Maternidade Flashcards

1
Q

Manobra de Ortolani

A

Abdução, tentar reduzir quadril luxado.

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2
Q

Manobra de Barlow:

A

Membros aduzidos, quadril instável/luxável.

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3
Q

Displasia Congênita de Quadril - Ortolani + - exame padrão-ouro para diagnosticar é o US

A

Articulação instável

Tto: suspensório de Pavlik (manter o quadril em abdução e flexão)

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4
Q

Quais as alterações oculares que são comuns no RN e não são comuns.

A
  • Retinopatia da prematuridade
  • Catarata congênita
  • Retinoblastoma (leucocoria, reflexo branco da pupila)
  • Glaucoma congênito (fotofobia?)
  • Nistagmo (Somente após os 3 meses é que essa assimetria se torna progressivamente menos evidente; aos 6 meses, já não existe mais)
  • Estrabismo (até os 6 meses de vida, os desvios dos olhos ocasionais não representam estrabismo)
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5
Q

Prevenir doença hemorrágica do RN

A

Vitamina K (deficiência de produção dos fatores II, VII, IX e X).

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6
Q

Boletim APGAR

A

Varia entre 0 e 10
Avalia: RESPIRAÇÃO, TÔNUS, FC, COR, IRRITABILIDADE REFLEXA.
Calculado no 1º e 5º minuto (se menor que 6 refeito a cada 5 minutos)

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7
Q

Exame inicial do RN:

A

Capurro e Ballard: forma da orelha, lanugem, glândula mamária, genitália.

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8
Q

Teste do pezinho:

A

Entre o 3º e 5º dia:

(1) Fenilcetonúria
(2) Hipotireoidismo congênito
(3) Deficiência de biotinidase
(4) HAC
(5) FC
(6) Hemoglobinopatias

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9
Q

Teste do olhinho:

A

Rastreamento de catarata e retinoblastoma pelo oftalmoscópio.

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10
Q

Teste do coraçãozinho:

A

Realizado entre 24 e 48 horas p/ rastrear cardiopatias congênitas.

SpO2 no MSD e MI. Se < 95% ou diferença entre as saturações > 3% repete o teste em uma hora. Valores mantidos faz ECO.

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11
Q

(Dermatoses neonatais transitórias)

Lesões elementares e alterações de pele no RN.

A

Mancha mongólica: manchas de coloração azulada principalmente na região sacral e nas nádegas, sem significado clínico, que desaparecem em 5 a 6 anos.

Mancha salmão: lesão plana, rósea ou avermelhada, de localização preferencial na nuca, pálpebra superior, glabela e região nasolabial, originada de capilares dérmicos ectásicos; geralmente regride espontaneamente no primeiro ano de vida.

Hiperplasia sebácea: pequenos pontos esbranquiçados ou amarelados localizados, comumente, no dorso do nariz, devido à hiperplasia de glândulas sebáceas; não devem ser espremidos e desaparecem em 4 a 6 meses.

Milium: pontos brancos peroláceos, localizados na face, principalmente nas bochechas, queixo, sulco nasolabial e fronte; sem significado clínico desaparecem nas primeiras semanas.

Miliária: lesões papulovesiculosas causadas pela hiperplasia de glândulas sudoríparas – miliária rubra – ou pela retenção de suor na epiderme – miliária cristalina, ocorrem principalmente no pescoço e face, dorso e superfície de flexão dos membro; tratamento consiste em usar roupas leves, banhos mais frequentes e usar pastas refrescantes.

Eritema tóxico: lesão papulosa com base eritematosa, de caráter migratório, que pode coalescer e, às vezes, estender-se a todo o corpo. Possui etiologia desconhecida, provavelmente relacionada à reatividade da pele as roupas, sabonete ou ao novo meio físico, aparece no segundo u terceiro dia de vida e desaparece espontaneamente ao final de alguns dias, não necessitando de cuidados especiais.

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12
Q

Manejo de hipoglicemia no RN:

A
  • RNs assintomáticos com glicemia entre 25 e 45 mg⁄dL, devem ser alimentados, preferencialmente com leite materno, e repetir a dosagem da glicemia em 30-60 minutos.
  • RNs sintomáticos ou com glicemia inferior a 25 mg⁄dL,devem receber uma solução de 2 mL⁄Kg de soro glicosado a 10% a uma velocidade de 1 mL⁄min via endovenosa. Após esta infusão manter a oferta endovenosa contínua de glicose com uma velocidade de 6 mg⁄Kg⁄ A glicemia deve ser estimada após 30 min e posteriormente a cada hora até que seu nível seja adequado.
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13
Q

(Tocotraumatismos)

Bossa x cefalohematoma?

A

1) Bossa sanguinolenta: edema couro cabeludo, pressão no trabalho de parto, palpação (godê) e ultrapassa as linhas de sutura óssea.
2) Cefalohematoma: coleção sg subperióstea, bem delimitada, não ultrapassando a sutura. É mais frequente sobre os parietais, uni ou bilateralmente. É reabsorvido, porém demora mais que a bossa sanguinolenta, podendo calcificar-se.

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14
Q

3 ductos de circulação no RN?

A

1) Ducto venoso
2) Forame oval
3) Canal arterial.

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15
Q

Icterícia Neonatal.

A
  • Fisiológica: aumento produção Bb, aumento circulação entero-hepática, menor captação e conjugação pelo fígado.
  • Quando NÃO é fisiológica:
  • primeiras 24h
  • Bb muito elevados
  • velocidade de aumento da Bb alta
  • colestase
  • icterícia persistente
  • Precoce: avaliar doença hemolítica, anemias isoimunes ou hereditárias.
  • ALEITAMENTO materno: primeira semana vida, RN mal alimentado com maior circulação entero-hepaica.
  • DO LEITE materno: mais tardia; bem alimentar mas persiste.

Tto: fototerapia ou exsanguineotransfusao.

  • Colestase neonatal (BD): urgencia, atresia, Kasai.
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16
Q

Doença hemorrágica do RN.

A
  • Precoce: < 24 horas de vida; Uso materno de anticonvulsivantes (barbitúricos e fenitoina), de anticoagulante oral (ACO), rifampicina, isoniazida e causa idiopática; TGI, umbilical, intra- abdominal, HIC* (20%) e céfalo - hematoma; Suspender droga materna, se possível. Substituir o ACO por heparina no 1o e 3o trimestres; Repor Vitamina K.
  • Tardia: 2 a 7 dias de vida; Oferta inadequada de vitamina K ao nascimento e aleitamento materno exclusivo; TGI, coto umbilical, pós-circuncisão, ouvido, nariz, boca, pontos de punção e HIC; Vitamina K1 – 1mg/ IM ao nascimento.

Clássica: 2 a 12 semanas de vida;

17
Q

Nevus ou hemangiomas na linha da coluna.

A

Sugere espinha bífida.

18
Q

O sangramento genital no RN pode ocorrer de 1 a 2x no 1º mês.

A

Corrimentos podem ocorrer por passagem hormonal.

19
Q

Perda de peso superior a 10% nos primeiros 10 dias?

A

Anormal.

Uma perda de 7% ou mais nas primeiras 48h aumenta o risco de icterícia.

20
Q

Metabolismo da bilirrubina.

A

1) Baço: degradação de proteínas contêm o grupo HEME, hemácias senis (75%) ou outras como mioglobina, Hb por eritropoiese ineficaz da MO.
2) Sistema reticuloendotelial: heme sequência de reações, englobado por macrófagos -> ferro e protoporfirina -> biliverdina -> bilirrubina (BI) insolúvel livre.
3) Plasma: ligada à albumina é levada ao fígado p/ excreção, atravessa a membrana hepatócito após captação e realiza conjugação por meio da glucoroniltansferase -> solúvel/conjugada (BD).
4) Canais biliares, um dos componentes da bile -> lúmen TGI (bactérias) -> urobilinogênio -> estercobilinogênio -> fezes.
5) Ou pode sofrer atividade da betaglucorinase intestinal (BD -> BI) e ser reabsorvida no intestino, sofrendo circulação entero-hepática.

  • RN: alta atividade da betaglucorinase.
  • placenta excreta na forma BI não conjugada.
  • hipóxia intrauterina - policiarmos - produção exagerada de Hb
  • curto tempo de meia vida (70-90)
  • aumento do ciclo enterohepático
  • imaturidade hepática: diminui conjugação/captação
  • diminuição da excreção
21
Q

Diagnóstico laboratorial na Doença Hemorrágica do RN?

A

Hemograma completo
Tempo de protrombina (PT)
Tempo de tromboplastina parcial (TTPa).

Trombocitopenia, disfunção plaquetária, purpura trombocitopenica autoimune se associada a condições patológicas neonatais.

22
Q

Realizar glicemia capilar para tratamento preventivo da hipoglicemia?

A

RNMD e GIG: 1, 3, 6, 12, 24 horas
*Se a glicemia <47 repetir após 1h.

PIG e pré-termos tardios: alimentar a cada 2 ou 3h e medir G antes, nas primeiras 24h.

RN de risco: alimentados com 1h de vida e glicemia após 30 minutos.

23
Q

Tratamento de hipoglicemia em RN assintomáticos ou com sintomas leves:

A
  • Em condições de receber dieta:
    SG10% 5ml/kg VO e repetir glicemia 1h após ->
    *se normal: manter SG10% nos intervalos das dietas por 24 horas, e após, se normal, suspender.
    *se alterada: repetir procedimento e se persistir = soroterapia com TIG 5mg/kg/min, sem suspender dieta.
  • RN em soroterapia:
    Aumentar a TIG em 1 ponto e repetir glicemia após 1 hora.
    Repetir o procedimento até obter glicemia normal.
24
Q

Tratamento de hipoglicemia em RN sintomáticos:

A
  • Convulsionou:
    SG10% 2ml/kg em 1 minuto (BÓLUS) seguido de soroterapia com TIG de 5mg/kg/min e repetir a glicemia em 1h ->
    *não cessaram convulsões: repetir bólus.
  • RN já estava em soroterapia:
    Aumentar a TIG em 1 ponto e repetir a glicemia após 1h.
    A IG pode ser aumentada gradativamente conforme necessidade até 8-12mg/kg/min, com atenção para soro não exceder 10% em veia periférica (se excede: acesso central).
25
Q

Tratamento de casos refratários de hipoglicemia em RN sintomáticos:

A

Após seguir os passos corretamente e persiste hipoglicêmico por mais de 12h introduzir HIDROCORTISONA EV 5 mg/kg/dia de 6/6h por 3 dias ou até estabilização.
Após reduz 50% a cada 3 dias até retirada completa;
*se boa estabilidade tb pode usar Prednisona VO de 2mg/kd/dia.

26
Q

Tratamento de casos refratários de hipoglicemia em RN sintomáticos que responderam mal à corticoide:

A

Glucagon 0,1 mg/kg IM.

*Pesquisar nestes casos: Adenoma ou Hiperplasia das ilhotas de Langerhans, Addison, hipotireoidismo, hipopituitarismo, nesidioblastose ou outras doenças metabólicas.

27
Q

Importância dos reticulócitos na Maternidade?

A

A contagem de reticulócitos é relevante para classificação fisiopatológica da anemia e permite avaliar a capacidade de eritropoiese da medula óssea (MO). A diminuição do número de reticulócitos sugere uma produção inadequada de hemácias na MO (anemia hipoproliferativa), enquanto seu aumento (anemia hiperproliferativa) pode indicar perda de sangue ou destruição das hemácias. Esse parâmetro também pode ser utilizado para identificar precocemente e monito- rar a normalização da eritropoiese da MO após intervenção terapêutica e no monitoramento após transplante de medula óssea.8

28
Q

Incompatibilidade Rh:

A

Mae -
Filho +
Sensibilização previa
Coombs Indireto +