Aula 21 - Tumores em Pediatria Flashcards
Tumor típico de RN e lactente.
Tumor intraocular maligno, podendo ocorrer de forma familiar ou esporádica.
Corresponde até 4% dos tumores malignos na infância.
Geralmente surge até os 2 anos (80% de 3 a 4 anos e 3% após 15 anos) Rastreamento: teste do reflexo vermelho (CA = branco ou pálido)
Clínica: Leucocoriadescolamento da retina causada pela massa do tumor; estrabismo; ↓ acuidade visual; heterocromia (um olho de cada cor); glaucoma.
Diagnóstico: exame oftalmológico, US globo ocular, TC de crânio e órbita, diagnóstico é histopatológico (confirmado após enucleação).
Obs.: teste do olhinho – realizar ao nascer, 3 meses, 6 meses, 1 ano.
Tratamento: enucleação (retirada do globo ocular), crioterapia, laser, radio, quimioterapia.
Retinoblastoma (3ª causa mais comum Neonatal e lactente (0 a 2 anos).
Neonatal e lactente (0 a 2 anos):
1a causa: SNC (gliomas, TU de fossa posterior)
2a causa: Leucemia
3a causa: Retinoblastomas
Pré-escolares e escolares (2 a 10 anos)
LLA
SNC (2ª causa)
Adolescentes
1a causa: linfomas e leucemia
LMA
Tem 7 subtipos = fazer estudo imunohistoquímico p/ descobrir o tipo histológico da leucemia mieloide aguda.
Obs.: Cloromas: são massas subcutâneas e estão presentes mais na LMA (pode ser chamado de Blueberry murfins).
LLA
Câncer mais prevalente na infância (< 15 anos)
LLA é o mais comum, geralmente entre 2,4,6 anos de vida.
LMA geralmente aparece mais tardiamente , pelo menos 10 anos. Fatores: genéticos (alterações cromossômicas), ambientais (exposição a radiação), agentes químicos (benzeno), virais (Epstein baar).
Clínica: anemia, sangramento, febre, adinamia, hiporexia, linfonodomegalia, hepatomegalia, dor óssea.
Diagnóstico: hemograma (pneias – blastos), aspiração de medula óssea, mielograma, esfregaço de sangue periférico (> 25% de linfoblastos) Tratamento: quimio, transplantetem boa resposta.
Tumores do SNC
Mais incidente em neonatos.
É o tumor sólido mais comum na pediatria (leucemia não é tumor sólido, é tumor medular!) *****
Tríade: cefaleia recente que mudou características, náuseas e vômitos, e papiledema.
Clínica: mudança de comportamento, queda do desempenho escolar, fadiga, irritabilidade, anorexia, atraso no DNPM e/ou perda de aquisições, ↑ circunferência craniana decorrentes do não fechamento de suturas cranianas, crises convulsivas (20 a 30% das cçs com tumores hemisféricos).
Diagnóstico: RNM e TC de crânio.
Tratamento: depende de cada CA (quimio, radio, cirurgia).
Linfomas
4 tipos na infância: linfoblástico, de Burkitt, anaplásico, Hodking (mais comum em adolescente).
Clínica: adenomegalia indolor, aderida, de consistência pétrea, de localização cervical ou supraclavicular e de crescimento lento (associado a sintomas inespecíficos).
Histologia: células de Reed Stenberg
Tratamento: quimio e radioterapia.
Neuroblastoma
CA embrionário do SNC.
Tumor sólido e maligno do SNC que se desenvolve em outros locais como: pescoço, tórax, abdome, pelve, suprrenais.
Clínica: massa abdominal, equimose periorbitária (olho de guaxinim), proptose orbitária.
Síndrome Opsoclonus mioclonus = lembra uma crise convulsiva; a cç tem movimentos involuntários oculares.
Diagnóstico: Raio X, Tc abdominalcalcificações ou hemorragia.
Urina (↑ácido homovalênico e ácido vanilmandélico), Biopsia do tumor, mielograma.
Obs.: Se metástase no crânio = proptose orbitária; equimose periorbitária, síndrome de Horner (ptose + miose) (pode dar anidrose e enoftalmia tb)se cadeia simpática cervical.
Tratamento: cirúrgico e quimio.
Tumor de Wilms
Tumor renal maligno, aparece geralmente entre 2 a 5 anos; Frequentemente aparece em apenas 1 rim (5% compromete bilateral – pior prognóstico quando bilateral).
Clínica: silenciosa; mãe relata aumento do abdome da cç e palpação de massa.
Bom prognóstico após cirurgia.
Diagnóstico: USG, TC de abdome.
Pode cursar com hematúria, hipertensão, malformação genitourinária.
Tratamento: cirúrgico.