gastroenterologia Flashcards

1
Q

ESÔFAGO

Esofago de Barret tem relação com qual cancer de esofago?

A

Adenocarcinoma

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2
Q

CA DE ESÔFAGO

Exame para diagnostico

A

Biopsia por EDA

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3
Q

CA DE ESÔFAGO

Exame para estadiamento

A

TC de torax e abdome (ver Metastases) e USG endoscópica (ver T e N)

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4
Q

CA DE ESÔFAGO

Fatores de risco para o CA escamoso

A

Escamoso = fatores Externos

tabagismo, etilismo, acalasia, bebidas quentes, tilose palmo-plantar

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5
Q

CA DE ESÔFAGO

Fatores de risco para o adenocarcinoma

A
  • Esofago de Barret
  • DRGE
  • Obesidade
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6
Q

GASTRO

Quais doenças cursam com icterícia flutuante?

A

Neoplasia de papila de Vater (tu periampular)

Coledocolitiase

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7
Q

CA DA CABEÇA DE PANCREAS

Fatores de risco

A
Tabagismo
Obesidade 
Idade avançada 
Homens
Negros
DM
História familiar 
Pancreatite crônica 
Síndromes genéticas
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8
Q

GASTRO

Colecistectomia eletiva precisa de ATBProfilaxia?

A

Não

Só se paciente de elevado risco: >70 anos, DM

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9
Q

GASTRO

Qual é a causa mais comum de HD baixa?

A

Doença diverticular

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10
Q

GASTRO

Quais as 3 doenças inflamatórias intestinais que podem cursar com fístulas?

A

Adenocarcinoma
Doença de crohn
Diverticulite aguda complicada

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11
Q

DIVERTICULITE

Quando drenar um abscesso?

A

Se sinais de sepse ou diâmetro > 4 cm

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12
Q

VESÍCULA

Quais as complicações mais graves da colelitiase?

A

Pancreatite aguda

CA de vesícula

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13
Q

CA DE ESÔFAGO

Os sintomas de acalasia são devidos ao refluxo gastroesofágico?

A

Nao há refluxo na acalasia

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14
Q

CA DE ESÔFAGO

Qual exame ajuda a avaliar a invasão do tumor?

A

USG endoscópica

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15
Q

GASTRO

Qual é a cirurgia de Whipple?

A

Duodenopancreatectomia proximal

É para tumores da região periampular

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16
Q

GASTRO

Qual é a cirurgia de Puestow?

A

Pancreatojejunostomia latero-lateral

É para as doenças de grandes ductos

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17
Q

VESÍCULA

Qual a clínica da colecistite?

A

Dor em hipocôndrio direito que piora após a alimentação

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18
Q

VESÍCULA

Qual a clínica do carcinoma da papila de vater?

A
  • Sinal de curvoisier-terrier
  • Perda ponderal
  • Icterícia flutuante
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19
Q

VESÍCULA

Qual a triade de Charcot?

A

Icterícia
Dor em hipocôndrio direito
Febre

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20
Q

VESÍCULA

A tríade de Charcot eh sugestivo de que?

A

Colangite aguda

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21
Q

PANCREATITE AGUDA

Quais as principais causas?

A

1- litiase biliar

2- álcool

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22
Q

PANCREATITE AGUDA

Clínica

A
  • Dor abdominal fortemente sugestiva: epimesogástrica contínua em barra/faixa/cinturão que irradia para o dorso
  • Náuseas e vômitos
  • Icterícia leve (se tiver litíase biliar)
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23
Q

PANCREATITE AGUDA

Quais sinais semiológicos podem estar presentes?

A
  • Cullen: mancha equimótica periumbilical
  • Grey Turner: manchas equimóticas nos flancos
  • Fox: mancha equimótica na base do pênis
  • Retinopatia de Purtscher-Like: no 2º dia de evolução de uma pancreatite aguda grave, a pessoa faz amaurose
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24
Q

PANCREATITE AGUDA

Alterações laboratoriais

A
  • Aumento de enzimas >= 3x
  • Amilase (VR = 160UI): aumenta subitamente em até 2h após o início do quadro e volta ao normal em 2-3 dias (menos sensível e específica)
  • Lipase: volta ao normal em 7-8 dias (mais sensível e específica)
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25
Q

PANCREATITE AGUDA

Diagnóstico

A

Critérios de Atlanta: pelo menos 2 dos 3

  • clínica
  • laboratório
  • imagem
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26
Q

PANCREATITE AGUDA

Como lembrar dos Critérios de Reason?

A
Importante
Lembrar
Totalmente  da
Grande
Lista
Para
Evitar
Sequestro de
Homens na
Ur
Ca
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27
Q

PANCREATITE AGUDA

Quais exames não fazem parte dos Critérios de Reason?

A

TGP, amilase, lipase, BR

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28
Q

PANCREATITE AGUDA

Quais critérios existem para classificar a gravidade da pancreatite?

A

Critérios de Apache-II
Critérios de Reason
Critérios de Balthazar

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29
Q

PANCREATITE AGUDA

Tratamento

A

NÃO faz ATB

- Leve:
Dieta zero
Hidratação venosa
Controle hidroeletrolítico 
Controle ácido-básico
Analgesia (opióides: morfina)
  • Moderadamente grave ou grave:
    + CTI
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30
Q

PANCREATITE AGUDA

Qual uma possivel complicação e sua conduta?

A

Pseudocisto pancreático (com > 4 – 6 semanas, a água que estava em volta do pâncreas (coleção fluida) pode persistir e se organizar em forma de cistos = pseudocistos)

Conduta:

  • Expectante (regressão espontânea em 70% dos casos)
  • Só aborda se sintomático ou alguma complicação:
  • Sintomáticos quando > 6cm
  • Compressão de estruturas
  • Rotura (ascite)
  • Hemorragia por pseudoaneurisma
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31
Q

PANCREATITE CRÔNICA

Quais as principais causas?

A

álcool

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32
Q

PANCREATITE CRÔNICA

clínica

A
  • Tríade clássica: esteatorreia, DM, calcificação pancreática
  • Dor abdominal (epimesogástrica irradiando para dorso) = “comeu e doeu”
  • Emagrecimento
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33
Q

PANCREATITE CRÔNICA

Diagnóstico

A

Clínica
Laboratório: gordura fecal, elastase fecal < 200
Exames de imagem:
-Histopatológico: padrão-ouro
-USG-EDA: melhor para a fase inicial, para ver as microcalcificações
-TC: é o grande exame
-CPRE (colangiopancreatografia retrógrado endoscópica): quando a TC e a colangioressonância estão CI. É obrigatório como um exame pré-operatório
-RX: presença de microcalcificações

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34
Q

PANCREATITE CRÔNICA

Tratamento

A

Clínico:

  • Cessar etilismo e tabagismo
  • Dieta pobre em gordura e em menor quantidade
  • Enzimas pancreáticas + “prazol”
  • Analgesia escalonada

Cirurgico

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35
Q

PANCREATITE CRÔNICA

Tratamento cirúrgico

A

Doença do Grande Ducto:

  • CPRE: dilatação do ducto principal > 7mm
  • Cirurgia: pancreatojejunostomia látero-lateral em Y de Roux = Puestow-Parrington-Rochelle

Doença dos Pequenos Ductos:

  • Calcificação na cabeça: duodenopancreatectomia = Whipple modificada
  • Calcificação no corpo/cauda: pancreatectomia subtotal distal = Child
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36
Q

PANCREATITE CRÔNICA

Qual é o principal fator de risco para CA pancreático?

A

tabagismo

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37
Q

GASTRO

Qual é o Sinal de Courvoisier-Terrier

A

vesícula palpável e indolor

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38
Q

VESÍCULA

Qual o tipo de cálculo mais comum?

A

amarelo

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39
Q

VESÍCULA

Qual cálculo é radiotransparente?

A

amarelo

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40
Q

VESÍCULA

Qual tipo de cálculo é formado dentro da via biliar principal/colédoco?

A

marrom/castanho

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41
Q

VESÍCULA

De que cada tipo de cálculo é formado?

A

amarelo: colesterol
preto: bilirrubinato de Ca
marrom: bilirrubinato de Ca + colesterol

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42
Q

COLANGITE AGUDA

Clínica da NÃO GRAVE

A

-Obstrução + infecção

Tríade de Charcot: febre (com calafrio) + icterícia + dor abdominal

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43
Q

COLANGITE AGUDA

Clínica da GRAVE/SUPURATIVA

A

-Obstrução + infecção

Pêntade de Reynolds: Tríade de Charcot + hipotensão + depressão do SNC/do sensório

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44
Q

COLANGITE AGUDA

Tratamento

A

Cefalosporina de 3ª +- Beta-lactâmico

NÃO grave: ATB + drenagem da via biliar eletiva

grave: ATB + drenagem da via biliar imediata

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45
Q

VESÍCULA

Qual a semelhança e a diferença entre pólipo e cálculo?

A

semelhança: USG com imagem hiperecóica

diferença: cálculo é móvel e tem sombra acústica posterior

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46
Q

COLELITÍASE

Diagnóstico

A

USG abdominal

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47
Q

COLELITÍASE

tratamento

A
Sintomático: colecistectomia videolaparoscópica 
Assintomático: só opera se:
-Vesícula em porcelana
-Cálculo > 2,5 – 3 cm
-Pólipo (>= 1cm) associado a cálculo
-Anemia hemolítica crônica
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48
Q

COLELITÍASE

Clínica

A
  • Presença de cálculo dentro da vesícula
  • Assintomático (80 – 85%)
  • Sem icterícia
  • Dor (20%): após alimentação gordurosa (contração vesicular mais intensa - cálculo impacta no infundíbulo - obstrui a vesícula). = cólica biliar (< 6h)
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49
Q

COLECISTITE AGUDA

Clínica

A
  • Inflamação da vesícula por um cálculo que está obstruindo a saída > 6h
  • Febre
  • Dor abdominal > 6h
  • Sinal de Murphy
  • Sem icterícia
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50
Q

COLECISTITE AGUDA

Diagnóstico

A

USG de abdome:

  • Cálculo impactado
  • Edema: parede espessada (> 3mm)
  • Líquido perivesicular/halo hipoecóico
  • Sinal de Murphy sonográfico
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51
Q

COLECISTITE AGUDA

Tratamento

A
  • ATB terapia: cefalosporina de 3ª

- Cirurgia: colecistectomia videolaparoscópica precoce (até 72h)

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52
Q

GASTRO

Qual é o Sinal de Murphy?

A

interrupção súbita da inspiração profunda durante a palpação no ponto cístico

53
Q

COLECISTITE AGUDA

Complicações

A
  • Fístula:
  • -íleo-biliar
  • -Tríade de Rigler
  • Colecistite enfisematosa:
  • -Mais em diabéticos, idosos, imunodeprimidos, homens
  • -USG abdominal: presença de gás/enfisema na parede da vesícula, e não no lúmen (patognomônico)
  • -Geralmente está associado ao Clostridium perfringens
54
Q

GASTRO

Qual é a Tríade de Rigler?

A

pneumobilia + cálculo ectópico + obstrução do delgado

55
Q

COLEDOCOLITÍASE

Clínica

A
  • Cálculo dentro do colédoco
  • Icterícia colestática flutuante/intermitente
  • Vesícula não palpável
  • Aumenta BR, FA, GGT
56
Q

COLEDOCOLITÍASE

Diagnóstico

A
  • 1º: USG
  • Para confirmar/dar diagnóstico: CPRE, USG endoscópico, colângioRNM

CPRE: faz o diagnóstico e é terapêutico

57
Q

COLEDOCOLITÍASE

Tratamento

A

Ideal: CPRE

Sempre deve ser tratada, mesmo que assintomático

58
Q

COLECISTITE ACALCULOSA/ALITIÁSICA

Clínica

A
  • Sinal de Murphy
  • Dor: geralmente é um paciente grave, está intubado, sedado… então não consegue dizer
  • Febre + leucocitose sem causa evidente
59
Q

COLECISTITE ACALCULOSA/ALITIÁSICA

Ocorre mais em quem?

A
  • Pacientes graves (CTI)

- Jejum prolongado (NPT)

60
Q

COLECISTITE ACALCULOSA/ALITIÁSICA

Diagnóstico

A

USG abdominal

61
Q

COLECISTITE ACALCULOSA/ALITIÁSICA

Tratamento

A

ATB terapia +

  • Colecistectomia videolaparoscópica: se estável
  • Colecistostomia percutânea: se instável
62
Q

CA DE ESOFAGO

Estadiamento

A
T1:
-A: mucosa
-B: submucosa
T2: muscular
T3: adventícia
T4:
-A: adjacentes ressecáveis
-B: adjacentes irressecáveis
63
Q

CA DE ESOFAGO

Tratamento

A

T1A: mucosectomia EDA

> =T1B: RT + QT neoadjuvantes + cirurgia (esofagectomia + linfadenectomia)

T4b ou M1: paliação

64
Q

CA DE FÍGADO

Qual o principal marcador?

A

alfa-feto proteína

65
Q

CA DE FÍGADO

Qual a ordem de mais comum?

A

1º: hemangioma cavernoso

2º: hiperplasia nodular focal

66
Q

CA DE FÍGADO

Qual tem maior potencial de transformação maligna?

A

adenoma hepatocelular

67
Q

GASTRO

Qual é o Sinal de Lenander?

A

T retal > T axilar >= 1°C

68
Q

APENDICITE

Qual é o diagnóstico diferencial na infância?

A

Linfadenite mesentérica

69
Q

GASTRO

O que é a Linfadenite mesentérica?

A
  • Linfonodomegalia reacional pericecal/periapendicular devido a um quadro viral semanas antes
  • Dor em FID, febre, defesa abdominal, sem diarreia e disúria
70
Q

GASTRO

Quais as principais complicações da doença diverticular do colon?

A

Sangra OU inflama

  • Sangra mais no Direito
  • Inflama mais no Esquerdo
71
Q

GASTRO

Como é feito o diagnóstico da doença diverticular do colon?

A
  • Colonoscopia

- Clister/enema opaco

72
Q

DIVERTICULITE

Diagnóstico

A
  • TC de abdome com contraste

- Evitar colonoscopia e clister/enema na inflamação

73
Q

CA DE FÍGADO

qual é o tumor maligno primário mais comum do fígado?

A

Hepatocarcinoma

74
Q

CA DE FÍGADO

características do Hepatocarcinoma

A
  • Mais em homens, 50 – 60 anos
  • Muito agressivo, alta taxa de recidiva, péssimo prognóstico
  • Fatores de risco: cirrose hepática (80%), hepatite B e C, álcool, hemocromatose hereditária
75
Q

CA DE FÍGADO

clínica do Hepatocarcinoma

A

Assintomático
Sintomáticos:
-Tríade: dor em HCD + aumento do volume abdominal (hepatomegalia) + perda de peso
-Piora do estado clínico ou trombose da veia porta em paciente cirrótico previamente compensado
-Manifestações paraneoplásicas: febre, leucocitose, caquexia, hipercalcemia, hipoglicemia

76
Q

CA DE FÍGADO

diagnóstico do Hepatocarcinoma

A
  • Alfa-feto proteína
  • USG transabdominal
  • TC helicoidal trifásica/dinâmica
77
Q

CA DE FÍGADO

tratamento do Hepatocarcinoma

A

-1º olha a função hepática = CHILD

  • Só o CHILD A é ressecável
  • CHILD B e C: transplante
78
Q

ABSCESSO HEPÁTICO

tratamento

A
  • ATB
  • Deve cobrir estreptococo, Gram (-) entéricos, anaeróbios, E. histolytica
  • Drenagem percutânea guiada por USG ou TC
  • Piperacilina + Tazobactam OU
  • Ceftriaxone + Metronidazol OU
  • Ampicilina + Gentamicina + Metronidazol
79
Q

ABSCESSO HEPÁTICO

a ruptura é comum?

A

não

80
Q

ABSCESSO HEPÁTICO

quando ocorre a ruptura?

A

mais em >= 6cm

81
Q

ABSCESSO HEPÁTICO

quando há mais chance de falha da drenagem percutânea?

A

> 5cm

82
Q

CA DE ESOFAGO

clínica

A

Disfagia progressiva (em meses) + perda de peso

83
Q

GASTRO

quem produz a gastrina?

A

célula G

84
Q

GASTRO

quem produz a somatostatina?

A

célula D

85
Q

GASTRO

onde se localizam as células D e G?

A

no antro

86
Q

GASTRO

O que é a Síndrome de Zollinger-Ellison = Gastrinoma?

A

Úlcera sem relação com AINE, H. pylori

87
Q

GASTRO

Qual o mecanismo de ação do H. pylori para causar a úlcera?

A
  • 1ª fase = infecção do antro: inibe a célula D -> diminui somatostatina -> aumenta gastrina (hipercloridria)
  • 2ª fase = infecção disseminada: compromete células parietais (hipocloridria)
88
Q

GASTRO

Qual o mecanismo de ação do AINE para causar a úlcera?

A

Inibe a COX (ciclo-oxigenase) de maneira não seletiva -> não produz prostaglandinas -> perde a defesa -> úlcera péptica

  • COX 1: boa. Produz prostaglandinas (barreira de proteção da mucosa gástrica)
  • COX 2: ruim. Associada ao processo inflamatório
89
Q

GASTRO

Qual a ação da somatostatina?

A

inibe a produção de gastrina

90
Q

GASTRO

onde está a maior quantidade de bombas de prótons para produzir o ácido?

A

todo o estômago, mas em maior quantidade no fundo gástrico (células parietais)

91
Q

GASTRO

quais os tipos de úlcera de HIPERcloridria?

A
  • Duodenal (tipo 2 ; proximal)
  • Gástrica II (corpo gástrico)
  • Gástrica III (pré-pilórica)
92
Q

GASTRO

quais os tipos de úlcera de HIPOcloridria?

A
  • Gástrica I (pequena curvatura baixa)

- Gástrica IV (pequena curvatura alta)

93
Q

GASTRO

qual a diferença na dor da ulcera gástrica x duodenal?

A
  • Gástrica: piora com a alimentação (quando libera o ácido)

- Duodenal: piora 2 – 3h após a alimentação, às vezes à noite

94
Q

GASTRO

precisa fazer biopsia para o diagnóstico da ulcera duodenal?

A

não

95
Q

GASTRO

qual o tratamento do H. pylori?

A

“H. pylori é o CAO”

Claritromicina 500mg
Amoxacilina 1g
Omeprazol 20mg

12/12h por 14d

96
Q

GASTRO

como fazer o controle de cura do H. pylori?

A
  • 4 – 6 semanas após o término
  • Não usar a sorologia (fica positiva por mais tempo)
  • Métodos não invasivos: antígeno fecal, teste respiratório, ureia marcada
  • Úlcera gástrica: fazer uma nova EDA
97
Q

GASTRO

cirurgias da úlcera duodenal

A
  • HIPERcloridria

- Vagotomia troncular + antrectomia: menos recidiva, mais complicação

98
Q

GASTRO

cirurgias da úlcera gástrica

A
  • TIPO I (HIPOcloridria): antrectomia + reconstrução do trânsito a Billroth I
  • TIPO II e III (HIPERcloridria): vagotomia troncular + gastrectomia distal/antrectomia + reconstrução do trânsito a Billroth I ou II
  • TIPO IV (HIPOcloridria): gastrectomia subtotal + reconstrução do trânsito em Y de Roux
99
Q

GASTRO

complicações da úlcera duodenal

A
  • Perfuram mais na parede anterior

- Sangram mais na parede posterior

100
Q

APENDICITE

qual a conduta na gestante?

A

preferencialmente cirúrgica = VLP

101
Q

APENDICITE

diagnóstico

A

clínico

102
Q

APENDICITE

quando tem que fazer exame de imagem, qual pedir?

A
  • Homem ou não gestante: TC de abdome

- Gestantes e crianças: USG

103
Q

APENDICITE

tratamento

A

Apendicite simples e precoce (< 48h e sem complicações):

  • ATB profilático (ampicilina + sulbactam, amoxicilina + clavulanato, ceftriaxona + metronidazol)
    • Apendicectomia:

Suspeita de complicação (> 48h ou massa): exame de imagem

  • nada: apendicite simples
  • coleção/fleimão (< 4cm): ATB + colono (4 – 6s) +- apendicectomia tardia (6 – 8s)
  • abscesso (> 4cm): ATB + drenagem percutânea + colono (4 – 6s) +- apendicectomia tardia (6 – 8s)
  • peritonite difusa: cirurgia de urgência (vídeo ou aberta) + ATB
104
Q

GASTRO

principais causas de HD alta

A

1º- Úlceras pépticas
2º- Varizes esofágicas
3º- Síndrome de Mallory-Weiss

105
Q

GASTRO

principais causas de HD baixa

A
  • > 50 anos: Divertículo, angioDisplasia, CA (aDenocarcinoma) -> 3 Ds
  • Jovens: DII, Meckel (criança)
106
Q

CA COLORRETAL

características da Polipose Adenomatosa Familiar (PAF)

A
  • Hereditária: gene APC mutante no braço longo do cromossomo 5q21
  • Pólipos adenomatosos em todo o TGI
  • 100% de risco de ter CA colorretal
  • Diagnóstico: colonoscopia (>= 100 pólipos)
  • CA surge antes dos 40 anos
  • Tratamento: protocolectomia profilática e pesquisa do gene APC
107
Q

CA COLORRETAL

clínica

A
  • Cólon direito: anemia ferropriva, fadiga, melena, massa palpável
  • Cólon esquerdo: cólicas abdominais, alteração do hábito intestinal (alterna entre constipação e distensão)
  • Reto: hematoquezia intermitente (manifestação mais comum do CA de reto), tenesmo
108
Q

CA COLORRETAL

características da Síndrome de Lynch

A
  • Síndrome não polipoide hereditária
  • Quando surge o pólipo, já surge o CA
  • Diagnóstico diferencial com PAF (aqui só tem 1 pólipo)
  • Critérios de Amsterdam modificados
109
Q

GASTRO

tratamento do volvo

A

Não complicado: sem irritação peritoneal, estável hemodinamicamente

  • Tentativa de redução: retossigmoidoscopia, colonoscopia
  • Pode tentar a descompressão endoscópica
  • Para evitar a recidiva: sigmoidoscopia eletiva

Complicado: há estrangulamento
-Cirurgia de emergência: sigmoidectomia a Hartmann

110
Q

GASTRO

clínica da intussuscepção intestinal

A
  • telescopagem
  • mais comum na criança de 3m – 6a
  • dor abdominal, vômitos, choro incontrolável, massa palpável em forma de salsicha, fezes em geleia de framboesa
111
Q

GASTRO

tratamento da intussuscepção intestinal

A

Enema baritado ou com ar

112
Q

GASTRO

Qual é o Sinal de Courvoisier-Terrier?

A

Icterícia + vesícula palpável e indolor

113
Q

CA GÁSTRICO

Os tumores estrompais gastrointestinais (GIST) representam 50% das neoplasias gástricas malignas. V ou F?

A

Verdade

114
Q

GASTRO

Qual o tipo de úlcera mais comum?

A

Duodenal

115
Q

GASTRO

Diferença entre as úlceras de parede anterior e posterior

A

Anterior: perfura mais
Posterior: sangra mais

116
Q

GASTRO

O P-ANCA deve ser positivo ou negativo na SII?

A

Negativo

117
Q

CA ESOFÁGICO

superfcial x precoce

A

SUPERFICIAL: todas as lesões T1, independente do grau de invasão

PRECOCE:

  • lesões T1 que não invadem a submucosa (T1a)
  • são lesões limitadas a mucosa
  • sem metástases linfonodais
118
Q

GASTRO

Qual é a histopatologia do Esôfago de Barret?

A

Substituição do epitélio pavimentoso estratificado por metaplasia (não por displasia)

119
Q

DII - DOENÇA DE CROHN

Características

A
  • Todo o TGI (da boca ao ânus)
  • Poupa o reto
  • Transmural
  • Progressão salteada, descontínua
  • Dor + diarreia disabsortiva
  • Febre, anorexia
120
Q

DII - RETOCOLITE ULCERATIVA

Características

A
  • Apenas reto-cólon
  • Poupa o ânus
  • Limitado a mucosa (+- submucosa)
  • Progressão ascendente e contínua
  • Dor + diarreia com muco e sangue
121
Q

DII - DOENÇA DE CROHN

Sorologia

A

ASCA (+) e pANCA (-)

“quem é DC é que se lasca, então tem o ASCA”
“aSCa = Sim Crohn”

122
Q

DII - RETOCOLITE ULCERATIVA

Sorologia

A

ASCA (-) e pANCA (+)

123
Q

DII - DOENÇA DE CROHN

Complicações

A
  • Fístulas
  • Estenose
  • Obstrução
  • Doença perianal
124
Q

DII - RETOCOLITE ULCERATIVA

Complicações

A
  • Megacólon tóxico

- CA

125
Q

DII - DOENÇA DE CROHN

Tratamento da fístula

A

1º tentamos o tratamento clínico (biológicos + ATB)

126
Q

GASTRO

O tabagismo é fator de risco para DC ou RCU?

A
  • Favorece o aparecimento de DC (2x mais) -> DC = Doença do Cigarro
  • Protege contra o aparecimento de RCU
127
Q

GASTRO

Qual tipo de úlcera está mais relacionada ao uso de AINEs?

A

Duodenal

128
Q

ACALASIA

Qual o tratamento mais seguro e efetivo?

A

Não cirúrgico:

  • medicamentos
  • intervenções endoscópicas
129
Q

GASTRO

Quando tratar o H. Pylori?

A
Linfoma MALT
Doença ulcerosa séptica
HF de CA gástrico de 1 grau
Dispepsia funcional (não ulcerosa)
Síndrome dispéptica sem indicação de EDA