Hanseníase e Pesquisa de sensibilidade Flashcards

1
Q

Qual o agente etiológico da Hanseníase? Qual região/estrutura do corpo é afetada?

A

Mycobacterium leprae

Doença infecciosa, crônica, que acomete a pele e as células de Schawnn (nervos periféricos).

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2
Q

Como ocorre a transmissão da Hanseníase?

A

convívio domiciliar com doentes multibacilares antes do tratamento (eliminação pela via áerea superior)

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3
Q

A maioria dos infectados pelo M. leprae desenvolve a doenca?

A

Não

  • 90% não vão desenvolver a doenças
  • 10% = maioria vai se curar
    • pequena porcentagem vai desenvolver as formas clinicas
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4
Q

O Mycobacterium leprae possui uma ________ infectividade, ________ virulência e ________ patogenicidade, ou seja, ____________________ .

(alta/baixa)

A

O Mycobacterium leprae possui uma alta infectividade, baixa virulência e baixa patogenicidade, ou seja, infecta com facilidade, mas o organismo elimina a infecção facilmente sem provocar doença

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5
Q

Por que o diagnóstico da hanseníase não é feito por meio de cultura in vitro?

A

Mycobacterium leprae

Não é cultivável - reprodução muito lenta

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6
Q

Quais são os padrões clínicos da hanseníase? O que dermina qual deles ocorrerá?

A
  1. indeterminada - inicial
  2. tuberculoide - resposta predominante Th1
  3. virchorwiana - Th2
  4. dimorfa - nenhuma
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7
Q

Qual a definição de caso de hanseníase pelo MS?

A
  • um ou mais dos seguintes critérios:
  1. Indivíduo com lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade;
  2. Acometimento neural com espessamento de nervo, acompanhando ou não de alteração de sensibilidade e/ou força muscular;
  3. Baciloscopia positiva para M. leprae.
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8
Q

Qual a diferença entre a hanseníase paucibacilar e multibacilar?

A
  • Paucibacilares (PB): casos com até 5 lesões de pele;
    • Indetermina e tuberculoide
  • Multibacilares (MB): casos com mais de 5 lesões.
    • Transmite
    • Virchowiana e dimorfa
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9
Q

Qual o padrão clínico da hanseníase da imagem?

A
  • indeterminada:
    • manchas hipocrômicas com baixa sensibilidade térmica em qualquer parte do corpo
    • baciloscopia negativa
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10
Q

Como diferenciar a hanseniase inderterminada da pitiríase alba?

A

pitiríase alba: sem alteração de sensibilidade e em pele seca

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11
Q

Qual o padrão clínico da hanseníase da imagem?

A
  • tuberculoide:
    • Placas eritematosas, bem delimitadas, de contornos regulares ou não com alteração de sensibilidade
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12
Q

Qual o padrão clínico da hanseníase da imagem?

A
  • virchorwiana:
    • mucosa
    • hansenomas (nódulos de cor da pele e anestésicos)
    • pápulas, placas infiltradas
    • manchas de limites imprecisos
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13
Q

Qual o padrão clínico da hanseníase da imagem?

A
  • dimorfa:
    • simétricas, bordas mais elevadas, centro mais claro
    • sensibilidade alterada
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14
Q

Quais são as lesões/sinais/sintomas de cada um dos 4 padros clínicos da hanseníase?

A
  • indeterminada:
    • manchas hipocrômicas com baixa sensibilidade térmica em qualquer parte do corpo
    • baciloscopia negativa
  • tuberculoide:
    • Placas eritematosas, bem delimitadas, de contornos regulares ou não com alteração de sensibilidade
  • virchorwiana:
    • manchas de limites imprecisos
    • pápulas, placas infiltradas
    • hansenomas (nódulos de cor da pele e anestésicos)
    • mucosa
  • dimorfa:
    • simétricas, bordas mais elevadas, centro mais claro
    • sensibilidade alterada
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15
Q

Como é feito o diagnístico da Hanseníase?

A
  • Pesquisa de sensibilidade
  • Baciloscopia:
    • Solicitar raspado dérmico de lóbulos auriculares, 01 cotovelos e 01 lesão, entre 4 a 5 sitios de coleta;
    • Coloração por Ziehl-Neelsen;
    • Observar se há bacilos nos campos examinados e dependendo do numero de bacilos vai classificar em 0 a 6+;
    • negativo não descarta henaseníase
  • Exame histopatológico:
    • vizualizar bacilo (raro) e/ou Infiltrado inflamatório, perineural, perianexial (bem sugestivo)
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16
Q

Qual o tratamento da hanseníase?

A
  • Rifampicina: 600 mg/mês supervisionado
  • Dapsona: 100 mg/mês supervisionado + 100/dia auto-administrado
  • se multibacilar adiciona: Clofazimida: 300mg/mes supervisionado
  • Duração: 6 meses para paucibacilar e 12 meses para multibacilar
17
Q

Quai são os dois tipos de reação (estado reacionais) à da hanseníase? Por que eles ocorrem?

A

eventos inflamatórios agudos devido a hipersensibilidade aos antígenos do bacilo. Surgem antes, durante (+ comum) ou após o tratamento

  • Reação Tipo 1: hipersensibilidade tipo IV (tardia)
  • Reação Tipo 2: imunocomplexos com aumento de TNF alfa
18
Q

Qual o tipo de estado reacional à hanseniase da imagem? Qual o tratamento?

A
  • Tipo 1: hipersensibilidade tipo IV (tardia)
    • lesões (mesmas lesões) ficam mais eritematosas, edemaciadas e vinhosas e podem ulcerar
    • neurite
    • Tratamento: imunossupressores
19
Q

Qual o tipo de estado reacional à hanseniase da imagem? Qual o tratamento?

A
  • Tipo 2: imunocomplexos com aumento de TNF alfa
    • Eritema nodoso doloroso
    • Eritema nodo necrosante
    • Eritema polimorfo
    • Sintomas gerais
    • Neurite, orquite, epidermite, irite, iridociclite, artrite, linfadenite, proteinúria e dano hepático
    • tratamento:
      • talitomida (não usa em mulheres em idade fértil - usa anti-inflamátorio)
20
Q

Por que uma das medidas preventivas contra a hanseníase é vacinar com BCG os contatos domiciliares do portador da doença? Isso e feito em todos os casos?

A
  • possível reação de imunidade cruzada entre Mycobacterium leprae e Mycobacterium tuberculosis.
  • quando aplicar:
21
Q

A evolução da perda de sensibilidade ocorre, primeiro, com a perda da sensibilidade ________, depois da ________ e, por último, da ________.

A

A evolução da perda de sensibilidade ocorre, primeiro, com a perda da sensibilidade térmica, depois da dolorosa e, por último, da tátil.

22
Q

Como realizamos a pesquisa de sensibilidade em casos de suspeita de henseníase?

A
  1. Explicar o procedimento
  2. Demonstrar a técnica com os olhos do paciente abertos e em pele sã.
  3. Pedir pct para fechar os olhos
  4. Testar sensibilidade tatil
    • ​​Algodão, gaze ou qualquer outro material
    • Estesiometro: apenas quando já perda de sensibilidade diagnosticada e se deseja quantifica-la
  5. Testar sensibilidade términa e dolorada se suspeita de hanseníase indeterminada (pois nela não ocorre perda a sensibilidade tátil)
    • termica: 2 tubos de ensaio (1 com agua fria e 1 com agua morna)
    • dolorosa: alfinete
23
Q

Quando testamos a sensibilidade protetora e como o fazemos?

A

Pacientes que já possuem neuropatia

Caneta esferográfica para investigar se tem a retirada do membro com o estímulo de dor nos MMSS e MMII

24
Q

Quais os 6 aspectos que avaliamos nos nervos periféticos?

A
    • Dor
    • Choque
    • Endurecimento
    • Peresença de abcessos ou nodulos
    • Aderencias
    • Alteração da função sensitiva-motora da área de inervação