Hemorragia Pós-Parto Flashcards

1
Q

Qual definição de hemorragia pós-parto?

A

Perda > 500 mL em PV e > 1000 mL em PC, ou perda que cause instabilidade hemodinâmica.
- Clássico é na primeira hora (até 3º período do parto)
- FIGO considera as 24 horas

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2
Q

Quando fazer profilaxia de HPP?

A

De maneira universal

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3
Q

Qual a medida medicamentosa para profilaxia de HPP?

A

Ocitocina 10 UI (2 amp) IM

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4
Q

Quais fatores de risco para HPP?

A

Superdistensão uterina
Parto taquitócico
Multípara
Período expulsivo prolongado
Obesidade
Cesariana
DPP
Uso prolongado de ocitocina
Manobra de Kristeller
PE
RPMO
Anemia materna durante gestação
Episiotomia ampla

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5
Q

Quais medidas farmacológica para HPP?

A

1ª Ocitocina IV
2ª Metilergometrina IM - 0,2 mg, 8/8h
3ª Misoprostol Retal - 4 cp de 200 mcg

– Na prática são todas utilizadas juntas

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6
Q

Quais as primeiras medidas para tto de HPP?

A

pode ser feito uma curagem

  1. Chamar ajuda
  2. Dois acessos venosos - reposição volêmica (aquecido)
  3. Oxigenioterapia
  4. Identificar foco e excluir etiologia (mas já vai fazendo as medidas)
  5. Massagem uterina bimanual (Hamilton)
  6. Ocitocina IV + Ac. Tranexâmico
  7. Aquecer paciente
  8. Elevar MMII
  9. Quantificar a perda sanguínea
  10. Monitoramento
  11. Pode ser feito curagem/curetagem
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7
Q

Mesmo após instituído as primeiras medidas pra HPP, porém paciente mantêm com hemorragia, quais próximas medidas?

A

1ª Ácido tranexâmico (em todas)
2ª Outras medidas com uterotônicos
3ª Balão de Bakri
4ª Embolização das Aa. Uterinas
5ª Sutura de B-Lynch
6ª HTA

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8
Q

Quais contraindicações para os derivados do ergot?

A

Sd. hipertensiva ou HAS
Sd. coronariana aguda (IAM)
–Devido risco cardiovascular.
Inibidores de proteases
Antibióticos macrolídeos e imidazólicos

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9
Q

Quais os 4ts da HPP?

A

Tônus (70%)
Trauma (20%)
Tecido (10%)
Trombina } coagulopatias (1%)

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10
Q

Como é classificada a HPP?

A

Primária (precoce) < 24 horas do nascimento
Secundária (tardia) > 24 horas até 6-12 semanas do nascimento

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11
Q

Qual a principal causa de HPP?

A

Atonia/hipotonia uterina

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12
Q

As lacerações anais de 3º e 4º podem causar HPP?

A

Sim, porém são raras

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13
Q

Quais condições do T de Trauma podem levar a uma HPP?

A

Inversão uterina
Hematomas vaginais dissecantes
Lesões no colo uterino
Lacerações vaginais grandes.

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14
Q

Quais medidas profiláticas não medicamentosas para HPP?

A

Manejo ativo do 3º período do trabalho de parto, com:
- Clampeamento oportuno do cordão
- Uso de ocitocina profilática (10 UI IM)
- Tração controlada do cordão
- Vigilância/massagem uterina
- Contato pele-a-pele

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15
Q

Como é calculado do índice de choque (IC)?

A

FC/PAS materna

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16
Q

Quando o IC é considerado HPP grave?

A

> = 0,9
- Tratar agressivamente, HTF e transferência

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17
Q

Quando está indicado o uso de ácido tranexâmico?

A

Junto ao primeiro uterotônico, pois os estudos mostram o melhor efeito quando feito de 1-3 horas após o início do sangramento

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18
Q

Qual a reposição volêmica com cristaloides?

A

Não tem um ponto fixo, porém não devemos fazer muito, em geral 250-500 mL
– Se fizer 1500 mL, considerar HTF

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19
Q

Em casos de acretismo placentário, devemosfazer a extração manual?

A

Não, vai piorar o sangramento.

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20
Q

Qual o tto para acretismo placentário?

A

Tira o bebê, fecha e faz HTA com placenta in loco.

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21
Q

Quando iniciar o protocolo de transfusão maciça, guiando-se pelo IC?

A

> = 1,4

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22
Q

Como deve ser a infusão de ocitocina?

A

20-40 UI correndo rápido

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23
Q

IC > ____ devemos considerar HTF?

A

0,9

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24
Q

Uma ampola de ocitocina tem quantas unidades?

A

5 UI

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25
Q

Qual a principal causa de morte materna no mundo?

A

HPP

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26
Q

Qual a principal causa de morte materna no BR?

A

Sd. hipertensivas, seguido de HPP

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27
Q

Qual a dose de ocitocina IV?

A

5 UI EV lento (3min) seguido de 500 mL de SF 0,9% com 20-40 UI de ocitócito, correr em BIC 250 mL/h. (rápido)

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28
Q

O misoprostol pode ser feito sublingual?

A

Sim, sendo indicado pela FIGO (2023), visto que ser nível sérico é maior.

29
Q

Como definir HPP maciça?

A

Sangramento nas primeiras 24 horas após o parto, por qualquer via, apresentando
- Volume > 2000 mL; ou
- Necessita de HFT mínima de 1200 mL (4 CH); ou
- Resulte na queda de Hb >= 4 g/dL; ou
- Distúrbio de coagulação

30
Q

Quando suspeitar dos outro Ts da HPP, além do tônus?

A

Quando as medidas iniciais não são resolutivas.

31
Q

Quando pensar em uma rotura uterina? Como trata?

A

Não responde as medidas iniciais pra HPP e útero com má delimitação. Por meio de LE para sutura ou HT.

32
Q

Multípara, com parto vaginal instrumental, apresentando de forma aguda (no pós-parto imediato) colapso cardiovascular (dispneia súbita e hipotensão) e sangramento, devemos pensar em

A

Embolia amniótica

33
Q

Qual a diferença de curagem e curetagem?

A

Curagem - extração manual
Curetagem - extração em CC e retirada com cureta

34
Q

Quando realizar a manobra de Taxe?

A

Em casos de inversão uterina.

35
Q

Podemos fazer uma curagem/curetagem já como medida inicial para HPP? Qual principal indicador?

A

Sim, quando a dequitação dura > 45 minutos.

36
Q

Frente a uma plaquetopenia, qual a principal via de parto?

A

Vaginal, visto que tem menos sangramentos

37
Q

Quando é necessário infundir plaqueta antes do parto?

A

< 20k no parto vaginal e < 50k no parto cesareo
– Em casos de raqui anestesia, necessário plaqueta em caso de < 75k

38
Q

Quais as principais causas da HPP primária?

39
Q

Quais as principais causas de HPP secundária?

A

Infecção puerperal - endometrite
Coagulopatias
Retenção placentária

40
Q

O que é a hora de ouro da obstetrícia?

A

Primeira hora pós parto, onde acontece a maior parte das condições fatais. Onde devemos ficar vigilante.

41
Q

Quando não usar o balão intrauterino?

A

Hemorragia por anormalidades anatômicas

42
Q

Qual síndrome é causada por uma hemorragia intensa que causa necrose hipofisária secundária?

43
Q

Qual o quadro clínico da síndrome de Sheehan?

A

Panhipopituitarismo, todos os hormônios da hipófise não vão ser produzidos (prolactina, GH [sendo esses dois os mais acometidos] , gonodotrofinas, TRH e ACTH)

44
Q

Devemos realizar a extração manual da placenta, nos casos que a retenção do tecido é a principal causa?

A

Sim, porém não pode ter acretismo.
– Curagem + Curetagem

45
Q

O que é o Near-Miss?

A

É a quase perda materna, ou seja, paciente que apresentaram complicações potencialmente letais durante a gravidez, o parto ou puerpério.

46
Q

O grupo de pacientes near-miss é maior que o de morte materna?

A

Sim, sendo uma boa fonte de informação para estudos.

47
Q

Quais fatores determinantes (causa) para HPP?

A

TP prolongado – fibras musculares atônicas
Atonia
TP taquitócico – fibras cansadas KK
Feto macrossômico
Polidrâmnio – o retorno das fibras é difícil

48
Q

Quais os tipos de suturas de compressão uterina que deve ser realizada antes da HT?

A

B-Lynch
Hayman
Cho

49
Q

Qual vaso podemos ligar para tratar uma HPP?

A

Aa. Hipogástricas e Uterinas
- Trata melhor a HPP, mas não trata a atonia

50
Q

Podemos usar o balão de bakri junto com suturas compressivas do útero?

A

Não, porém ele pode ser uma ponte para que a paciente sobreviva até que ela possa ser realizada.

51
Q

Qual as primeira medida medicamentosa na HPP?

A

Ocitocina IV + Transamim

52
Q

O que é o NASG? Como funciona?

A

Trage antichoque não pneumático. Prende a paciente do tornozelo até o abd da paciente, redirecionando o fluxo sanguíneo.

53
Q

Qual indicação do uso de NASG?

A

Transferência da paciente para centros de maior complexidade

54
Q

Por quanto tempo podemos usar o NASG?

A

48-72 horas.

55
Q

Um índice de choque > = 1,7 é considerado

A

Gravíssimo

56
Q

De acordo com o índice de choque, como proceder?

A

> = 0,9: HTF + Transferência + abordagem agressiva
= 1,4: igual anterior + HTF maciça
= 1,7: igual a anterior + HTF maciça. (alto risco materno)

57
Q

Qual risco da embolização das artérias uterinas?

A

Embolização das artérias ovarianas.

58
Q

Paciente com instabilidade hemodinâmica, por HPP, qual a primeira medida?

A

Estabilizar a paciente

59
Q

Podemos fazer ocitocina venosa em pacientes com hipotensão?

A

Não, pois um efeito colateral é a hipotensão.

60
Q

De acordo com a OPAS, o que classifica a paciente como alto risco para HPP?

A

Placenta prévia e/ou acretismo placentário
PEG e/ou DPPN
Coagulopatias
Plaquetopenia < 100k
Uso de anticoagulantes
HT < 30% + outro fator de risco
Sangramento durante admissão
Dois fatores de risco moderado

61
Q

Como é feito o diagnóstico de HPP?

A

Por meio da estimativa visual

62
Q

Qual uterotônico não pode ser utilizado em paciente HIV + em uso de inibidor da protease?

A

Derivados do Ergot, pois os inibidores de protease interferem na CYP3A4, logo não metaboliza o Ergot, dessa forma seu acúmulo pode levar a vasoespasmos generalizados

63
Q

Quando a terapia antifibrinolítica está indicada?

A

Em todos os casos de HPP, independente da causa subjacente

64
Q

Após o parto como deve está o útero??

A

Contraído a nível de cicatriz umbilical

65
Q

Fazer o manejo ativo do 3º tempo do parto substituem o uso da ocitocina profilática?

66
Q

Em casos de pacientes de pós-parto com grandes perdas sanguíneas, associado com sintomas de diminuição do DC (FC elevada, PA baixa, palpitação, tontura, falta de ar), sem outras queixas, devemos pensar em

A

Anemia Pós-Parto

67
Q

Quando pensar em acretismo placentário?

A

Em casos de dequitação placetentária parcial, que cursa com HPP.

68
Q

Quando pensar em inversão uterina?

A

Paciente multípara, com TP taquitócico ou manejo ativo errôneo do 3º período o TP, com saída de estrutura endurecida exteriorizando pelo OCE

69
Q

Quais medidas iniciais para o tto de inversão uterina?

A

Terbutalina subcutânea ou Nitroglicerina(?), buscando relaxar o útero, para realização da manobra de taxe.
– Após útero reposicionado, pode ser aplicado medicações uterotônicas