Evidências da evolução Flashcards

1
Q

O que o Fixismo diz sobre a variedade de especies existentes no planeta?

A

Os adeptos do fixismo admitem que todas as espécies, tal como se apresentam hoje, foram criadas por um ato divino. Assim, o número de espécies seria fixo e foi determinado no momento da Criação. Para explicar o desaparecimento de algumas espécies que viveram em épocas passadas e hoje não mais são encontradas, os fixistas recorrem ao catastrofismo, ou seja, de tempos em tempos, o Criador submete o mundo a determinadas catástrofes (dilúvio de Noé, por exemplo), quando algumas espécies são extintas e outras, preservadas.

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2
Q

A Teoria da Evolução é adepta do transformismo, que admite o que sobre a variedade de especies no planeta?

A

Admite que, devido ao surgimento de novas características e / ou desaparecimento de outras, as espécies se modificam com o passar do tempo, adaptando-se a novas condições ambientais, podendo originar novas espécies. O evolucionismo admite que as espécies se transformam com o passar do tempo, e as que atualmente vivem no nosso planeta descendem de espécies ancestrais que viveram em épocas passadas.

São numerosas as evidências a favor da evolução. Entre elas, destacamos as evidências anatômicas, embriológicas, bioquímicas, paleontológicas e zoogeográficas.

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3
Q

O que a comparação entre os esqueletos dos membros anteriores de diferentes vertebrados mostra?

A

Que todos eles possuem um mesmo plano estrutural.

Na imagem, os ossos estão indicados da seguinte maneira: h = úmero; r = rádio; u = ulna; c = carpos; m = metacarpos; f = falanges.

A padronização e a semelhança de estruturas anatômicas não se limitam apenas ao esqueleto, estando presentes também na anatomia das vísceras (órgãos internos). Aves e mamíferos, por exemplo, apresentam coração, sistema circulatório, sistema nervoso, entre outros, constituídos das mesmas partes básicas.

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4
Q

Órgãos ou estruturas semelhantes que têm, em diferentes espécies, a mesma origem embrionária são chamados como?

A

Homólogos.

Apesar de terem a mesma origem embrionária, esses órgãos podem ter funções iguais ou diferentes. Por exemplo: a estrutura óssea das asas de um morcego (mamífero) e a das asas de uma ave são estruturas homólogas relacionadas com uma mesma função, enquanto o esqueleto das asas de uma ave e o dos membros superiores (antebraço, braço e mão) do homem são estruturas homólogas que realizam funções distintas.

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5
Q

Qual é a diferença entre órgãos homólogos e órgãos análogos?

A
  • Órgãos homólogos (homologia) são aqueles que, em espécies diferentes, podem ter aspecto, nome e função diferentes, mas, internamente, apresentam a mesma estrutura e têm a mesma origem embrionária
  • Órgãos análogos (analogia) são aqueles que, em espécies diferentes, por mero acaso, têm o mesmo nome e a mesma função, mas possuem estruturas totalmente diferentes, uma vez que se formam embrionariamente por processos diversos
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6
Q

O esqueleto das patas dianteiras de um jacaré (réptil), das nadadeiras da baleia (mamífero), das asas de uma ave e dos membros superiores do homem possui os mesmos tipos de ossos e se forma embrionariamente da mesma maneira.

Eles são órgãos homólogos ou análogos?

A

Eles são órgãos homólogos entre si e, indiscutivelmente, são mais uma evidência do parentesco existente entre essas diferentes espécies de vertebrados.

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7
Q

As asas dos insetos e as asas das aves. Ambas servem para voar, porém suas origens embrionárias são totalmente distintas.

Eles são órgãos homólogos ou análogos?

A

Órgãos análogos.

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8
Q

O esqueleto do braço do homem e o da nadadeira da baleia são estruturas homólogas ou análogas?

A

Homólogas.

Têm a mesma origem embrionária com o mesmo plano básico de organização estrutural.

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9
Q

As nadadeiras das baleias e as dos peixes são órgãos homólogos ou análogos?

A

Análogos, isto é, apesar de terem a mesma função (servem para nadar), possuem origem embrionária diferente, com uma organização estrutural completamente distinta.

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10
Q

Outra evidência anatômica do processo evolutivo são os chamados órgãos vestigiais. Tais órgãos são pouco desenvolvidos (atrofiados) em determinados grupos, mas muito desenvolvidos e funcionais em outros, revelando a existência de um parentesco evolutivo entre eles ou a presença de uma “linha de montagem” comum na natureza.

Qual é o principal exemplo de órgão vestigial que indica um parentesco entre mamíferos, carnívoros e herbívoros?

A

O apêndice vermiforme (apêndice cecal), que é em geral bastante reduzido nos mamíferos, mas aparece muito desenvolvido nos herbívoros, abrigando micro-organismos mutualísticos que promovem a digestão da celulose. Tudo indica que os mamíferos atuais, carnívoros e herbívoros, tiveram ancestrais comuns, cuja dieta devia ser baseada em alimentos vegetais, ricos em celulose. Entretanto, no decorrer da evolução, cecos e apêndices deixaram de ser vantajosos para alguns grupos de organismos, nos quais ainda se encontram reduzidos, como vestígios de sua origem.

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11
Q

Verdadeiro ou falso?

Outros órgãos e estruturas vestigiais encontradas na nossa espécie são: o cóccix, um vestígio da cauda observada em outros vertebrados; a prega semilunar do ângulo interno dos olhos, que constitui um vestígio da membrana nictitante dos anfíbios, répteis e outros animais; os músculos auriculares que movimentam as orelhas (desenvolvidos nos cachorros, por exemplo); e os pelos peitorais.

A

Verdadeiro.

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12
Q

O estudo da embriologia comparada mostra que existem certas semelhanças nos estágios mais prematuros do desenvolvimento embrionário de diferentes espécies. Porém, à medida que esse desenvolvimento continua, as diferenças se acentuam cada vez mais. Isso é observado, por exemplo, no desenvolvimento embrionário dos vertebrados, que são quais?

A

Peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.

Para os evolucionistas, isso sugere que essas espécies tiveram no passado um ancestral comum do qual herdaram um mesmo padrão de desenvolvimento nos estágios iniciais.

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13
Q

A embriologia comparada mostra que essas diferentes espécies de vertebrados, em determinados estágios do desenvolvimento embrionário, possuem certas características em comum que normalmente se tornam ausentes nos indivíduos adultos. Quais são as 3 principais características que evidenciam isso?

A
  • Fendas branquiais
  • Notocorda
  • Cauda

Embriões de peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos possuem fendas branquiais, cauda e notocorda, pelo menos em determinadas fases do desenvolvimento embrionário. Essas semelhanças, notadamente nos primeiros estágios do desenvolvimento, sugerem uma ancestralidade comum.

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14
Q

Verdadeiro ou falso?

O estudo comparado do desenvolvimento embrionário mostra que espécies muito diferentes, quando adultas, possuem estágios larvais (larvas) muito semelhantes. É o caso, por exemplo, da craca (crustáceo aquático que, quando adulto, vive preso a rochas, casco de barcos e outras superfícies) e dos camarões. Embora, quando adultos, sejam bem diferentes, suas larvas móveis são muito semelhantes, o que também sugere um grau de parentesco entre esses animais.

A

Verdadeiro.

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15
Q

Verdadeiro ou falso?

Certas substâncias são fabricadas igualmente por células de diferentes espécies. Assim, várias enzimas digestivas produzidas pelo organismo humano também são encontradas em outras espécies de animais. A tripsina, por exemplo, ocorre em numerosos animais. Outro exemplo é a amilase, enzima produzida por células de quase todos os invertebrados e vertebrados.

A

Verdadeiro.

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16
Q

As semelhanças bioquímicas também testemunham a favor de um laço de parentesco entre espécies distintas, uma vez que quanto mais próximas estiverem as espécies na sequência evolutiva, menores serão as diferenças bioquímicas entre suas substâncias. Veja no exemplo na imagem da comparação do número de diferenças nos aminoácidos das cadeias polipeptídicas da hemoglobina entre o homem e outros mamíferos.

Considerando as semelhanças bioquímicas entre os animais relacionados na imagem, qual é o parente mais próximo do homem e qual é o mais distante?

A

O chimpanzé é o parente mais próximo do homem, e o cavalo, o mais distante.

Os resultados da análise bioquímica têm confirmado as estimativas de parentescos entre espécies obtidas por meio do estudo de fósseis e da anatomia comparada. Isso reforça ainda mais a teoria de que as espécies atuais resultam da evolução de espécies que viveram no passado, estando todos os seres vivos relacionados por graus de parentescos mais ou menos distantes.

17
Q

As EVIDÊNCIAS PALEONTOLÓGICAS são representadas pelo o que?

A

Fósseis.

Um fóssil (do latim fossile, extraído da terra) é qualquer resto ou vestígio de um ser vivo que habitou o nosso planeta em tempos remotos. Pode ser um pedaço de tronco de árvore, uma concha de molusco, um osso, um dente e mesmo uma simples pegada. Os fósseis constituem uma prova evidente de que nosso planeta já foi habitado por seres diferentes dos atuais.

18
Q

Um fóssil se forma quando os restos mortais de um organismo ficam salvos tanto da ação dos agentes decompositores, como das intempéries naturais (vento, Sol contínuo, chuva, etc.). Dependendo da acidez e dos minerais presentes no sedimento, podem ocorrer diferentes processos de fossilização. Quais são os 3 principais processos?

A
  • Permineralização, é o preenchimento dos poros microscópicos do corpo de um ser por minerais
  • Substituição, consiste na lenta troca das substâncias orgânicas do cadáver por minerais duros, como a sílica, transformando-o em pedra
  • Fossilização de um organismo inteiro, com a carne, a pele, órgãos internos e esqueleto. Isso ocorreu, por exemplo, com mamutes (ancestrais dos elefantes), que permaneceram soterrados nas geleiras da Sibéria
19
Q

Como que a idade de um fóssil pode ser estimada?

A

Por meio da medição de elementos radioativos presentes nele ou na rocha em que o mesmo se encontra. Essa idade é calculada levando-se em consideração a transformação dos elementos radioativos, que funcionam como verdadeiros “relógios” naturais.

Os isótopos radioativos decaem de forma regular em sucessivos períodos de tempo. Durante cada um desses intervalos de tempo, uma parte do material permanece radioativa, enquanto uma parte igual decai, transformando-se em outro elemento ou em um isótopo estável do mesmo elemento. Por exemplo, em 14,3 dias, metade de uma quantidade de fósforo-32 (32P) transforma-se no seu isótopo estável, o fósforo-31 (31P). Durante os próximos 14,3 dias, metade da quantidade remanescente de 32P transformar-se-á em 31P, restando apenas um quarto da quantidade original de 32P e, assim, sucessivamente. O intervalo de tempo que um isótopo radioativo leva para reduzir sua radioatividade à metade é chamado de meia-vida. Assim, a meia-vida do 32P é de 14,3 dias.

20
Q

O estudo dos fósseis permite deduzir o tamanho e a forma dos organismos que os originaram, possibilitando a reconstrução de uma imagem, possivelmente parecida, dos animais e vegetais, quando estes eram vivos.

O estudo comparado de numerosos fósseis diferentes, porém todos eles de uma mesma linha evolutiva, constitui o que se chama como?

A

Ortogênese.

21
Q

A observação científica comprovou que as faunas dos continentes do Hemisfério Norte (América do Norte, Europa e Ásia) são profundamente semelhantes entre si, enquanto as faunas das terras do Hemisfério Sul (América do Sul, África e Oceania) são flagrantemente diferentes umas das outras. No primeiro caso, estão os ursos, os cervídeos, as raposas, os castores, os lobos, etc., distribuídos pelos três continentes do Hemisfério Norte. Já no segundo caso, a fauna da América do Sul (onças, pequenos macacos, tatu, preguiça, tamanduá e uma grande variedade de pássaros), a fauna da África (leões, rinocerontes, zebras, girafas, elefantes, gorilas, etc.) e a fauna da Oceania (canguru, quivi, ornitorrinco, etc.) revelam profundas diferenças. Por que essa diferenciação?

A

Segundo pesquisas geológicas, todos os continentes da Terra estiveram, há milhões de anos, fundidos em um só, que Alfred Wegener chamou de Pangeia. Há, talvez, 200 milhões de anos, a Pangeia se fragmentou em blocos, que passaram a deslizar sobre a imensa massa de material pastoso e incandescente que fica abaixo da crosta terrestre. O fragmento superior constituiu a Laurásia, que veio a se tornar a América do Norte, a Europa e a Ásia. O fragmento inferior, a Gondwana, voltou a se fragmentar, dando origem à América do Sul, à África, à Oceania e à Antártida. Essa teoria é conhecida como a Teoria da Deriva Continental ou do Deslizamento Continental.

Desde que começou a Deriva Continental, as terras do Hemisfério Sul passaram a ficar separadas por largos oceanos. Assim, a fauna de cada um dos continentes sulinos, em função do isolamento geográfico, foi sofrendo diversificação e se tornando acentuadamente distinta das demais. No decorrer de 200 milhões de anos, os animais se tornaram profundamente diferentes. Já no Norte, sucedeu que a América do Norte acabou se encontrando com a Ásia e, entre ambas, permaneceu por longo tempo um istmo, que serviu de ponte pela qual passavam os animais de um continente a outro. Como a Europa sempre fez continuidade continental com a Ásia, resultou, então, que as mesmas espécies podiam migrar da Europa para a Ásia e desta para a América do Norte, e vice-versa. O isolamento entre os animais desses três continentes só veio ocorrer muito recentemente, quando, há cerca de 20 mil anos, submergiu o istmo que ligava o Alasca à Sibéria, surgindo o Estreito de Behring. Assim, a fauna da América do Norte ficou isolada da fauna asiática.

Comparando-se o tempo de isolamento geográfico entre as terras do Sul (há 200 milhões de anos) e o isolamento entre as terras do Norte (cerca de 20 mil anos), encontramos uma provável explicação para a grande diversidade entre os animais do Sul e para a pouca diversidade entre os animais do Norte.