Gastro 1 Flashcards
O que é a classificação de Siwert?
Qual a principal diferença clínica entre as neoplasias antro-pilóricas e as neoplasias de fundo gástrico e cárdia?
Neoplasias antro-pilóricas: sintomas de empachamento
Neoplasias de fundo e cárdia: sintomas de saciedade precoce.
Qual tipo de cirurgia para reconstrução do trânsito após gastrectomia possui maior associação com a Sd Dumping?
Billroth II.
Obs.: cuidado, pois todas as 3 podem causar (BI, BII e Y roux, mas a que possui maior risco é BII).
- Entretanto, até 50% dos pacientes com Y de Roux desenvolvem Sd Dumping (precoce > tardio)
Qual tipo de cirurgia para reconstrução do trânsito após gastrectomia não causa disabsorção?
Billroth I.
Como é feita a cirurgia para tratamento de CA esôfago T1b-T4a?
Esofagectomia + linfanedectomia + anastomose + neoesôfago
Quais os tipos de esofagectomia? (3)
Quais os tipos de anastomose na cirurgia de CA de esôfago?
Cervical e intratorácica.
Cervical possui maior risco de fístula (10%), mas menor risco de mediastinite (complicação mais temida) em caso de fístula.
Qual a conduta nos casos de HDA por úlceras gástricas com alto risco de ressangramento (Forrest Ia, Ib, IIa)?
Terapia combinada (clipagem e;ou termocoagulação e;ou eletrocoagulação + esclerose com adrenalina na base da úlcera)
Cite uma das principais complicações da esofagectomia de importância clínica
Quilotórax
O que é quilotórax? Quais as principais etiologias?
Presença de linfa no espaço pleural.
Tem etiologia principalmente traumática ou iatrogênica (Esofagectomia: lesão do ducto torácico, com formação de fístula para o espaço pleural).
Qual a clínica do quilotórax? Como é feito o dx?
Clínica: sinais de insuficiência respiratória secundária a derrame pleural volumoso.
DX:
-RX;TC = derrame pleural
-Toracocentese diagnóstica: líquido leitoso, com predomínio de linfócitos, proteínas=plasma, presença de quilomicrons, colesterol e lipídios (TGC) elevados.
Como pode ser feita a prevenção do quilotórax durante cirurgias torácicas (p.ex. esofagectomia)?
Uso de soluções com alto teor de lipídios (ex. óleo de oliva) via SNG no intraoperatório, permitindo identificar fístulas no intraoperatório.
Qual a conduta em caso de quilotórax?
A princípio conservador, com dieta hipogordurosa e dreno de tórax (ótima resposta).
Se refratário, podem ser feitas condutas invasivas como: esclerose ou ligadura do ducto torácico, pleurodese, etc.
Qual o principal sintoma no pós operatório de fundoplicaturas? Por quanto tempo pode durar sendo considerado “normal”? Qual a conduta nesses casos?
Disfagia (11% dos pacientes).
Pode durar de 2-12 semanas, e durante esse período, deve-se utilizar dieta líquida progressiva, conforme aceitação do paciente.
O que fazer caso a disfagia pós-fundoplicatura não resolva em até 12 semanas?
EED (exame contrastado de esôfago-estômago-duodeno) para avaliar localização anatômica da fundoplicadura e possível migração.
+ manometria e phmetria.
> se estenose pequena (“passagem lenta de bário de 13mm”): dilatação pneumática endoscópica
> se estenose importante: reabordagem cirúrgica (reduzir fundoplicatura de 360o para 270o)