MEDICINA DO SONO Flashcards

1
Q

QUAL A DEFINIÇÃO DA PSG DE APNEIA E HIPOPNEIA?

A

APNEIA: REDUÇÃO DO FLUXO > 90%, POR MAIS DE 2 CICLOS RESPIRATÓRIOS

HIPOPNEIA: REDUÇÃO DO FLUXO > 30% POR MAIS DE 2 CICLOS RESPIRATÓRIOS + DESSATURAÇÃO >3% OU DESPERTAR

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2
Q

O QUE É RERA E SUA DEFINIÇÃO?

A

RERA: RESPIRATORY EFFORT RELATED TO AROUSAL

Definição: Alteração da curva de fluxo por > 10 segundos ou aumento do esforço respiratório + Despertar

Não é apneia ou hipopneia

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3
Q

COMO FAZEMOS O DIAGNÓSTICO DE SAOS LEVE?

A

ATRAVÉS DO INDICE DE DISTURBIOS RESPIRATÓRIOS (IRS)

  • *- ÍNDICE DE DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS: > 5 + SINTOMAS
  • ÍNDICE DE DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS: > 15 independente de sintomas**
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4
Q

O que consta no índice de distúrbios respiratórios (IDR)

A
  • Índice é o total de apneia, hipopneia, RERAS somados e dividos pela quantidade de horas que o paciente dorme.
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5
Q

COMO PODEMOS AVALIAR A GRAVIDADE DA SAOS?

A

ATRAVÉS DO ÍNDICE DE APNEIA-HIPOPNEIA (IAH)

precisa somar hipopneia + apneia/horas

5 – 15: SAOS LEVE
15 – 30: MODERADO
ACIMA DE 30: GRAVE

*Em criança é diferente

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6
Q

QUAL A FISIOPATOLOGIA DA SAOS?

A

Colapso da via aérea -> Interrupção da ventilação =>Aumenta despertares e esforços respiratórios -> fragmentação do sono + alteração nos gases sanguineos => alterações cardiovasculares e neuropsicológicas

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7
Q

QUAIS OS PRINCIPAIS FR PARA SAOS?

A

OBESIDADE: Acúmulo de gordura na base da lingua -> IMC > 28

SEXO MASCULINO: Após menopausa se iguala as mulheres

> 50 ANOS

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8
Q

SINTOMAS DIURNOS E NOTURNOS DA SAOS:

Cite-os

A

NOTURNOS: APNEIA; RONCOS; SUDORESE NOTURNA; NOCTÚRIA

DIURNOS: CEFALEIA (Matinal PPT), HIPERSSONOLÊNCIA DIURNA; DISFUNÇÃO NEUROCOGNITIVA E COMPORTAMENTAL

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9
Q

ESCALA DE EPSWORTH

PARA QUE SERVE?

A

Avaliar hipersonolência

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10
Q

QUAIS QUESTIONÁRIOS SÃO MAIS ESPECÍFICOS PARA SAOS?

A

BERLIM: Mais completo

e

STOP-BANG: Mais sucinto e usado

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11
Q

ESCALA DE BROSKY

  • O QUE AVALIA?
A

PARA SAOS -> Tonsilas

ATÉ 25% DA ÁREA OCUPADA: GRAU 1

25 – 50%: GRAU 2

50 – 75%: GRAU 3

75– 100% GRAU 04

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12
Q

ESCALA DE MALLAMPATI MODIFICADA (1 ao 4)

  • O QUE AVALIA?
A

Diferença do normal: lingua relaxada dentro da boca

Classe 1: arcos palatinos bem vistos

classe 2: parcialmente vistos

Classe 3 não vistos arcos
Classe 4: não vê nem palato mole

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13
Q

TRATAMENTO DO SAOS LEVE/MODERADO

PRIMEIRA OPÇÃO:

A
  • Aparelho reposicionador mandibular: induz um prognatismo; coloca antes de dormir para ficar em prognatismo

Indicação para SAOS leve/moderada e retrognatia
 SAOS grave que não se adaptou ao CPAP – menor eficácia

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14
Q

QUAL A PRIMEIRA OPÇÃO PARA SAOS GRAVE?

A

CPAP

  • Método mais eficaz e com boa adesão (ppt pelos bons resultados que os pacientes notam)
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15
Q

CIRURGIA PARA SAOS

HÁ INDICAÇÃO?

A

SIM, MAS SÃO OPÇÕES SECUNDÁRIAS

Cirurgias nasais, uvulopalatofaringoplastia, cirurgia de base de lingua (robótica)

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16
Q

QUAL SERIA O TRATAMENTO CONSERVADOR PARA SAOS?

A

PERDER PESO

TERAPIA POSICIONAL: Geralmente piora no supino

Limitar consumo de álcool, benzodiazepínicos, opiáceos

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17
Q

NARCOLEPSIA TIPO 1

  • QUAL OS 04 SINTOMAS?
A

CATAPLEXIA

PARALISIA DO SONO: geralmente no início

ALUCINAÇÕES RELACIONADAS AO SONO: geralmente no início

SONO DISRUPTO/FRAGMENTADO

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18
Q

O que é cataplexia e quais suas características?

A

Perda súbita do tônus muscular – intrusão da atonia do REM no período
de vigília; altamente específico
o Induzido por fortes emoções
o Geralmente é parcial: pescoço, membros
o Dura segundos – minutos
o Consciência mantida

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19
Q

Paralisia do Sono

o que é?

A

Atonia do REM persiste brevemente após o despertar

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20
Q

Alucinações relacionadas ao sono possuem relação com paralisia do sono

V ou F

A

VERDADEIRO - Muitas vezes

o Pode ser hipnagógica: ao iniciar o sono (transição vigília-sono)
o Pode ser hipnopômpica: ao despertar (transição sono-vigília)

“As alucinações hipnagógicas são experiências perceptivas, associadas a fenômenos visuais, táteis e auditivos, que acontecem na transição entre a vigília e o sono, ou seja, ao adormecer. Já as alucinações hipnopômpicas são experiências similares, todavia, ocorrem na transição entre sono e vigília, isto é, ao despertar.”

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21
Q

DIFERENÇAS DE NARCOLEPSIA TIPO 1 e TIPO 2

A

NARCOLEPSIA TIPO 2:

NÃO HÁ CATAPLEXIA E HÁ MENOS ALUCINAÇÕES E PARALISIA DO SONO

Sonolência diurna excessiva mantém igual no tipo 1

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22
Q

HIPERSONIA IDIOPÁTICA

QUAIS SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS?

Pode ter paralisia e alucinações do sono?

A

PERÍODOS PROLONGADOS DE SONO: MAIS DE 10 – 11 HORAS E COCHILOS LONGOS

INÉRCIA DO SONO: Ao despertar há demora para paciente ficar realmente

Paralisia do sono em 20% - menos comum
Alucinação do sono em 25% - menos comum

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23
Q

SÍNDROME DE KLEINE-LEVIN

  • O QUE É?
A

ATAQUES DE SONOLÊNCIA ( MÉDIA DE 18 HORAS/DIA )

+

ALTERAÇÃO DE UM DOS
OUTROS
: COGNITIVO / ALTERAÇÃO DA PERCEPÇÃO / HIPERFAGIA / DESINIBIÇÃO

COMO UM 🐻 HIBERNANDO

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24
Q

síndrome de kleine-levin

ataques costumam durar poucos dias?

costumam ocorrer esporadicamente?

A

SIM! Para seu diagnóstico precisa de:

  • 2 ATAQUES COM PERÍODO DE NORMALIDADE ENTRE ELES.
  • ATAQUES PODEM DURAR 2 DIAS – 5 SEMANAS
  • RECORRENTES PELO MENOS A CADA 18 MESES
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25
Q

QUAL O DIAGNÓSTICO PARA NARCOLEPSIA NO TESTE DA LATÊNCIA MÚLTIPLA DO SONO?

A

TESTE DE LATÊNCIAS MULTIPLAS: Feito durante o dia

o Dada 05 oportunidades para cochilo, espaçados em 2 horas e iniciando 1 hora e meia após despertar

Narcolepsia 1 ou 2: LATÊNCIA MÉDIA DO SONO < 8 MINUTOS + pelo menos 2 SOREM

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26
Q

O QUE É SOREM?

A

o SOREM (Sleep Onset REM) = Menos de 15 minutos do início do sono para atingir REM

 Presente na narcolepsia 1 ou 2
 Exclui hipersonia idiopática

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27
Q

QUAL A DIFERENÇA NO TESTE DA LATENCIA MULTIPLA ENTRE NARCOLEPSIAS E HIPERSONIA IDIOPATICA?

A

Narcolepsia 1 ou 2: LATÊNCIA MÉDIA DO SONO <8 MINUTOS + 2 SOREM

HIPERSONIA IDIOPÁTICA: LATÊNCIA MÉDIA DO SONO < 8 MINUTOS + 0 SOREM

Hipersonia idiopática não tem SOREM

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28
Q

TESTE PARA HLA-DQ1B

Para qual das doenças do sono?

A

Presente em 98% das pessoas com narcolepsia tipo 1 e menos no tipo 2 (40%)

  • mas até 30% da população normal pode ter.
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29
Q

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO PARA HIPERSSONIA DE ORIGEM CENTRAL (Narcolepsia e hipersonia idiopática)
- incluindo o da cataplexia

A

METILFENIDATO
MODAFINIL
ANFETAMINAS: dextroanfetamina e a lisdexanfetamina

Cataplexia pode ser tratado com oxibato de sódio, antidepresivos (venla e fluoxetina)

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30
Q

QUAIS SÃO AS PARASSONIAS DO SONO NÃO REM?

A

TERRO NOTURNO

SONAMBULISMO

DESPERTAR CONFUSIONAL

Comum haver SOBREPOSIÇÕES

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31
Q

O QUE AS PARASSONIAS DO SONO NÃO REM POSSUEM EM COMUM?

A

OCORRÊNCIA NO INÍCIO DO SONO

DESPERTAR INCOMPLETO

GERALMENTE
IRRESPONSIVOS

AMNÉSIA OU VAGA LEMBRANÇA DO OCORRIDO

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32
Q

TERROR NOTURNO

O QUE É?

A

PARASSONIA DO SONO NÃO REM

Medo intenso: diaforese, taquicardia, taquipneia + na cama gritando…

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33
Q

SONAMBULISMO

O QUE É E SUAS CARACTERÍSTICAS.

A

Sentar na cama quietamente I ficar ao lado da cama I Andar, se falar ela é lenta e sem sentido
 20% das crianças com sonambulismo se tornam adultos sonâmbulos.

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34
Q

DESPERTAR CONFUSIONAL

O QUE É?

A

Parassonia do sono não rem

Comportamento confuso, senta com cara confusa e não
responde perguntas racionalmente

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35
Q

AS PARASSONIAS DO SONO NÃO REM PODEM POSSUIR FATORES PRECIPITANTES

QUAIS OS PRINCIPAIS?

A
  • Privação de sono, plantão
  • Fragmentação do sono: SAOS I Barulho I Estresse
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36
Q

POLISSONOGRAFIA É UMA OPÇÃO PARA DIAGNOSTICO DE PARASSONIA NÃO REM?

A

POUCO UTIL

incerto sua indicação: bem indicada se suspeita de SAOS ou
comportamento violento por exemplo.

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37
Q

COMO PODEMOS DIFERENCIAR TERROR NOTURNO DE PESADELO?

A

PESADELO:

ocorre no REM e acorda o paciente + paciente alerta e com lembrança vivida da imagem do sonho + pouca vocalização

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38
Q

DISTURBIO ALIMENTAR RELACIONADO AO SONO

O QUE É?

A

Uma variante das parassonias do despertar

muitas vezes associada com sonambulismo, frequentemente há combinação estranhas alimentares e completa ou parcial perda da consciência.

 Pode ser precipitado por zolpidem (torna a alimentação noturna consciente em inconsciente) e associado com restless leg syndrome

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39
Q

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO E NÃO FARMACOLÓGICO DAS PARASSONIAS DO SONO NÃO REM:

A

Tratamento medicamentoso: BENZODIAZEPÍNICOS; Clonazepam 0.5 – 2 mg; bem tolerada em crianças e adultos jovens

Tratamento não farmacológico: correção de fatores precipitantes, terapia comportamental.

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40
Q

PARASSONIAS DO SONO REM - Transtorno comportamental do sono REM

qual o período que ocorre?

A
  • Final da fase do sono => TERÇO FINAL
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41
Q

NO TCSREM OCORRE PERDA DA ATONIA FISIOLÓGICA DO SONO REM?

A

VERDADEIRO

POR ISSO HÁ Atuação nas horas do sonho e pesadelos

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42
Q

TCSREM demanda PSG para seu diagnóstico?

A

SIM!!

Faz parte até dos critérios diagnósticos: Demonstração de sono REM sem atonia

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43
Q

TCSREM

QUAL A CLÍNICA?

A

EPISÓDIOS REPETIDOS DE VELOCALIZAÇÃO e/ou COMPORTAMENTO MOTOR COMPLEXO RELACIONADO AO SONO

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44
Q

O QUE PODE CAUSAR TRANSTORNOS COMPORTAMENTAIS DO SONO REM?

A

LESÃO DO TRONCO (AVC, EM)

SINUCLEINOPATIAS (DP, CORPOS DE LEWY, AMS)

ABSTINÊNCIA A DROGAS

MEDICAÇÕES: ISRS, ADT, Venlafaxina, Biperideno, Neuroléptico

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45
Q

PREDITORES PARA PACIENTE COM TCSREM DESENVOLVER DOENÇA NEURODEGENERATIVA

QUAI SÃO?

A

Hiposmia

Constipação

Tremor

Intolerância ortostática

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46
Q

SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS

  • COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO CLÍNICO?
A

Vontade de mover as pernas e desconforto (principalmente no fim do dia/sono)

+

Piora no repouso

+

Melhora com movimento

+

Piora à noite

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47
Q

MOVIMENTO LIMBICO PERIÓDICO

- Pode estar associado ou não a SPI

QUAL O VALOR CONSIDERADO ALTERADO?

A

o > 5 movimentos/hora em crianças e > 15/hora em adultos

visto pela
polissonografia

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48
Q

SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETA

NÃO É COMUM HAVER DIFICULDADE EM INICIAR OU MANTER O SONO

V OU F?

A

FALSO

COMUMENTE HÁ DIFICULDADE EM INICIAR OU MANTER O SONO = INSÔNIA

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49
Q

SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS

CONDIÇÃO HEREDITÁRIA NÃO É IMPORTANTE

A

FALSO

  • MAIS DE 50% DOS PACIENTES POSSUEM
    PARENTE DE PRIMEIRO GRAU AFETADO

    -
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50
Q

SINDROME DAS PERNAS INQUIETAS

  • QUAL A FISIOPATOLOGIA?
A

DEFICIÊNCIA DE FERRO (Central): Parece que há prejuízo no transporte para o SNC, por isso eles necessitam de uma ferritinemia maior para alcançar um nível no LCR bom.
- desempenha um papel na produção de dopamina cerebral e densidade sináptica, síntese de mielina, produção de energia e provavelmente nos sistemas neurotransmissores de norepinefrina e serotonina
- Reduzido no LCR, reduzido na substância nigra.

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51
Q

TRATAMENTO DA SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS

FARMACOLÓGICO - PRIMEIRA LINHA:

A

Terapia de ferro

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52
Q

QUAIS VALORES NOS ORIENTAM INICIAR TERAPIA DE REPOSIÇÃO DE FERRO NA SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS?

A

 Saturação de transferrina < 45%

e/ou
 Ferritina < 300

Pode ser VO ou EV

Se precisar de correção mais rápida, falha VO prévia, contraindicação ao
uso oral, se ferritina <100 -> melhor EV

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53
Q

QUAIS OUTRAS OPÇÕES PARA SPI SE FALHA OU CONTRAINDICAÇÃO A TERAPIA DE REPOSIÇÃO DE FERRO?

A

AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS = escolha

problema: Risco de a longo prazo começar a piorar sintomas

ou

GABAPENTINOIDES: eficaz e tem aumentado a recomendação: talvez seja a de escolha

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54
Q

INSONIA PODE SER SECUNDÁRIA OU PRIMÁRIA

Explique

A

insônia é um sintoma (secundário a condição médica ou distúrbio do sono –
depressão, ansiedade, SAOS)

ou

distúrbio primário (insônia crônica)

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55
Q

O QUE É INSÔNIA CRÔNICA?

A

É A INSÔNIA PRIMÁRIA

Dificuldade para dormir (iniciar ou manter), apesar de adequada
oportunidade e circunstancias para dormir
– não causado por outros fatores

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56
Q

QUAIS OS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DE INSÔNIA?

A

Sintomas de dificuldade no Sono + Sintomas de repercussão diurnos

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57
Q

MELATONINA É UM BOM INDUTOR DE SONO

V OU F

A

FALSO

  • Melatonina é útil para alinhar o ritmo circadiano
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58
Q

QUAIS HIPNÓTICOS PARECEM SER BOAS ESCOLHAS PARA INSONIA?

A

ZOLPIDEM

Temazepam (bzd não sei se há no brasil)

*trazodona não parece uma boa opção

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59
Q

QUAL O TRATAMENTO DE ESCOLHA PARA INSÔNIA CRÔNICA?

A

Terapia cognitiva-comportamental é a terapia de escolha
 Medicina integrativa: Hiponoterapia, acunputura

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60
Q

INSONIA CRÔNICA REQUER POLISSONOGRAFIA?

A

NÃO

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61
Q

O QUE É DISPERCEPÇÃO DO SONO?

A

paciente acha que tem insônia e não consegue dormir, mas na verdade não percebe que dormiu

Dica: paciente pode referir insônia porém sem sintomas diurnos.

Modo de identificar: achados da PSG com latência para sono normal, além de horas dormidas serem maior do que refere

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62
Q

AS PARASSONIAS MAIS COMUNS DA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA SÃO AS:

A

PARASSONIAS DO SONO NÃO REM

são caracterizados por comportamento automático, percepção alterada do ambiente circundante e um grau variável de amnésia para o evento

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63
Q

PARASSONIAS DO SONO NÃO REM

TENDEM A OCORRER EM QUAL MOMENTO DA NOITE?

A

PRIMEIRO TERÇO DA NOITE

  • Quando há predomínio do sono de ondas lentas
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64
Q

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS FATORES PRECIPITANTES DE PARASSONIAS DO SONO NÃO REM? (6)

A
  • PRIVAÇÃO DE SONO;
  • MEDICAMENTOS;
  • ESTRESSE ou FEBRE;
  • AMBIENTE BARULHENTO;
  • OUTRO DISTÚRBIO DE SONO, como SAOS (61% das crianças)
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65
Q

PARASSONIAS DO SONO NÃO REM

SÃO BENIGNAS E AUTOLIMITADAS

V OU F

A

VERDADEIRO

  • ENTÃO DEVEMOS TRANQUILIZAR OS PAIS
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66
Q

PARASSONIAS DO SONO NÃO REM

É PRUDENTE ACORDAR A CRIANÇA DURANTE O EVENTO.

V OU F

A

FALSO

  • evitar qualquer tentativa de restringir ou acordar a criança durante um episódio, o que pode ser contraproducente.
67
Q

SONAMBULISMO

ATÉ QUANTOS % CONTINUAM COM O QUADRO NA VIDA ADULTA?

A

ATÉ 25%

  • sendo mais comum em crianças de 12 a 13 anos de idade
68
Q

SONAMBULISMO
episódios de sonambulismo são caracterizados por comportamentos como:

A
  • SENTAR NA CAMA E EXIBIR MOVIMENTOS COMPLEXOS;
  • MUDANÇA DA POSIÇÃO CORPORAL; SENTAR NA CAMA; BRINCAR COM LENÇOIS;
  • EVENTUALMENTE SAIR DA CAMA
  • ALGUMAS CRIANÇAS CAMINHAM PELA CASA OU ATÉ MESMO PARA FORA

PODE SER SUBTIPO AGITADO OU CALMO, SENDO ESTE MAIS COMUM NAS CRIANÇAS

69
Q

SONAMBULISMO

A PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO É:

A

RISCO DE AUTOLESÃO
- omo cair das escadas, sair de casa ou bater em portas fechadas.

70
Q

DESPERTAR CONFUSIONAL

OCORREM PRINCIPALMENTE EM ADOLESCENTES

V OU F

A

FALSO

  • PRINCIPALMENTE EM CRIANÇAS E BEBÊS

(Sonambulismo é mais em pré-adolescentes)

71
Q

DESPERTAR CONFUSIONAL

COMO É O EVENTO TÍPICO?

A

GEMIDOS, EVOLUINDO PARA COMPORTAMENTO CONFUSO e AGITADO.
- DURA 5 - 15 MINUTOS
- CRIANÇA DIFICILMENTE ACORDA QUANDO ESTIMULADA

72
Q

SEXSOMNIA

O QUE É?

A

DISTÚRBIO DO SONO RELACIONADO A SEXO

  • INÍCIO NA VIDA ADOLESCENTE/ADULTA
  • COMPORTAMENTO SEXUAL INADEQUADO QUE OCORRE DURANTE SONO
  • SEM CONSCIÊNCIA
73
Q

TERROR NOTURNO

QUAL O PICO DE IDADE?
COMO É A MANIFESTAÇÃO?

A

PICO DE IDADE: 4 - 8 ANOS
- maioria entra em remissão na adolescência.

MANIFESTAÇÃO:
- Grito intenso
- Medo intenso
- criança pode não responder a consolo materno
- Maioria dos casos não há lembrança: Mas algumas crianças podem relatar recordações indistintas de uma ameaça, como monstros, aranhas ou cobras

74
Q

SÍNDROME DO COMER NOTURNO

É UMA PARASSONIA DO SONO:

A

NÃO REM

75
Q

SÍNDROME DO COMER NOTURNO

NORMALMENTE ACOMPANHA O:
É CARACTERIZADO POR:

A
  • SONAMBULISMO
  • CARACTERIZADO POR: episódios de ingestão descontrolada, predominantemente de alimentos ricos em carboidratos, 2 a 3 horas após o início do sono, sem subsequente lembrança do evento
  • TIPICAMENTE INICIA NA ADOLESCÊNCIA OU VIDA ADULTA
  • ULTIMAMENTE ESTÁ ASSOCIADA A MEDICAMENTOS, COMO ZOLPIDEM.
76
Q

DISTONIA PAROXÍSTICA NOTURNA

É UMA:

A

CRISE EPILÉPTICA

77
Q

DISTONIA PAROXÍSTICA NOTURNA

CARACTERIZADA POR:

A

Postura distônica, movimentos bizarros dos membros e vocalizações

  • correlação EEG mínima evidente devido ao foco de início da crise profundo na região frontal mesial.
78
Q

SÍNDROME DA CABEÇA EXPLOSIVA

O QUE É?

A

BARULHO ALTO e ATERRORIZANTE
- Geralmente enquanto o paciente está pegando no sono
- Pode ser acompanhado de ESPASMO MIOCLONICO e FLASHES DE LUZ
- SÃO BREVES

79
Q

SÍNDROME DA CABEÇA EXPLOSIVA

É UMA CONDIÇÃO BENIGNA

V OU F

A

VERDADEIRO

  • Não há dor de cabeça ou dor acompanhando esses episódios, e eles podem começar na infância
  • Não é necessário tratamento além de um diagnóstico preciso e tranquilização.
80
Q

ALUCINAÇÕES DO SONO

PODEM OCORRER EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS E OCORRER ISOLADAMENTE

V OU F

A

VERDADEIRO

MAS TAMBÉM COMUMENTE ACOMPANHA A NARCOLEPSIA

  • podem ser visuais, táteis, auditivas ou cinéticas.
81
Q

ALUCINAÇÕES DO SONO

  • NO INÍCIO DO SONO, CHAMA-SE:
  • NO DESPERTAR, CHAMA-SE:
A

INÍCIO DO SONO: HIPNAGÓGICA
AO DESPERTAR: HIPNOPÔMPICA

82
Q

SONILÓQUIOS

É CONSIDERADA DE FORMA ISOLADA UMA:

A

VARIANTE NORMAL

  • Conversar durante o sono é muito comum na população em geral e tem uma forte tendência familiar e genética.
83
Q

SONILÓQUIOS

OCORRE EM QUAIS DOS SONOS:

A

NOS 2

REM e NÃO-REM

84
Q

Espasmos do sono

COMO É CARACTERIZADO?

A

espasmos em todo o corpo experimentados durante a transição entre o sono e a vigília.
- ESPASMOS HIPNAGÓGICOS
- VARIANTE DA NORMALIDADE
- Não é necessário nenhum tratamento além de tranquilizar a pessoa.

85
Q

Catatrenia

o que é?

A

GEMIDOS NOTURNOS
Isso produz um som monótono, como um gemido ou um chiado
- Ocorrem durante a expiração em grupos de 2 minutos a uma hora
- etiologia desconhecida, tratamento também

86
Q

Jactatio capitis nocturnus (JCN)

é o quê?

A

Balanço repetitivo e rítmico da cabeça ou do corpo que ocorre em relação com o sono

  • Geralmente surge logo antes do adormecer e pode se manter no sono leve.
  • Bebês e crianças pequenas: visto com mais frequência em crianças com deficiências de desenvolvimento e autismo
87
Q

ATAQUES DE PÂNICO NOTURNO

COMO SÃO CARACTERIZADOS OS EVENTOS?

A

SEM GATILHO ÓBVIO
INDIVÍDUO ACORDA DO SONO C/
PERÍODO DE MEDO E DESCONFORTO, ACOMPANHADO POR:
- taquicardia, sudorese, falta de ar, pressão no peito, sensações de sufocamento, tontura ou sensação de cabeça leve, despersonalização ou desrealização, desconforto estomacal e medos intensos de morrer ou enlouquecer

não diferente tanto do ataque de PÂNICO DIURNO

88
Q

QUAL TRANSTORNO DE ANSIEDADE ESTÁ ASSOCIADO COM ATAQUES DE PÂNICO NOTURNO?

A

TRANSTORNO DO ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO
e
TRANSTORNO DO PÂNICO (maioria já teve ao menos um ataque noturno)

  • ## Os pacientes conseguem lembrar vividamente de seus ataques de pânico noturnos.
89
Q

ataque do pânico noturno

geralmente ocorre em qual período do sono?

A

SONO NÃO-REM

  • geralmente ocorrendo no estágio tardio II ou início do estágio III do sono e na ausência de quaisquer anormalidades EEG associadas.
90
Q

ataque do pânico noturno

COMO DIFERENCIAR DE TERROR NOTURNO?

A

terror noturno
- ocorrem principalmente durante o sono do estágio IV e são seguidos por um rápido retorno ao sono, sem posterior lembrança do evento.

Ataque de panico
- estágio II ou III, lembrança viva do ocorrido

91
Q

ataque do pânico noturno

qual a principal diferença para o pesadelo?

A

PESADELO: SONO REM
ATAQUE DE PÂNICO: SONO NÃO-REM

92
Q

QUAIS SÃO AS 3 PRINCIPAIS “CATEGORIAS” DE SONOLÊNCIA DIURAN EXCESSIVA?

A
  • SONO INSUFICIENTE
  • SONO FRAGMENTADO
  • AUMENTO DA NECESSIDADE DE SONO
93
Q

O QUE DEVE CONTER MINIMANTE NA ANAMNESE PARA AVALIAÇÃO DO SONO?

A
  • hora de dormir, hora de acordar, despertares, latência do sono, e a capacidade de acordar revigorado pela manhã.
  • outros: cataplexia, alucinações, ataques de sono e paralisia do sono, roncos, apneia testemunhada, sintomas de “pernas inquietas”.
94
Q

COMO É FEITO O TESTE DE LATÊNCIA MÚLTIPLA DO SONO?

A

5 OPORTUNIDADES DE COCHILOS
- duração de 20 minutos cada, em intervalos de 2 horas.
- Para cada oportunidade de cochilo, a latência do sono é definida como o tempo desde as luzes apagadas até o estágio N1.
- Os períodos de sono de início rápido do REM (SOREMPs) são caracterizados por início dentro de 15 minutos do início do sono.
- Avaliação da Latência Média do Sono.

95
Q

QUAL É O SINTOMA MAIS COMUM DA NARCOLEPSIA TIPO 1?

A

SONOLÊNCIA DIURNA EXCESSIVA

96
Q

O evento fisiopatológico chave na narcolepsia com cataplexia humana é a:

A

Deficiência do ligante hipocretina causada pela perda direcionada de neurônios secretadores de hipocretina no hipotálamo.
- provável etiologia autoimune.

97
Q

QUAL ACHADO NO LCR PODE AUXILIAR NO DIAGNÓSTICO DE NARCOLEPSIA TIPO 2?

A

baixos níveis de hipocretina
- Níveis de hipocretina no LCR inferiores a 110 pg/mL têm uma especificidade superior a 95% no diagnóstico de narcolepsia tipo 1.
-

98
Q

QUAL A DIFERENÇA NO LCR DA NARCOLEPSIA TIPO 1 DA NARCOLEPSIA TIPO 2 E HIPERSONIA IDIOPÁTICA?

A

BAIXOS NÍVEIS DE INCRETINA NO LCR: PRESENTE NA NARCOLEPSIA TIPO 1 apenas

99
Q

HÁ EVIDÊNCIA DO USO DE ESTIMULANTES (MODAFINIL p.ex) EM CRIANÇAS COM NARCOLEPSIA.

V OU F

A

FALSO, PORÉM
- Em várias séries de casos em crianças e adolescentes, a modafinila foi eficaz em até 85% dos casos.
- A dose inicial típica em crianças é de 50 a 100 mg, que deve ser titulada. Não se observa benefício adicional além de uma dose diária de 400 mg.

- mas faltam estudos em crianças, são aprovados para o tratamento da sonolência excessiva na narcolepsia em adultos.

fonte: swaiman 6th

100
Q

TRATAMENTOS FARMACOLÓGICOS DA CATAPLEXIA:

A

ANTIDEPRESSIVOS principalmente : off label, mesmo em adultos
- ISRS como a FLUOXETINA
- DUAIS como a VENLAFAXINA
- Tricíclicos também, como amitriptilina, mas são menos eficazes.

OXIBATO DE SÓDIO

  • Algumas séries descrevem tratamento bem-sucedido com SSRI/SNRIs para cataplexia pediátrica
  • Em um estudo, a venlafaxina foi o terceiro medicamento mais comumente usado na narcolepsia pediátrica.
  • Não melhorou significativamente a sonolência, paralisia do sono e alucinações hipnagógicas.
101
Q

TRATAMENTO DA FRAGMENTAÇÃO DO SONO NOTURNO DA CATAPLEXIA?

A

PODE MELHORAR A SONOLÊNCIA DIURNA

OXIBATO DE SÓDIO:
- aumenta o N3 e o REM, sendo assim estudado detalhadamente em adultos com narcolepsia e cataplexia.
- é aprovado para o tratamento de cataplexia e sonolência excessiva em adultos com narcolepsia. Melhora também a fragmentação noturna do sono.

102
Q

“tornando-se assim o único medicamento que trata todos os sintomas da narcolepsia”

DE QUAL MEDICAMENTO ESTAMOS FALANDO?

A

OXIBATO DE SÓDIO
- O mecanismo de ação não está claro, mas acredita-se que ative o receptor GABA-B. A meia-vida é de 30 minutos e a duração total do efeito é de apenas 2 a 4 horas.
- Portanto, são necessárias duas doses administradas com 4 horas de intervalo em crianças mais velhas e três doses divididas para crianças muito pequenas.
- No entanto, pode levar semanas ou meses para observar um efeito clinicamente significativo na sonolência e na cataplexia.
- limitação: conhecida como “droga do estupro”. Devido a essa preocupação, a disponibilidade do medicamento sob prescrição é limitada por meio de uma farmácia central e é necessária formação. No entanto, a maioria dos estudos sugere que é seguro quando usado à noite em pacientes com narcolepsia. No entanto, comorbidades psiquiátricas e a necessidade de extenso envolvimento dos pais também podem ser fatores limitantes para seu aumento no uso em crianças.

103
Q

QUAIS OS 2 FATORES QUE DIFEREM GRANDEMENTE A NARCOLEPSIA TIPO 2 DA NARCOLEPSIA TIPO 1?

A

SEM CATAPLEXIA
+
NÍVEIS NORMAIS DE HIPOCRETINA NO LCR
+
MENOR POSITIVIDADE PARA HLA-DQ1B (40%)

  • Principal característica apresentada da narcolepsia tipo 2 é a sonolência
  • Alucinações hipnagógicas, com ou sem paralisia do sono, podem ocorrer em até 28% dos pacientes

ps: Os níveis de hipocretina no líquido cefalorraquidiano são baixos em 24%, limítrofes em 8% e normais em 68% dos pacientes.

104
Q

NA SUSPEIÇÃO CLÍNICA PARA NARCOLEPSIA, MESMO COM UM TESTE DA LATÊNCIA MÚLTIPLA DO SONO SEM ALTERAÇÕES SUGESTIVAS PODE SER RECOMENDADO REPETI-LO.

V OU F

A

VERDADEIRO, PODE SER FALSO NEGATIVO.

  • Em um estudo, após o segundo TLMS, o diagnóstico mudou em 53% dos sujeitos com sonolência. Portanto, um segundo MSLT é frequentemente recomendado (Baumann, et al., 2014).
105
Q

SÍNDROME DE SONO INSUFICIENTE (SSI)

  • A ICSD-3 define a síndrome de sono insuficiente como:
A
  • PERÍODOS DIÁRIOS DE NECESSIDADE IRREPRIMÍVEL DE DORMIR
  • EPISÓDIOS DIURNOS DE SONO
  • DURAÇÃO DO SONO MAIS LONGA NOS FINS DE SEMANA OU FÉRIAS;
  • TEMPOS DE SONO MAIS CURTOS CONFORME RELATADO NA HISTÓRIA, REGISTROS DE SONO
  • SONOLÊNCIA NÃO MELHOR EXPLICADA POR OUTROS DISTÚRBIOS.
106
Q

SÍNDROME DE SONO INSUFICIENTE (SSI)

  • pode haver SOREM, como diferenciar de narcolepsia?

UM EM CADA SEIS SUJEITOS TEM MÚLTIPLOS SOREMPs.

A

SSI:
- SOREM: OCORRE APÓS O N2, AO CONTRÁRIO DO N1 NA NARCOLEPSIA
- DURAÇÃO DE SONO MAIS LONGA É OBSERVADA NOS FINS DE SEMANA OU FERIADOS EM COMPARAÇÃO COM OS DIAS ÚTEIS.

107
Q

SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS

PARA CRIANÇAS/ADOLESCENTES É IMPORTANTE OS SINTOMAS SEREM REFERIDOS POR QUEM?

A

PELA CRIANÇA!
COM SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS

108
Q

SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS (TODOS DEVEM SER ATENDIDOS) (5)

A

1) Um desejo de mover as pernas, geralmente acompanhado, mas nem sempre, de sensações desconfortáveis e desagradáveis nas pernas.
2) O desejo de mover as pernas e quaisquer sensações desagradáveis acompanhantes começam ou pioram durante períodos de repouso ou inatividade, como deitar-se ou sentar-se.
3) O desejo de mover as pernas e quaisquer sensações desagradáveis acompanhantes são parcialmente ou totalmente aliviados pelo movimento, como caminhar ou se esticar, pelo menos enquanto a atividade continuar.
4) O desejo de mover as pernas e quaisquer sensações desagradáveis acompanhantes durante o repouso ou inatividade só ocorrem ou são piores à noite do que durante o dia.
5) A ocorrência dos recursos acima não é exclusivamente atribuída como sintomas primários de outra condição médica ou comportamental

109
Q

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS “MIMICS” DE SINDROME DAS PERNAS INQUIETAS NA PEDIATRIA?

A

IMITADORES COMUNS (musculoesqueléticos)
* Desconforto posicional
* Músculos da perna doloridos
* Entorse de ligamentos/lesão de tendões
* Isquemia posicional (dormência)
* Dermatite
* Hematomas
* Dores de crescimento

110
Q

comorbidades frequentes em crianças com SPI:

A

TDAH, depressão e ansiedade.

  • 13% a 35% daqueles com o diagnóstico de TDAH preenchem os critérios para SPI
  • O sono ruim pode levar a efeito negativo e labilidade emocional, frustração fácil e dificuldade de controlar impulsos.

PARASSONIAS
- Como sonambulismo, terrores noturnos e pesadelos.
- As parassonias se resolvem após o tratamento de SPI e Doença de movimento periódico dos membros (PLMD)

111
Q

Doença de movimento periódico dos membros (PLMD)

QUAIS AS DIFERENÇAS PARA SPI?
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?

A

A. Polissonografia mostra movimentos repetitivos e altamente estereotipados dos membros que são:
- Com duração de 0,5 a 10 segundos
- Amplitude mínima de 8 µV acima do EMG em repouso
- Em uma sequência de 4 ou mais movimentos
- Separados por um intervalo de mais de 5 segundos (do início do movimento do membro até o início do próximo movimento do membro) e menos de 90 segundos (tipicamente há um intervalo de 20 a 40 segundos).

B. O índice de movimentos excede 5/hora em casos pediátricos e 15/hora na maioria dos casos adultos.

C. Há distúrbio do sono clínico ou uma queixa de fadiga diurna.

D. Os PLMS não são melhor explicados por outro distúrbio do sono atual, distúrbio médico ou neurológico, distúrbio mental, uso de medicamentos ou transtorno de uso de substâncias (por exemplo, PLMS no término de apneias ocorrendo ciclicamente não devem ser contados como verdadeiros PLMS ou PLMD).

112
Q

Doença de movimento periódico dos membros (PLMD)

  • O índice de movimentos excede xx/hora em casos pediátricos e xx/hora na maioria dos casos adultos.

COMPLETE O XX

A

O índice de movimentos excede 5/hora em casos pediátricos e 15/hora na maioria dos casos adultos.

esse valor vale para SPI também

113
Q

SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS
tratamento pediátrico

EM CASOS LEVES A TERAPIA NÃO FARMACOLÓGICA PODE SER SUFICIENTE, COMO ESTABELECER HORAS SAUDÁVEIS DE SONO.

QUANTAS HORAS É INDICADA AOS:
2 ANOS
5 ANOS
10 ANOS
ADOLESCÊNCIA

A

2 anos de idade - Aproximadamente 12 horas (com uma soneca incluída)
5 anos de idade - Aproximadamente 11 horas
10 anos de idade - Aproximadamente 10 horas
Adolescência - Aproximadamente 9 horas

114
Q

SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS
tratamento pediátrico

QUANDO É INDICADO SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO ORAL?

A

FERRITINA < 50
(alguns casos entre 50 - 75, evidências mais novas)

115
Q

SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS
tratamento pediátrico


QUANDO É INDICADO SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO EV?

A

FERRITINA < 50
+
MODRADA-GRAVE
+
FALHA DA ORAL ou ABSORÇÃO ENTERAL NÃO POSSÍVEL

116
Q

SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS
tratamento pediátrico

COMO É A DOSE DO FERRO?
COMO É A MONITORIZAÇÃO?

A

Adolescentes de 12 anos ou mais: Sulfato ferroso 65 mg de ferro elementar por comprimido, 1 a 2 comprimidos uma vez ao dia.

Crianças com menos de 12 anos: Sulfato ferroso 3 mg/kg/dia de ferro elementar (com um máximo de 130 mg de ferro elementar por dia), administrado uma vez ao dia.
- Nós reavaliamos o nível sérico de ferritina em dois a três meses e ajustamos o tratamento conforme necessário para atingir níveis séricos de ferritina entre 50 e 100 mcg/L.

117
Q

SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS

REPOSIÇÃO DE FERRO É INDICADO COM QUANTO DE FERRITINA EM ADULTOS?
COMO É FEITO O CONTROLE?

A

< 75
- A suplementação de ferro pode ser feita por via oral ou intravenosa (IV).

● Ferro oral — Para a maioria dos pacientes, porque o ferro oral é mais fácil de administrar e mais seguro, sugerimos uma terapia inicial com um regime oral, como o sulfato ferroso (325 mg oralmente uma vez ao dia ou uma vez a cada dois dias, preferencialmente antes de dormir).

● Os sintomas da SPI geralmente respondem lentamente ao ferro oral, e a melhora sintomática máxima pode levar vários meses após o início do ferro oral. A resposta ao ferro IV é mais rápida
● Repetimos um painel de ferro após três a quatro meses de terapia e depois a cada três a seis meses até que o nível de ferritina sérica seja >100 ng/mL e a saturação de ferro seja superior a 20 por cento.

118
Q

SINDROME DAS PERNAS INQUIETAS

EM PACIENTES COM SINTOMAS INTERMITENTES, QUAIS AS 2 PRINCIPAIS DE FÁRMACOS?

(suficientemente problemáticos para exigir tratamento, mas ocorrendo menos de duas vezes por semana em média)

A

CARBIDOPA-LEVODOPA
e
CLONAZEPAM

  • Teste de carbidopa-levodopa conforme necessário (por exemplo, longas viagens de carro, crises ocasionais na hora de dormir)
119
Q

SINDROME DAS PERNAS INQUIETAS

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO PARA SINTOMAS CRÔNICOS PERSISTENTES
(2 VEZES OU MAIS POR SEMANA)

QUAIS OS PRINCIPAIS FÁRMACOS INDICADOS?

A

sugerimos a terapia inicial com um gabapentinóide (pregabalina, gabapentina ou gabapentina enacarbil) em vez de um agonista da dopamina (Grau 2B). (UPTODATE)

GABAPENTINA
PREGABALINA
PRAMIPEXOL
OUTROS AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS: Ropinirole

observe fluxograma!

120
Q

SINDROME DAS PERNAS INQUIETAS NA PEDIATRIA

geralmente enfatizamos terapia não farmacológica para leves, mas para casos mais graves e crônicos e acima de 6 anos, podemos iniciar quais fármacos?

A

GABAPENTINA: 1ª linha
- outros: agonistas da dopamina ou benzodiazepínicos (Grau 2C).

121
Q

A —- é a principal complicação do tratamento dopaminérgico de longo prazo para a síndrome das pernas inquietas

A

AUGMENTATION

  • Refere-se a um aumento geral na gravidade dos sintomas da SPI com o aumento das doses de medicamento, incluindo início mais precoce dos sintomas, aumento da intensidade dos sintomas, menor duração da ação do medicamento ou disseminação topográfica
122
Q

QUANDO PENSAR EM AUGMENTATION?

A

USO DE DOPAMINÉRGICOS:

● Aumento mantido na gravidade dos sintomas da SPI apesar do tratamento adequado
● Aumento mantido na gravidade dos sintomas após aumento da dose, particularmente se uma redução da dose levar a uma melhora nos sintomas
● Início mais precoce dos sintomas à tarde/noite
● Disseminação topográfica dos sintomas para partes do corpo anteriormente não afetadas (por exemplo, braços)
● Latência mais curta para o início dos sintomas durante o dia quando em repouso
● Menor duração de ação do medicamento

123
Q

QUAL O MANEJO DA AUGMENTATION?

A

Foto: UPTODATE

O gerenciamento geralmente envolve a redução ou eliminação do agente causador e a substituição de outros medicamento

124
Q

Os Movimentos Periódicos dos Membros durante o Sono na ausência de insônia ou sonolência diurna excessiva não requerem tratamento.

V ou F

A

VERDADEIRO

125
Q

O tratamento do Distúrbio Periódico dos Movimentos dos Membros (DMM) como uma entidade distinta da SPI não é bem estudado, mas a abordagem é semelhante à da SPI.

V ou F

A

VERDADEIRO

126
Q
A
127
Q

ALTERAÇÕES DO SONO EM CRIANÇA

ZOLPIDEM

HOUVE UM ENSAIO DE QUALIDADE RAZOÁVEL COM 687 CRIANÇAS COM INSÔNIA + TDAH.

  • QUAIS OS RESULTADOS?

  • Os resultados do sono foram medidos usando polissonografia e actigrafia
  • Enquanto os resultados relacionados ao comportamento basearam-se nas avaliações das crianças e dos pais.
A

NÃO HOUVE MELHORIA SIGNIFICATIVA NO SONO OU TDAH
- No entanto, relatou uma melhora moderada na impressão global de melhoria clínica (CGI-I) e na gravidade dos sintomas (CGI-S) - escala inespecífica
- Efeitos colaterais: (7.4% vs 0% no placebo) -> Tontura, alucinações e enurese (xixi na cama) foram relatados

128
Q

ALTERAÇÕES DO SONO EM CRIANÇAS

DIFENIDRAMINA

ÚNICO ENSAIO CRUZADO DE QUALIDADE RAZOÁVEL, MOSTROU O QUÊ?

A

DIFENIDRAMINA 1 MG/KG MELHOROU MODESTAMENTE A LATÊNCIA DO SONO E REDUZIU O NÚMERO DE DESPERTARES NOTURNOS.
- melhorou a latência do sono em 8,7 minutos, aumentou a duração do sono em 10,8 minutos e reduziu o número de despertares noturnos em 0,39 eventos por noite.
- CONTRAS: Embora os resultados tenham sido positivos, o estudo foi de apenas 1 semana e dependia de diários mantidos pelos pais
- mais pesquisas são necessárias para confirmar sua eficácia a longo prazo.

129
Q

ALTERAÇÕES DO SONO EM CRIANÇAS

MELATONINA

  • Um total de 1021 crianças foi estudado em 18 ensaios de qualidade razoável e boa
  • As doses de melatonina variaram de 1,0 mg por dia a 12 mg por dia

O QUE OS ESTUDOS MOSTRARAM?

A

MELHOROU A LATÊNCIA PARA O SONO
MELHOROU A DURAÇÃO DO SONO
- com melhorias modestas, mas significativas. No entanto, seu efeito em despertares noturnos foi menos consistente.
- Os efeitos em comportamentos e qualidade de vida foram mais mistos: crianças com TEA tiveram resultados mais variados, com alguns mostrando melhorias.
- Efeitos colaterais mínimos

130
Q

HÁ EVIDÊNCIAS QUE SUPORTEM O USO DE MELATONINA E DIFENIDRAMINA A LONGO PRAZO PARA DISTÚRBIOS DO SONO NA INFÂNCIA.

V OU F?

A

FALSO

  • Desde uma declaração conjunta em 2006 da Academia Americana de Pediatria e da Fundação Nacional do Sono, o tratamento farmacológico para insônia em crianças continua a ser uma necessidade não atendida.
  • Embora a melatonina e a difenidramina mostrem algum benefício e poucos danos a curto prazo, essas evidências são inadequadas para apoiar o uso prolongado.
131
Q

UMA CRIANÇA DE 0 - 3 MESES

  • QUAL É O TEMPO DE SONO ADEQUADO?
A

14 - 17 HORAS POR DIA

(na tabela há o mínimo e o máximo)

132
Q

UMA CRIANÇA DE 4 - 11 MESES

  • QUAL É O TEMPO DE SONO ADEQUADO?
A

12 - 15 HORAS POR DIA

(na tabela há o mínimo e o máximo)

133
Q

UMA CRIANÇA DE 1 - 2 anos

  • QUAL É O TEMPO DE SONO ADEQUADO?
A

11 - 14 HORAS POR DIA

(Mínimo e máximo consta na tabela)

134
Q

UMA CRIANÇA DE 3 - 5 ANOS

  • QUAL É O TEMPO DE SONO ADEQUADO?
A

10 - 13 HORAS POR DIA

(Mínimo e máximo consta na tabela)

135
Q

UMA CRIANÇA DE 6 - 13 ANOS

  • QUAL É O TEMPO DE SONO ADEQUADO?
A

9 - 11 HORAS POR DIA
(Mínimo e máximo consta aqui)

136
Q

Adolescente de 14 - 17 anos

  • QUAL É O TEMPO DE SONO ADEQUADO?
A

8 - 10 HORAS POR DIA

(Mínimo de 7, máximo de 11)

137
Q

AS CRIANÇAS NÃO POSSUEM UM PADRÃO DE SONO NOTURNO CONSISTENTE ATÉ QUAL IDADE?

A

ATÉ OS 6 MESES
- em função da irregularidade da produção de melatonina, e é a partir desse marco que se considera o diagnóstico de insônia.

138
Q

NÃO PODE SER DADO DIAGNÓSTICO DE INSÔNIA EM CRIANÇAS MENORES DO QUE QUAL IDADE?

A

MENORES DO QUE 6 MESES.

  • As crianças não apresentam um padrão de sono noturno consistente até os 6 meses de vida, em função da irregularidade da produção de melatonina.
139
Q

INSÔNIA CRÔNICA

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
- QUAL A FREQUÊNCIA POR SEMANA E HÁ QUANTO TEMPO DEVE ESTAR PRESENTE?

A

3 VEZES POR SEMANA, NOS ÚLTIMOS 3 MESES

140
Q

INSÔNIA CRÔNICA

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS

A) O paciente, ou os pais/cuidadores, relatam ao menos uma
das queixas abaixo: (5 NO TOTAL)

A

1. Dificuldade de iniciar o sono.
2. Múltiplos despertares durante o sono.
3. Despertar precoce.
4. Resistência em ir para cama nos horários apropriados.
5. Dificuldade para iniciar o sono sem intervenção do
cuidador.

141
Q

INSÔNIA CRÔNICA

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS

B) O paciente, ou os pais/cuidadores, relatam ao menos um dos
seguintes sintomas: 8 NO TOTAL

A
  1. Fadiga.
  2. Comprometimento da atenção, concentração ou memória.
  3. Comprometimento social, familiar, acadêmico ou ocupacional.
  4. Queixas relacionadas ao humor/irritabilidade.
  5. Sonolência diurna.
  6. Problemas comportamentais (hiperatividade, impulsividade,
    agressão).
  7. Redução da motivação, energia e iniciativa.
  8. Maior risco de erros e acidentes.
142
Q

INSÔNIA CRÔNICA

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS

AS QUEIXAS PODEM SER JUSTIFICADAS POR OPORTUNIDADES INADEQUADAS, COMO TEMPO INSUFICIENTE PARA O SONO, OU CIRCUNSTÂNCIAS INADEQUADAS (ambiente pouco seguro, barulho, desconfortável).

V OU F?

A

FALSO!
NÃO PODE TER ESSAS JUSTIFICATIVAS PARA A INSÔNIA SE CONSIDERAR INSÔNIA CRÔNICA.

143
Q

EM < 6 MESES A INSÔNIA É DENOMINADA:

A

INSÔNIA COMPORTAMENTAL DA INFÂNCIA

144
Q

INSÔNIA COMPORTAMENTAL DA INFÂNCIA

PODE SER SUBDIVIDIDA EM 2 TIPOS
- ASSOCIAÇÃO INADEQUADA PARA INÍCIO DO SONO
e
- DIFICULDADE NO ESTABELECIMENTO DE LIMITE

O QUE É O PRIMEIRO?

A

Associação inadequada para o início do sono:
- A criança depende de um elemento externo (como um cuidador, chupeta, brinquedo, ou mamadeira) para adormecer. A ausência desse elemento pode causar frustração e aumento na latência do sono.
- Comum em lactentes e pré-escolares.
- Também pode ocorrer durante despertares noturnos.

145
Q

INSÔNIA COMPORTAMENTAL DA INFÂNCIA

PODE SER SUBDIVIDIDA EM 2 TIPOS
- ASSOCIAÇÃO INADEQUADA PARA INÍCIO DO SONO
e
- DIFICULDADE NO ESTABELECIMENTO DE LIMITE

O QUE É O SEGUNDO?

A

Dificuldade no estabelecimento de limites:
- A criança tenta adiar a hora de dormir, inventando desculpas como sede, fome, medo ou pedidos de atenção.
- Em adolescentes, o uso de eletrônicos (smartphones, redes sociais) pode reduzir o tempo total de sono.

146
Q

DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS PARA INSÔNIA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

Condições clínicas:

A
  • Doença do refluxo gastresofágico
  • Cólica
  • Otite
  • Intolerância à lactose
  • Asma
  • Obesidade
  • Dores musculares e articulares
  • Substâncias e medicamentos psicoestimulantes
147
Q

DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS PARA INSÔNIA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

  • TRANSTORNOS DO SONO:
A
  • Atraso de fase do sono
  • Distúrbios respiratórios do sono
  • Síndrome das pernas inquietas
  • Parassonias do sono NREM
  • Enurese do sono
  • Pesadelos
148
Q

PARA MELHORAR HÁBITOS DE SONO

É ORIENTADO:

A

HIGIENE DO SONO
E ATÉ
TERAPIA COGNITIVA-COMPORTAMENTAL (restrição do sono e controle de estímulos)

149
Q

RITUAIS DE SONO

“é tudo aquilo que se faz quando preparamos a criança para ir para a
cama.”

como deve ser feito?

A

O ritual para dormir começará com a percepção
dos sinais de sonolência da criança:
-&raquo_space; duração de dez a trinta minutos, com atividades relaxantes, não vigorosas
-&raquo_space; como escovar os dentes, contar histórias e evitar atividades estimulantes antes de dormir, são essenciais para uma boa noite de sono.
-&raquo_space; A consistência é fundamental, e a criação de uma rotina previsível ajuda a criança a sentir-se segura e a adormecer mais facilmente.
-&raquo_space; adiar esse limite, trazendo mais
um copo de água ou lendo mais uma historinha,
pode sugerir que a criança tenha a capacidade
de transgredir os limites estabelecidos pelos
pais e gerar problemas

150
Q

Durante a noite, despertares são normais, mas as crianças devem aprender a voltar a dormir sozinhas, sem depender de hábitos inadequados como dormir com os pais ou na frente da televisão.

V ou F?

A

VERDADEIRO
- A criança deverá permanecer sozinha e na própria cama.
- Caso haja necessidade em socorrê-las, deverá ser
breve, sem estímulos como luzes, vozes altas
por exemplo.
- A paciência e a segurança transmitida pelos pais são cruciais para ajudar a criança a desenvolver a confiança necessária para dormir sozinha.

151
Q

Papel dos Pais no Estabelecimento de Limites e Rotinas

  • Estabelecer limites não significa ser rígido ou autoritário, mas sim criar uma rotina previsível e segura, o que ajuda a criança a entender o que esperar.

como assim?

A
  • Essa previsibilidade é fundamental para que a criança associe o horário de dormir a um período de descanso, e não a um momento de tensão ou incerteza.
  • Quando os pais não conseguem impor limites claros, a criança pode se sentir insegura e ansiosa, o que dificulta o adormecer e leva a interrupções no sono durante a noite.
152
Q

Papel dos Pais no Estabelecimento de Limites e Rotinas

“Problemas de sono podem estar diretamente relacionados com estresse familiar, isto é, distúrbios de sono da criança influenciam no
bem-estar dos pais e problemas emocionais do pais precipitam ou pioram o distúrbio do sono da criança.”

“A família toda deverá estar mobilizada para haver um horário de dormir, sem brigas ou discussões, sem violência e com muita
paciência e acolhimento.”

EXPLIQUE O PORQUÊ

A
  • Há pais que utilizam o horário de dormir de suas crianças para o trabalho doméstico, estudo ou complementar seu dia de trabalho ou assistir televisão ou divertirem-se.
  • Outros aproveitam esse momento para discutir e acertar assuntos pessoais. Outros chegam de seus trabalhos, com castigos ou cobranças de tarefas que a criança deveria ter feito.
  • Deve-se incluir o pai na rotina de sono e, principalmente, determinar momentos para estar com seu filho que não seja somente na hora de dormir.

DEVE-SE ATENTAR A UM GERADOR DE ANSIEDADE PARA QUE A CRIANÇA NÃO DURMA, NÃO SINTA SONO, NÃO SE ACALME
- pois temerá brigas, discussões neste momento em mais se deseja interação e segurança.

153
Q

MANTER UMA ROTINA REGULAR DE SONO, COM HORÁRIOS CONSISTENTES PARA DORMIR E ACORDAR, INCLUSIVE NOS FINAIS DE SEMANA E FERIADOS, É CRUCIAL PARA A REGULAÇÃO DO CICLO CIRCADIANO E A PRODUÇÃO ADEQUADA DE HORMÔNIOS COMO A MELATONINA.

  • PRINCIPALMENTE PARA OS INDIVÍDUOS DE QUAL FAIXA ETÁRIA?
A

BEBÊS

  • Esse princípio vale tanto para bebês quanto para crianças maiores e adolescentes
154
Q

ALGUNS PAIS DETERMINAM HORÁRIOS ARBITRÁRIOS PARA QUE A CRIANÇA VÁ PARA A CAMA, O QUE PODE SER DESAJUSTADO EM RELAÇÃO À NECESSIDADE DE SONO DELA. COLOCAR A CRIANÇA PARA DORMIR CEDO DEMAIS, POR EXEMPLO, PODE RESULTAR EM:

A
  • LONGOS PERÍODOS ACORDADA NA CAMA, MUITAS VEZES PENSANDO EM COISAS INADEQUADAS ATÉ CONSEGUIR DORMIR
155
Q

Colocar o bebê no berço quando ele ainda está acordado, mas sonolento, é uma estratégia eficaz, pois ensina a criança a adormecer sozinha

V ou F?

A

VERDADEIRO

  • facilitando também o retorno ao sono em caso de despertares noturnos. Isso reduz a necessidade de choro e ajuda a criança a desenvolver hábitos de sono mais saudáveis
156
Q

À MEDIDA QUE AS CRIANÇAS CRESCEM, OS COCHILOS DIURNOS SE TORNAM MENOS NECESSÁRIOS E PODEM ATRAPALHAR O SONO NOTURNO. MAS, EM ALGUMAS CULTURAS, COCHILAR DURANTE O DIA É VALORIZADO E FAZ PARTE DA ROTINA FAMILIAR.

  • O QUE DEVE SER ORIENTADO:
A
  • HORÁRIO FIXO: OS COCHILOS DEVEM SER REALIZADOS SEMPRE NO MESMO HORÁRIO.
  • DURAÇÃO LIMITADA: NÃO DEVEM EXCEDER 30 MINUTOS PARA EVITAR IMPACTO NEGATIVO NO SONO NOTURNO.
157
Q

SONO PEDIÁTRICO

alimentos estimulantes
- Chá mate, chá preto, chocolate, café, refrigerantes (guaranás e colas) podeão ser consumidos até quantas horas antes da hora de dormir?

A

até 4 horas da hora de dormir

158
Q

SONO PEDIÁTRICO

Um lanche leve com leite, bolosimples, pão ou queijo branco pode ser benéfico na hora de dormir,

V ou F

A

VERDADEIRO

  • pois estão relacionados com
    o metabolismo de melatonina e serotonina.
159
Q

ALIMENTAÇÃO E SONO EM CRIANÇAS

É ESSENCIAL QUE A CRIANÇA REALIZE AS REFEIÇÕES REGULARMENTE AO LONGO DO DIA.

POR QUÊ?

A
  • ISSO AJUDA A EVITAR QUE A CRIANÇA ESTEJA COM FOME OU SUPERALIMENTADA NA HORA DE DORMIR.
160
Q

SONO PEDIÁTRICO

OBJETOS TRANSICIONAIS:

  • BRINQUEDOS, FRALDAS, OU COBERTORES QUE AS CRIANÇAS USAM PARA SE SENTIR SEGUROS AO DORMIR.

SÃO ÚTEIS, MAS PODEM SER UM PROBLEMA, POR QUÊ?

A

AJUDAM NA TRANSIÇÃO ENTRE A DEPENDÊNCIA DOS PAIS E A AUTOSSUFICIÊNCIA, MAS PODEM SE TORNAR PROBLEMAS SE A CRIANÇA NÃO CONSEGUIR DORMIR SEM ELES.

161
Q

SONO PEDIÁTRICO

AMBIENTE DO QUARTO

COMO É O IDEAL?

A
  • A cama, a temperatura do quarto, os barulhos, os travesseiros também devem ser adequados, com atenção especial a objetos que estimulem a criança como brinquedos, televisão, computador, jogos e telefone.
  • ALGUMAS CRIANÇAS PODEM PRECISAR DE LUZ ACESA PARA SE SENTIR SEGURAS, MAS ISSO NÃO É OBRIGATÓRIO.
162
Q

SONO PEDIÁTRICO

DORMIR COM OS PAIS

E AÍ, O QUE DIZER?

A
  • PODE SER UM MOMENTO AGRADÁVEL, MAS SE TORNAR UM HÁBITO REGULAR PODE TRAZER PROBLEMAS.
  • O BEBÊ DEVE SER COLOCADO NA POSIÇÃO SUPINA PARA REDUZIR O RISCO DE MORTE SÚBITA.

É até funcional, quando ambos os pais concordam com isso, mas
pode se tornar um problema quando se torna um hábito

163
Q

SONO PEDIÁTRICO

ATIVIDADES FÍSICAS E DESCANSO

  • Atividade esportiva à noite também deve
    ser evitada, pelo menos até quantas horas antes da
    hora de dormir?
A

ATÉ 3 HORAS ANTES DE DORMIR

  • Além disso, Muitas atividades extras acumulam cansaço e atrasam o horário de dormir.
164
Q

HIGIENE DO SONO DO ADOLESCENTE

MEDIDAS:

A

HÁBITOS DE SONO:
- O ADOLESCENTE PRECISA DE MAIS HORAS DE SONO, DORMINDO E ACORDANDO MAIS TARDE.
É IMPORTANTE IR PARA A CAMA QUANDO ESTIVER SONOLENTO E AJUSTAR O HORÁRIO DE ACORDAR GRADUALMENTE.

FINAIS DE SEMANA:
- PODE Acordar ATÉ DUAS HORAS MAIS TARDE, MAS DEVE EVITAR COCHILOS LONGOS (MÁXIMO DE 30 MINUTOS).

LIMITAÇÃO DE ATIVIDADES:
- DEVEM SER LIMITADOS TEMPOS PARA TELEVISORES, COMPUTADORES, VIDEOGAMES, E OUTRAS ATIVIDADES QUE DISTRAEM.

PREPARAÇÃO PARA O SONO:
- ATIVIDADES RELAXANTES E UM AMBIENTE TRANQUILO SÃO FUNDAMENTAIS PARA DESLIGAR OS PENSAMENTOS.
LEITURA PODE AJUDAR A INDUZIR O SONO.

CONSUMO DE ESTIMULANTES:
- DEVEM SER EVITADAS BEBIDAS COM CAFEÍNA E ALCOOL, E O USO DE CIGARROS DEVE SER DESENCORAJADO.

EXPOSIÇÃO À LUZ:
- AMBIENTES COM LUZ SOLAR PELA MANHÃ SÃO RECOMENDADOS; EVITAR LUZ INTENSA À NOITE É IMPORTANTE.
CONHECIMENTO E HIGIENE DO SONO: