gastroenterologia Flashcards
ESÔFAGO
Esofago de Barret tem relação com qual cancer de esofago?
Adenocarcinoma
CA DE ESÔFAGO
Exame para diagnostico
Biopsia por EDA
CA DE ESÔFAGO
Exame para estadiamento
TC de torax e abdome (ver Metastases) e USG endoscópica (ver T e N)
CA DE ESÔFAGO
Fatores de risco para o CA escamoso
Escamoso = fatores Externos
tabagismo, etilismo, acalasia, bebidas quentes, tilose palmo-plantar
CA DE ESÔFAGO
Fatores de risco para o adenocarcinoma
- Esofago de Barret
- DRGE
- Obesidade
GASTRO
Quais doenças cursam com icterícia flutuante?
Neoplasia de papila de Vater (tu periampular)
Coledocolitiase
CA DA CABEÇA DE PANCREAS
Fatores de risco
Tabagismo Obesidade Idade avançada Homens Negros DM História familiar Pancreatite crônica Síndromes genéticas
GASTRO
Colecistectomia eletiva precisa de ATBProfilaxia?
Não
Só se paciente de elevado risco: >70 anos, DM
GASTRO
Qual é a causa mais comum de HD baixa?
Doença diverticular
GASTRO
Quais as 3 doenças inflamatórias intestinais que podem cursar com fístulas?
Adenocarcinoma
Doença de crohn
Diverticulite aguda complicada
DIVERTICULITE
Quando drenar um abscesso?
Se sinais de sepse ou diâmetro > 4 cm
VESÍCULA
Quais as complicações mais graves da colelitiase?
Pancreatite aguda
CA de vesícula
CA DE ESÔFAGO
Os sintomas de acalasia são devidos ao refluxo gastroesofágico?
Nao há refluxo na acalasia
CA DE ESÔFAGO
Qual exame ajuda a avaliar a invasão do tumor?
USG endoscópica
GASTRO
Qual é a cirurgia de Whipple?
Duodenopancreatectomia proximal
É para tumores da região periampular
GASTRO
Qual é a cirurgia de Puestow?
Pancreatojejunostomia latero-lateral
É para as doenças de grandes ductos
VESÍCULA
Qual a clínica da colecistite?
Dor em hipocôndrio direito que piora após a alimentação
VESÍCULA
Qual a clínica do carcinoma da papila de vater?
- Sinal de curvoisier-terrier
- Perda ponderal
- Icterícia flutuante
VESÍCULA
Qual a triade de Charcot?
Icterícia
Dor em hipocôndrio direito
Febre
VESÍCULA
A tríade de Charcot eh sugestivo de que?
Colangite aguda
PANCREATITE AGUDA
Quais as principais causas?
1- litiase biliar
2- álcool
PANCREATITE AGUDA
Clínica
- Dor abdominal fortemente sugestiva: epimesogástrica contínua em barra/faixa/cinturão que irradia para o dorso
- Náuseas e vômitos
- Icterícia leve (se tiver litíase biliar)
PANCREATITE AGUDA
Quais sinais semiológicos podem estar presentes?
- Cullen: mancha equimótica periumbilical
- Grey Turner: manchas equimóticas nos flancos
- Fox: mancha equimótica na base do pênis
- Retinopatia de Purtscher-Like: no 2º dia de evolução de uma pancreatite aguda grave, a pessoa faz amaurose
PANCREATITE AGUDA
Alterações laboratoriais
- Aumento de enzimas >= 3x
- Amilase (VR = 160UI): aumenta subitamente em até 2h após o início do quadro e volta ao normal em 2-3 dias (menos sensível e específica)
- Lipase: volta ao normal em 7-8 dias (mais sensível e específica)
PANCREATITE AGUDA
Diagnóstico
Critérios de Atlanta: pelo menos 2 dos 3
- clínica
- laboratório
- imagem
PANCREATITE AGUDA
Como lembrar dos Critérios de Reason?
Importante Lembrar Totalmente da Grande Lista Para Evitar Sequestro de Homens na Ur Ca
PANCREATITE AGUDA
Quais exames não fazem parte dos Critérios de Reason?
TGP, amilase, lipase, BR
PANCREATITE AGUDA
Quais critérios existem para classificar a gravidade da pancreatite?
Critérios de Apache-II
Critérios de Reason
Critérios de Balthazar
PANCREATITE AGUDA
Tratamento
NÃO faz ATB
- Leve: Dieta zero Hidratação venosa Controle hidroeletrolítico Controle ácido-básico Analgesia (opióides: morfina)
- Moderadamente grave ou grave:
+ CTI
PANCREATITE AGUDA
Qual uma possivel complicação e sua conduta?
Pseudocisto pancreático (com > 4 – 6 semanas, a água que estava em volta do pâncreas (coleção fluida) pode persistir e se organizar em forma de cistos = pseudocistos)
Conduta:
- Expectante (regressão espontânea em 70% dos casos)
- Só aborda se sintomático ou alguma complicação:
- Sintomáticos quando > 6cm
- Compressão de estruturas
- Rotura (ascite)
- Hemorragia por pseudoaneurisma
PANCREATITE CRÔNICA
Quais as principais causas?
álcool
PANCREATITE CRÔNICA
clínica
- Tríade clássica: esteatorreia, DM, calcificação pancreática
- Dor abdominal (epimesogástrica irradiando para dorso) = “comeu e doeu”
- Emagrecimento
PANCREATITE CRÔNICA
Diagnóstico
Clínica
Laboratório: gordura fecal, elastase fecal < 200
Exames de imagem:
-Histopatológico: padrão-ouro
-USG-EDA: melhor para a fase inicial, para ver as microcalcificações
-TC: é o grande exame
-CPRE (colangiopancreatografia retrógrado endoscópica): quando a TC e a colangioressonância estão CI. É obrigatório como um exame pré-operatório
-RX: presença de microcalcificações
PANCREATITE CRÔNICA
Tratamento
Clínico:
- Cessar etilismo e tabagismo
- Dieta pobre em gordura e em menor quantidade
- Enzimas pancreáticas + “prazol”
- Analgesia escalonada
Cirurgico
PANCREATITE CRÔNICA
Tratamento cirúrgico
Doença do Grande Ducto:
- CPRE: dilatação do ducto principal > 7mm
- Cirurgia: pancreatojejunostomia látero-lateral em Y de Roux = Puestow-Parrington-Rochelle
Doença dos Pequenos Ductos:
- Calcificação na cabeça: duodenopancreatectomia = Whipple modificada
- Calcificação no corpo/cauda: pancreatectomia subtotal distal = Child
PANCREATITE CRÔNICA
Qual é o principal fator de risco para CA pancreático?
tabagismo
GASTRO
Qual é o Sinal de Courvoisier-Terrier
vesícula palpável e indolor
VESÍCULA
Qual o tipo de cálculo mais comum?
amarelo
VESÍCULA
Qual cálculo é radiotransparente?
amarelo
VESÍCULA
Qual tipo de cálculo é formado dentro da via biliar principal/colédoco?
marrom/castanho
VESÍCULA
De que cada tipo de cálculo é formado?
amarelo: colesterol
preto: bilirrubinato de Ca
marrom: bilirrubinato de Ca + colesterol
COLANGITE AGUDA
Clínica da NÃO GRAVE
-Obstrução + infecção
Tríade de Charcot: febre (com calafrio) + icterícia + dor abdominal
COLANGITE AGUDA
Clínica da GRAVE/SUPURATIVA
-Obstrução + infecção
Pêntade de Reynolds: Tríade de Charcot + hipotensão + depressão do SNC/do sensório
COLANGITE AGUDA
Tratamento
Cefalosporina de 3ª +- Beta-lactâmico
NÃO grave: ATB + drenagem da via biliar eletiva
grave: ATB + drenagem da via biliar imediata
VESÍCULA
Qual a semelhança e a diferença entre pólipo e cálculo?
semelhança: USG com imagem hiperecóica
diferença: cálculo é móvel e tem sombra acústica posterior
COLELITÍASE
Diagnóstico
USG abdominal
COLELITÍASE
tratamento
Sintomático: colecistectomia videolaparoscópica Assintomático: só opera se: -Vesícula em porcelana -Cálculo > 2,5 – 3 cm -Pólipo (>= 1cm) associado a cálculo -Anemia hemolítica crônica
COLELITÍASE
Clínica
- Presença de cálculo dentro da vesícula
- Assintomático (80 – 85%)
- Sem icterícia
- Dor (20%): após alimentação gordurosa (contração vesicular mais intensa - cálculo impacta no infundíbulo - obstrui a vesícula). = cólica biliar (< 6h)
COLECISTITE AGUDA
Clínica
- Inflamação da vesícula por um cálculo que está obstruindo a saída > 6h
- Febre
- Dor abdominal > 6h
- Sinal de Murphy
- Sem icterícia
COLECISTITE AGUDA
Diagnóstico
USG de abdome:
- Cálculo impactado
- Edema: parede espessada (> 3mm)
- Líquido perivesicular/halo hipoecóico
- Sinal de Murphy sonográfico
COLECISTITE AGUDA
Tratamento
- ATB terapia: cefalosporina de 3ª
- Cirurgia: colecistectomia videolaparoscópica precoce (até 72h)
GASTRO
Qual é o Sinal de Murphy?
interrupção súbita da inspiração profunda durante a palpação no ponto cístico
COLECISTITE AGUDA
Complicações
- Fístula:
- -íleo-biliar
- -Tríade de Rigler
- Colecistite enfisematosa:
- -Mais em diabéticos, idosos, imunodeprimidos, homens
- -USG abdominal: presença de gás/enfisema na parede da vesícula, e não no lúmen (patognomônico)
- -Geralmente está associado ao Clostridium perfringens
GASTRO
Qual é a Tríade de Rigler?
pneumobilia + cálculo ectópico + obstrução do delgado
COLEDOCOLITÍASE
Clínica
- Cálculo dentro do colédoco
- Icterícia colestática flutuante/intermitente
- Vesícula não palpável
- Aumenta BR, FA, GGT
COLEDOCOLITÍASE
Diagnóstico
- 1º: USG
- Para confirmar/dar diagnóstico: CPRE, USG endoscópico, colângioRNM
CPRE: faz o diagnóstico e é terapêutico
COLEDOCOLITÍASE
Tratamento
Ideal: CPRE
Sempre deve ser tratada, mesmo que assintomático
COLECISTITE ACALCULOSA/ALITIÁSICA
Clínica
- Sinal de Murphy
- Dor: geralmente é um paciente grave, está intubado, sedado… então não consegue dizer
- Febre + leucocitose sem causa evidente
COLECISTITE ACALCULOSA/ALITIÁSICA
Ocorre mais em quem?
- Pacientes graves (CTI)
- Jejum prolongado (NPT)
COLECISTITE ACALCULOSA/ALITIÁSICA
Diagnóstico
USG abdominal
COLECISTITE ACALCULOSA/ALITIÁSICA
Tratamento
ATB terapia +
- Colecistectomia videolaparoscópica: se estável
- Colecistostomia percutânea: se instável
CA DE ESOFAGO
Estadiamento
T1: -A: mucosa -B: submucosa T2: muscular T3: adventícia T4: -A: adjacentes ressecáveis -B: adjacentes irressecáveis
CA DE ESOFAGO
Tratamento
T1A: mucosectomia EDA
> =T1B: RT + QT neoadjuvantes + cirurgia (esofagectomia + linfadenectomia)
T4b ou M1: paliação
CA DE FÍGADO
Qual o principal marcador?
alfa-feto proteína
CA DE FÍGADO
Qual a ordem de mais comum?
1º: hemangioma cavernoso
2º: hiperplasia nodular focal
CA DE FÍGADO
Qual tem maior potencial de transformação maligna?
adenoma hepatocelular
GASTRO
Qual é o Sinal de Lenander?
T retal > T axilar >= 1°C
APENDICITE
Qual é o diagnóstico diferencial na infância?
Linfadenite mesentérica
GASTRO
O que é a Linfadenite mesentérica?
- Linfonodomegalia reacional pericecal/periapendicular devido a um quadro viral semanas antes
- Dor em FID, febre, defesa abdominal, sem diarreia e disúria
GASTRO
Quais as principais complicações da doença diverticular do colon?
Sangra OU inflama
- Sangra mais no Direito
- Inflama mais no Esquerdo
GASTRO
Como é feito o diagnóstico da doença diverticular do colon?
- Colonoscopia
- Clister/enema opaco
DIVERTICULITE
Diagnóstico
- TC de abdome com contraste
- Evitar colonoscopia e clister/enema na inflamação
CA DE FÍGADO
qual é o tumor maligno primário mais comum do fígado?
Hepatocarcinoma
CA DE FÍGADO
características do Hepatocarcinoma
- Mais em homens, 50 – 60 anos
- Muito agressivo, alta taxa de recidiva, péssimo prognóstico
- Fatores de risco: cirrose hepática (80%), hepatite B e C, álcool, hemocromatose hereditária
CA DE FÍGADO
clínica do Hepatocarcinoma
Assintomático
Sintomáticos:
-Tríade: dor em HCD + aumento do volume abdominal (hepatomegalia) + perda de peso
-Piora do estado clínico ou trombose da veia porta em paciente cirrótico previamente compensado
-Manifestações paraneoplásicas: febre, leucocitose, caquexia, hipercalcemia, hipoglicemia
CA DE FÍGADO
diagnóstico do Hepatocarcinoma
- Alfa-feto proteína
- USG transabdominal
- TC helicoidal trifásica/dinâmica
CA DE FÍGADO
tratamento do Hepatocarcinoma
-1º olha a função hepática = CHILD
- Só o CHILD A é ressecável
- CHILD B e C: transplante
ABSCESSO HEPÁTICO
tratamento
- ATB
- Deve cobrir estreptococo, Gram (-) entéricos, anaeróbios, E. histolytica
- Drenagem percutânea guiada por USG ou TC
- Piperacilina + Tazobactam OU
- Ceftriaxone + Metronidazol OU
- Ampicilina + Gentamicina + Metronidazol
ABSCESSO HEPÁTICO
a ruptura é comum?
não
ABSCESSO HEPÁTICO
quando ocorre a ruptura?
mais em >= 6cm
ABSCESSO HEPÁTICO
quando há mais chance de falha da drenagem percutânea?
> 5cm
CA DE ESOFAGO
clínica
Disfagia progressiva (em meses) + perda de peso
GASTRO
quem produz a gastrina?
célula G
GASTRO
quem produz a somatostatina?
célula D
GASTRO
onde se localizam as células D e G?
no antro
GASTRO
O que é a Síndrome de Zollinger-Ellison = Gastrinoma?
Úlcera sem relação com AINE, H. pylori
GASTRO
Qual o mecanismo de ação do H. pylori para causar a úlcera?
- 1ª fase = infecção do antro: inibe a célula D -> diminui somatostatina -> aumenta gastrina (hipercloridria)
- 2ª fase = infecção disseminada: compromete células parietais (hipocloridria)
GASTRO
Qual o mecanismo de ação do AINE para causar a úlcera?
Inibe a COX (ciclo-oxigenase) de maneira não seletiva -> não produz prostaglandinas -> perde a defesa -> úlcera péptica
- COX 1: boa. Produz prostaglandinas (barreira de proteção da mucosa gástrica)
- COX 2: ruim. Associada ao processo inflamatório
GASTRO
Qual a ação da somatostatina?
inibe a produção de gastrina
GASTRO
onde está a maior quantidade de bombas de prótons para produzir o ácido?
todo o estômago, mas em maior quantidade no fundo gástrico (células parietais)
GASTRO
quais os tipos de úlcera de HIPERcloridria?
- Duodenal (tipo 2 ; proximal)
- Gástrica II (corpo gástrico)
- Gástrica III (pré-pilórica)
GASTRO
quais os tipos de úlcera de HIPOcloridria?
- Gástrica I (pequena curvatura baixa)
- Gástrica IV (pequena curvatura alta)
GASTRO
qual a diferença na dor da ulcera gástrica x duodenal?
- Gástrica: piora com a alimentação (quando libera o ácido)
- Duodenal: piora 2 – 3h após a alimentação, às vezes à noite
GASTRO
precisa fazer biopsia para o diagnóstico da ulcera duodenal?
não
GASTRO
qual o tratamento do H. pylori?
“H. pylori é o CAO”
Claritromicina 500mg
Amoxacilina 1g
Omeprazol 20mg
12/12h por 14d
GASTRO
como fazer o controle de cura do H. pylori?
- 4 – 6 semanas após o término
- Não usar a sorologia (fica positiva por mais tempo)
- Métodos não invasivos: antígeno fecal, teste respiratório, ureia marcada
- Úlcera gástrica: fazer uma nova EDA
GASTRO
cirurgias da úlcera duodenal
- HIPERcloridria
- Vagotomia troncular + antrectomia: menos recidiva, mais complicação
GASTRO
cirurgias da úlcera gástrica
- TIPO I (HIPOcloridria): antrectomia + reconstrução do trânsito a Billroth I
- TIPO II e III (HIPERcloridria): vagotomia troncular + gastrectomia distal/antrectomia + reconstrução do trânsito a Billroth I ou II
- TIPO IV (HIPOcloridria): gastrectomia subtotal + reconstrução do trânsito em Y de Roux
GASTRO
complicações da úlcera duodenal
- Perfuram mais na parede anterior
- Sangram mais na parede posterior
APENDICITE
qual a conduta na gestante?
preferencialmente cirúrgica = VLP
APENDICITE
diagnóstico
clínico
APENDICITE
quando tem que fazer exame de imagem, qual pedir?
- Homem ou não gestante: TC de abdome
- Gestantes e crianças: USG
APENDICITE
tratamento
Apendicite simples e precoce (< 48h e sem complicações):
- ATB profilático (ampicilina + sulbactam, amoxicilina + clavulanato, ceftriaxona + metronidazol)
- Apendicectomia:
Suspeita de complicação (> 48h ou massa): exame de imagem
- nada: apendicite simples
- coleção/fleimão (< 4cm): ATB + colono (4 – 6s) +- apendicectomia tardia (6 – 8s)
- abscesso (> 4cm): ATB + drenagem percutânea + colono (4 – 6s) +- apendicectomia tardia (6 – 8s)
- peritonite difusa: cirurgia de urgência (vídeo ou aberta) + ATB
GASTRO
principais causas de HD alta
1º- Úlceras pépticas
2º- Varizes esofágicas
3º- Síndrome de Mallory-Weiss
GASTRO
principais causas de HD baixa
- > 50 anos: Divertículo, angioDisplasia, CA (aDenocarcinoma) -> 3 Ds
- Jovens: DII, Meckel (criança)
CA COLORRETAL
características da Polipose Adenomatosa Familiar (PAF)
- Hereditária: gene APC mutante no braço longo do cromossomo 5q21
- Pólipos adenomatosos em todo o TGI
- 100% de risco de ter CA colorretal
- Diagnóstico: colonoscopia (>= 100 pólipos)
- CA surge antes dos 40 anos
- Tratamento: protocolectomia profilática e pesquisa do gene APC
CA COLORRETAL
clínica
- Cólon direito: anemia ferropriva, fadiga, melena, massa palpável
- Cólon esquerdo: cólicas abdominais, alteração do hábito intestinal (alterna entre constipação e distensão)
- Reto: hematoquezia intermitente (manifestação mais comum do CA de reto), tenesmo
CA COLORRETAL
características da Síndrome de Lynch
- Síndrome não polipoide hereditária
- Quando surge o pólipo, já surge o CA
- Diagnóstico diferencial com PAF (aqui só tem 1 pólipo)
- Critérios de Amsterdam modificados
GASTRO
tratamento do volvo
Não complicado: sem irritação peritoneal, estável hemodinamicamente
- Tentativa de redução: retossigmoidoscopia, colonoscopia
- Pode tentar a descompressão endoscópica
- Para evitar a recidiva: sigmoidoscopia eletiva
Complicado: há estrangulamento
-Cirurgia de emergência: sigmoidectomia a Hartmann
GASTRO
clínica da intussuscepção intestinal
- telescopagem
- mais comum na criança de 3m – 6a
- dor abdominal, vômitos, choro incontrolável, massa palpável em forma de salsicha, fezes em geleia de framboesa
GASTRO
tratamento da intussuscepção intestinal
Enema baritado ou com ar
GASTRO
Qual é o Sinal de Courvoisier-Terrier?
Icterícia + vesícula palpável e indolor
CA GÁSTRICO
Os tumores estrompais gastrointestinais (GIST) representam 50% das neoplasias gástricas malignas. V ou F?
Verdade
GASTRO
Qual o tipo de úlcera mais comum?
Duodenal
GASTRO
Diferença entre as úlceras de parede anterior e posterior
Anterior: perfura mais
Posterior: sangra mais
GASTRO
O P-ANCA deve ser positivo ou negativo na SII?
Negativo
CA ESOFÁGICO
superfcial x precoce
SUPERFICIAL: todas as lesões T1, independente do grau de invasão
PRECOCE:
- lesões T1 que não invadem a submucosa (T1a)
- são lesões limitadas a mucosa
- sem metástases linfonodais
GASTRO
Qual é a histopatologia do Esôfago de Barret?
Substituição do epitélio pavimentoso estratificado por metaplasia (não por displasia)
DII - DOENÇA DE CROHN
Características
- Todo o TGI (da boca ao ânus)
- Poupa o reto
- Transmural
- Progressão salteada, descontínua
- Dor + diarreia disabsortiva
- Febre, anorexia
DII - RETOCOLITE ULCERATIVA
Características
- Apenas reto-cólon
- Poupa o ânus
- Limitado a mucosa (+- submucosa)
- Progressão ascendente e contínua
- Dor + diarreia com muco e sangue
DII - DOENÇA DE CROHN
Sorologia
ASCA (+) e pANCA (-)
“quem é DC é que se lasca, então tem o ASCA”
“aSCa = Sim Crohn”
DII - RETOCOLITE ULCERATIVA
Sorologia
ASCA (-) e pANCA (+)
DII - DOENÇA DE CROHN
Complicações
- Fístulas
- Estenose
- Obstrução
- Doença perianal
DII - RETOCOLITE ULCERATIVA
Complicações
- Megacólon tóxico
- CA
DII - DOENÇA DE CROHN
Tratamento da fístula
1º tentamos o tratamento clínico (biológicos + ATB)
GASTRO
O tabagismo é fator de risco para DC ou RCU?
- Favorece o aparecimento de DC (2x mais) -> DC = Doença do Cigarro
- Protege contra o aparecimento de RCU
GASTRO
Qual tipo de úlcera está mais relacionada ao uso de AINEs?
Duodenal
ACALASIA
Qual o tratamento mais seguro e efetivo?
Não cirúrgico:
- medicamentos
- intervenções endoscópicas
GASTRO
Quando tratar o H. Pylori?
Linfoma MALT Doença ulcerosa séptica HF de CA gástrico de 1 grau Dispepsia funcional (não ulcerosa) Síndrome dispéptica sem indicação de EDA