Leishmaniose Visceral Flashcards

1
Q

Vetor e portadores da Leishmania

A

(1) VETOR: Lutzomyia longipalpis (mosquito-palha)
(2) PORTADORES:
I. Canis familiaris (cão doméstico)
II. Dusicyon vetulus (raposa  ciclo silvestre): Nódulos na parte posterior das orelhas e nas patas;

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2
Q

Quadro clínico da Leishmaniose visceral

A

A. Inicialmente: oligo ou assintomático com cura espontânea (85%) ou sintomático (15%):
(1) Febre de duração prolongada, intermitente ou contínua (de 2 a 9 meses, podendo ter múltiplas apresentações)
(2) + Plaquetopenia com ou sem sangramentos espontâneos
(3) + Esplenomegalia
B. Tardiamente:
(4) Anemia (palidez cutâneo-mucosa)
(5) Astenia/tonturas
(6) Diarreia
(7) Perda de peso
(8) Hepatomegalia (distensão do abdome)
(9) Pele acinzentada

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3
Q

Diagnóstico laboratorial

A

A. EXAMES INESPECÍFICOS
(1) Hemograma [pancitopenia]
(2) Relação Albumina/globulina baixa
(3) Fígado: AST/ALT e BBd aumentados
(4) Rins: Ureia e creatinina aumentados (fase tardia) -> EAS: proteinúria + hematúria
(5) RX de tórax: derrame (hipoalbuminemia) ou pneumonias bacterianas (infecções secundárias)
(6) USG de abdome: derrames cavitários pela anasarca e vísceromegalias
-
B. EXAMES ESPECÍFICOS DE ISOLAMENTO
I. Mielograma corado por Giemsa ou Wright (padrão-ouro)
II. Mielocultura [se parasitemia baixa não indificado no mielograma ou em LCM]
III. Teste de Montenegro (se LCM ou após a cura da LV)
IV. Teste de aglutinação direta (ADT)
V. Imunofluorescência indireta (RIFI)-> IgM: positiva em títulos > 1:80 (Usar para controle de cura)
VI. Testes rápidos (sensíveis e pouco específicos):
a) Testes imunoenzimáticos (ELISA): anti-rK39
b) Teste rápido de placa: rK39 (rK = cinetoplasto recombinante)
EXAMES DE RASTREIO DE INFECÇÃO
i. Hemocultura
ii. Urocultura

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4
Q

Principais diagnósticos diferenciais

A

Doenças com Pancitopenia febril + esplenomegalia:

(1) Malária [epidemiologia + tempo de doença mais curto]
(2) Febre tifoide [história de diarreia inicial/constipação + febre]
(3) Esquistossomose hepatoesplênica
(4) Doença de Chagas – forma aguda
(5) Endocardite infecciosa
(6) Citomegalovirose
(7) Brucelose
(8) Histoplasmose disseminada [lesões maculopapulares ricas em fungos]
(9) Doenças linfoproliferativas

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5
Q

Tratamento padrão da doença na fase inicial

A

(1) GLUCANTIME 1,5g/5ml {300mg/ml} -> casos leves/iniciais
(2) Dose: 20mg/kg/dia, por 20 dias, max de 3amp/d (1amp=405mg/5ml de antimoniato -> princípio ativo)
(3) Efeitos colaterais: cardiotóxica, hepatotóxica, pancreatotóxica ->
(4) Recomendações:
I. Fazer ECG antes -> calcular QT corrigido (QTc = QT / raiz quadrada de RR)
a) Normal=0,45s
b) >0,45s = alargado -> tendência a arritmia = corrigir frequência
II. Função renal, transaminases, amilase -> normais para iniciar o tratamento

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6
Q

Contraindicações ao uso do Glucantime

A

(1) Calazar grave
(2) Cardiopatas
(3) Gestantes
(4) Hepatopatas
(5) Lactentes
(6) Lacutantes
(7) Crianças menores de 1 ano
(8) Insuficientes renais

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7
Q

Opção terapêutica para os contraindicados a terapia padrão

A

ANFOTERICINA:
(1) Fungizon (Anfotericina B convencional)
I. Efeitos colaterais: Cardiotóxica, mielotóxica, hepatotóxica, nefrotóxica
II. Recomendações:
a) Preparo antes da administração: fase de hidratação rápida + 2 anti-histamínicos [BH1 {dexclofeniramina, loratadina, alegra}, BH2 {ranitidina}] + antitérmico
b) Reposição de K e hidratação diária
(2) AmBisome (Anfotericina Lipossomal) -> indicação: nefropatas e formas graves [calazar]

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