CAPÍTULO X: DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO E MOVIMENTO Flashcards

ATAXIAS / PARALISIA CEREBRAL / DISCINESIAS / DISTURBIOS DO MOVIMENTO

1
Q

PARALISIA CEREBRAL

É UMA CONDIÇÃO EXTREMAMENTE HETEROGÊNEA

V OU F

A

VERDADEIRO

  • Algumas crianças com PC se formam em universidades e se tornam profissionais de saúde. Outras crianças com PC podem ser incapazes de rolar ou se alimentar e podem ser totalmente dependentes para todas as atividades da vida diária, com uma expectativa de vida reduzida.
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2
Q

QUAL É A DEFINIÇÃO DA PARALISIA CEREBRAL?

A

GRUPO DE DESORDENS PERMANENTES COM ALTERAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO:
- ALTERAÇÕES DO MOVIMENTO E POSTURA
- LEVANDO A LIMITAÇÕES
- ATRIBUIDOS A LESÕES NÃO PROGRESSIVAS QUE OCORRE EM UM CÉREBRO EM DESENVOLVIMENTO

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3
Q

PARALISIA CEREBRAL

É FREQUENTEMENTE ACOMPANHADA POR OUTROS DISTÚRBIOS, COMO:

A

DISTÚRBIOS SENSORIAIS, COGNITIVOS, LINGUAGEM, COMPORTAMENTAL
- POR EPILEPSIA E COMPROMETIMENTO MUSCULOESQUELÉTICOS SECUNDÁRIOS

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4
Q

Embora as manifestações clínicas da PC mudem ao longo do tempo em um indivíduo específico, a patologia subjacente é “não progressiva”.

V OU F

A

VERDADEIRO

  • Essa lesão é o resultado de um único evento ou de uma série discreta de eventos que “se consumou” no momento em que os recursos clínicos da PC são aparentes e diagnosticáveis
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5
Q

PROCESSOS PATOLÓGICOS PROGRESSIVOS SÃO EXCLUIDOS DA PARALISIA CEREBRAL

V OU F

A

VERDADEIRO

  • No entanto, a lesão cerebral que subjaz à PC pode ocorrer no cérebro imaturo; ela altera a trajetória de desenvolvimento do cérebro e, consequentemente, produz um quadro clínico que muda ao longo do tempo.
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6
Q

PARALISIA CEREBRAL

A LESÃO QUE CAUSOU É “NÃO PROGRESSIVA”, O QUE SIGNIFICA QUE O QUADRO CLÍNICO É INALTERADO.

V OU F

A

FALSO

  • a lesão cerebral que subjaz à PC pode ocorrer no cérebro imaturo; ela altera a trajetória de desenvolvimento do cérebro e, consequentemente, produz um quadro clínico que muda ao longo do tempo.
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7
Q

DISTÚRBIOS MOTORES PRECOCES RESULTANTES DE DISTÚRBIOS MEDULARES OU NEUROMUSCULARES PODEM SER DECLARADOS COMO PARALISIA CEREBRAL

V OU F

A

FALSO!

NÃO PODE SER CONSIDERADO PARALISIA CEREBRAL

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8
Q

QUAL É A CAUSA DE INCAPACIDADE FÍSICA MAIS COMUM DA INFÂNCIA?

A

PARALISIA CEREBRAL

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9
Q

A META DO RASTREIO DA PARALISIA CEREBRAL É PRECOCE, OU SEJA, ANTES DOS:

A

ANTES DOS 5 MESES

(DISSE RASTREIO, NÃO DIAGNÓSTICO!)

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10
Q

PARALISIA CEREBRAL

CERCA DE –% FICAM SEM ETIOLOGIA

A

30%

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11
Q

O DIAGNÓSTICO DE PARALISIA CEREBRAL É CLÍNICO, FEITO ATRAVÉS DO:

A

Exame neurológico de comprometimento neuromotor e observação ou relato de limitação de atividade na criança afetada

(ps: algumas condições devem ser excluidas)

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12
Q

Disrafismos espinhais, distúrbios neuromusculares, patologia progressiva e diagnósticos sindrômicos específicos precisam ser excluídos para justificar uma atribuição diagnóstica de PC.

V ou F

A

VERDADEIRO

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13
Q

COMO HÁ DEFICITS MOTORES TRANSITÓRIOS DA INFÂNCIA, HÁ RECEIO EM DIAGNOSTICAS FORMALMENTE COMO PARALISIA CEREBRAL CRIANÇAS MUITO NOVAS.

  • Assim, alguns profissionais falam em PC “provável” antes dos – anos de idade e “definitiva” após os – anos.
A

PC PROVÁVEL: ANTES DOS 2 ANOS
PC DEFINITIVO: APÓS OS 05 ANOS

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14
Q

DIAGNOSTICOU PARALISIA CEREBRAL

QUAL O FLUXOGRAMA PARA DIAGNÓSTICO DE ETIOLOGIA?

A

RESSONÂNCIA PARA TODOS

  • SE NORMAL: Considerar outros exames com base na suspeição
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15
Q

A PREMATURIDADE É UM FATOR DE RISCO BASTANTE RELEVANTE PARA PARALISIA CEREBRAL

V OU F

A

VERDADEIRO, óbvio

  • A prevalência combinada ao nascer de PC é mais alta em crianças nascidas antes de 28 semanas de gestação (82,25 por 1000 nascidos vivos) e mais baixa em crianças nascidas a termo (1,35 por 1000 nascidos vivos).

BAIXO PESO, RCIU também interfere!

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16
Q

QUAIS SÃO OS SUBTIPOS SINDRÔMICOS DE PARALISIA CEREBRAL?

A

ESPÁSTICA
DISCINÉTICA: Distônica / coreoatetótica
MISTA: espástica + discinética
ATÁXICA

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17
Q

A CATEGORIA ESPÁSTICA DA PARALISIA CEREBRAL PODE SER SUBCATEGORIZADA DE ACORDO COM A QUANTIDADE DE MEMBROS/TOPOGRAFIA AFETADA.

COMO?

A

a) Tetraplégica - todos os quatro membros afetados
b) Hemiplégica - envolvimento de metade do corpo com assimetria permitida entre o membro superior e inferior afetado
c) Diplegia - envolvimento de ambas as extremidades inferiores sem envolvimento apreciável dos membros superiores observado
d) outra distribuição de membros monopégica ou tripégica.

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18
Q

O Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) estratifica indivíduos com PC em cinco categorias não sobrepostas.

como é a classificação?

A

FOTO

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19
Q

GMFCS

NÍVEL 1

COMO É?

A

NÍVEL 1:
- MARCHA INDEPENDENTE SEM LIMITAÇÕES
- CORRE E PULA
- VELOCIDADE, EQUILÍBRIO E COORDENAÇÃO PODEM ESTAR PREJUDICADAS.

Indivíduos nos níveis I e II podem andar independentemente sem assistência, variando em termos de sua capacidade de correr, pular e subir escadas

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20
Q

GMFCS

NÍVEL 2

COMO É?

A

NÍVEL 2
- ANDA COM LIMITAÇÕES, mesmo no plano.
- ENGATINHA
- TEM DIFICULDADE PARA CORRER E PULAR

Indivíduos nos níveis I e II podem andar independentemente sem assistência, variando em termos de sua capacidade de correr, pular e subir escadas

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21
Q

GMFCS

NÍVEL 3

COMO É?

A

NIVEL 3

  • ANDA COM AUXÍLIO DE MULETAS OU ANDADORES;
  • SOBE ESCADA COM AUXÍLIO DO CORREMÃO;
  • CONSEGUE CONTROLAR A CADEIRA DE RODAS POR SI PRÓPRIO PARA LONGAS DISTÂNCIAS

indivíduos no nível III andam independentemente com assistência (ou seja, andador, muletas, talas para as pernas)

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22
Q

GMFCS

NÍVEL 4

COMO É?

A

NÍVEL 4
- SENTA-SE EM CADEIRA ADAPTADA
- FAZ TRANSFERÊNCIA COM AJUDA
- ANDA COM ANDADOR EM CURTAS DISTÂNCIAS
- PODE ADQUIRIR AUTONOMIA EM CADEIRA DE RODAS

aqueles nos níveis IV e V estão confinados à cadeira de rodas, diferindo em sua capacidade de controlar a cadeira de rodas por si próprios.

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23
Q

GMFCS

NÍVEL 5

COMO É?

A

NÍVEL 5

  • TOTALMENTE DEPENDENTE PARA ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA E LOCOMOÇÃO
  • NECESSITA DE ADAPTAÇÕES PARA SENTAR-SE
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24
Q

QUAL É A ESCALA PARA AVALIAR FUNCIONALIDADE MANUAL/HABILIDADES BIMANUAIS DA CRIANÇA COM PC?

A

Sistema de Classificação de Habilidade Manual (MACS)

  • PONTUA ATÉ 5

NÃO ACHEI A ESCALA

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25
Q

MACS PODE SER APLICADO A PARTIR DE QUAL IDADE?

A

6 ANOS

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26
Q

PARALISIA CEREBRAL

PODEMOS IMAGINAR A POSSIBILIDADE DA CRIANÇA ANDAR ou NÃO COM BASE NA IDADE QUE APRENDEU A SENTAR.

COMO É FEITO?

A

SENTOU COM MENOS DE 1 ANO = CHANCE DE ANDAR
SENTOU ENTRE 1 e 2 ANOS = MARCHA COM DISPOSITIVOS DE AUXÍLIO
SENTOU ENTRE 2 e 3 ANOS = ANDADOR/MULETAS
SENTOU > 3 ANOS = PROGNÓSTICO RESERVADO

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27
Q

MANEJO NUTRICIONAL EM CRIANÇAS NEUROPÁTICAS/PARALISIA CEREBRAL

O QUE FAZER?

A

AVALIAR VIA ENTERAL = SNE/GTT
VITAMINA D 800 - 1000 U/D
CONSTIPAÇÃO - ENEMA OU PEG

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28
Q

PARALISIA CEREBRAL

AVALIAÇÃO DO QUADRIL ROTINEIRA

POR QUÊ?

A

PEDIR RX DE QUADRIL AP
- LUXAÇÃO E DOR É COMUM!
- SE SUBLUXOU: NÃO ADIANTA TXB E REABILITAÇÃO

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29
Q

PARALISIA CEREBRAL

EM QUEM DEVEMOS NOS PREOCUPAR NA POSSIBILIDADE DE SUBLUXAÇÃO DO QUADRIL?

A

GMFCS IV e V

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30
Q

PARALISIA CEREBRAL

O QUE FAZER SE HOUVER SUBLUXAÇÃO DO QUADRIL?

A

REABILITAÇÃO E TXB NÃO ADIANTA!!

  • DEVEMOS UTILIZAR DESCARGA DE PESO: PARAPODIUM ou CIRURGIA
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31
Q

PARALISIA CEREBRAL

QUAIS SÃO AS FERRAMENTAS QUE AUXILIAM NO DIAGNÓSTICO QUANDO HÁ SUSPEIÇÃO CLÍNICA?

A

GENERAL MOTOR ASSESSMENT (GMA) = 98% DE SENSIBILIDADE
RNM DE ENCÉFALO = 86 - 89% DE SENSIBILIDADE
HINE = 90% DE SENSIBILIDADE

melhor ainda se somarmos o HINE com o GMA

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32
Q

O QUE É O GENERAL MOTOR ASSESSMENT (GMA)?

A

AVALIAÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO DO BEBÊ
- TRATA-SE DE OBSERVAÇÃO SEM ESTÍMULOS EXTERNOS!
- ATÉ OS 5 MESES PODE SER VISTO
- ALTA SENSIBILIDADE PARA DISFUNÇÃO MOTORA: 98%

PROCURAMOS FIDGETYS (2-3 meses) / MOVIMENTOS ANTIGRAVITACIONAIS / MOVIMENTOS INTENCIONAIS / MOVIMENTOS GERAIS
- DEPENDE DA IDADE DA CRIANÇA!

FAZER UM CURSO NO FUTURO!

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33
Q

EXAME NEUROLÓGICO DE HAMMERSMITH É O:

A

HINE

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34
Q

HINE

SE ESTIVER EM DÚVIDA: PONTUE PARA CIMA

V OU F

A

FALSO

PONTUE PARA BAIXO

  • ESCORE 0-3 CADA ITEM
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35
Q

REFLEXO DO PARAQUEDAS É SEMPRE AUSENTE EM MENORES DE — MESES

A

MENORES DE 6 MESES

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36
Q

ESCALA DE ASHWORTH

AVALIA ESPASTICIDADE

V OU F

A

FALSO!

  • AVALIA A RESISTÊNCIA AO MOVIMENTO
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37
Q

ESCALA DE ASHWORTH

DESCREVA-A (0-4)

A
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38
Q

QUAL ESCALA REALMENTE AVALIA A ESPASTICIDADE?

A

ESCALA DE TARDIEU

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39
Q

DESCREVA A ESCALA DE TARDIEU: (0-5)

A
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40
Q

ESPASTICIDADE

  • QUAL O GRAU DE ESPASTICIDADE DO SEGUINTE:

DORSIFLEXÃO LENTA: 10º
DORSIFLEXÃO RÁPIDA: 0º

A

10º DE ESPASTICIDADE

SUBTRAÇÃO DO GRAU OBTIDO PELO MOVIMENTO LENTO PELO GRAU OBTIDO PELO MOVIMENTO RÁPIDO (testando espasticidade)

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41
Q

O GMFCS PARA PARALISIA CEREBRAL É FIXO, OU SEJA, NÃO MUDA MESMO COM AS TERAPIAS

V OU F

A

VERDADEIRO!!

  • POIS É UM QUADRO FIXO E NÃO PROGRESSIVO

mesmo com terapia parece que não diminui o GMFCS

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42
Q

A PARALISIA CEREBRAL É “NÃO PROGRESSIVA”, MAS AS ALTERAÇÕES MUSCULOESQUELÉTICAS SÃO

V OU F

A

VERDADEIRO!

PORTANTO O QUADRO PODE AGRAVAR: Retração tendínea, subluxação…

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43
Q

QUAL A PRINCIPAL ALTERAÇÃO DE NEUROIMAGEM EM PACIENTES COM PARALISIA CEREBRAL?

A

LEUCOMALÁCIA PERIVENTRICULAR

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44
Q

ATAXIA DE FRIEDREICH

É AUTOSSÔMICA…

A

RECESSIVA

  • ataxia espinocerebelar autossômica recessiva mais comum
  • prevalência de 1 a 2 por 100.000.
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45
Q

ATAXIA DE FRIEDREICH

QUAL É A MUTAÇÃO?

A

DOENÇA DE EXPANSÃO AUTOSSÔMICA RECESSIVA!

GENE FRATAXINA (FXN)
expansão de uma repetição GAA

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46
Q

ATAXIA DE FRIEDREICH

IDADE DE ACOMETIMENTO TÍPICO:
NEONATAL? LACTENTE? ESCOLAR? ADOLESCENTE? ADULTO?

A

ESCOLAR

  • Mas seu início às vezes pode ser detectado tão cedo quanto 2 anos de idade ou tão tarde quanto o início da terceira década de vida.
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47
Q

ATAXIA DE FRIEDREICH

O PRIMEIRO SINAL DETECTADO GERALMENTE É:

A

ATAXIA DE MARCHA PROGRESSIVA

  • embora ocasionalmente anormalidades no eletrocardiogramarevelem cardiomiopatia antes que a ataxia se manifeste
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48
Q

ATAXIA DE FRIEDREICH

COMO É A EVOLUÇÃO CLÍNICA?

A

ATAXIA DE MARCHA (MISTA) e DISARTRIA
=>
ACOMETIMENTO DE MMSS
=>
ATROFIA MUSCULAR DISTAL e ACOMETIIMENTO DE SÁCADES e PERSEGUIÇÃO OCULAR
=>
tremores ou movimentos coreiformes podem se desenvolver no rosto e nos braços
=>
Cataratas, retinite pigmentosa e atrofia óptica também podem ocorrer.
=>
CIFOESCOLIOSE GRAVE: , tornando a caminhada quase impossível.

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49
Q

ATAXIA DE FRIEDREICH

ALÉM DA ATAXIA CEREBELAR, QUAIS AS OUTRAS ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS TÍPICAS?

A

HIPORREFLEXIA (são perdidos no início do curso da doença)
+
REDUÇÃO DA SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA E PROPRIOCEPTIVA - ATAXIA MISTA (pode ter redução da sensibilidade T-D tbm)
+
Pé torto e cavo (quase sempre presentes)
+
RCP EM EXTENSÃO

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50
Q

ATAXIA DE FRIEDREICH

QUAIS OS PRINCIPAIS ACOMETIMENTOS EXTRANEUROLÓGICOS?

A

CARDIOMIOPATIA (dois terços dos pacientes com AF e é progressiva)
CATARATA
RETINITE PIGMENTOSA

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51
Q

ATAXIA DE FRIEDREICH
A idade média de morte está na faixa dos

A

30 ANOS

Na minoria de pacientes com expansões GAA mais curtas (menos de 500), a idade de início está entre 26 e mais de 40 anos, sendo que as repetições menores produzem um início mais tardio e sintomas mais brandos. A progressão da doença é mais lenta nesses pacientes e eles têm uma incidência menor de anomalias esqueléticas secundárias

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52
Q

A deficiência de vitamina E causa ataxia com arreflexia, mas geralmente é distinguível da AF por:

A

maior probabilidade de hipercinesia e titubeação, neuropatia periférica menos grave e ausência de cardiomiopatia.

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53
Q

Ataxia-Telangiectasia

causada por mutação no:

A

Ataxia-telangiectasia mutada (ATM)

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54
Q

Ataxia-Telangiectasia

qual é a Tétrade principal?

q

A

APRAXIA OCULOMOTORA

ATAXIA PROGRESSIVA: Início na infância

DISTÚRBIOS DE MOVIMENTOS: Coreoatetose I Distonia
Telangiectasias

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55
Q

Ataxia-Telangiectasia

Como é a evolução motora?

A

ATAXIA PROGRESSIVA NOTADA NO MOMENTO DE GANHO DA MARCHA
- Perde deambulação por volta dos 10 - 12 anos

COREOATETOSE e DISTONIA progressivas

DISARTRIA e PARESIA FACIAL

Neuropatia periférica com hiporreflexia também é observada

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56
Q

Ataxia-Telangiectasia

é autossômica:

Como é a função mental?

A

RECESSIVA

FUNÇÃO MENTAL GERALMENTE PRESERVADA

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57
Q

Ataxia-Telangiectasia

como é o acometimento ocular?

A

TELANGIECTASIAS: Além das conjuntivas, elas aparecem em áreas expostas da pele, particularmente áreas de atrito e trauma, como o pavilhão auricular, ponte nasal, espaços antecubital e poplíteo
e
APRAXIA OCULOMOTORA: defeitos na iniciativa de sádicas voluntárias, sádicas voluntárias hipométricas acompanhadas de piscadas compensatórias e/ou movimentos de empurrão da cabeça

TELANGIECTASIAS NÃO OCORREM APENAS NOS OLHOS

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58
Q

Ataxia-Telangiectasia

HÁ COMPROMETIMENTO DA IMUNIDADE CELULAR, O QUE CAUSA?

A
  • Infecções sinopulmonares recorrentes são comuns, afetando 90% dos pacientes
  • Desenvolvimento anormal ou ausente de adenoides, amígdalas, tecido linfóide e glândula timo
  • Maior risco do que a população em geral para CANCERES: doença de Hodgkin, leucemia, linfoma e linfossarcoma
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59
Q

ATAXIA COM APRAXIA OCULOMOTORA TIPO 1

COMO É A EVOLUÇÃO DA DOENÇA?

A

ATAXIA LENTAMENTE PROGRESSIVA (idade média de início aos 4 anos)
==> seguida por
ACOMETIMENTO DE MMSSS: Tremor de intenção, dismetria, coreoatetose e distonia
==> seguida por
APRAXIA OCULOMOTORA: progredindo para oftalmoplegia.

outros
- Areflexia, neuropatia sensitiva-motora, e lesões retinianas/mácula são comuns.
- Cognitivo geralmente normal

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60
Q

ATAXIA COM APRAXIA OCULOMOTORA TIPO 1
é autossômica

laboratório revela:

A expectativa de vida:

A

AUTOSSÔMICA RECESSIVA

HIPOALBUMINEMIA

EXPECTATIVA DE VIDA: Normal

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61
Q

ATAXIA COM APRAXIA OCULOMOTORA TIPO 2

o que difere da 1?

também conhecida como Ataxia Espinocerebelar Autossômica Recessiva 1 (SCAR1)

A

mutações no gene SETX

  • ataxia de marcha, neuropatia sensorial motora e apraxia ocular, esta última ocorrendo cerca de 50% do tempo

idade de início ligeiramente mais tardia (idades de 10 a 22 anos), apraxia ocular menos comum, altos níveis de alfa-fetoproteína (AFP) sérica e albumina sérica normal

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62
Q

Síndrome de Depleção do DNA Mitocondrial 7 (Tipo Hepatocerebral)
ou
Ataxia Espinocerebelar de Início Infantil

anteriormente conhecida como ataxia espinocerebelar de início infantil (IOSCA)

É caracterizada por:

é a segunda ataxia hereditária mais comum na Finlândia, com uma frequência de portadores na população de mais de 1 em cada 230 pessoas.

A

ATAXIA
OFTALMOPLEGIA
HIPOTONIA
EPILEPSIA
NEUROPATIA PERIFÉRICA AXONAL SENSITIVA
PERDA AUDITIVA

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63
Q

Síndrome de Depleção do DNA Mitocondrial 7 (Tipo Hepatocerebral)
ou
Ataxia Espinocerebelar de Início Infantil (IOSCA)

anteriormente conhecida como ataxia espinocerebelar de início infantil (IOSCA)

QUAL A FAIXA ETÁRIA TÍPICA DE INÍCIO?
COMO É A EVOLUÇÃO?

A

A disfunção geralmente começa nos primeiros 2 anos
- Ataxia de marcha ou perda da capacidade de andar; atetose, ataxia, oftalmoplegia e perda auditiva aparecem na idade escolar, com neuropatia axonal sensorial surgindo na adolescência. Epilepsia refratária pode ocorrer

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64
Q

ATAXIAS EPISÓDICAS

HÁ 8 TIPOS AUTOSSÔMICOS DOMINANTES

V OU F

A

VERDADEIRO

  • Tipo 2 responde à acetazolamida
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65
Q

HIPERTIREOIDISMO PODE SER CAUSA DE COREIA

V OU F

A

VERDADEIRO

  • any child with unexplained acute or persistent chorea
    should have serum testing for thyroid function.
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66
Q

CONTRAÇÕES DISTÔNICAS PIORAM NO SONO

V OU F

A

FALSO

MELHORAM

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67
Q

distonia DYT-1

(distonia de Oppenheim)

geralmente se manifesta por volta dos:

A

10 ANOS

  • faixa de início vai dos 4 anos até a idade adulta.
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68
Q

distonia DYT-1
Grande variação na progressão e gravidade

Mas qual a evolução natural?

A

DISTONIA PROGRESSIVA AUTOSSÔMICA DOMINANTE COM PENETRÂNCIA REDUZIDA
- início ocorre em um membro superior ou inferior.
- eventualmente envolve vários membros e progride para uma distonia generalizada, frequentemente afetando tanto a musculatura distal quanto proximal.

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69
Q

DYT-5

TAMBÉM CONHECIDA COMO:

A

DISTONIA DOPA-RESPONSIVA ou DOENÇA DE SEGAWA

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70
Q

DISTONIA DOPA-RESPONSIVA ou DOENÇA DE SEGAWA

HÁ PIORA DOS SINTOMAS EM QUAL PERÍODO?

A

sintomas mais brandos pela manhã e piora gradual dos sintomas conforme o dia avança.

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71
Q

DISTONIA DOPA-RESPONSIVA ou DOENÇA DE SEGAWA

MUTAÇÃO EM QUAL GENE?
qual a herança?

A

GCH 1
- Herança AUTOSSÔMICA DOMINANTE

72
Q

DISTONIA DOPA-RESPONSIVA ou DOENÇA DE SEGAWA

INÍCIO DOS SINTOMAS TIPICAMENTE NA ADOLESCÊNCIA

V OU F

A

FALSO

MAIORIA EM TORNO DOS 6 ANOS

73
Q

DISTONIA DOPA-RESPONSIVA ou DOENÇA DE SEGAWA

QUAIS SÃO OS PRIMEIROS SINAIS?

A

“inward- and upward-turning feet”
E
DISTONIA DE MMII

upward-turning feet
74
Q

DISTONIA DOPA-RESPONSIVA ou DOENÇA DE SEGAWA

ao longo do tempo os indivíduos apresentam:

A

PARKINSONISMO

” adult-onset cases, parkinsonism usually develops before dystonia, and movement problems are slow to worsen and do not show diurnal fluctuations.”

75
Q

DISTONIA DOPA-RESPONSIVA ou DOENÇA DE SEGAWA

TRATAMENTO?

A

melhoria dramática durante um teste com l-DOPA

76
Q

síndrome de distonia mioclônica

É TAMBEM CONHECIDA COMO:

A

DYT-11

77
Q

DYT-11
(autossômico dominante)
- mutação no gene da épsilon-sarcoglicana

causa o quê?

A

SÍNDROME DISTONIA MIOCLÔNICA: COMBINAÇÃO DOS DOIS.
- A mioclonia envolve o pescoço, tronco e braços e muitas vezes é responsiva ao álcool => PREDOMINA MIOCLONIA
- A distonia ocorre em aproximadamente metade dos pacientes e pode ser a única manifestação, geralmente com torcicolo ou distonia do braço. => DISTONIA EM METADE (pode ser isolada)

78
Q

SÍNDROME DISTONIA MIOCLÔNICA

A mioclonia responde ao:

A

ÁLCOOL

  • alcoolismo pode ser um problema em adultos com síndrome de distonia mioclônica.
79
Q

necrose estriatal bilateral infantil
(Início infância/período infantile)
é caracterizado por:

A

início rápido de distonia e discinesia + regressão do desenvolvimento
- progride para tetraparesia espástica
- às vezes associado à coreia
- Ressonância magnética: lesão irreversível do estriado e, às vezes, do globo pálido

80
Q

necrose estriatal bilateral infantil (IBSN)

causas:

A

IBSN familiar pode ser herdado como um distúrbio autossômico recessivo ou mitocondrial.
- IBSN mitocondrial é causado por uma mutação no gene da ATP sintase 6 ( MTATP6 )
- IBSN autossômico recessivo é causado por uma mutação no gene NUP62

81
Q

necrose estriatal bilateral infantil (IBSN)

FORMA DE EVOLUÇÃO DA FAMILIAR:
FORMA DA EVOLUÇÃO DA ESPORÁDICA:

A

FAMILIAR: INSIDIOSA E LENTAMENTE PROGRESSIVA
ESPORÁDICA: INÍCIO ABRUPTO EM CONTEXTO DE DOENÇA FEBRIL, principalmente mycoplasma, sarampo ou estreptococo

82
Q

Encefalopatia crônica por bilirrubina

  • a primeira fase ocorre no primeiro ano de vida e consiste em:
A
  • HIPOTONIA
  • HIPORREFLEXIA
  • ATRASO DOS MARCOS MOTORES
83
Q

Encefalopatia crônica por bilirrubina

quais são
- Anormalidades extrapiramidais
- Anormalidades visuais
- Anormalidades auditivas

A

ANORMALIDADES EXTRAPIRAMIDAIS
- ATETOSE: Mais comum / COREIA também / DISTONIA
- resultam de danos aos núcleos da base

ANORMALIDADES VISUAIS
- PARESIA DA MOE
- NISTAGMO

ANORMALIDADES AUDITIVAS
- Perda auditiva neurossensorial
- característica mais consistente da encefalopatia crônica por bilirrubina

DISPLASIA DO ESMALTE DENTÁRIO

84
Q

Encefalopatia crônica por bilirrubina

COGNIÇÃO:

A

Relativamente poupada

  • são frequentemente considerados erroneamente como tendo deficiência intelectual devido aos seus distúrbios do movimento coreoatetoide e aos défices auditivos
85
Q

Encefalopatia aguda por bilirrubina

CADA UMA DAS TRÊS ETAPAS CONSISTEM DO QUÊ?

  • ETAPA 1:
  • ETAPA 2:
  • ETAPA 3:
A

Fase 1 (primeiros dias de vida):
- diminuição do estado de alerta, hipotonia leve-moderada, choro agudo e má alimentação

Fase 2 (início e duração variáveis):
- A hipertonia dos músculos extensores é um sinal típico.
- Retrocollis (arqueamento do pescoço para trás), opistótono (arqueamento das costas para trás) ou ambos.
- Choro estridente, febre e letargia, sucção débil ou irritável
- Os bebês que progridem para esta fase desenvolvem deficits neurológicos de longo prazo.

Fase 3 (lactentes com idade >1 semana)
- A hipotonia é um sinal típico.
- Apneia, ausência de sucção, hipertonia (??) persistente.
- choro inconsolável, fraco ou ausente
- pode levar à morte

86
Q

doença de Parkinson juvenil é rara

qual é a causa mais comum?

A

Mutações no gene Parkin (PARK2)

  • distúrbio autossômico recessivo que geralmente começa na segunda ou terceira década de vida.
87
Q

mioclonia essencial

Faixa etária de acometimento inicial:
Clínica/Evolução:

A

MIOCLONIA PRIMÁRIA

Começa na 1ª - 2ª década de vida
- Traço dominante c/ penetrância incompleta (idiopática?)
- lentamente progressiva, com estabilidade após

88
Q

Bobble-head doll syndrome (BHDS)

é uma condição em que um bebê ou criança tem:

A
  • Movimentos involuntários da cabeça na direção anteroposterior (“sim-sim”) e látero-laterais (“não-não”) com duração de alguns segundos
  • A condição geralmente está associada a anormalidades estruturais que levam à dilatação do terceiro ventrículo, incluindo cisto do terceiro ventrículo, estenose aquedutal ou tumor.
  • frequência de 2 a 3 Hz
89
Q

Hiperecplexia hereditária

QUAIS AS HERANÇAS?

A

diferentes padrões de herança.

  • Dominante
  • De novo
  • Recessivo
90
Q

Hiperecplexia hereditária

acomete inicialmente qual faixa etária?
qual a clínica?

A

BEBÊS
- Reação exagerada de sobressalto em resposta a estímulos auditivos ou táteis súbitos e inesperados.
- Após a reação de susto, os bebês passam por um breve período em que ficam muito rígidos e incapazes de se mover
- Durante estes períodos rígidos, alguns bebés param de respirar, o que, se prolongado, pode ser fatal.

91
Q

Hiperecplexia hereditária

OS SINTOMAS RESPONDEM BEM AO TRATAMENTO COM:

A

CLONAZEPAM

92
Q

Hiperecplexia hereditária

SINTOMAS GERALMENTE SE RESOLVEM AOS

A
  • desaparecem por volta de 1 ano de idade.
  • No entanto, indivíduos mais velhos com hiperecplexia hereditária ainda podem se assustar facilmente e ter períodos de rigidez
93
Q

Discinesias paroxísticas

apresentam episódios repetidos de:

A

DISTONIA e/ou COREIA

94
Q

Discinesias paroxísticas

Fazem parte de um espectro de manifestações clínicas.
que inclui:

A

distúrbios do movimento, outros fenômenos paroxísticos como epilepsia, ataxia e enxaqueca, e além disso, alguns pacientes podem apresentar dificuldades cognitivas.

95
Q

Discinesias paroxísticas

CAUSAS SECUNDÁRIAS:

A

traumatismo craniano, paralisia cerebral, acidente vascular cerebral, esclerose múltipla, doença de moyamoya, doença de wilson, infecção, hipoglicemia, hiperglicemia, tirotoxicose, hipoparatireoidismo, pseudoparatireoidismo, doença do xarope de bordo, defeitos na síntese de biopterina e terapia com metilfenidato.

96
Q

Discinesias paroxísticas

Tratamento das causas secundárias é semelhante ao das primárias.

V OU F

A

VERDADEIRO

  • Por exemplo, para um paciente com doença de Wilson que apresenta PKDs, um teste com carbamazepina é justificado, exceto se contraindicado.
97
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA CINESIOGÊNICA

herdada como um traço:
qual o principal gene associado?

A

AUTOSSÔMICO DOMINANTE; GENE PRRT2

  • mas um quarto dos casos são esporádicos
98
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA

QUAL A FORMA MAIS COMUM PRIMÁRIA?

A

CINESIOGÊNICA

99
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA CINESIOGÊNICA

IDADE DE INÍCIO TÍPICA:
DURAÇÃO E FREQUÊNCIA DOS ATAQUES:
GATILHOS:

A

IDADE DE INÍCIO: 5 - 15 ANOS
DURAÇÃO: CURTA (<1 MINUTO), PODE TER VÁÁRIAS VEZES AO DIA - Geralmente há um período refratário entre os ataques.
GATILHOS: SUSTO I MOVIMENTO REPETINO APÓS UM PERÍODO DE REPOUSO

100
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA CINESIOGÊNICA

O gatilho clássico é o

A

movimento voluntário repentino após um período de repouso ou de ficar parado

Exemplos incluem levantar-se rapidamente de uma cadeira ou correr rapidamente após ficar em pé por um tempo.

A manobra bem conhecida de pedir ao paciente que se levante rapidamente após se sentar por alguns minutos pode desencadear ataques durante uma visita ao consultório e frequentemente é considerada útil, embora não muito sensível.

101
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA CINESIOGÊNICA

COMO SÃO OS ATAQUES?

A

DISTONIA e/ou COREIA
- pode ser limitado a um membro ou hemicorpo
- Os movimentos podem ser precedidos por uma sensação anormal nos membros afetados, e alguns pacientes podem ter apenas uma sensação anormal sem desenvolver movimentos involuntários.
- A maioria dos pacientes também relatará ataques não cinésigênicos espontâneos em associação, e assim sua presença não deve desencorajar o diagnóstico de PKD.

102
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA CINESIOGÊNICA

NÃO SE MANIFESTA COM ATAQUES NÃO CINESIOGÊNICOS, SENDO ESTE UM CRITÉRIO DE EXCLUSÃO

V OU F

A

FALSO

  • PKD frequentemente se apresenta com ataques não cinésigenos
103
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA CINESIOGÊNICA

RESPONDEM BEM À TERAPIA COM:

A

FÁRMACOS ANTICRISE

  • Incluindo fenitoína, carbamazepina, fenobarbital e levetiracetam.
  • A dose necessária geralmente é menor do que a dose padrão de anticonvulsivantes, e a PKD familiar é excepcionalmente responsiva à carbamazepina.
104
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA CINESIOGÊNICA

PROGNÓSTICO NA VIDA ADULTA:

A

Com ou sem tratamento, os ataques tendem a diminuir durante a idade adulta, e os indivíduos com o fenótipo clássico não apresentam déficits neurológicos progressivos.

105
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA NÃO CINESIOGÊNICA

HERANÇA:
IDADE DE INÍCIO:
PRINCIPAL GENE:

A
  • AUTOSSÔMICA DOMINANTE
  • INÍCIO GERALMENTE NA INFÂNCIA PRECOCE
  • GENE: PKND
106
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA NÃO CINESIOGÊNICA

GATILHOS:
DURAÇÃO DOS ATAQUES:

A

GATILHOS: CONSUMO DE ÁLCOOL, CAFÉ, PRIVAÇÃO DE SONO, ESTRESSE, EXCITAÇÃO
- ÁLCOOL e CAFÉ principalmente

DURAÇÃO DOS ATAQUES: MINUTOS - HORAS

107
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA NÃO CINESIOGÊNICA

COMO SÃO OS ATAQUES?

A

AURA SENSORIAL (METADE)
=>
DISTONIA E/OU COREIA: MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS DE UM MEMBRO OU HEMICORPO
=>
TENDÊNCIA A ESPALHAR-SE PARA PRATICAMENTE TODO O CORPO

DURAÇÃO: MINUTOS - HORAS

Durante o ataque, o paciente pode ser incapaz de se comunicar, mas permanece consciente e continua a respirar normalmente.

108
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA NÃO CINESIOGÊNICA

qual é o manejo?

A

EVITAR GATILHOS: Álcool e café principalmente.

MEDICAMENTOS: Clonazepam (principal), haloperidol, acetazolamida.

não responde bem aos FAC, diferente da cinesiogênica!

109
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA INDUZIDA POR EXERCÍCIOS

é geralmente herdada de forma autossômica:

A

DOMINANTE

110
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA INDUZIDA POR EXERCÍCIOS

É UMA CARACTERÍSTICA QUE OCORRE

A

síndrome de deficiência de GLUT1 e mutações confirmadas no SLC2A1

  • também foram descritos em síndromes de deficiência de dopamina, mais especificamente na distonia responsiva à dopa
111
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA INDUZIDA POR EXERCÍCIOS

A característica principal é:

A

desencadeação dos ataques por exercício físico sustentado

112
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA INDUZIDA POR EXERCÍCIOS

duração:

A

A duração usual é de 5 a 30 minutos
- portanto, uma duração intermediária entre o que se espera da PKD (segundos a minutos) e da PNKD (minutos a horas)

113
Q

DISCINESIA PAROXÍSTICA INDUZIDA POR EXERCÍCIOS

TRATAMENTO:

A

Evitar exercícios prolongados

  • Resistente aos fármacos
  • Dieta cetogênica modificada nos casos de mutação do GLUT-1 é uma possibilidade
114
Q

DIFERENCIE AS DISCINESIAS PAROXÍSTICAS
CINESIOGÊNICA VS NÃO CINESIOGÊNICA VS INDUZIDA POR EXERCÍCIO

A
115
Q

Contrações mioclônicas repetitivas durante o sono
+
Começa durante a primeira semana de vida, diminui no segundo mês e geralmente desaparece antes dos 6 meses de idade
+
Acordar o bebê faz com que os movimentos cessem abruptamente
+
Exame neurológico e EEG normais

qual é o provável diagnóstico?

A

mioclonia benigna do sono neonatal

  • O exame neurológico é normal.
  • EEG ictal e interictal é tipicamente normal.
116
Q

mioclonias envolvendo flexão do tronco, pescoço e membros
+
início desses episódios geralmente ocorre entre 3 e 9 meses de idade
+
Os episódios geralmente cessam dentro de 2 semanas a 8 meses do início
+
Os movimentos ocorrem apenas no estado de vigília
+
EGs ictais quanto os interictais são normais
+
desenvolvimento normal

QUAL É O DIAGNÓSTICO?
A

mioclonia benigna da infância

117
Q

Jitteriness / tremulação

se manifesta como:

A
  • Movimentos oscilatórios generalizados, simétricos e rítmicos que se assemelham a tremores ou clônus.
    -É altamente sensível ao estímulo. Pode ser desencadeada pelo susto e suprimida pela flexão passiva do membro.

não há movimentos oculares anormais ou mudanças autonômicas associadas, e o EEG é normal

https://youtu.be/AgEepwswil8

118
Q

Qual é o distúrbio de movimento mais comum observado no período neonatal?

A

Jitteriness/tremulação

  • Até 50% dos recém-nascidos a termo exibem jitteriness nos primeiros dias de vida, especialmente quando estimulados ou chorando.
119
Q

Jitteriness/tremulação

como é o movimento?
como pode ser elicitada e suprimida?

A
  • Movimentos oscilatórios generalizados, simétricos e rítmicos que se assemelham a tremores ou clônus.
  • Pode ser precipitada por susto e suprimida por flexão passiva suave do membro.

https://youtu.be/AgEepwswil8

120
Q

Jitteriness/tremulação

PROGNÓSTICO?

A

BENIGNO

  • A jitteriness geralmente desaparece logo após o nascimento, mas pode persistir por meses ou recorrer após ter desaparecido por várias semanas.
  • Geralmente se resolve até um ano de idade, mas pode persistir até os 2 anos de idade
121
Q

Jitteriness/tremulação

TRATAMENTO:

A

NÃO PRECISA

122
Q

O QUE É O SHUDDERING?

A
  • Períodos de tremor rápido da cabeça, ombros e braços que se assemelham a tremores de frio.
  • Frequentemente acompanhado de caretas faciais.
  • Os ataques são frequentemente desencadeados por excitação, frustração, constrangimento ou surpresa.
  • Pode ocorrer até os 10 anos de idade.

https://www.youtube.com/shorts/rhKRUWpPzvY?feature=share

123
Q

SHUDDERING

prognóstico
e
tratamento

A
  • O prognóstico para desenvolvimento e função neurológica é uniformemente bom.
  • geralmente não é necessário tratamento.

https://www.youtube.com/shorts/rhKRUWpPzvY?feature=share

124
Q

Paroxysmal tonic upgaze infancy / Olhar Tônico para Cima Paroxístico da Infância

CARACTERIZADO POR:

A

DESVIO DO OLHAR PARA CIMA, SUSTENTADO OU INTERMITENTE.
- às vezes associado à flexão do pescoço, aparentemente compensando a posição anormal dos olhos (VÍDEO)
- O episódio típico dura algumas horas, mas pode persistir por dias.

NÃO ÍCTAL!!

https://youtu.be/yjOkfZoB8lI

125
Q

Paroxysmal tonic upgaze infancy / Olhar Tônico para Cima Paroxístico da Infância

fisiopatologia:

A

Imaturidade do controle cortico-mesencefálico do olhar vertical ou de uma lesão na região mesencefálica.

Casos familiares foram descritos com herança autossômica dominante e recessiva. Associações com mutação de novo em CACNA1A e tetrasomia parcial do cromossomo 15 foram descritas em relatos de casos

126
Q

Paroxysmal tonic upgaze infancy / Olhar Tônico para Cima Paroxístico da Infância

É 100% BENIGNO

V OU F

A

FALSO!

PODE TER ANORMALIDADES NEUROLÓGICAS E OFTALMOLÓGICAS ASSOCIADAS.

  • Anormalidades oculares incluem nistagmo evocado por olhar persistente, sacadas hipométricas e estrabismo
  • Anormalidades neurológicas incluem distúrbios cognitivos (50%, geralmente leves), lesões estruturais, epilepsia e ataxia
  • Anormalidades estruturais de ressonância magnética podem estar presentes: leucomalácia periventricular, leucoencefalopatia hipomielinizante, malformação da veia de Galeno e pinealoma.

https://youtu.be/yjOkfZoB8lI

127
Q

Paroxysmal tonic upgaze infancy / Olhar Tônico para Cima Paroxístico da Infância

tratamento:

A

Não há tratamento específico, mas houve alguns relatos de melhora com tratamento com l-DOPA.

128
Q

Espasmo Nutans
começa nos primeiros 2 anos
é caracterizada pela tríade:

A

1 - Nistagmo de alta velocidade e baixa amplitude: Tipicamente pendular e assimétrico
2 - Postura anormal cefálica
3 - Titubeações da cabeça: Tremor lento, tipo “não-não”, “sim-sim”.

https://youtu.be/8H95F15IdVM

129
Q

Espasmo Nutans

qual é o prognóstico?

A

BOM

  • Geralmente desaparece aos 3 - 4 anos de idade
130
Q

Espasmo Nutans

neuroimagem é recomendada por quê?

A

EXCLUIR CAUSAS SECUNDÁRIAS
- TUMOR DE NERVO ÓPTICO / gliomas do nervo óptico ou tumores suprasselares
- aplasia do vermis cerebelar

131
Q

COMO DIFERENCIAR O NISTAGMO DO ESPASMO NUTANS DO NISTAGMO CONGÊNITO?

A

NISTAGMO CONGÊNITO: COMEÇA MAIS CEDO (Neonatal ou < 6 meses)
NISTAGMO CONGÊNITO: BILATERALMENTE SIMÉTRICO, ENQUANTO O ESPASMO NUTANS É FREQUENTEMENTE ASSIMÉTRICO.

132
Q

Torcicolo Paroxístico Benigno

COMEÇA NO — ANO DE VIDA

A

PRIMEIRO

133
Q

Torcicolo Paroxístico Benigno

Geralmente se manifesta como

A
  • Inclinação da cabeça para um lado por algumas horas ou dias.
  • A criança é normal entre os episódios
  • Pode ser acompanhado por palidez, vômitos, irritabilidade ou ataxia
  • Os EEGs interictais e ictais são normais.

https://www.youtube.com/watch?v=zsMrBesfyU8

134
Q

Torcicolo Paroxístico Benigno

PROGNÓSTICO:

A

episódios diminuem espontaneamente, geralmente até os 2 ou 3 anos de idade, mas sempre antes dos 5 anos

O torcicolo paroxístico benigno é idiopático na maioria dos casos

135
Q

Foi sugerido que o torcicolo paroxístico benigno seja uma variante da

A

ENXAQUECA

  • EQUIVALENTE ENXAQUECOSO
136
Q

Distonia Idiopática Benigna da Infância é um distúrbio raro caracterizado por:

A
  • DISTONIA SEGMENTAR, GERALMENTE DE UM MEMBRO SUPERIOR, QUE PODE SER INTERMITENTE OU PERSISTENTE.
  • APARECE ANTES DOS 5 MESES DE IDADE E DESAPARECE ATÉ 1 ANO DE IDADE
  • BENIGNA: RESTANTE DO EXAME NEUROLÓGICO É NORMAL, ASSIM COMO OS RESULTADOS DE DESENVOLVIMENTO NEUROLÓGICO.
137
Q
A
138
Q

Encefalopatia crônica por bilirrubina

achados de RNM:

A

Neonatal: hipersinal T2 e T1 nos globos pálidos
Após alguns meses: hipersinal T2 hipocampos, globos pálidos e núcleo subtalamico

139
Q

QUAIS FENOMENOLOGIAS DE TRANSTORNOS DOS MOVIMENTOS PODEM OCORRER SECUNDÁRIO A MEDICAMENTOS?

A

QUALQUER UM!

  • Tremor, síndrome hipocinética/rigidez (parkinsonismo), balismo, atetose, coreia, distonia, ataxia, tiques, estereotipias e discinesias mal especificadas, acatisia.

A literatura de relatos de casos apoia a experiência clínica de que quase qualquer transtorno do movimento pode estar ligado a quase qualquer medicamento. No entanto, existem certos padrões.

140
Q

QUAIS AS PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES AGUDAS DOS DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO INDUZIDOS POR FÁRMACOS (ppt antidopaminérgicos)?

A

DISTONIA
ACATISIA
CRISES OCULOGÍRICAS

  • são comuns e se apresentam de forma dramática, muitas vezes levando os pacientes ao departamento de emergência.
141
Q

QUAIS AS PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CRÔNICAS DOS DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO INDUZIDOS POR FÁRMACOS (ppt antidopaminérgicos)?

A

Distonia mais sutil, tremor e rigidez.
Discinesias orolinguais

até Estereotipias, tiques

(famosas discinesias tardia)

142
Q

MANIFESTAÇÕES EXTRAPIRAMIDAIS TAMBÉM PODEM OCORRER NA RETIRADA ABRUPTA DE ANTIDOPAMINÉRGICOS.

V OU F

A

VERDADEIRO!

Sintomas também podem se desenvolver quando os agentes bloqueadores dos receptores de dopamina são retirados, reduzidos rapidamente ou descontinuados devido a descuido ou negligência (não adesão).

143
Q

Retirada de antipsicóticos de forma abrupta pode predispor quadro de disturbio do movimento, com:

A

várias fenomenologias de distúrbios do movimento

  • mas pode incluir coreia e até balismo
144
Q

Transtornos do Movimento agudos Induzidos por Medicamentos

tratamento para aqueles causados pelo bloqueio dos receptores de dopamina:
tratamento para acatisia:

A

2º bloqueio dos receptores de dopamina: Anti-histamínicos e anticolinérgicos

Acatisia: Agonista alfa-2 adrenérgico, como clonidina e os beta-bloqueadores como o propranolol.

145
Q

Transtornos do Movimento crônicos/tardios Induzidos por Medicamentos

Tratamento:

A
  • LEVE: RETIRADA DO FÁRMACO
  • DEMAIS: ANTICOLINÉRGICOS ( Alfa-metil-para-tirosina (AMPT), reserpina e tetrabenazina têm sido recomendadas. )
146
Q

síndrome neuroléptica maligna é rara em crianças

v ou f

A

Verdadeiro

  • As principais manifestações são autonômicas (febre, taquicardia/taquipneia, diaforese), motoras (rigidez/bradicinesia com elevação de rabdomiólise e creatina quinase) e cognitivas (confusão)
147
Q

PSICOESTIMULANTES vs DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO

  • Quando administrados em doses inferiores a XX/KG/D, raramente induzem distúrbios do movimento clinicamente significativos.
  • Quais os distúrbios de movimentos mais comuns?
  • Tratamento:
A
  • menor risco: DOSES INFERIORES A 1 MG/KG/DIA
  • há principalmente DISTÚRBIOS HIPERCINÉTICOS: como tiques e estereotipias ppt, coréia ou outras discinesias.
  • tratamento:Na maioria das vezes, não é necessário interromper os estimulantes quando tiques leves ou tremores surgem. Se a dose de estimulante exceder 1 mg/kg/dia, geralmente é benéfico reduzir a dose.

Risco é maior em crianças que manifestam características clínicas ou de diagnóstico sublimiar de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) ou TEA

148
Q

ISRS e distúrbios do movimentos associados

quais os principais?

A
  • A fenomenologia pode incluir acatisia, mais comumente, com parkinsonismo, distonia, reações distônicas agudas e discinesias também descritas.
  • A complicação mais séria, rara na infância, é a síndrome serotoninérgica
149
Q

Por que pode ser controverso diferenciar tique vocal de motor?

A

Porque o tique vocal é resultado de contrações motoras, como do diafragma e da orofaringe.

150
Q

TIQUES MOTORES SIMPLES

  • Exemplifique:
A

Rápidos e localizam um músculo único ou grupo muscular localizado
- Piscar
- Contração do nariz
- Encolhimento do ombro

151
Q

TIQUES MOTORES COMPLEXOS

  • EXEMPLIFIQUE:
A

AGRUPAMENTO DE AÇÕES SIMPLES
ou
SEQUÊNCIA DE MOVIMENTOS COORDENADA
e
GERALMENTE MAIS PROLONGADOS

  • Tocar, bater, cheirar, pular, repetir movimentos observados (ecopraxia) ou fazer gestos obscenos (copropraxia).
  • Podem não ser intencionais, como
    contorções faciais ou corporais, têm uma manutenção mais prolongada
    de uma posição ou caráter distônico, ou parecer proposital
152
Q

TIQUES VOCAIS SIMPLES

EXEMPLIFIQUE:

A

vários sons e ruídos, como grunhidos,
latidos, ganidos, fungadelas, guinchos e pigarros.

153
Q

TIQUES VOCAIS COMPLEXOS

EXEMPLIFIQUE:

A

repetição de palavras, sílabas,
frases, ecolalia (repetir palavras de outras pessoas), palilalia
(repetir as próprias palavras) ou coprolalia (repetir palavras obscenas
palavras).

154
Q

QUAL A DIFERENÇA ENTRE ECOLALIA E PALILALIA?

A

ecolalia (repetir palavras de outras pessoas)
palilalia (repetir as próprias palavras)

155
Q

TIQUES

  • Não podem ser suprimidos

V ou F

A

FALSO

  • Supressibilidade é um fator relativamente comum, no entanto, frequemente exacerba as sensações premonitórias.
  • Além disso, ocasionalmente tentam disfarçar um tique como algo aparentemente proposital.
156
Q

qual a principal área do corpo acometida por tiques na síndrome de Tourette?

A

FACE
e
CABEÇA

157
Q

É COMUM HAVER SENSAÇÃO PREMONITÓRIA ANTES DOS TIQUES.

V OU F

A

VERDADEIRO (90% em adultos, menos frequente em crianças)

  • Consistem em uma sensação, desejo, impulso, tensão, pressão, coceira, queimação ou formigamento.
  • A gravidade das sensações premonitórias foi correlacionada com gravidade de tique.
158
Q

Os tiques podem ser exacerbados por:

A
  • Períodos de antecipação
  • Distúrbios emocionais
  • Fadiga.
159
Q

A redução de tiques geralmente ocorre quando
o indivíduo afetado está:

A

Concentrado;
Focado;
Engajado;
Emocionalmente satisfeita; Durante o sono

160
Q

HÁ BIOMARCADORES DISPONÍVEIS PARA DIAGNÓSTICO DE TIQUE

V OU F

A

FALSO!

  • Não há biomarcador para o distúrbio e, portanto, nenhum exame de sangue, tomografia cerebral ou genética está disponível para confirmação do diagnóstico.
161
Q

o diagnóstico de distúrbio de tique é baseado em:

A

História e Exame físico/observação
- exclusão de outras condições.

OU SEJA: CLÍNICO

162
Q

O DSM-V DESCREVE 6 DIFERENTES DISTÚRBIOS DE TIQUES, QUAIS SÃO ELES?

A
  • DISTÚRBIO DO TIQUE PROVISÓRIO
  • TIQUE MOTOR ou VOCAL CRÔNICO
  • SÍNDROME DE TOURETTE
  • DISTÚRBIO DO TIQUE INDUZIDO POR SUBSTÂNCIA
  • DISTÚRBIO DO TIQUE SECUNDÁRIO A CONDIÇÃO MÉDICA
  • DISTÚRBIO DO TIQUE NÃO ESPECIFICADO DE OUTRO MODO
163
Q

Crianças com —- geralmente apresentam uma coleção de sintomas. O sintoma mais proeminente é fala limitada ou perda da fala.
- é uma condição que às vezes se desenvolve após a cirurgia

A

síndrome da fossa posterior ou mutismo cerebelar

O que é síndrome da fossa posterior?
A síndrome da fossa posterior, ou mutismo cerebelar, é uma condição que às vezes se desenvolve após a cirurgia para remoção de um tumor cerebral na região da fossa posterior do cérebro. A fossa posterior é um espaço perto da base do crânio que contém o cerebelo e o tronco cerebral.

Crianças com síndrome da fossa posterior geralmente apresentam uma coleção de sintomas. O sintoma mais proeminente é fala limitada ou perda da fala. Embora as crianças não tenham fala para se expressar, elas podem ser capazes de processar e compreender informações. Outros sintomas da síndrome da fossa posterior incluem alterações de fala, movimento, emoções e comportamento.

Os sintomas geralmente aparecem de 1 a 10 dias após a cirurgia do tumor e podem durar semanas ou meses.

164
Q

DISTÚRBIO DO TIQUE PROVISÓRIO

QUAL É O CONCEITO?

A

TERMO RECOMENDADO PARA:
- Início < 18 anos
- Tiques motores ou vocais < 1 ano

165
Q

DISTÚRBIO DO TIQUE MOTOR OU VOCAL CRÔNICO

QUAL É O CONCEITO?

A

TERMO RECOMENDADO PARA:
- Início < 18 anos
- Tiques motores OU vocais > 1 ano
- Não pode ser motor e vocal, apenas um deles. Motor é mais comum

166
Q

SÍNDROME DE TOURETTE
critério diagnóstico
IDADE DE INÍCIO:
DEMAIS CRITÉRIOS:

A
  • DSM-V: < 18 anos / pelo grupo de tourette: < 21 anos
  • TIQUES COM OCORRÊNCIA > 1 ANO, COM ALTA FREQUÊNCIA, DIÁRIA OU QUASE DIÁRIA
  • MÚLTIPLOS TIQUES MOTORES e
  • PELO MENOS UM TIQUE VOCAL (não necessariamente presentes de forma simultânea)
167
Q

DISTÚRBIO DO TIQUE INDUZIDO POR SUBSTÂNCIA

como é o conceito?

A
  • TIQUE MOTOR e/ou VOCAL
  • DESENVOLVEU DENTRO DE 1 MÊS DE INTOXICAÇÃO OU RETIRADA DE ALGUMA SUBSTÂNCIA

Examples include
cocaine-induced tics and tics that developed following the use
of neuroleptics. Stimulants used to treat ADHD are not
included, because evidence indicates that treatment with stimulants does not exacerbate tics.

168
Q

QUAIS DOENÇAS “SISTÊMICAS” PODEM CAUSAR TIQUE?

A

DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS COMO:
- WILSON
- NEUROACANTOCITOSE
- NBIA
OUTRAS:
- ENCEFALITE, AVC, TCE

169
Q

Q

DISTÚRBIO DO TIQUE NÃO ESPECIFICADO DE OUTRO MODO
Tic disorder not otherwise specified

QUANDO USAMOS ESSE TERMO?

A

TIQUES SE DESENVOLVERAM COM IDADE DE INÍCIO ATÍPICA (ex: adulto)
ou
APRESENTAÇÃO CLÍNICA ATÍPICA

170
Q

TIQUES

QUAL É A REGRA DO UM TERÇO?

A
  • 1/3 DOS TIQUES DESAPARECEM
  • 1/3 DOS TIQUES REDUZEM
  • 1/3 DOS TIQUES CONTINUAM

ISSO EM RELAÇÃO A LONGO PRAZO!

171
Q

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS COMORBIDADES DA SÍNDROME DE TOURETTE?

A

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ou Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)
- O TDAH afeta aproximadamente 50% dos pacientes com ST.
- Os COCs ocorrem em 20% a 89% dos pacientes com ST, geralmente emergem vários anos após o início dos tiques, tipicamente tornam-se mais graves em uma idade mais avançada e são mais propensos a persistir do que os sintomas de tique.

172
Q

Em um subconjunto de crianças, os sintomas de tique são causados por uma infecção precedente por estreptococo beta-hemolítico.

ROTULADOS COMO:

A

Transtorno neuropsiquiátrico autoimune pediátrico associado a infecção estreptocócica (PANDAS)
Critérios propostos:
- presença de TOC e/ou transtorno de tique
- idade pré-puberal no início
- início súbito e “explosivo” dos sintomas e/ou um curso de exacerbações e remissões
- relação temporal entre exacerbações dos sintomas e infecção pelo GBS
- presença de anormalidades neurológicas (incluindo hiperatividade e movimentos coreiformes)

Outros diagnósticos: PANS

A existência de PANDAS como uma entidade etiológica permanece controversa com base em estudos epidemiológicos e autoimunes

173
Q

NÃO HÁ MEDICAMENTO IDEAL PARA TIQUE

V OU F

A

VERDADEIRO

numerosos medicamentos foram tentados, com variados níveis de apoio empírico

174
Q

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS OPÇÕES DE FÁRMACOS PARA TIQUES LEVES?

A

NÍVEL 1

(Clonidina, guanfacina, baclofeno, topiramato, levetiracetam, clonazepam)

  • podem ser usados medicamentos não neurolépticos (nível 1)
  • Clonidina e guanfacina são preferidas no tratamento do TDAH comórbido.
175
Q

QUAIS SAO AS PRINCIPAIS OPÇÕES DE FÁRMACOS PARA TIQUES GRAVES?

A

PODEM SER NECESSÁRIOS NEUROLÉPTICOS
(Nível 2)
- São agentes eficazes para a supressão de tiques, mas os efeitos colaterais frequentemente limitam sua utilidade.
- Os medicamentos devem ser prescritos na menor dose eficaz.

176
Q

CH

apenas dois medicamentos são aprovados pela FDA dos EUA para a supressão de tiques.

quais?

A

pimozida e haloperidol

  • pimozida e flufenazina são preferidos em relação ao haloperidol devido a menos efeitos colaterais
177
Q

TIQUES

Terapia por —- pode ser considerada em casos refratários nos quais terapias como agentes alfa-adrenérgicos, neurolépticos, terapia comportamental e agentes adicionais como tetrabenazina ou clonazepam falharam

A

DBS