CAPÍTULO V: DISTÚRBIOS ESTRUTURAIS CONGÊNITOS E alguns genéticos Flashcards

1
Q

po

sotMALFORMAÇÕES DO SNC TENDEM A OCORRER EM MÚLTIPLOS SISTEMAS DO SISTEMA NERVOSO

V OU F

A

VERDADEIRO, DIFICULTANDO DAR A CAUSA PELO LOCAL MALFORMADO

EX: Pode ocorrer malformação do diencéfalo, com malformação cortical e da migração neuronal no mesmo paciente.

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2
Q

DEFEITO DOS TUBOS NEURAIS FICAM EM SEGUNDO LUGAR NAS MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS

V OU F

A

VERDADEIRO, FICANDO ATRÁS APENAS DAS CARDIOPATIAS CONGÊNITAS.

  • Resultado complexo de interação entre genética e ambiente
  • 0.3-10/1000 nascimentos
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3
Q

UMA SIGNIFICATIVA PARTE DOS DEFEITOS DOS TUBOS NEURAIS PODEM SER PREVENIDAS.

POR QUAIS MEDIDAS?

A

REPOSIÇÃO DE ÁCIDO FÓLICO

EVITAÇÃO DE DROGAS/TOXINAS TERATOGÊNICAS

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4
Q

DURANTE A EVOLUÇÃO, OS PRIMEIROS NEURÔNIOS SURGIRAM NA SUPERFÍCIE DO CORPO, COMO UMA FORMA DE RELACIONAR O ANIMAL AO MEIO EXTERNO.
- PORTANTO, QUAL DOS TRÊS FOLHETOS EMBRIONÁRIOS É RESPONSÁVEL PELO SURGIMENTO DO SISTEMA NERVOSO?

A

ECTODERMA

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5
Q

COM QUANTAS SEMANAS COMEÇA A FORMAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO?

A

3 SEMANAS
- PROCESSO DE NEURULAÇÃO

(UM DOS PRIMEIROS A SE FORMAR, MAS UM DOS ÚLTIMOS A TERMINAR - Aproximadamente aos 30 anos)

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6
Q

A NEURULAÇÃO É O PROCESSO ENVOLVIDO NA:

A

FORMAÇÃO DA PLACA E DAS PREGAS NEURAIS E NO FECHAMENTO DELAS PARA FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL.

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7
Q

COMO OCORRE A FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL?

A

ECTODERMA SE ESPESSA -> FORMA PLACA NEURAL -> CRESCE E SE CURVA PARA DENTRO => SULCO NEURAL E GOTEIRA NEURAL

DURANTE A DOBRADURA HÁ FORMAÇÃO DA CRISTA NEURAL, QUE ORIGINA O SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO E AUTONÔMICO

A GOTEIRA NEURAL IRÁ SE FECHAR NA PARTE SUPERIOR, FORMANDO UM TUBO => TUBO NEURAL

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8
Q

O FECHAMENTO COMPLETO DO TUBO NEURAL OCORRE EM QUAL SEMANA?

A

4ª SEMANA

  • sua falha no fechamento culmina em doenças como a anencefalia.
  • Já o neuróporo caudal se fecha com 26 dias, sua falha no fechamento origina malformações como mielomeningocele.
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9
Q

O QUE SÃO NEUROPOROS?

A

EXTREMIDADES AINDA ABERTAS CRANIAIS E CAUDAIS DO TUBO NEURAL

  • NEURÓPORO ROSTRAL e o NEURÓPORO CAUDAL, dois orifícios presentes respectivamente na extremidade cranial e caudal do embrião.
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10
Q

FALHA NO FECHAMENTO DO NEURÓPORO ROSTRAL CAUSA DOENÇAS COMO:

FALHA NO FECHAMENTO DO NEURÓPORO CAUDAL CAUSA DOENÇAS COMO:

A

1) NEURÓPORO ROSTRAL: Sua falha culmina em doenças como a ANENCEFALIA

2) NEURÓPORO CAUDAL: Sua falha culmina em doenças como MIELOMENINGOCELE

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11
Q

A CRISTA NEURAL ORIGINA:

A

SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO E AUTONÔMICO

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12
Q

HÁ INDICIOS QUE O MESODERMA POSSUI FATOR IMPORTANTE NA NEURULAÇÃO

V OU F

A

VERDADEIRO
- FATORES PRODUZIDOS PELO MESODERMA COMO: CORDINA, NOGUINA, Gene SHH (Sonic Hedgehog, ouriço), entre outros

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13
Q

A NOTOCORDA E O ECTODERMA EPIDERMAL SÃO RESPONSÁVEIS EM QUE PARTE DA FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL?

A

FORNECEREM FATORES QUE INDUZEM FATORES DE VENTRAL E DORSAL

  • NOTOCORDA: INDUZ VENTRALIZAÇÃO
  • ECTODERMA EPIDERMAL: INDUZ DORSALIZAÇÃO

Ações opostas desses dois sinais estabelecem a
identidade e padrão dos tipos de células gerados ao longo do eixo dorsoventral do tubo neural.

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14
Q

Rostrocaudalmente,
o tubo neural é regionalizado em quatro principais
divisões:

A

prosencéfalo, mesencéfalo, rombencéfalo e medula espinhal.

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15
Q

EPIDEMIOLOGIA DOS DISTÚRBIOS DO TUBO NEURAL

  • HÁ PREFERÊNCIA DE SEXO?
  • HÁ MAIOR RISCO DE RECORRÊNCIA NA MESMA FAMÍLIA?
A
  • SIM, 2 MULHERES PARA 1 HOMEM.
  • SIM! INCIDÊNCIA DE 1.8 PARA 100, COMPARADO AO NORMAL, QUE É 1:1000, MAS NÃO CHEGA PERTO DE DOENÇAS AUTOSSÔMICAS DOMINANTES OU RECESSIVAS COM PENETRÂNCIA COMPLETA
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16
Q

QUAIS FATORES AMBIENTAIS PODEM SER CONSIDERADOS COMO RISCO PARA DESENVOLVIMENTO DE ESPINHA BÍFIDA?

A

ESTABELECIDOS:
- History of previous affected pregnancy with same partner (Risco relativo 30)
- Inadequate maternal intake of folic acid (Risco relativo 2–8)
- Pregestational maternal diabetes (Risco relativo 2–10)
- Valproic acid and carbamazepine (Risco relativo 10–20)

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17
Q

ÁCIDO FOLICO PREVINE O EFEITO TERATOGÊNICO DO AVP E CBZ SOBRE O FECHAMENTO DO TUBO NEURAL

V OU F

A

APARENTEMENTE FALSO

Folate administration does not appear to
protect
against the effects of valproic acid or carbamazepine on neural tube closure

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18
Q

QUAL É A FORMA MAIS COMUM DE ESPINHA BÍFIDA?

A

MIELOMENINGOCELE

  • Protusão de meninge e raízes nervosas
  • Cisto meníngeo

outros: meningocele e espinha bífida oculta

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19
Q

O QUE É MIELOMENINGOCELE?

A

UM DOS TIPOS DE ESPINHA BÍFIDA E O MAIS COMUM!

  • DEFEITO DO TUBO NEURAL: CISTO lLIQUÓRICO QUE CONTEM MEDULA E MENINGE/RAÍZES NERVOSAS
  • OCORRE PRINCIPALMENTE EM REGIÃO LOMBOSSACRA (mas pode ocorrer em qualquer topografia da coluna)
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20
Q

DIAGNÓSTICO ANTENATAL DE ESPINHA BÍFIDA

  • PODE SER AUXILIADO POR QUAIS MÉTODOS?
A

ULTRASSONOGRAFIA
e
Dosagem de ALFAFETOPROTEÍNA SÉRICA MATERNA ou AMNIÓTICA (aumentado)

  • ACURÁCIA É MAIOR QUANDO OS 2 SÃO PEDIDOS JUNTOS
  • ACURÁCIA AUMENTA EM GESTAÇÃO DE ALTOS RISCOS (89%)

AFP aumenta ainda mais quando os defeitos do tubo neural sao mais graves

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21
Q

A TAXA DE MORTALIDADE DA MIELOMENINGOCELE É APROXIMADAMENTE _% NA AUSêNCIA DE TRATAMENTO

A

50%

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22
Q

O OBJETIVO PRIMÁRIO DO FECHAMENTO DA MIELOMENINGOCELE É EVITAR:

A

MENINGITE

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23
Q

MIELOMENINGOCELE É MAIS COMUM NA COLUNA:

A

LOMBOSSACRA

  • Thoracic defects are the most complex and
    frequently are associated with serious complications.
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24
Q

MIELOMENINGOCELE

  • QUAIS AS PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS?
A
  • PARAPARESIA e DISFUNÇÃO DE ESFINCTER são os principais
  • Hidrocefalia em 80% (ppt toracolombar)

outros:
- deslocamento congênito do quadril ou deformidades dos pés
- Pode ter apenas disfunção de esfincter

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25
Q

MIELOMENINGOCELE

GERALMENTE NÃO COMPROMETE INTELIGÊNCIA

V OU F

A

VERDADEIRO

  • MAIORIA TEM INTELIGÊNCIA NORMAL
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26
Q

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DA MIELOMENINGOCELE?

A

CRISES EPILÉPTICAS (secundário a hidrocefalia)

INCONTINÊNCIA URINÁRIA/ALTERAÇÃO DE SENSIBILIDADE RETAL E URINÁRIA
- Pode se apresentar como hidronefrose.

PROBLEMAS ORTOPÉDICOS

MALFORMAÇÃO DE CHIARI TIPO 2

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27
Q

COMPLICAÇÃO DA MIELOMENINGOCELE

  • MALFORMAÇÃO DE CHIARI TIPO 2

O QUE É? QUAIS OS ACHADOS DE IMAGEM?

A

MIELOMENINGOCELE
+
ABAIXAMENTO DO CEREBELO E TONSILAS CEREBELARES e mais (abaixo)

1) Deslocamento inferior da medula e do quarto ventrículo para o canal cervical superior (DIferencia do tipo 1 tbm).
2) Alongamento e afinamento da porção superior da medula e da parte inferior da ponte, persistência da flexura embrionária dessas estruturas e o surgimento de uma “ponta” do teto do mesencéfalo.
3) Deslocamento inferior do cerebelo inferior através do forame magno para as regiões cervicais superiores.
4) Uma variedade de defeitos ósseos no forame magno, occipital e vértebras cervicais superiores.

TIPO II: praticamente exclusivo de pacientes com MMC

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28
Q

COMPLICAÇÃO DA MIELOMENINGOCELE

  • MALFORMAÇÃO DE CHIARI TIPO 2

QUAIS OS ACHADOS CLÍNICOS?

A

PRESENTES EM ATÉ 1/3:
apneia
disfagia
estridor e cefaleia no RN
Tetraparesia
escoliose
descordenação

  • PODE ESTAR RELACIONADO A DISFUNÇÃO DO CEREBELO, TRONCO OU NERVOS CRANIANOS
  • PODE CAUSAR ALTERAÇÃO DE FLUXO DA CIRCULAÇÃO POSTERIOR (alteração da arquitetura local)
  • AUMENTO DA PRESSÃO INTRACRANIANA - hidrocefalia
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29
Q

MANEJO GERAL DA MIELOMENINGOCELE:

A

CIRURGIA:
- Redução cirúrgica da mielomeningocele.
Correção de defeitos associados, como a siringomielia.

PREVENÇÃO DE INFECÇÃO:
- Medidas para evitar infecções no local da mielomeningocele.

COBERTURA DA MILOMENINGOCELE:
- Procedimentos para cobrir a área afetada.

CONTROLE DE HIDROCEFALIA

TRATAMENTO DE DISFUNÇÃO URINÁRIA:
- Estratégias para lidar com problemas urinários.

MANEJO DAS PARALISIAS E ANORMALIDADES DOS MEMBROS INFERIORES:
- Intervenções para tratar complicações musculares e motoras.

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30
Q

MIELOMENINGOCELE

HÁ BENEFÍCIO NO REPARO INTRAUTERO?

A

SIM!

  • bebês que recebem tratamento intrauterino têm uma incidência menor de herniação cerebelar moderada a grave e hidrocefalia que requer derivação ventrículo-peritoneal.
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31
Q

MANEJO DA MIELOMENINGOCELE NEONATAL

  • ATÉ QUAL TEMPO É O IDEAL TRATAR? COMO TRATAR?
A

CORREÇÃO ATÉ 48 HORAS IDEALMENTE

  • No entanto, um atraso no fechamento por até 48 horas não aumenta o risco de infecção ou piora o déficit neurológico. Nestes casos, o paciente recebe antibióticos, e a placa exposta é mantida limpa e úmida.
  • Avaliar estado urinário com USG e urodinâmica.
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32
Q

MANEJO DA MALFORMAÇÃO DE CHIARI TIPO 2

QUAL É?

A

1) CORREÇÃO DE HIDROCEFALIA, se presente

2) DESCOMPRESSÃO DA FOSSA POSTERIOR, SE NECESSÁRIO

Antes de considerar a descompressão cirúrgica da fossa posterior, é importante tratar a hidrocefalia, se presente. Um shunt ventricular em bom funcionamento frequentemente pode eliminar a necessidade de descompressão da herniação do tronco encefálico.

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33
Q

ANENCEFALIA

  • PATOGÊNESE
A

Causas Desconhecidas
Causas da anencefalia são desconhecidas.
Paralelo com a espinha bífida.
Importância do folato na redução da incidência.
Natureza Estocástica e Riscos Familiares

Ocorrência em famílias.
Natureza estocástica do fechamento do tubo neural.
Fatores de risco compartilhados com a espinha bífida.
Impacto do Folato na Prevenção

Redução significativa da incidência.
Efeito positivo semelhante ao observado na espinha bífida.
Destaca a importância da suplementação de folato.

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34
Q

o que é a ANENCEFALIA?

A

MALFORMAÇÃO CONGÊNITA: AUSÊNCIA DE AMBOS OS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS

DETALHES:
- teto craniano está defeituoso sobre o vértex, expondo uma massa neural macia e angiomatosa coberta por uma membrana fina
- A anormalidade craniana pode se estender inferiormente até a região cervical, com a formação de uma espinha bífida completa.
- os globos oculares geralmente são proeminentes devido à órbita óssea inadequada.

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35
Q

QUAL O PROGNÓSTICO DA ANENCEFALIA?

A

MAIORIA NASCE VIVO, PORÉM MORREM POUCO TEMPO APÓS.

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36
Q

ANENCEFALIA

  • PODE HAVER PRESENÇA PARCIAL DA CALVARIA OU SUA AUSÊNCIA

V OU F

A

VERDADEIRO
- SUA AUSÊNCIA É CHAMADO DE ACRANIA

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37
Q

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE ANENCEFALIA

  • CRANIORRAQUISQUISE

O QUE É?

A

É caracterizado por anencefalia, acompanhada de um defeito ósseo contíguo na coluna vertebral e exposição de tecido neural.

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38
Q

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE ANENCEFALIA

  • INIENCEFALIA

O QUE É?

A

Fusão incompleta na região occipital é acompanhado por uma severa retroflexão do pescoço e tronco, apresentando três características principais:
- deficiência do osso occipital, retroflexão espinhal cervicotorácica; e raquisquise.

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39
Q

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE ANENCEFALIA

encefalocele

o que é?

A

O cérebro e as meninges herniam através de um defeito na calvária.

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40
Q

ENCEFALOCELES
- QUAIS AS 2 PRINCIPAIS POSIÇÕES DE OCORRÊNCIA?

A

FRONTAL: MENOS COMUM (25%)

OCCIPITAL: MAIS COMUM (75%)

Basal and transsphenoidal encephaloceles are
rare;

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41
Q

cefaloceles cranianas

  • são dois tipos

quais?

A

ENCEFALOCELE

e

MENINGOCELE: Contém apenas leptomeninge e LCR

meningocele craniana
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42
Q

HOUVE REDUÇÃO NOTÓRIA DAS ENCEFALOCELES COM A ADMINISTRAÇÃO DE ÁCIFO FÓLICO, ASSIM COMO DA ESPINHA BÍFIDA E ANENCEFALIA

V OU F

A

FALSO, ISSO NÃO FOI NOTADO PARA A ENCEFALOCELE

  • ETIOLOGIAS DEVEM SER MULTIFATORIAIS
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43
Q

ENCEFALOCELE

BOA PARTE DAS CRIANÇAS POSSUEM ANORMALIDADES SISTÊMICAS

A

VERDADEIRO (50%)

A full battery of endocrinologic screens should be performed to evaluate basal encephaloceles.

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44
Q

ENCEFALOCELE

QUAL O MANEJO?

A

CIRURGIA! (exceto os menores)

  • Avaliar necessidade de derivação também!
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45
Q

ENCEFALOCELE

geralmente não há comprometimento neurológico associado

V ou F

A

FALSO

  • DISTÚRBIO INTELECTUAL SEVERO e ATRASO MOTOR tipicamente ocorrem
  • MICROCEFALIA também
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46
Q

DISRAFISMO ESPINHAL OCULTO

  • SÃO FORMAS EM QUE HÁ PRESERVAÇÃO DA PELE E COBERTURA DO DEFEITO DO TUBO NEURAL

VERDADEIRO OU FALSO

A

VERDADEIRO

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47
Q

DISRAFISMO ESPINHAL OCULTO

inclui quais patologias?

A
  • DISTORÇÃO DA MEDULA ESPINHAL OU RAÍZES POR BANDAS FIBROSAS E ADERÊNCIAS
  • LIPOMAS INTRARRAQUIDIANOS
  • CISTOS DERMOIDES OU EPIDÉRMICOS
  • FIBROLIPOMAS
  • LIPOMAS DA MEDULA ESPINHAL
  • LIPOMIELOMENINGOCELE
  • MALFORMAÇÕES DE CORDÃO DIVIDIDO
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48
Q
A
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49
Q

DISRAFISMO ESPINHAL OCULTO

LIPOMA DE MEDULA ESPINHAL

A

varia de pequenos que envolvem apenas a parte distal da medula, até estruturas complexas que envolvem todas as estruturas espinhais
- PODE SER INTRAESPINHAL E ENVOLVER SUBCUTÂNEO
- QUANDO ENVOLVE SUBCUTÂNEO JUNTO DE LCR É GERALMENTE CHAMADO DE: LIPOMIELOMENINGOCELE

  • PODE SER ASSINTOMÁTICO OU DESENVOLVER SINTOMAS AO LONGO DO TEMPO
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50
Q

DERMAL SINUS TRACT (SEIO OU TRATO DÉRMICO)

O QUE É?

A
  • consistem em canais revestidos por epitélio que provavelmente representam a persistência de uma via derivada da ectoderma da pele para o sistema nervoso central.
  • Na maioria das vezes a medula está normal
  • tratamento cirúrgico para eliminar essa conexão e remover o risco de meningite.
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51
Q

ESPINHA BÍFIDA OCULTA

O QUE ESSE TERMO REFERE?

A

TERMO CONFUSO

DEFEITO NOS COMPONENTES ÓSSEOS POSTERIORES DA COLUNA
- 5% DA POPULAÇÃO
- GERALMENTE ASSINTOMÁTICO
- PODE TER UMA LESÃO CUTÂNEA COM TUFO DE CABELOS OU ANGIOMA OU LIPOMA EM 10% DOS CASOS

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52
Q

ESPINHA BÍFIDA OCULTA

TER UMA LESÃO CUTÂNEA NA LINHA MÉDIA DORSAL COM TUFO DE CABELOS OU ANGIOMA OU LIPOMA INDICA ESPINHA BÍFIDA OCULTA NA MAIORIA DOS CASOS

V OU F

A

FALSO

  • É ASSOCIADA COM ESPINHA BÍFIDA EM UNS 10% APENAS
  • 2 OU MAIS LESÕES JÁ AUMENTA O RISCO PARA 50%
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53
Q

MENINGOCELE ESPINHAL GERALMENTE É ASSINTOMÁTICA

V OU F

A

VERDADEIRO

  • POIS NÃO HÁ MEDULA OU RAÍZES
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54
Q

DIASTEMATOMIELIA ou MEDULA DUPLICADA

o que é?

A

HÁ DIVISÃO DA MEDULA ESPINHAL LONGITUDINALMENTE EM 2 POR UM SÉPTO NA LINHA MÉDIA.

HÁ 2 TIPOS
- TIPO 1: cercada por uma bainha aracnoide-dural normal e indivisa, sem septo.
- TIPO 2: Cada hemimedula é revestida por uma bainha dural separada, dividida por um septo fibroso, cartilaginoso ou ósseo.

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55
Q

DIASTEMATOMIELIA ou MEDULA DUPLICADA

QUAL A APRESENTAÇÃO CLÍNICA?

A

ESCOLIOSE CONGÊNITA;
HIDROCEFALIA;
LESÃO CUTÂNEA: mancha cabeluda, covinha, hemangioma, massa subcutânea ou teratoma.

  • Pode desenvolver mielopatia progressiva
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56
Q

MEDULA DUPLICADA

TRATAMENTO:

A

RESSECÇÃO NAQUELES COM SINTOMAS NEUROLÓGICOS PROGRESSIVOS.

  • those without worsening symptoms should be observed until progression occurs and then
    resection performed.
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57
Q

“FILUM TERMINALE” FIBROGORDUROSO

O QUE É?

A

continuação não funcional do final da medula espinhal.
- tecido fibroso sem tecido nervoso funcional.
- Um filum terminale espessado, pode causar: disfunção da bexiga, dormência e fraqueza nas pernas e escoliose

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58
Q

AGENESIA SACRAL é a ausência congênita de todo o sacro

  • sua forma clássica de apresentação é parte da síndrome de:
A

REGRESSÃO CAUDAL

  • MALFORMAÇÃO DE TODAS OU MAIORIA DAS ESTRUTURAS DERIVADAS DA REGIÃO CAUDAL EMBRIONÁRIA: sistema urogenital, o intestino posterior, a coluna caudal, a medula espinhal e os membros inferiores.
  • ASSOCIADO COM DIABETES INSULINO-DEPENDENTE MATERNO EM 25%

REGRESSÃO CAUDAL E AGENESIA SACRAL

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59
Q

DIENCÉFALO + TELENCÉFALO FORMAM O:

A

CÉREBRO (Forebrain)

O termo “forebrain” refere-se à parte anterior do cérebro durante o desenvolvimento embrionário. Essa região inclui estruturas como o telencéfalo e o diencéfalo

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60
Q

AS 3 VESÍCULAS PRIMITIVAS DO FINAL DA NEURULAÇÃO SÃO:

A
  • PROSENCÉFALO (forebrain)
  • MESENCÉFALO
  • ROMBENCEFALO
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61
Q

PROSENCÉFALO FORMA OS SEGUINTES:

A

TELENCÉFALO E DIENCÉFALO

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62
Q

ROMBENCÉFALO FORMA OS SEGUINTES:

A

PONTE, BULBO E CEREBELO

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63
Q

A FORMAÇÃO DO PROSENCÉFALO OCORRE:

A

2º E 3º MÊS DE GESTAÇÃO

  • Há 3 eventos: formação, clivagem, medialização

responsável por VÁRIAS ESTRUTURAS (foto)

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64
Q

HOLOPROSENCEFALIA

É CARACTERIZADO PELA FALHA:

A

DO PROSENCÉFALO SE SEPARAR EM 2 HEMISFÉRIOS CEREBRAIS DISTINTOS
- FALHA NA CLIVAGEM DAS ESTRUTURAS DA LINHA MÉDIA, ENVOLVENDO TELENCÉFALO E DIENCÉFALO
- Processo que ocorre por volta da 5ª semana
- Está associado a outros defeitos faciais na linha média

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65
Q

QUAL O DEFEITO MAIS COMUM DO DESENVOLVIMENTO DO ROMBENCÉFALO E DA LINHA MÉDIA DA FACE?

A

HOLOPROSENCEFALIA

OCORRE EM 1:250 GESTANTES, MAS SÓ 3% SOBREVIVEM

NASCIDOS VIVOS É 1:10.000

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66
Q

QUAIS OS 3 TIPOS DE HOLOPROSENCEFALIA?

A

ALOBAR = MAIS SEVERO

SEMILOBAR

LOBAR

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67
Q

O TIPO ALOBAR DA HOLOPROSENCEFALIA SE CARACTERIZA PELOS SEGUINTES:

A

Praticamente FALTA DE SEPARAÇÃO DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS
- VENTRÍCULO ÚNICO, COMUNICANDO COM UM CISTO DORSAL.
- AUSÊNCIA DO CORPO CALOSO E FISSURA INTERHEMISFÉRICA

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68
Q

O TIPO SEMILOBAR DA HOLOPROSENCEFALIA SE CARACTERIZA PELOS SEGUINTES:

A

ALGUMA SEPARAÇÃO DOS HEMISFÉRIOS/ESTRUTURAS POSTERIORES
- Hemisférios/estruturas anteriores não são separados
- Esplênio presente, geno e tronco ausentes do corpo caloso
- Cornos frontais ventriculares não são desenvolvidos
- Cornos posteriores presentes

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69
Q

O TIPO LOBAR DA HOLOPROSENCEFALIA SE CARACTERIZA PELOS SEGUINTES:

A

mais LEVE
- Falta de separação das estruturas mais caudais e rostrais do telencéfalo/diencéfalo
- esplênio e tronco do corpo caloso presentes, mas geno está ausente.
- Cornos frontais ventriculo podem estar presentes de forma rudimentar

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70
Q

Subtipo menos clássico da holoprosencefalia
- conhecido como:
the middle interhemispheric variant ou variante inter-hemisférica média

como se caracteriza?

A
  • Há separação dos lobos frontais anteriores, da base do cérebro e dos lobos occipitais.
  • Mas, a porção média dos hemisférios cerebrais é contínua (não separada) na sua linha média, com ausência do corpo caloso apenas nesta região
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71
Q

HOLOPROSENCEFALIA
CAUSAIS
- HÁ VARIOS FATORES GENÉTICOS E AMBIENTAIS QUE FORAM REPORTADOS, MAS 3 ESTÃO MAIS BEM ELUCIDADOS

QUAIS AS PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES?

A

DIABETES materna
ALCOOL
ACIDO RETINOICO (Roacutan)

  • MÚLTIPLOS GENES TAMBÉM…ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS..
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72
Q

QUAIS AS POSSÍVEIS E PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA HOLOPROSENCEFALIA?

A

Forma mais severa:
- Ciclopia: olho único na linha média
- Probóscide: nariz rudimentar com uma única narina (acima do olho)
- Muito baixa expectativa de vida

SOBREVIVENTES/FORMAS MAIS LEVES
- sobreviventes podem ter hipertelorismo, achatamento nasal, fenda labial e palatina
- Hidrocefalia
- Alterações endócrinas: disfunção do diencéfalo
- Epilepsia
- Alteração do desenvolvimento em praticamente todas
- Baixa expectativa de vida, mas alguns sobrevivem até 2ª década de vida

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73
Q

MANEJO DA HOLOPROSENCEFALIA

A

SUPORTE
- Tratar hidrocefalia, diabetes insipidus, hipocortisolismo, epilepsia, gastrostomia, espasticidade/distonia…

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74
Q

USG PRÉ-NATAL DIAGNOSTICA HOLOPROSENCEFALIA

V OU F

A

DETECTA BEM A FORMA ALOBAR

  • AS FORMAS MAIS LEVES SÃO MAIS DIFÍCEIS DE SEREM DETECTADAS
  • A presença de grandes cistos dorsais, hidrocefalia ou defeitos craniofaciais na linha média pode fornecer pistas que eventualmente levam ao reconhecimento
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75
Q

QUAIS FATORES PODEM INDICAR MAIOR RISCO DE RECORRÊNCIA DE HOLOPROSENCEFALIA NA FAMÍLIA?

A

HISTÓRIA FAMILIAR DE:
- ANOSMIA
- INCISIVO CENTRAL ÚNICO

MAS O RISCO GERAL DE RECORRÊNCIA É 6%

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76
Q

QUAL A SEGUNDA MALFORMAÇÃO MAIS COMUM DO SNC?

A

AGENESIA DO CORPO CALOSO

(Atrás da espinha bífida)

  • PODE VIR ASSOCIADA (70% DOS CASOS) ou ISOLADA (30% DOS CASOS).
  • INCIDÊNCIA 1:3000
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77
Q

QUAL A CAUSA MAIS BEM CONHECIDA DE AGENESIA CALOSAL?

A

SÍNDROME ALCOÓLICA FETAL

  • ## há causas genéticas também, inclusive autossômicas dominantes (DEAD-box gene DDX3X)
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78
Q

O CORPO CALOSO É O MAIOR TRATO DE SUBSTÂNCIA BRANCA NO CÉREBRO

V OU F

A

VERDADEIRO

> 190 MILHÕES DE AXÔNIOS CRUZANDO.

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79
Q

AGENESIA DO CORPO CALOSO
- UM AMPLO ESPECTRO DE MANIFESTAÇÕES PODE ESTAR PRESENTE, INCLUINDO:

A

AUTISMO
DÉFICIT INTLECTUAL
EPILEPSIA (Ex: aicardi)
PARALISISA CEREBRAL

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80
Q

MANEJO DA AGENESIA DE CORPO CALOSO
ALGO?

A

SINTOMÁTICOS

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81
Q

DISPLASIA SEPTO-ÓPTICA

RESULTA DA FALHA DA FORMAÇÃO DE QUAIS ESTRUTURAS?

A

NERVOS ÓPTICOS
HIPÓFISE
SEPTO PELÚCIDO E CORPO CALOSO
E OUTRAS ESTRUTURAS DA LINHA MÉDIA DO PROSENCÉFALO

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82
Q

DISPLASIA SEPTO-ÓPTICA

QUAIS FR?

A

PRIMIPARA
TABAGISMO MATERNO
BAIXO NÍVEL SOCIOECONÔMICO

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83
Q

QUAIS AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA DISPLASIA SEPTO-ÓPTICA?

A
  • INSUFICIÊNCIA HIPOFISÁRIA: Hipoglicemia, hipogonadismo hipogonadotrófico, deficiência de GH e TSH
  • FENDA PALATINA E LABIAL
  • ATRASO DO DESENVOLVIMENTO GLOBAL e paralisia cerebral
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84
Q

qual é a malformação cerebelar mais comum?

A

Malformação de Dandy-Walker

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85
Q

quais as manifestações clínicas típicas da síndrome de Dandy-Walker?
(não estou falando de imagem)

A

MACROCEFALIA: 90-100%
- Déficit intelectual variável

outras manifestações a depender da associação com outras malformações do snc (ex: falha de migração neuronal, disgenesia do corpo caloso)

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86
Q

O diagnóstico da síndrome de Dandy-Walker é baseado em achados de imagem

quais os achados?

A

Alteração do Vérmis cerebelar: hipoplasia e rotação em sentido anti-horário no corte sagital
Dilatação cística do 4ºventrículo

na maioria: fossa posterior alargada, hemisférios cerebelares hipoplásicos,
- frequentemente: hic, hidrocefalia, disgenesia do corlo caloso e falha de migração neuronal.

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87
Q

Outros termos como ‘‘Variante de Dandy-Walker’’/’‘Espectro Dandy-Walker’’

são variavelmente utilizados quando há uma constelação de achados de imagem, além dos mais clássicos

V ou F

A

VERDADEIRO

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88
Q

Como diferencia pela imagem o Cisto da Bolsa de Blake da malformação de Dandy-Walker?

A

CISTO INFRATENTORIOCEREBELAR QUE SE COMUNICA COM O 4º VENTRICULO, SEM ALTERAÇÃO DO VÉRMIS

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89
Q

Como diferenciar o Cisto da Bolsa de Blake do cisto aracnóide e mega cisterna magna?

A

TODOS TEM VÉRMIS CEREBELAR NORMAL
- CBB: 4º VENTRICULO AUMENTADO
- MCM: 4º VENTRÍCULO NORMAL COM AUMENTO DA CISTERNA MAGNA
- CA: 4ºVENTRICULO NORMAL, PODE CAUSAR HIDROCEFALIA OBSTRUTIVA

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90
Q

o que é?

A

MEGA CISTERNA MAGNA

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91
Q

O QUE É?

A

CISTO DE FOSSA POSTERIOR

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92
Q

A FISIOPATOLOGIA DA MALFORMAÇÃO DE DANDY-WALKER NA MAIOR PARTE DOS CASOS É:

A

DESCONHECIDA

  • Algumas conhecidas: sindrome mendeliana; aneuploidias; algumas mutações
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93
Q

MANEJO DA MALFORMAÇÃO DE DANDY-WALKER É PRINCIPALMENTE FEITO COM A:

A

CORREÇÃO DA HIDROCEFALIA

. - Options include shunt placement and endoscopic third ventriculostomy with or without
choroid plexus cauterization.

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94
Q

SÍNDROME DE JOUBERT ou SINAL DO DENTE MOLAR

QUAIS OS ACHADOS CLÍNICOS? (Não radiológicos)

A

Hipotonia
Alteração do padrão respiratório: episódios de taquipneia, seguido por apneia
Apraxia oculomotora

outros: ataxia com desenvolvimento mais tardio, déficit intelectual variável

outros sistêmicos: polidactlia, cistos renais, coloboma de retina, encefalocele, hepatopatia

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95
Q

QUAIS OS ACHADOS RADIOLÓGICOS DA SÍNDROME DE JOUBERT ou SINAL DO DENTE MOLAR?

A

HIPOPLASIA DO VÉRMIS
SINAL DO DENTE MOLAR: Fossa interpeduncular profunda + Pedunculo cerebelar superior curto e alongado

outras que podem ocorrer: disgenesia do corpo caloso, heterotopia, polimicrogiria

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96
Q

HIPOPLASIA CEREBELAR GLOBAL ENGLOBA ENVOLVIMENTO DE QUAIS ÁREAS?

A

HEMISFÉRIOS E VÉRMIS CEREBELAR

  • Pode estar associado com infecção pré-natal ou doença neurometabólica;
  • Investigação genética é indicado em casos de sinais dismórficos…
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97
Q

a maioria dos casos de hipoplasia cerebelar unilateral é secundário a:

A

ACHADO RESIDUTAL DE UM:
- Insulto cerebelar pré/peri-natal
- Principalmente HEMORRAGIAS…

mas há outras causas

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98
Q

atrofia cerebelar é definido por imagem como:

A

alargamento das fissuras, principalmente no vérmis.
(diferente de hipoplasia cerebelar)

  • Perda do parênquima por uma doença progressiva ou insulto agudo.
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99
Q

displasia cerebelar é definido por:

A

FOLIAÇÃO CEREBELAR ANORMAL, arborização da substancia branca e cinzenta

PARA O DIAGNÓSTICO É IMPORTANTE
- DEFINIR O PADRÃO DA DISPLASIA
- SE CISTOS ESTÃO PRESENTES
- OUTRAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS ASSOCIADAS

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100
Q

DISPLASIA CEREBELAR com:
- Polimicrogiria, crises epilépticas, alteração de substância branca, indica mutação no:
- Miopia, retinopatia, cisto cerebelar, indica:
- Disgenesia calosal e hipoacusia neurossensorial, heterotopia frontal, polimicrogiria frontal, indica:

A

DISPLASIA CEREBELAR com:
- Polimicrogiria, crises epilépticas, alteração de substância branca, indica mutação no:GPR56
- Miopia, retinopatia, cisto cerebelar, indica: Síndrome de Poretti-Boltshauser
- Disgenesia calosal e hipoacusia neurossensorial, heterotopia frontal, polimicrogiria frontal, indica: Síndrome de Chudley-McCullough

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101
Q

MACROCEREBELO: Caracterizado pelo tamanho aumentado, sem alteração no formato.

PODE SER ISOLADO OU SECUNDÁRIO A SÍNDROMES OU DOENÇAS NEUROMETABOLICAS

V OU F

A

VERDADEIRO

  • Síndrome de costello, sotos, proteus.
  • Síndromes neurometabólicas fucosidose, doença de alexander, mucopolissacaridose.
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102
Q

Malformação de Chiari tipo 1

é caracterizado por quais achados de imagem?

A

Herniação das tonsilas cerebelares de pelo menos 5 mm abaixo do forame magno

  • Pode ter siringohidromielia em 50%.
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103
Q

Malformação de chiari tipo 1

A manifestação varia de assintomático até…

A

Cefaleia severa; mielopatia; disfunção de tronco encefálico.

  • CEFALEIA EM 80%: OCCIPITAL E EXACERBADO POR VALSALVA.
  • NUCALGIA/CERVICALGIA
  • NISTAGMO, DISFAGIA/SINTOMAS BULBARES
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104
Q

QUAL A ÚNICA TERAPÊUTICA EFICAZ PARA MALFORMAÇÃO DE CHIARI TIPO 1?

A

DESCOMPRESSÃO DA FOSSA POSTERIOR

  • Resolver hidrocefalia antes de considerar a descompressão
  • Optar em descomprimir em casos sintomáticos graves (is usually offered if syringohydromyelia, severe characteristic headache, or bulbar symptoms are present)
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105
Q

ROMBENCEFALOSINAPSE

QUAL É A DEFINIÇÃO?

A

CONTINUIDADE DOS HEMISFÉRIOS CEREBELARES ATRAVÉS DA LINHA MÉDIA
(OU SEJA, AUSÊNCIA TOTAL OU PARCIAL DO VÉRMIS)

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106
Q

**ROMBENCEFALOSINAPSE**

QUAL A CLÍNICA TIPICA?

A

VENTRICULOMEGALIA
HIDROCEFALIA
ATRASO MOTOR (até ataxia)
outras alterações gerais:
- anestesia trigeminal, dismorfismo facial, alopenia, crânio em torre, baixa estratura
- pode ser associado com VACTERL

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107
Q

ROMBENCEFALOSINAPSE

causa genética ou esporádica?

A

ESPORÁDICA

  • risco de recorrência muito baixo.
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108
Q

HIPOPLASIA PONTOCEREBELAR

ESSE TERMO DESCREVE O QUÊ?

A

HIPOPLASIA DO CEREBELO E PONTE (óbvio)
- ENGLOBA VÁRIOS SUBTIPOS COM SOBREPOSIÇÃO GENÉTICA E CLÍNICA
- Geralmente há maior predisposição para epilepsia, hipotonia e disfagia.

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109
Q

ALFA-DISTROGLICANOPATIAS

O FENÓTIPO É CARACTERIZADO POR ENVOLVIMENTOS PRINCIPAL DE QUAIS ORGÃOS?

QUAIS AS DOENÇAS CONHECIDAS (Há sobreposição de acometimento clínico)

A

MÚSCULO: fraqueza e hipotonia
CÉREBRO: epilepsia, espasticidade
OLHO: microftalmia, catarata, glaucoma
(muscle-eye-brain)

doenças: FUKUYAMA, Muscle-eye-brain disease, Walker-Walburg

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110
Q

TUBULINOPATIAS
SÃO CAUSADAS POR MUTAÇÕES NOS GENES DA TUBULINA

A APRESENTAÇÃO CLÍNICA E RADIOLOGICA É CLÁSSICA?

A

NÃO, APRESENTAÇÃO CLÍNICA É VARIÁVEL E INESPECÍFICA
- déficit intelectual, epilepsia, paralisia cerebral espástica, microcefalia
- geralmente não há dismorfismo facial

APRESENTAÇÃO RADIOLÓGICA TAMBÉM
- Malformação do desenvolvimento cortical, dismorfia dos nucleos da base, ventriculomegalia, agenesia calosal…

diagnóstico genético…manejo sintomático…

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111
Q

DISPLASIA EM ‘‘BONÉ’’ DO TEGMENTO PONTINO

É UMA CAUSA ESPORÁDICA DE SURDEZ NEUROSSENSORIAL, ANESTESIA TRIGEMINAL, ATAXIA E NISTAGMO, ATRASO DO DESENVOLVIMENTO

DIAGNÓSTICO É BASEADO EM QUAIS ACHADOS DE IMAGEM?

A
  • ACHATAMENTO DA PONTE VENTRAL
  • FIBRA TRANSVERSAL ANORMAL NO TEGMENTO PONTINO QUE PROJETA NO 4º VENTRICULO (‘‘boné’’)
  • pedunculos cerebelares muito finos e ausência do pedunculo cerebelar inferior

ausência dos nervos cocleares e facial podem estar presentes, além da duplicação do canal do ouvido interno.

CAP = ARROW
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112
Q

PARALISA DO OLHAR CONJUGADO HORIZONTAL COM ESCOLIOSE PROGRESSIVA

O NOME JÁ EXPLICA A CLÍNICA, É UM DISTÚRBIO AUTOSSÔMICO RECESSIVO.

O DIAGNÓSTICO É BASEADO EM ACHADOS DE NEUROIMAGEM, COMO OS SEGUINTES:

A

Distúrbio do tronco encefálico
- Bulbo em borboleta
- Fissura dorsal na linha média da ponte

PRATICAMENTE TODOS PACIENTES NECESSITAM DE CIRURGIA.

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113
Q

BRAINSTEM DISCONNECTION (BD)
- Doença congênita extremamente rara

é caracterizado pela:

A

ausência praticamente completa do segmento do tronco encefálico
- somente preservando a parte rostral e caudal que são conectadas por um fina corda.

PROGNÓSTICO EXTREMAMENTE RUIM
- Maioria vai a óbito < 2 meses de vida.
- Todos são sintomáticos no nascimento: weak suck and swallowing, central respiratory insufficiency, increased or decreased muscle tone, and
reduced visual fixation. Seizures and unstable body temperature may also occur

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114
Q

MICROCEFALIA

APRESENTAÇÕES CLÍNICAS SÃO HETEROGÊNEAS, POIS É UM SINAL E NÃO UMA DOENÇA POR SI SÓ.

MAS SUA PRESENÇA ESTÁ ASSOCIADO A QUAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS TIPICAMENTE?

A
  • CABEÇA PEQUENA (óbvio), pode aparentar ter orelha grande pela desproporção.
  • DÉFICIT INTELECTUAL GERALMENTE É PRESENTE DE FORMA MODERADA/GRAVE
  • HIPERATIVIDADE COMPORTAMENTAL

OUTROS:
- EPILEPSIA: RISCO BASTANTE AUMENTADO PARA EPILEPSIA E FARMACORRESISTÊNCIA.
- DISTÚRBIOS VISUAIS: Coloboma, catarata, microftalmia etc
- HIPOACUSIA/SURDEZ

obs: Pode ter espasticidade em casos severos; além de dismorfia corporais.

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115
Q

QUAIS ANORMALIDADES CROMOSSÔMICAS ESTÃO MAIS ASSOCIADAS COM MICROCEFALIA?

A
  • TRISSOMIAS (13 - PATAU, 18 - EDWARDS, 21- DOWN)
  • DELEÇÃO DE PARTE DO CROMOSSOMO 5: SÍNDROME DE CRI DU CHAT
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116
Q

QUAIS AS PRINCIPAIS CAUSAS INFECCIONAIS PRÉ-NATAL DE MICROCEFALIA?

A

ZIKA
RUBEOLA
TOXOPLASMOSE
CMV
RUBEOLA
HERPES VIRUS
COXSACKIE GRUPO B

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117
Q

QUAIS AS PRINCIPAIS CAUSAS TÓXICO-METABÓLICAS DE MICROCEFALIA NEONATAL?

A

DIABETES MELITUS
UREMIA
FENILCETONURIA NÃO TRATADA
ALCOOLISMO (Parte da síndrome)

  • desnutrição, hipertensão, insuficiencia placentária podem resultar em CIUR e microcefalia
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118
Q

QUAIS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA FÁCIES DA SÍNDROME ALCOOLICA FETAL?

A

CABEÇA PEQUENA (microcefalia)
PREGA EPICÂNTICA/FENDA PALPEBRAL CURTA
LABIO SUPERIOR FINO
PHILTRO INDEFINIDO
FÁCIES PLANA
NARIZ CURTO

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119
Q

ESSA FÁCIES É TIPICA DE:

A

SÍNDROME ALCOOLICA FETAL

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120
Q

MICROCEFALIA CONGÊNITA ISOLADA TAMBÉM É CONHECIDA COMO:

A

MICROCEFALIA PRIMÁRIA
- <3 DP

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121
Q

MICROCEFALIA CONGÊNITA ISOLADA CAUSA NENHUM OU POUCAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

V OU F

A

FALSO, PODE SER BASTANTE SEVERA E SINTOMÁTICA

SUBTIPO 1:
- PROBLEMAS NEUROLÓGICOS MODERADOS => QI MODERADO, SEM EPILEPSIA REFRATÁRIA OU ESPASTICIDADE SEVERA
- GENETICAMENTE MUITO HETEREOGÊNEO

SUBTIPO 2:
- PROBLEMAS NEUROLÓGICOS SEVEROS => ESPASTICIDADE IMPORTANTE E EPILEPSIA DE DIFICIL CONTROLE, DÉFICIT INTELECTUAL IMPORTANTE,
- EX: Microcefalia letal de amish

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122
Q

MICROCEFALIA SEVERA + MALFORMAÇÕES CORTICAIS

  • QUAIS AS 2 PRINCIPAIS MALFORMAÇÕES CORTICAIS ASSOCIADAS?
A
  • MICROCEFALIA + LISENCEFALIA (EX: Microlisencefalia de Barth, que há hipoplasia cerebelar e de tronco + agiria)
  • MICROCEFALIA + HETEROTOPIA NODULAR PERIVENTRICULAR DIFUSA

lisen = liso (córtex anormalmente espesso)

  • muita associação com tubulinopatias (mutations of RTTN, WDR62, KATNB1, to name a few.)
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123
Q

QUAIS OS 4 PRINCIPAIS REPRESENTANTES:
- PÓS-NATAL DEFICIÊNCIA DE CRESCIMENTO E MICROCEFALIA PROPORCIONAL AO NASCIMENTO

**ao longo do tempo leva a uma disproporcionalidade…

A
  • síndrome de SECKEL
  • síndrome de MAJEWSKI
  • síndrome de TAYBI-LINDER
  • Microcephalic Osteodysplastic Primordial Dwarfism type 1: MOPD1 e MODPD-TIPO 2

foto: majewski

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124
Q

SÍNDROMES COM
- DEFICIÊNCIA DE CRESCIMENTO PÓS-NATAL E MICROCEFALIA PROPORCIONAL AO NASCIMENTO

SÍNDROME DE SECKEL

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS FACIAIS?

A

RETARDO DO CRESCIMENTO
NARIZ EM ‘‘BICO’‘
FACE ESTREITA
RETROGNATIA
OLHOS LARGOS

  • pode ter malformações cerebrais ou não
  • pode ter acometimento hematológico
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125
Q

SÍNDROMES COM
- DEFICIÊNCIA DE CRESCIMENTO PÓS-NATAL E MICROCEFALIA PROPORCIONAL AO NASCIMENTO

SÍNDROME DE ‘‘MOPD 1’’ OU TAYBI-LINDER

QUAL A CLÍNICA TÍPICA?

*Microcephalic osteodysplastic primordial dwarfism

A

RETARDO DO CRESCIMENTO
- CORPO E MEMBROS CURTOS
- VÁRIAS ALTERAÇÕES ÓSSEAS (low and broad pelvis with poor formation of the acetabulum, short and bowed humerus and femur, dislocated hips and elbows, retarded epiphyseal maturation)
- PELE ALTERADA: Hiperceratose e redução do cabelo e sobrancelhas.

MALFORMAÇÕES CEREBRAIS SÃO COMUNS: Lisencefalia, agenesia calosal e hipoplasia do vérmis cerebelar.

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126
Q

SÍNDROMES COM
- DEFICIÊNCIA DE CRESCIMENTO PÓS-NATAL E MICROCEFALIA PROPORCIONAL AO NASCIMENTO

MOPD-2 CONSISTE DE:

*Microcephalic osteodysplastic primordial dwarfism

A

DEFICIÊNCIA DO CRESCIMENTO INTRA E EXTRAUTERO
- Microcefalia proporcionada ao nascimento
- membros curtos
- displasia óssea
- dismorfismos cranianos

maior risco para aneurisma ou moya-moya

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127
Q

SÍNDROMES COM
- DEFICIÊNCIA DE CRESCIMENTO PÓS-NATAL E MICROCEFALIA PROPORCIONAL AO NASCIMENTO

  • SÍNDROME DE MAJEWSKI

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS?

A

RETARDO DO CRESCIMENTO COM MICROCEFALIA PROPORCIONAL AO NASCIMENTO
- POLIDACTILIA
- FACE DISMÓRFICA

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128
Q

A MAIORIA DAS FORMAS DE MICROCEFALIA CONGÊNITA SÃO DE ORIGEM GENÉTICA, E A MAIORIA DESTAS POSSUEM HERANÇA DE QUE TIPO?

A

AUTOSSÔMICA RECESSIVA
- OU SEJA, 25% DE RISCO DE RECORRÊNCIA.

já as pós-natal são bem mais heterogêneas:
de novo/dominante familiar ou esporádica/recessivas/ligadas ao x

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129
Q

ALGORITMO PARA INVESTIGAÇÃO DE MICROCEFALIA CONGÊNITA

1) SE HÁ CLÍNICA QUE DIRECIONA PARA DETERMINADA DOENÇA, O QUE FAZER?

2) SE NÃO HÁ CLÍNICA TÍPICA PARA ALGUMA DOENÇA E NÃO É PROPORCIONAL AO PESO E COMPRIMENTO, O QUE FAZER?

3) MICROCEFALIA CONGÊNITA PROPORCIONAL, O QUE FAZER?

decoreba

A

1) TESTAR PARA A CONDIÇÃO SUSPEITADA

2) REALIZAR RNM PARA AVALIAR PADRÃO => NORMAL? MALFORMAÇÃO ESPECÍFICA?
- normal: considerar causas tóxico-metabólicas-infecciosas e até genéticas
- malformação: avaliar a condição e juntar o quebra-cabeça

3) TEM SINTOMAS NEUROLÓGICOS OU HISTORIA FAMILIAR?
- SIM: RNM E VOLTA PARA O ‘‘2’’
- NÃO: OBSERVAR E CONSIDERAR RNM, teste genético/metabólico se sintomas ou piora microcefalia.

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130
Q

ALGORITMO PARA INVESTIGAÇÃO DE MICROCEFALIA DE INÍCIO PÓS-NATAL

1) SE HÁ CLÍNICA QUE DIRECIONA PARA DETERMINADA DOENÇA, O QUE FAZER?

2) SE NÃO HÁ CLÍNICA TÍPICA PARA ALGUMA DOENÇA E NÃO É PROPORCIONAL AO PESO E COMPRIMENTO, O QUE FAZER?

3) MICROCEFALIA PROPORCIONAL, O QUE FAZER?

decoreba
- praticamente igual ao da microcefalia congênita

A

1) TESTAR A CONDIÇÃO ESPECÍFICA

2) AVALIAR SE É SEVERA (Z<3)
- SIM: RNM -> AVALIAR SE HÁ MALFORMAÇÃO QUE DIRECIONADA PARA DETERMINADA ETIOLOGIA, SE NÃO, CONSIDERAR CAUSAS TÓXICO/METABÓLICAS/INFECCIOSAS E ATÉ GENÉTICA
» Considerar testar para RETT em meninas
- NÃO: OBSERVAR E CONSIDERAR RNM, CONSIDERAR TESTE GENÉTICO/METABÓLICO SE PIORA

3) TEM SINTOMAS NEUROLÓGICOS OU HISTORIA FAMILIAR?
- SIM: RNM E VOLTAR PARA O ‘‘2’’
- NÃO: OBSERVAR E CONSIDERAR RNM, teste genético/metabólico se sintomas ou piora microcefalia.

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131
Q

MACROCEFALIA
qual a definição?

A

PERIMETRO CEFÁLICO Z SCORE > 2

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132
Q

MACROCEFALIA

É CAUSADO POR VÁRIAS CONDIÇÕES, INCLUINDO HIDROCEFALIA, EDEMA CEREBRAL, LESÕES QUE OCUPAM ESPAÇO, AUMENTO OU ESPESSAMENTO DO CRÂNIO E MEGALENCEFALIA.

O QUE É MEGALENCEFALIA?

A

VERDADEIRO AUMENTO DO CEREBRO!

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133
Q

qual a diferença entre megalencefalia anatômica e metabólica?

A

megalencefalia anatômica: aumento no tamanho ou número das células -> distúrbio no neurodesenvolvimento com falha na apoptose ou aumento na proliferação neuronal
(foco do capítulo)

megalencefalia metabólica: edema celular ou acúmulo de metabólito celular.
(várias doenças possíveis: tay-sachs, aciduria glutarica tipo 1, krabbe, canavan)

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134
Q

SÍNDROME DE SOTOS
AUTOSSÔMICA DOMINANTE -> MUTAÇÃO OU DELEÇÃO DO NSD1.

QUAIS OS PRINCIPAIS ACHADOS CLÍNICOS?

A

**SÍNDROME DE SUPERCRESCIMENTO!**
- ERUPÇÃO DENTÁRIA PRECOCE
- MÃOS E PÉS GRANDES
- MACROCEFALIA 2º aumento espaço LCR e hidrocefalia (não megalencefalia) E ALTURA > 2 DP

outros: autismo, deficit intelectual, escoliose...

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135
Q

SÍNDROME DE WEAEVER

QUAIS OS ACHADOS CLÍNICOS?

A

SÍNDROME DE SUPERCRESCIMENTO

  • MACROCEFALIA
  • DISMORFIA FACIAL
  • ALARGAMENTO METAFISÁRIO DO FÊMUR
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136
Q

síndrome de SIMPSON-GOLABI-BEHMEL

quais os achados clínicos?

A

SÍNDROME DE SUPERCRESCIMENTO CONGÊNITO LIGADA AO X
- MACROCEFALIA
- MACROGLOSSIA e outros dismorfismos faciais
- Aumento de risco para tumor e doenças renais

pode ter inteligência normal.

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137
Q

SÍNDROME DAS MALFORMAÇÕES CAPILARES E MEGALENCEFALIA
The megalencephaly capillary malformation syndrome (MCAP).

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS?

A
  • MEGALENCEFALIA
  • HEMI-HIPERTROFIA
  • ANORMALIA DOS DEDOS
  • FROUXIDÃO DOS TECIDOS
  • CUTIS MARMORATA = vasos na pele

nevus, telangiectasia…
ventriculomegalia

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138
Q

SÍNDROME DA MEGALENCEFALIA-POLIMICROGIRIA-POLIDACTILIA-HIDROCEFALIA

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS?

A

MEGALENCEFALIA simétrica ou levemente assimétrica: progride na vida até 8 DP
- polimicrogiria perissilviana bilateral
- hidrocefalia

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139
Q

DISTÚRBIOS RELACIONADO AO GENE PTEN
- Síndrome de Cowden (CS),
- Bannayan-Riley-Ruvalcaba (BRRS).
- Síndrome de Proteus
POSSUEM SOBREPOSIÇÃO, PODENDO CHAMAR DE SÍNDROME DE TUMOR PTEN-HAMARTOMA (PHTS)

QUAL A CLÍNICA?

A

MACROCEFALIA PROGRESSIVA
- Hipotonia e atraso motor
- miopatia proximal
- epilepsia (25%)
- hamartomas, lipomas, pólipos
- Autismo “like

COWDEN: Síndrome de hamartomas multiplos
Síndrome de Bannayan-Riley-Ruvalcaba: Miopatia, manchas penianas, deficit intelectual, hamartoma
SÍNDROME PROTEUS “Like”: (segmental overgrowth, lipomatosis, arteriovenous malformation, and epidermal nevus)

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140
Q

RASopatias

  • PROTEÍNA RAS É ESSENCIAL PARA REGULAÇÃO DO CICLO CELULAR PARA O DESENVOLVIMENTO NORMAL

QUAIS 2 REPRESENTATES QUE POSSUEM ASSOCIAÇÃO COM MACROCEFALIA?

A

SÍNDROME DE COSTELLO
e
NEUROFIBROMATOSE TIPO 1

  • Costello syndrome is a unique combination of failure to thrive, cardiac abnormalities, and a predisposition to papillomata and malignant tumors.
  • Neurofibromatosis type 1 (NF1) shares features of other overgrowth syndromes such as the presence of macrocephaly,various types of tumors, and, occasionally, hemihyperplasia of a limb or digit, despite an increased incidence of short stature.
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141
Q

O QUE É LISENCEFALIA?

A

'’SMOOTH BRAIN’’
- CÓRTEX ESPESSO E GIROS praticamente AUSENTES

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142
Q

imagem de cima é de qual malformação cortical?

A

LISENCEFALIA

  • ## Aparência lisa, áreas de agiria, cortex espesso.
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143
Q

LISENCEFALIA

Manifestações clínicas das formas da lisencefalia são similares entre as principais causas, auxiliando na diferenciação de outras malformações corticais.

QUAIS SÃO AS MANIFESTAÇÕES?

A

NEONATAL APARENTEMENTE NORMAL, porém ao longo do primeiro ano desenvolve:
- Atraso motor
- epilepsia
- problemas alimentares
entre outros inespecíficos

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144
Q

HETEROTOPIA SUBCORTICAL EM BANDA

COMO É A APARENCIA CORTICAL?

A

Aparece superficialmente normal
- SULCOS RASOS
- CORTEX NORMAL (não espesso)
- mas logo abaixo do córtex: banda lisa de neurônios da substância cinzenta, como uma lisencefalia subcortical

'’neurônios corticais que nunca atingiram o córtex - falha; formam uma lisencefalia subcortical’‘

AFETA SÓ MULHERES praticamente

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145
Q

LISENCEFALIA
- epilepsia

qual o padrão?

A

EPILEPSIA EM TODOS praticamente
- espasmo infantil em 60%
- desenvolvimento de múltiplas semiologias (tonico-clonico, clonico, mioclonico…), como um lennox-gastaut

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146
Q

LISENCEFALIA

QUAL O PROGNÓSTICO?

A

MORTALIDADE DE 50% AO LONGO DOS 10 PRIMEIROS ANOS DE VIDA
- Depende da forma e etiologia lógico.

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147
Q

TUBULINOPATIAS

QUAIS AS 2 MALFORMAÇÕES CORTICAIS MAIS ASSOCIADAS?

A

LISENCEFALIA
e
POLIMICROGIRIA

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148
Q

LISENCEFALIA EM ‘‘PEDRA DE CALÇADA’’ OU ‘‘COBBLESTONE’‘

ESTÁ ASSOCIADO COM QUAL PATOLOGIA?

A

DISTROFIA MUSCULAR CONGÊNITA
- ALFA-DISTROGLICANOPATIAS*

*WalkerWarburg syndrome (WWS), muscle-eye-brain disease (MEB), Fukuyama congenital muscular dystrophy

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149
Q
A
149
Q

ALFA-DISTROGLICANOPATIAS

  • WALKER-WARBURG e MUSCLE-EYE-BRAIN disease e FUKUYAMA

QUAL O PADRÃO DE NEUROIMAGEM?

A
  • Macrocefalia com fronte avantajada = 2º hidrocefalia
  • Poucos sulcos cerebrais: agiria difusa aparente
  • Cortex espesso + estrias verticais na junção cortical
  • displasia cerebelar e tronco encefláico

MEB possui imagem semelhante, mas menos severa!
- há predomínio de padrão ‘‘cobblestone’’ frontal.

FUKUYAMA possui também alterações nesse sentido, mas menos severo ainda!
- menos disgiria, hidrocefalia é incomum

150
Q

ALFA-DISTROGLICANOPATIAS

QUAL A ORDEM DE SEVERIDADE DOS 3 PRINCIPAIS REPRESENTANTES?

A

EM ORDEM DESCRESCENTE DE SEVERIDADE:
1) WAKER-WARBURG
2) MUSCLE-EYE-BRAIN DISEASE
3) FUKUYAMA

the phenotype consists of
moderate to profound mental retardation, severe hypotonia, mild distal spasticity, and poor vision.

151
Q

O QUE É HETEROTOPIA NEURONAL?

QUAL O SUBTIPO MAIS COMUM?

A

GRUPO DE NEURÔNIOS EM UM LOCAL ANORMAL
- MAIS COMUM: HETEROTOPIA NODULAR PERIVENTRICULAR: ao redor dos ventrículos laterais

152
Q

ALÉM DA HETEROTOPIA NODULAR PERIVENTRICULAR

  • QUAIS OUTRAS 2 SÃO TAMBÉM CONHECIDAS? MAS BEM MENOS FREQUENTES
A
  • HETEROTOPIA NEURONAL SUBCORTICAL: maior porção da malformação é localizado na região subcortical
  • HETEROTOPIA GLIONEURONAL ou LEPTOMENINGEA: sobre a superfície do cérero
  • HETEROTOPIA EM BANDA

heterotopia glioneural

153
Q

HETEROTOPIA NODULAR PERIVENTRICULAR
- CONSISTE DE MÚLTIPLOS NÓDULOS OU NÓDULO ISOLADO.

V OU F

A

VERDADEIRO

  • QUANDO BILATERAL E NUMEROSO = SUGERE ETIOLOGIA GENÉTICA
  • pode estar associada a outras malformações

PODE ESTAR ASSOCIADO À EPILEPSIA E DÉFICIT DE APRENDIZADO

154
Q

paciente com HETEROTOPIA NODULAR PERIVENTRICULAR, SEM OUTRAS MALFORMAÇÕES ASSOCIADAS

  • QUAL A CLÍNICA?
A

EPILEPSIA (80-90%) e DIFICULDADE DE APRENDIZADO.

  • There is no clear relationship between the epilepsy
    severity and extent of nodular heterotopia
155
Q

POLIMICROGIRIA

  • O QUE É?
A

CONVULAÇÕES CORTICAIS EXCESSIVAS

156
Q

QUAL O PADRÃO MAIS RECONHECIDO E ESPECÍFICO DA POLIMICROGIRIA?

A

ESQUIZENCEFALIA

  • Fenda com substância cinzenta e polimicrogiria ao redor, que conecta a substancia cortical ao ventrículo.
157
Q

QUAL A PRINCIAPL FORMA PARA DIFERENCIAR ESQUIZENCEFALIA DOS CISTOS PORENCEFÁLICOS?

ESQUIZENCEFALIA
A

NA ESQUIZENCEFALIA HÁ SUBSTANCIA CINZENTA AO REDOR DA FENDA.

PORENCEFALIA

158
Q

POLIMICROGIRIA

SUA LOCALIZAÇÃO MAIS COMUM É:

A

PERRISILVIANA

  • Bilateral principalmente
159
Q

combinação de pomicrogiria perissilviana bitemporal + disfunção oromotora + epilepsia
é chamada de:

A

SÍNDROME PERISSILVIANA BILATERAL CONGÊNITA
- Forma mais bem descrita de síndrome com polimicrogiria => LIGADA AO X
- Disfunção oromotora: disartria, disfagia, diplegia facial, afasia
- Epilepsia
- declínio cognitivo na maioria
- pode ter outras alterações: hemiplegia, surdez, artrogripose

160
Q

ESQUIZENCEFALIA

QUAL O QUADRO CLÍNICO POSSÍVEL?

A

Fenda Fechada: Pacientes tipicamente apresentam hemiparesia ou atraso motor.
Fenda Aberta: Pacientes frequentemente apresentam hidrocefalia, convulsões e deficiência intelectual, com possibilidade de gravidade significativa.

Tipos de Convulsões:
- Incluem convulsões parciais complexas, espasmos infantis, convulsões tônicas, atônicas e tônico-clônicas, embora sejam menos comuns.

Prognóstico Variável:
- Pior prognóstico com fenda aberta bilateral.
- Melhor prognóstico paraunilateral com fenda fechada.

Anormalidades Cerebrais Associadas:
- Muitos pacientes apresentam anormalidades cerebrais adicionais, como agenesia do septo pelúcido, contribuindo para a deficiência em alguns casos.

161
Q

DISPLASIA CORTICAL FOCAL

  • tipo 1
  • tipo 2
  • tipo 3

quais as diferenças?

A
  • TIPO 1: Corticação anormal, mas sem neurônios largos ou dismórficos
  • TIPO 2: Neurônios dismórficos, largos e outras características
  • TIPO 3: Um tipo 2 que ocorre adjacente a um processo patológico (ex: esclerose hipocampal, tumor glial, etc)
162
Q

HEMIMEGALENCEFALIA

POSSUI PATOLOGIA ESSENCIALMENTE IGUAL A DISPLASIA CORTICAL FOCAL TIPO 2

V OU F

A

VERDADEIRO

163
Q

DISPLASIA CORTICAL FOCAL TIPO 1

ACHADOS DE TOMOGRAFIA E RNM:

A

PRATICAMENTE NÃO VISTA EM TOMOGRAFIA E ATÉ RNM de alta potência

  • Alterações sutis
164
Q

DISPLASIA CORTICAL FOCAL TIPO 2
QUAIS OS ACHADOS DE IMAGEM:

A

FORMA CLÁSSICA
OCORRE NA BASE DE UM SULCO, COM:
- ESPESSAMENTO CORTICAL
- REDUÇÃO/BORRAMENTO DA DIFERENCIAÇÃO DA SUBSTANCIA CINZENTA-BRANCA
- ‘‘TRANSMANTLE SIGN’’: linear band
of high signal from the base of the lesion to the lateral ventricle

165
Q

QUAL A SEQUELA/CLINICA MAIS COMUM DA DISPLASIA CORTICAL FOCAL?

A

EPILEPSIA

  • Developmental delay, cognitive disability, and focal neurologic deficits are only observed with extensive dysplasias.
166
Q

DISPLASIA CORTICAL FOCAL PODE SER PRESENTE DE FORMA ISOLADA, MAS PODE OCORRER EM ALGUMAS SÍNDROMES CONHECIDAS, COMO AS:

A
  • STURGE-WEBER
  • SÍNDROME DE TUMOR PTEN-HAMARTOMA
  • HIPOMELANOSE DE ITO
167
Q

DISPLASIA CORTICAL FOCAL

TRATAMENTO:

A

MANEJO DE EPILEPSIA GERALMENTE FARMACORRESISTENTE

  • CIRURGIA SOMENTE É POSSÍVEL DE ACESSAR EM ALGUNS CASOS, COM BOA RESPOSTA.
168
Q

HIDROCEFALIA EM CRIANÇAS

  • A MAIOR PARTE DAS CAUSAS É CONGÊNITA

V OU F

A

VERDADEIRO: 55% APROXIMADAMENTE

169
Q

ESTENOSE AQUEDUTAL
- CAUSA PRIMÁRIA:
- CAUSAS SECUNDÁRIAS:

A

CAUSA PRIMÁRIA = CONGÊNITO
CAUSA SECUNDÁRIA: Neoplasia, infecção ou sangramento

  • RESULTA EM HIDROCEFALIA: Alargamento do 3º e ventrículos laterais
170
Q

qual a proporção de paciente com síndrome de Dandy-walker que possuem hidrocefalia?

A

METADE (50%)

171
Q

qual a proporção de pacientes com mielomeningocele que desenvolvem hidrocefalia?

A

GRANDE MAIORIA (80-90%)

172
Q

cite malformações congênitas clássicas causadoras de hidrocefalia:

A
  • FORMA CONGÊNITA ISOLADA: não sindrômica
  • DANDY-WALKER
  • MIELOMENINGOCELE
  • ESTENOSE DO AQUEDUTO
  • MALFORMAÇÃO DE CHIARI

entre outras… (encefalocele, holoprosencelia, agenesia do forame de monro, cisto aracnoide, toxoplasmose…)

173
Q

CAUSAS ADQUIRIDAS CONHECIDAS DE HIDROCEFALIA:

A
  • MENINGITE: fibrose e inflamação local causando obstrução.
  • PÓS-HEMORRÁGICO: Pós hemorragia intraventricular neonatal
  • LESÕES EXPANSIVAS: representam 20% (tumor, abscesso, cisto)
  • AUMENTO DA PRESSÃO VENOSA: TVC, craniossinostose.
  • HIPERVITAMINOSE A
174
Q

qual a clínica típica da hidrocefalia em crianças?

A

SINTOMAS INSIDIOSOS: Cefaleia, alteração cognitiva,
DE FORMA MAIS AGUDA SINTOMAS DE HIC: cefaleia, náusea, vômitos, confusão, papiledema, alteração na marcha
- pode ter paresia da movimentação ocular: inclusive vertical (acometimento do tecto mesencefálico)
- em bebês: pode ter abaulamento das suturas, irritabilidade
- função hipotalâmica anormal

175
Q

qual o método mais rápido, barato e conveniente para demonstrar hidrocefalia em bebês?

A

ULTRASSOM

  • Deve ter fontanela aberta

obs: pode não visualizar bem a fossa posterior e nem sempre estabelecer um diagnóstico etiológico.

176
Q

qual a medida para consideramos hidrocefalia hidrostática?

A

cornos temporais com 2 mm ou mais de largura
e fissura silviana e inter-hemisférica não visíveis
OU
cornos temporais com 2 mm ou mais de largura e a razão entre a largura máxima dos cornos frontais e o diâmetro interno de uma borda à outra nesta altura é superior a 0,5 mm.
OU
ÍNDICE DE EVANS >0.3 (RAZÃO DA LARGURA DOS CORNOS FRONTAIS COM O DIÂMETRO BIPARIETAL)

177
Q

NA HIDROCEFALIA COMUNICANTE HÁ DILATAÇÃO DE TODOS OS VENTRÍCULOS

V OU F

A

VERDADEIRO

178
Q

se há dilatação dos ventrículos laterais e 3º ventrículo apenas, é provável que a obstrução esteja em qual nível?

A

nível do aqueduto cerebral

179
Q

HIDROCEFALIA EXTERNA BENIGNA

o que é?

A

VENTRICULOS NORMAIS + AUMENTO DO ESPAÇO SUBARACNÓIDE + MACROCRANIA

  • CURSO BENIGNO, COM ESTABILIZAÇÃO ATÉ OS 18 MESES.
    -* This condition is also known as “benign
    subdural collections of infancy,” “pericerebral CSF collections,” or “benign macrocrania.*
180
Q

HIDRANENCEFALIA

O QUE É?

A

FORMA SEVERA
- AUSÊNCIA DE HEMISFÉRIOS CEREBRAIS praticamente + CAVIDADE PREENCHIDA POR LCR
- Essa condição pode se manifestar após a mãe contrair doenças infecciosas durante a gravidez, se lesionar ou ser exposta em demasia ao monóxido de carbono.

181
Q

HIDROCEFALIA EX VACUO

O QUE É?

A

CAUSADO POR ATROFIA LOCAL, ao invés de alteração dinâmica do LCR

182
Q

hidrocefalia

  • se a evolução for lenta e não for verificada nenhuma massa causal

pode ser indicado:

A

OBSERVAÇÃO

  • mas se houver uma massa causal que é ressecável OU é progressiva/sintomática, não há dilema -> CIRURGIA
183
Q

CISTOS ARACNOIDES INTRACRANIANOS

QUAIS AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS MAIS PROVÁVEIS:

A

CEFALEIA, CRISE EPILÉPTICA, HIDROCEFALIA
Até atraso do desenvolvimento; dificuldade de aprendizado
Alguns permanecem assintomáticos

SINTOMAS VARIAM DE ACORDO COM SUA POSSÍVEL LOCALIZAÇÃO

184
Q

CISTOS ARACNOIDES INTRACRANIANOS

quais as possíveis complicações?

A
  • Hipertensão intracraniana: Alargamento progressivo
  • Sangramento/higroma por ruptura
  • EPILEPSIA
  • Disunção endócrina e do nervo óptico: compressão supraselar
185
Q

A MAIORIA DOS CISTOS ARACNOIDES INTRACRANIANOS SE LOCALIZAM ONDE:

A

2/3 NA FISSURA SILVIANA ou FOSSA MÉDIA DO CRÂNIO

outros: região supraselar; fossa posterior (+ raro)

186
Q

CIRURGIA PARA REMOÇÃO DOS CISTOS ARACNOIDES INTRACRANIANOS

QUANDO INDICAR?

A

NÃO É SIMPLES INDICAR A CIRURGIA, TEM QUE VER CASO A CASO
HIDROCEFALIA OBSTRUTIVA
EFEITO DE MASSA/COMPRESSÃO DE ESTRUTURAS

  • Anecdotal studies suggest a relation between seizure reduction and removal of arachnoid cysts

When symptoms warrant, surgical intervention to decompress
the cyst, including endoscopic management or shunting procedures, is required

187
Q

PLAGIOCEFALIA

DESCREVE O QUÊ?

A

ASSIMETRIA CRANIANA
- RESULTADO DE CRANIOSSINOSTOSE OU DEFORMIDADE POSICIONAL (plagiocefalia deformacional)

188
Q

PLAGIOCEFALIA DEFORMACIONAL

O QUE É?

QUAL O TRATAMENTO?

A

cabeça assimétrica/deformada/achatada causada por pressão repetida na mesma área do crânio
- não resulta da fusão precoce das suturas

Tratamento: fisioterapia, reposicionamento
- geralmente não necessita de cirurgia

189
Q

principal causa de craniossinostose em crianças hígidas é:

A

CONSTRIÇÃO DA CABEÇA INTRAUTERO:
( limita o crescimento do trecho paralelo a uma sutura craniana, pode levar à craniossinostose de uma sutura intermediária entre os pontos de restrição.)
- Forma uma crista óssea no ponto de maior restrição

FR: Gemelaridade, macrossomia, oligodramnio…

190
Q

QUAL A SUTURA CRANIANA MAIS COMUM DE CAUSAR CRANIOSSINOSTOSE?

A

SAGITAL

  • Geralmente causando dolico/escafocefalia

2ª MAIS COMUM: CORONAL

3ª: METÓPICA

191
Q

fusão precoce da sutura sagital causa:

A

DOLICOCEFALIA/ESCAFOCEFALIA

  • Geralmente há uma crista óssea palpável no final posterior da sutura
  • alongada no sentido anteroposterior → sendo o PC maior do que 2-3 DP
192
Q

fusão prematura de ambas suturas coronais causa:

e fusão unilateral

A

BRAQUICEFALIA
- Testa ampla e crânio curto
(Geralmente não há crista óssea palpável)
(geralmente genética)
- Diminuição anteroposterior do crânio

fusão unilateral: assimetria..

193
Q

quando é verificado braquicefalia é orientado investigar cuidadosamente por síndromes associadas

V ou F

A

VERDADEIRO
PROCURAR POR:
- anomalias no polegar na síndrome de Pfeiffer,
- genitália ambígua na síndrome de Antley-Bixler
- polissindactilia na síndrome de Apert.

194
Q

cabeça em formato de trevo (cloverleaf head) é resultado de:

A

SINOSTOSE DE MÚLTIPLAS SUTURAS
- Clínica com sinais de hipertensão intracraniana

195
Q

TRIGONOCEFALIA É RESULTADO DE:

A

FUSÃO PREMATURA DA SUTURA METÓPICA: estreitamento bifrontal e bitemporal adquirindo o formato triangular da fronte
- pode causar um pseudohipotelorismo
- Pode se associar a malformações encefálicas, sobretudo à holoprosencefalia

196
Q

sinostose da sutura lambda unilateral resulta na:

A

plagiocefalia trapezoidal

197
Q

COMO DIFERENCIAR sinostose da sutura lambda unilateral da plagiocefalia deformacional occipital (+ comum)?

A

VEJA A IMAGEM.

198
Q

PLAGIOCEFALIA DEFORMACIONAL

  • O LADO DA PLAGIOCEFALIA GERALMENTE É INDICADO PELO:
A

OSSO QUE FOI MAIS AFETADO PELA DEFORMIDADE

  • GERALMENTE O OCCIPITAL, POIS INFANTOS DORMEM EM SUPINO
199
Q
A
200
Q

cabeça em formato de trevo (cloverleaf skull)

sua presença indica que fusão de multiplas suturas occoreu nos primeiros meses do pré-natal (v ou f)

A

verdadeiro

  • muito possivelmente secundário a mutação nos genes FGFR
  • Risco de hipertensão intracraniana, necessita de monitorização
  • > > The purpose of surgery should be to decompress the brain, expand the bony orbits to accommodate the globes, and open airway
    passages.

Síndrome de Pfeiffer tipo 2

201
Q

O risco de hidrocefalia em pacientes com craniossinostose não-sindrômica é maior do que na população em geral

V ou F

A

FALSO, semelhante ao da população em geral

  • risco é aumentado para hidrocefalia nas craniossinostoses sindrômicas.
202
Q

CRANIOSSINOSTOSE

GERALMENTE É INDICADO CIRURGIA

V OU F

A

VERDADEIRO

  • EXCETO CASOS LEVES

OBJETIVANDO RESTAURAR O FORMATO E CRESCIMENTO CRANIANO NORMAL

203
Q

SUTURAS CRANIANAS AMPLAS
(Acima de 2 desvios padrões da largura)
- Ela isoladamente não causa prejuízo, mas pode ser indício de 2 coisas, quais?

A

Hipertensão intracraniana
ou
Craniossinostose em outra área do crânio

204
Q

Quantos desvios padrões é considerado fontanela reduzida e alargada, respectivamente?

A

Menor do que 2 desvios padrões = pequena
Acima de 2 desvios padrões = larga

205
Q

Fechamento da fontanela precoce da fontanela anterior é quando ocorre antes de quantos meses?

e fechamento tardio, quando é considerado?

A

Precoce = fechamento antes dos 6 meses

Tardio = fechamento após 18 meses

206
Q

```

Redução ou ausência da fontanela anterior pode ser causada por:

A

Microcefalia
Craniossinostose
ou
Aceleração do seu fechamento, como hipertireoidismo

207
Q

Quais algumas causas de fontanela alargada e/ou fechamento tardio?

A

Hipertensão intracraniana
Distúrbio nutricional (ex: raquitismo), genético e metabólicos tbm

208
Q

CRANIAL DERMAL SINUS

O QUE É?

A

Depressão/linha craniana na linha média, que se extende da pele ao sistema nervoso
- mais comum no occipital
- pode evoluir com cisto e infecção local, causando meningite

209
Q

a principal massa facial na linha média congênita é:

A

CISTOS DERMOIDES NASAIS
- geralmente ocorrência esporádica
- pode estar associada com diferentes síndromes e alterações cromossômicas

210
Q

FORAMINA PARIETAL

É O QUÊ?

A

Pequenos defeitos nos ossos parietais, situados em cada lado da sutura sagital.
- pequenos são encontrados em 80% dos adultos
- geralmente é diagnosticado por imagem, pois 90% são pequenos
- não causa nenhum prejuízo, mas pode fazer parte do fenótipo de algumas síndromes
- geralmente unilateral

parietal foramina aumentado

211
Q

OSSOS WORMIANOS

  • O QUE SÃO?
A

ossos suturais
- são ossos supranumerários encontrados no trajeto das suturas cranianas e fontanelas
- comumente visto na osteogênese imperfeita, mas a prevalência na população geral é alta (17%)

212
Q

APLASIA CÚTIS CONGÊNITA

O QUE É?

A

DEFEITO CONGÊNITO RELATIVAMENTE COMUM
- Geralmente ocorrendo no couro cabeludo de forma isolada, sem outras anormalidades
- ÁREAS ISOLADAS OU MÚLTIPLAS SEM PELE, APRESENTANDO LESÕES QUE SE TORNAM ESCARAS.

213
Q

CRANIOTABES: Amolecimento e adelgaçamento de zonas do crânio

quais possíveis causas?

A
  • Pressão forçada sobre parte da cabeça da criança: pode diminuir mineralização local => principalmente se for no vértice
  • Deficiência de vitamina D = raquitismo
    (sempre considerar em casos de craniotabes fora do vértice)
  • Sífilis: primeiramente descrita nesse contexto
214
Q

HIPEROSTOSE/ESCLEROSE CRANIANA: Aumento da mineralização craniana

quais possíveis causas?

decoreba

A

DOENÇA DE PAGET
Displasia fibrosa poliostotica
Anemia grave
hipercalciuria

2 processos: falha na absorção óssea pelos osteoclastos OU superprodução óssea

215
Q

IMPRESSÃO BASILAR

O QUE É?
QUANDO SUSPEITAR?

A

É uma malformação óssea em que a base do crânio se achata sobre a coluna cervical ocorrendo um deslocamento ascendente do processo odontóide.
- Pode protuir no forame magno, comprimir medula/tronco e obstruir fluxo do LCR
- Suspeitar quando há limitação do movimento cervical ou encurtamento cervical
- Pode ser assintomático ou sintomas se desenvolverem progressivamente, ou até morte súbita
- Pode ser primário: defeito genético de estruturas cervico-occipitais
- Pode ser secundário: doenças endócrinas, osteogenese imperfeita.

216
Q

QUAL ANORMALIA É ESSA?

A

BATROCEFALIA
(Bathrocephaly)
- não é secundário a craniossinostose
- secundário a persistência da sutura mendosal

217
Q

QUAIS DUAS DOENÇAS ERAM CONHECIDAS COMO ‘‘AUTISMO GENÉTICO’’?

A

SÍNDROME DE RETT
e
SÍNDROME DE ANGELMAN

  • SE ENCAIXAM MAIS COMO ENCEFALOPATIA DO DESENVOLVIMENTO!!
218
Q

quais os 14 domínios neurocomportamentais e neurofuncionais que podem estar acometidos nas encefalopatias do comportamento?

A
219
Q

SÍNDROME DE RETT

É O PROTÓTIPO DA MUTAÇÃO NO:

A

MECP2
Methyl-CpG-binding
domain protein

220
Q

SÍNDROME DE RETT

QUAL A EVOLUÇÃO NATURAL DA DOENÇA?
E A CLÍNICA CLÁSSICA?

A

PERÍODO DE DESENVOLVIMENTO NORMAL(mas pode ter hipotonia cedo)
Evolui com 6 - 18 meses:
- DESACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO CEFÁLICO
- PERDA DA LINGUAGEM VERBAL
- MOVIMENTOS MANUAIS ESTEREOTIPADOS
- DÉFICIT INTELECTUAL e QUADRO DE AUTISMO-like

Outros:
- Epilepsia (60%) e crises não epileptogênicas
- Anormalidade respiratória (hiperventilação e apneia) e do sono
- bruxismo
- escoliose, alteração do tônus (espasticidade, por exemplo)
- disautonomia: risco 300x maior de morte súbita

221
Q

QUAL DOENÇA ERA CONHECIDA COMO ‘‘VARIANTE DO RETT’’?

  • QUAL SUA DIFERENÇA PARA O RETT?
A

DISTÚRBIO DO CDKL5

  • UM RETT COM ENCEFALOPATIA EPILÉPTICA PRECOCE
  • ESPASMOS EPILÉPTICO e MIOCLONIAS
  • MUITO MAIS COMUM EM MENINAS

*SEM PERÍODO DE DESENVOLVIMENTO NORMALO

Maioria evolui com microcefalia pós-natal, uso disfuncional das mãos, atraso do desenvolvimento motor, como o RETT

222
Q

DISTÚRBIOS RELACIONADOS AO FOXG1

  • FOXG1 é um fator de transcrição que promove neurogenese

Há 2 síndromes reconhecidas, QUAL FENÓTIPO ESTÁ ASSOCIADA COM DELEÇÃO?

A

ATRASO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO (motor, linguagem, cognitivo)
- INDIVÍDUOS quase NÃO-VERBAIS (expressão e recepção)
- DISTURBIOS DO MOVIMENTO COREIA-DISTONIA
- EPILEPSIA COM MÚLTIPLAS SEMIOLOGIAS
- ANORMALIDADES DO CORPO CALOSO

Outros:
- distúrbios do sono: acorda frequentemente
- refluxo gastroesofágico grave
- microcefalia pós-natal

Disorders involving
FOXG1 were first described in 2005 in a female patient with
agenesis of the corpus callosum, severe cognitive impairment,
and microcephaly. Children with mutations of FOXG1 are
often thought to have a variant of Rett syndrome; however, it
has become increasingly clear that individuals with mutations
of FOXG1 have a clearly distinct phenotype.

223
Q

DISTÚRBIOS RELACIONADOS AO FOXG1

  • FOXG1 é um fator de transcrição que promove neurogenese

Há 2 síndromes reconhecidas, QUAL FENÓTIPO ESTÁ ASSOCIADA COM DUPLICAÇÃO ?

A

MENOS COMPROMETIMENTO DO DESENVOLVIMENTO, MOTOR E LINGUAGEM

  • Geralmente normocefálicos também
  • RNM tipicamente normal também
  • Epilepsia mais associada com espasmo infantil, com resposta ao ACTH e geralmente não desenvolve outros tipos de epilepsia
224
Q

DISTÚRBIO RELACIONADO AO MEF2C

qual a clínica?

A

HIPOTONIA GRAVE
MOVIMENTOS ESTEREOTIPADOS DA MÃO
- Geralmente acompanhados de distonia/coreia
- PREJUÍZO VARIADO COMPORTAMENTAL: Olhar evitativo, risos impróprios
- DISTÚRBIO GRAVE DE LINGUAGEM
- ACHADOS DE IMAGEM NÃO ESPECÍFICOS

225
Q

SÍNDROME DE PITT-HOPKINS
(Perda de função da TCF4)

É CARACTERIZADO POR QUAL CLÍNICA?

A

MICROCEFALIA PÓS-NATAL
DISRITMIA RESPIRATÓRIA *
DÉFICIT INTELECTUAL

  • combination of hyperventilation mixed with
    breath-holding behavior that can worsen with excitement

outros: epilepsia
alterações de RNM inespecíficas: include hypoplasia of the corpus callosum, mild-moderate
dilation of the lateral ventricles, and cerebellar hypoplasia

226
Q

ENCEFALOPATIAS DO DESENVOLVIMENTO

DICAS PARA ACHADOS CHAVES PARA O DIAGNÓSTICO DE ALGUMAS DOENÇAS NA IMAGEM ABAIXO

A

dá uma olhada :)

227
Q

SÍNDROME DE MOWAT-WILSON

QUAL A APARÊNCIA FACIAL TÍPICA?
QUAIS AS DEMAIS MANIFESTAÇÕES?

A
  • Déficit intelectual
  • Microcefalia com agenesia do corpo caloso
  • Epilepsia
  • Dismorfismo facial: hipertelorismo, sobrancelha em arco, queixo pontiagudo, lobulo da orelha encurvado para fora, columela nasal proeminente (área que separa as narinas)

De novo** mutations in ZEB2** (previously known as ZFHX1B and SIP1) and deletions of chromosome 2q22 cause Mowat-Wilson syndrome.

228
Q

quais 2 doenças relevantes associadas a mutação no cromossomo 15q?

A

SÍNDROME DE ANGELMAN: deleção de origem materna
E
SÍNDROME DE PRADER-WILLI: deleção de origem paterna

229
Q

SÍNDROME DE ANGELMAN

Deleção do cromossomo 15q de origem materna

QUAL O FENÓTIPO?

A

ENCEFALOPATIA DO DESENVOLVIMENTO
- ATRASO DO DESENVOLVIMENTO GRAVE (~6m)
- COMPORTAMENTO PUERIL E RISOS IMPRÓPRIOS
- LINGUAGEM AUSENTE praticamente: Principalmente linguagem expressiva
- MARCHA ATÁXICA e movimentos de espasmos em membros
- DISMORFIA FACIAL: occipital achatado, boca grande, dentes espaçados, língua protrusa, prognatia, anexos claros, microcefalia em torno dos 2 anos
- EPILEPSIA (> 80%)

outros: alteração do sono, mioclonia, pele hipopigmentada, cabelos claros, etc.

phenotypes of inappropriate laughter, developmental disability, and ataxic gait are well recognized

230
Q

SÍNDROME DE PRIDER-WILLI
- Deleção no cromossomo 15q de origem paterna

QUAL A APRESENTAÇÃO CLÍNICA?

A

pode ser incluida na categoria de encefalopatia do desenvolvimento
CLÍNICA:
- HIPOTONIA
- PÉS e MÃOS PEQUENOS
- BAIXA ESTATURA
- HIPERFAGIA causando obesidade
- OLHOS AMENDOADOS
- Alteração comportamental e intelectual

(epilepsia é raro)

231
Q

QUAL A IMPORTÂNCIA DA DETECÇÃO PRECOCE DA SÍNDROME DE PRADER-WILLI?

A

PREVENIR A BAIXÍSSIMA ESTATURA USANDO TERAPIA COM GH
+
EVITAR OBESIDADE

232
Q

MUTAÇÃO NO CROMOSSOMO 15q, ALÉM DE CAUSA DE PRADER-WILLI e ANGELMAN

PODE SER RESPONSÁVEL POR:

A

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (0.5-3%): Aberração cromossômica mais associada com TEA (duplicação do cromossomo materno 15q)
e
EPILEPSIA: espasmos infantil e lennox-gastaut também podem estar associados a duplicação do cromossomo materno 15q

233
Q

CRIANÇA VITIMA DE TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO

QUAL UMA DIFERENÇA IMPORTANTE PARA O ADULTO?

A

Podem ocorrer complicações tardias do trauma!
- até algumas semanas após, com formação de epidural indolente!
- Então deve-se manter vigilância por maior período..

Então ex: programar reavaliação, principalmente se criança pequena.

234
Q

O QUE É ULEGIRIA?

A

Córtex encolhido e achatado
- geralmente devido a lesão isquêmica hipóxica global.
- Malformações cicatriciais nas circunvoluções cerebrais.
- Morfologia dos giros em forma de cogumelo é a aparência característica da ulegiria.
- É uma das principais causas de epilepsia de córtex posterior.

235
Q

RASopatias

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DOENÇAS RELACIONADAS?

A

TABELA

236
Q

CLASSES DE RASOPATIAS

HÁ DIFERENTES ACOMETIMENTOS DA VIA DO “RAS”

  • HÁ 4 CLASSES, QUAIS?
A

A) SÍNDROME DE NOONAN - NOONAN LIKE: Desregulação leve-moderada generalizada do RAS => Acometimento multissistêmico.
B) NEUROFIBROMATOSE TIPO 1 like. desregulação muito leve generalizada do RAS causando displasia tecidual multifocal / formação de tumor.
C) Padrão de expressão restrito: levando a um fenótipo restrito a órgãos sem envolvimento multissistêmico (por exemplo, SYNGAP1).
D) DISPLASIA TECIDUAL SEGMENTAR: Forte desregulação da via RAS em uma distribuição regional => como a síndrome de Schimmelpenning

A, B, C, D respectivamente.
237
Q

RASopatias

O espectro geral e o padrão de envolvimento de sistemas orgânicos são muito semelhantes em todo o grupo de RASopatias do tipo SÍNDROME DE NOONAN.

  • quais são os sistemas orgânicos comumente afetados nas RASopatias do tipo NS?
A

DISMORFIAS FACIAIS: olhos bem espaçados com fissuras palpebrais inclinadas para baixo, ptose palpebral, arco de cupido exagerado, orelhas baixas com angulação posterior aumentada e pescoço largo ou alado.

Cardiovascular: estenose valvar pulmonar e a cardiomiopatia hipertrófica principalmente. defeitos septais representam o terceiro tipo mais comum de anomalia, mas são de menor especificidade

ANORMALIDADES LINFÁTICAS: linfedema congênito, quilotórax ou ascite. Outro achado pré-natal comum é o polidrâmnio.

ALTERAÇÕES PONDERO-ESTATURAIS: As medições ao nascer estão tipicamente na faixa normal, seguida por um período de declínio do crescimento pós-natal. Atraso puberal. Estatura é grosseiramente proporcional, tamanho da cabeça é comumente na faixa de macrocefalia relativa e, em alguns casos, absoluta. A criptorquidia ocorre em cerca de metade.

Dificuldades alimentares: dismotilidade gastrointestinal; metabolismo energético anormal. A resolução espontânea dos problemas alimentares durante a infância é a regra

Deficits de neurodesenvolvimento: Amplo espectro de anormalidades foi relatado, epilepsia também.

PELE: alterações hiperqueratóticas (ceratose folicular, alterações ictiosiformes, hiperceratose palmoplantar), lesões pigmentadas (lentiginas, pintas, hiperpigmentação difusa) e, às vezes, anomalias vasculares (malformação capilar, hemangioma).

Anomalias musculoesqueléticas: deformidades torácicas, pes valgus, osteopenia, fraqueza muscular/Hipotonia.

Predisposição tumoral: O risco de câncer em geral é apenas levemente aumentado, exceto para SC e SN com genótipos de risco específicos.

238
Q

O DESENVOLVIMENTO DO PROSENCÉFALO ATINGE SEU PICO EM QUANTOS MESES DE GESTAÇÃO?

A

2º - 3º MÊS DE GESTAÇÃO

  • com as fases mais proeminentes ocorrendo na quinta e sexta semanas de gestação.
  • A formação prosencefálica começa na extremidade rostral do tubo neural no final do primeiro mês e início do segundo mês de gestação, logo após o fechamento do neuroporo anterior.
239
Q

QUAIS AS 3 CLIVAGENS RELEVANTES QUE OCORREM NO PROSENCÉFALO?

A

1) Horizontal: formação das vesículas ópticas; bulbos olfativos e tratos.
2) Transversal: Separação do telencéfalo e diencéfalo
3) Sagital: Separação do telencéfalo em 2 hemisférios

240
Q

DESENVOLVIMENTO DA LINHA MÉDIA DO PROSENCÉFALO, OCORRE DESDE A METADE DO 2º MÊS ATÉ O TERCEIRO MÊS, QUANDO SURGEM TRÊS PLACAS.

QUAIS PLACAS?
QUAIS ESTRUTURAS ELAS DARÃO ORIGEM?

A

PLACAS:
- comissural, quiasmática e hipotalâmica

ESTRUTURAS QUE SERÃO FORMADAS (respectivamente):
- comissuras telencefálicas (como o corpo caloso), do septo pelúcido, do quiasma óptico e das estruturas hipotalâmicas.

241
Q

qual é a molecula de sinalização mais relevante para o desenvolvimento prosencefálico?

A

SONIC HEDHEGOG (SHH)

Produzido pela placa pré-cordal

242
Q

O sistema comissural telencefálico normal compreende as:

A

comissuras anterior e hipocampal
corpo caloso

243
Q

TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO PROSENCEFÁLICO

1) distúrbios do desenvolvimento do prosencéfalo
2) distúrbios da clivagem do prosencéfalo
3) distúrbios do desenvolvimento da linha média do prosencéfalo

exemplifique os principais de cada grupo

A

1) Aprosencefalia e Atelencefalia.
2) Holoprosencefalia / Holotelencefalia
3) Agenesia do corpo caloso / agenesia do septo pelúcido / displasia septo-óptica / displasia septo-óptica-hipotalamica

244
Q

—- e —- são os distúrbios mais graves do desenvolvimento prosencefálico.

A

Aprosencefalia e atelencefalia

245
Q

APROSENCEFALIA

COMO É A ANATOMIA?

A

TODO O PROCESSO DE FORMAÇÃO DO PROSENCÉFALO FALHA A OCORRER

  • AUSÊNCIA DE TELENCÉFALO E DIENCÉFALO
  • HÁ UM REMANESCENTE PROSENCEFÁLICO NA EXTREMIDADE ROSTRAL
  • TRONCOE ENCEFÁLICO RUDIMENTAR
  • CRÂNIO E ESCALPO INTACTOS (Difere mais facilmente de anencefalia)
  • CRÂNIO PEQUENO
  • Pode ter Ciclopia/ausência de olhos/anormalias de genitais e membros
246
Q

Atelencefalia

o que difere da aprosencefalia?

A

Na atelencefalia, a anomalia é menos grave, pois o diencéfalo é relativamente preservado.
- aprosencefalia é fatal
- atelencefalia pode ter uma sobrevida de até um ano

247
Q

atelencefalia e aprosencefalia

  • origem temporal:
A

não mais tarde do que o início do desenvolvimento prosencefálico no início do segundo mês de gestação.

248
Q

APROSENCEFALIA

  • O QUE MAIS DIFERE (ectoscopia) DA ANENCEFALIA?
A

PRESERVAÇÃO DO CRÂNIO E COBERTURA DERMAL

249
Q

DISTÚRBIOS DE CLIVAGEM DO PROSENCÉFALO

É CONHECIDO COMO:

A

HOLOPROSENCEFALIA

  • A anormalidade essencial é a falha na clivagem horizontal, transversal e sagital do prosencéfalo.
  • A clivagem da linha média começa dorsalmente e prossegue rostralmente
  • Resulta de defeitos na sinalização da indução ventral (principalmente), às vezes dorsal.
250
Q

OCORRE POUCA OU NENHUMA CLIVAGEM DO PROSENCÉFALO EM QUAL FORMA DE HOLOPROSENCEFALIA?

COMO É A ESTRUTURA INTRACRANIANA DESTA FORMA?

A

HOLOPROSENCEFALIA ALOBAR

  • ESTRUTURA CEREBRAL ESFÉRICA ÚNICA COM UM VENTRÍCULO
  • AUSÊNCIA DO CORPO CALOSO e ESTRUTURAS DA LINHA MÉDIA
  • AUSÊNCIA DOS BULBOS E TRATOS OLFATÓRIOS, HIPOPLASIA DE NERVOS ÓPTICOS ou presença de apenas um nervo óptico
  • PRESENÇA DE UM CISTO DORSAL: Que é o teto do ventrículo unico; fenótipos “panqueca”, “taça” e “bola”.

panqueca: o tecido cerebral está confinado ao basicrânio anterior
taça: linhas de tecido cerebral em quantidades variáveis ​​da parte anterior do crânio com um cisto dorsal presente posteriormente
bola: uma borda completa de tecido circunda o monoventrículo sem cisto dorsal

TIPO PANQUECA
251
Q

HOLOPROSENCEFALIA ALOBAR

  • O CÓRTEX RESIDUAL PODE ESTAR PRESENTE EM 3 APRESENTAÇÕES

QUAIS?

A

PANQUECA;
TAÇA:
BOLA;

panqueca: o tecido cerebral está confinado ao basicrânio anterior
taça: linhas de tecido cerebral em quantidades variáveis ​​da parte anterior do crânio com um cisto dorsal presente posteriormente
bola: uma borda completa de tecido circunda o monoventrículo sem cisto dorsal

252
Q

HOLOPROSENCEFALIA SEMILOBAR

HÁ FALHA NA SEPARAÇÃO DOS HEMISFÉRIOS ANTERIORES ou POSTERIORES?

A

FALHA NA SEPARAÇÃO DOS HEMISFÉRIOS ANTERIORES

  • A FISSURA INTER-HEMISFÉRICA POSTERIOR É FORMADA!
  • HÁ FUSÃO MENOS SEVERA DAS ESTRUTURAS NUCLEARES PROFUNDAS também
  • Porção anterior do corpo caloso ausente
    (que é diferente de todos os outros tipos de hipoplasia do corpo caloso, nos quais a parte posterior do caloso está ausente ou deficiente)

(pode ter cisto dorsal: 28% dos casos)

253
Q

HOLOPROSENCEFALIA LOBAR

COMO ESTÃO OS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS; ESTRUTURAS PROFUNDAS E DA LINHA MÉDIA?

A
  • HEMISFÉRIOS CEREBRAIS QUASE TOTALMENTE SEPARADOS;
  • ESTRUTURAS NUCLEARES PROFUNDAS QUASE OU TOTALMENTE SEPARADAS;
  • CORPO CALOSO POSTERIOR BEM DESENVOLVIDO, CORPO CALOSO ANTERIOR PODE ESTAR SUBDESENVOLVIDO
  • HÁ “CINGULOSINAPSE”: CARACTERÍSTICA MARCANTE => córtex cingulado cruzando a linha média na base da fissura inter-hemisférica
  • SEPTO PELÚCIDO AUSENTE
  • TÁLAMOS SEPARADOS OU PARCIALMENTE FUNDIDOS
254
Q

variante da linha média inter-hemisférica de holoprosencefalia (MIH) ou sintelencefalia

é caracterizada por:

A

FORMA UM POUCO MAIS LEVE

FALHA NA SEPARAÇÃO:
- REGIÃO FRONTAL POSTERIOR
- PARIETAL
- CORPO CALOSO DEFICIENTE - TRONCO AUSENTE: Geno, Rostro e esplênio preservados
- SEPTO PELÚCIDO AUSENTE
- Fissura de Sylvius anormal: orientada verticalmente e frequentemente conectada à fissura de Sylvius contralateral
- ANOMALIAS CRANIOFACIAIS CLÁSSICAS DA HOLOPROSENCEFALIA GERALMENTE AUSENTES: Pois há padronização dorsal defeituosa (em oposição à ventral)
- O desenvolvimento normal do hipotálamo, núcleos caudados e lentiformes provavelmente explica a rara ocorrência de coreoatetose e distúrbios endocrinológicos na sintelencefalia
- A espasticidade é a complicação motora mais comum da sintelencefalia, ocorrendo em mais de 80% dos casos de MIH,57 semelhante a outros subtipos. As funções de desenvolvimento do grupo MIH, incluindo mobilidade, função dos membros superiores e linguagem, foram semelhantes às observadas no tipo clássico menos severo, a holoprosencefalia lobar

representa de 2% a 15% de todos os casos de holoprosencefalia

um tipo de holoprosencefalia
255
Q

SUBTIPO LEVE DE HOLOPROSENCEFALIA COM DESCRIÇÃO MAIS RECENTE

VARIANTE SEPTOPRÉOPTICA

O QUE OCORRE?

A
  • FUSÃO DO CORTEX SEPTAL
  • anomalias craniofaciais de linha média leves (único incisivo maxilar de linha média, estenose da abertura piriforme nasal)
  • Corpo caloso: ausência ou hipoplasia do rostrum e hipoplasia do joelho, mas corpo e esplênio normais;
  • o septo pelúcido pode estar intacto na variante septopreóptica.
  • também pode estar associada a defeitos de padronização do mesencéfalo-rômbencéfalo, polimicrogiria perisylviana bilateral, microcefalia, megaloencefalia e encefalocele esfenoetmoidal.
256
Q

QUAIS SÃO AS FORMAS DE HOLOPROSENCEFALIA?

A

IMAGEM (ACHADOS DA RNM)

257
Q

HOLOPROSENCEFALIA ACOMETE APENAS O PROSENCÉFALO

V OU F

A

FALSO

  • Todas as estruturas do sistema nervoso central podem estar envolvidas, incluindo a medula espinhal.
258
Q

Anomalias vasculares têm sido descritas em todas as formas de holoprosencefalia

como:

A

Estas são mais graves na holoprosencefalia alobar, na qual a parte anterior do círculo de Willis está ausente e é substituída por artérias finas ramificando-se da artéria carótida interna através da superfície ventral da holosfera. Uma única artéria cerebral anterior é considerada patognomônica da holoprosencefalia alobar e semilobar.

259
Q

. O início das holoprosencefalias ocorre, na maioria dos casos, antes do diagnóstico da gravidez, não sendo posterior à

A

quinta e sexta semanas de gestação

-

260
Q

HOLOPROSENCEFALIA

PROGNÓSTICO:

A

ALOBAR: atraso de desenvolvimento severo presente em todos os casos
LOBAR: 50% dos pacientes com holoprosencefalia lobar conseguem caminhar e se comunicar verbalmente
SEMILOBAR: intermediário entre a holoprosencefalia alobar e lobar.

261
Q

HOLOPROSENCEFALIA

A frequência de holoprosencefalia é de aproximadamente 1 em 10.000 nascimentos vivos, mas em estudos de embriões humanos abortados, a incidência é mais de 60 vezes maior.

V OU F

A

VERDADEIRO

(ou seja, 1/250), indicando que a maioria dos casos é eliminada durante a gestação.

262
Q

ANORMALIAS FACIAIS NA HOLOPROSENCEFALIA
- Presentes em 80 - 90% dos casos
- Gravidade variável

como é nos casos graves?

A

CICLOPIA: um único olho mediano OU até nenhum olho
ESTRUTURA NASAL RUDIMENTAR: probóscide (frequentemente localizada acima da órbita mediana.)

263
Q

ANORMALIAS FACIAIS NA HOLOPROSENCEFALIA

COMO É NOS CASOS MENOS GRAVES?

A
  • HIPOTELORISMO OCULAR - pode ter probóscide
  • NARIZ ACHATADO DE NARINA ÚNICA: Cebocefalia (ou seja, aparência facial do macaco Cebus).

deformidades menos graves ainda:
- HIPOTELARISMO OCULAR LEVE
- NARIZ ACHATADO COM NARINAS DUPLAS
- FISSURA LABIAL E PALATINA BILATERAIS, com ou sem filtro labial

menos grave ainda
- PODE SER DIFÍCIL DE RECONHECER OU, PODE NÃO HAVER ALTERAÇÃO ALGUMA

264
Q

HOLOPROSENCEFALIA

  • CASOS COM MALFORMAÇÕES FACIAIS GRAVE SÃO COMUMENTE ASSOCIADOS COM HOLOPROSENCEFALIA SEVERA, MAS O CONTRÁRIO NÃO É VERDADEIRO.

V OU F

A

VERDADEIRO.

  • a holoprosencefalia alobar não está associada a anomalia facial significativa em aproximadamente 10% dos casos
265
Q

HOLOPROSENCEFALIA

CARACTERÍSTICAS NEUROLÓGICAS

A
  • apneia, espasmos tônicos sensíveis a estímulos, várias anormalidades da função hipotalâmica (por exemplo, poiquilotermia, diabetes insípido ou secreção inadequada de hormônio antidiurético)
  • Convulsões ocorrem em uma grande minoria, especialmente em bebês com anormalidades citogenéticas.
  • Coreoatetose pode se desenvolver em até 40% dos casos de holoprosencefalia semilobar, mas não é vista na sintelencefalia, correlacionando-se com a ausência de anormalidades nos núcleos caudado e lentiforme.
  • As formas mais graves de holoprosencefalia resultam em morte no primeiro ano; no entanto, a sobrevida prolongada é comum com as formas menos graves de holoprosencefalia.
  • O grau de falha na clivagem cerebral correlaciona-se com os déficits cognitivos, a clivagem hipotalâmica com as endocrinopatias e a clivagem dos núcleos da base e do tálamo com distonia e função motora comprometida.
  • Crianças ainda menos afetadas podem escapar à detecção clínica até mais tarde na infância ou na infância
266
Q

HOLOPROSENCEFALIA

FATORES GENÉTICOS QUE IMPLICAM:

A

CROMOSSOMOPATIAS: 60%
(trissomia 13 representa aproximadamente metade)

DISTÚRBIOS MONOGÊNICOS SINDRÔMICOS: 25%
(síndrome de Smith-Lemli-Opitz, um distúrbio da biossíntese do colesterol; síndrome de Pallister-Hall resulta de uma mutação no gene GLI3)

DISTÚRBIOS MONOGÊNICOS NÃO SINDRÔMICOS: 15 - 20%
(Principalmente genes SHH, ZIC2, SIX3, TGIF, FGF8 e FGFR1)
- a mutação no SHH é a mais comum e envolve herança autossômica dominante.

Genes Comumente Testados
SHH (Sonic Hedgehog): Este gene é crucial para o desenvolvimento do cérebro e da medula espinhal. Mutações podem levar a várias formas de holoprosencefalia.
SIX3: Associado ao desenvolvimento ocular e cerebral, mutações neste gene também podem resultar em holoprosencefalia.
TGIF (TGFB-Induced Factor Homeobox): Este gene está envolvido na regulação do crescimento celular e desenvolvimento embrionário.
ZIC2: Mutações neste gene são conhecidas por causar formas graves de holoprosencefalia com anomalias faciais leves a ausentes.

Nestes casos autosômicos dominantes, pode ocorrer considerável variabilidade intrafamiliar do fenótipo, e correlações genótipo-fenótipo não estão estabelecidas. Os pais podem apresentar características relativamente discretas, como hipotelorismo, coloboma da íris, hiposmia, incisivo central máximo único, ausência de frênulo, microcefalia ou déficits cognitivos leves. Claramente, um exame cuidadoso dos pais (e outros membros da família) é essencial.

267
Q

HOLOPROSENCEFALIA

FATORES AMBIENTAIS QUE IMPLICAM:

o papel delas na patogênese exija estudos adicionais.

A
  • DIABETES PRÉ-GESTACIONAL: A holoprosencefalia ocorre em até 1% a 2% dos bebês de mães com diabetes, incluindo aqueles com diabetes gestacional, embora esses últimos casos provavelmente sejam diabetes pré-gestacional não diagnosticado.
  • A holoprosencefalia foi relatada em bebês com exposição pré-natal a drogas antiepilépticas, álcool, ácido retinoico e salicilatos, bem como infecção por citomegalovírus (AINDA ESTÁ OBSCURO O PAPEL DESSAS CAUSAS)

Muitos dos mecanismos propostos compartilham um papel na biossíntese do colesterol e/ou na sinalização downstream do gene sonic hedgehog (SHH).

Em estudos experimentais, canabinoides mostraram inibir a expressão do SHH em cultura de células, enquanto em um modelo murino, o canabinoide psicoativo Δ9-tetra-hidrocanabinol age como um “teratógeno condicional”, levando à holoprosencefalia. Essas descobertas são preocupantes, dada a legalização da maconha em um número crescente de estados, seu uso não prescrito como antiemético na gravidez, o aumento do uso na gravidez nos últimos anos e o aparente aumento na potência da cannabis.

268
Q

DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL DA HOLOPROSENCEFALIA

  • PODE SER FEITO.

V OU F

A

VERDADEIRO

  • Ultrassonografia (US) pré-natal, (especialmente transdutores transvaginais de alta frequência) durante o primeiro trimestre
  • No entanto, quanto menor for o defeito de clivagem, mais desafiador o diagnóstico por ultrassonografia se torna.
269
Q

AGENESIA DO CORPO CALOSO

Estritamente falando, a agenesia calosal não é uma verdadeira agenesia.

POR QUÊ?

A

ESTÁ MAIS PARA UMA HETEROTOPIA, POIS
- os axônios que não cruzam a linha média são redirecionados para formar vias heterotópicas, como os feixes de Probst.

Os tratos de substância branca que geralmente cruzam a linha média, em vez disso, são orientados verticalmente, separando amplamente os ventrículos laterais , em uma configuração de sinal de carro de corrida . Esses feixes de substância branca são conhecidos como feixes de Probst .

FEIXES DE PROBST
270
Q

AGENESIA DO CORPO CALOSO

PODE SER CLASSIFICADO COMO:

A

ISOLADA ou COMPLEXA (associada a outras anomalias)

PARCIAL ou COMPLETA

271
Q

AGENESIA DO CORPO CALOSO

QUAIS AS PRINCIPAIS CONDIÇÕES CAUSADORAS?

LISTA ENORME

A

FOTO

272
Q

AGENESIA DO CORPO CALOSO

QUAL É A FORMA SINDRÔMICA MAIS CONHECIDA?

A

SÍNDROME DE AICARDI

273
Q

SÍNDROME DE AICARDI

É UMA CONDIÇÃO LIGADA AO –, QUE É LETAL PARA OS –

A

LIGADA AO X, LETAL PARA OS MENINOS!

  • ainda sem mutação genética identificada, ocorrendo principalmente em fêmeas
274
Q

SÍNDROME DE AICARDI

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS APRESENTAÇÕES CLÍNICAS:

A

agenesia do corpo caloso, além de lacunas coriorretinianas ou colobomas, microftalmia e espasmos infantis

  • Outros achados associados incluíam polimicrogiria (94%), defeitos de migração neuronal (88%), assimetria cerebral (70%), ventriculomegalia (70%), anomalias oculares (64%) e anomalias costovertebrais (20%).
275
Q

AGENESIA DO CORPO CALOSO

  • Agenesia completa do corpo caloso (ACC) tem sua origem não mais tarde do que – semanas
  • Agenesia parcial rostrocaudal pode ocorrer entre – e –
  • .O septo pelúcido se desenvolve com o corpo caloso anterior e está em posição por volta de – SEMANAS.
A

AGENESIA COMPLETA: NÃO MAIS TARDE DO QUE 10 SEMANAS
AGENESIA PARCIAL: ENTRE 10 E 18 SEMANAS
SEPTO PELUCIDO: SE DESENVOLVE BEM COM 12 SEMANAS

276
Q

AGENESIA DO CORPO CALOSO ESTÁ ASSOCIADO À COLPOCEFALIA

O QUE É COLPOCEFALIA?

A

Aumento desproporcional dos cornos occipitais dos ventrículos laterais

  • Associações: disgenesia do corpo caloso / lipoma pericaloso /Síndrome de Aicardi
277
Q

Quando a US fetal sugere agenesia do corpo caloso, uma RM é indicada

V OU F

A

VERDADEIRO

  • A ultrassonografia pré-natal tem uma taxa de falso positivo de até 20% para o diagnóstico de agenesia do corpo caloso
278
Q

Desfecho da Agenesia do corpo caloso Isolada versus Complexa

a maioria dos pacientes com ACC isolada terão comprometimento neurológico grave.

V ou F

A

FALSO

  • até 85% das crianças foram descritas como tendo desenvolvimento normal ou quase normal;
  • Mas, Em geral, a função cognitiva na ACC tende a estar no intervalo normal baixo.
279
Q

Prognóstico de AGENESIA DE CORPO CALOSO Completa isolada versus Parcial ISOLADA.

HÁ MAIOR GRAVIDADE NA AGENESIA DE CORPO CALOSO COMPLETA ISOLADA

V OU F

A

FALSO!

. No grande estudo de Sotiriadis e Makrydimas,158 não houve diferença significativa no desfecho neurodesenvolvimental entre ACC parcial isolada e ACC completa isolada.

280
Q

QUAL É O ACHADO “ALTERAÇÃO” DE NEUROIMAGEM MAIS COMUM NOS AUTISTAS?

A

ANOMALIAS DO CORPO CALOSO

  • Em um estudo de autópsia de indivíduos com histórico de autismo, 3 de 11 casos apresentavam agenesia parcial ou hipoplasia do corpo caloso; comparado com controles normais, os casos de autismo tinham em média 40% menos axônios calosos.
  • O papel das anomalias calosas no transtorno do espectro autista tem sido o foco de considerável investigação.
281
Q

Curiosidades e dúvidas a respeito das anormalias calosais =>

A
  • Por que o corpo caloso parece dispensável em alguns indivíduos?
  • Especificamente, como a agenesia completa dessa grande comissura pode ter tão pouco impacto funcional em tantos casos? De fato, alguns estudos relatam um desfecho funcional pior entre casos de ACC parcial versus completa.
  • Pacientes que passam por calosotomia cirúrgica mais tarde na vida se saem muito pior do que aqueles com ACC congênita.
  • A teoria predominante gira em torno do provável papel da plasticidade neural, que é mais responsiva no início do desenvolvimento. Por exemplo, em alguns casos de ACC com comissuras anteriores e hipocampais intactas, essas estruturas são maiores, com vias axonais mais densamente povoadas e conectividade expandida.

Estudos de conectividade funcional na ACC forneceram vários resultados intrigantes. Esses estudos mostraram conectividade funcional inter-hemisférica preservada, mesmo na ACC completa, enquanto outros não encontraram diferença na conectividade funcional inter- ou intra-hemisférica entre casos com ACC e controles normais.Sugere-se que a conectividade funcional inter-hemisférica pode se desenvolver através de vias subcorticais, como através do tronco encefálico; no entanto, outros mostraram diminuição da conectividade estrutural em vias subcorticais em casos de ACC.Essas discrepâncias entre conectividade estrutural e funcional em casos de ACC sugerem uma relação complexa e ainda não resolvida.

282
Q

O QUE É O CAVUM DO SEPTO PELÚCIDO?

A

É NORMAL NO FETO e PRIMEIROS MESES DE VIDA!

  • é uma variante normal do espaço liquórico entre os folhetos do septo pelúcido .
  • mas mais de 85% deles se fundem por volta dos 3-6 meses de idade, o que significa que um septo pelúcido cavum persiste em aproximadamente 15% da população adulta.
283
Q

AUSÊNCIA DO CAVUM DO SEPTO PELÚCIDO

NÃO É NORMAL SE ESTIVER AUSENTE NO PERÍODO FETAL e PRIMEIROS MESES DE VIDA

V OU F

A

VERDADEIRO

  • Pois o cavum é presente no feto até primeiros meses de vida pós-natal
  • é uma pista importante para a presença de outras anormalidades mais graves do desenvolvimento prosencefálico ou de eventos concomitantes de desenvolvimento
  • A ausência do CSP está presente em cerca de dois terços dos casos de esquizencefalia (geralmente frontoparietal)
Fig. 2.26 Absence of the cavum septi pellucidi and bilateral openlipped schizencephaly. Axial T2-weighted magnetic resonance imaging in a newborn infant. Note the polymicrogyria along the edges of the bilateral clefts (arrows)
284
Q

As características clínicas e o desfecho neurodesenvolvimental a longo prazo da ausência do septo pelúcido, assim como a agenesia do corpo caloso, dependem principalmente dos:

A

Distúrbios associados

  • Na verdade, alguns consideram a ausência isolada do CSP uma variante normal.
  • MAS a maioria vem com alguma associação: incluindo agenesia do corpo caloso, esquizencefalia, displasia septo-óptica, holoprosencefalia, hidrocefalia crônica e lesão cerebral fetal adquirida.
285
Q

AUSÊNCIA DO SEPTO PELÚCIDO

Em estágios pós-natais posteriores, o termo ausência do septo pelúcido é mais apropriado.

V OU F

A

VERDADEIRO

  • Antes desse tempo, a ausência parcial ou completa das lâminas septais leva ao termo mais comumente usado, ausência do Cavum do septo pelúcido
286
Q

DISGENESIA DO CORPO CALOSO

  • PODE SER PRIMÁRIA OU SECUNDÁRIA.

O QUE ISSO QUER DIZER?

A
  • agenesia primária: corpo caloso nunca se forma
  • disgenesia secundária: o corpo caloso se forma normalmente e é posteriormente destruído
287
Q

corpo caloso

sua formação se dá em qual sentido?

A

ROSTRAL PARA CAUDAL

OU SEJA, ROSTRO É A ÚLTIMA PARTE A SE FORMAR

288
Q

CORPO CALOSO
NÃO VIU CORPO CALOSO
PROCURE O GIRO DO CÍNGULO, NÃO ACHOU? É =>

A

AGENESIA DO CORPO CALOSO

SE NÃO FOR VISTO O CORPO CALOSO, MAS HOUVER O GIRO DO CINGULO, PROVAVELMENTE ELE FOI ORIGINADO, MAS ACABOU SENDO “DESTRUÍDO”, SE NÃO, É AGENESIA MESMO!

289
Q

foi descrita pela primeira vez por De Morsier em 1956 como a associação entre a ausência do Cavum do septo pelúcido e a hipoplasia do nervo óptico. Posteriormente, distúrbios da função hipotálamo-hipofisária tornaram-se um critério diagnóstico.

de qual doença estamos falando?

A

Displasia Septo-Óptica

290
Q

Displasia Septo-Óptica

os critérios para diagnosticar SOD são a presença de dois ou mais dos seguintes aspectos:

A

2 DE 3 CRITÉRIOS: Apenas um terço dos casos atendem a todos os três critérios

1) HIPOPLASIA DO NERVO ÓPTICO
2) DISFUNÇÃO HIPOFISÁRIA
3) ANOMALIAS DA LINHA MÉDIA DO PROSENCÉFALO

- Pode ter associação com malformações de SNC: polimicogiria, esquizencefalia, displasia cortical

  • Por todas as razões acima, a ressonância magnética pós-natal junto com a avaliação oftalmológica e endócrina é recomendada em todos os casos de ausência do CAVUM DO SEPTO PELÚCIDO.
291
Q

Displasia septo-óptica

A maioria dos casos é de natureza esporádica

V ou F

A

VERDADEIRO

  • casos familiares são raros e associados a mutações nos genes HESX1, SOX2, SOX3 e OTX2, coletivamente responsáveis por menos de 1% dos casos.
  • Outras causas incluem o uso de drogas e álcool durante a gestação, infecções virais fetais e hidrocefalia. Outros sugeriram que a SOD representa uma sequência de interrupção vascular.

*a anoftalmia ou microftalmia foi relatada em bebês com duplicações ou mutações SOX2 (3q26.3-q27). Mutações e / ou duplicações do gene SOX3 (X26.3) foram implicadas no desenvolvimento de anormalidades do eixo hipotálamo-hipófise e anomalias cerebrais da linha média. Displasia da glândula pituitária e função endócrina prejudicada foram relatadas em associação com mutações no gene OTX2

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10407208/

292
Q

Cavum Septo Pelucido (CSP) Alargado

geralmente o cavum desaparece nos primeiros meses de vida, mas a persistência dele alargado pode estar relacionado a:

A

complicações neuropsiquiátricas de longo prazo.

  • Em casos de transtorno bipolar, uma taxa de 20% de CSP alargado (>5 mm) foi relatada, e nesses casos o início das manifestações bipolares é significativamente mais precoce.

septo pelúcido tem relação com sistema límbico, tanto a ausencia do septo, quanto a persistencia do cavum do septo, podem ter alguma relação com transtornos neuropsiquiátricos.

293
Q

CISTO NEUROENTÉRICO e FÍSTULAS NEUROENTÉRICAS

Defeitos na reabsorção do canal neuroentérico
- há incompleta separação entre o ectoderma e endoderma (gera TGI)

COMO SÃO?

A
  • Extra-axiais
  • Mais encontrados na medula, mas também vistosna fossa posterior, mais raramente supratentorial.
  • É congênito, mas geralmente notado tardiamente, pois há acúmulo lento de conteúdo no cisto.
  • Clínica depende do efeito local
294
Q

QUAL DISTÚRBIO É ESSE?

A

EXENCEFALIA

  • exencephaly is a cephalic disorder in which the brain tissues are located outside the skull due to the absence of cranial cavity and scalp.
295
Q

QUAL DISTÚRBIO É ESSE?

A

EXENCEFALIA

  • exencephaly is a cephalic disorder in which the brain tissues are located outside the skull due to the absence of cranial cavity and scalp.
296
Q

CEFALOCELE

Qual estrutura tem falha?

A

Apenas FALHA ÓSSEA

  • Não há herniacção de meninge, liquor ou encéfalo
297
Q

CEFALOCELE

Qual estrutura tem falha?

A

Apenas FALHA ÓSSEA

  • Não há herniacção de meninge, liquor ou encéfalo
298
Q

displasia septo-óptica

Manifestações oftalmológicas são geralmente a principal causa de apresentações clínicas na clínica pediátrica.

EXEMPLIFIQUE:

A

Hipoplasia do nervo óptico (ONH) é a principal: é unilateral na maioria dos casos
- Apresenta-se com nistagmo (se os nervos ópticos bilaterais estiverem envolvidos), estrabismo (se o nervo óptico unilateral for afetado), diminuição da acuidade visual (até ausência de percepção luminosa em aproximadamente 23% dos casos), esotropia, enoftalmia, ambliopia, e/ou astigmatismo.
- Os sinais comuns encontrados no exame clínico incluem defeito pupilar aferente relativo, palidez do disco óptico, fixação ausente, desatenção visual, pesquisa de nistagmo, estrabismo e colobomas da íris, coróides e retin

299
Q

displasia septo-óptica

Anormalias da linha média

exemplifique:

A

**Anormalias do corpos caloso, foice, septo pelúcido, fórnix**
- ocorre em aproximadamente 60% dos pacientes
- variam desde agenesia completa até disgenesia leve ou hipoplasia
- podem ser assintomáticas (isto é, achados incidentais em imagens cerebrais) ou apresentar uma ampla gama de manifestações neurológicas
- Vale ressaltar que a agenesia do septo pelúcido e / ou do corpo caloso não está associada a déficits cognitivos / intelectuais específicos ou a certas anormalidades de desenvolvimento. Na verdade, as outras características da SOD (ou seja, deficiência visual e anormalidades endócrinas) contribuem significativamente para o desenvolvimento e evolução de defeitos cognitivos e de desenvolvimento

## Footnote

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10407208/

300
Q

displasia septo-óptica PLUS

quando consideramos PLUS?

A

Quando há Anomalias corticais

  • incluem anomalias do hipocampo, displasia cortical, polimicrogiria, atrofia cortical e esquizencefalia
301
Q

displasia septo-óptica

anormalidades do eixo hipotálamo-hipófise

exemplifique:

A

Hipoplasia da hipófise anterior, Glândula pituitária posterior ectópica e Haste hipofisária fina ou Ausente
- Hipopituitarismo foi encontrado em 62% a 80% dos casos de SOD.
- A deficiência de hormônio do crescimento é a anomalia descrita mais comum.
- Deficiências do hormônio estimulador da tireoide (TSH) e do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) são as próximas anormalidades mais comuns descritas

Em casos raros, foram relatadas insuficiência adrenal e diabetes insipidus, pan-hipopituitarismo grave apresentando retardo de crescimento, hipoglicemia, anomalias genitais e anormalidades no desenvolvimento sexual

Outras manifestações da disfunção HPA incluem obesidade infantil, desenvolvimento assimétrico dos ossos faciais e dos membros, alterações na voz, hipoglicemia, micropênis, testículos hipoplásicos, criptorquidia, puberdade precoce, anormalidades termorregulatórias e anormalidades do ciclo sono-vigília

302
Q

displasia septo-óptica

Os sinais e sintomas da SOD não se limitam à tríade

Outras diversas manifestações foram descritas em associação, COMO:

A

hipoplasia cerebelar, estrutura médio-facial subdesenvolvida, fissura labiopalatina bilateral, palato alto e arqueado, ponte nasal plana, escoliose, anormalidades cardíacas e digitais, baixos índices de Apgar e retardo de crescimento. , além de anosmia, perda auditiva neurossensorial, movimentos involuntários, hiperbilirrubinemia, icterícia prolongada, hipotonia, letargia e irritabilidade. A apresentação clínica da SOD pode variar significativamente

303
Q

displasia septo-óptica

O DIAGNÓSTICO É:

A

principalmente CLÍNICO

  • No entanto, diversas investigações auxiliam na confirmação do diagnóstico.

Visual: fundoscopia, OCT, potencial evocado visual.
RNM: Mostra anormalidades no nervo óptico e quiasma, estruturas cerebrais da linha média, eixo hipotálamo-hipófise, malformação cortical ou outros achados
Testes laboratoriais e endócrinos
Teste genético: Embora anormalidades genéticas sejam encontradas em <1% de todos os casos de SOD, estabelecer o genótipo é essencial para fazer um diagnóstico precoce preciso, compreender a etiologia da doença, manejo adequado e fornecer aconselhamento genético adequadp.

304
Q

displasia septo-óptica

achados da RNM:

A
  • Anomalias típicas da via óptica incluem hipoplasia do nervo óptico (unilateral ou bilateral), hipoplasia do quiasma óptico, agenesia do quiasma óptico ou fibras fugais da retina não decussantes
  • Anomalias cerebrais comuns da linha média incluem agenesia ou adelgaçamento do corpo caloso, agenesia ou hipogênese do septo pelúcido, cavum septo pelúcido, hipoplasia da foice e hipoplasia do fórnice
  • As anormalidades hipofisárias encontradas na SOD incluem hipófise anterior hipoplásica, hipófise posterior ectópica, haste hipofisária fina ou agenesia da haste hipofisária.
  • Malformações corticais não são incomuns na SOD, como polimicrogiria, displasia focal cortical, atrofia cortical, esquizencefalia e anomalias do hipocampo
305
Q

displasia septo-óptica

MANEJO É:

A

SINTOMÁTICO
+
SUPORTE
+
REABILITAÇÃO

  • O monitoramento ao longo da vida é recomendado nas opiniões de alguns especialistas. Inte
    rvenções visuais podem ser usadas para melhora do estrabismo ou erros refrativos. No entanto, as restantes anomalias ópticas e visuais não são tratáveis. A fisioterapia pode melhorar a espasticidade dos membros. A reposição hormonal deve ser considerada em pacientes com deficiências hormonais, particularmente deficiência de hormônios de crescimento e tireoide. Uma dieta balanceada e programas de controle de peso ajudam crianças com obesidade. Terapia ocupacional, fonoaudiologia e apoio psicológico podem ser necessários para a reabilitação*
    O acompanhamento regular de pacientes com SOD é essencial para identificar precocemente deficiências hormonais em evolução e atraso no desenvolvimento . O início precoce e a otimização da terapia de reposição hormonal podem melhorar os déficits de neurodesenvolvimento, motores e cognitivos do paciente
306
Q

Displasia septo-óptica

prognóstico:

A

O prognóstico é altamente variável entre os pacientes e depende da constelação de sintomas que comprometem a síndrome e de sua gravidade. Não existe cura para SOD
- No entanto, o resultado da doença pode ser otimizado com tratamento sintomático apropriado. Por exemplo, a correção precoce e adequada da deficiência de hormônio do crescimento ajuda as crianças a atingir alturas aproximadamente semelhantes às de suas contrapartes da população em geral. Da mesma forma, a correção precoce do hipotireoidismo otimiza o desempenho motor e neurocognitivo das crianças. O controle adequado e a prevenção secundária de convulsões, eventos hipoglicêmicos e anormalidades termorregulatórias melhoram o prognóstico e a sobrevida em longo prazo.

307
Q

CRANIOSSINOSTOSE

  • A PARTIR DE UM ANO HÁ RISCO DE:
A

HIPERTENSÃO INTRACRANIANA
- Geralmente ela se desenvolve de forma indolente, praticamente assintomática em < 1 ano.

308
Q

CRANIOSSINOSTOSE

  • A PARTIR DE UM ANO HÁ RISCO DE:
A

HIPERTENSÃO INTRACRANIANA
- Geralmente ela se desenvolve de forma indolente, praticamente assintomática em < 1 ano.

309
Q

CRISTA METÓPICA.

O QUE É?

A

Achado benigno que pode causar PSEUDOTRIGONOCEFALIA.

  • Vale ressaltar que a crista metópica é uma ocorrência benigna, que decorre de um fechamento fisiológico normal, e pode ser presente em 10 a 25% dos bebês saudáveis.
  • bebês com crista metópica simples não precisam de cirurgia, já que, com o passar do tempo, os ossos do crânio são remodelados. Assim, a condição vai se tornando menos evidente e chega a desaparecer por completo por volta da idade pré-escolar.
310
Q

CRISTA METÓPICA.

O QUE É?

A

Achado benigno que pode causar PSEUDOTRIGONOCEFALIA.

  • Vale ressaltar que a crista metópica é uma ocorrência benigna, que decorre de um fechamento fisiológico normal, e pode ser presente em 10 a 25% dos bebês saudáveis.
  • bebês com crista metópica simples não precisam de cirurgia, já que, com o passar do tempo, os ossos do crânio são remodelados. Assim, a condição vai se tornando menos evidente e chega a desaparecer por completo por volta da idade pré-escolar.
311
Q

Qual CRANIOSSINOSTOSE é essa?

A

TURRIBRAQUICEFALIA
(Turricefalia ou oxicefalia)
- Crânio em forma de torre, crescimento compensatório na região da fontanela anterior gerando um crânio pontiagudo ou em forma de cone.
- Há limitação para crescimento anteroposterior e lateral por fechamento da sutura coronal e sagital!
- UMA CARACTERÍSTICA TÍPICA DE CRANIOSSINOSTOSE SINDRÔMICAS

312
Q

Qual CRANIOSSINOSTOSE é essa?

A

TURRIBRAQUICEFALIA
(Turricefalia ou oxicefalia)
- Crânio em forma de torre

  • UMA CARACTERÍSTICA TÍPICA DE CRANIOSSINOSTOSE SINDRÔMICAS
313
Q

DIÁSQUISE CEREBELAR CRUZADA

O QUE É?

A

A diásquise cerebelar cruzada
- refere-se a uma depressão na função, metabolismo e perfusão que:
- afeta um hemisfério cerebelar e ocorre como resultado de uma lesão supratentorial focal contralateral, classicamente um infarto.

O mesmo fenômeno também pode ocorrer em outras regiões do cérebro após vários insultos

314
Q

heterotopia em banda
ou
síndrome do córtex duplo (DCS)

é praticamente exclusivo do sexo..

A

FEMININO

  • mais frequentemente por mutações causadas no gene da duplacortina, transmitidas em um padrão de herança ligado ao X.
315
Q

LISENCEFALIA

QUAIS OS 2 TIPOS?

A

AGIRIA
PAQUIGIRIA

  • Pode haver giros ausentes (agiria) ou giros anormalmente largos (paquigiria
316
Q

SÍNDROME DE MILLER DIEKER

É CARACTERIZADO POR:

síndrome é causada pela perda da região distal do braço curto do cromossomo 17

A

DISMORFIAS FACIAIS
e
LISENCEFALIA
e
outras malformações

Fronte proeminente; hipoplasia da face média; um nariz pequeno e arrebitado; orelhas baixas e de formato anormal; uma mandíbula pequena; e um lábio superior grosso

A maioria dos indivíduos com essa condição não sobrevive além da infância

317
Q
A
318
Q

HEMIMEGALENCEFALIA

PODE TER DEFICITS CONTRALATERAIS E HIPERTROFIA DO CORPO IPSILATERAL

V OU F

A

VERDADEIRO

319
Q

HEMIMEGALENCEFALIA

100% DOS PACIENTES TERÃO:

A

EPILEPSIA

Epilepsia (100%) de início precoce e evolui para refratária
Focal com ou sem progressão para TCB – mais comum
Espasmos epilépticos assimétricos (50%)
Ao longo da doença podem ter: ausência atípica, crises tônicas e atônicas

320
Q

HEMIMEGALENCEFALIA

AS PRINCIPAIS SÍNDROMES ASSOCIADAS SÃO:

A

1) SÍNDROME DO NEVO EPIDÉRMICO
2) HIPOMELANOSE DE ITO
3) Esclerose tuberosa / neurofibromatose / lipotamose encefalocrâniocutânea / síndrome Proteus / Síndrome de Klippel-Trenaunay

HIPOMELANOSE DE ITO
321
Q

HEMIMEGALENCEFALIA

O TRATAMENTO ALÉM DE FÁRMACOS ANTICRISE, É…

A

CIRURGIA

  • hemisferectomia/hemisferotomia ou lobectomia
  • Podem melhorar da epilepsia e do desenvolvimento
  • Dificuldade técnica: pouco espaço para trabalhar, grande distorção da anatomia, maior vascularização hemisfério acometido
  • Cerca de 40% ficam livres de crise
322
Q

Alargamento idiopático benigno do espaço subaracnóideo frontal

qual é a definição?

A

NOME JÁ DIZ TUDO, também conhecida como hidrocefalia externa benigna (HEB)

  • desenvolvimento normal
  • predomínio sexo masculino
  • comumente há história familiar (1/3) -> medir PC dos genitores
  • é orientado reavaliação recorrente do PC, para ver se há normalização
323
Q

HIDROCEFALIA

HÁ DIFERENTES APRESENTAÇÕES ANTES E APÓS O FECHAMENTO DE SUTURAS.

COMO ASSIM?

A

ANTES DO FECHAMENTO
- macrocefalia, aumento do PC cruzando as linhas de percentis, sinal do olhar em sol poente, dilatação das veias do couro cabeludo e atraso ou regressão do desenvolvimento

APÓS FECHAMENTO DAS SUTURAS
- apresentação aguda: cefaleia, vômitos, sonolência e papiledema, podendo evoluir para coma.

324
Q

PERÍODO PARA FECHAMENTO DE SUTURAS
- Metópica
- Sagital
- Coronal
- Lambdoide

A

METÓPICA: 2 MESES
SAGITAL: 22 MESES
CORONAL: 24 MESES
LAMBDOIDE: 26 MESES

Frontoesfenoidal:22 MESES
Frontonasal: 68 MESES

325
Q

EXAMES DE IMAGENS PARA AVALIAÇÃO DE CRANIOSSINOSTOSES

QUAIS SÃO AS OPÇÕES? QUAL É A MELHOR?

A

MELHOR: TOMOGRAFIA COM RECONSTRUÇÃO 3D

USGTF: Fontanelas abertas, sendo um método acessÍvel e barato.

RM: utilizada para avaliação de anormalidades da forma do crânio, mas não dá o diagnóstico da fusão das suturas

326
Q

Sinostose da sutura coronal unilateral

causa:

A

PLAGIOCEFALIA unicoronal

  • uma das 3 formas de plagiocefalia
327
Q

QUANDO HÁ CRANIOSSINOSTOSE DE MAIS DE 1 SUTURA É CHAMADO DE:

A

CRANIOSSINOSTOSE COMPLEXA

  • AINDA PODE SER: Não sindrômica X Sindrômica
  • Aumenta risco de hipertensão intracraniana nas complexas e sindrômicas
328
Q

SÍNDROME DE CROUZON

DOENÇA RARA QUE POSSUI HERANÇA AUTOSSÔMICA DOMINANTE, MUTAÇÃO NO GENE FGFR2, fator de crescimento dos fibroblastos.

QUAL É A CRANIOSSINOSTOSE TÍPICA?
QUAIS OS OUTROS ACHADOS?

A

BRAQUICEFALIA: Fechamento coronal bilateral
- hipoplasia da maxila, prognatismo mandibular relativo, nariz adunco, hipertelorismo, órbitas rasas e proptose ocular
- Inteligência pode ser normal

329
Q

SÍNDROME DE APERT

Doença rara com herança autossômica dominante, mutação no gene FGRF2.

QUAIS A CRANIOSSINOSTOSE TÍPICA?
QUAIS AS OUTRAS MANIFESTAÇÕES?

A

TURRIBRAQUICEFALIA: fechamento das sutura coronal + sagital – alongado verticalmente
- acrobraquiocefalia, hipoplasia da porção média da face, proptose, fissuras palpebrais oblíquoas, hipertelorismo, sindactilia completa simétrica nas mãos e pés.
- Inteligência pode ser normal ou DI
- Malformações sistêmicas: SNC (disgenesia do corpo caloso, alterações em giros, heterotopia), coração e TGU

330
Q

SÍNDROME DE PFEIFFER

DOENÇA RARA AUTOSSÔMICA DOMINANTE, MUTAÇÃO NO GENE FMFR1 E FMFR2

QUIS SÃOS CARACTERÍSTICAS?
QUAL É A CRANIOSSINOSTOSE TÍPICA?

A

Turribraquiocefalia (fechamento das sutura coronal + sagital – alongado verticalmente)
- crânio em trevo, estrabismo, proptose, hipertelorismo, anormalidades cutâneas variáveis (grau leve), **sindactilia nas mãos e pés. **
- Malformações sistêmicas -> SNC (hidrocefalia), cardiopatias, alterações em trato geniturinário (ânus imperfurado), ossos (sinostose entre radio e úmero no cotovelo)

331
Q

SÍNDROME DE SAETHRE-CHOTZEN

Herança autossômica dominante, mutação do TWIST1 (cromossomo 7) e FGFR2 (cromossomo 10).

QUAL É A CRANIOSSINOSTOSE SINDRÔMICA?
QUAIS SÃO OS OUTROS ACHADOS?

A

BRAQUICEFALIA: Diâmetro AP reduzido
- acrocefalia, assimetria facial,** linha capilar frontal de implantação baixa**, ptose, desvio de septo nasal, sindactilia variável.
- maioria com inteligência preservada.

332
Q

SÍNDROME DE CARPENTER

Herança autossômica recessiva
Gene: RECQL4 (cromossomo 8)

QUAL A CRANIOSSINOSTOSE?
OUTROS ACHADOS?

A

TURRIBRAQUICEFALIA
- crânio alongado verticalmente, micrognatia, baixa estatura, aplasia radial, sinostose radiumeral, hipoplasia de ossos do carpo, fístula revaginal, ânus imperfurado, deficiência intelectual frequente.

333
Q

Síndrome de Baller-Gerold

  • Herança autossômica recessiva
  • Gene: RAB23 (cromossomo 6)

QUAL É A CRANIOSSINOSTOSE E DEMAIS MANIFESTAÇÕES?

A

Braquicefalia (diâmetro anteroposterior reduzido)
- polidactilia dos pés, joelho valgo, obesidade, baixa estatura, cardiopatias congênitas, sindactilia de tecidos moles, braquimesofalangia (falange média menor), deficiência intelectual frequente, puberdade precoce.

334
Q

Síndrome de MUENKE

Herança autossômica dominante
Gene: FGFR3 (cromossomo 4)

QUAL A CRANIOSSINOSTOSE?
QUAIS OUTRAS MANIFESTAÇÕES?

A

BRAQUICEFALIA

  • Plagiocefalia (crânio assimétrico), perda auditiva, atraso no desenvolvimento, hipoplasia facial, fusão dos ossos carpais e tarsais, braquidactilia (dedos curtos).
335
Q

SÍNDROME DE ANTLEY-BIXLER

Herança autossômica dominante
Gene: POR (cromossomo 7) e FGFR2 (cromossomo 10)

QUAL A CRANIOSSINOSTOSE? QUAIS AS OUTRAS MANIFESTAÇÕES?

A

BRAQUICEFALIA
- microcefalia, sinostose radioumeral, hipoplasia da porção média da face, estenose de coanas, múltiplas contraturas articulares, anormalidades viscerais)

336
Q

Síndrome de Beare-Stevenson

Herança autossômica dominante
Gene: FGFR2 (cromossomo 10)

QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS?

A

deformidade da orelha, cútis gryata, acantose, atresia e estenose de coanas, anomalias anogenitais, marcas na pele.

337
Q

Síndrome de GREIG

QUAL É A CRANIOSSINOSTOSE? E DEMAIS MANIFESTAÇÕES?

A

Macrocefalia, escafocefalia, trigonocefalia, bossa frontal, hipertelorismo, polidactilia pré e pós axial, sindactilia, inteligência normal.

338
Q

Síndrome de Opitz

Herança autossômica dominante
Gene: SPECC1L (cromossomo 22)

quais são as características?

A

Assimetria craniana, hipertelorismo, telecanto, fissura laringotraqueoesofágica, fenda labial, palatal e de úvula, malformações do aparelho geniturinário, disfagia, deficiência intelectual e atraso do desenvolvimento.

339
Q

QUE ENTIDADE É ESSA DA IMAGEM?

A

DISPLASIA CRANIOFRONTONASAL

Herança ligada ao X
Gene: EFNB1 (cromossomo X)
Mulheres são mais gravemente afetadas
Características -> displasia fronto nasal, assimetria craniana, braquicefalia, ponta frontonasal bífida, unhas sulcadas, cabelos duros, anomalia esqueletotorácico.

340
Q

COMO É A EVOLUÇÃO DO RETT TÍPICO?

A

1) DESENVOLVIMENTO NORMAL ATÉ 6 - 18 MESES
=> SEGUIDO ATRASO OU ESTAGNAÇÃO

2)REGRESSÃO RÁPIDA ENTRE 1 - 4 ANOS
=> PERDA DA HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO/ALTERAÇÃO MOTORA/TEA
=> DESACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO CEFÁLICO
=> MOVIMENTOS CARACTERÍSTICOS MANUAIS

3)ESTÁGIO PSEUDOESTACIONÁRIO

4)DETERIORAÇÃO MOTORA TARDIA: após os 3 anos
=> distonia, espasticidade, entre outros

341
Q

SÍNDROME DE RETT

EPILEPSIA É COMUM

V OU F

A

VERDADEIRO

  • Afeta 50%-90% dos pacientes
  • Frequentemente refratárias
342
Q

SÍNDROME DE RETT

QUAIS SÃO AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS “SECUNDÁRIAS”?

A
  • Bruxismo, alterações do sono, riso noturno
  • escoliose, espasiticidade de mmii, distonia
  • Crises epilépticas
  • constipação, refluxo gastroesofágico (disautonomias)
  • alterações ventilatórias: pausas/ apneias, hiperventilação (geralmente com a criança acordada)
  • pés pequenos, pele hipotrófica, friável, coloração azulada ou avermelhada (disautonomias)
  • comunicação intensa com olhar
343
Q

RETT ATÍPICO

HÁ 3 VARIANTES, QUAIS?

A

1 - FALA PRESEVADA (Variante de zapella)

2 - CRISES DE INÍCIO PRECOCE (Variante de Henefeld)

3 - CONGÊNITA (Variante de Rolando)

É importante ressaltar que essas variantes também são caracterizadas por uma fase de regressão nas habilidades na infância

344
Q

RETT ATÍPICO

FALA PRESEVADA (Variante de zapella)

quais sãos as características?
qual o principal gene envolvido?

A

MAIS TEMPO SEM REGRESSÃO (Após 1 - 3 anos)
REDUÇÃO MAIS LEVE DAS HABILIDADES MANUAIS
RECUPERAÇÃO DA LINGUAGEM APÓS REGRESSÃO: Principalmente após os 5 anos
deficit intelectual leve

menor presença de alguns quadros típicos do RETT clássico:
- raro epilepsia, disautonomia, escoliose e cifose são leves, perimetro cefálico normal

mutação no MECP2 principalmente

345
Q

RETT ATÍPICO

CRISES EPILÉPTICAS DE INÍCIO PRECOCE (Variante de Hanefeld)

QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS?
QUAL O PRINCIPAL GENE ENVOLVIDO?

A

CRISES DE INÍCIO PRECOCE:
- Antes dos 5 meses
- Espasmo infantil é comum
- Epilepsia mioclônica refratária também

CRISES SURGEM ANTES DA REGRESSÃO

MENOR FREQUÊNCIA DOS SINTOMAS/SINAIS TÍPICOS

MUTAÇÃO PRINCIPAL: CDKL5

TAMBÉM BEM MAIS COMUM EM MENINAS

346
Q

RETT ATÍPICO

VARIANTE CONGÊNITA (Rolando)

QUAIS AS MANIFESTAÇÕES?
QUAL O PRINCIPAL GENE ENVOLVIDO?

A

forma mais severa!!!!!

ATRASO DESENVOLVIMENTO GRAVE: hipotonia

REGRESSÃO PRECOCE: < 5 MESES

MICROCEFALIA SEVERA < 4 MESES

DISAUTONOMIA e ALTERAÇÃO DO PADRÃO RESPIRATÓRIO

DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO: Estereotipias da Língua, dist movimento dos membros

GEN: Mutação do FOXG1 principalmente

ALGUNS CHAMAM DE SÍNDROME DO FOXG1

347
Q

1 - PERDA PARCIAL OU COMPLETA DAS HABILIDADES MANUAIS INTENCIONAIS ADQUIRIDAS
2 - PERDA PARCIAL OU TOTAL DA LINGUAGEM FALADA ADQUIRIDA
3 - ANORMALIDADES DA MARCHA: Dispraxia ou ausência da capacidade
4 - MOVIMENTOS ESTEREOTIPADOS DAS MÃOS: torcer/apertar as mãos, bater palmas, automatismos como lavar/esfregar
5 - DESACELERAÇÃO DO PERÍMETRO CEFÁLICO

DE QUAL SÍNDROME ESTAMOS FALAMNDO?

A

SÍNDROME DE RETT

348
Q

SÍNDROME DE PRADER-WILLI

é causada por erros na impressão genômica, composta por três classes genéticas moleculares.
QUAIS SÃO AS 2 ALTERAÇÕES GENÉTICAS PRINCIPAIS EM ORDEM DECRESCENTE?

A

1 - inatividade herdada do pai
- microdeleção paterna 15q11-q13, observada em cerca de 60% dos indivíduos.

2 - Dissomia materna 15 (ambas 15 s da mãe), encontrada em aproximadamente 35% dos casos.

349
Q

SÍNDROME DE PRADER-WILLI

A DISSOMIA MATERNA OU A DELEÇÃO TÍPICA PATERNA GERA O FENÓTIPO MAIS GRAVE?

A

A DELEÇÃO TÍPICA

  • Aqueles com a deleção típica de 15q11-q13, têm um fenótipo mais grave com autolesões, compulsões e menor cognição do que aqueles com a dissomia materna 15, por exemplo.
350
Q

SÍNDROME DE PRADER-WILLI

QUAIS SÃO AS MANIFESTAÇÕES AO NASCER?

A
  • HIPOTONIA
  • problemas de alimentação com sucção deficiente, hipopigmentação.
  • Hipogonadismo/hipogenitalismo com clitóris e lábios hipoplásicos em mulheres e um pênis pequeno

Alguns recém-nascidos não apresentam as características associadas e mostram apenas hipotonia !!

351
Q

SÍNDROME DE PRADER-WILLI

QUAIS SÃO AS MANIFESTAÇÕES NA INFÂNCIA?

A

ATRASO DO DESENVOLVIMENTO
REDUÇÃO DO CRESCIMENTO (def GH): mãos e pés pequenos, baixa estatura
DISMORFIAS CRANIOFACIAIS: dolicocefalia, estrabismo, olhos amendoados, nariz curto, lábio superior fino
DISTÚRBIOS COMPORTAMENTAIS: acessos de raiva, aumento do interesse por comida, com ganho de peso, Escoriação episódica da pele ocorre em cerca de 60%
ATRASO INTELECTUAL

hiperfagia aparece bastante após os 8 anos

352
Q

CRITÉRIO DIAGNÓSTICO PARA PRADER-WILLI

(Colinha)

A

5 pontos em < 3 anos
8 pontos em > 3 anos

353
Q

Síndrome de Prader-Willi

como é o manejo?

A

Reposição Hormonal: GH, esteroides sexuais, hormônio tireoidiano e glicocorticóides.

Controle de Peso e Obesidade: Diretrizes dietéticas específicas e ensaios clínicos estão sendo desenvolvidos para tratar o apetite, prevenir a obesidade e complicações relacionadas.

Controle de Complicações Relacionadas à Obesidade

Tratamento de Problemas Comportamentais: Estimulantes, agonistas alfa-adrenérgicos, betabloqueadores, estabilizadores de humor, antipsicóticos e antidepressivos.

354
Q

SÍNDROME DE ANGELMAN (SA)

Deficiência do gene UBE3A

QUAL É O DEFEITO GENÉTICO CLÁSSICO?
NA MAIORIA DOS CASOS COMO É A HERANÇA?

A

deleção do Cromossomo 15q11.2-q13

  • Cópia paterna geralmente é inativa ou silenciada
  • Cópia materna que é funcional, se tiver silenciada => DOENÇA!
  • GERALMENTE MUTAÇÃO DE NOVO, com baixa recorrência na família

uma cópia funcional impede a ocorrência da SA, uma cópia disfuncional causa a SA

355
Q

SÍNDROME DE ANGELMAN (SA)

4 possíveis defeitos moleculares:

A
  • Deleções clássicas materna (~75%) do cromossomo 15q11.2-q13 materno
  • Dissomia uniparental paterna (1-2%)
  • defeitos de imprinting: que levam o cromossomo materno a ter o padrão de metilação e expressão gênica de um cromossomo paterno
  • Mutações de ponto no UBE3A, que resulta em um produto não funcional
356
Q

SÍNDROME DE ANGELMAN

SE ESTUDO DE METILAÇÃO* NORMAL, O QUE FAZER?

Identificam ~80% dos indivíduos (deleção, dissomia uniparental ou defeito de imprinting)

A

sequenciamento do gene UBE3A:
- Detecção de pequenas inserções/deleções intragênicas ou variantes missense, nonsense e variações de splicing.
- Detecta ~11% dos indivíduos

PAINEL DE EPILEPSIA / EXOMA / GENOMA: Também detectam

357
Q

SÍNDROME DE ANGELMAN

neuroimagem apresenta grandes alterações

V ou F?

A

TC ou RM de Encéfalo geralmente sem alterações

Pode haver atrofia cortical ou desmielinização discreta

Difusão: defeitos nas vias da linguagem

358
Q

mutação do PTEN

herança autossômica

sua presença indica investigação de:

A

DOMINANTE

INVESTIGAÇÃO DE TUMORES
-> Risco aumentado de CA Mama, endométrio, tireoide, rim e colorretal.
-> Hamartomas

359
Q

ACIDÚRIA ISOVALÉRICA

  • É causada pela deficiência da isovaleryl-CoA desidrogenase, que causa qual alteração metabólica?

QUAL ODOR É PATOGNOMÔNICO?

A

distúrbio autossômico recessivo:
- acúmulo de ácido isovalérico
- Odor que lembra pé suado é patognomônico

360
Q

ACIDEMIA PROPIÔNICA

Causada por uma deficiência da enzima mitocondrial propionil-CoA carboxilase (PCC) que causa acúmulo de:

*PCC é uma das carboxilases dependente da biotina

A

ÁCIDO PROPIÔNICO: distúrbio autossômico recessivo
Pode resultar de mutações em PCCA ou PCCB

  • concentrações altamente aumentadas de ácido propiônico livre no sangue e na urina
  • Presença de múltiplos subprodutos ácidos orgânicos, entre os quais propionilcarnitina, 3-hidroxi-propionato e metilcitrato
361
Q

ACIDEMIA METILMALÔNICA, PROPIÔNICA E ACIDÚRIA ISOVALÉRICA

  • FORMA SEVERA DE INÍCIO NEONATAL:
A

ENCEFALOPATIA TÓXICA COM CETOSE
- dificuldade para se alimentar e sonolência
- coma progressivo inexplicável
- Em um estágio mais avançado, pode haver desregulação neurovegetativa com dificuldade respiratória, soluços, apneias, bradicardia e hipotermia

  • Episódios generalizados de hipertonia com opistótonos espontaneamente ou em resposta a estímulos,
362
Q

ACIDEMIA METILMALÔNICA, PROPIÔNICA

HÁ AUMENTO DA AMÔNIA

V OU F

A

VERDADEIRO

  • Isso não ocorre tanto na isovalérica (??)
363
Q

ACIDEMIA METILMALÔNICA, PROPIÔNICA E ACIDÚRIA ISOVALÉRICA

  • além da forma severa de início neonatal, há outras formas de apresentação, quais?
A

FORMA AGUDA INTERMITENTE
- Ataques intermitentes, podem levar até a coma.
- Se manifesta após um período sem sintomas, que comumente dura mais de 1 ano e, às vezes, até a adolescência ou a vida adulta.

FORMA CRÔNICA PROGRESSIVA

364
Q

ACIDEMIA METILMALÔNICA, PROPIÔNICA E ACIDÚRIA ISOVALÉRICA

São diagnosticadas por seus perfis específicos de

A

ÁCIDOS ORGÂNICOS NA URINA ou ACILCARNITINAS

  • O teste molecular de DNA é útil para a confirmação diagnóstica!
365
Q

TRATAMENTO DA ACIDÚRIA ISOVALÉRICA:

A

FASE AGUDA DO RN
- L-carnitina intravenosa (100–400 mg/kg/dia) e L-glicina oral (250–400 mg/kg/dia)
- Carbamilglutamato para hiperamonemia

TERAPIA A LONGO PRAZO
- Restrição proteica
- TERAPIA COM CARNITINA E GLICINA: L-carnitina oral (50–100 mg/kg/dia) ou L-glicina oral (150–300 mg/kg/dia)

366
Q

TRATAMENTO: ACIDEMIA PROPIÔNICA E METILMALÔNICA

A
  • Benzoato de sódio e/ou carbamilglutamato: hiperamonemia
  • Restrição de proteína, evitar jejum prolongado
  • Vitamina b12 na MMA
  • Carnitina: L-carnitina (100 mg/kg/dia)
  • Metronidazol: A produção microbiana de propionato pode ser suprimida por antibióticos.
  • Hemodiálise em caso de hiperamonemia severa neonatal.
367
Q

SÍNDROME DE KLIPPEL-TRÉNAUNAY-WEBER

ESSE TERMO É IGUAL A

A

angiomatose osteo-hipertrófica;

368
Q

SÍNDROME DE KLIPPEL-TRÉNAUNAY-WEBER

QUAL É A TRÍADE?

A

1. Alterações CUTÂNEAS:
- Hemangiomas / manchas em vinho do porto;

2. Alterações VASCULARES:
- Dilatação varicosa em um dos membros; Linfedema

3. Alterações OSTEO-HIPERTRÓFICAS: hipertrofia de tecidos moles e ossos
- Geralmente unilateral, acometendo 1 extremidade!

OBS: predomínio em membros inferiores!

369
Q

SÍNDROME DE KLIPPEL-TRÉNAUNAY-WEBER

fora a tríade principal, qual é o envolvimento neurológico?

A
  • Macrocefalia, hidrocefalia, hemimegalencefalia,
    hipertrofia unilateral do cerebelo;
  • Epilepsia e deficiência intelectual!