Genética: herança dos grupos sanguíneos Flashcards
No chamado sistema ABO, o sangue humano é classificado em 4 tipos ou grupos, quais?
- Sangue A
- Sangue B
- Sangue AB
- Sangue O
No chamado sistema ABO, o sangue humano é classificado em quatro tipos ou grupos: sangue A, sangue B, sangue AB e sangue O. Essa classificação baseia-se em 2 fatores, quais?
- Em certos tipos de aglutinogênios (antígenos) presentes na membrana plasmática das hemácias
- Em certos tipos de aglutininas (anticorpos) presentes no plasma
O SISTEMA ABO é um caso de polialelia (alelos múltiplos), e os genes com ela relacionados são:
• Gene IA ou A: Determina a formação de sangue tipo A.
• Gene IB ou B: Determina a formação de sangue tipo B.
• Gene ou o: Determina a formação de sangue tipo O.
Entre os genes IA e , temos um caso de herança com dominância absoluta, o mesmo ocorrendo entre os genes IB e . Já entre os genes IA e IB, há uma codominância.
Quais são os 6 diferentes genótipos com os respectivos fenótipos para essa característica?
Quais são as possíveis trocas sanguíneas por doação e por recepção no sistema ABO?
a mulher do grupo sanguíneo B precisa urgentemente receber sangue. Sabendo que seu marido pertence ao grupo A e que seus dois filhos são um do grupo AB e outro do grupo O, determinar?
A) o genótipo das pessoas citadas.
B) as pessoas, entre as citadas, que poderão doar sangue a essa mulher.
Uma mulher “receptora universal” para o sistema ABO casa-se com um indivíduo cujos avós paternos e maternos são “doadores universais”. Como poderão ser os fenótipos sanguíneos dos filhos desse casal?
Os genótipos e os fenótipos para o sistema ABO são quais?
No SISTEMA RH (SISTEMA D), o sangue humano é classificado em dois tipos, quais?
- Rh positivo (Rh+)
- Rh negativo (Rh–)
No SISTEMA RH (SISTEMA D), o sangue humano é classificado em dois tipos: Rh positivo (Rh+) e Rh negativo (Rh–). Essa classificação baseia-se em o que?
Na presença ou não na membrana das hemácias do aglutinogênio (antígeno) fator Rh (fator D). As pessoas que possuem o fator Rh são ditas Rh+ (Rh positivo), enquanto as que não o possuem são Rh– (Rh negativo).
A presença ou não do fator Rh na membrana das hemácias é determinada pelos seguintes genes:
• Gene R (gene D): Determina a formação do fator Rh, ou seja, determina que o sangue seja Rh+ (Rh positivo).
• Gene r (gene d): Não determina a formação do fator Rh, ou seja, determina que o sangue seja Rh– (Rh negativo).
Como entre esses dois alelos há dominância absoluta, os possíveis genótipos e respectivos fenótipos para essa característica são quais?
As pessoas Rh– ou D– não nascem com a aglutinina anti-Rh ou anti-D, mas têm a capacidade de produzi-la quando o seu sangue entra em contato com o aglutinogênio Rh. Isso, evidentemente, pode ocorrer quando se realizam transfusões sanguíneas erradas, ou seja, quando uma pessoa Rh– recebe sangue Rh+.
Como devem ser as transfusões sanguíneas, considerando o sistema Rh?
O que é a eritroblastose fetal, também conhecida por doença hemolítica do recém-nascido (DHRN)?
Quando a mãe tem sangue Rh– e gera um filho Rh+, o seu organismo sofre, notadamente por ocasião do parto (quando do descolamento da placenta), uma invasão de hemácias fetais que contêm o aglutinogênio Rh, estranhos a ela. Com isso, há uma sensibilização do organismo dessa mulher ao fator Rh que, assim, começa a produzir e a acumular no sangue a aglutinina anti-Rh. Em gestações posteriores, as aglutininas anti-Rh maternas podem atravessar as barreiras placentárias e alcançar a circulação do feto. Sendo esses filhos também Rh+, haverá a incompatibilidade entre as aglutininas anti-Rh provenientes da circulação materna com as hemácias fetais que contêm o fator Rh, ocasionando a aglutinação do sangue da criança, com destruição das suas hemácias (hemólise). Num mecanismo de defesa, a medula óssea vermelha da criança começa a lançar, na circulação, hemácias ainda muito jovens, os eritroblastos. Daí, o nome eritroblastose fetal.
Verdadeiro ou falso?
Quando uma criança nasce e é feito o diagnóstico da doença hemolítica do recém-nascido, a mesma poderá ser salva por meio da exotransfusão sanguínea. Trata-se de um procedimento que consiste em substituir gradualmente todo o sangue da criança por sangue Rh–. Isso dará tempo para que no organismo da criança ocorra a destruição das aglutininas anti-Rh recebidas da mãe, até que haja a produção de novas hemácias com o fator Rh. Há casos mais graves nos quais a criança nasce profundamente edemaciada (inchada) e, nesses casos, o índice de mortalidade costuma ser elevado.
Verdadeiro.
Não devemos esquecer também que, atualmente, a eritroblastose fetal pode ser prevenida através da administração à mãe Rh– (dentro das 72 horas após o parto) de um soro contendo elevadas doses de aglutinina anti-Rh, também chamada de imunoglobulina anti-D. Dessa forma, esses anticorpos vão destruir rapidamente na circulação materna todas as hemácias contendo o fator Rh provenientes do feto. Isso evitará que o organismo materno faça o reconhecimento do fator Rh como sendo um elemento estranho e, consequentemente, impedirá que essa mulher se sensibilize ao fator Rh, ou seja, a mulher não produzirá em seu próprio organismo a aglutinina anti-Rh. Uma vez eliminadas as hemácias invasoras provenientes da circulação do feto, o organismo materno metaboliza os anti-Rh que recebeu em altas doses após o parto.
Um homem, cujos pais são Rh–, casa-se com uma mulher Rh++, filha de pai Rh+ e mãe Rh–. Qual a probabilidade de o primeiro filho do casal ser uma criança Rh+?
O homem em questão é Rh– (rr), uma vez que seus pais também são Rh–. A mulher é Rh+ heterozigota (Rr), uma vez que recebeu de sua mãe o gene r. Então, o casal em questão é rr x Rr. A probabilidade de esse casal ter uma criança Rh+ será de 1/2 ( 50%).
Resposta: 1/2 (50%)
No SISTEMA MN, o sangue humano é classificado em três tipos, quais?
- Sangue M
- Sangue N
- Sangue MN