MED - Sangramentos Da Primeira E Da Segunda Metada Da Gravidez Flashcards

1
Q

Quando a imunoglobulina anti-RH está indicada para puérpera?

A
  • mãe Rh {-} com Coombs indireto {-};

- RN Rh {+}.

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2
Q

Gestante, 18 semanas, histórico de dois partos prematuros {31 e 28 semanas} e colo uterino menor que 25 mm: como conduzir?

A
  • progesterona via vaginal: prevenção de parto prematuro; +

- cerclagem cervical!

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3
Q

Como é feito o diagnóstico de descolamento prematuro de placenta?

A

A partir de anamnese e exame clínico obstétrico!

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4
Q

Quais os principais fatores de risco relacionados à placenta prévia?

A
  • cicatriz uterina anterior {miomectomia, cesariana prévia, curetagem uterina};
  • tabagismo;
  • multiparidade;
  • idade materna avançada;
  • gravidez múltipla;
  • alterações que deformem a cavidade uterina!
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5
Q

Como é feito o diagnóstico de placenta prévia?

A
  • USG obstétrica, transvaginal ou pélvica: localização da placenta!
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6
Q

Que achados caracterizam a mola hidatiforme completa?

A
  • beta-hCG {+};
  • sangramento vaginal intermitente;
  • eliminação de vesículas pelo orifício externo do colo;
  • hiperêmese gravídica;
  • cistos teca-luteínicos;
  • pré-eclâmpsia precoce;
  • hipertireoidismo;
  • útero maior que o esperado para a IG!
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7
Q

O que é a hidropsia fetal e quais as causas relacionadas?

A
  • acúmulo anormal de líquido em pelo menos dois compartimentos corporais fetais;
- causas NÃO IMUNES:
	infecção por Parvovírus B19;
	cardiopatias;
	cromossomopatias;
	sd. de transfusão feto-fetal!
- causas IMUNES:
	dç. hemolítica perinatal: anti-D!
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8
Q

Qual a principal causa de abortamento numa paciente sem comorbidades ou fatores de risco?

A
  • anomalias cromossômicas {50%}, sendo 85% delas por aneuploidias {trissomia do 16, trissomia do 21}.
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9
Q

Quais os critérios para o tratamento clínico com metotrexato na gestação ectópica?

A
  • estabilidade hemodinâmica, com gestação ectópica íntegra;
  • beta-hCG < 5.000 mUI/mL;
  • massa anexial < 3,5-4,0 cm;
  • ausência de BCF!
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10
Q

Quais as causas de sangramento na primeira metade da gravidez {≤ 20 semanas}?

A
  • abortamento {maioria};
  • doença trofoblástica gestacional;
  • gravidez ectópica.
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11
Q

Como classificar o abortamento em relação à idade gestacional?

A
  • precoce: até a 12a semana!

- tardio: após a 12a semana {formação óssea}!

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12
Q

O que define e qual a principal causa de abortamento recorrente?

A
  • 3 ou mais abortamentos consecutivos!

- a principal causa é anomalias cromossômicas {aneuploidias}!

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13
Q

Como é feito o diagnóstico de gravidez anembrionada?

A
  • presença de saco gestacional {SG} > 25 mm; +

- ausência de desenvolvimento do embrião!

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14
Q

Na suspeita de abortamento, que causas se relacionam ao colo fechado?

A
  • ameaça de abortamento;
  • abortamento completo;
  • abortamento retido!
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15
Q

Na suspeita de abortamento, que causas se relacionam ao colo aberto?

A
  • abortamento INevitável;
  • abortamento INcompleto;
  • abortamento INfectado.
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16
Q

Qual a conduta nos casos de ameaça de abortamento e abortamento completo?

A

Sintomáticos e acompanhamento!

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17
Q

Qual a conduta nos casos de abortamento inevitável, incompleto, retido ou infectado?

A

Esvaziamento uterino:
(1) cirúrgico: AMIU {até 12 semanas} ou curetagem uterina!

(2) clínico: misoprostol {para IG > de 12 semanas}!
- nem sempre há necessidade de curetagem uterina após o misoprostol!
- no infectado, além do esvaziamento uterino, fazer clindamicina + gentamicina!

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18
Q

Como é feito o tratamento da incompetência istmocervical?

A

Através de cerclagem uterina {técnica de McDonald}: sutura em bolsa, fio inabsorvível, corta-se com 36-37 semanas ou no trabalho de parto prematuro…

  • entre 12-16 semanas;
  • sem dilatação ou dilatação < 3 cm;
  • sem herniação da bolsa.
19
Q

Como é feito o diagnóstico de incompetência istmocervical?

A
  • história de dilatação cervical indolor no 2o trimestre;
  • dilatação e encurtamento do colo;
  • abortamento tardio {após 12 semanas}!
20
Q

Quando pensar em síndrome antifosfolipídeo {SAF}?

A
  • perda fetal recorrente;
  • perda fetal no 2o ou 3o trimestre;
  • início precoce de PE grave;
  • CIUR inexplicável;
  • trombose arterial ou venosa em paciente jovem;
  • história de LES ou outras doenças autoimunes!
21
Q

Como é feito o diagnóstico da síndrome antifosfolipídeo {SAF}?

A

1 critério clínico + 1 critério laboratorial!

Clínico:

  • trombose arterial ou venosa;
  • ≥ 3 perdas antes de 10 semanas;
  • ≥1 perda após 10 semanas;
  • parto prematuro por PE ou CIUR < 34 semanas!

Laboratorial: repetido e confirmado em 12 semanas!

  • lúpus anticoagulante;
  • anticardiolipina IgG e IgM;
  • anti beta2-glicoproteína IgG e IgM.
22
Q

Como é feito o tratamento da síndrome antifosfolipídeo {SAF}?

A

Apenas eventos obstétricos:
- AAS + heparina profilática {HBPM 40 mg/kg}!

Histórico de trombose arterial ou venosa:
- AAS + heparina terapêutica!

23
Q

Quais as situações de interrupção legal da gestação no Brasil?

A
  • risco de morte materno;
  • vítima de violência sexual;
  • anencefalia.
24
Q

No risco de morte para a gestante, quando realizado após 20-22 semanas, como é denominado o procedimento para interrupção legal da gestação?

A

Antecipação terapêutica do parto!

25
Q

Defina a doença trofoblástica gestacional.

A

Proliferação anormal do trofoblasto {degeneração hidrópica}, com ou sem embrião.

26
Q

Quais os fatores de risco relacionados à doença trofoblástica gestacional?

A
  • idade > 40 anos;
  • mola anterior;
  • técnica de reprodução assistida, inseminação artificial;
  • tabagismo;
  • abortamentos prévios!
27
Q

Qual é a clínica da doença trofoblástica gestacional?

A
  • sangramento intermitente, indolor, de aspecto em ‘suco de ameixa’;
  • útero maior do que o esperado, em ‘sanfona’;
  • hiperêmese;
  • USG com tempestade de neve;
  • cistos tecaluteínicos bilaterais;
  • PE precoce;
  • HIPERtireoidismo;
  • elevação significativa do hCG!
28
Q

Como é feito o diagnóstico da mola hidatiforme?

A

Clínica + histopatológico!

  • enviar o material do abortamento para estudo histopatológico!
  • o Dx de mola parcial é mais tardio!
29
Q

Como é feito o tratamento da mola hidatiforme?

A
  • vacuoaspiração {preferencialmente};
  • AMIU;
  • curetagem;
  • histerectomia profilática: se prole constituída, ≥ 40 anos, fatores de risco de progressão, mas deve seguir acompanhamento!
30
Q

Na doença trofoblástica gestacional, o que fazer com os cistos tecaluteínicos?

A

Observar, mas não intervir!

31
Q

O uso do misoprostol é indicado na doença trofoblástica gestacional?

A

NÃO! Pelo risco de embolização…

32
Q

Como é feito o acompanhamento da doença trofoblástica gestacional?

A

Beta-hCG seriado:

  • semanal: até zerar {8-10 semanas}, três valores negativos semanais consecutivos!
  • quinzenal: opcional, após três valores negativos semanais consecutivos!
  • mensal: até 6 meses, após o 1o resultado negativo!

Clínico: metástases!
USG: metástases!
Rx de tórax: embolização!
Anticoncepção de alta eficácia: não pode ser DIU!

33
Q

No acompanhamento da doença trofoblástica gestacional, e se o beta-hCG não zerar?

A

Pensar em neoplasia trofoblástica gestacional!

34
Q

O risco de malignidade se associa ao tempo prolongado {acima de 6 meses} de duração da gravidez molar?

A

SIM!

35
Q

Como é dado o diagnóstico de neoplasia trofoblástica gestacional?

A
  • elevação do beta-hCG por 2 semanas;
  • estabilização dos níveis por 3 semanas;
  • ausência de negativação em 6 meses {questionável}!
36
Q

Quais os tipos de neoplasias trofoblásticas gestacionais?

A
  • mola invasora: mais comum, ‘sequela’ de mola hidatiforme!
  • coriocarcinoma: após qualquer tipo de gestação, metástases {pulmão, vagina}!
  • tumor trofoblástico do sítio placentário: dosagem do lactogênio placentário!
37
Q

Como é feito o tratamento das neoplasias trofoblásticas gestacionais?

A

Baixo risco: monoQT {metotrexate}!

Alto risco: poliQT!

  • considerar histerectomia no tumor trofoblástico de sítio placentário!
38
Q

Qual a localização mais comum da gestação ectópica?

A

Tubária, especialmente nos segmentos ampular {80%} e ístmico {12%}!

39
Q

Quais os fatores de risco para gestação ectópica?

A
  • DIP;
  • aderências;
  • endometriose;
  • cirurgia tubária prévia;
  • gestação ectópica anterior;
  • cirurgia abdominal prévia;
  • DIU;
  • técnicas de reprodução assistida;
  • tabagismo;
  • idade > 35 anos;
  • raça negra;
  • anticoncepção de emergência {progesterona}!
40
Q

Qual a clínica da gestação ectópica?

A
  • atraso menstrual;
  • sangramento vaginal discreto {50%};
  • dor abdominal importante;
  • massa anexial palpável;
  • defesa abdominal:
    sinal de Proust {grito de Douglas};
    sinal de Laffon {dor no ombro por irritação do nervo frênico};
    sinal de Blumberg;
    sinal de Cullen {equimose periumbilical}.
41
Q

Como é feito do diagnóstico de gestação ectópica?

A
Clínica + beta-hCG + USG!
- beta-hCG > 1.500!
- USG: 
	SG em anexo;
	anel tubário;
	‘pseudossaco’ gestacional;
	Dopplerfluxometria.
42
Q

Como é feito o tratamento da gestação ectópica?

A

Expectante: de exceção!

  • gestação ectópica íntegra;
  • beta-hCG < 5.000 e decrescente {semanal};
  • estabilidade hemodinâmica;
  • ausência de BCF;
  • SG < 3,5 cm.

Laparoscopia, laparotomia:

  • salpingostomia: desejo reprodutivo, gestação ectópica íntegra;
  • salpingectomia: gestação ectópica rota, prole constituída, instabilidade hemodinâmica!

Metotrexate: antagonista do ácido fólico!

  • injeção direta no SG guiado por USG;
  • IM dose única;
  • IM em dias alternados!
43
Q

Quais as causas de sangramento da segunda metade da gravidez?

A
  • descolamento prematuro de placenta {DPP};
  • placenta prévia {PP};
  • roturas!