CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA

COMO DIFERENCIAR DE TEA?

A

Ao contrário das crianças com TEA, as crianças com deficiência auditiva geralmente têm interações sociais recíprocas normais, brincadeiras imaginativas, olhar nos olhos normal e expressões faciais indicativas de sua intenção de se comunicar.

325
Q

SE NÃO TIVER CONSULTA COM GENETICISTA EM BREVE

QUAIS EXAMES GENÉTICOS PODEMOS PEDIR NA INVESTIGAÇÃO NO TEA INICIALMENTE?

A
  • Análise de microarray cromossômico (CMA)
  • Análise de DNA para X frágil, independentemente de a criança ter ou não características dismórficas.

O cariótipo é justificado se houver suspeita de uma translocação balanceada (por exemplo, história de ≥2 abortos espontâneos)

outros
- MECP2: O teste para a mutação MECP2 Rett ligada ao X pode ser justificado para pacientes, especialmente mulheres, com histórico de regressão significativa do desenvolvimento

  • pesquisa de mutação do PTEN: Deve ser concluído em pacientes com TEA e macrocefalia (maior que 2,5 desvios padrão acima da média para idade e sexo) para descartar síndromes tumorais hamartomatosas (por exemplo, síndrome de Proteus, síndrome de Cowden, incluindo Bannayan-Riley- Síndrome de Ruvalcaba)
326
Q

DISTÚRBIOS DO METABOLISMO SÃO RESPONSÁVEIS POR <5% DOS TEA

  • QUANDO SOLICITAR TESTE METABÓLICO?

*Distúrbios do metabolismo de aminoácidos, carboidratos, purinas, peptídeos e mitocondriais

A

Sintomas ou sinais de um distúrbio metabólico, incluindo:

*Letargia, resistência limitada (particularmente se associada a doença leve)

*Hipotonia

*Vômitos recorrentes e desidratação

*Apreensão precoce

*Características dismórficas ou grosseiras

*Deficiência intelectual (ou se a deficiência intelectual não puder ser excluída)

*Regressão de desenvolvimento

*Deficiência auditiva

*Deficiência visual

*Odores incomuns

*Intolerância alimentar específica (por exemplo, proteína)

*Triagem neonatal adequada inadequada ou questionável

327
Q

TERAPIAS COMPLEMENTARES E ALTERNATIVAS PARA TEA

  • QUAIS NÃO POSSUEM NENHUM BENEFÍCIO? (2)
A
  • SECRETINA: uso da secretina como uma terapia potencial para crianças com TEA é baseado na hipótese de que o autismo está relacionado a anormalidades gastrointestinais. No entanto, há pouca evidência para apoiar essa hipótese
  • COMUNICAÇÃO FACILITADA: A comunicação facilitada é uma técnica na qual um facilitador orienta fisicamente a mão de uma criança não verbal no uso de um dispositivo de saída (por exemplo, teclado, mouse) para comunicação.

OBS: A comunicação facilitada deve ser diferenciada da comunicação aumentativa, um método estabelecido de comunicação não verbal no qual sinais manuais, troca de imagens, interruptores ou dispositivos de saída de voz são usados ​​sem a ajuda de um facilitador.

328
Q

TERAPIAS COMPLEMENTARES E ALTERNATIVAS PARA TEA.

Quais possuem possível benefício, mas risco potencial? (1)

A

DIETA SEM GLÚTEN E SEM CASEÍNA
- Não sugerimos uma dieta sem glúten e sem caseína para crianças com TEA, a menos que haja evidência de doença celíaca ou verdadeira sensibilidade ao glúten. A evidência de eficácia é limitada e fraca.

329
Q

TERAPIAS COMPLEMENTARES E ALTERNATIVAS PARA TEA.

Quais possuem benefício desconhecido e risco potencial? (5)

A

IMUNOGLOBULINA: Não recomendamos para o tratamento de TEA na ausência de outras indicações para IVIG (por exemplo, imunodeficiência documentada).

QUELAÇÃO: Desencorajamos fortemente o uso de quelação para o tratamento de TEA. Não há evidências de eficácia e potencial para danos graves.

Oxigênio hiperbárico — Não recomendamos a oxigenoterapia hiperbárica (OHB) como tratamento para TEA. É caro e não há informações suficientes sobre sua eficácia.

ANTIMICROBIANOS: Não recomendamos agentes antimicrobianos (por exemplo, agentes antifúngicos [por exemplo, nistatina , fluconazol ], antibióticos ou agentes antivirais) no tratamento do TEA. Eles têm eficácia não comprovada e potenciais efeitos adversos.

VITAMINA B6 E MAGNÉSIO: Embora haja uma longa história de tratamento de transtornos de saúde mental com vitamina B6 e magnésio (que foi adicionado para reduzir os efeitos colaterais da vitamina B6), poucos estudos de alta qualidade avaliaram especificamente a suplementação de B6-magnésio para TEA.

OUTROS:
- O transplante de células-tronco
- A estimulação do nervo vago
- Remédios homeopáticos

330
Q

TERAPIAS COMPLEMENTARES E ALTERNATIVAS PARA TEA

  • Quais possuem Possível benefício e baixo risco?
A

MELATONINA

MUSICOTERAPIA: musicoterapia pode ser benéfica para crianças com TEA e é improvável que seja prejudicial

EQUITAÇÃO TERAPÊUTICA: – Não incentivamos ativamente a equitação terapêutica como tratamento central para crianças com TEA, mas não é desencorajada se monitorada adequadamente no contexto de um programa comportamental/educacional mais amplo e abrangente. Embora haja alguma evidência de benefício, estudos adicionais são necessários antes que possa ser ativamente recomendado.
(método terapêutico que utiliza cavalos)

SULFORAFANO: Não encorajamos a suplementação de sulforafano para crianças com TEA. Estudos adicionais documentando o benefício são necessários. Enquanto se aguarda um estudo adicional, não recomendamos especificamente que crianças com TEA comam brotos de brócolis ou outros
alimentos ricos em sulforafano (por exemplo, couve de Bruxelas, brócolis), mas comer esses vegetais não é desencorajado!

ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA: Não recomendamos estimulação magnética transcraniana (EMT) para crianças com TEA, exceto como parte de um ensaio clínico. Embora pareça ser seguro no contexto de ensaios clínicos, estudos adicionais são necessários antes que a EMT possa ser recomendada para tratamento de TEA em crianças.

OUTRAS:
●Ioga.

●Trabalho corporal e terapias energéticas (por exemplo, massagem qigong, toque terapêutico, toque de cura, Reiki)

●Biofeedback/neurofeedback

●Hipnoterapia.

●Vitamina C (doses até 2 g/dia [ 10 ]).

●Vitamina B12.

●Ácido folínico e ácido fólico.

331
Q

TERAPIAS COMPLEMENTARES E ALTERNATIVAS PARA TEA

QUAIS POSSUEM BENEFÍCIO DESCONHECIDO E BAIXO RISCO?

A
  • TREINAMENTO DE INTEGRAÇÃO AUDITIVA: Não incentivamos o uso do treinamento de integração auditiva para crianças com TEA. Embora o risco de efeitos adversos seja baixo, a eficácia não é comprovada e é cara
  • ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA-3: Embora possa haver alguns benefícios, não recomendamos o uso de ácidos graxos ômega-3 como terapia para os principais sintomas do TEA. Alguns estudos sugerem que as concentrações plasmáticas de ômega-3 em crianças com TEA estão diminuídas, mas nenhuma correlação clínica clara foi estabelecida.
  • PROBIÓTICOS: Não encorajamos probióticos para o tratamento do TEA. Embora seja improvável que sejam prejudiciais, não foram rigorosamente estudados em crianças com TEA. Uma revisão sistemática que incluiu seis ensaios clínicos concluiu que os probióticos têm eficácia limitada no tratamento de sintomas gastrointestinais ou comportamentais em crianças com TEA.
  • CANABINOIDES: Não encorajamos a maconha medicinal ou canabinoides para o tratamento de TEA ou sintomas relacionados. Os canabinoides incluem canabidiol (CBD, o componente não psicoativo da maconha), tetrahidrocanabinol (THC, o componente psicoativo) e dronabinol (THC sintético), entre outros. Embora o CBD esteja disponível para o tratamento de certos tipos de epilepsia em crianças e pareça ser seguro, os benefícios para crianças com TEA são incertos.
332
Q

QUANDO DEVEMOS INICIAR A TERAPIA FARMACOLÓGICA NO TEA?

A

Deve ser iniciada somente após intervenções educacionais e comportamentais terem sido implementadas e terem sido maximizadas sem uma resposta adequada.

333
Q

TEA

  • Quando a medicação é necessária para crianças com comportamentos repetitivos e rigidez que se acredita estarem relacionados à ansiedade ou TOC, além do que seria esperado apenas com TEA, sugerimos uso de:
A

ISRS

334
Q

TEA

OUTROS AGENTES PARA AJUDAR NO SONO QUE SÃO MENOS RECOMENDADOS QUE A MELATONINA.

QUAIS SÃO?

A

CLONIDINA: Em um estudo observacional, a clonidina foi eficaz na redução da latência do sono e do despertar noturno em crianças com TEA

TRAZODONA: Embora os dados sobre o uso de trazodona na população pediátrica sejam globalmente limitados, uma pesquisa nacional sugere que ela é comumente prescrita em crianças com TEA

ANTI-HISTAMÍNICOS: difenidramina , hidroxizina => Em um ensaio, a difenidramina foi mais eficaz do que o placebo na redução do tempo de latência do sono e do número de despertares noturnos entre crianças neurotípicas com uma variedade de distúrbios do sono. No entanto, nenhum estudo avaliando a eficácia da difenidramina ou hidroxizina em crianças com TEA foi conduzido.

334
Q

MELATONINA NO TEA

  • QUANDO É SUGERIDO?
  • QUAL É A DOSE INICIAL E A MÁXIMA?
A

SUGERIDO: dificuldade para adormecer, apesar da higiene do sono adequada e intervenções comportamentais e/ou ambientais

DOSE: Geralmente começamos com uma dose de 0,5 a 1 mg, dependendo da idade, e aumentamos em 1 mg conforme necessário até um máximo de 6 mg (embora na prática clínica, outros possam usar uma dose mais alta)

*Aconselhamos fornecer melatonina 30 a 60 minutos antes de dormir.

335
Q

CRIANÇAS COM SÍNDROME DO X-FRÁGIL (SXF) PODEM SE BENEFICIAR DE QUAL FÁRMACO?

A

SERTRALINA: Se beneficiam de dose baixa, com ou sem TEA.
- Aqueles tratados com sertralina demonstraram maior melhora nos subtestes motores e visuais e no escore Cognitivo T no MSEL em comparação com aqueles que receberam placebo. Nas crianças com SXF e TEA, também houve melhora significativa na subescala Linguagem Expressiva em comparação ao placebo.

PS: Só no TEA isolado idiopático não houve essa melhora em relação ao placebo.

336
Q

Existem dois medicamentos aprovados pelo FDA para o tratamento da irritabilidade associada ao TEA:

dica: eles são eficazes na redução da irritabilidade e, em menor grau, de comportamentos repetitivos

A

RISPERIDONA e ARIPIPRAZOL

(EUA): risperidona, aprovada para crianças com mais de 5 anos de idade, e aripiprazol, aprovado para crianças de 6 a 17 anos de idade.

obs: Dado que a eficácia e segurança destes medicamentos não foram estabelecidas para o tratamento a longo prazo da irritabilidade em indivíduos autistas, é importante reavaliar periodicamente a necessidade de continuação do tratamento.

337
Q

USO DE ANTIPSICÓTICOS TÍPICOS PARA MANEJO DE SINTOMAS DO TEA, AINDA HÁ UTILIDADE?

A

SIM!

  • O uso dos antipsicóticos convencionais tem sido reservado para casos mais graves e refratários aos medicamentos de nova geração
  • Risco devido ao perfil de segurança mais restrito e à maior incidência de reações adversas, incluindo sintomas extrapiramidais, como discinesia tardia com antipsicóticos convencionais
338
Q

QUAL ESCALA PODEMOS UTILIZAR PARA ENTENDER O COMPORTAMENTO DAS CRIANÇAS COM SUSPEITA DE TEA?

A

ESCALA ABC
(Autism Behavior Checklist)

  • composta de um questionário de 57 itens que foram elaborados para a avaliação de comportamentos autistas em populações que apresentam deficiência intelectual.
  • seus itens mostram os desafios de uma pessoa em responder adequadamente às situações da vida diária

68 pontos ou mais — a criança é considerada com autismo*;
Entre 54 e 67 — indicada uma probabilidade moderada de ter autismo;
Entre 47 e 53 — considerada duvidosa para o diagnóstico;
Abaixo de 47 — indica criança típica.

*a Escala ABC no autismo é um instrumento complementar para o diagnóstico do transtorno, por isso, incapaz de afirmar isoladamente o laudo de alguém no espectro.

339
Q

O USO DE ESTIMULANTES PODE MELHORAR OS SINTOMAS DE HIPERATIVIDADE E DESATENÇÃO EM CRIANÇAS COM TEA.

V OU F

A

VERDADEIRO

No maior estudo: baseando-se na subescala de hiperatividade da ABC, houve um efeito modesto com uso de metilfenidato, com maior melhora em doses mais altas.
- sustenta que o metilfenidato exerce um efeito menor nos sintomas primários de TDAH em indivíduos com TEA em comparação com aqueles da população neurotípica

340
Q

O EFEITO MEDICAMENTOSO PARA TRATAMENTO DE TDAH É MELHOR EM PACIENTES NEUROTÍPICOS DO QUE PACIENTES COM TEA.

V OU F

A

VERDADEIRO,

Isso foi mostrado nos estudos com os estimulantes, alfa-2-adrenérgicos e atomoxetina.

341
Q

USO DE ALFA-2-ADRENÉRGICOS (Clonidina e Guanfacina) em pacientes com TEA + TDAH.

Qual evidência temos hoje em dia?

A

POUCA!

Estudos são limitados e têm tamanhos de amostra pequenos.

  • ## A guanfacina foi relatada como segura e eficaz no tratamento de hiperatividade e impulsividade em crianças com TEA
342
Q

USO DE N-ACETILCISTEÍNA PARA TEA.

O QUE TEMOS DE EVIDÊNCIA?

A

É um antioxidante que pode pode melhorar o desequilíbrio da excitação: inibição que é observada em algumas formas de TEA. Reduz a neurotransmissão glutamatérgica e a cisteína leva a um aumento na síntese de glutationa

RESULTADO:
- doses crescentes de NAC de 900 mg uma vez ao dia durante 4 semanas, aumentando para uma dose bi-diária durante 4 semanas e depois uma dose tri-diária durante as últimas 4 semanas em comparação com o placebo
- Eles randomizaram 33 indivíduos com TEA com idades entre 3,2 e 10,7 anos e após 12 semanas de tratamento encontraram melhora significativa em seu desfecho primário: subescala de irritabilidade no ABC + Melhorias adicionais foram observadas em comportamentos estereotipados com significância alcançada
- O NAC foi bem tolerado!

Ref: https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/0004867420952540casa_token=g0O05uIzYXoAAAAA%3AWSsH7jGwp471Cvl7328LTf5fhFOd3QEHnv6mlFp9Whsw5w5jsT8IY1krpF9PhXZjodem_4AS9FISZxY

correção (artigo superior): meta-análise -> repare que as doses oferecidas nos estudos foram diferentes: ESTUDAR ESSE ARTIGO
file:///C:/Users/thais/Downloads/tsung-min-lee-effectiveness-of-n-acetylcysteine-in.pdf

conclusão da meta-análise: NAC is safe, tolerable and effective in improving ASD’s
comorbid symptoms, particularly in hyperactivity and irritability. Moreover, our study found some evidence that suggests NAC might ameliorate the core symptoms of social
awareness and social communication. The design of future
clinical trials is appropriately shaped with the help of our
study’s summarized findings. Because of the high overall
risk of bias of RCTs published thus far, additional trials
with larger sample sizes, controlling for confounding
effects, long-term follow-up and clearer information are
warranted.

343
Q

QUAIS SÃO OS 2 FITOCANABINÓIDES MAIS ENCONTRADOS NA MACONHA?

A

CBD é o segundo mais comum depois do delta-9-tetrahidrocanabinol (THC)

  • Existem centenas de fitocanabinóides na maconha,
344
Q

TEA (COLA)

TERAPIAS BASEADAS EM EVIDÊNCIA COM BONS RESULTADOS (28):

A

Checar na foto
(parte 1)

345
Q

DAS 28 PRÁTICAS BASEADAS EM EVIDÊNCIAS PARA MANEJO DO TEA, A MAIORIA ERAM BASEADAS NO PRINCÍPIO DA ABA.

V OU F

A

VERDADEIRO

  • 23 DE 28.
346
Q

TEA (COLA)

TERAPIAS BASEADAS EM EVIDÊNCIA COM BONS RESULTADOS (28):

A

Foto (parte 2)

347
Q

TEA (COLA)

TERAPIAS BASEADAS EM EVIDÊNCIA COM BONS RESULTADOS (28):

A

Foto (parte 3)

348
Q

TEA (COLA)

TERAPIAS BASEADAS EM EVIDÊNCIA COM BONS RESULTADOS (28):

A

Foto (parte 4)

349
Q

QUAL É A CARGA HORÁRIA SEMANAL RECOMENDADA PARA TERAPIA ABA NO TEA?

A

Ainda é incerto.

  • o Behavior Analyst Certification Board (BACB), que rege o credenciamento de analistas comportamentais, divulgou diretrizes práticas para intervencionistas e formuladores de políticas considerarem ao desenvolver programas de tratamento para indivíduos com TEA. Essas recomendações incluem o uso de uma abordagem em camadas para a prestação de serviços, com dois níveis de suporte: tratamento de ABA focada (10–25 h por semana para indivíduos que precisam de tratamento para um número limitado de alvos comportamentais) e tratamento ABA abrangente (30–40 h por semana para tratamento de crianças com necessidades em vários domínios de desenvolvimento, como cognição, social, comunicação, emocional e funcionamento adaptativo).
  • Além disso, as diretrizes para um número mínimo de horas de tratamento ABA não consideram os outros tratamentos que a maioria das crianças com TEA recebe. O tratamento abrangente pode incluir terapia da fala e da linguagem, terapia ocupacional, grupos de habilidades sociais e terapia cognitivo-comportamental, entre outros tratamentos, além da ABA. Para crianças em idade escolar, algumas dessas intervenções geralmente ocorrem fora do dia escolar. Como uma família pode encaixar razoavelmente todas essas terapias em uma determinada semana se ela é obrigada a se comprometer com um número mínimo de horas de tratamento?
  • No geral, a pesquisa atual não fornece dados conclusivos sobre a dose mais apropriada de EIBI para crianças com TEA. Embora alguns argumentem que “quanto mais, melhor”, muitos fatores devem ser levados em consideração ao prescrever o tratamento

ver com mais detalhes: https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1362361319854844

350
Q
A
351
Q

SÍNDROME DO X-FRÁGIL

■Expansão excessiva – trinucleotídeo CGG

ACIMA DE QUANTAS CÓPIAS?

A

ACIMA DE 200 CÓPIAS DE CGG
- causada por uma mutação no gene FMR1, LIGADA AO X

ENTRE 55 - 200 É A PRÉ-MUTAÇÃO

352
Q

PRÉ-MUTAÇÃO DO X-FRÁGIL É COM QUAL INTERVALO DE CÓPIAS DO CGG?

RISCO DE DESENVOLVE O QUÊ?

A

50 - 200 CÓPIAS

  • Pré mutação materna > mutação completa na prole
  • RISCO PARA FXTAS
353
Q

X-FRÁGIL

A EXPANSÃO TENDE A AUMENTAR AO LONGO DAS GERAÇÕES

V OU F

A

VERDADEIRO

Fenômenos de antecipação ocorrem também!

354
Q

X-FRÁGIL

100% DOS INDIVÍDUOS DO SEXO MASCULINO TERÃO DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

E QUANTO AS MULHERES?

A

Mesmo afetadas (Os dois cromossomos X alterados)
- se for só um ela é portadora

Quadro:
- 30% DI
- 30% limítrofe
- 30% QI normal, porém com dificuldade de aprendizado ou transtornos psiquiátricos

355
Q

SÍNDROME DO X-FRÁGIL

COMO É A FÁCIES TÍPICA?

A
  • MACROCEFALIA
  • Face alongada com fronte ampla
  • Orelhas e queixo proeminentes
  • Alterações de palato

Outras alterações não faciais: macroorquidia, pé plano, escoliose, hipermobilidade articular

356
Q

SÍNDROME DO X-FRÁGIL

como são as questões neurocomportamentais?

A

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL = Carro chefe;
Forma mais comum de DI hereditário e de causa monogênica de TEA.

detalhes:
Atraso na linguagem
Ansiedade social
Timidez e reduzido contato visual
Hiperexcitação sensorial
TDAH
Comportamento agressivo
Alterações de sono
Epilepsia
Flapping
Comportamentos repetitivos
TOC

357
Q

SÍNDROME CORRELATA AO X-FRÁGIL

FXPOI

O QUE É?

A

Insuficiência ovariana primária associada ao X Frágil

  • Insuficiência ou falência ovariana (hipogonadismo hipergonadotrófico)
  • <40a
  • Infertilidade e sintomas de climatério
  • Consequências hipoestrogenismo: risco cardiovascular,
    osteoporose E Risco aumentado para hipotireoidismo
358
Q

SÍNDROME CORRELATA AO X-FRÁGIL

FXTAS

O QUE É?

A

Síndrome de Tremor e Ataxia relacionada ao X Frágil

  • pré-mutação: 50 - 200 cópias
  • Acomete homens e mulheres (menor penetrância no sexo feminino)
  • Alterações de memória e processamento de informações
  • Parkinsonismo
  • Neuropatia periférica
  • Dor neuropática
  • Disfunção autonômica
  • Doença neurodegenerativa – 60-65 anos
  • Tremor de intenção e/ou ataxia cerebelar
359
Q

TRANSTORNO OPOSITOR-DESAFIADOR (TOD)

Ao investigar se seria TOD, deve-se procurar quais pontos?

A
  • Educar com coerência (Adultos são os exemplos)
  • Presença de rotina (refeições, organizações, brincar, estudar)
  • Há consequência aos atos errados (Práticas parentais são efetivas e concordantes?)

DIAGNÓSTICO FICA MUITO DIFÍCIL DE SER DADO EM PAIS QUE NÃO SABEM EXERCER SUA AUTORIDADE.

360
Q

TRANSTORNO OPOSITOR-DESAFIADOR (TOD)

  • DIAGNÓSTICO FICA MUITO DIFÍCIL DE SER DADO EM PAIS QUE NÃO SABEM EXERCER SUA AUTORIDADE.

V OU F

A

VERDADEIRO

  • Importante sabermos que ….
    Crianças podem se opor ao adulto, sem desafiá-lo!
  • Crianças podem expressar sua oposição chorando ou
    expressando o seu descontentamento de várias formas, mas nem
    todas as vezes desafiará seus pais
361
Q

QUANDO SE PENSA EM BIRRA E NÃO TRANSTORNO OPOSITOR-DESAFIADOR (TOD)?

A
  • IDADE: 8 MESES - 4 ANOS
  • AUTOLIMITADO
  • DESENVOLVIMENTO NORMAL
  • SOCIALIZAÇÃO NORMAL
  • PROBLEMAS DE SONO E COMPORTAMENTO AUSENTES
  • AUSÊNCIA DE HISTÓRIA FAMILIAR DE TRANSTORNOS
362
Q

TRANSTORNO DE OPOSIÇÃO DESAFIANTE (TOD)

  • HÁ COMPORTAMENTOS DELIQUENTES, ANTISSOCIAIS OU AGRESSIVOS

V OU F?

A

FALSO

  • ESSES TRAÇOS OCORREM NO TRANSTORNO DE CONDUTA.
363
Q

TRANSTORNO DE OPOSIÇÃO DESAFIANTE (TOD)

PODE SER DIAGNOSTICADO EM QUALQUER IDADE.

V OU F

A

VERDADEIRO
- MAS É RARO EM ADULTOS.
- Início típico: antes dos 8 anos de idade

364
Q

TRANSTORNO DE OPOSIÇÃO DESAFIANTE (TOD)

  • 4/8 sintomas, duração seis meses, na interação com pelo menos um indivíduo, EXCETO QUAL?
A

EXCETO IRMÃO

365
Q

TRANSTORNO DE OPOSIÇÃO DESAFIANTE (TOD)

  • COMO FAZER A DISTINÇÃO ENTRE UM COMPORTAMENTO DENTRO DOS LIMITES NORMAIS E UM COMPORTAMENTO SINTOMÁTICO?
A

DEVE-SE AVALIAR:
- PERSISTÊNCIA
e
- FREQUÊNCIA
+
causar impacto negativos no funcionamento social, educacional, profissional ou outras áreas importantes

366
Q

TRANSTORNO DE OPOSIÇÃO DESAFIANTE (TOD)

< 5 ANOS DEVE OCORRER COM QUAL FREQUÊNCIA?

E EM > 5 ANOS?

A

< 5 ANOS: MAIORIA DOS DIAS!

> 5 ANOS: PELO MENOS 1 VEZ POR SEMANA por 6 MESES

367
Q

TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR (TOD)

Relacionada a quantidade de ambientes em que está presente

LEVE
MODERADA
GRAVE

A

LEVE: 1 AMBIENTE
MODERADA: 2 AMBIENTES
GRAVE: 3 OU MAIS AMBIENTES

368
Q

TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR (TOD)

  • POSSUI HERDABILIDADE DE APROXIMADAMENTE 50%

V OU F

A

VERDADEIRO

369
Q

TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR (TOD)

  • FATORES DE RISCO:
A

1) Níveis elevados de reatividade emocional

2) Baixa tolerância a frustração

3) Presença de TDAH e TEA

4) DEPRESSÃO, Transtorno de uso de substância

5) Tabagismo gestação

6) Relação ruim com seus genitores

7) Genitor(s) ausentes/negligentes

8) Dificuldade ou inabilidade de estabelecer relações sociais ou
processar as pistas sociais (cognição social)

9) Práticas parentais/familiares
- Agressivas
- Incosistentes
- Negligentes

10) SOCIAIS:
- Baixo nível socioeconômico
- Ambiente familiar caótico
- Genitores distantes, negligentes, e ausência de supervisão
- Abuso sexual
- Divórcio familiar

370
Q

TRANSTORNO DE CONDUTA

HÁ TAMBÉM CONFLITOS COM ADULTOS E AUTORIDADES COMO O TOD, O QUE DIFERENCIA?

A
  • AGRESSÃO A PESSOAS OU ANIMAIS
  • DESTRUIÇÃO DE PROPRIEDADE
  • PADRÃO DE ROUBO OU FALSIDADE
371
Q

TRANSTORNO DE CONDUTA

  • NÃO HÁ DESREGULAÇÃO EMOCIONAL (HUMOR RAIVOSO - IRRITADO)

V OU F

A

VERDADEIRO

372
Q

TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIANTE (TOD)

  • TRATAMENTO:
A
  • Identificar e tratar as comorbidades
  • Abordar os fatores de risco modificáveis
  • Treinamento e manejo parental
  • Intervenções escolares
  • Psicoterapia cognitivo- comportamental
  • Medicamentos (menor importância)
373
Q

TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIANTE (TOD)

  • MEDICAMENTOS POSSUEM MAIOR IMPORTÂNCIA DO QUE AS DEMAIS TERAPIAS.

V OU F

A

FALSO!

374
Q

TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIANTE (TOD)

  • TREINAMENTO DE MANEJO PARENTAL

O QUE É?

A
  • Interromper essas práticas parentais disfuncionais.
  • Fornecer antecedentes e consequências modificadas para diminuir o comportamento opositor e desafiador.

*Psicoeducação

  • Orientar aos pais expressar elogios e emoções positivas em relação a criança de maneira consistente
  • Estabelecer expectativas claras: Comunicar de forma clara as expectativas
    e regras para João, usando linguagem direta e consistente.
    Reforçar positivamente o comportamento desejado: Reconhecer e elogiar
    Ana quando ela segue as regras e coopera, reforçando positivamente seu
    comportamento adequado.
  • Usar consequências previsíveis e consistentes: Aplicar consequências lógicas e consistentes para comportamentos desafiadores e vingativos, como retirada de privilégios por um período determinado.
375
Q

TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR (TOD)

  • TRATAMENTO FARMACOLÓGICO:
A
  • RISPERIDONA (0,02 a 0,06)- efeito elevado
  • ESTIMULANTES - efeito médio a grande
  • LÍTIO E GUANFACINA/CLONIDINA – efeito moderado
  • ANTIDEPRESSIVOS (ADT, IBUPROPIONA,*IRSS) – efeito pequeno
  • ATOMOXETINA: Efetivo no tratamento dos sintomas de TOD e TDAH => Em doses maiores: 1,8mg/kg/dia (não: 1,2mg/kg/dia)
376
Q

TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR (TOD)

PROGNÓSTICO:

A

-Intervenção duração: meses a anos

  • Sintomas do TOD podem não existir em 67% das crianças após 3 anos
    (tratamento adequado)
  • TOD à TC: 30 %
  • 10% - podem desenvolver transtornos de personalidade (psicopatia)
377
Q

TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR (TOD)

  • QUAL É A PROPORÇÃO QUE VIRE TRANSTORNO DE CONDUTA?
A

30%

  • MAS, SE TRATAMENTO ADEQUADO: Sintomas do TOD podem não existir em 67% das crianças após 3 anos
  • 10% - podem desenvolver transtornos de personalidade (psicopatia)
378
Q

CROCUS SATIVUS

QUAL É O MECANISMO DE AÇÃO?

A

AGE NOS RECEPTORES GABA => FACILITANDO SECREÇÃO DE DOPAMINA/NORA/SEROTONINA
- Possui efeito anti-inflamatporio, anti-tumoral e anti-oxidante (pelos caretenóides)

379
Q

CROCUS SATIVUS

  • Há benefícios em:
A
  • Melhora do sono, qualidade e latência
  • Melhora dos sintomas de TDAH e função executiva

Experiência do colega: funciona em 40-50% dos casos, efeito de duração variável

380
Q

CROCUS SATIVUS (Saffron)

EM RELAÇÃO AO METILFENIDATO, O QUE OS ESTUDOS VIRAM?

A

POUCOS ESTUDOS, EVIDÊNCIAS LIMITADAS
- 1 ESTUDO ACHOU QUE O EFEITO DO CROCUS E METILFENIDATO SÃO SINÉRGICOS
- OUTRO VIU BENEFÍCIO NO SONO COM O CROCUS
- UM ACHOU QUE O CROCUS É IGUAL AO METILFENIDATO

**OUTRO ESTUDO - NÃO FOI CEGO **-> SAFFRON 30 MG AO DIA À NOITE VS METILFENIDATO 1 MG/KG DE MANHÃ
- Escalas utilizadas: SNAP-IV e Connors para sintomas TDAH, BRIEF-2 para executiva, SDSC para sono
- AMBOS MELHORAM SINTOMAS DE TDAH E FUNÇÃO EXECUTIVA, METILFENIDATO FOI MELHOR NA DESATENÇÃO, SAFFRON APARENTOU SER MELHOR NA HIPERATIVIDADE, AMBOS MELHORARAM TEMPO DE SONO - MAS SÓ O SAFFRON REDUZIU A LATÊNCIA
- EFEITOS COLATERAIS: 31% RITALINA / 25% CROCUS

381
Q

CROCUS SATIVUS (Saffron)

quais são os raros efeitos colaterais?
qual é a única contraindicação absoluta?

A

EFEITOS COLATERAIS (RAROS)
- Boca seca, tontura, sonolência, dor de cabeça e sudorese / redução do apetite / sangramento (doses altíssimas) / constipação

CONTRAINDICAÇÃO ABSOLUTA
- Grávidas

382
Q

CROCUS SATIVUS (Saffron)

A
383
Q

CROCUS SATIVUS

qual é a dose?

A

na experiência do colega -> em torno de 1.5 mg/kg

  • pode usar junto com metilfenidato em alguns estudos
384
Q

ESTUDAR SINTOMAS INTERNALIZANTES E EXTERNALIZANTES

  • questionar na anamnese se a criança tem tempo de qualidade com os pais, se os quadro disruptivo iniciou com nascimento de algum irmão mais novo/separação dos pais/baixa atenção familiar, procurar gatilhos deflagradores (limitação em linguagem, alteração intestinal, baixa atenção, etc)
  • em relação a aprendizagem, questionar se a criança já iniciou a fase estudantil com dificuldade na compreensão de símbolos/números (como nos transtornos de aprendizagem - ex: dislexia), ou se começou bem e piorou depois (como é gerlamente no TDAH)
A
385
Q

TRANSTORNO DO PROCESSAMENTO SENSORIAL faz parte do DSM-V.

V OU F?

A

Falso

  • não é classificado como doença no Manual de Diagnóstico e Estatística (DSM-5), mas é avaliado na Classificação Diagnóstica de Saúde Mental e Transtornos do Desenvolvimento da Primeira Infância
  • O TPS é frequentemente confundido com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). No entanto, o TPS é um distúrbio distinto, que pode ou não afetar pacientes diagnosticados com TEA.
386
Q

Liste 5 condições coexistentes comuns em crianças com TDAH.

A
  • Transtornos de aprendizagem
  • Transtornos de linguagem
  • Transtorno do espectro autista (TEA)
  • Transtorno do desenvolvimento da coordenação
  • Transtornos do sono
387
Q

Que avaliações adicionais podem ser necessárias em casos selecionados de TDAH?

A
  • Nível de chumbo no sangue
  • Níveis de hormônios da tireoide
  • Testes genéticos
  • Polissonografia noturna
  • EEG
388
Q

TDAH
Os critérios do DSM-5-TR podem ser aplicados a crianças a partir dos - anos

A

4 ANOS

  • Pode ser difícil atender ao critério de prejuízo em pelo menos dois ambientes se a criança não frequenta a pré-escola
389
Q

Quais são os aspectos importantes do exame físico na avaliação do TDAH?

A
  • Medição de altura, peso, circunferência da cabeça e sinais vitais
  • Avaliação de características dismórficas e anormalidades neurocutâneas
  • Exame neurológico completo, incluindo avaliação de visão e audição
  • Avaliação de coordenação
  • Observação de tiques verbais ou motores
  • Observação do comportamento da criança no consultório
  • Observação das habilidades de comunicação da criança
390
Q

Quais são os componentes importantes da avaliação educacional para TDAH?

A
  • Preenchimento de uma escala de avaliação específica para TDAH
  • Resumo narrativo do comportamento em sala de aula e intervenções
  • Padrões de aprendizagem e prejuízo funcional
  • Cópias de boletins escolares e amostras de trabalhos escolares
  • Revisão de avaliações multidisciplinares baseadas na escola
391
Q

TDAH

: - Quando os sintomas de hiperatividade e impulsividade geralmente são observados pela primeira vez?

A

Por volta dos 4 anos de idade.

392
Q

TDAH

Como os sintomas de hiperatividade evoluem da infância para a adolescência?

A
  • Aumentam dos 4 aos 7-8 anos
  • Atingem o pico de severidade aos 7-8 anos
  • Começam a declinar após os 7-8 anos
  • Na adolescência, podem ser quase imperceptíveis para observadores externos
393
Q

TDAH

  • Quando os sintomas de desatenção geralmente se tornam aparentes?
A

Entre 8 e 9 anos de idade.

394
Q

TDAH

Quais são algumas perguntas úteis para obter informações sobre o desempenho escolar e comportamento?

A
  • Como a criança está se saindo na escola?
  • O cuidador ou professor notou algum problema de aprendizagem?
  • A criança está feliz na escola?
  • A criança tem problemas comportamentais na escola, em casa ou ao brincar com amigos?
  • A criança tem problemas para completar tarefas escolares na escola ou em casa?
395
Q

Podemos destacar alguns estressores e fatores psicossociais que podem contribuir para o desenvolvimento ou agravamento do TDAH, como:

A
  1. Exposição a tabaco, álcool, drogas
  2. Complicações ou infecções perinatais
  3. Insegurança alimentar / Insegurança habitacional / Condições de vida precárias
  4. Eventos traumáticos / Negligência / Abuso / Pais estressados ou com problemas de saúde mental
  5. Ambientes educacionais não estruturados / Dificuldades de aprendizagem não identificadas ou não tratadas
  6. Pressões sociais / Expectativas acadêmicas elevadas / Mudanças hormonais
396
Q

Qual é o tratamento recomendado para crianças pré-escolares (4-5 anos) com TDAH?

A

Treinamento dos pais em manejo comportamental (PTBM) como terapia inicial, ao invés de medicação.
- Durante o treinamento, os pais aprendem técnicas e estratégias para ajudar a criança com TDAH a ter sucesso na escola, em casa e nos relacionamentos
- Medicação pode ser adicionada se os comportamentos-alvo não melhorarem apenas com terapia comportamental ou se forem mais graves.

397
Q

Quais são as intervenções psicossociais usadas no tratamento do TDAH?

A
  • Treinamento dos pais em manejo comportamental (PTBM)
  • Modificações no ambiente físico e social
  • Técnicas de manejo comportamental (reforço positivo, time-out, custo de resposta, economia de fichas)
  • Intervenções baseadas na escola
  • Treinamento de habilidades sociais
398
Q

Qual é a eficácia das intervenções comportamentais para TDAH?

A

Evidências limitadas.
- Meta-análises mostram efeitos pequenos a moderados nos sintomas de TDAH e prejuízo global em avaliações não-cegas por pais ou professores.
- Podem melhorar outros comportamentos problemáticos além dos sintomas centrais do TDAH.

399
Q

Quais são as intervenções baseadas na escola para TDAH?

A
  • Tutoria ou suporte em sala de recursos
  • Modificações e acomodações em sala de aula
  • Ter tarefas escritas no quadro, sentar perto do professor, ter mais tempo para completar tarefas, poder fazer testes em um ambiente menos distrativo ou receber um sinal particular do professor quando a criança estiver “fora da tarefa”

Evidências limitadas.

400
Q

As intervenções de psicoterapia são recomendadas para crianças com TDAH?

A

Geralmente não são recomendadas, a menos que haja condições coexistentes que requeiram intervenções de psicoterapia (ex: depressão, ansiedade, déficits sociais)

401
Q

Qual é a recomendação sobre atividade física para crianças com TDAH?

A

Recomenda-se pelo menos 60 minutos de atividade moderada a vigorosa por dia para todas as crianças ≥6 anos, incluindo aquelas com TDAH.

402
Q

MINDFULNESS / atenção plena - Terapia de meditação

qual seu papel no tratamento do TDAH?

A

Pequenos estudos piloto não-cegos sugerem que pode ser benéfico como adjuvante a um programa abrangente de manejo do TDAH.
- 12 semanas de treinamento de atenção plena para crianças com e/ou seus cuidadores foram associados à diminuição dos sintomas.

  • Trata-se de consciência elevada ou completa dos pensamentos, emoções ou experiências de alguém momento a momento para aumentar a autorregulação.
403
Q

Qual é a evidência para intervenções baseadas em videogames no tratamento do TDAH?

A

Evidências limitadas apoiam o uso de uma intervenção baseada em videogame (Endeavor Rx, AKL-T01) para melhorar a função de atenção em crianças com TDAH.
- Disponível por prescrição para crianças de 8 a 12 anos com apresentação predominantemente desatenta ou combinada

404
Q

Qual é a taxa de persistência dos sintomas de TDAH da infância à idade adulta?

A

Em um acompanhamento prospectivo de 16 anos, 64% tiveram períodos flutuantes de remissão e recorrência, 16% tiveram remissão parcial sustentada, 9% tiveram remissão sustentada e 11% tiveram TDAH persistente.

405
Q

Intervenções comportamentais e as mudanças ambientais que podem ser usadas por cuidadores ou professores para moldar o comportamento de crianças com ΑDΗD incluem

A

●Manter uma rotina diária

●Manter as distrações ambientais no mínimo

●Fornecer lugares específicos e lógicos para a criança guardar seus trabalhos escolares, brinquedos e roupas

●Definir metas pequenas e alcançáveis

●Recompensar o comportamento positivo

●Identificação de reforço não intencional de comportamentos negativos

●Usando gráficos e listas de verificação para ajudar a criança a permanecer “na tarefa”

●Encontrar atividades nas quais a criança pode ter sucesso (por exemplo, hobbies, esportes)

●Usando disciplina calma (por exemplo, tempo limite, distração, remoção da criança da situação)

406
Q

Qual é a taxa de resposta típica a um estimulante específico para TDAH?

A

Aproximadamente 70% em termos de redução da hiperatividade ou aumento da atenção.

407
Q

TDAH
Quando as formas de ação curta de estimulantes são frequentemente usadas?

A
  • Como tratamento inicial em crianças <6 anos
  • Para determinar a dose diária ideal antes de mudar para um agente de ação prolongada comparável
408
Q

TDA

  • Como o apetite reduzido pode ser manejado como efeito colateral dos estimulantes?
A
  • Administrar a medicação após uma refeição
  • Encorajar alimentos nutritivamente densos
  • Oferecer alimentos que a criança gosta para o almoço
409
Q

TDAH

Como lidar com insônia/pesadelos causados por estimulantes?

A
  • Estabelecer uma rotina de sono e bons hábitos de higiene do sono
  • Omitir ou reduzir a última dose do dia
  • Mudar para uma preparação de ação curta ou administrar mais cedo no dia
410
Q

TDAH

COMO MANEJAR O EFEITO REBOTE DOS PSICOESTIMULANTES?

  • sintomas ou efeitos adversos que ocorrem quando a medicação está perdendo o efeito.
A
  • Aumentar a dose do agente de ação prolongada administrado pela manhã
  • Adicionar uma dose menor de medicação de ação curta no final do dia, antes que os sintomas de rebote tipicamente ocorram
411
Q

TDAH

Criança com a apresentação predominantemente desatenta do TDAH pode precisar de medicação apenas em dias de aula, enquanto uma criança que tem dificuldade com relacionamentos com colegas pode precisar de medicação todos os dias.

V OU F?

A

VERDADEIRO

412
Q

Ao mudar de um estimulante para atomoxetina ou viloxazina, a medicação estimulante deve ser continuada durante as primeiras semanas (a menos que o tratamento estimulante tenha sido associado a efeitos colaterais preocupantes) para permitir que atomoxetina ou viloxazina atinjam o efeito total.

V OU F?

A

VERDADEIRO

413
Q

TDAH

  • Qual a diferença entre falta de resposta e efeito rebote com estimulantes?
A

Falta de resposta: Não há melhora nos sintomas principais
Efeito rebote: Há melhora inicial, mas recorrência ou piora dos sintomas perto do fim da duração de ação

414
Q

TDAH

Qual a próxima etapa se um estimulante falhar?

A

Testar um medicamento da outra classe de estimulantes, com processo de titulação semelhante.

  • Pelo menos metade das crianças que não respondem a um tipo de estimulante responderão ao outro
414
Q

TDAH

O que fazer se ocorrerem tiques com o primeiro estimulante?

A

Tentar uma dose reduzida ou um segundo estimulante antes de mudar para uma classe diferente de medicamento

415
Q

TDAH

Quais opções considerar se houver falha com o estimulante de substituição?

A
  • Medicamentos não-estimulantes
  • Adição de clonidina de liberação prolongada ou guanfacina

avaliar: Apresentação inicial / Diagnóstico / Adesão ao regime medicamentoso / Possibilidade de desvio de medicamentos / Se as expectativas são realistas / Se há um diagnóstico psiquiátrico comórbido

416
Q

TDAH

  • AS FÉRIAS MEDICAMENTOSAS SÃO ROTINEIRAMENTE RECOMENDADAS NO TRATAMENTO DO TDAH?
A

NÃO, POIS O TDAH É UM TRANSTORNO CRÔNICO E GENERALIZADO

  • PODE SER BENÉFICA PARA CRIANÇAS COM TRAJETÓRIA DE CRESCIMENTO ABERRANTE ASSOCIADA À TERAPIA ESTIMULANTE
417
Q

TDAH

QUAIS MEDICAMENTOS NÃO SÃO OPÇÃO PARA FÉRIAS MEDICAMENTOSAS?

A

ATOMOXETINA, VILOXAZINA E AGONISTAS ALFA-2-ADRENÉRGICOS

418
Q

TDAH

APÓS QUANTO TEMPO DE MEDICAÇÃO É RAZOÁVEL OFERECER UM TESTE SEM MEDICAÇÃO?

A

APÓS VÁRIOS ANOS DE MELHORA ESTÁVEL NOS SINTOMAS E COMPORTAMENTOS-ALVO

419
Q

TDAH

COMO PODEM SER DESCONTINUADOS OS MEDICAMENTOS ESTIMULANTES, ATOMOXETINA E VILOXAZINA?

A

INTERROMPENDO TODAS AS DOSES DE UMA VEZ

  • Como os efeitos colaterais de longo prazo e a dependência de drogas não ocorrem com medicamentos estimulantes, atomoxetina ou viloxazina , eles podem ser descontinuados interrompendo todas as doses de uma vez.
420
Q

TDAH

  • COMO DEVE SER FEITA A DESCONTINUAÇÃO DE AGONISTAS ALFA-2-ADRENÉRGICOS E ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS?
A

REDUÇÃO GRADUAL AO LONGO DE VÁRIAS SEMANAS

421
Q

Qual é o tempo de início de ação e a duração típica da lisdexanfetamina?

A

início de ação dentro de 60 minutos e dura até 10 horas.

422
Q

Quanto tempo geralmente leva para se observar o efeito completo da atomoxetina?

A

A resposta completa à atomoxetina geralmente não é alcançada até 6 a 12 semanas de tratamento.

423
Q

Quais são alguns efeitos adversos comuns da atomoxetina?

A

Perda de peso, dor abdominal, diminuição do apetite, vômitos, náuseas, dispepsia, dor de cabeça, tontura, sonolência/fadiga e irritabilidade.

PS: A atomoxetina tem um aviso em caixa preta sobre o aumento do risco de pensamentos suicidas em crianças e adolescentes

424
Q

Quais são algumas contraindicações à atomoxetina?

A

Hipersensibilidade à atomoxetina, uso concomitante de IMAO, glaucoma, história atual ou passada de feocromocitoma e transtornos cardiovasculares graves.

425
Q

li

A
426
Q

Quais são os CIDs cobertos pelo governo para disponibilização de profissional de apoio em sala?

A

F84: Transtornos Globais do Desenvolvimento, incluindo:
- F84.0: Autismo infantil
- F84.1: Autismo atípico
- F84.2: Síndrome de Rett
- F84.3: Outro transtorno desintegrativo da infância
- F84.4: Transtorno com hipercinesia associada a retardo mental e a movimentos estereotipados
- F84.5: Síndrome de Asperger
- F84.8: Outros transtornos globais do desenvolvimento
- F84.9: Transtornos globais não especificados do desenvolvimento

F90: Transtornos hipercinéticos (TDAH)

F70-F79: Retardo mental, especialmente:
F70: Retardo mental leve com transtorno de fala
F79: Retardo mental não especificado com transtorno de fala

427
Q

Quais são os CIDs cobertos pelo governo para disponibilização de profissional de apoio em sala?

A

F84: Transtornos Globais do Desenvolvimento, incluindo:
- F84.0: Autismo infantil
- F84.1: Autismo atípico
- F84.2: Síndrome de Rett
- F84.3: Outro transtorno desintegrativo da infância
- F84.4: Transtorno com hipercinesia associada a retardo mental e a movimentos estereotipados
- F84.5: Síndrome de Asperger
- F84.8: Outros transtornos globais do desenvolvimento
- F84.9: Transtornos globais não especificados do desenvolvimento

F90: Transtornos hipercinéticos (TDAH)

F70-F79: Retardo mental, especialmente:
F70: Retardo mental leve com transtorno de fala
F79: Retardo mental não especificado com transtorno de fala

428
Q

ASSOCIAÇÃO DE ATOMOXETINA COM PSICOESTIMULANTE.

OFF-LABEL.

QUANDO PODEMOS PENSAR EM USAR?

A
  • Resposta inadequada à monoterapia com atomoxetina ou estimulantes
  • Extensão da duração do alívio dos sintomas
  • Alívio de uma gama mais ampla de sintomas incapacitantes
  • Transição de psicoestimulante para uso de atomoxetina

atenção!
- Alguns estudos sugerem que o controle dos sintomas do TDAH pode ser melhorado em alguns pacientes, mas não em todos
- Não foram relatados eventos adversos graves nos estudos revisado, mas há poucas pesquisas.