Aula 13 - Insuficiência Respiratória Aguda Flashcards

1
Q

Criança com 5 a 6 anos apresentando febre e tosse, com esforço respiratório, já não conseguia falar, dispneia, sudoreico, perfusão de 2/3 segundos, pulso filiforme. Ausculta com sibilos e estridor. SatO2 87%.

A
  • LARINGOTRAQUEOBRONQUITE
  • CD: Monitorizar e posicionamento = abrir via aérea!
  • Providenciar acesso venoso e dar volume  20 ml/Kg
  • Oferecer oxigênio – colocado em Venturi a 50%  aumentou saturação (97%) mas continua com esforço respiratório.
  • Fazer inalação com ADR = 2 a 5 ampolaspode repetir inalação com ADR.
  • Realizar corticoide = Dexametasona (afinidade com via aérea mais alta) Dose = 0,6mg/Kg/dose; manutenção = 0,15mg/Kg/dose de 6/6h

Obs.: Tratar primeiro a via aérea alta, que provavelmente vai melhorar via aérea baixa. Para broncoespasmo pode-se fazer fenoterol.
- Hidrocortisona tem melhor efeito em via aérea baixa.

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2
Q

Indicações de IOT:

A

controle inadequado da FR, obstrução funcional anatômica (corpo estranho), perda dos reflexos protetores de via aérea (pacte neurológico, Glasgow < 8), esforço respiratório excessivo.

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3
Q

Gasometria na Insuficiência Respiratória Aguda:

A

↑PCO2 e ↓PaO2
PaO2 < 50 mmHg
PCO2 > 45 mmHg

    • Quando ↓PaO2 significa que diminuiu a oferta de oxigênio e quando aumenta o PCO2 significa que está havendo retenção de CO2, quer dizer que está entrando em fadiga.
  • Quando hiperventila está lavando CO2, então cai o CO2Criança hiperventilando e se não intervir, ela vai começar fadigar e entrar na fase de hipoventilação e o PCO2 vai aumentar.
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4
Q

Causas de Insuficiência Respiratória:

A

Pneumonias, derrames pleurais, pneumotórax, hemotórax, contusão pulmonar, imaturidade no prematuro (↓ surfactante), hérnia diafragmática, corpo estranho (obstrução), TCE, acidoses, distúrbios hidroeletrolíticos (Na+, K+), obesidade, intoxicação exógena, TEP, asma, edema pulmonar.

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5
Q

Intubação eficiente:

A
  • Expansão torácica simétrica bilateral.
  • Ausência de ruídos estomacais.
  • Presença de gás carbônico exalado via capnógrafo ou fita.
  • Sinal indireto: vapor na cânula traqueal.
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6
Q

Fixação do tubo na rima da boca:

A

Peso + 6 em crianças no período neonatal; e criança maior Número do tubo X 3.

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7
Q

Tamanho do tubo:

A

Diâmetro interno (cânula sem cuff) = Idade em anos/4 + 4

Diâmetro interno (cânula com cuff) = Idade em anos/4 + 3,5

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8
Q

Porque a criança entra em insuficiência respiratória mais rápido que o adulto?
O metabolismo da criança é mais acelerado, precisa de oxigênio para funcionabilidade, sendo assim gasta mais O2;
A via aérea da criança é diferente do adultoapresenta mandíbula menor e língua maior; então quando está entrando em insuficiência a língua tende a cair p/ trás fazendo uma obstrução, a mandíbula menor facilita essa queda da língua.
O calibre da via aérea também é menor, o que propicia mais quadros obstrutivos.
Obs.: A respiração da criança é predominantemente nasal até 6 meses.
- Diafragma infantil é mais retificado, favorecendo também para maior facilidade do quadro de insuf respiratória.
- Epiglote é mais longa e flácidapreferir lâmina reta do laringoscópio para IOT.
- Caixa torácica é mais complacente; taxa metabólica é mais alta, então precisa de mais incursões respiratórias para manter sua oxigenação (FR é mais alta, sendo normal 60 irpm no RN).

A

O metabolismo da criança é mais acelerado, precisa de oxigênio para funcionabilidade, sendo assim gasta mais O2;
A via aérea da criança é diferente do adultoapresenta mandíbula menor e língua maior; então quando está entrando em insuficiência a língua tende a cair p/ trás fazendo uma obstrução, a mandíbula menor facilita essa queda da língua.
O calibre da via aérea também é menor, o que propicia mais quadros obstrutivos.
Obs.: A respiração da criança é predominantemente nasal até 6 meses.
- Diafragma infantil é mais retificado, favorecendo também para maior facilidade do quadro de insuf respiratória.
- Epiglote é mais longa e flácidapreferir lâmina reta do laringoscópio para IOT.
- Caixa torácica é mais complacente; taxa metabólica é mais alta, então precisa de mais incursões respiratórias para manter sua oxigenação (FR é mais alta, sendo normal 60 irpm no RN).

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