NEUROPEDIATRIA - DISTÚRBIOS DO TÔNUS E MARCHA Flashcards

1
Q

TÔNUS POSTURAL

QUAL A DEFINIÇÃO?

A

O NOME DIZ O BASTANTE

  • É O TÔNUS QUE PERMITE NOSSO CORPO VENCER A GRAVIDADE
  • OS MÚSCULOS AXIAIS SÃO OS PRINCIPAIS ENVOLVIDOS
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2
Q

TÔNUS FÁSICO

QUAL A DEFINIÇÃO?

A

DAS EXTREMIDADES
- RESULTADO DE UM ALONGAMENTO RÁPIDO DO TENDÃO E MÚSCULO
- RESPOSTA RÁPIDA E DE CURTA DURAÇÃO

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3
Q

QUAIS AS 3 FORMAS MAIS COMUNS DE HIPERTONIA?

A

ESPASTICIDADE - Velocidade dependente

RIGIDEZ - Velocidade independente em todas as direções do movimento

DISTONIA: muitas vezes com contração simultânea de agonistas e
antagonistas, além de movimentos ou posturas flutuantes involuntárias.

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4
Q

DURANTE OS PRIMEIROS MESES DE VIDA É CORRETO CORRIGIR AS IDADES QUANDO LIDAMOS COM OS PRÉ-TERMOS EM RELAÇÃO AO TÔNUS

V OU F

A

VERDADEIRO

  • DEVEMOS LEMBRAR QUE ELES PODEM PERMANECER HIPOTÔNICOS POR UM TEMPO
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5
Q

A POSTURA INUSUAL ‘‘FROG-LEGS’’ É INDICATIVO DE:

A

HIPOTONIA

  • MMII RODADOS EXTERNAMENTE E ABDUZIDOS
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6
Q

HIPOTONIA É FREQUENTEMENTE ASSOCIADA COM FRAQUEZA GENERALIZADA

  • O QUE MAIS PODE SER OBSERVADO NO GERAL?
A

CHORO FRACO

DIFICULDADE NA SUCÇÃO

ESFORÇO RESPIRATÓRIO

REDUÇÃO DOS MOVIMENTOS ESPONTÂNEOS

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7
Q

QUAIS DUAS ANORMALIDADES TORÁCICAS QUE PODEM INDICAR HIPOTONIA?

A

TÓRAX EM ‘‘SINO’’ (pode estar presente na AME)
E
PECTUS EXCAVATUM

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8
Q

QUAIS SÃO 2 SINAIS DE PESQUISA ATIVA PARA AVALIAÇÃO DO TÔNUS NO NEONATO

A

SINAL DO CACHECOL

TESTE DA TRAÇÃO

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9
Q

PRONAÇÃO PASSIVA, SUPINAÇÃO PASSIVA, FLEXÃO PASSIVA, EXTENSÃO DOS MEMBROS, BALANÇO DAS MÃOS E PÉS GENTILMENTE

SÃO FORMAS DE AVALIAR O TÔNUS DA CRIANÇA

V OU F

A

VERDADEIRO

OBVIOUS

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10
Q

A CRIANÇA HIPOTÔNIA IRÁ ____ PELAS MÃOS DO EXAMINADOR AO SER SEGURADO PELAS AXILAS

A

DESLIZAR

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11
Q

O QUE OCORRERÁ COM A CRIANÇA HIPOTÔNICA SE SUSPENSA NA POSIÇÃO HORIZONTAL?

A

QUEDA DA CABEÇA E EXTREMIDADES

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12
Q

E A CRIANÇA COM HIPERTONIA, COMO ELA SE APRESENTA NA SUSPENSÃO VERTICAL E HORIZONTAL?

A

Em suspensão verticals o bebê com espasticidade pode demonstrar extensão e tesoura das pernas com punho

Em suspensão horizontal
pode haver hiperextensão persistente das pernas e pescoço.

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13
Q

REDUÇÃO DO TÔNUS PODE SER SECUNDÁRIO A LESÃO DO SNC OU SNP, MAS AUMENTO DO TÔNUS (Distonia ou espasticidade) SEMPRE É RELACIONADO A LESÃO DO SNC

V OU F

A

VERDADEIRO

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14
Q

HIPOTONIA DECORRENTE DE LESÃO DO SNP, PODE POSSUIR OUTROS ACHADOS SEMIOLÓGICOS ASSOCIADOS

QUAIS?

A

FASCICULAÇÃO

ARREFLEXIA ou HIPORREFLEXIA

ATROFIA

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15
Q

COMO SE CARACTERIZA 1 CICLO DA MARCHA?

A

CONTATO CALCANHAR-CHÃO ATÉ O PRÓXIMO CONTATO CALCANHAR-CHÃO

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16
Q

FASE ESTÁTICA e ‘‘SWING’’ DA MARCHA

COMO SE CARACTERIZA?

A

SWING:
- APÓS OS DEDOS DEIXAREM O CHÃO ATÉ O CONTATO DO CALCANHAR COM O CHÃO
(REPRESENTA 40% DO CICLO DA MARCHA)

17
Q

MARCHA ESPÁSTICA DIPLÉGICA

QUAIS OS SUBTIPOS?
(Ex: criança com paralisia cerebral)

A

DISFUNÇÃO BILATERAL DO TRATO CORTICOESPINHAL

SUBTIPOS:

  • TESOURA: CLÁSSICA
  • MARCHA EM PULO: flexão excessiva ao longo o ciclo da marcha do quadril e joelho com flexão plantar , resultando em uma tipo de salto a cada passo
  • MARCHA AGACHADA (crouch gait): flexão excessiva de quadril e joelho com o tornozelo em posição excessiva dorsiflexão durante o ciclo da marcha e é frequentemente observada em pacientes com diplegia espástica grave ou tetraplegia.
  • Marcha com joelho rígido (stiff knee): o joelho está rígido com flexão insuficiente na fase de balanço.
  • Marcha recurvada: menos comum
18
Q

marcha cerebelar como é?

A
  • Base alargada e frequentemente oscilante
  • Desvio para lado do hemisfério lesionado
  • Alteração no tandem

'’Se o lobo anterior do cerebelo ou estruturas cerebelares da linha média são comprometidas, apenas a marcha pode estar envolvida, sem anormalidades das extremidades superiores.’’

19
Q

MARCHA DE ATAXIA SENSITIVA

A
  • INSTABILIDADE DE MARCHA NA POSTURA
  • MARCHA COM BASE ALARGADA
  • MARCHA TALONANTE/TABÉTICA
  • ALTERAÇÃO DE PROPRIOCEPÇÃO/PALESTESIA
  • ROMBERG POSITIVO
20
Q

MARCHA ESCARVANTE

MARCHA ANTÁLGICA

MARCHA MIOPÁTICA

A

ESCARVANTE: a criança levanta
o pé desproporcionalmente alto no início de cada passada.
A flexão do quadril e do joelho é exagerada, seguida por uma
arremesso do pé para frente.

ANTÁLGICA (MANCANDO): claudicação associada é causada por uma diminuição do suporte de peso na perna dolorida e aumento
duração do suporte de peso na perna não afetada.

MIOPÁTICA (Proximal MMII) - Fraqueza dos extensores e abdutores do quadril
-> leva a uma marcha patológica “bamboleante” causada quando a criança caminha com acentuada lordose da coluna toracolombar com
um centro de gravidade anterior para compensar a instabilidade pélvica
e uma marcha de base ampla. A pélvis gira a bruscamente de um lado para o outro à medida que o peso muda.

21
Q

TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO

É CARACTERIZADO POR:

A

MÁ COORDENAÇÃO MOTORA FINA E GROSSEIRA E DIFICULDADE DE APRENDER HABILIDADES MOTORAS EM UMA CRIANÇA SAUDÁVEL COM EXAME NEUROLÓGICO MACROSCÓPICO NORMAL

22
Q

TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO

QUAL É A PATOGÊNESE?

A

ALTERAÇÃO DA MATURAÇÃO COM SUBATIVAÇÃO DE REGIÕES DE APRENDIZAGEM MOTORA E ALTERAÇÃO DAS VIAS SENSORIAIS/MOTORAS

  • Padrões anormais de ativação cerebral e conexões de substância branca na ressonância magnética funcional.
  • As áreas do córtex parietal, frontal e cerebelar são as mais implicadas.
  • Genes específicos que podem estar ligados a essa condição não foram identificado

HIPÓTESE

23
Q

TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO

EPIDEMIOLOGIA: PREVALÊNCIA DE 5%
- MAIS COMUM EM QUAL SEXO?
- PRINCIPAIS FATORES DE RISCO?

A
  • 7 VEZES MAIS COMUM EM MENINOS
  • FATORES DE RICO: Prematuridade, baixo peso ao nascer, TDAH (muito comum em associação => indicando um substrato neural comum subjacente aos transtornos de atenção e motores)
24
Q

TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO

qual questionário pode ser utilizado como nível de evidência 2 para diagnóstico?

A

Developmental Coordination Disorder Parent Questionnaire-Revised Version (DCDQ-R)

25
Q

TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO

clínico deve suspeitar de TDC em crianças em idade escolar que apresentam:

A
  • ATRASOS DE MARCOS OU DIFICULDADES ACADÊMICAS.
  • COORDENAÇÃO MOTORA FINA e GROSSA DEFICIENTES.
  • DIFICULDADES DE CALIGRAFIA: Dificuldades de caligrafia são particularmente importantes de serem observadas
  • ## ALTERAÇÕES MOTORAS NÃO SÃO SECUNDÁRIAS A CONDIÇÕES CORTICOESPINHAIS, CEREBELARES, EXTRAPIRAMIDAIS, NEUROMUSCULARES OU PERIFÉRICAS.
26
Q

TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO

DSM-V

estabelece os seguintes critérios para o diagnóstico:

A

A. A aquisição e execução de habilidades motoras coordenadas estão substancialmente abaixo do esperado, dada a idade cronológica do indivíduo e a oportunidade de aprendizado e uso de habilidades. As dificuldades se manifestam como falta de jeito (por exemplo, deixar cair ou esbarrar em objetos), bem como lentidão e imprecisão no desempenho de habilidades motoras (por exemplo, pegar um objeto, usar tesouras ou talheres, escrever à mão, andar de bicicleta ou participar de esportes).

B. O déficit de habilidades motoras no Critério A interfere significativa e persistentemente nas atividades da vida diária apropriadas à idade cronológica (por exemplo, autocuidado e automanutenção) e afeta a produtividade acadêmica/escolar, atividades pré-vocacionais e vocacionais, lazer e brincadeiras.

C. O início dos sintomas ocorre no período inicial de desenvolvimento.

D. Os déficits nas habilidades motoras não são melhor explicados pela deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual) ou deficiência visual e não são atribuíveis a uma condição neurológica que afeta o movimento (por exemplo, paralisia cerebral, distrofia muscular, distúrbio degenerativo).

27
Q

TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO

A AVALIAÇÃO REQUER UMA ABORDAGEM:

A

MULTIPROFISSIONAL

  • envolvendo pediatras, psiquiatras pediátricos e neurologistas, e fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.
28
Q

TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO

DSM-V: (A) a aquisição e execução de habilidades motoras e coordenação relacionada estão abaixo do esperado com base na idade.

DÊ EXEMPLOS PRÁTICOS

A

O indivíduo pode:
- Levar mais tempo para aprender a engatinhar, andar, andar de bicicleta, escrever, chutar uma bola de futebol, subir ou descer escadas, etc.
- Ele também pode ter aprendido habilidades motoras, mas ter dificuldade para executá-las de forma coordenada.

29
Q

TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO

O paciente não deve ter Deficit intelectual, Paralisia Cerebral, Doença de Huntington, lesão cerebral adquirida, dificuldades relacionadas à cirurgia, etc.

V ou F?

A

VERDADEIRO

DSM-V
=> (D) os défices não podem ser melhor explicados por nenhuma outra condição

30
Q

TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO

APRESENTAÇÃO CLÍNICA:

A

DIFICULDADES MOTORAS
- dificuldades em coordenação motora fina (como escrever ou desenhar) e grossa (como andar de bicicleta ou jogar esportes). Aquela criança mais desajeitada.

ATRASOS EM MARCOS MOTORES:
- As crianças podem demonstrar atrasos em atingir marcos motores importantes em comparação com outras crianças de sua idade, como segurar um lápis ou usar utensílios na hora das refeições.

  • DIFICULDADES COM FUNÇÕES EXECUTIVAS: Pesquisas recentes indicam que o DCD pode estar associado a déficits em funções executivas, que incluem habilidades como: Dificuldade em controlar impulsos e regular comportamentos. Memória de Trabalho: Dificuldade em reter e manipular informações temporariamente. Atenção: Dificuldade em manter o foco e a concentração.
31
Q

TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO

UMA PROPORÇÃO ELEVADA TAMBÉM POSSUEM QUAL TRANSTORNO?

A

TDAH

  • Dadas as sobreposições sintomáticas, incluindo deficiências motoras no TDAH e atenção, inibição e hiperatividade às vezes observadas no TDC.

por isso: Foi sugerido que uma maneira de aumentar a detecção de TDC poderia ser rastreá-lo em todos os casos potenciais de TDAH

alguns especularam se o TDC pode ser um subtipo de TDAH

32
Q

TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO

COSTUMA OCASIONAR PROBLEMAS PSICOSSOCIAIS.

V OU F?

A

VERDADEIRO

  • Desafios na participação em atividades escolares, recreativas e sociais.
  • Percepção negativa de suas habilidades motoras pode impactar a autoestima e a autoimagem das crianças, levando a sentimentos de inadequação em comparação com os colegas.
  • Podem ter dificuldade em estabelecer e manter relacionamentos sociais.
  • Risco aumentado de problemas emocionais, como ansiedade e depressão
  • Pode aumentar o risco de obesidade e problemas de saúde
33
Q

TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO

TAMBÉM É CONHECIDO COMO:

A

DISPRAXIA