Aula 7 - Cardiopatias Congênitas Acianóticas de Hiperfluxo Pulmonar Flashcards
Quais são as cardiopatias congênitas acianóticas de hiperfluxo pulmonar?
CIA
CIV
PCA
Criança do sexo feminino, congesta, infecções pulmonares de repetição, intolerância aos esforços, dificuldade p/ mamar, dificuldade p/ ganhar peso, cansaço, gemência.
Tem ↑ AD, arritmias do tipo FA, flutter atrial e dç do nó sinusal. desdobramento amplo e fixo de B2; sopro sistólico de ejeção em foco pulmonar (hiperfluxo); “estenose relativa de válvula pulmonar”.
CIA.
Sopro holossistólico (Tum-shh-Ta), geralmente em faixa BEE – desde do foco tricúspide até o mitral.
- Pode ter B3 quando tiver insuf cardáca.
- Pode ter sopro diastólico discreto em foco mitral (por insuf mitral de tanto sangue que está chegando no lado esquerdo).
CIV.
ECG na CIV?
Taquicardia sinusal (insuficiência cardíaca); Sobrecarga de câmaras ESQUERDAS (S em V1 e V2; R em V5 e V6)
ECG na CIA?
Intervalo PR longo; BAV 1o grau em 30% dos pacientes; Sobrecarga de AD e VD; Desvio do eixo QRS p/ direita; R-R’. Aumento de R e S em V6, R alto em V1 e V2.
A maioria das CIA de pequena magnitude (4 a 8 mm) que cursam sem sintomatologia – assintomáticas
Correto.
Tratamento CIA:
- Tto p/ IC – diurético, vasodilatador.
- Cateterismo intervencionista realizado em cçs mais velhas.
- Cirurgia após 1 ano de vida – atriosseptoplastia por miocárdio bovino.
Tratamento CIV:
- Expectante – fechamento espontâneo = CIV < 4 a 5 mm.
- Sintomas de IC/ hiperfluxo = diuréticos, enalapril ou captopril (iECA), digitálicos.
- Profilaxia da endocardite.
- Tto cirúrgico: cçs sem ganho de peso, infecções pulmonares repetição, ICC sem controle clínico, lactentes 6 a 12 meses com sinais de hipertensão pulmonar, crianças < 2 anos com relação QP > QS (2:1).
- Ventriculosseptoplastia/ ráfia
- Tratamento percutâneo: cateterismo (CI: hipertensão pulmonar).
4 shunts da circulação fetal?
1) Placenta (baixa pressão, baixa resistência);
2) Ducto venoso ( direciona o sangue p/ o forame oval);
3) Forame oval (leva sangue oxigenado p/ coração e cérebro);
4) Ducto arterial.
Canal arterial: essencial para nutrir aorta descendente.
Correto.
(PCA)
Principais características da circulação fetal:
- placenta exerce função de pulmão fetal.
- pulmão tem alta resistência ao fluxo sanguíneo (está fechado).
- desvio de sangue da artéria pulmonar p/ aorta descendente através do canal arterial.
- shunts essenciais p/ circulação sanguínea fetal.
Na circulação pós-natal da PCA:
↓ da pressão pulmonar, o sangue que não conseguia entrar no pulmão começa a ser perfundido.
- O AE, que só receba sangue do forame oval, começa a receber sangue do pulmão.
Pulmão - AE - VE - aorta
- Logo o canal arterial e o forame oval começam a perder sua função e vão se fechando essas comunicações (shunts).
Obs.: a circulação fetal era em paralelo e a circulação pós-natal começa a ser em série.
(PCA)
Se o bebê tiver alguma cardiopatia crítica que dependa desse canal arterial e estiver ainda com 10 a 15h de vida, ainda consegue reabrir o canal com uso de prostaglandina (antes do fechamento anatômico). Após 3 semanas não adianta mais fazer uso de prostaglandina, pois já se formou fibrose.
Prostin.
Manifestações clínicas PCA:
- Canal pequeno = assintomáticos.
- Canal moderado/ grande = ICC, taquipneia, taquicardia, sudorese excessiva, déficit + ganho de peso, infecções respiratórias.
- Ausculta: sopro áspero em BEE alta, em foco pulmonar; pode ter B3 também se ICC.
- Sopro na sístole e na diástole (B1 e B2 e depois B3 - lembra MAQUINARIA de trem).
- Repercussão hemodinâmica: ↑AE e depois ↑VE.
ECG PCA:
Sobrecarga de VE e AE;
Ondas Q profundas e R altas em derivações precordiais esquerdas.