Contabilidade de Custos Flashcards
Os gastos para a obtenção de bens que se destinem aos estoques da entidade são considerados
INVESTIMENTO
A aquisição de matéria-prima é inicialmente um investimento.
Esta só se transforma em custo quando tal matéria-prima é lançada ao produto produtivo.
Por fim, temos uma despesa quando ocorre a venda do produto fabricado.
Na distinção entre custo e despesa, os termos custo dos produtos vendidos e custo das mercadorias vendidas, como comumente aparecem nas demonstrações de resultados, não são rigorosamente corretos, uma vez que constituem despesas.
Ao incorrer em custo, a empresa está formando um ativo. Ocorre que quando o produto/mercadoria é vendido, temos a configuração de uma despesa no resultado. É o sacrifício que se faz para obter a receita.
Custo é o sacrifício (ou consumo) de bem ou serviço no processo de produção de outros bens ou serviços. Exemplo: utilização de matéria-prima (ativo) no processo produtivo. Outro exemplo: os salários dos funcionários da fábrica (pessoal da produção).
Já despesa é o consumo intencional de bem ou serviço com a finalidade (direta ou indireta) de obtenção de receitas. Exemplo: pagamento de comissões a vendedores. Ora, pagamos comissões a vendedores para que eles vendam mais (óbvio!). Isso, visando, claro, auferir receitas de vendas! Outro exemplo: os salários do pessoal administrativo da empresa, por exemplo, vendedores.
Custo Fixo Unitário = Custo Fixo Total/Quantidade Produzida
Ora, se a quantidade produzida aumentar (denominador da fórmula), obviamente que o custo fixo unitário diminuirá, uma vez que o custo fixo total (numerador da fórmula) permanece inalterado.
O custo fixo total é constante (insensível às oscilações da produção).
O custo fixo unitário é decrescente em função do aumento da quantidade produzida.
Segundo Eliseu Martins (2010), a terminologia em empresas comerciais e financeiras é perfeitamente idêntica a das entidades industriais, quando, à primeira vista, só existem despesas.
Mas é fácil entender que a generalização dessa terminologia se deve não só ao uso das técnicas daquela disciplina, como talvez principalmente à ideia de que tais entidades são produtoras de utilidades, e assim possuem custos. São custos que imediatamente se transformam em despesas, sem que haja a fase de Estocagem, como no caso da indústria de bens, mas de qualquer forma não deixa de ser apropriada a terminologia
“gasto” – seja ele despesa, custo ou investimento – envolve o consumo de ativos ou de serviços. Logo, gasto é consumo. O que vai diferenciar, no entanto, um gasto de outro e, lógico, proporcionar a classificação nas três espécies supracitadas, é a finalidade ou o produto (resultado) do gasto.
O gasto efetuado com a produção de ativos ou com a prestação de serviços é um custo. Já os gastos dos quais emerge um ativo é um investimento. Por exemplo, o gasto com a compra de matéria-prima. Entenda. Quando a empresa compra a matéria-prima (digamos à vista) há o gasto (consumo de caixa, isto é, consumo de ativo…percebe?), mas como consequência surge outro ativo, a matéria-prima. Isso é um investimento. Por fim, temos a despesa como sendo o gasto implementado com a função de auferir receitas.
relevância
entendida como a qualidade que a informação tem de influenciar as decisões de seus usuários auxiliando na avaliação de eventos passados, presentes e futuros;
utilidade
deve ser útil à gestão tendo a sua relação custo benefício sempre positiva
oportunidade
qualidade de a informação estar disponível no momento adequado à tomada de decisão;
valor social
deveproporcionar maior transparência e evidenciação do uso dos recursos públicos
fidedignidade
referente à qualidade que a informação tem de estar livre de erros materiais e de juízos prévios, devendo, para esse efeito, apresentar as operações e acontecimentos de acordo com sua substância e realidade econômica e, não, meramente com a sua forma legal;
especificidade
informações de custos devem ser elaboradas de acordo com a finalidade específica pretendida pelos usuários;
comparabilidade
entende-se a qualidade que a informação deve ter de registrar as operações e acontecimentos de forma consistente e uniforme, a fim de conseguir comparabilidade entre as distintas instituições com características similares. É fundamental que o custo seja mensurado pelo mesmo critério no tempo e, quando for mudada, esta informação deve constar em nota explicativa;
adaptabilidade
deve permitir o detalhamento das informações em razão das diferentes expectativas e necessidades informacionais das diversas unidades organizacionais e seus respectivos usuários;
granularidade
sistema que deve ser capaz de produzir informações em diferentes níveis de detalhamento, mediante a geração de diferentes relatórios, sem perder o atributo da comparabilidade.