Estreptococias Flashcards

1
Q

Complicações tardias não supurativas pelo S. pyogenes (streptococcus beta hemolítico do grupo A)

A

(1) FR
(2) GNDA
(3) Menos comuns: eritema nodoso, púrpura de Henoch-Schönlein, eritema marginato, coreia e artrite reacional
(4) Toxemia: Bacteremia e choque séptico

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2
Q

Quadro clínico possível de uma faringoamigdalite estreptocócica

A

(1) Pouca ou nenhuma sintomatologia em 30-50% dos casos;
(2) Início aguda
(3) Febre elevada (39 a 40 graus)
(4) Dor de garganta
(5) Cefaleia, calafrios, prostração e anorexia
(6) Crianças: + dor abdominal, náuseas e vômitos;
(7) Orofaringe: eritematosa, amígdalas hipertrofiadas bilateralmente, edema de úvula e petéquias no palato;
(8) Adenopatia submandibular e cervical dolorosa;
(9) 2º dia -> exsudato branco-acinzentado (até 90% DOS CASOS);
(10) Dura 3-7 dias e permanece adenopatias e amigdalas aumentadas

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3
Q

DD de uma faringoamigdalite estreptocócica

A

(1) Quadros virais por adenovírus [exterioriza-se com frequência como infecção eritemato-folicular ou eritemato-pultácea em amígdalas]
(2) Mononucleose infecciosa
(3) Difteria
(4) Estreptococos dos grupos B, C e G;
(5) Outras bactérias, como S. aureus, H. influenzae, Corynebacterium diphteriae, bactérias anaeróbicas provocando infecções mistas, como a angina de Pleau-Vincent, e gonococo;
(6) Mononucleose infecciosa;

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4
Q

Como suspeitar e quais as COMPLICAÇÕES em uma faringoamigdalite estreptocócica

A

Suspeitar: persistência dos sintomas > 7 dias:

(1) Adenite cervical (extensão da infecção aos linfáticos)
(2) Otite média (progressão para o ouvido médio)
(3) Meningite, abscesso cerebral (acometimento dos seios da face)
(4) Pneumonia (mais rara)

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5
Q

Etiologia da Escarlatina

A

beta-hemolíticos do grupo A, produtores de toxina eritrogênica;

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6
Q

Quadro clínico da Escarlatina

A

(1) Início abrupto, frequentemente após infecção de pele;
(2) Febre alta, vômitos, cefaleia e faringite
(3) 12-48h depois -> exantema difuso micropapular (pele em lixa): peito -> tronco -> pescoço -> membros (poupa palmas das mãos e plantas dos pés)
(4) SINAL DE FILATOV: Hiperemia em bochecha e testa + palidez perioral
(5) LÍNGUA EM FRAMBOESA: 3º-4º dia -> língua avermelhada;
(6) SINAL DE PASTIA: hiperpigmentação com linhas transversais em dobras (tardio);
(7) Descamação de placas inteiras da epiderme (após cessar outras manifestações);

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7
Q

DD da Escarlatina

A

(1) Lesões de pele por hipersensibilidade a drogas (farmacodermia);
(2) A escarlatina estafilocócica;
(3) Doença de Kawasaki: diferenciada principalmente por conjuntivite bilateral, edema duro de palmas das mãos e plantas dos pés e febre que se estende em média por 12 dias (não acontece na escarlatina);

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8
Q

Características do IMPETIGO

A

(1) Progressão de lesões: pápulo-eritematosas -> vesícula e pústula -> crosta melicérica;
(2) Disseminação restrita à epiderme
(3) Agente: S. pyogenes
(4) Complicação: GNDA

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9
Q

Agente, quadro clínico e complicações na ERISIPELA

A

(1) Agente: S. Aureus e S. Pyogenes
(2) Foco de infecção: traumatismos locais, úlceras de pele, lesões eczematosas, infecções fúngicas, feridas cirúrgicas e, por extensão, do coto umbilical infectado no neonato;
(3) Pele e TCSC mais superficial
(4) Proeminente envolvimento linfático;
(5) Complicações: Abscesso subcutâneo e Fasciíte necrotizante;

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10
Q

Fatores predisponentes para ERISIPELA

A

(1) Estase venosa
(2) DM
(3) Síndrome nefrótica;

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11
Q

Características clínicas do ECTIMA

A

(1) Invade a derme
(2) Exterioriza-se como lesões ulceradas, francamente purulentas, com bordas espessadas;
(3) Poucas lesões, agrupadas e ulceradas com pus
(4) Preferência: MMII;
(5) Curso crônico (semanas ou meses)

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12
Q

Características clínicas da CELULITE

A

(1) Comprometimento mais profundo
(2) Acomete principalmente o tecido gorduroso, próximo à musculatura;
(3) Limites imprecisos de disseminação

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13
Q

Principais classes de ATB utilizadas no tratamento de estreptococcias e respectiva indicação

A

(1) Cefalosporinas de 1ª geração;
(2) IVAS -> cefalosporinas de 2ª-3ª gerações;
(3) Aminopenicilinas;
(4) Carbapenêmicos (mais graves);
(5) Macrolídeos (azitromicina/claritromicina);
(6) Clindamicina (bacteriostático! caso mais grave=bactericidas);
(7) Tigeciclina (hospitalizados)
(8) Glicopeptídeos (Teicoplanina/Vancomicina) ou Linezolida (caso resistência) -> infecções de pele complicadas em ambiente hospitalar;

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14
Q

Características clínicas e etiofisiopatológicas da Síndrome do Choque Tóxico

A

(1) Agente: estreptococo do grupo A;
(2) Resposta exacerbada à superantígenos (toxinas eritrogênicas A, B e C)
(3) Quadro clínico: febre elevada, choque, eritema ou exantema maculopapular difuso, hiperemia de orofaringe e conjuntival;
(4) Complicações: insuficiência renal e síndrome do desconforto respiratório;

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15
Q

Tratamento da Síndrome do Choque Tóxico

A

(1) Penicilina G benzatina
a. Crianças > 25kg e adultos -> DU IM 1.200.000 UI (ou outro ATB VO por 10 dias),
b. Crianças < 25kg -> DU IM 600.000 UI
(2) Alternativas: macrolídeos e cefalosporinas de 2ª e 3ª gerações

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