Economia Flashcards

1
Q

Quanto maior para o salário OFERTADO no mercado de trabalho legal …

A

MAIOR será o custo de oportunidade de um indivíduo entrar ou permanecerá em uma atividade ilegal.

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2
Q

Custo implícito que não envolve desembolso

A

Custo de oportunidade Sinônimo: custo alternativo/ tarde off CO é q mensuração do valor de abrir mão de algo ao se escolher uma alternativa.

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3
Q

Curva de possibilidade de produção ilustra graficamente como a escassez de fatores de produção criam um limite para a capacidade produtiva de uma empresa, pais ou sociedade.

A

Ela representa todas as possibilidades de produção que podem ser atingidas com recursos e tecnologias existentes

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4
Q

A solução de mercado é eficiente em relação a bens com características de rivalidade e exclusividade. Princípios como a não exclusão e a não rivalidade levam a uma intervenção do governo para corrigir a alocação desses bens na sociedade.

A

Bens públicos puros: não exclusão e a não rivalidade

Bens públicos semi-públicos: exclusão e a não rivalidade

Bens comuns(quase públicos): não exclusão e a rivalidade

Bens privados: exclusão e a rivalidade

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5
Q

O efeito colateral da não exclusividade é o surgimento dos free riders (caronas)

A

Tais “aproveitadores” causam desequilíbrio/falha no mercado afastando da situação ideal (concorrência perfeita).

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6
Q

Um fator agravante da falta de equidade do sistema tributário brasileiro é a excessiva participação dos tributos sobre o consumo, em relação àqueles sobre a renda e a propriedade, na arrecadação.

A

sistema regressivo, onerando, de modo mais pesado, os menos favorecidos

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7
Q

Substitutos perfeitos –> U(X1, X2) = aX1+ bX2

A

Complementares –> U= min {q1, q2} = q1xq2

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8
Q

bens de Giffen possuem elasticidade-preço POSITIVA.

A

Elasticidade-preço da demanda em regra é negativa (quanto maior o preço, menor a quantidade demandada).

Exceção (bem de Giffen), valor positivo para a elasticidade ( quanto maior o preço, maior a quantidade demandada)

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9
Q

Se um bem é normal, então ele não pode ser um bem de Giffen.

A

um bem de Giffen é um bem inferior, ao qual grande parte da renda é destinada, e para o qual uma redução do preço faz diminuir a sua quantidade demandada.

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10
Q

A definição de bem inferior depende do efeito renda, e não do efeito preço.

A

Bens inferiores são aqueles que possuem demanda inversamente proporcional a renda do consumidor. São bens de segunda classe, que o consumidor só compram por não terem acesso a opções melhores. Logo, se a renda do consumidor aumentar, o consumidor deixa de comprar o bem inferior e passa a consumir um bem superior. Por isso, em um bem inferior, o efeito renda é negativo. Ou seja, quanto mais renda, menos consumo. Quanto menos renda, mais consumo.

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11
Q

Classificação dos mercados

A
  • concorrência perfeita
  • monopólio
  • concorrência monopolista
  • oligopólio
  • oligopsônio
  • monopsônio
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12
Q

Concorrência perfeita

A

número infinito de produtores e consumidores, produto transacionado é homogêneo, não há barreiras à entrada de firmas e consumidores, perfeita transparência de informações entre consumidores e vendedores, perfeita mobilidade de fatores de produção.

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13
Q

Monopólio

A

é o oposto da concorrência perfeita. Há apenas uma empresa para inúmeros consumidores. O produto não possui substitutos próximos e há barreira à entrada de novas firmas.

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14
Q

Concorrência monopolística (ou imperfeita):

A

muito semelhante à concorrência perfeita, com a diferença que o produto transacionado não é homogêneo2. Isto é, cada firma possui o monopólio do seu produto/marca, que é diferenciado dos demais. Exemplo: lojas de roupas (muitas firmas, muitos compradores, porém o produto é diferenciado, cada loja possui o
monopólio da sua marca).

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15
Q

Monopsônio

A

é a antítese do monopólio. Neste, há apenas um vendedor, enquanto, no monopsônio, existe apenas um comprador. É o caso, por exemplo, de regiões em que há várias fazendas de gado e apenas um frigorífico. Naturalmente, este frigorífico será o único comprador (monopsonista) da carne das fazendas.

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16
Q

curva de demanda

A

tem inclinação para baixo, decrescente, descendente ou negativa.

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17
Q

Alteração na demanda- Preço

Quando os preços dos produtos sobem, a quantidade demandada cai, e vice-versa

A mudança de preço ocasiona deslocamento NA curva de demanda, AO LONGO DA CURVA.

Mudanças no preço de um bem X provocam deslocamentos NA, AO LONGO, SOBRE a curva de demanda (a curva fica no mesmo lugar), enquanto qualquer mudança em quaisquer outros fatores que não seja o preço do bem provoca
deslocamento DA curva de demanda (a curva inteira sai do lugar).

A

Renda do consumidor:

provocam aumento da demanda e NÃO aumento da quantidade demandada.

Após o aumento da renda, TODA a curva de demanda se desloca para a direita, indicando maiores quantidades demandadas ao mesmo nível de preço.

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18
Q

O gráfico que relaciona a demanda de determinado bem com o preço de outro bem, que seja substituto ou concorrente do primeiro, apresenta uma inclinação crescente.

A

Para sabermos se a inclinação de um gráfico é crescente (positiva) ou decrescente
(negativa), devemos conhecer a relação entre a variável do eixo das abscissas
(eixo horizontal) e a variável do eixo das ordenadas (eixo vertical). Se a relação for
direta (uma variável aumenta, a outra aumenta também), a inclinação será
crescente. Caso contrário será decrescente.

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19
Q

curva de oferta tem inclinação para cima ou ascendente

A

já a curva de demanda tem inclinação para baixo ou descendente

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20
Q

O oligopólio decorrente do conluio de empresas que estabelecem preços e repartem mercado tem algumas características próximas ao monopólio e distantes da concorrência perfeita, na qual várias empresas produzem um bem idêntico

A

Quando existe um pequeno número de firmas, característica de um oligopólio, as empresas têm de escolher se adotam um comportamento cooperativo (colusivo) ou não-cooperativo. As empresas agem de forma colusiva quando tentam minimizar a concorrência entre elas. “CARTEL”

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21
Q

No ótimo de Pareto, a economia está na fronteira de possibilidades de produção e na fronteira de possibilidades de utilidade, simultaneamente,

A

pois os preços funcionam como sinal de escassez para as empresas e de utilidade social para os consumidores

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22
Q

Fronteira de possibilidades de produção consiste de uma construção gráfica que mostra a limitação do potencial produtivo de um país na produção de um par de bens ou serviços

A

a fronteira (ou curva) de possibilidades de produção (FPP), ilustra graficamente a escassez dos fatores de produção e cria um limite para a capacidade produtiva de uma empresa, país ou sociedade.

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23
Q

demanda de mercado é obtida por meio da soma das curvas de demanda dos consumidores.

A

demanda agregada é a demanda total de bens e serviços numa dada economia para um determinado momento e nível dos preços

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24
Q

a elasticidade-renda da demanda mede a variação percentual da quantidade demandada em relação à variação percentual da renda.

A

Se um bem tem demanda elástica, a redução de preço vai gerar um aumento nas quantidades demandadas em proporção superior à redução de preço. Isto fará com
que a receita com a venda de um bem aumente.

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25
Q

Se a elasticidade de demanda linear é zero, o preço do bem

A

é zero.

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26
Q

A introdução dos carros bicombustíveis, que utilizam simultaneamente álcool e gasolina, eleva a elasticidade preço da demanda de álcool combustível e contribui para limitar a alta do preço desse produto no mercado doméstico.

A

quanto maior a elasticidade preço da demanda, maior é a queda na quantidade demandada do bem após uma elevação dos preços, limitando, assim, a alta do preço desse produto (se a elasticidade for alta, os produtores não vão querer aumentar muito os preços, pois a redução nas quantidades demandadas será em proporção maior que o aumento de preços)

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27
Q

A quantidade de usos de um bem é um dos fatores determinantes para a sua elasticidade, e quanto maior a quantidade de usos,

A

maior será a elasticidade.

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28
Q

O aumento de preço significará redução da RT se a EPD é maior que a unidade (se a demanda é elástica, EPD>1).

A
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29
Q

o aumento de preço, em um contexto de demanda
inelástica,

A

faz aumentar a receita total e diminuir o custo total, aumentando, desta forma, o lucro.

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30
Q

a receita total dos produtores (dispêndio total dos consumidores) é máxima quando a receita marginal

A

É ZERO

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31
Q

O Plano Bresser objetivava, basicamente, promover um choque deflacionário na economia, buscando evitar os erros do Plano Cruzado. A inflação foi diagnosticada como inercial e de demanda e, em consequência, o plano foi concebido como híbrido, contendo elementos heterodoxos e ortodoxos

A

ortodoxo, as políticas fiscal e monetária, ao contrário do ocorrido no Cruzado, seriam ativamente usadas contra a inflação. Os juros reais positivos serviriam para contrair o consumo e também evitar a especulação com estoques. Pretendia-se reduzir o déficit público através de aumentos de tarifas, eliminação do subsídio do trigo, corte de gastos, e, como posteriormente anunciado, corte de investimentos públicos.

Do lado heterodoxo, foi decretado um congelamento de preços e salários no nível vigente quando do anúncio do Plano, a ser realizado em três fases: (1) congelamento total por três meses; (2) flexibilização do congelamento; e (3) descongelamento.

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32
Q

O Plano de Metas do governo de Juscelino Kubitschek de Oliveira constituiu um esforço bem-sucedido de industrialização substitutiva de importações, porém propiciou o surgimento de um processo inflacionário subsequente.

A

O Plano de Metas não tinha como objetivo promover as exportações, mas sim atacar os vários pontos de demanda interna insatisfeita (pontos de estrangulamento). era ir além do processo de substituição de importações. Ele visava à montagem de uma estrutura industrial integrada e mais diversificada. Para tal, o novo foco da indústria deveria ser a produção de bens de consumo duráveis, entre estes, os automóveis.

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33
Q

Recebe o nome de desenvolvimentismo a teoria econômica que

A

está centrada no crescimento econômico, baseado na industrialização e na infraestrutura, com forte intervenção do Estado, em detrimento do desenvolvimento social.

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34
Q

Os indicadores fiscais incluem as medidas de fluxos, como receitas e despesas, e de estoques, como o endividamento.

A

Déficit é o excesso de gastos sobre a arrecadação, ou a diferença entre o valor dos investimentos públicos e a poupança do governo em conta corrente, é uma variável fluxo.

Dívida é o acumulado de déficits, ou seja, é uma espécie de passivo do Estado, é uma variável “estoque”.

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35
Q

O começo da Nova República, em 1985, foi caracterizado pelo anúncio de medidas de austeridades fiscal e monetária.

A

Essas medidas visavam combater o excesso de demanda agregada. Outras medidas como o congelamento de preços combatiam o caráter inercial da inflação. O Plano cruzado é um exemplo.

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36
Q

o governo Geisel lançou o II PND, em fins de 1974, com o objetivo de promover um ajuste estrutural da oferta de longo prazo, simultaneamente à manutenção do crescimento econômico aliado ao endividamento externo para financiar os déficits em conta corrente elevados.

A

O ajuste na estrutura de oferta significava alterar a estrutura produtiva brasileira de modo que, em longo prazo, diminuísse a necessidade de importações e fortalecesse a capacidade de exportar de nossa economia.

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37
Q

A estratégia do II PND de ajuste na estrutura industrial incluía:

A

a. Substituir aceleradamente as importações de bens de capital e insumos básicos (química pesada, siderurgia, metais não ferrosos, minerais não metálicos);
b. Desenvolver grandes projetos de exportação de matérias-primas (celulose, ferro,alumínio e aço);
c. Aumentar a produção interna de petróleo e a capacidade de geração de energia hidrelétrica, desenvolver o transporte ferroviário e o sistema de telecomunicações.

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38
Q

y = 12x, sua derivada dy/dx = 1.12.x1-1 = 12.x0 = 12 (repare que o expoente de x é igual a 1. Desta forma, quando fazemos 1-1 no expoente, ficaremos com x elevado a 0, que é igual a 1. Ou seja, a variável x desaparece).

A

y = 5, sua derivada dy/dx = 0, isto porque y = 5 é o mesmo que dizer y = 5.x0 (neste caso, quando descemos o expoente 0, toda a derivada será igual a 0. Logo, a derivada de um número – ou uma constante – sempre é igual a 0).

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39
Q

para funções de demanda “tipo potência ”, o valor das elasticidades será igual ao valor dos expoentes das variáveis quais elas se referem.

A

O valor da elasticidade renda ser· o valor do expoente da vari·vel da renda (R). O valor da elasticidade-preço cruzada da demanda será o valor do
expoente da variável preço do bem relacionado (PY).

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40
Q

excedente do consumidor:

A

È o benefÌcio total que os consumidores recebem alÈm daquilo que pagam pela mercadoria. Em outras palavras: È o que ele estaria disposto a pagar menos o que realmente pagou.

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41
Q

As falhas de Mercado (que impedem o Ótimo de Pareto) são

A

1) Existência dos bens públicos
2) Existência de monopólios naturais
3) Externalidades
4) Desenvolvimento, emprego e estabilidade, inflação
5) Mercados incompletos
6) Assimetria (falhas) de informação

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42
Q

A demanda agregada que estudamos na Macroeconomia, e representa o somatório dos gastos dos agentes econômicos.

A

Em Microeconomia, o somatório das demandas individuais nos dá a demanda do mercado (e não a demanda agregada)

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43
Q

A reta orçamentária poderá variar em função de dois fatores:

A
  •  Mudanças na renda
  •  Mudanças nos preços dos bens
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44
Q

a inclinação da reta orçamentária representa o custo de opoortunidade do consumo de determinado bem.

A

para consumir um bem, e se manter ao longo da reta
orçamentária, é necessário reduzir o consumo do outro bem. Assim, ao consumir um bem, deixa-se de consumir outro bem, o que representa o conceito de custo de oportunidade.

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45
Q

Se o coeficiente da elasticidade preço da demanda for menor que a unidade, então o bem
demandado será insensível a alterações no seu preço.

A

Se a EPD é menor que 1, isto significa que uma variação no preço implicará variação percentual na quantidade demandada menos que proporcional à variação no preço. Ou seja, a demanda varia menos que o preço. Neste caso, dizemos que a demanda
inelástica ou insensível ao preço.

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46
Q

Em se tratando dos bens de Giffen, a curva de demanda do bem é positivamente inclinada.

A

Para o bem de Giffen, as variáveis preço e quantidade demandada são positivamente relacionadas.

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47
Q

Fronteira de possibilidades de produção consiste de uma construção gráfica que mostra a limitação do potencial produtivo de um país na produção de um par de bens ou serviços.

A

A curva de possibilidades de produção trata apenas da capacidade da economia e da eficiência da utilização dos fatores de produção.

Ela nada tem a ver com os desejos da sociedade em consumir algo. Ou seja, não olha para a demanda.

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48
Q

Utilidade marginal (Umg): È o acrÈscimo de utilidade (U) em virtude do acrÈscimo de uma unidade de consumo (q) de um bem qualquer.

A

À medida que aumentamos o consumo de um bem qualquer, a sua utilidade marginal, isto È, a utilidade ou benefÌcio adicional de seu consumo vai diminuindo. DaÌ, concluÌmos que a utilidade marginal È decrescente. Em outras palavras, quanto mais quantidades de um bem
nós possuÌmos, menos útil ele se torna. Isso acontece porque a sua utilidade marginal é decrescente.

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49
Q

Os consumidores procuram igualar os benefÌcios e os custos marginais (preço).
 O consumidor aceita pagar um preço que seja igual ao benefício (utilidade) marginal do bem.

A

Assinale como errado se você se deparar com a seguinte assertiva:
 A maximização da utilidade requer que o preço seja igual ‡ utilidade marginal do bem.

a maximização da utilidade requer que a utilidade marginal seja igual a zero.

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50
Q

A curva de indiferença mostra os gostos dos consumidores independentemente da restrição de renda ou dos preços dos demais bens.

A

A curva de indiferença mostra as diversas cestas de consumo que geram a mesma utilidade.

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51
Q

a inclinação de uma curva de indiferença é denominada

A

taxa marginal de substituição

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52
Q

O que produzir (associado à eficiência alocativa)? Como produzir (associado à eficiência distributiva)?

A

Para quem produzir (associado à eficiência distributiva)?

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53
Q

Pressupostos da CPP: Os recursos são fixos, a tecnologia é constante e os recursos não são perfeitamente substituíveis entre si.

A

Pontos sobre a CPP são eficientes. Pontos internos à CPP são ineficientes. Pontos além da CPP representam uma alocação impossível.

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54
Q

Não há custo de oportunidade quando a economia opera em um ponto interno à fronteira de possibilidade de produção.

A

Quando há capacidade ociosa, nós conseguimos aumentar a produção dos bens existentes na economia ao mesmo tempo, ou seja, não precisamos escolher entre um e outro.

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55
Q

Dois pontos sobre a curva de possibilidades de produção são igualmente eficientes, independentemente da relação de preços existente na economia.

A

Se o ponto estiver sobre a CPP, ele será eficiente, pois estaremos usando todos os recursos da nossa economia. A eficiência na CPP não tem a ver com os preços dos bens, mas sim com a produção desses bens.

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56
Q

A CPP apenas é alterada pelo nível de tecnologia, investimentos, melhorias no sistema legal e regulatório e pelo aumento dos fatores de produção.

A

Mudanças nos preços não alteram a CPP.

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57
Q

Se os recursos não forem perfeitamente substituíveis entre si, a CPP será côncava e os custos de oportunidade serão crescentes.

A

Se os recursos forem perfeitamente substituíveis entre si, a CPP será linear (uma reta) e os custos de oportunidade serão constantes.

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58
Q

Ao se deslocar um fator de produção de uma atividade produtiva para outra, o custo de oportunidade será crescente, uma vez que, no curto prazo, fatores de produção não são completamente ou facilmente adaptáveis.

A

Existem três pressupostos básicos da CPP: Os recursos são fixos, a tecnologia é constante e os recursos não são perfeitamente substituíveis entre si.

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59
Q

ecuperação econômica não é representada pela expansão da curva de possibilidade de produção.

A

Ao se recuperar, a economia simplesmente passa a operar num ponto mais adiantado do gráfico, aproximando-se da plena utilização dos fatores. Ela sai do ponto F para o ponto C do gráfico abaixo, por exemplo.

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60
Q

Se uma economia estiver operando ao longo de sua curva de possibilidades de produção, então a expansão da produção de bens públicos somente será possível se o consumo de bens privados for reduzido.

A

Se a economia está operando ao longo de sua curva de possiblidades de produção, a expansão da produção de qualquer bem somente será possível se houver redução da de outro.

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61
Q

A curva de possibilidades de produção trata apenas da capacidade da economia e da eficiência da utilização dos fatores de produção.

A

Ela nada tem a ver com os desejos da sociedade em consumir algo. Ou seja, não olha para a demanda.

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62
Q

Existem três pressupostos básicos da CPP: Os recursos são fixos, a tecnologia é constante e os recursos não são perfeitamente substituíveis entre si.

A

O formato côncavo da CPP reflete o terceiro pressuposto (recursos não perfeitamente substituíveis entre si). Isso significa que o custo de oportunidade na produção será crescente, já que os recursos não são perfeitamente adaptáveis (substituíveis) entre si.

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63
Q

A CPP é côncava justamente porque não há adaptabilidade perfeita dos recursos.

A

Se os recursos para a produção fossem perfeitamente adaptáveis, a CPP seria uma reta.

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64
Q

A noção de custo de oportunidade, subjacente à curva de possibilidades de produção, relaciona-se, estreitamente, com o conceito de escassez.

A

Se não tivéssemos escassez, não precisaríamos fazer escolhas e não faria sentido falar em custo de oportunidade. No entanto, como há escassez, precisamos enfrentar os trades off e, portanto, enfrentar os custos de oportunidades.

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65
Q

Se uma economia estiver operando ao longo de sua curva de possibilidades de produção, então a expansão da produção de bens públicos somente será possível se o consumo de bens privados for reduzido.

A

estando sobre a CPP, para elevar a produção de bens públicos, é preciso reduzir a de bens privados.

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66
Q

Se a CPP for uma reta, o custo de oportunidade será constante.

A

Se a CPP for côncava, o custo de oportunidade será crescente.

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67
Q

Considerando que, de acordo com o Estado de S. Paulo (31/8/2007), o Ministério da Fazenda está preparando a implantação de desonerações fiscais para o setor hoteleiro, é correto afirmar que tais desonerações, quando forem implementadas, deslocarão a curva de oferta desse setor para baixo e para a direita.

A

As desonerações ficais reduzem os custos do setor com tributos. Isso eleva a capacidade/vontade de ofertar, ou seja, expande a curva de oferta, o que representamos com um deslocamento da curva de oferta para baixo e para a direita

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68
Q

Programas de financiamento para estocagem de produtos agrícolas, no âmbito do Banco do Brasil, ao reduzirem os custos, deslocam a curva de oferta desses produtos para baixo e para a direita, implicando, assim, menores preços para os consumidores.

ERRADO

A

Ocorre que esses programas de financiamento para estocagem não reduzem custos de produção.
O que eles fazem é gerar um incentivo à estocagem. Se há um incentivo à estocagem, isso significa que a sempresas aumentarão seus estoques em vez de ofertar os produtos. Ou seja, o que acontece é uma contração da curva de oferta no presente. Assim, abre-se mão da oferta no presente para que se oferte mais no futuro.

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69
Q

quando a oferta de um bem ou serviço aumenta, seu preço de equilíbrio diminui, enquanto sua quantidade de equilíbrio aumenta.

A

Aumento da oferta = diminuição do preço + aumento da quantidade.

Redução da oferta = aumento do preço + redução da quantidade

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70
Q

A curva de Engel relaciona a demanda por um bem e a renda do consumidor.

A

Para bens normais, a curva de Engel é positivamente inclinada, pois quanto maior a renda do consumidor, maior a demanda pelo bem. Para bens inferiores, no entanto, a curva de Engel será negativamente inclinada, pois quanto maior a renda do consumidor, menor será a demanda pelo bem.

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71
Q

Quanto maior for o valor da elasticidade-preço cruzada da demanda, maior será a probabilidade de os bens ou serviços fazerem parte do mesmo mercado.

A

Dois bens são ditos complementares se a elasticidade-preço da demanda for negativa.

CRUZADA!

A elasticidade-preço da demanda mede quantidade demandada e o preço do próprio bem.
Para classificarmos dois bens como complementares ou substitutos, precisamos conhecer a elasticidade-preço cruzada da demanda.
Aí sim, se a elasticidade cruzada for negativa, os bens serão complementares.

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72
Q

Considerando que, quando o preço de determinado bem aumenta de R$ 100,00 para R$ 150,00, a quantidade demandada desse bem cai de 400 unidades para 100 unidades, então, nesse caso, a elasticidade preço da demanda, computada no ponto médio, eleva-se a – 3.

A

O ponto médio do preço (entre 100 e 150) é 125.

O ponto médio da quantidade (entre 400 e 100) é 250.

%𝜟𝑸𝒅 = (𝟏𝟎𝟎 −𝟒𝟎𝟎)𝟐𝟓𝟎= −𝟏,𝟐
%𝜟P = 𝟏𝟓𝟎 −𝟏𝟎𝟎𝟏𝟐𝟓=𝟎,𝟒

EPD = −𝟏,𝟐𝟎/ 𝟒= −𝟑

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73
Q

o efeito substituição é

A

o conceito econômico que mostra que um aumento no preço do bem X faz com que o consumidor transfira parte da demanda por este para o bem Y simplesmente porque Y ficou relativamente mais barato quando comparado a X

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74
Q

No caso do bem de Giffen, o efeito renda é negativo e superior ao efeito substituição.

A

ER e ES em direções opostas, sendo que ER suplanta o ES. Todo bem de Giffen é um bem inferior (pois ER e ES atuam em direções opostas), mas nem todo bem inferior é de Giffen.

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75
Q

Os mapas de indiferença são elaborados com base no conceito de utilidade ordinal dos bens e serviços.

A

Os mapas de indiferença “ordenam” as curvas no espaço de bens (isto é, dizem qual a curva de indiferença que está mais alta ou mais baixa)

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76
Q

O conjunto orçamentário de uma família é formado por todas as combinações de quantidades de bens e serviços que podem ser adquiridas, apresentando como limites os preços relativos e a renda dessa família.

O conjunto orçamentário representa os pontos na área entre a origem e a reta orçamentária.

Ou seja: engloba também os pontos em que não é utilizada toda a renda.

A

reta é a combinação de bens em que o consumidor utiliza toda sua renda: é o limite.

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77
Q

A hipótese de taxa marginal de substituição decrescente implica que, no consumo de bens, o consumidor tem preferência pela diversificação.

A

a convexidade da curva de indiferença - a taxa marginal de substituição decrescente – está diretamente ligada à preferência do consumidor pela diversificação no consumo. Isso ocorre porque o servidor prefere consumir os dois bens do que um só. Mas, sempre que precisar abrir mão de um, vai querer mais do outro.

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78
Q

Há duas teorias diferentes: a cardinal, que busca estabelecer com precisão numérica as preferências

A

e a ordinal que visa tão somente ordenar as preferências (sem a pretensão de definir exatamente o quanto uma preferência é melhor que outra).

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79
Q

Um ponto localizado além da Curva de Possibilidades de Produção representa uma alocação ineficiente dos recursos da economia.

ERRADO.

Se um ponto está além da CPP, a economia não tem capacidade para alcançar aquele nível de produção. Os pontos que representam alocação ineficiente são aqueles dentro da CPP.

A

Curva de Possibilidades de Produção - CPP é côncava porque os recursos não são perfeitamente substituíveis. Se fossem, a CPP seria linear.

o fato de os recursos não serem perfeitamente substituíveis faz com que a taxa de sacrifício seja crescente, ou seja, faz com que seja necessário abrir mão de cada vez mais unidades de um bem para obter uma a mais do outro. Isso se reflete numa CPP côncava. Se esta taxa de sacrifício fosse constante (se houvesse perfeita substituição dos fatores de produção de um setor para o outro), a CPP seria linear.

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80
Q

curva de demanda linear possui elasticidade-preço constante.

ERRADO

A

Não confundir elasticidade com inclinação. A curva de demanda linear tem sempre a mesma inclinação, claro, mas elasticidade variável: a elasticidade-preço de uma curva de demanda linear vai de zero a infinito.

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81
Q

A Curva de Engel de um bem normal é positivamente inclinada.

A

A Curva de Engel relaciona quantidade demandada e renda do consumidor. Se o bem é normal, quando a renda do consumidor aumenta, a demanda pelo bem aumenta também. Ora: se a relação é direta, então a Curva de Engel será positivamente inclinada.

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82
Q

Bens inferiores apresentam elasticidade-renda da demanda negativa.

A

Se o bem é inferior, renda e quantidade demandada variam em sentidos contrários. Ou seja, quando a renda aumenta, cai a demanda pelo bem inferior e vice-versa.

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83
Q

Se a curva de oferta é totalmente inelástica, a quantidade de equilíbrio do bem será sempre a mesma, qualquer que seja a posição da curva de demanda.

A

Uma curva de demanda totalmente inelástica (anelástica) é uma curva vertical. Se ela é vertical, a quantidade ofertada não responde a alterações no preço. Então, não importa a posição da curva de demanda, a quantidade de equilíbrio não muda.

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84
Q

A curva de possibilidades de produção diz respeito apenas à capacidade e à eficiência da utilização dos fatores de produção.

ela apenas mostra as possibilidades de produção combinada.

A

Ela nada tem a ver com os desejos da sociedade.

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85
Q

O efeito crowding out ocorre quando o governo adota uma política fiscal expansionista com a venda de títulos públicos e elevação da taxa de juros,

A

o que faz com que os investimentos privados se tornem mais caros, o que acaba anulando total ou parcialmente a expansão da economia.

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86
Q

O Estado atuando como regulador, principalmente por meio das agências, busca promover a competição no mercado.

A

As agências reguladoras do governo buscam, em geral, promover práticas competitivas e analisar eventuais abusos de monopólios.

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87
Q

O Tesouro Nacional usa a metodologia “acima da linha”, enquanto o Banco Central usa o cálculo “abaixo da linha” para obter o resultado fiscal decorrente das despesas e receitas dos órgãos do governo.

A

Os resultados fiscais podem ser apurados “acima da linha”, que corresponde à diferença entre as receitas e as despesas, método usado pelo Tesouro, ou “abaixo da linha”, que corresponde à variação da dívida líquida total, método usado pelo Banco Central.

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88
Q

Se os bens X e Y são complementares, então um aumento do preço de X gera uma redução na demanda por Y, de maneira que a elasticidade-preço cruzada é negativa.

A

A elasticidade-renda nos informa se um bem é normal ou inferior, ou seja, se seu consumo varia diretamente ou inversamente com a renda.

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89
Q

A concavidade da CPP (ou FPP) é decorrente do princípio da especialização, e não da escassez dos recursos

A

I. A CPP mostra o trade-off de uma economia que produz dois bens.

II. Uma guerra ocasiona uma contração da CPP.

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90
Q

A curva de demanda de mercado de um determinado bem representa a soma

A

das demandas individuais.

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91
Q

Mudanças legislativas que facilitem a entrada de mão de obra estrangeira especializada na área de eletrônica contribuem para deslocar — para baixo e para a direita — a curva de oferta da indústria eletrônica.

A

“Uma super-colheita de trigo reduz os preços do pão”.

Pode-se supor que a supersafra levará a uma queda no preço do trigo, contribuindo para uma redução do custo de produção do pão, que tem o trigo como insumo. Logo, a curva de oferta de pães deslocar-se-á para a direita, o que contribuirá para baixar o preço de equilíbrio do pão. Com isso, aumenta a quantidade de equilíbrio demandada de pães. Ou seja, houve um movimento ao longo da curva de demanda por pães, sem alteração na posição da curva;

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92
Q

A comercialização dos bilhetes das companhias aéreas realizada por via eletrônica, ao reduzir os custos dessas empresas, desloca, para baixo e para a direita, a curva de oferta de passagens aéreas.

A

A introdução da obrigatoriedade do uso de cintos de segurança nos automóveis deslocou a curva de demanda para esses cintos, para cima e para a direita.

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93
Q

um aumento autônomo da quantidade demandada desloca a curva de demanda para a direita, aumentando tanto o preço de equilíbrio quanto a quantidade de equilíbrio.

A

Qualquer fator que não seja o preço deslocará a curva de demanda, e como estamos falando de um aumento, isso só poderá se dar pelo deslocamento da curva para a direita.

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94
Q
A
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95
Q

pressuposto da exaustividade

A

Se o consumidor consegue comparar todas as
cestas e ordená-las, dizemos que suas preferências são completas.

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96
Q

A curva de indiferença é a representação gráfica de todas cestas de consumo entre as quais o consumidor
é indiferente.

A

Por isso o nome de curva de indiferença. Qualquer ponto sobre uma mesma curva de indiferença representa uma cesta de bens que traz a mesma utilidade para o consumidor.

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97
Q

Se o consumidor é neutro em relação a um bem, sua curva de indiferença será paralela ao eixo em que está
colocado este bem.

A

Se o consumidor é indiferente a um bem (neutro), ter mais ou menos dele não lhe proporcionará mais ou menos utilidade. Logo, de fato, a curva de indiferença será paralela ao eixo em que está colocado este bem.

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98
Q

O que define a inclinação da reta de restrição orçamentária é a razão entre os preços, ou seja, são
os preços relativos. Se os preços dos dois bens caíram pela metade, então esta razão entre eles não mudou.

A

Logo, não há mudança na inclinação, mas apenas um deslocamento paralelo, neste caso, para a direita. Note
que os dois bens terem seus preços reduzidos à metade tem exatamente o mesmo efeito de uma duplicação
da renda na reta orçamentária.

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99
Q

Se as preferências forem côncavas, teremos a chamada solução de canto.

A

Preferências côncavas terão utilidade do consumidor maximizada com consumo máxim0 de um dos bens e nulo do outro. Assim como a convexidade das preferências faz com que se opte pela diversificação,
a concavidade faria com que se buscasse a concentração do consumo.

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100
Q

O efeito RENDA

A

visa a medir o quanto da variação do consumo de um bem se deu em virtude da
mudança do poder aquisitivo do consumidor em virtude de uma variação de seu preço.

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101
Q

Se a produtividade marginal é decrescente, a adição de uma unidade de produção reduz o lucro.

ERRADO

A

Isso significa que quando aumentamos a quantidade do fator variável, a produção total vai crescendo cada vez menos.

Então, a produtividade marginal ser decrescente é diferente de ser negativa. Se ela fosse negativa, aí a produção total iria cair. Mas o fato de ela ser decrescente não significa necessariamente que a produção será negativa. Portanto, não podemos afirmar que a produtividade marginal decrescente faz a produção cair.

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102
Q

Uma isoquanta é exatamente a curva que contém todas as combinações de capital e trabalho (ou outros insumos) que geram A MESMA PRODUÇÃO!

A

a taxa marginal de substituição técnica em cada ponto da isoquanta corresponde à quantidade de capital que pode ser substituída por determinada quantidade de trabalho, mantendo-se a quantidade produzida inalterada.

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103
Q

Constitui exemplo de rendimentos de escala crescentes a função de produção X = 0,5KL, em que X é a produção física total, K é a quantidade dos recursos de capital e L é a quantidade de trabalho.

A

teremos rendimentos de escala crescentes sempre que a soma dos expoentes “K” e “L” for maior do que 1.
Como a função não apresenta expoentes para K e L, sabemos que cada um é igual a 1.
Logo, a soma dos expoentes (1 + 1) é igual a 2.

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104
Q

Se a + β > 0, a economia apresenta rendimentos crescentes à escala.

ERRADO

A

Para que a economia apresente rendimentos crescentes à escala, a soma dos coeficientes deve ser maior que 1 e não maior que zero.

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105
Q

Rendimentos Marginais decrescentes é a situação na qual ao acrescentarmos mais do fator variável, a produção total cresce cada vez mais. Essa situação só ocorre quando temos pelo menos um fator de produção fixo, ou seja, só ocorre no curto prazo.

A

Já os rendimentos de escala são uma situação que relaciona os insumos e os produtos. Assim, se tivermos rendimentos constantes a escala, ao dobrarmos os insumos, a produção dobrará também. Os rendimentos de escala são uma situação que só ocorrem no longo prazo.

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106
Q

A produtividade marginal do trabalho é o aumento na produção que uma unidade a mais de trabalho gera.

A

A lei dos rendimentos marginais decrescentes de uma função de produção reflete o impacto cada vez menor na produção que adições de trabalhadores geram quando o capital é fixo.

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107
Q

A taxa técnica de substituição (taxa marginal de substituição técnica) indica, na verdade, quanto de um insumo precisa ser substituído por outro para que se mantenha constante a produção.

A

Quando há rendimentos crescentes de escala, as isoquantas ficarão cada vez mais próximas uma das outras à medida em que se aumenta as quantidades de capital e trabalho.
Isso acontece porque dobrar a quantidade de insumos, por exemplo, mais do que dobra a quantidade produzida.

Assim, a isoquanta que “dobra” a quantidade produzida está mais próxima do que o ponto que dobra a quantidade de fatores.

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108
Q

há rendimentos crescentes de escala quando elevar a quantidade de insumos traz uma elevação mais do que proporcional na quantidade produzida.

Se isso acontece, dobrar a quantidade de insumos, por exemplo, triplica a produção, o que faz com que as isoquantas estejam mais próximas uma das outras.

A

Se nós tivéssemos rendimentos decrescentes a escala, aí seria o contrário: as isoquantas ficariam cada vez mais afastadas uma das outras.

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109
Q

Quando há rendimentos crescentes de escala as isoquantas situam-se cada vez mais

A

próximas umas das outras, à medida que os insumos aumentam.

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110
Q

Empresas com rendimentos marginais decrescentes terão os custos marginais aumentados à medida que o produto aumenta.

A

Se os rendimentos marginais são decrescentes, significa que quanto mais insumo você adicionar, sua produção vai crescer, mas vai crescer cada vez menos. E porque a produção cresce cada vez menos? Porque o custo marginal começa a aumentar.

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111
Q

O monopólio natural é uma situação em que o custo fixo é muito alto e o custo marginal é baixo.

A

Em decorrência dessa estrutura de necessidade de um montante alto investimento inicial que se justifica a atuação do Estado como produtor.

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112
Q

O imposto indireto é um tipo de imposto que incide sobre transações de mercadorias e serviços, sendo a base tributária os valores de compra e venda.

A

O imposto direto em geral, refere-se a um imposto diretamente pago ao governo ou administração fiscal, cobrado sem intermediação de consumidores ou firma, e que incide por norma diretamente sobre o rendimento apurado.

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113
Q

No longo prazo, se as empresas operam com rendimentos marginais decrescentes, o número de empresas operando no mercado é conhecido.

A

No modelo de concorrência perfeita, as informaçoes são conhecidas.

Em concorrência perfeita os produtos são homogêneos, não existe um preferível ao outro

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114
Q

No equilíbrio de curto prazo, as firmas maximizam o lucro igualando o custo marginal ao preço.

A

Se existe livre entrada e saída do mercado e o lucro de curto prazo de cada empresa é negativo, ainda assim as empresas podem decidir manter suas operações.

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115
Q

Se as preferências forem convexas, a média obtida entre duas cestas de bens será fracamente preferível a cada uma dessas duas cestas individualmente.

A

Estritamente preferida: consumidor prefere estritamente uma cesta a outra.

Indiferente: consumidor está igualmente satisfeito consumindo qualquer uma das cestas

Prefere fracamente: se o consumidor prefere ou é indiferente entre duas cestas.

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116
Q

Dizemos, portanto, que esses 20 milhões são custos irrecuperáveis, custos irreversíveis, custos afundados (sunk costs).
Esses 20 milhões de sunk costs não impactam mais na nossa decisão, pois não podem ser recuperados.

A Economia não leva em consideração os custos afundados. Portanto, os custos afundados têm custo de oportunidade ZERO.

A

Portanto, independentemente de você ter tido más decisões no passado, não as leve em consideração hoje. Não as deixe impactar nas decisões que você tomará hoje. Foque no futuro e em como você pode tomar boas decisões para sua vida. O que passou já foi, já era. O futuro ainda está em construção.

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117
Q

“w7” é o custo do trabalhador. L é a quantidade de trabalho. “r” é o custo do capital e K é a quantidade de capital empregado.

A

𝐶𝐹+𝐶𝑉=𝑤𝐿+ 𝑟𝐾

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118
Q

Custo marginal é o quanto que o custo total aumenta se produzirmos uma unidade a mais.

o Custo Marginal também pode ser entendido como a derivada do Custo Total. Isto também significa que o Cmg é a inclinação da curva de Custo Total e da Curva de Custo Variável

A

Já sabemos que CT é CF + CV. Só que como o CF não varia com a produção, podemos entender que o Cmg será a variação no Custo Variável dividida pela variação da produção. Isto porque sempre que variarmos a produção (aumentando esta produção em 1 unidade), só o CV variará.

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119
Q

A curva de Custo Fixo médio é uma hipérbole. Isso significa que quanto mais o CFme diminui, mais ele se aproxima dos eixos dos gráfico, mas nunca os toca.

A

Já o Custo Variável médio tem um comportamento diferente. Ele começa alto (50), atinge um mínimo (25, quando a produção é igual a 7) e depois volta a subir.

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120
Q

Uma coisa interessante a se notar é que para a primeira unidade de produção (quando a produção é igual a 1), o Custo Variável é igual ao Custo Marginal, que é igual ao Custo Variável médio.

A

Para a primeira unidade de produção, CV = Cmg = CVme

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121
Q

Há mais algumas coisas que precisamos saber sobre a curva de custo marginal. A primeira é que ela é um espelho da curva de Produto Marginal.

A

Repare que a elas são a mesma curva, mas espelhadas, isto é: Quando Pmg é crescente, Cmg é decrescente. Quando Pmg é máximo, Cmg é mínimo. Quando Pmg é decrescente, Cmg é crescente.

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122
Q

Quando nós aumentamos a produção e os custo por unidade decresce, estamos em uma situação de economia de escala. Isso significa que o custo médio da produção cai quando nós aumentamos a produção. Neste caso, a CmeLP é decrescente

A

quando nós aumentamos a produção e o custo médio aumenta, estamos em uma situação de deseconomias de escala. Neste caso, a CmeLP é crescente

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123
Q

Economias de escala: dobra-se a produção, menos que dobram os custos. Aumenta a produção, Cme diminui. CmeLP decrescente.
Retornos constantes de escala: dobra-se a produção, dobra-se os custos. Aumenta a produção, Cme não se altera. CmeLP sem inclinação (deitada).

A

Deseconomias de escala: dobra-se a produção, mais que dobram os custos. Aumenta a produção, Cme aumenta. CmeLP crescente.

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124
Q

Na concorrência perfeita, a demanda individual da firma é horizontal.

A

A curva de demanda de mercado (com a qual se defrontam todas as firmas) é negativamente inclinada, mas a curva de demanda para a firma individual é horizontal, o que equivale a dizer que a curva de procura para a firma é infinitamente elástica. Isso quer dizer que caso a firma resolva alterar seu preço os consumidores comprarão das outras empresas existentes no mercado.

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125
Q

Os bens são heterogêneos na concorrência monopolística.

A

a teoria do consumidor, baseada na ordenação de preferências, é pautada em funções de utilidades ordinais, pois verifica-se apenas a ordem das utilidades e não o seu cálculo numérico propriamente dito.

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126
Q

O custo marginal, que resulta do aumento no custo variável ocasionado pela produção de uma unidade adicional de produto, é o indicador de custo que uma empresa utiliza para tomar decisões de produção.

A

Empresas com rendimentos marginais decrescentes terão os custos marginais aumentados à medida que o produto aumenta.

Se os rendimentos marginais são decrescentes, significa que quanto mais insumo você adicionar, sua produção vai crescer, mas vai crescer cada vez menos.
E porque a produção cresce cada vez menos? Porque o custo marginal começa a aumentar.

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127
Q

Define-se custo marginal como o acréscimo no custo variável necessário para produzir uma unidade a mais de produto.

A

Economias ou deseconomias de escala tem a ver com o nível de produção e sua relação com o custo médio. Se a produção aumenta e o Custo médio cai, temos economias de escala. Se a produção aumenta e o custo médio é o mesmo, temos retornos constantes de escala. Se a produção aumenta e o custo médio aumenta, temos deseconomias de escala.

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128
Q

Em uma escolha de produção ótima, os custos marginais de curto prazo se igualam aos custos de produção de longo prazo.

O custo variável é a área abaixo da curva de custo marginal

A

No ponto ótimo de longo prazo (custo médio mínimo), teremos igualdade entre custo marginal de curto e de longo prazo e também entre os custos médios de curto e longo prazo

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129
Q

Em uma firma com rendimentos de escala crescentes, se as quantidades de todos os insumos forem dobradas, então a produção mais do que dobrará. Em uma firma com economia de escala, para se dobrar a produção, não é preciso dobrar os custos.

A

Rendimentos de escala é uma relação da Teoria da Produção. Se há rendimentos de escala é porque ao dobrarmos os insumos, a produção mais que dobrará. Essa é a relação dos rendimentos crescentes de escala.
Já as economias de escala é uma relação da Teoria dos Custos. Se há economias de escala é porque os custos unitários (outro nome para custos médios) são decrescentes. Ou seja aumentamos a produção e o custo médio cai.

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130
Q

Há economia de escopo quando o custo de produção de dois bens de uma empresa é menor do que os custos de produção conjuntos de duas empresas diferentes, cada uma produzindo um único produto.

A

Quando os custos fixos são muito pesados, para que o custo fixo médio possa ficar interessante para a empresa, a produção precisa ser muito grande.
Com uma produção muito grande, a empresa conseguirá reduzir tanto o custo fixo médio que ela poderá trabalhar com um custo médio baixo. Ou seja, se a empresa aumentar a produção, o custo médio cai.
E há rendimentos crescentes de escala exatamente quando aumentamos a produção e o custo médio é decrescente.

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131
Q

A linha de isocustos é uma reta sobre a qual os custos da firma são constantes para diversas combinações de Capital (K) e Trabalho (L).

A

A cesta preferida para o consumidor se dá no ponto em que a curva de indiferença tangencia a reta de restrição orçamentária.

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132
Q

A Curva de Engel relaciona a quantidade demandada e a renda do consumidor, a preços constantes. A sua inclinação depende do tipo de bem:

A
  • Bem Normal: o aumento na renda do consumidor gera aumento da quantidade demandada. A Curva de Engel é positivamente inclinada ou ascendente.
  • Bem Inferior: o aumento na renda do consumidor gera redução da quantidade demandada. A Curva de Engel é negativamente inclinada ou descendente.
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133
Q

Economia de escopo é a situação em que a produção conjunta de uma única empresa é maior que as produções obtidas por duas empresas diferentes, utilizando as mesmas quantidades de insumos.

Economias de Escopo ocorrem quando a produção conjunta de uma única empresa é maior do que aquilo que poderia ser produzido por duas empresas diferentes, cada uma das quais fabricando um único produto.

A

resulta em uma produção maior de um produto por uma única empresa em comparação à produção por duas empresas separadas

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134
Q

Quando a elasticidade-preço cruzada da demanda é positiva, temos que os bens são substitutos e o preço de um e a demanda do outro seguirão a mesma direção, subindo ou descendo juntos

A

Quando a elasticidade-preço cruzada da demanda é negativa, temos que os bens são complementares e o preço de um e a demanda do outro andarão em direções opostas

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135
Q

teorema de Miller-Modigliani

A

Pela definição do teorema, o valor de uma empresa não é influenciado pela forma como essa empresa é financiada. Portanto, segundo o teorema de Miller-Modigliani, uma variação no coeficiente de endividamento de uma firma não altera o risco sobre os retornos associados à firma

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136
Q

A Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes nos mostra que à medida que aumentamos o uso de um determinado fator de produção, mantendo-se os outros fixos, chega-se a um ponto no qual a produção adicional (produtividade marginal) começa a decrescer. Isso é possível somente no curto prazo, quando há pelo menos um fator de produção fixo.

A

os Rendimentos Crescentes de Escala nos mostram que a produção aumenta em uma proporção maior que o aumento dos fatores de produção. Isso ocorre no longo prazo, onde todos os fatores de produção são variáveis.

Portanto, a existência de rendimentos crescentes de escala não contradiz a lei dos rendimentos marginais decrescentes.

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137
Q

Em uma curva de demanda linear, a elasticidade-preço da demanda é igual a zero quando o preço é zero.

A

Quando o preço é zero, a a elasticidade-preço da demanda é nula.

p = 0 ➡ Epd = 0

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138
Q

O produto total começa a cair quando o produto marginal se torna negativo.

A

➡ O produto total atinge seu máximo quando o produto marginal é zero.

➡ O produto total estará crescendo enquanto o produto marginal é positivo.

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139
Q

o produto médio começa a decrescer quando cruza o produto marginal.

A

quando o Produto Marginal passa a ser menor do que o Produto Médio, os dois são decrescentes

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140
Q

A variação equivalente captura a mudança na riqueza do indivíduo necessária para mantê-lo indiferente quanto à mudança de preços.

A

A variação compensatória captura a renda necessária para o indivíduo se manter ao mesmo nível de utilidade após a mudança de preços.

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141
Q

As isoquantas mostram a flexibilidade que as empresas têm quando tomam decisões de produção.

A

O equilíbrio (ponto ótimo) da firma no será quando a curva de isoquanta tangenciar a curva de isocustos mais baixa possível. Pois, para um dado nível de produção, a curva de isoquanta mais baixa indica que está se produzindo com um menor custo. Deste modo produzirá o máximo com custos mínimos (maximização dos lucros).

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142
Q

Funções utilidades podem ser Ordinal ou Cardinal.

Ordinal estabelece somente a ordem de preferência do consumidor. Por exemplo, O bem A é preferível ao bem B. exemplo do conceito de utilidade ordinal, é suficiente para fundamentar as propriedades gerais das curvas de procura.

A

Cardinal estabelece o grau de utilidade do consumidor, ou seja, o quantum de satisfação por aqueles bens de determinada cesta.

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143
Q

O produto agregado corrente à produção total de bens e serviços finais que são produzidos por uma sociedade num determinado período. Um dos indicativos mais famosos de produto agregado é o PIB.

A

O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano. O PIB mede apenas os bens e serviços finais para evitar dupla contagem. Se um país produz R$ 100 de trigo, R$ 200 de farinha de trigo e R$ 300 de pão, por exemplo, seu PIB será de R$ 300, pois os valores da farinha e do trigo já estão embutidos no valor do pão.

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144
Q

Nas falhas de mercado, o governo interfere na economia por meio de políticas fiscais (aumento/redução dos gastos ou aumento ou redução de impostos) e monetárias (redução de taxa de juros e aumento de taxa de juros), a fim de estabelecer o pleno emprego, estabilidade de preços e crescimento econômico.

A

As externalidades são exemplos de falhas de mercado e podem ser classificadas em positivas (benefício ou valor social / ambiental é maior que o benefício ou valor privado) e negativa (benefício ou valor social / ambiental é menor que o benefício ou valor privado). Exemplo de externalidades positivas seriam os projetos de energia renovável e externalidade negativa seria a própria poluição.

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145
Q

a escolha ótima do consumidor, de acordo com a teoria microeconômica, é limitada pelas combinações possíveis de bens que ele pode adquirir sem ultrapassar o seu orçamento. A partir daí, o consumidor busca construir uma cesta de bens que venha lhe proporcionar o máximo de satisfação possível.

A

A taxa marginal de substituição é o quanto um consumidor está disposto a trocar de um bem que possui por outro, a fim de manter seu grau de utilidade inalterado, permanecendo sob a mesma curva de indiferença entre os bens.

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146
Q

A Curva de Engel é a representação gráfica que relaciona a quantidade demandada e a renda do consumidor, a preços fixos.

A inclinação da Curva de Engel depende do tipo de bem:

A
  • Bem Normal: o aumento na renda do consumidor gera aumento da quantidade demandada. A Curva de Engel é positivamente inclinada.
  • Bem Inferior: o aumento na renda do consumidor gera redução da quantidade demandada. A Curva de Engel é negativamente inclinada.
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147
Q

a produtividade marginal (Pmg) é o produto adicional obtido quando se acrescenta uma unidade de insumo.

Neste caso, a produtividade marginal do trabalho é o produto adicional obtido quando se acrescenta uma unidade de trabalho à produção;

A

Pmg não é uma quantidade de trabalho (mas sim a quantidade de produto adicional), quando acrescentamos uma unidade de trabalho (e não de produto como afirma a questão)

148
Q

A elasticidade perfeita é aquela cujo valor tende ao infinito.

A

Quando o valor é zero, temos a demanda perfeitamente inelástica em relação ao preço.

149
Q

Se a curva de demanda da empresa for elástica, o produtor não deverá aumentar seu preço.

A

Quando a demanda é elástica, a quantidade varia em maior proporção do que o preço. Por isso, aumentar os preços é uma ideia ruim, porque a receita adicional obtida pelo preço mais alto é sobrepujada pela redução na quantidade vendida, e a receita total diminui.

150
Q

A elasticidade zero é a demanda perfeitamente inelástica em relação ao preço.

A demanda perfeitamente inelástica é aquela linha vertical.

A

Em outras palavras, a quantidade demanda simplesmente não responde às variações do preço: a qualquer preço, a quantidade será a mesma.

151
Q

Os produtos necessários têm baixa elasticidade-renda da demanda. Por exemplo, se o preço da água aumentar, o consumidor não vai deixar de consumir esse bem

A

os bens normais são aqueles com elasticidade-renda da demanda positiva, ou seja, maior do que zero.

152
Q

Quando a pessoa tem uma queda de 10% de sua renda, o consumo do bem A diminui em 20% e, o do bem B, aumenta em 10%. Considerando o conceito de elasticidade, os bens A e B são, respectivamente,

d) supérfluo e inferior.

A

a renda caiu, e a quantidade demandada do bem A caiu em proporção ainda maior! Sinal de que é bem supérfluo ou de luxo, aquele que é o primeiro a ser riscado do orçamento quando a renda cai.

O bem B, por outro lado, teve sua quantidade demandada aumentada, mesmo diante da queda na renda! Tudo indica que o consumidor teve que consumir mais do bem B, pelo motivo de ter ficado mais “pobre”. Daí concluímos que é um bem inferior.

153
Q

No sistema de contas nacionais, o produto interno bruto a preço de mercado é igual à despesa interna bruta.

A

Pela identidade macroeconômica fundamental, sabemos que produto = renda = despesa. Portanto, é fato que PIBpm = DIB.
Vale lembrar que a DIB também pode ser chamada de Demanda Agregada.

154
Q

Considerando-se a perspectiva da renda, o produto interno bruto a preços de mercado pode ser decomposto em renda pessoal disponível, renda bruta disponível das empresas, renda líquida do governo e renda líquida enviada ao exterior.

A

Ou seja, como despesa = renda, todo gasto é igual a renda. E esse gasto será utilizado para remunerar as famílias (renda pessoal disponível), as empresas (renda bruta das empresas), o governo (renda líquida do governo) ou o resto do mundo (renda líquida enviada ao exterior).

155
Q

No sistema de contas nacionais, a conta de produção apresenta o resultado do processo do valor bruto da produção a preços básicos, obtido pela diferença entre o valor de produção e o consumo intermediário.

A

O produto interno bruto é a diferença entre o valor bruto da produção e o consumo intermediário. Por esta ótica, calculamos o PIB pelo produto agregado, mostrado pela conta de produção.
Vale lembrar que precisamos pegar o produto e excluir o consumo intermediário para evitar a dupla contagem, pois se já contamos o pão (produto final) não precisamos contar a farinha (consumo intermediário).

156
Q

Na ótica da produção, o que é relevante para o cálculo do PIB é o valor adicionado (ou valor agregado) por cada firma individual.

A

Os serviços domésticos remunerados não entram na ótica da produção. Estes seriam computados na ótica do dispêndio agregado, por exemplo, afinal houve um gasto com tal serviço.
Da mesma forma, também seriam computados na ótica da renda por se tratar de um salário recebido, por exemplo.

157
Q

O valor gasto com despesa médica em hospital público faz parte do consumo das famílias.

ERRADO

A

O valor gasto com despesa médica em hospital público não faz parte do consumo das famílias, mas dos gastos do governo.

158
Q

bens de capital importados usados são considerados investimentos.

A

Trata-se de formação bruta de capita fixo (FBKF) porque são “investimentos correntes em ativos fixos, ou seja, bens produzidos factíveis de utilização repetida e contínua em outros processos produtivos por tempo superior a um ano sem, no entanto, serem efetivamente consumidos pelos mesmos.”

159
Q

A ilusão monetária ocorre quando uma pessoa se importa apenas com o retorno nominal de seu investimento e esquece do retorno real. Se uma pessoa fica contente por estar recebendo 10% de juros enquanto a inflação é de 15%, ela está iludida monetariamente.

A

o deflator é calculado pelo quociente entre PIB nominal e PIB real, ou seja, é o contrário do que a questão afirmou.

160
Q

a renda pessoal é a parte boa: inclui também as transferências recebidas do governo, os benefícios e as pensões, além dos salários, claro. Ou seja, a RP é tudo o que a família recebe.

A

o termo “disponível”, estamos falando daquela parte dessa grana que sobra depois de descontada a tributação sobre a renda. Ou seja, é tudo o que a família recebe menos os tributos.

161
Q

O deflator implícito do PIB é uma medida do nível geral de preços que, inicialmente, mensura a quantidade (PIB real) para, posteriormente, comparar a variação do PIB em termos do valor da moeda a preços do período corrente e do período base.

A

O deflator implícito do PIB compara a variação do PIB a preços do período corrente (PIB nominal) e a preços do período base (PIB real).

162
Q

A função de um índice de preços ao consumidor (IPC) é medir o tamanho da inflação.

A

pode-se afirmar, sim, que o deflator proporciona informações semelhantes às do índice de preços ao consumidor.

“A diferença entre o deflator do PIB e o IPC, na prática não é grande. (…) Ambos os indicadores, de um modo geral, contam a mesma história sobre o quão rapidamente os preços estão crescendo. ”

163
Q

A compra de uma casa ou de um carro é tratada como consumo.

A

A compra de uma máquina ou de um equipamento é que seria tratada como investimento.

164
Q

O PIB expresso a preços correntes aumenta ao longo do tempo, basicamente, devido à elevação na produção dos bens como um todo e ao aumento dos preços dos bens produzidos.

A

Segundo a teoria macroeconômica, as transferências devem ser desconsideradas dos gastos governamentais para efeito de cálculo da participação do governo no produto interno bruto (PIB).

Quando calculamos o PIB pela ótica da demanda agregada, fazemos o seguinte:PIB = C + I + G + (X-M)

Lembre sempre que “G” significa consumo do governo.
Ocorre é que uma transferência não é um consumo do governo, mas uma disponibilização do recurso para que uma família, por exemplo, consuma.

se esta família de fato consumir o valor transferido, tal valor entre no cálculo em “C”, não em “G”.
Por isso as transferências são desconsideradas: não representam um consumo do governo e, até mesmo, podem não vir a representar um consumo, caso esta família decida poupar, por exemplo.

165
Q

A renda disponível do setor privado é a parte da renda que os indivíduos e as empresas têm à sua disposição para consumir ou poupar/investir.

RDSPr = RN + Transferências + D – ID – outras receitas

A

PNB = PIB – RLEE

166
Q

PNB que faz esta distinção entre o emprego de recursos de residentes e não residentes. Isso porque o PNB só considera a produção nacional, isto é, aquela produção gerada pelo país. O que é produzido por estrangeiros (não residentes) não entra no PNB.

A

Isso não importa no cálculo do PIB porque ele é o Produto Interno Bruto, ou seja, calcula a produção dentro do território do país. Tudo que for produzido dentro das fronteiras do país será considerado.

167
Q

O PIB a custo de fatores equivale ao PIB a preços de mercado, deduzidos os tributos indiretos e somados os subsídios.

A

PIBcf = PIBpm – II + Sub.

168
Q

O agregado interno é igual ao agregado nacional somado da renda líquida enviada ao exterior:
PNB = PIB + RLEE

A

o agregado a custo de fatores corresponde ao agregado a preços de mercado, PIBcf = PIBpm – II + Sub.

169
Q

A contabilidade nacional procura retratar o desempenho real de uma economia em determinado período de tempo, por um sistema de contas que obedeça a dois princípios: a) o do equilíbrio interno de cada conta, onde o total dos débitos deve igualar o total dos créditos;

A

b) o do equilíbrio externo do sistema, segundo o qual a cada lançamento devedor numa conta deve corresponder igual lançamento credor em outra. Esses princípios seguem as regras gerais da contabilidade geral, baseadas no sistema de partidas dobradas

170
Q

Em uma economia aberta sem governo, o produto nacional bruto é igual ao somatório de salários, de juros líquidos pagos a indivíduos, de aluguéis pagos a indivíduos, de lucros distribuídos, de depreciações e de lucros retidos.

A

Se não temos governo, não temos tributos nem subsídios. Logo, o produto a custo de fatores é igual ao produto a preÇos de mercado. Então, temos que PNBcf = PNBpm. Por fim, para que isso se igualasse à renda nacional (PNLcf), bastaria somarmos a este a depreciação e ficaríamos com PNBcf.

171
Q

Em uma economia fechada, o produto nacional bruto é igual ao produto interno bruto.

A

se há envio líquido de renda ao exterior, o PIB é maior que o PNB

172
Q

A soma dos gastos em bens e serviços finais produzidos internamente é o produto interno bruto a preços de mercado.

A

A soma das remunerações dos fatores de produção é a renda nacional, ou seja, é o produto nacional líquido a custo de fatores.

173
Q

Quando acionistas brasileiros recebem dividendos pagos por uma empresa norte-americana, ocorre aumento do produto nacional bruto.

A

Isso porque o dividendo é uma remuneração do capital brasileiro aplicado nos EUA. Ou seja, o dividendo é a renda do capital brasileiro.

Como o dividendo é pago por uma empresa americana, ele foi gerado no exterior, essa renda não entra para o PIB (que só considera o que foi gerado dentro das fronteiras do país), mas entra para o PNB (que considera tudo que foi gerado pela nação, mesmo no exterior)

174
Q

As movimentações de capital são registradas no balanço de pagamentos para permitir o acompanhamento, por exemplo, das entradas autônomas de capital por meio de aquisições de ações e títulos governamentais feitas por não residentes.

A

O balanço de pagamentos registra exatamente as transações realizadas entre residentes e não residentes.

175
Q

Os valores referentes aos serviços da dívida e do capital de risco são registrados na conta de Renda Primária

A

Já as doações são registradas na conta de Rendas Secundárias, que antigamente chamávamos de transferências unilaterais.

176
Q

O resultado final superavitário do balanço internacional de pagamentos indica ingressos líquidos de recursos, com aumento dos estoques de ativos externos do país.

A

é plenamente possível termo déficit na balança comercial e um superávit corrente, ou seja, termos transferência de poupança para o resto do Mundo.

177
Q

O aumento da renda do resto do mundo provoca elevação das exportações líquidas brasileiras e das reservas internacionais.

A

O aumento da renda do resto do mundo eleva a demanda por nossos produtos, aumentando as exportações líquidas brasileiras. Ora: se exportamos mais, entra mais moeda estrangeira no país, aumentado nossas reservas.

178
Q

Ocorrendo saldo negativo no balanço de pagamentos, ele poderá ser financiado mediante redução das reservas internacionais.

A

A aquisição de ações no mercado secundário e o reinvestimento de lucros não contribuem para o aumento do estoque de capital da economia.

a ação está mudando de mãos, mas em nada a afeta a situação da empresa de cujo capital a ação representa.

O reinvestimento de lucros também não eleva o estoque de capital, uma vez que se trata de recurso que já estava empregado na economia do país.

179
Q

valores relativos a serviços de transporte e viagens internacionais, são computados na balança de serviços e não na conta capital

A

É certo que o saldo da balança comercial corresponde à diferença entre exportações e importações de bens.

180
Q

A conta capital é a conta em que são registradas as transferências de capital relacionadas com patrimônio de migrantes e a aquisição ou alienação de bens não financeiros não produzidos, tais como cessão de patentes e marcas.

A

Note que a cessão de uma marca ou patente, por exemplo, não envolve um bem produzido e, ao mesmo tempo, não é um bem financeiro (não é um título, por exemplo), por isso, ela é contabilizada na Conta Capital.

181
Q

Imigrantes e as filias de empresas estrangeiras instaladas no país também são residentes.

Todos os seguintes são considerados residentes:

A

a) as pessoas físicas, sejam nacionais ou não, cujo centro de interesse é o país;
b) as firmas instaladas no país, sejam nacionais ou não;
c) as embaixadas do país;
d) os órgãos do Governo do país, tanto em nível federal, estadual e municipal e do Executivo, Legislativo e Judiciário.

182
Q

De acordo com o princípio da teoria da paridade do poder de compra, a taxa de câmbio entre duas moedas deve depender dos níveis de preços nos dois países.

A

a teoria da paridade do poder de compra propõe que a taxa de câmbio entre duas moedas depende dos níveis de preços.
Como os preços aqui dobraram e lá não mudaram, então a taxa de câmbio teria que dobrar também, para que o norte-americano continuasse comprando nosso produto hipotético com seus mesmos US$ 1.000,00.

183
Q

Os valores referentes às transações com serviços financeiros e royalties são registrados na conta

A

na conta de Serviços.

184
Q

Se aumentaram as doações de estrangeiros ao governo brasileiro, então está entrando mais moeda estrangeira no país, o que eleva a oferta de moeda estrangeira em relação ao real. A moeda estrangeira desvaloriza (pois houve aumento da oferta dela) e o real valoriza.

A

A redução significativa de remessas financeiras de imigrantes brasileiros residentes nos Estados Unidos da América a suas famílias no Brasil.

este é um fator que reduz a entrada de moeda estrangeira no país. Isto porque se o pessoal que mora nos EUA deixarem de mandar dinheiro pra cá, isso significa que menos divisa entrará no país.
E a redução da oferta de moeda estrangeira no nosso mercado de câmbio, faz com que a moeda estrangeira valoriza e o real desvalorize

185
Q

A fuga de capitais estrangeiros investidos no Brasil para seus países de origem.

Para que um capital aplicado aqui saia do Brasil, é preciso converter reais em moeda estrangeira.
Ou seja, aumenta a oferta de reais no mercado de câmbio e aumenta a demanda pela moeda estrangeira, valorizando a divisa e desvalorizando o real.

A

A redução no valor das exportações brasileiras, sem reduções compensatórias na demanda por produtos importados.

Se houve queda nas exportações brasileiras, mas nossas importações não caíram para compensar, então caiu a entrada líquida de moeda estrangeira aqui.
Logo, se ela se torna mais escassa, fica mais cara.
Ou seja, há desvalorização da nossa moeda em relação à moeda estrangeira.

186
Q

A redução dos gastos dos brasileiros com viagens ao exterior.

Para viajar ao exterior, compramos moeda estrangeira.
Se estamos gastando menos lá, estamos comprando menos moeda estrangeira.
Logo, isso seria um fator a valorizar o real e não a desvalorizá-lo.

A

A poupança bruta SEMPRE é capaz de financiar integralmente o investimento bruto realizado no país simplesmente porque POUPANÇA = INVESTIMENTO.

187
Q

Brasil adota o regime de câmbio flutuante.

A

o mercado decide livremente a tx de câmbio

188
Q

Caso uma empresa brasileira tenha financiado, por meio de um banco norte-americano, importações de matéria-prima no valor de US$ 2 milhões, esse montante deverá ser registrado como débito na balança de transações correntes e como crédito na conta capital e financeira.

A

A importação de matéria-prima no valor de US$ 2 milhões se dá por um débito na balança comercial (diminuindo seu saldo) e um crédito nas reservas internacionais (reduzindo-as).
O empréstimo obtido se dá por meio de um crédito na conta financeira (aumentando seu saldo) e um débito nas reservas (aumentando-as).
Note, claro, que os lançamentos em reservas se compensam porque afinal não houve entrada ou saída de divisas.

189
Q

Se a poupança interna é menor que o investimento, a poupança externa é necessariamente positiva.

A

A poupança global é necessariamente igual ao investimento global. Assim, se a poupança interna não é suficiente para financiar o investimento, então necessariamente o país está absorvendo poupança do resto do Mundo.

190
Q

PNB = PIB + RLRE. Se o país recebe mais renda do que envia, então ele tem renda líquida recebida do exterior positiva.

A

Isso significa que seu produto nacional é superior ao seu produto interno. Esse é o caso clássico de economias mais desenvolvidas, que possuem muitas empresas atuando no exteri0r e enviando renda ao país de origem.

191
Q

O BP serve para registrar as transações entre a economia e o resto do Mundo.

A

registra-se nele todas as transações econômicas efetuadas ENTRE RESIDENTES E NÃO RESIDENTES de um país

192
Q

A balança comercial corresponde a apenas uma parte das Transações Correntes. Ela afeta o saldo das TC, mas não o determina.

A

O país pode ter superávit em serviços e em rendas primária e secundária que cubram o déficit comercial e, assim, gere superávit em Transações Correntes.

193
Q

Se o Balanço de Pagamentos foi superavitário, então o país teve aumento de suas reservas internacionais.

A

Se o saldo do Balanço de Pagamentos foi positivo, então significa que entrou mais moeda estrangeira no país do que saiu. Logo, o país viu aumentarem suas reservas.

194
Q

Um grande aumento da demanda por produtos brasileiros tende a apreciar a nossa taxa de câmbio.

A

Para comprar os produtos brasileiros, os estrangeiros usam sua moeda para comprar reais. Se aumenta muito a demanda dos EUA por nossos produtos, por exemplo, passa a entrar mais dólares no nosso país. Este aumento da oferta da moeda estrangeira faz o preço dela cair. Ou seja, o real se valoriza em relação ao dólar.

195
Q

Quanto maior é a inflação local em relação à inflação externa, maior precisa ser a taxa de câmbio nominal para que a taxa de câmbio real se mantenha constante.

A

Se a inflação local foi de 100% e a inflação externa foi de 0%, por exemplo, significa que os preços internos dobraram e os preços externos se mantiveram constantes em média. Para que a taxa de câmbio real se mantenha constante (não havendo impacto no comércio entre os países), a taxa de câmbio também precisaria dobrar.

196
Q

Além do papel de formulador de política monetária, o BC detém as funções de supervisão e regulamentação do funcionamento do sistema financeiro, o que envolve assegurar a solidez do sistema e, ainda, a sua regulação, a organização e autorização, a fiscalização, os processos punitivos e os regimes especiais.

A

As ações do Banco Central não se restringem à política monetária num contexto macroeconômico.
Ele é também o banco dos bancos e o protetor do sistema financeiro, pois é sua missão zelar pela estabilidade do sistem financeiro.

197
Q

As funções precípuas do BCB incluem a de banqueiro do governo, que está relacionada, em suas origens, ao direito de emissão do dinheiro brasileiro. Atualmente o BCB ainda é o principal banqueiro do governo, porque detém suas contas mais importantes, participa ativamente do manejo do seu fluxo de fundos e é o depositário e administrador das reservas internacionais do país.

A

Art. 10. Compete privativamente ao Banco Central da República do Brasil:
VIII - Ser depositário das reservas oficiais de ouro e moeda estrangeira e de Direitos Especiais de Saque e fazer com estas últimas todas e quaisquer operações previstas no Convênio Constitutivo do Fundo Monetário Internacional;

198
Q

base monetária é a soma entre papel moeda em poder do público e encaixes bancários.

A

papel moeda em poder do público é diferente de papel moeda em circulação.
O papel moeda em poder do público é uma parte do papel moeda em circulação.

o papel moeda em circulação abrange ainda aquele montante que está retido no caixa do Banco Central. Ou seja, papel moeda em circulação = PMPP + Caixa do Bacen.

199
Q

Os meios de pagamento, que podem ser definidos como o somatório do papel moeda em poder do público e os depósitos à vista realizados no sistema bancário, correspondem aos ativos de liquidez imediata em posse do setor não bancário, o qual pode utilizá-los a qualquer momento para liquidar dívidas em moeda nacional.

A

O M1 é o agregado monetário com maior liquidez (possui liquidez imediata. Além disso, o M1 está em poder das pessoas e não em poder dos bancos. Ou seja, o M1 está em poder do setor não bancário.

200
Q

Em curto prazo, a política de expansão monetária leva a um aumento pequeno do nível de preços e a uma diminuição da taxa de juros.

A

Uma expansão monetária, de fato, reduz a taxa de juros da economia, pois a oferta de moeda aumenta, o que reduz os juros.

201
Q

Entre os motivos para que as pessoas retenham moeda, citam-se a transação, precaução e especulação.

A

a transação, ou seja, a necessidade de efetuar pagamentos; a precaução, ocasionada pela possibilidade de eventos inesperados (já que os indivíduos têm incerteza em relação ao futuro e guardam moeda para se precaver de infortúnios).
Já a especulação seria decorrente da incerteza do valor monetário (que é o que faz um indivíduo optar por manter seu ativo moeda em uma aplicação financeira, por exemplo)

202
Q

Os conceitos vinculados aos meios de pagamento ampliados implicaram alterações relevantes, quando se passou a definir os agregados monetários por seus sistemas emissores.

A

Nessa definição, o agregado M1 está associado a instituições emissoras de haveres estritamente monetários.

Atualmente, no Brasil, o critério de ordenamento dos meios de pagamento ampliados é definido por seus sistemas emissores e não pelo grau de liquidez.

203
Q

o multiplicador monetário é a razão entre meios de pagamento (conceito estrito: M1) e base monetária.

A

Base monetária: é o dinheiro existente na economia com potencial de multiplicação.

204
Q

Um aumento do produto interno bruto real aumenta a demanda por moeda na forma do M1.

Produto = Renda = Despesa, esta é a identidade macroeconômica básica.

A

Portanto, quando aumentamos o PIB, aumentamos a renda. E, quanto maior a renda, maior a demanda por moeda. Portanto, se o PIB cresce, aumenta a demanda por M1.

205
Q

Se todos os preços da economia duplicarem instantaneamente, inclusive os salários, então a demanda por moeda também dobrará.

A

sua demanda real não mudou (você continua consumindo 10kg de carne), mas a demanda por moeda exatamente dobrou (antes você demandava R$ 20,00 para comprar carne, e agora demanda R$ 40,00).

206
Q

O M1 é a base monetária multiplicada pelo multiplicador monetário (𝑀1 = 𝐾.𝐵𝑚

A

enquanto a base monetária é a soma entre papel moeda em poder do público e reservas bancárias (BM = PMPP + R), o M1 é a soma entre papel moeda em poder do público e depósitos à vista (M1 = PMPP + DV).

207
Q

A TQM (teoria quantitativa da moeda) é uma suposição da teoria clássica e ela e seus adeptos se preocupam essencialmente com os efeitos de longo prazo na economia.

A

conclusão da TQM é a de que a elevação da oferta de moeda gerará efeitos apenas sobre os preços.

208
Q

Quanto maior for a velocidade de circulação da moeda, maior será o multiplicador monetário.

ERRADO

Pela TQM, se supusermos que o produto nominal está constante (Y não se altera), quanto maior for a velocidade de circulação da moeda (V), menor é o M1.

A

Como M1 = K.BM, quanto menor o M1, menor o multiplicador. Ou seja, quanto maior o V, menor M e, quanto menor M, menor K. Logo, Quanto maior a velocidade (V), menor o multiplicador (K).

209
Q

Se, em uma economia, as reservas bancárias forem iguais aos depósitos à vista, então o multiplicador monetário será igual a 1.

A

multiplicador é a razão entre meios de pagamento M1 e base monetária

210
Q

Se um banco comercial adquire de outro banco comercial títulos da dívida pública emitidos pelo Tesouro Nacional, haverá, nesse caso, variação dos meios de pagamento.

ERRADO

Se um banco vendeu os títulos a outra, só teve troca de uma mão para a outra.. O que tinha o dinheiro agora tem títulos e o que tinha títulos agora tem o dinheiro.

A

Se um banco comercial adquire imóvel de uma construtora para constituição de agência bancária, haverá, nesse caso, destruição de meios de pagamento.

ERRADO

Ao comprar o imóvel, o dinheiro sai do banco e vai para a construtora. Não houve diminuição de meios de pagamentos, apenas mudança do dono do dinheiro (era o banco, agora é a construtora).

211
Q

Para a TQM, a moeda é neutra.

A

Isso significa que elevar a oferta de moeda apenas gera elevação no nível de preços, sem efeitos no lado real, ou seja, no produto de equilíbrio.

212
Q

O Efeito Fisher é justamente isso: o ajuste da taxa de juros NOMINAL à taxa de inflação.

A

dada uma taxa real de juros, quanto maior for a inflação, maior terá de ser a taxa nominal para que a taxa real não mude.

213
Q

Uma economia com 100 unidades monetárias em depósitos à vista e com uma taxa de compulsório de 10% sobre tais depósitos faz com que os bancos dessa economia multipliquem a moeda e ofertem 1.000 unidades monetárias.

A

Como a questão não nos informa os valores de “c” ou de “d”, trabalhamos só com “r” mesmo como se estivéssemos numa simplificação em que só temos o setor bancário como relevante.
Se a cada depósito à vista o banco reter somente 10% para reservas, então temos um “r” de 0,1 e nossos meios de pagamento chegariam a 1.000 porque 100/0,1 = 1.000.

214
Q

taxa de juros é o preço do dinheiro no tempo, enquanto que a inflação é a perda de poder de compra deste dinheiro. Logo, para que a taxa de juros real não varie, a taxa nominal precisa acompanhar a
taxa de inflação.

A

É exatamente o que vemos na equação de Fisher. Se a inflação aumentar, é necessário um aumento na taxa nominal de juros, para que a taxa real de juros permaneça constante.

215
Q

O multiplicador monetário será tanto maior quanto maior for a propensão das pessoas a depositar seu
dinheiro.

A

moeda que tem “poder de multiplicação” é a moeda escritural. É através do processo
depósito-empréstimo-depósito-empréstimo… que há o efeito da multiplicação monetária. Logo, quanto mais
as pessoas mantiverem seus recursos depositados (maior será “d”), maior será o multiplicador monetário.

216
Q

O redesconto é o empréstimo de assistência à liquidez que o Banco Central faz aos bancos comerciais. Quanto mais alta a taxa destes empréstimos, mais caro fica para o banco que precisa recorrer ao
redesconto.

A

faz com que eles sejam mais cautelosos na concessão de crédito, reduzindo a oferta monetária
da economia e, portanto, contribuindo para desaquecê-la.

217
Q

A Teoria Quantitativa da Moeda toma como premissa que a moeda é usada apenas para fins de transação. Lembre-se que a Teoria Quantitativa da Moeda é uma teoria clássica. Na teoria clássica, não se considera a moeda como uma riqueza que as pessoas tendem a reter, mas como meio de troca
essencialmente.

A

Logo, para a TQM, o aumento da oferta de moeda vai gerar aumento do volume de transações na mesma proporção, o que trará impacto direto nos preços.

218
Q

A renda disponível é a renda líquida de tributos que as pessoas podem usar para consumir ou para poupar.

A

A renda destinada ao consumo é a parcela da renda disponível multiplicada pela propensão marginal
a consumir.

219
Q

O aumento da expectativa de inflação futura contribui para a expansão presente da economia.

olhando apenas para o curto prazo, um aumento da expectativa de inflação futura contribui de fato para a expansão presente da economia porque eleva a demanda agregada no presente.

A

Isso porque se as famílias esperam que os preços venham a aumentar no futuro, tenderão a elevar seu consumo no presente, aproveitando ainda o preço vigente. E aí, maior consumo, maior renda na economia.

220
Q

O aumento da propensão marginal a consumir torna a curva IS mais plana, com juros no eixo das ordenadas e produto no eixo das abscissas.

A

Quanto maior a PmgC, menos inclinada (mais horizontal) será a IS. Se a IS será mais horizontal, é porque ela é mais plana. Vale lembrar que se aumentarmos a sensibilidade do investimento aos juros, a IS também será mais plana.

221
Q

O modelo IS-LM — que consiste em calcular os níveis da taxa de juros e da renda que equilibram, simultaneamente, os mercados de bens e o mercado monetário — identifica, inicialmente, as combinações de renda e de taxa de juros que equilibram o mercado monetário.

A

o mercado monetário tem suas condições identificadas inicialmente porque ele determina a variável-chave do modelo, a taxa de juros. A taxa de juros, determinada no mercado de ativos, é a variável que liga o lado monetário ao lado real da economia, por isso a taxa de juros recebe o nome de variável-chave.

222
Q

A curva LM descreve o equilíbrio no mercado MONETÁRIO.

A

O equilíbrio no mercado de bens e serviços é descrito pela curva IS.

223
Q

A elevação da taxa de recolhimento compulsório, que mede a relação entre os encaixes legais e os depósitos à vista de bancos comerciais, reduz o volume de meios de pagamento em circulação na economia, movimento que é representado pelo deslocamento da curva LM para a esquerda.

A

Quando elevamos a taxa de recolhimento compulsório, praticamos política monetária restritiva (há redução do volume de meios de pagamento em circulação) e, assim, a curva LM se desloca para a esquerda.

224
Q

Aumento da quantidade ofertada de moeda é uma política monetária expansionista. Políticas monetárias expansionistas causam redução da taxa de juros e AUMENTO da renda.

A

quanto maior a sensibilidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros, menos inclinada (mais horizontal) será a curva LM e, portanto, menos eficaz será a política monetária porque menos o público demanda moeda para transacionar.

225
Q

aumento dos salários nominais (efeito Keynes) desloca paralelamente a curva LM para a esquerda, o que reduz o produto e o lucro das firmas e aumenta a taxa de juros de equilíbrio.

A

O efeito Keynes é exatamente a contração da oferta real de moeda causada por uma elevação dos salários nominais (e, portanto, dos preços de forma geral).
Na prática, é como se houvesse uma política monetária contracionista.
Ou seja, tem-se um deslocamento da LM para a esquerda, o que reduz o produto e eleva os juros.

226
Q

quanto maior a sensibilidade da demanda por moeda aos juros, menos inclinada é a LM. Se a LM é menos inclinada, menos eficaz será a política monetária. Logo, se a política monetária é menos eficaz, isso significa que a política fiscal é MAIS eficaz.

A

Portanto, quanto maior for a elasticidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros, MAIOR será a eficácia de uma política fiscal.

227
Q

Qualquer ponto sobre a curva IS demonstra implicitamente que o mercado de bens está em equilíbrio,

A

enquanto qualquer ponto sobre a curva LM demonstra implicitamente que os mercados financeiros estão em equilíbrio.

228
Q

A redução do déficit orçamentário causa redução do produto e da taxa de juros da economia no curto prazo.

A

No médio prazo, a reduzida taxa de juros permite que haja retorno do produto ao nível anterior.

229
Q

Alterações em componentes EXÓGENOS é que deslocam a curva. Portanto, para deslocamos a IS, precisamos de alteração em alguma variável exógena ao modelo IS-LM, como alteraçõs no G e no T.

A

Mudanças no multiplicador ou em sensibilidades de maneira geral alteram a inclinação da curva.
No caso da curva IS, o aumento do multiplicador torna a curva mais horizontal.

230
Q

Modificações no consumo autônomo, devido a mudanças no estado de confiança dos consumidores, podem levar a deslocamentos da curva IS.

A

Qualquer alteração em algum componente autônomo DESLOCA a curva. No caso do consumo autônomo, o efeito sobre a IS é o mesmo efeito dos gastos do governo. Se o Co aumentasse, isso deslocaria a IS para a direita e para cima, por exemplo.

231
Q

Na armadilha da liquidez, a demanda por moeda SÓ é sensível à taxa de juros. Ela é insensível à renda.

A

E é por isso que representamos isso por uma LM horizontal. Note que, se a LM é horizontal, qualquer que seja o valor da renda, nada muda na LM

232
Q

Combinar uma política de contração fiscal com uma expansão monetária é uma das formas de se evitar a diminuição do produto interno bruto nas situações em que é necessária a diminuição do déficit orçamentário.

A

Para que a renda não fique contraída, pode-se expandir a oferta de moeda. Ou seja, praticar uma política fiscal contracionista e uma monetária expansionista melhora o déficit orçamentário e evita a diminuição da renda.

233
Q

O que torna o custo de oportunidade de uma decisão maior, é algo que torna as alternativas a essa decisão mais interessantes.

A

Dessa forma, o indivíduo com ensino médio concluído terá o custo de oportunidade de decidir pela faculdade mais alto se a renda que poderia receber se não cursasse a faculdade aumentar,

234
Q

Fronteira de Possibilidade (FPP)

A

A FPP mostra as combinações de produto que uma determinada economia tem possibilidade de produzir.

235
Q

reta orçamentária

A

mostra as diferentes combinações que um indivíduo tem possibilidade de consumir de um determinado bem.

236
Q

A concavidade da CPP (ou FPP) é decorrente do princípio da especialização, e não da escassez dos recursos.

A

a guerra tende a diminuir os fatores de produção disponíveis, enquanto a CPP mostra realmente as possíveis escolhas de quantidades produzidas de cada bem.

237
Q

A curva de demanda de mercado de um determinado bem representa a soma

A

d) das demandas individuais.

238
Q

Uma campanha de marketing bem-sucedida consegue afetar as preferências do consumidor, alterando dessa forma a demanda. Assim, os deslocamentos e o resultado de equilíbrio de mercado são dados por:

A

a) a curva de demanda se desloca para a direita, o preço aumenta e a quantidade de equilíbrio aumenta.

239
Q

A elasticidade perfeita é aquela cujo valor tende ao infinito.

A

Quando o valor é zero, temos a demanda perfeitamente inelástica em relação ao preço.

240
Q

Se converge ao infinito, estamos falando de uma demanda infinitamente elástica, na qual uma alteração qualquer no preço tem um efeito extremo na quantidade demandada.

A

a demanda é perfeitamente inelástica, e a demanda não varia apesar de variações no preço.

241
Q

A elasticidade não se refere à curva da demanda como um todo, mas, em regra, varia ao longo dela.

A

Se a curva de demanda da empresa for elástica, o produtor não deverá aumentar seu preço.

Quando a demanda é elástica, a quantidade varia em maior proporção do que o preço. Por isso, aumentar os preços é uma ideia ruim, porque a receita adicional obtida pelo preço mais alto é sobrepujada pela redução na quantidade vendida, e a receita total diminui.

242
Q

quanto mais vertical (ou “de pé”) for a curva, menor será sua elasticidade.

A

Quanto mais horizontal (ou “deitada”) for a curva, maior será sua elasticidade. Basta lembrarmos que a demanda infinitamente elástica é uma linha horizontal.

243
Q

Admita que determinada empresa produza uma mercadoria cuja elasticidade preço da demanda seja igual a zero. Nesse caso, a demanda dessa mercadoria, relativamente ao preço, é

A

b) perfeitamente inelástica

A elasticidade zero é a demanda perfeitamente inelástica em relação ao preço. Em outras palavras, a quantidade demanda simplesmente não responde às variações do preço: a qualquer preço, a quantidade será a mesma.

244
Q

Os produtos necessários têm baixa elasticidade-renda da demanda. Por exemplo, se o preço da água aumentar, o consumidor não vai deixar de consumir esse bem

A

os bens normais são aqueles com elasticidade-renda da demanda positiva, ou seja, maior do que zero.

245
Q

Um aumento do multiplicador provocado pelo aumento da propensão marginal a consumir gera um deslocamento paralelo da curva IS (taxa de juros no eixo vertical e produto no eixo horizontal).

ERRADO

Alterações em componentes EXÓGENOS é que deslocam a curva. Portanto, para deslocamos a IS, precisamos de alteração em alguma variável exógena ao modelo IS-LM, como alteraçõs no G e no T.

A

Mudanças no multiplicador ou em sensibilidades de maneira geral alteram a inclinação da curva.
No caso da curva IS, o aumento do multiplicador torna a curva mais horizontal.

246
Q

Na armadilha da liquidez, a demanda por moeda SÓ é sensível à taxa de juros. Ela é insensível à renda.

A

E é por isso que representamos isso por uma LM horizontal. Note que, se a LM é horizontal, qualquer que seja o valor da renda, nada muda na LM

Por isso é que a demanda por moeda é insensível a renda: a gente pode mudar Y o tanto eu for, mas a taxa de juros (r) será a mesma.

247
Q

as exportações aumentam a demanda agregada, mas as importações diminuem. Ou seja, quando exportamos alguma coisa, é porque o país produziu aquela coisa e o vendeu ao exterior.

A

O exterior, portanto, remunera os fatores de produção aqui do Brasil.

248
Q

Se o câmbio estiver desvalorizado (depreciado ou com taxa de câmbio alta), nós temos um incentivo para redução das importações, pois, como a taxa de câmbio está alta, os produtos importados ficam mais caros.

A

Por outro lado, fica melhor para exportar produtos, pois, com um câmbio desvalorizado, os produtores locais receberão mais por seus produtos.

249
Q

Se o câmbio estiver valorizado (apreciado ou com taxa de câmbio baixo), nós temos um incentivo para aumento das importações, pois, como a taxa de câmbio está baixa, os produtos importados ficam mais baratos.

A

Por outro lado, fica pior para exportar produtos, pois, com um câmbio valorizado, os produtores locais receberão menos por seus produtos.

250
Q

Câmbio Desvalorizado (depreciado, taxa de câmbio alta) = Incentiva X, Desincentiva M

A

Câmbio Valorizado (apreciado, taxa de câmbio baixa) = Desincentiva X, Incentiva M

251
Q

Alterações na renda deslocam a reta orçamentária para dentro ou para fora, sem alterar sua inclinação.

A

Considere uma economia com dois bens, A e B, com preços PA = 2 e PB = 4. Para um consumidor cuja função utilidade seja representada por U = A.B. e que possua uma renda R de 16 unidades monetárias, a cesta de consumo que maximiza sua satisfação é:

d) A = 4, B = 2

Perceba que se trata de uma função do tipo Cobb-Douglas e, portanto, seus expoentes nos mostram a proporção da renda que o consumidor alocará com cada bem. Quando um número ou variável não possui expoente evidente, ele é igual a “1”. Sendo assim, temos: U = A1 .B1

252
Q

A reta orçamentária

A

É a representação do conjunto de combinações máximas possíveis de bens, dados a renda do consumidor e os preços dos bens.

253
Q

a cesta ótima do consumidor é definida exatamente como aquela que iguala a inclinação da reta orçamentária com a TMS.

A

As curvas de indiferença são convexas em relação à origem porque a taxa marginal de substituição de um bem por outro ao longo da mesma é decrescente.

254
Q

característica do bem de Giffen

d) Sua demanda é positivamente inclinada.

A

Bens de Giffen são exceção à lei da demanda, e por isso preço e quantidade demandada “andam” na mesma direção para esse tipo de bem, tornando sua curva de demanda positivamente inclinada.

255
Q

O que podemos dizer sobre o bem de Giffen é que sua elasticidade-preço da demanda é positiva: quando aumenta o preço, sobe a quantidade demandada.

A

O bem cuja elasticidade-renda da demanda é maior do que 1 é o bem de luxo, supérfluo ou superior (pode aparecer com qualquer destes nomes)

256
Q

o termo “curva de restrição orçamentária”, que é o mesmo que reta orçamentária. Sua inclinação depende da relação entre os preços: “-p1/p2”.

A

A renda determina a posição da reta, e não sua inclinação.

257
Q

Uma curva de indiferença (CI) representa graficamente os pontos que descrevem as diferentes combinações de bens em um mesmo nível de utilidade ao consumidor. O que justifica uma inclinação negativa da CI é

e) a taxa marginal de substituição.

A

é a taxa marginal de substituição entre os bens considerados que determina a inclinação das curvas de indiferença. A TMS é negativa porque quando a quantidade de um bem aumenta, o outro deve diminuir, e por isso as curvas também são negativamente inclinadas.

258
Q

 A inclinação da reta orçamentária é função do preço relativo dos bens de sua cesta de consumo.

 A inclinação das curvas de indiferença no equilíbrio do consumidor é igual à função do preço relativo dos bens de sua cesta de consumo.

A

 A inclinação das curvas de indiferença no equilíbrio do consumidor é função da utilidade marginal relativa dos bens de sua cesta de consumo.

 A inclinação das curvas de indiferença é função da Taxa Marginal de Substituição.

259
Q

se as curvas de indiferença do consumidor forem estritamente convexas, na cesta que representa a escolha ótima do consumidor, a taxa marginal de substituição entre os dois bens iguala, em valor absoluto, a razão de seus preços relativos.

A

As soluções de canto verificar-se-ão quando as curvas de indiferença forem côncavas ou retas, estas últimas no caso de bens substitutos perfeitos. Cuidado para não confundir côncavas com convexas.

260
Q

TMS nula só ocorre quando o consumidor não está disposto a abrir mão de nenhuma unidade do bem 2 em troca do bem 1, ou seja, no trecho horizontal da curva de indiferença.

A

A abordagem da utilidade ordinal é suficiente para fundamentar as propriedades gerais das curvas de indiferença do consumidor.

261
Q

Curvas de indiferença côncavas indicam preferência por especialidade, ou seja, por não variar o consumo. Tanto que o equilíbrio ocorre em uma solução de canto, com o consumidor escolhendo apenas um dos bens.

A

As curvas de indiferença lineares, típicas dos bens substitutos perfeitos, têm TMS constante em toda sua extensão.

262
Q

a escolha do consumidor depende de três coisas:

A
  • preferências do consumidor: definem o formato das curvas de indiferença
  • relação entre os preços dos bens: define a inclinação da reta orçamentária
  • renda do consumidor: define a altura da reta orçamentária
263
Q

Um aumento no consumo de um bem pode não aumentar o nível de utilidade de um indivíduo

A

Quando o “bem” é um mal, quanto ele é neutro, quando o consumo está saciado, ou quando concomitantemente ao aumento do consumo de um bem ocorre redução no consumo de outro.

264
Q

Em um regime com câmbio fixo, a expansão dos gastos do governo leva ao aumento da renda e das exportações líquidas. ERRADO

Como o câmbio é fixo, não teremos alteração nas exportações líquidas

A

Em uma economia com câmbio fixo e plena mobilidade de capitais, uma expansão fiscal gera aumento da base monetária na mesma proporção da variação das reservas internacionais, com vistas à manutenção da taxa de juros no nível externo e à garantia da estabilidade cambial.

265
Q

A curva IS possui maior inclinação para a economia aberta do que para a economia fechada.

Isso ocorre simplesmente porque o multiplicador da economia aberta é menor!

A

Numa economia fechada, não existe a propensão marginal a importar. Como m = 0, isso faz com que o multiplicador keynesiano na economia fechada seja maior.

Quando estamos com uma economia aberta, o multiplicador é menor. E é menor porque ao trabalharmos com economia aberta, adicionamos uma propensão marginal (a importar) que reduz o efeito multiplicador, já que a importação reduz a renda local.

266
Q

No modelo com câmbio fixo e perfeita mobilidade de capitais, uma expansão fiscal por parte do governo acarreta elevação da base monetária.

A

o Banco Central, para manter a taxa de câmbio fixo, expandiu a oferta de moeda.

267
Q

Em presença de taxas de câmbio fixas, a eficácia da política monetária será reduzida porque os deslocamentos iniciais da curva LM serão revertidos em razão dos efeitos monetários sobre o balanço de pagamentos, levando, assim, a um deslocamento compensatório da curva BP. ERRADO

A

curva BP só se alteraria caso tivéssemos uma desvalorização cambial. Como esse não é o caso da questão, a curva BP não se altera! É só a curva LM que volta ao patamar inicial

Note simplesmente que, em caso de expansão monetária inicial, a LM volta a sua posição original porque o Banco Central se vê obrigado a voltar atrás de sua política inicial porque ela geraria alteração da taxa de câmbio e, como o regime é de câmbio fixo, é preciso fazer a correção.

268
Q

Na Cruz Keynesiana, uma renda acima da renda de equilíbrio há elevação de estoques.

A

Uma renda maior que a de equilíbrio significa um gasto planejado inferior à renda, de forma que as firmas produzem mais do que vendem, elevando seus estoques. A formação de estoques, então, levará as firmas a reduzirem a produção e demitirem trabalhadores, o que reduzirá a renda até o equilíbrio.

269
Q

Lembre que a curva IS é negativamente inclinada, ou seja, ela apresenta relação inversa entre renda e taxa de juros.

A

Trata-se dos pares de renda e taxa de juros que equilibram o lado real da economia. E nós sabemos que, quanto maior é a taxa de juros, menor é a renda.

270
Q

Pontos à direita da curva IS apresentam uma taxa de juros maior do que aquela que equilibraria oferta e demanda por bens a um dado nível de renda.

A

Neste caso, o investimento é menor do que deveria ser. Ou seja, há insuficiência de demanda, logo, excesso de oferta.

271
Q

A curva LM apresenta todos os pares de renda e taxa de juros que equilibram o mercado monetário.

A

Como a oferta de moeda é exógena, para que a demanda por ela se mantenha, aumentos na taxa de juros precisam ser compensados por aumentos na renda e vice-versa.

272
Q

A compra de títulos públicos pelo Banco Central desloca a curva LM para a direita, o que faz com que a taxa de juros caia e a renda suba.

A

compra de títulos públicos eleva a oferta de moeda, o que desloca a curva LM para a direita. Isso gera novo equilíbrio com menor taxa de juros e maior renda.

273
Q

O Caso Clássico é aquele em que a LM é vertical, ou seja, a moeda é demandada apenas para transação. Neste contexto, a expansão fiscal eleva tanto os juros que há um efeito deslocamento completo, de forma a ação sobre a renda é nula.

A

Por outro lado, a política fiscal tem força máxima quando temos Armadilha da Liquidez (LM horizontal). Isso exatamente porque o efeito deslocamento é nulo. Ou seja, os juros não aumentam quando há a expansão fiscal.

274
Q

Pontos à direita representam renda muito alta para determinada taxa de juros, ou taxa de juros muito baixa para determinada renda. Se a renda está alta, a economia importa muito, reduzindo o saldo das TC.

A

Assim, seria preciso uma taxa de juros maior para haver compensação com a entrada de capitais. Ou seja, temos déficit no BP para pontos à direita/abaixo da curva.

275
Q

O Estado brasileiro atua no âmbito de sua função ALOCATIVA, produzindo diretamente bem público, quando, por meio de políticas de crédito direcionado, estabelece o montante mínimo de recursos que deve ser emprestado pelas instituições financeiras para determinados segmentos econômicos.

A

Ao produzir diretamente um bem público, o Estado brasileiro atua no âmbito de sua função ALOCATIVA.

276
Q

O transporte coletivo urbano é de responsabilidade do Estado por ser uma necessidade pública.

A

Ele é rival e excludente no consumo! Isso ocorre porque se um cidadão não pagar a passagem de ônibus, ele será excluído do consumo (portanto, o bem é excludente). Além disso, quando uma pessoa entra no ônibus, outra pessoa fica impedida de ocupar o mesmo espaço, razão pela qual o ônibus apresenta rivalidade também.

277
Q

A função estabilizadora relaciona-se à manutenção da solidez e da segurança da economia por meio de incentivos cujo objetivo é resolver problemas de ineficiência da economia.

A

o governo faz política econômica para manter a inflação sob controle e para obter crescimento da renda e do emprego. Mas ele também pode tentar promover a eficiência econômica através da regulação, da imposição de taxas e/ou impostos, etc.

278
Q

A previdência social brasileira cumpre função distributiva no que diz respeito às funções básicas do Estado na economia, razão por que, nesse aspecto, ela é tida como instrumento de política fiscal.

A

O fato de a previdência social trabalhar com alíquotas progressivas para as contribuições de aposentadoria (alíquotas maiores para salários maiores), por exemplo, já seria um exemplo de atuação neste sentido. Isso porque se faz com que aqueles trabalhadores de maior salário contribuam proporcionalmente mais para a manutenção do sistema.

279
Q

A obrigatoriedade de divulgação, pelas instituições financeiras, do custo efetivo total dos empréstimos e financiamentos a pretendente de crédito, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, constitui forma de intervenção do Estado na economia no âmbito de sua função alocativa.

A

quando o Estado manda o banco informar o custo efetivo de um empréstimo para a pessoa que quer pegar o empréstimo, o governo está tentando corrigir uma falha de mercado: a assimetria de informações.

280
Q

Ao instituir o defeso- é a paralisação das atividades de pesca para proteger as espécies de peixes durante o seu período de reprodução, o governo proíbe a pesca em determinado momento para permitir que haja oferta futura de peixes.

A

ele está atuando no âmbito de sua função alocativa, já que está intervindo diretamente na oferta de peixes a fim de garantir sua sustentabilidade.

281
Q

A execução de projetos que integram o programa de aceleração do crescimento (PAC) contribui para que o governo cumpra as funções econômicas denominadas de estabilizadora e alocativa.

A

É uma função alocativa porque ele estimulava a alocação de recursos em determinadas áreas e amplia sobretudo a oferta de infraestrutura pública.
Por outro lado, também era função estabilizadora porque estimulava o crescimento econômico e atuava expandindo a capacidade de oferta agregada.

282
Q

IMPOSTO DE PIGOU - PRINCÍPIO DO POLUIDOR PAGADOR:

A

visa fazer com que o agente causador da externalidade negativa internalize o custo social da poluição a que deu origem.

283
Q

podem ser considerados bens imateriais: conhecimentos enraizados no cotidiano das comunidades; manifestações literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas; rituais e festas que marcam a vivência coletiva da religiosidade, do entretenimento e de outras práticas da vida social; além de mercados, feiras, santuários, praças e demais espaços onde se concentram e se reproduzem práticas culturais.

A

o bens imateriais podem ser quantificáveis economicamente.

284
Q

O lucro econômico zero é característica do equilíbrio de longo prazo do mercado competitivo.

A

Isso significa que a firma está conseguindo remunerar seus fatores de produção, mas sem obter lucros extraordinários.

285
Q

Os mecanismos de mercado tendem a gerar alocações ineficientes, no sentido de Pareto, dos bens públicos.

A

Os cadastros de bons pagadores são exemplos de mecanismos de redução de assimetrias de informação, pois são utilizados para reduzir o problema da seleção adversa no mercado de crédito.

286
Q

Falhas de mercado são situações em que o mercado competitivo não é capaz de, isoladamente, alcançar a eficiência econômica, o que justifica a intervenção do Estado para alocar bens e serviços de forma mais eficiente.

A

as falhas de mercado impedem que o mercado consiga atingir um equilíbrio eficiente.Isso justifica a intervenção estatal. E quando o Estado atua neste sentido, está agindo por meio de sua função alocativa.

287
Q

Os mecanismos de mercado tendem a gerar alocações ineficientes, no sentido de Pareto, dos bens públicos.

A

Ineficiência no sentido de Pareto se dá quando pode melhorar a situação de um indivíduo sem piorar a de outro(s). Os mecanismos de mercado não garantem eficiência na oferta de bens públicos porque estes são não rivais e não excludentes.

288
Q

O mecanismo básico da política de estabilização econômica é a ação estatal sobre a demanda agregada, uma vez que essa ação aumenta ou reduz a referida demanda conforme as necessidades.

A

Quando faz política macroeconômica, o Estado atua sobre a demanda agregada. É esta que é mais facilmente movimentada pela ação do governo.
Numa situação de recessão, o Estado tende a expandi-la para elevar a renda e o emprego.
Numa situação de pressão inflacionária, o Estado tende a contraí-la para reduzir a pressão sobre os preços.

289
Q

No final dos anos 80 e início dos anos 90 o déficit público no Brasil foi diminuindo.

A

Isso ocorreu devido a um “Efeito Tanzi às avessas”, ou seja, o efeito Tanzi da despesa, que reduzia o gasto real do setor público quando ele adiava as despesas.

290
Q

No Brasil, o efeito Tanzi se deu ao contrário: a inflação corroía mais fortemente o valor real das despesas do que das receitas públicas.

A

Assim, na prática, o governo se via ajudado pela inflação na execução de seu orçamento, de forma que as altas taxas de inflação colaboravam para uma melhora do resultado operacional do setor público, ou seja, para uma redução das necessidades de financiamento do setor público.

291
Q

As receitas de senhoriagem, entre meados da década de 80 e da de 90 do século passado, contribuíram para o financiamento do déficit público, permitindo, em determinados períodos, a redução da dívida líquida como proporção do PIB.

A

Tenha em mente que a senhoriagem é a receita que o governo tem ao emitir moeda.
Uma elevada inflação torna a emissão de moeda maior para recomposição da base monetária, o que eleva a receita de senhoriagem.
Essa receita foi fundamental para o financiamento do déficit público no brasil no período de hiperinflação.

292
Q

A presença de superávits primários recorrentes é condição insuficiente para garantir a sustentabilidade do endividamento público.

A

A sustentabilidade do endividamento público é obtida quando a dívida não sobe como proporção do PIB.

293
Q

O resultado primário nunca é influenciado pela política monetária porque ele não leva em conta o pagamento de juros.

A

Assim, não importa se a taxa de juros subiu ou não. O resultado primário exclui as despesas financeiras do cálculo.

294
Q

Para que a condição de equilíbrio da relação dívida pública/PIB ocorra, a expectativa de um menor crescimento econômico do Brasil, nos próximos anos, ceteris paribus, exige uma geração de superávits primários maiores no período.

A

Quanto menor é o crescimento econômico, maior precisa ser o esforço fiscal do governo para manter a razão dívida/PIB constante. O raciocínio é bem simples: quanto menor cresce o PIB, menos cresce o denominador da fração.

295
Q

O conceito de resultado operacional é relevante em países de inflação alta, uma vez que exclui o impacto da inflação sobre a necessidade de financiamento do setor público. A função da atualização monetária é simplesmente repor a parcela do estoque da dívida corroída pela variação dos preços.

A

Trata-se do método que “tira” o efeito da correção monetária sobre o resultado fiscal.

296
Q

A relação entre o déficit nominal e o produto interno bruto (PIB) é uma função direta da inflação.

A

quanto maior a inflação, maior a correção monetária. Quanto maior a correção monetária, maior os juros nominais. Quanto maior os juros nominais, maior o déficit nominal. Em “economês”, podemos dizer que o déficit nominal leva em conta a despesa de juros associada à atualização monetária do valor da dívida passada.

297
Q

A emissão de elevado volume de dívida interna atrelada ao câmbio fez parte das medidas adotadas pelo Tesouro Nacional no início do Plano Real.

A

Isso fez parte da estratégia do governo para seguir atraindo moedas estrangeiras (também chamadas de divisas) em meio a um cenário de restrição de liquidez no mercado internacional devido a sucessivas crises em economias emergentes mundo a fora. Indexar (vincular) títulos à taxa de câmbio é uma maneira de proteger o investidor de uma eventual desvalorização da moeda local.

298
Q

quanto mais desvalorizada a taxa de câmbio (quanto mais valer o dólar), menor será a dívida líquida do setor público.

A

os pagamentos feitos pelo INSS são despesas não financeiras. Quanto mais o governo aumenta a despesa com o INSS, maior será o déficit primário (impacta, portanto o resultado primário) e maior será a dívida do governo.

299
Q

A dívida líquida do setor público é o conceito mais amplo de dívida, em relação aos demais, por englobar os resultados tanto dos governos federal, estadual e municipal quanto da previdência social, das empresas estatais e das reservas líquidas internacionais.

A

Isso porque o termo “governo geral” abrange os governos das três esferas mais o INSS, enquanto que o termo “setor público” adiciona ainda as empresas estatais e o Banco Central.

300
Q

Um país em que se observem constantes déficits fiscais superiores ao crescimento do PIB tende a apresentar, na ausência de emissão de moeda, trajetória crescente da relação dívida pública/PIB.

A

O déficit é o quanto a dívida aumenta no período.
Logo, a relação Dívida/PIB aumentará se o déficit (variação do numerador) seguir crescendo mais do que o PIB (denominador). Ou seja, se este déficit superior ao crescimento do PIB não for compensado por emissão de moeda (receita de senhoriagem, que causa inflação), a trajetória da relação dívida/PIB fatalmente será crescente.

301
Q

Os juros é que são contabilizados pelo regime de competência.

Resultado primário: regime de caixa

Resultado nominal e operacional: híbrido (gastos e receitas não financeiras por caixa e o juros pelo regime de competência).

A

Exceto isso, é tudo regime de caixa, ou seja, contabiliza-se no momento em que as receitas são arrecadadas e as despesas são pagas.

302
Q

O conceito de setor público considerado para efeitos de mensuração do resultado fiscal abrange o setor público não financeiro e o BCB.

A
303
Q

Países mais desenvolvidos tendem a ter uma relação dívida/PIB MAIOR.

A

Japão, Grécia, Itália, Portugal e EUA são países que estão entre os 10 com maior relação dívida/PIB no Mundo, todos eles com dívida/PIB superior a 100%. Bélgica, França, Espanha e Canadá, ainda, têm dívida/PIB superior a Brasil e Argentina, por exemplo. Mas isso não significa um CUSTO maior de manter essa dívida, já que países mais desenvolvidos e com mais credibilidade pagam taxas de juros menores por suas dívidas.

304
Q

Senhoriagem é a receita obtida pelo governo com a emissão de moeda.

NÃO aumenta a dívida, mas causa inflação.

A

Ao emitir (e vender, claro) um título de dívida, o governo troca o papel por dinheiro, com o compromisso de resgatar com um acréscimo de juros no futuro.

Dívida mobiliária - aumenta a dívida, mas NÃO causa inflação.

305
Q

o resultado fiscal é um fluxo; acontece a cada período.

A

E a dívida é um “estoque” de contas a pagar (títulos a resgatar).

306
Q

No resultado operacional, relevante apenas quando a inflação é alta, o que se exclui é apenas a correção monetária e cambial, justamente para que se tire a “poluição” que a inflação gera no resultado nominal.

A

no resultado primário, exclui-se do cálculo as receitas e despesas financeiras.

307
Q

O resultado primário é inteiramente obtido pelo regime de caixa.

A

Apenas os juros é que são contabilizados pelo regime de competência. Como o resultado primário não leva em consideração os juros, então temos um cálculo totalmente feito pelo Regime de Caixa, ou seja, contabilização apenas quando se dá o efetivo recebimento ou o efetivo pagamento.

308
Q

Uma combinação de fatores de produção só pode levar a um único nível de produção.

A

Como é a própria definição de função, cada combinação entre os insumos só pode levar a uma determinada quantidade produzida.

Por outro lado, é possível que diferentes combinações levem ao mesmo nível de produção. As isoquantas estão aí para provar, demonstrando as diversas combinações que produzem a mesma quantidade.

309
Q

I. O equilíbrio do consumidor se dá quando a inclinação da reta de restrição orçamentária é exatamente igual à da curva de indiferença.

A

A melhor cesta para o consumidor está no ponto onde a curva de indiferença tangencia a reta de restrição orçamentária, fato que tem por requisito que suas inclinações sejam idênticas. Vale lembrar que esse é o caso geral, havendo as soluções de canto que ocorrem quando os bens são substitutos perfeitos.

310
Q

Dada uma variação no preço do bem de Giffen, o efeito-substituição é menor, em valor absoluto, que o efeito-renda.

A

Podemos dizer que o consumidor fica tão mais pobre quando aumenta o preço do bem de Giffen (efeito renda), que ele precisa deixar de consumir os outros bens para consumir mais bens de Giffen. Portanto, o efeito renda supera o efeito substituição, em valores absolutos.

311
Q

Um processo de produção apresenta economias de escala se, ao aumentar a produção, o(s)

d) custos médios diminuírem.

A

a economia de escala é a situação na qual, ao aumentar a produção, a empresa diminui seu custo médio

312
Q

A estrutura de custos de uma empresa depende de um componente fixo e variável. Assim, os custos médios são a soma dos custos fixos e variáveis médios. Nesse sentido, o custo variável médio mínimo pode ser obtido

A

d) quando a variação de custo variável médio passa de negativa para nula, quando uma unidade adicional é produzida.

313
Q

A diferença entre CVMe e CTMe tende a diminuir quando a firma aumenta a produção, por causa do custo fixo.

A

A curva de custo variável médio é crescente quando está abaixo da curva de custo marginal.

314
Q

A curva de custo médio de longo prazo é a envoltória inferior das curvas de custo médio de curto prazo

A
315
Q

O caso de concorrência perfeita é caracterizado pelo fato de que

a) os produtores são tomadores de preço.

A

Os produtores serem tomadores de preço é uma característica dos mercados em concorrência perfeita. Isso ocorre porque existem muitos produtores e nenhum deles consegue, individualmente, influenciar o preço do mercado.

316
Q

Na concorrência perfeita, a demanda individual da firma é horizontal.

A

De fato, e isso é uma consequência da ausência de poder de mercado: a firma competitiva individual pode vender a quantidade que quiser, desde que ao preço de mercado.

317
Q

No equilíbrio de curto prazo, as firmas maximizam o lucro igualando o custo marginal ao preço.

A

De fato, todas as empresas maximizam o lucro ao igualar custo marginal à receita marginal. Acontece que, em concorrência perfeito, a receita marginal é igual ao preço.

318
Q

Em um mercado em concorrência perfeita, o preço é independente da quantidade de bens produzida por uma empresa e a receita total é linear.

A

De fato, uma das características do mercado em concorrência perfeita é que nenhuma empresa é capaz de influenciar o preço, não importa o quanto produza. Disso, decorre que ela sempre irá se deparar com o preço de mercado, definindo sua curva de receita média como uma linha horizontal e sua receita total como uma curva ascendente linear.

319
Q

Suponha que o mercado de um bem seja de concorrência perfeita, ou seja, exista um número suficientemente grande de firmas as quais são tomadoras de preço do bem. Quando uma empresa elevar o seu nível de produção o preço do bem ficará constante por que

b) a demanda individual é perfeitamente elástica.

A

Em concorrência perfeita, cada firma individual depara-se com uma curva de demanda perfeitamente (ou infinitamente) elástica. É por isso que a chamamos de tomadora de preços: se ela quiser vender pelo preço de mercado, venderá quanto desejar produzir.

320
Q

Em condições de competição perfeita, se houver o aumento da demanda por parte de um comprador, o preço de mercado

b) permanece inalterado.

A

Em concorrência perfeita, o aumento da demanda por parte de um único comprador não altera em nada o preço de mercado. Se for diferente disso, não é concorrência perfeita.

321
Q

Em concorrência perfeita, o equilíbrio da firma, definido no ponto em que a receita marginal se iguala ao custo marginal, só é válido como ponto de maximização de lucros se o custo marginal for crescente.

A

A curva de oferta de curto prazo é dada pelo ramo ascendente da curva de custo marginal acima do ponto de cruzamento dessa curva com a curva de custo variável médio.

322
Q

Assinale a opção a seguir que representa a relação entre custo marginal, receita marginal e preços de uma firma que opera como monopolista.

A

c) A firma obtém o máximo de lucro quando o custo marginal é igual à receita marginal.

323
Q

“Um monopolista, ou qualquer outro produtor, maximizará o lucro ou minimizará a perda através da produção e comercialização daquele produto para o qual o custo marginal igualase à receita marginal.

A

A existência do lucro ou prejuízo dependerá da relação entre preço e custo médio.

324
Q

Em concorrência perfeita, a receita marginal é igual à receita média no ponto ótimo.

A

Na concorrência perfeita, preço=receita média=receita marginal.

Isso em qualquer ponto, inclusive no ponto ótimo.

325
Q

Em um mercado perfeitamente competitivo, a demanda para o ofertante individual é horizontal.

A

Em um mercado em concorrência perfeita, o preço é independente da quantidade de bens produzida por uma empresa e a receita total é linear.

A primeira parte da afirmação – sobre o preço ser independente da quantidade produzida por uma empresa – é uma premissa da concorrência perfeita, e já deve estar bem clara para você a essa altura. Sobre a receita total ser linear, isso decorre do fato de que a firma não consegue influenciar o preço, mas pode aumentar sua quantidade. Como a receita marginal é sempre igual ao preço, a receita total aumenta linearmente.

326
Q

a demanda linear tem uma declividade constante, mas a elasticidade varia ao longo de toda curva de demanda.

A
327
Q

A utilização de curvas de indiferença para descrever as preferências dos consumidores não é indicada, já que as curvas não distinguem as cestas de consumo.

A

A curva de indiferença mostra todos os pontos de combinação entre dois bens, que o consumidor é indiferente. Ao compararmos diversas curvas, apenas sabemos que aquele consumidor é indiferente ao consumo dos bens que compõem cada curva, mas nada podemos afirmar em relação a cada uma das curvas comparativamente.

328
Q

O nível ótimo de produção de um monopolista estará sempre abaixo no nível de produção socialmente ótimo (nível competitivo).

A

O equilíbrio do monopólio geralmente ocorre com preços maiores e quantidades produzidas menores que aquelas verificadas para um mercado de concorrência perfeita (nível competitivo).

329
Q

Como em qualquer estrutura de mercado, o equilíbrio se dá quando Receita Marginal (receita de uma unidade extra produzida) é igual ao Custo Marginal (custo da unidade extra produzida), pois é quando o lucro é máximo (RMg = CMg).

A

No caso específico da concorrência perfeita, como a Receita Marginal é igual ao Preço, então uma empresa em concorrência perfeita maximiza lucros quando iguala o Preço ao seu custo marginal (P = CMg).

Sendo assim, tanto para empresas operando em mercado de concorrência perfeita como para monopolistas, o ponto de equilíbrio será quando RMg = CMg.

330
Q

Empresa monopsonista que seja a única compradora de determinada matéria-prima em um mercado de muitos fornecedores deve pagar um valor maior pela matéria-prima caso queira estimular os fornecedores a aumentar a produção

A

O monopsônio é a estrutura de mercado em que existe apenas um comprador para diversos produtores (ofertantes). Sendo assim, o comprador possui um poder elevado para determinar a quantidade produzida e o valor do produto. Sendo assim, trata-se de uma situação análoga ao monopólio.

331
Q

Se existirem rendimentos constantes à escala em uma indústria perfeitamente competitiva, então a curva de oferta da indústria será horizontal no longo prazo.

A

Em um mercado oligopsônio, o poder de determinar o preço é dos compradores.

332
Q

A teoria da fronteira de possibilidades de produção implicitamente leva em consideração o avanço tecnológico.

ERRADO

A

Como pressuposto, a FPP leva em consideração que os recursos são fixos e que a tecnologia é constante.

333
Q

Se uma economia estiver operando ao longo de sua curva de possibilidades de produção, então a expansão da produção de bens públicos somente será possível se o consumo de bens privados for reduzido.

A

Se a economia está operando ao longo de sua curva de possiblidades de produção, a expansão da produção de qualquer bem somente será possível se houver redução da de outro. O raciocínio é exatamente o mesmo: estando sobre a CPP, para elevar a produção de bens públicos, é preciso reduzir a de bens privados.

334
Q

Em curvas de demandas lineares, a elasticidade assumirá valores elevados para quantidades pequenas e valores reduzidos para quantidades grandes.

A

Na curva linear de demanda, a Epd é variável. Para pequenas quantidades demandadas, a Epd é maior. Para quantidades demandas maiores, a Epd é menor.

335
Q

o efeito substituição é o conceito econômico que mostra que um aumento no preço do bem X faz com que o consumidor transfira parte da demanda por este para o bem Y simplesmente porque Y ficou relativamente mais barato quando comparado a X

A

Efeito renda é o conceito econômico que mostra que um aumento no preço dos bens faz que os indivíduos fiquem mais pobres e, por isso, a cesta de consumo será substituída por produtos com preços menores e de qualidade inferior.

336
Q

Quando preços dos bens e renda do consumidor são multiplicados por escalar positivo, a restrição orçamentária não é alterada.

A

Multiplicar por um escalar positivo é o mesmo que multiplicar a renda e os preços na mesma proporção.

337
Q

Quando há rendimentos crescentes de escala, as isoquantas situam-se cada vez mais distantes à medida que os insumos aumentam ao longo da linha.

ERRADA

Quando há rendimentos crescentes de escala as isoquantas situam-se cada vez mais próximas umas das outras, à medida que os insumos aumentam.

A

há rendimentos crescentes de escala quando elevar a quantidade de insumos traz uma elevação mais do que proporcional na quantidade produzida.
Se isso acontece, dobrar a quantidade de insumos, por exemplo, triplica a produção, o que faz com que as isoquantas estejam mais próximas uma das outras.
Se nós tivéssemos rendimentos decrescentes a escala, aí seria o contrário: as isoquantas ficariam cada vez mais afastadas uma das outras.

338
Q

Na renúncia de receita, o ente precisa ou demonstra que a renúncia já foi considerada e não
afetará as metas de resultados fiscais ou implementa medidas de compensação (no exercício
em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes).

A

Já na geração de DOCC, o ente precisa comprovar que a despesa criada ou aumentada não
afetará as metas de resultados fiscais e (além disso) precisa compensar os seus efeitos
financeiros. Aqui o ente precisa das duas coisas

339
Q

No sistema de contas nacionais, a conta de produção apresenta o resultado do processo do valor bruto da produção a preços básicos, obtido pela diferença entre o valor de produção e o consumo intermediário.

A

O produto interno bruto é a diferença entre o valor bruto da produção e o consumo intermediário. Pegar o produto e excluir o consumo intermediário para evitar a dupla contagem, pois se já contamos o pão (produto final) não precisamos contar a farinha (consumo intermediário).

340
Q

Ao se compararem os conceitos de renda pessoal e renda pessoal disponível, é possível concluir que a renda pessoal inclui contribuições previdenciárias e transferências para indivíduos, ao passo que a renda pessoal disponível considera o impacto negativo do imposto de renda.

A

Quando incluímos o termo “disponível”, estamos falando daquela parte dessa grana que sobra depois de descontada a tributação sobre a renda. Ou seja, é tudo o que a família recebe menos os tributos.

341
Q

O deflator implícito do PIB é uma medida do nível geral de preços que, inicialmente, mensura a quantidade (PIB real) para, posteriormente, comparar a variação do PIB em termos do valor da moeda a preços do período corrente e do período base.

A

O deflator busca captar a parte da evolução do PIB que não se deu por causa da elevação da produção, mas sim por causa da elevação dos preços.

Por isso, ele compara a variação do PIB a preços do período corrente (PIB nominal) e a preços do período base (PIB real).

342
Q

A renda disponível do setor privado é a parte da renda que os indivíduos e as empresas têm à sua disposição para consumir ou poupar/investir.

A

RDSPr = RN + Transferências + D – ID – outras receitas

343
Q

A soma dos gastos em bens e serviços finais produzidos internamente é o produto interno bruto a preços de mercado.

A

A soma das remunerações dos fatores de produção é a renda nacional, ou seja, é o produto nacional líquido a custo de fatores.

344
Q

Caso o conjunto das empresas de determinada economia acumule estoques indesejados, esses estoques serão contabilizados como investimentos nas contas nacionais.

A

O acúmulo de estoques é contabilizado como investimento nas contas nacionais. Isso porque o Investimento é soma da Formação Bruta de Capital Fixo com a variação dos estoques.

345
Q

A renda gerada pela produção interna, denominada renda interna bruta, inclui as rendas que são geradas no país e enviadas para o exterior.

A

A renda interna é aquela que é gerada internamente (dentro das fronteiras do país). A renda gerada internamente pode ficar no país ou ser enviada para o exterior.

346
Q

Quando acionistas brasileiros recebem dividendos pagos por uma empresa norte-americana, ocorre aumento do produto nacional bruto.

A

Isso porque o dividendo é uma remuneração do capital brasileiro aplicado nos EUA. Ou seja, o dividendo é a renda do capital brasileiro.

Como o dividendo é pago por uma empresa americana, ele foi gerado no exterior, essa renda não entra para o PIB (que só considera o que foi gerado dentro das fronteiras do país), mas entra para o PNB (que considera tudo que foi gerado pela nação, mesmo no exterior).

347
Q

Os bens públicos devem ser, necessariamente, não rivais e não exclusivos.

A não rivalidade pressupõe que o consumo de uma unidade do bem não reduz a quantidade disponível para outros consumidores. Já o bem não exclusivo é aquele em que não se pode privar uma pessoa do consumo deste bem.

A

A consequência da não rivalidade é um custo marginal nulo, pois o fato de uma pessoa a mais consumir determinado bem público apresenta um custo irrisório.

348
Q

Os bens meritórios (ou semipúblicos) são não rivais e excludentes.

A

o consumo desses bens por uma pessoa não impede que outra também o consuma (não rival), mas é possível excluir indivíduos (excludente).

349
Q

Um monopolista maximiza o lucro na parte elástica da demanda, operando com markup maior do que um.

A

Como qualquer firma, o monopolista maximiza seus lucros igualando receita marginal e custo marginal. Isso nos leva à conclusão de que o monopolista não ofertará quando a demanda for inelástica.

Quanto ao mark-up, temos por definição que ele é “p/Cmg”. Como o monopolista nunca atuará onde Cmg > p, temos que ele será maior do que 1.

350
Q

Após estudos, uma consultoria determinou que o equilíbrio do mercado do bem Y encontra-se em um ponto de baixa elasticidade- preço da demanda. Uma vez que tomem conhecimento dessa informação, é previsível que os fornecedores com poder de mercado

c) aumentem os preços

A

o monopolista não atuará na parte inelástica da curva de demanda, uma vez que nesse trecho mesmo aumentando seu preço a quantidade diminuirá em menor proporção e, portanto, ele obterá maior lucro. Portanto, concluímos que ele aumentará o preço e reduzirá a produção

351
Q

déFicit púlbico: variável de Fluxo, diferença entre arrecadação e gasto

a renda agregada, o investimento agregado, o consumo agregado e o déficit orçamentário são variáveis “fluxo”

mensurados em relação a determinados períodos de tempo

A

dívida pública: variável de estoque

dívida do governo e a quantidade de capital na economia são variáveis “estoque”.

352
Q

O modelo do fluxo circular apresenta os principais agregados da economia, ilustrando a produção de um bem a partir do fator trabalho. O circuito interno representa os fluxos reais (produtos e fatores de produção)

A

o circuito externo apresenta os fluxos financeiros ou monetários.

353
Q

Quando um país envia mais recursos para o exterior do que recebe, a renda líquida enviada ao exterior épositiva e oproduto nacionalinferioraoproduto interno.

A

se a economia está recebendo renda líquida do exterior, é sinal de que seu Produto Nacional Bruto é superior ao Produto Interno Bruto, ok?

o Produto Nacional Líquido é o Produto Nacional Bruta, deduzida a depreciação (que nunca será negativa). Portanto, PNL é, por definição, menor do que PNB.

concluímos que PNB=PIB+rlre e que PNB=PNL+depreciação, como rlre é maior que a depreciação, concluímos que o PNL é maior do que o PIB.

354
Q

A variação de estoques de produtos – acabados ou em elaboração – é contabilizada fora da formação bruta de capital fixo

A

Investimento = formação bruta de capital fixo + variação e estoques

355
Q

O PNB é obtido pela soma do PIB com a renda líquida recebida do exterior

A

O Produto Interno Bruto de um país, num certo ano, é menor que o seu Produto Nacional Bruto, no mesmo ano, se a(o)

c) renda líquida recebida do exterior for positiva.

356
Q

O Produto Interno Bruto é um critério territorial de mensuração da produção, ou seja, leva em consideração aquilo que é produzido no país, não importando se quem produziu é ou não estrangeiro. A produção de empresas internacionais no Brasil, por exemplo, entra no PIB, mas não entra no PNB.

A

O Produto Nacional Bruto, por outro lado, mensura a produção realizada pelos fatores de produção nacionais, não importa em qual território ela se deu. A produção de uma empresa brasileira na Argentina, por exemplo, entra no PNB, mas não entra no PIB.

357
Q

PNB= PIB - RLEE

A

PIB = PNB + RLEE

358
Q

O Produto Interno Bruto de um país

e) não inclui a renda recebida do exterior pelos residentes no país.

A

Quem inclui a RRE é o PNB

359
Q

O Produto Nacional Bruto (PNB) representa o valor dos bens e serviço finais, em preços correntes, e o seu deflator é obtido pela razão entre o PNB nominal e o PNB real.

A

Para o PIB: “O Produto Interno Bruto (PIB) representa o valor dos bens e serviço finais produzidos dentro das fronteiras de um país, em preços correntes, e o seu deflator é obtido pela razão entre o PIB nominal e o PIB real.”

Para o PNB: “O Produto Nacional Bruto (PNB) representa o valor dos bens e serviço finais, produzidos por fatores que pertencem aos residentes de um país, em preços correntes, e o seu deflator é obtido pela razão entre o PNB nominal e o PNB real.”

360
Q

O Produto Nacional Bruto (PNB) pode ser obtido a partir

a) do Produto Interno Bruto, deduzida a renda líquida enviada ao exterior.

A

O conceito de PIB é geográfico, ou seja, é o total produzido dentro do território nacional, independentemente da origem dos fatores de produção. Podemos obter o PNB a partir do PIB, bastando subtrair a renda líquida enviado ao exterior.

361
Q

Dois fatores são capazes de deslocar a
fronteira de possibilidade de produção: avanços
tecnológicos ou aumento/diminuição na
disponibilidade de fatores de produção.

A

A mortalidade causada pela doença poderia diminuir a
disponibilidade de fatores, deslocando a curva para a
esquerda, enquanto o desemprego não desloca a fronteira,mas apenas coloca a economia em um ponto abaixo da fronteira (que não se move)

362
Q

Um bem inferior pode ter sua demanda elástica
em relação à renda, mesmo que a elasticidade-renda
desse tipo de bem seja, por definição, inferior a zero.

A

Um bem elástico em relação à renda é
aquele cujo valor da elasticidade-renda da demanda
em módulo é superior a 1. E os bens inferiores têm,
realmente, elasticidade-renda da demanda negativa
(inferior a zero).

363
Q

De acordo com a Teoria das Finanças Públicas,
externalidades positivas são consideradas falhas de
mercado, uma vez que seus benefícios sociais não são
capturados pelo sistema de preços. Ao tomar
precauções para evitar a contaminação por uma
doença contagiosa, o indivíduo tende a ignorar os
benefícios que essa atitude proporciona à sociedade,
cabendo ao governo estimular esse comportamento
por meio da função estabilizadora.

A

As externalidades positivas surgem quando os benefícios sociais superam os benefícios privados, e por isso as transações ocorrem abaixo do nível de eficiência social.

364
Q

No tocante às CEI - Contas Econômicas Integradas

A

Nelas são apresentadas, de maneira articulada, as rendas geradas no processo produtivo; sua distribuição entre os agentes econômicos e sua utilização em consumo final; e o montante de poupança destinado à acumulação de ativos não financeiros.

365
Q

Elasticidade-renda da demanda pode ser
positiva, nula ou negativa, ao passo em que a
elasticidade-preço da demanda é negativa (fora do
módulo) devido à lei da demanda, exceto par aos
bens de Giffen.

A

A primeira parte está correta: a
elasticidade renda da demanda pode ser positiva
(caso dos bens normais), nula (bens de consumo
saciado) ou negativa (bens inferiores). O restante
também está correto, a elasticidade-preço da
demanda é, em regra, negativa, contudo, no caso
dos bens de Giffen, ela pode ser positiva. Ou seja,
quando aumentar o preço, a quantidade demandada
também aumenta.

366
Q

De acordo com o modelo keynesiano
simplificado, a política fiscal expansionista de
redução de gastos produz maior efeito no produto
que a política de aumento na tributação.

A

A diferença entre os multiplicadores
tem essa importante implicação na política fiscal.
Ao aumentar seus gastos, o multiplicador seria “
1/(1-c)” . Ao diminuir a tributação, o multiplicador
seria “c/(1-c)”.
Perceba que a diferença é apenas no numerador e,
mais importante, como “c”, por definição, sempre
será menor do que 1, o multiplicador de diminuir a
tributação sempre será menor do que o
multiplicador de aumentar os gastos. Isso faz
sentido, pois ter diminuídos seus impostos não
significa que seu consumo aumentará na mesma
medida.

367
Q

O processo eleitoral é um mecanismo
importante para o exercício da função alocativa,
porque pode revelar as preferências da sociedade
por bens públicos e semipúblicos, como segurança
pública e saúde.

A

Um dos problemas relacionados aos
bens públicos é que o consumidor não revela, de
forma direta, quais bens deseja e quanto está
disposto a pagar por eles. Entretanto, o processo
eleitoral é considerado uma forma indireta de
descobrir o que a sociedade anseia. Um candidato
cuja campanha seja pautada na segurança pública,
se eleito, pode interpretar que a sociedade deseja
mais segurança pública. Sendo o fornecimento de
bens públicos o cerne da função alocativa, temos
nossa relação estabelecida. Os exemplos também
estão de acordo.