CIRURGIA GERAL Flashcards

1
Q

CIRURGIA

Qual a ordem da analgesia escalonada?

A
  • dipirona, acetaminofeno
  • AINEs
  • opioides semissintéticos (tramadol)
  • opioides
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2
Q

CIRURGIA

Qual o tratamento de abscessos?

A

Drenagem

Se > 2-3cm: colocar dreno

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3
Q

CIRURGIA

O ATB é obrigatório no abscesso? Quando indicar?

A
Não
Indicações:
-celulite associada
-imunodeficiência 
-corpo estranho
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4
Q

CIRURGIA

Qual o tratamento do CA renal?

A

Nefrectomia radical

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5
Q

CIRURGIA BARIÁTRICA

Quais as complicações da técnica de sleeve?

A
  • Deficiência de vitaminas: B12 e Fe
  • Irreversível
  • Piora/causa a DRGE
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6
Q

CIRURGIA

O que é a Phlegmasia Alba dolens?

A
  • trombose femoroiliaca maciça com edema intenso, dor e palidez
  • forma rara de TVP
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7
Q

CIRURGIA

O que é a Phlegmasia cerulea dolens?

A

= gangrena azul de gregoire

  • evolução da Alba, com cianose intensa devido a síndrome compartimental
  • pode causar compressão arterial e gangrena
  • forma rara de TVP
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8
Q

CIRURGIA

Qual eh a tríade de Virchow?

A

Estase sanguínea
Lesão endotelial
Hipercoagulabilidade

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9
Q

CIRURGIA

Qual a consequência grave mais comum da TVP?

A

Embolia pulmonar

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10
Q

CIRURGIA

Qual eh o sinal de Murphy?

A

Interrupção subita da inspiração profunda na palpacao do hipocôndrio direito

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11
Q

CIRURGIA

O sinal de Murphy eh sugestivo de ql doença?

A

Colecistite aguda

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12
Q

CIRURGIA

Qual a primeira conduta em um pneumotorax hipertensivo?

A

Toracocentese de alívio no 5 EIC, anterior a linha axilar média

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13
Q

CIRURGIA

Qual o exame de escolha para o diagnóstico da colecistite aguda?

A

USG abdominal

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14
Q

CIRURGIA

Quais os fatores de risco para o CA de próstata?

A

> 50 anos
Negros
História familiar
Dieta HIPERgraxa

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15
Q

CIRURGIA

Qual a causa mais comum de morte tardia em pacientes com traumas graves?

A

Embolia pulmonar

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16
Q

CIRURGIA

Como eh a sensibilidade e a especificidade do PSA para o CA de próstata?

A

Muito sensível

Pouco específico

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17
Q

CIRURGIA

Como fazer o diagnóstico do CÂNCER de próstata?

A

PSA elevado + biópsia guiada por USG

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18
Q

CIRURGIA BARIÁTRICA

Morbidade psiquiátricas são CI?

A

Sim.

Mas se a morbidade estiver controlada, a cirurgia pode ser feita

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19
Q

CIRURGIA BARIÁTRICA

Característica da técnica bypass jejunoileal

A

Deixou de ser usada

Apresentava complicações em 50% dos casos e mortalidade de 10%

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20
Q

CIRURGIA BARIÁTRICA Como o bypass gástrico em y de roux age?

A

Estimula maior secreção de GLP1

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21
Q

CIRURGIA BARIÁTRICA

Quais pacientes tem benefícios com o bypass gástrico?

A

Obesos
DM2
DRGE

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22
Q

CIRURGIA

Características da Onfalocele

A
  • 1º tri
  • anomalias associadas
  • formação de um saco herniário que pode conter vísceras ocas ou sólidas
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23
Q

CIRURGIA

Características da Gastrosquise

A
  • 2 ou 3º tri
  • exteriorização das alças intestinais. As vísceras sólidas permanecem dentro da cavidade abdominal
  • raro ter anomalias
  • não há saco herniário
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24
Q

CIRURGIA

Características da atresia de duodeno

A

Clínica:

  • Vômitos biliosos
  • Distensão abdominal

RX: sinal da dupla-bolha

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25
CIRURGIA | Características da atresia de esôfago
- Pode ou não ter fístula (sem fístula: não há visualização da bolha gástrica) - Clínica: salivação excessiva, tosse, cianose, distensão abdominal, não progressão da sonda - RX: distensão de alças intestinais e discreta hiperinsuflação pulmonar
26
CIRURGIA | Características da estenose hipertrófica do piloro
- manifesta com 2-8 sem - vômitos progressivos em jato e não biliosos - desidratação hipocalêmica e hipoclorêmica (vômitos) - alcalose metabólica - baixo ganho ponderal
27
CIRURGIA | Características da enterocolite necrosante
- Fator de risco: asfixia perinatal, prematuridade - Fezes sanguinolentas com aspecto de “geleia de morango” - RX: pneumoperitôneo (perfuração de alça) - Tratamento: laparotomia exploradora
28
CIRURGIA | Quais as 3 fases da cicatrização de feridas?
1- Fase de inflamação/inflamatória/reativa 2- Fase de proliferação/proliferativa/regeneração 3- Fase de maturação/remodelação
29
CIRURGIA | Quais as células predominantes em cada fase da cicatrização de feridas?
1- neutrófilos e macrófagos 2- fibroblasto 3- miofibroblasto
30
CIRURGIA | Quais fatores prejudicam a cicatrização das feridas?
- infecção - DM - hipovitaminose - anemia - tabagismo - hipoalbuminemia
31
CIRURGIA | Quais IL tem efeito pró-inflamatório?
- IL-1 - IL2 - TNF-alfa
32
CIRURGIA | Quais IL tem efeito anti-inflamatório?
- IL-4 - IL-6 - IL-10 - IL-13
33
CIRURGIA | O que fazer com as bolhas na queimadura?
DEIXAR: - não espoe a pele - mantém a hidratação TIRAR: - se infectar, a bolha não deixa ver - se a bolha já está rompida - quanto maior a bolha, maior a chance de ter que tirar - sulfadiazina de prata não penetra na bolha
34
CIRURGIA | O que é a Úlcera de Marjolin?
- tipo raro de carcinoma epidermóide (células escamosas) que se desenvolve na cicatriz de queimaduras - lentamente (anos) - lesão agressiva (mau prognóstico)
35
CIRURGIA | Qual a diferença entre enxerto e retalho?
Retalho: - Mantém sua vascularização própria - Melhor para feridas complexas Enxerto: - Segmentos de tecido mobilizados de áreas doadoras - Não leva consigo a sua vascularização
36
HÉRNIA | Quais os limites do Triângulo de Hesselbach?
- Ligamento inguinal - Vasos epigástricos inferiores - Borda lateral do m. reto do abdome
37
HÉRNIA | Técnica de McVay
- Sutura do tendão conjunto no ligamento de Cooper | - Boa para hérnia femoral
38
HÉRNIA | Técnica de Lichtenstein
LichtensTELA baixos índices de recidiva técnica de escolha
39
HÉRNIA | Hérnia de Littré
divertículo de Meckel dentro da hérnia
40
HÉRNIA | Hérnia de Amyand
AmIandI = Apêndice Inflamado na Indireta Apêndice inflamado dentro da hérnia inguinal indireta
41
HÉRNIA | Hérnia de Garangeot
apêndice vermiforme dentro da hérnia femoral
42
HÉRNIA | Hérnia de Bochdalek
diafragmática congênita
43
HÉRNIA | Característica de hernia femoral
- Mais em mulheres - Mais à direita - Maior risco de encarceirar
44
HÉRNIA | Hérnia direta x indireta
- Indireta: Lateral aos vasos epigástricos inferiores Maior risco de encarceirar do que a direta - Direta: Medial aos vasos epigástricos inferiores - No exame físico, toca o canal inguinal. Pede para o paciente tossir. Se a polpa do dedo toca, é hérnia direta. Se a ponta do dedo toca, é indireta
45
CIRURGIA | Quais medicações manter no dia da cirurgia?
corticoide (adicionar hidrocortisona) anti-hipertensivo insulina (em dose baixa)
46
CIRURGIA | Quais medicações suspender no dia da cirurgia?
- Antidiabético oral: tira no dia/manhã da cirurgia - -Metformina: 24 – 48h antes - -Acarbose: 24h antes -AINEs: 1 – 3 dias (atrapalha a função plaquetária/hemostasia) - Antiaplaquetário (clopidogrel): 7 – 10 dias - -AAS: se usado para doença coronariana, manter inclusive no dia da cirurgia - Anticoagulante (Warfarin) - Novos anticoagulantes (rivoraxabana, apixabana, dabigratana): 48h - Ginko-biloba: 24 – 36h
47
CIRURGIA | cirurgia limpa x potencialmente contaminada ou limpa-contaminada x contaminada
- cirurgia limpa: não penetra trato biliar, respiratório, TGI e urinário - potencialmente contaminada ou limpa-contaminada: penetra de forma controlada (sem extravasamento anormal de conteúdo) - contaminada: penetra sem controle (há extravasamento de conteúdo)
48
CIRURGIA | Quando suspender os anticoagulantes antes da cirurgia?
- 5 dias antes - Eles aumentam o INR/RNI - Após suspender a medicação, deve-se dosar o INR antes de realizar a cirurgia - -Se INR <= 1,5: pode operar - -Se > 1,5: administrar vitamina K OU corrigir com PFC (se cirurgia emergencial) - Deve-se colocar a heparina no lugar (ela deixa de fazer efeito em horas): - -HNF: 6h - -HBPM: 24h (clexane)
49
CIRURGIA | Principal causa de febre no pré-operatório
Hipertermia maligna
50
CIRURGIA | Clínica e tratamento da hipertermia maligna
- Hipercapnia (acidose) - Rabdomiólise (hipercalemia) - Hipertermia -Antídoto: dantrolene
51
CIRURGIA | Principal causa de febre com 24 – 72h de pós-operatório
atelectasia
52
CIRURGIA | Principal causa de febre com > 72h de pós-operatório
- Infecção de ferida operatória - ITU - Pneumonia - TVP - Deiscência de ferida
53
CIRURGIA | Até quando é considerado uma infecção de sítio cirúrgico/ferida operatória?
Até 30 dias (ou 1 ano se prótese ou tela) após o procedimento
54
CIRURGIA | Qual a principal complicação da raquianestesia?
cefaleia pós-raqui - Primeiros 7 dias após a punção e desaparece 14 dias depois - Tratamento inicial: analgesia e repouso. Se persistir: tampão sanguíneo epidural (administração de pequeno volume de sangue autólogo) = blood patch
55
CIRURGIA | Qual é a única droga indutora da anestesia que aumenta PA e FC
quetamina
56
CIRURGIA | Qual anestésico venoso é bom para asmáticos e DPOC (induz a broncodilatação)?
propofol
57
CIRURGIA | Qual a distribuição trimodal das mortes?
- Pico 1: morre seg/min após o trauma (50%) TCE, trauma raquimedular (TRM), lesão da aorta grave, obstrução de via aérea Tratamento: prevenção (lei seca, airbag, cinto de segurança) - Pico 2: morre min/hrs após o trauma (30%) Lesão potencialmente grave, mas que tem um potencial de cura. Morrem por falta do atendimento do ATLS (hematoma epidural, hemorragia subaracnóide) Tratamento: sistema de saúde + ATLS, atendimento pré e intra hospitalar - Pico 3: morre >= 24h após o trauma (20%) sepse, TEP ou gordurosa, Síndrome da Disfunção Múltipla de Órgãos (SDMOs) Tratamento: sistema de saúde + “medicina”, é o cuidado hospitalar
58
CIRURGIA | Qual a prioridade na triagem das vítimas?
Múltiplas vítimas: - quando tem muita gente, mas eu dou conta - priorizar o mais grave: risco de vida + múltiplas lesões Vítimas em massa: - quando tem muita gente e não tem tantos profissionais - priorizar a quantidade: maior sobrevida x assistência médica
59
CIRURGIA | Quais as CI da cricotireoidostomia cirúrgica?
- Criança < 12 anos OU não sei fazer | - Faço cricotireoidostomia por punção
60
CIRURGIA | Clínica do Pneumotórax hipertensivo fechado
hipertimpanismo MV diminuido ou abolido hipotensão turgência jugular
61
CIRURGIA | Conduta no Pneumotórax hipertensivo fechado
Conduta imediata: toracocentese/punção de alívio Conduta definitiva: toracostomia com drenagem em selo d’agua
62
CIRURGIA | Clínica do Pneumotórax aberto
Orifício > 2/3 do diâmetro da traqueia | Clínica: timpanismo, diminuição do MV
63
CIRURGIA | Conduta no Pneumotórax aberto
Imediata: curativo em 3 pontas Definitiva: toracostomia com drenagem em selo d’agua
64
CIRURGIA | Clínica do Hemotórax maciço
- jugular colabada - percussão: macicez - ausculta: MV diminuido ou abolido - hipotensão
65
CIRURGIA | Conduta no Hemotórax maciço
Conduta definitiva: toracostomia com drenagem torácica em selo d’agua. Não precisa fazer toracocentese
66
CIRURGIA | Conduta na fratura de pelve
Fixação da pelve com lençol no nível do trocanter maior do fêmur + cirurgia para fixação externa
67
CIRURGIA | Clínica do Tamponamento cardíaco
Tríade de Beck: turgência jugular, hipotensão, hipofonese de bulhas (a grande maioria dos pacientes não vão apresentar toda a tríade) 2) Pulso paradoxal: diminui PAS em > 10mmHg durante a inspiração 3) Sinal de Kussmaul: aumenta a turgência jugular durante a inspiração
68
CIRURGIA | Conduta no Tamponamento cardíaco
- Temporária: pericardiocentese de alívio | - Definitiva: toracotomia + reparo da lesão
69
CIRURGIA | TCE + dilatação da pupila: pensar em que?
herniação
70
CIRURGIA | Clínica da LACERAÇÃO/ DISSECÇÃO de aorta
- Pulsos normais em MMSS e diminuidos em MMII - Alargamento mediastinal > 8 cm no RX - HAS - Síncope - Dor torácica
71
CIRURGIA | Qual exame não é bom para lesão de vísceras ocas ou do diafragma?
TC com contraste
72
CIRURGIA | Onde o USG-FAST procura líquidos?
- saco pericárdico/ pericárdio - hepatorenal - esplenorenal - fundo de saco
73
CIRURGIA | Quais as indicações da laparoscopia/toracoscopia no primeiro atendimento?
feridas na transição tóraco-abdominal (diafragma)
74
CIRURGIA | Qual é a “tríade mortal”?
hipotermia, coagulopatia e acidose
75
CIRURGIA | hematoma extradural/epidural x subdural
Extradural/epidural: - lesão de artéria - lua cheia (biconvexa) - intervalo lúcido - FR: trauma grave no osso temporal Subdural: - lesão de veia - mais comum - lua crescente - FR: atrofia cortical (idoso, alcoólatra, anticoagulantes)
76
CIRURGIA | Quando fazer cirurgia nos hematomas subdural ou extradural/epidural?
Se desvio da linha média >= 5mm
77
CIRURGIA | Quando o abdome é cirúrgico no trauma penetrante?
choque, evisceração ou peritonite
78
CIRURGIA | Quando o abdome é cirúrgico no trauma fechado?
peritonite ou (retro)pneumoperitônio
79
CIRURGIA | Quanto tempo antes da incisão cirúrgica deve ser feita a ATBprofilaxia?
60min antes
80
CIRURGIA BARIÁTRICA | Quais as indicações?
IMC >= 40 IMC >= 35 + comorbidade grave (DM, SAOS, NASH, hiperlipidemia, HAS, incontinência urinária grave) + sem sucesso no tto clínico por >= 2 anos
81
CIRURGIA BARIÁTRICA | Quem secreta a grelina e qual a sua função?
Função: HO orexigeno (dá fome) | Eh secretada pelo fundo gástrico
82
CIRURGIA BARIÁTRICA | Qual uma possível complicação do dumping tardio?
Hipoglicemia
83
CIRURGIA BARIÁTRICA | O que fazer para evitar a hipoglicemia no dumping tardio?
Restringir a quantidade de carboidratos ou associar a acarbose
84
CIRUGIA BARIÁTRICA | Como a técnica do bypass gástrico em y de roux eh classificada?
Mista (restritiva e disabsortiva)
85
CIRURGIA | Para que a escala de child-Pugh eh utilizada?
- avaliar o grau de comprometimento da função hepática - estimativa de prognóstico - avalia pacientes candidatos ao transplante - “prevê” algumas complicações
86
CIRURGIA BARIÁTRICA | Quais as vantagens da técnica de sleeve?
Perda rápida e significativa de peso | Favorece a produção de leptina (anorexígeno)
87
CIRURGIA BARIÁTRICA | Qual a técnica mais utilizada no Brasil?
Bypass gástrico (75%)
88
HÉRNIA | Após o tratamento, espera-se que ocorra o que com os niveis séricos de IL-6?
aumente
89
CIRURGIA | definição de ANEURISMA de aorta
dilatação de um vaso > 50% do diâmetro normal - Homem: 1,4 – 2,4cm = aneurisma > 3cm - Mulher: 1,2 – 2,1cm = aneurisma > 2,6cm
90
CIRURGIA | quando fazer uma cirurgia eletiva no ANEURISMA de aorta?
- Diâmetro > 5,5cm (mulheres > 5cm) - Crescimento > 0,5cm em 6m ou > 1cm em 12m - Sintomático - Complicações (infecções, embolização periférica) - Configuração sacular
91
CIRURGIA | quais os fatores de risco para a RUPTURA do ANEURISMA de aorta?
- Tamanho inicial - Transplante renal ou cardíaco - Crescimento > 0,5cm em 6m ou 1cm em 12m - Tabagismo - Mulher - HAS
92
CIRURGIA | clinica da RUPTURA do ANEURISMA de aorta
dor abdominal inespecífica + massa abdominal pulsátil + hipotensão
93
CIRURGIA | tratamento da RUPTURA do ANEURISMA de aorta
- estável: angioTC | - instável: cirurgia
94
CIRURGIA | tratamento da LACERAÇÃO/ DISSECÇÃO de aorta
- morfina - BB: controlar PA e FC - Stanford A: cirurgia imediata - Stanford B: conservador (estável) ou cirurgia (se dor persistente ou complicações)
95
CIRURGIA | clínica da Doença Arterial Periférica
- Claudicação intermitente - Perda de pelos - Pele atrófica, fria e brilhante - Diminuição dos pulsos - Síndrome de Leriche
96
CIRURGIA | clínica da hemorroida
- “Sangra muito e dói pouco” | - prolapso
97
CIRURGIA | tratamento da hemorroida
- Depende do grau (ver tabela)
98
CIRURGIA | clínica da fissura anal
-“Sangramento vivo + dor” AGUDA: dor ao evacuar + pequeno sangramento no papel + aspecto avermelhado CRÔNICA: dor ao evacuar + plicoma (“ruga”) + papilite hipertrófica + pode ter sangramento no papel + aspecto esbranquiçado (papilite)
99
CIRURGIA | clínica do abscesso anorretal
Dor perianal + febre + secreção
100
CIRURGIA | tratamento do abscesso anorretal
drenagem +- ATB
101
CIRURGIA | Características da queimadura de 1º grau
- Queimadura solar - Profundidade: epiderme - Eritema, dor/ardência - Tratamento: limpeza, analgesia, hidratantes
102
CIRURGIA | Características da queimadura de 2º grau
- Profundidade: derme - Bolhas - Sensibilidade: muita dor (superficial), dor moderada (profunda) - Tratamento: limpeza + curativo + ATB +- enxerto (se profunda)
103
CIRURGIA | Características da queimadura de 3º grau
- Profundidade: gordura/ tecido subcutâneo - Coloração: marrom - Sensibilidade: dor - Tratamento: enxertia precoce, escarotomia
104
CIRURGIA | Características da queimadura de 4º grau
- Queimadura elétrica grave - Profundidade: osso, músculo - Rabdomiólise, sd compartiental - Tratamento: estimular diurese +- fasciotomia
105
HÉRNIA | qual hérnia tem maior risco de encarceirar?
femoral
106
CIRURGIA | qual o órgão mais lesado no trauma contuso?
baço
107
CIRURGIA | qual o órgão mais lesado no trauma por arma branca?
figado "Faca = Fígado"
108
CIRURGIA | qual o órgão lesado no sinal do cinto de segurança?
delgado
109
CIRURGIA | qual o segmento mais lesado do intestino grosso?
transverso
110
CIRURGIA | qual a diferença no RX no trauma do duodendo penetrante x fechado?
- penetrante: ar delineando os rins | - fechado: empilhamento de moedas
111
CIRURGIA | o grau 4 da lesão renal corresponde a que?
laceração renal
112
CIRURGIA | clinica da fratura da base do cranio
- Sinal de Battle (equimose na região mastóidea) - Sinal do guaxinim (equimose periorbitária bilateral) - hemotímpano - rinorreia - otorreia - não pode enfiar nada pelo nariz - não é uma urgência
113
CIRURGIA | clinica do choque neurogenico
- Lesão medular alta (acima de T3) | - PA baixa e FC baixa ou normal
114
CIRURGIA | tratamento do choque neurogenico
Volume + vasopressores
115
CIRURGIA | clinica da concussão cerebral - nocaute
- Perda súbita e temporária da função neurológica | - Perda da consciência < 6h (clássico), amnésia, confusão, convulsão
116
CIRURGIA | tratamento da concussão cerebral - nocaute
conservador
117
CIRURGIA | Quais as CI absolutas a raquianestesia?
- Recusa do pct - Infecção em sítio de punção - Coagulopatia - PIC elevada
118
Quando indicar a toracotomia?
Quando o sangramento não for autolimitado: - Drenagem imediata > 1500 ml - Drenagem de 200 – 300ml/h durante 2 – 4 horas