Auditoria Flashcards

1
Q

Efetividade

A

Alcance dos resultados pretendidos, a médio e longo prazo, e se refere à relação entre os resultados de uma intervenção ou programa, em termos de efeito sobre a população 🎯 alvo (impactos observados), e os objetivos pretendidos (impactos esperados), traduzidos pelos objetivos finalístico da intervenção.

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2
Q

Plano de auditoria com a matriz de planejamento

A

Devem ser armazenados no item papéis de trabalho

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3
Q

Monitoramento Realizado por meio de atividades gerenciais contínuas, avaliações independentes ou uma combinação desses dois procedimentos, cuida da integridade do processo de gerenciamento de risco corporativos.

A

Instrumento de fiscalização utilizado pelo tribunal para verificar o cumprimento de suas deliberações e os resultados delas advindos

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4
Q

Acompanhamento

A

Instrumento de fiscalização empregado para examinar e avaliar, ao longo de período predetermino, o desempenho da organização auditada.

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5
Q

Auditoria

A

É o instrumento de fiscalização que examina a legalidade, legitimidade dos atos de gestão e avalia o desempenho das organizações auditadas.

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6
Q

Inspeção

A

Consiste no instrumento de fiscalização utilizado para suprir omissões e lacunas de informação, esclarecer dúvidas ou apurar denúncias quanto à organização auditada.

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7
Q

Conflito de agência - ou conflito agente -principal

A

Ocorre quando o interesse do administrador contratado não é o mesmo do proprietário.

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8
Q

Governança corporativa

A

Principais objetivos 1- reduzir a assimetria informacional 2- tratar de modo equitativo todos os investidores 3- reduzir is custos e o conflito de agência 4- incentivar a análise 5- aumentar os por favor e do conselho 6- nomear conselheiros não vinculados aos altos executivos

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9
Q

A governança corporativa é um sistema de decisões e práticas de gestão voltadas para a determinações e controle do desempenho e direção estratégica das corporações.

A

Maximização do valor da empresa e o retorno justo em prol dos seus investidores e demais partes relacionadas.

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10
Q

A governança corporativa surgiu como mecanismo para reduzir conflitos, a fim de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital a custos mais baixos e contribuir para sua perenidade

A

O papel de agente principal é desempenhado pelo contribuinte, outorgante da responsabilidade pela gestão dos recursos, focado no máximo retorno dos valores pagos (tributos), inclusive quanto ao aspecto social (bens e serviços públicos); O papel de agente executor cabe aos gestores públicos, outorgados daquela responsabilidade, ficados no domínio da gestão pública, em tomar decisões eficazes e em promover o bem-estar coletivo.

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11
Q

Risco inerente

A

É o risco que uma organização terá de enfrentar na falta de medidas que a administração possa adotar para alterar a probabilidade ou o impacto dos eventos.

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12
Q

Risco residual

A

É aquele que ainda permanece após a resposta da administração. A avaliação de risco é aplicada primeiramente aos riscos inerentes.

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13
Q

IFAC princípios Openness- transparência Integrity - integridade aCcountability

A

IBGC princípios Disclosure- transparência Fairness - equidade Accountability Responsability - responsabilidade corporativa

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14
Q

Lei Sarbanes-Oxley

A

Objetivo resgatar a confiança nos mercados, abalada pelos escândalos contábeis, além de recuperar o equilíbrio dos mercados por meio de mecanismos que assegurassem a responsabilidade da alta administração sobre a confiabilidade da informação fornecida.

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15
Q

A16. A natureza, a época e a extensão do direcionamento e da supervisão dos membros da equipe e a revisão do seu trabalho podem variar dependendo de diversos fatores, incluindo:

A

(a) o porte e a complexidade da entidade;
(b) a área da auditoria;
(c) os riscos de distorções relevantes
(d) a capacidade e a competência dos membros individuais da equipe que realiza o trabalho de auditoria.

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16
Q

Antes de iniciar a etapa de planejamento de determinada auditoria, o auditor deve

A

b) estabelecer o entendimento dos termos do trabalho.

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17
Q

risco de controle

A

é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.

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18
Q

Entre os riscos envolvidos em uma auditoria, o único que existe apenas em função da realização do trabalho de auditoria é o risco

A

Detecção

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19
Q

trilha de auditoria

A

é uma cadeia de evidências composta por códigos, referência cruzadas e documentação que conectam saldos de contas e outros resultados aos dados originais de transações

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20
Q

informação suficiente

A

é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno

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21
Q

informação adequada

A

é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna

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22
Q

informação relevante

A

é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna

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23
Q

informação útil

A

é a que auxilia a entidade a atingir suas metas

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24
Q

O processo de avaliação deve priorizar o uso de informações diretas no lugar das indiretas, pois as indiretas levam o avaliador a fazer apenas inferências sobre a adequação dos controles implantados. É classificada como informação direta aquela oriunda da observação do funcionamento dos controles durante as operações.

A

Cabe à administração da entidade que relata a informação e, quando apropriado, aos responsáveis pela governança a responsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis no caso de auditoria em relatórios contábil-financeiros de propósito geral.

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25
Q

Os procedimentos de revisão analítica são realizados durante a aplicação dos testes substantivos.

A

Enquanto os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento, os testes substantivos visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelos sistemas contábil e administrativo da entidade, dividindo-se em testes de transações e saldos e procedimentos de revisão analítica.

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26
Q

De acordo com a metodologia COSO em uma organização, o modo como o conselho de administração e a alta administração atuam em relação à cultura de controle e a atenção por eles dada a esse aspecto integram o componente denominado

A

ambiente de controle

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27
Q

O estabelecimento de adequada estrutura organizacional, de linhas de comunicação de informações gerenciais e de adequados níveis de autoridade e responsabilidade constitui o princípio do ambiente de controle.

A

A definição clara dos objetivos organizacionais é a base para implantação do componente avaliação de riscos

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28
Q

característica da auditoria de regularidade

A

conclusões expressas sob a forma de opinião concisa e de formato padronizado sobre os demonstrativos financeiros

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29
Q

Atributo das Evidências

A

COnfiabilidade: mesmos resultados se a auditoria for repetida

RElevância: clara e lógica, aos critérios e objetivos de auditoria

SUficiência: qualidade e quantidade das evidências obtidas devem convencer o leitor.

VAlidade: legítma, precisa e confiável.

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30
Q

Uma auditoria para avaliar denúncia de irregularidade de natureza contábil em uma instituição financeira pública insere-se no campo das auditorias de regularidade.

A

Auditorias de Regularidade objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. Compõem as auditorias de regularidade as auditorias de conformidade e as auditorias contábeis.Geralmente, quando há denúncia, o aspecto avaliado pelo Tribunal está relacionado a alguma irregularidade na área contábil, financeiro, orçamentário ou patrimonial

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31
Q

O acompanhamento - que é sempre concomitante - NÃO exige presença in loco da equipe de auditoria, podendo ser feito à distância, mediante consulta a sistemas de informação, requisição de informações

A

O monitoramento é obrigatório após a fiscalização quando há determinações ou, às vezes, recomendações monitoráveis. Não número mínimo de monitoramentos para se confirmar o cumprimento das determinações fixadas no acórdão.

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32
Q

Quando do início de sua primeira auditoria em determinada empresa, o auditor deve ter como objetivo primordial

A

aplicar os procedimentos de auditoria sobre as demonstrações financeiras do ano corrente a partir dos saldos iniciais, sem emitir opinião sobre eles.

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33
Q

Caso não consiga obter evidência apropriada e suficiente para assegurar a existência física de saldo inicial de estoques, o auditor deve, no que se refere ao desempenho e aos fluxos de caixa, fazer constar no relatório as expressões

A

opinião com ressalva ou abstenção de opinião.

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34
Q

No relatório de auditoria, o parágrafo de ênfase deve ser incluído quando o auditor

A

estiver satisfeito com seu trabalho e não identificar qualquer limitação a ele.

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35
Q

circunstâncias em que o auditor pode considerar necessário incluir um parágrafo de ênfase são:

A
  • existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou ação regulatória;
  • evento subsequente significativo ocorrido entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor (NBC TA 560, item 6);
  • aplicação antecipada (quando permitida) de nova norma contábil com efeito relevante sobre as demonstrações contábeis;
  • grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito significativo sobre a posição patrimonial e financeira da entidade.
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36
Q

Se, depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento de que a administração impôs uma limitação ao alcance da auditoria, o auditor, imediatamente, deve

A

solicitar que a administração retire a limitação

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37
Q

Em relação à aplicação das políticas contábeis selecionadas, podem surgir distorções relevantes nas demonstrações contábeis:

A

(a) quando a administração não aplicou as políticas contábeis selecionadas de maneira consistente com a estrutura de relatório financeiro, incluindo quando a administração não aplicou as políticas contábeis selecionadas de maneira uniforme entre períodos ou para transações e eventos similares (consistência na aplicação); ou
(b) devido ao método de aplicação das políticas contábeis selecionadas (por exemplo, erro não intencional na aplicação).

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38
Q

O parágrafo de ênfase

A

é para que o auditor discorra sobre alguma informação que, embora tenha sido devidamente apresentada ou divulgada nas demonstrações contábeis, seja de grande relevância para que o usuário melhor as compreendam e por isso, o auditor entende ser necessário chamar a atenção

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39
Q

Parágrafo de outros assuntos

A

é o parágrafo incluído no relatório do auditor que se refere a um assunto não apresentado ou não divulgado nas demonstrações contábeis e que, de acordo com o julgamento do auditor, é relevante para os usuários entenderem a auditoria, as responsabilidades do auditor ou o seu relatório.

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40
Q

O parágrafo de opinião

A

é a parte da conclusão do relatório em que auditor manifesta sua opinião que pode ser: modificada (adversa, com ressalva ou de abstenção) ou não modificada.

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41
Q

Para definir o nível de detalhes das deficiências significativas do sistema de controle interno as quais devem ser comunicadas aos responsáveis pela governança de determinada entidade, o auditor deve desconsiderar

A

a culpabilidade do sistema de controle interno

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42
Q

O nível de governança de determinada entidade deixou de programar um sistema apropriado de monitoramento do sistema de controle. Apesar disso, essa entidade será capaz de

A

escolher os integrantes do sistema de controle

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43
Q

As políticas e os procedimentos estabelecidos e postos em prática para assegurar a execução eficaz das respostas aos riscos selecionadas pela administração correspondem ao componente do gerenciamento de riscos corporativos estabelecido pelo COSO conhecido como

A

atividades de controle

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44
Q

Caso determinada unidade jurisdicionada do TCU sofra processo de desestatização, a constituição do respectivo processo de contas deverá ser instruída com a comunicação do encerramento do processo modificador ao órgão de controle interno e ao TCU, pelo responsável da unidade.

A

6º As unidades jurisdicionadas expressamente relacionadas na decisão normativa de que trata o art. 3º como individual, consolidadora, agregada ou agregadora que forem submetidas a processos de extinção, liquidação, dissolução, transformação, fusão, incorporação ou desestatização durante o exercício devem ter o processo de contas extraordinárias submetido ao julgamento do Tribunal.

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45
Q

No processo de auditarem obras públicas, a Entidade Fiscalizadora Superior promoverá o desenvolvimento de normas adequadas para regular a administração dessas obras.

A

o papel da EFS é incentivar, fomentar, induzir a elaboração de normas adequadas, e não propriamente desenvolver tais normas, como leva a crer o quesito

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46
Q

No exercício de suas atividades de auditoria, o auditor independente, usuário EXTERNO da informação contábil, deve pautar-se pelos seguintes princípios éticos:

A

ntegridade, objetividade,(não consta impessoalidade) competência e zelo profissional, confidencialidade e comportamento profissional

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47
Q

INSPEÇÃO- verificação de registros, documentos, ativos tangíveis.

A

OBSERVAÇÃO- acompanhamentos de processo ou procedimento quando de sua execução.
INVESTIGAÇÃO E CONFIRMAÇÃO- obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade

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48
Q

Risco de amostragem = risco da conclusão sobre a amostra ser diferente da conclusão sobre a população

A

Risco de detecção: não reconhecimento de uma distorção

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49
Q

Nos relatórios de auditoria operacional, devem-se evitar terminologias técnicas, dando-se preferência a expressões de uso correto e comum.

A

Usar palavras e expressões em seu sentido comum, salvo quando o relatório versar sobre assunto técnico, hipótese em que se empregará a nomenclatura própria da área. Usar frases curtas e concisas.

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50
Q

Classifica-se como relatório de revisão limitada o relatório de auditoria em que o auditor governamental não expressa opinião a respeito dos trabalhos efetuados.

A

Nesse tipo de relatório o profissional de auditoria governamental não expressa uma opinião sobre os trabalhos efetuados, apenas os descrevem, e declara se foi observado ou não algum desvio significativo na aplicação de normas e princípios fundamentais, quando da elaboração das peças e transações examinadas.

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51
Q

Art. 10. A decisão em processo de tomada ou prestação de contas pode ser preliminar, definitiva ou terminativa.

A

§ 2° Definitiva é a decisão pela qual o Tribunal julga as contas regulares, regulares com ressalva, ou irregulares.

§ 3° Terminativa é a decisão pela qual o Tribunal ordena o trancamento das contas que forem consideradas iliquidáveis, nos termos dos arts. 20 e 21 desta Lei.

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52
Q

O pedido de confirmação positivo, considerado uma evidência de qualidade melhor que o negativo, é mais indicado para as contas de clientes e fornecedores cujo saldo seja de grande valor ou que apresentem maiores indícios de erros.

A

Há dois tipos:

positivos (há necessidade de resposta – em preto, com indicação de valores; em branco, sem indicação de valores);

negativos (responde somente se discordar. É menos persuasiva do que a positiva).

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53
Q

para detectar distorções relevantes no nível de afirmações, são utilizados, entre outros, os procedimentos e testes que avaliam informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros e são examinadas relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou difiram significativamente dos valores esperados.

A

procedimentos analíticos substantivos.

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54
Q

Na aplicação dos testes de observância, o auditor deve verificar a

A

b) existência e a efetividade dos controles internos.

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55
Q

integralidade

A

todas as transações e eventos que deviam ser registrados foram registrados; e todas as divulgações relacionadas que deveriam ter sido incluídas nas demonstrações contábeis foram incluídas;

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56
Q

a unidade de auditoria interna, quanto à vinculação hierárquica, deve estar subordinada ao Conselho de Administração, e vinculada administrativamente à Presidência, sendo vedado delegar a vinculação à outra autoridade hierarquicamente inferior.

A

Essa vinculação tem por objetivo proporcionar à unidade de auditoria interna um posicionamento suficientemente elevado de modo a conferir-lhe independência organizacional e permitir-lhe desincumbir-se de suas responsabilidades com abrangência.

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57
Q

Após a conclusão dos trabalhos pela empresa de auditoria independente, a responsabilidade pela custódia da documentação é

A

da empresa de auditoria independente.

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58
Q

O término da montagem do arquivo final de auditoria, após a data do relatório do auditor, é um processo administrativo que não envolve a realização de novos procedimentos de auditoria nem novas conclusões.

A

Após a montagem do arquivo final de auditoria ter sido completada, o auditor não apaga nem descarta documentação de auditoria de qualquer natureza antes do fim do seu período de guarda dessa documentação

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59
Q

O risco de liquidez decorre da possibilidade de ocorrência de perdas, em razão da incapacidade da instituição de captar e dispor de recursos suficientes e em prazo oportuno para atender a sua clientela, de acordo com as suas necessidades específicas.

A

Risco de Crédito é a possibilidade de perdas resultantes pelo não recebimento de valores contratados junto a clientes em decorrência da incapacidade econômico-financeira destes mesmos clientes.

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60
Q

A categoria de relevância de determinada evidência encontrada pela auditoria depende da

A

natureza dos procedimentos adotados para obter a evidência.

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61
Q

Evidências

A

representam o conjunto de fatos comprovados, suficientes, competentes e pertinentes, que fundamentam a opinião do auditor, obtidos durante os trabalhos de auditoria por meio de testes adequados às circunstâncias.

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62
Q

Como regra geral, os papéis de trabalho são de propriedade exclusiva do auditor. A seu critério, partes ou excertos desses papéis podem ser postos à disposição do auditado, que deve autorizar formalmente, salvo em situações legais específicas, a sua entrega a terceiros.

A

CONFIDENCIALIDADE, CUSTÓDIA E PROPRIEDADE DOS PAPÉIS DE TRABALHO

  1. O auditor deve adotar procedimentos apropriados para manter a custódia dos papéis de trabalho pelo prazo de cinco anos, a partir da data de emissão do seu parecer.
  2. A confidencialidade dos papéis de trabalho é dever permanente do auditor.
  3. Os papéis de trabalho são de propriedade exclusiva do auditor. Partes ou excertos destes podem, a critério do auditor, ser postos à disposição da entidade.
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63
Q

Quando o profissional de auditoria governamental detectar indício de irregularidades, fora do escopo da auditoria, deve

A

informar ao superior hierárquico para que tome as providências cabíveis.

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64
Q

A auditoria consiste no levantamento, exame e avaliação de procedimentos, operações, rotinas e demonstrações contásbeis de uma entidade. O obejto de auditoria se circunscreve:

A

ao conjunto de elementos de controle do patrimônio administrado.

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65
Q

“Características dos lançamentos contábeis fraudulentos ou outros ajustes – lançamentos contábeis inadequados ou outros ajustes, muitas vezes têm uma única característica de identificação. Tais características podem incluir lançamentos (a) feitos em contas não relacionadas, não usuais ou raramente usadas, (b) feitos por indivíduos que geralmente não fazem lançamentos contábeis, (c) registrados no fim do período ou como lançamento pós-fechamento, com pouca ou nenhuma explicação ou descrição,

A

(d) feitos antes ou durante o processo de elaboração das demonstrações contábeis que não têm números de conta, ou (e) que contêm números redondos ou números com finais constantes

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66
Q

A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração.

A

A responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude compete principalmente à área de gestão de riscos da organização.

ERRADO

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67
Q

“Segundo Almeida (2012), a experiência tem demonstrado que se deve dirigir os testes principais de superavaliação para as contas devedoras (ativo, despesas)

A

os de subavaliação para as contas credoras (passivo, receitas).”

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68
Q

Teste de Observância (ou de aderência): obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento.

A

Testes Substantivos: obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelos sistemas contábil e administrativo da entidade.

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69
Q

Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

A

Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não representativo de distorção ou desvio em uma população.

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70
Q

Segundo a NBC TI 01, que dispõe sobre auditoria interna, sua finalidade é:

A

Agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios

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71
Q

II. Risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante.

A

Risco de auditoria

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72
Q

III. Risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.

A

Risco de deteçção

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73
Q

revisão do controle de qualidade realizada pelo sócio encarregado dos trabalhos

A

revisor do controle de qualidade é uma pessoa que não participou dos trabalhos de auditoria

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74
Q

Sócio encarregado do trabalho é o sócio ou outra pessoa na firma responsável pelo trabalho e sua execução, e pelo relatório que é emitido em nome da firma.

A

Quando necessário, é quem tem a autoridade apropriada conferida pelo Sistema CFC/CRC e quando requerido pelo regulador.
Portanto, o auditor é o único responsável pelos trabalhos executados.

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75
Q

Julgamento profissional

A

é a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria.

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76
Q

Revisão do controle de qualidade do trabalho é o processo projetado para fornecer uma avaliação objetiva, na data, ou antes, da data do relatório, dos julgamentos relevantes feitos pela equipe do trabalho e das conclusões obtidas ao elaborar o relatório.

A

Revisor de controle de qualidade do trabalho é o sócio, ou outro profissional da firma, uma pessoa externa adequadamente qualificada, ou uma equipe composta por essas pessoas, nenhuma delas fazendo parte da equipe de trabalho, com experiência e autoridade suficientes e apropriadas para avaliar objetivamente os julgamentos relevantes feitos pela equipe de trabalho e as conclusões obtidas para elaboração do relatório.

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77
Q

a independência está associada à integridade.

A

Segundo a NBC TA 200, a independência aprimora a capacidade do auditor de atuar com integridade, ser objetivo e manter postura de ceticismo profissional.

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78
Q

Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria

A

Risco de Auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante, portanto, após a auditoria.

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79
Q

Controle interno

A

Consite no conjunto de processos desenhados para promover uma segurança razoável quanto ao alcance dos objetivos relacionados a operção, relatórios financeiros e cumprimento das leis.

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80
Q

há uma relação inversa entre Risco de Auditoria e Relevância

A

quanto menor o nível de Relevância, maior será o Risco de Auditora.

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81
Q

A fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações, as informações e provas obtidas no curso da auditoria serão registrados

A

nos papeis de trabalho.

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82
Q

Os papéis de trabalho devem ter abrangência e detalhamento para propiciar a compreensão do planejamento de auditoria em grau

A

suficiente.

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83
Q

A documentação de auditoria classifica-se em

A

corrente (interessa ao exercício atual) e permanente (interessa a mais de um exercício)

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84
Q

papéis de trabalho permanente são

A

Contrato Social, Guias, Atas de Assembleias, Organograma, Marco Regulatório, Diagramação de Rotinas de Controle, Plano de Contas.

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85
Q

papéis de trabalho correntes são

A

extratos bancários, Programa de trabalho, questionários, planilhas de recálculo, cartas de confirmação, julgamentos, tratamento das questões éticas, independência, avaliação e respostas ao risco.

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86
Q

Controles Contábeis: os controles internos contábeis são aqueles relacionados com a proteção dos ativos e com a validade dos registros contábeis. Em outras palavras, compreende o plano de organização e todos os procedimentos referentes diretamente relacionados com a salvaguarda do ativo e a fidedignidade e veracidade dos registros contábeis.

A
  • Inventários periódicos
  • Segregação de funções
  • Controle físico sobre ativos
  • Conciliação bancária
  • Sistemas de conferência, aprovação e autorização
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87
Q

Controles administrativos: Os controles internos administrativos compreendem o plano de organização e todos os métodos e procedimentos relacionados com a eficiência e efetividade operacional, bem como o respeito e a obediência às políticas administrativas. Relacionam-se às ações ligadas ao alcance dos objetivos da entidade.

A

Incluem-se aqui controles como análises estatísticas, treinamento de pessoal, estudos de tempo e movimento, relatórios de desempenho, controle de qualidade.

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88
Q

Data das demonstrações contábeis

A

é a data de encerramento do último período coberto pelas demonstrações contábeis.

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89
Q

Data de aprovação das demonstrações contábeis

A

é a data em que todos os quadros que compõem as demonstrações contábeis foram elaborados e que aqueles com autoridade reconhecida afirmam que assumem a responsabilidade por essas demonstrações contábeis.

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90
Q

Data do relatório do auditor independente

A

é a data do relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis.

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91
Q

Data de divulgação das demonstrações contábeis

A

é a data em que o relatório do auditor independente e as demonstrações contábeis auditadas são disponibilizados para terceiros.

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92
Q

o auditor deve expressar uma “Opinião adversa” quando

A

tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.

93
Q

se houver limitação ao trabalho, o auditor deve:

A

1º - Solicitar a administração e depois à governança para que retire a limitação;
2º - Considerar a possibilidade de emitir opinião com ressalva (não generalizado);
3º - Caso conclua pela generalização das distorções relevantes, deve renunciar o trabalho, quando permitido, ou abster-se de expressar uma opinião.

94
Q

parágrafo de ênfase é o parágrafo incluído no relatório do auditor referente a um assunto apropriadamente apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância que é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis.

A

A inclusão de um parágrafo de ênfase no relatório não modifica a opinião do auditor.

95
Q

se, após a data do seu relatório, mas antes da data de divulgação das demonstrações contábeis, o auditor tomar conhecimento de fato que, se fosse do seu conhecimento na data do relatório, poderia ter levado o auditor a alterá-lo, ele deve:

A

(a) discutir o assunto com a administração;

(b) determinar se as demonstrações contábeis precisam ser alteradas e, caso afirmativo;
(c) indagar como a administração pretende tratar o assunto nas demonstrações contábeis.
Caso a administração altere as demonstrações contábeis, o auditor independente deve:
1) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias da alteração;
2) estender os procedimentos de auditoria mencionados até a data do novo relatório do auditor independente; e
3) fornecer novo relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis alteradas. O novo relatório do auditor independente não deve ter data anterior à data de aprovação das demonstrações alteradas.

96
Q

Trabalhos de certificação:

A

nos trabalhos de certificação a parte responsável mensura o objeto de acordo com os critérios e apresenta a informação do objeto, sobre a qual o auditor então obtém evidência de auditoria suficiente e apropriada para proporcionar uma base razoável para expressar uma conclusão.

97
Q

Trabalhos de relatório direto:

A

nos trabalhos de relatório direto é o auditor quem mensura ou avalia o objeto de acordo com os critérios. O auditor seleciona o objeto e os critérios, levando em consideração risco e materialidade. O resultado da mensuração do objeto de acordo com os critérios é apresentado no relatório de auditoria na forma de achados, conclusões, recomendações ou de uma opinião. A auditoria do objeto pode também proporcionar novas informações, análises ou novas perspectivas.

98
Q

As auditorias financeiras são sempre trabalhos de certificação, uma vez que são baseadas em informações financeiras apresentadas pela parte responsável

A

As auditorias operacionais são, normalmente, trabalhos de relatório direto. As auditorias de conformidade podem ser trabalhos de certificação, de relatório direto ou ambos ao mesmo tempo.

99
Q

De acordo com a Declaração de Lima, é atividade considerada típica e indispensável de uma EFS:

A

b) a realização de pós-auditorias;

100
Q

os princípios contidos no Código de ética do IIA são:

A

integridade, objetividade, confidencialidade e competência.

101
Q

Entre as chamadas normas de atributos estabelecidas pelo IIA (Institute of Internal Auditors), destaca-se como associada à independência da função de auditoria interna a de que o responsável pela auditoria deve ter acesso direto e irrestrito tanto à alta administração como ao órgão de deliberação superior da entidade (duplo reporte).

A

As Normas de Atributos endereçam as características das organizações e dos indivíduos que executam auditoria interna.

102
Q

As Normas de Desempenho descrevem a natureza da auditoria interna e fornecem os critérios de qualidade contra os quais o desempenho desses serviços possa ser avaliado.

A

As Normas de Atributos e de Desempenho são fornecidas para serem aplicadas a todos os serviços de auditoria interna.
As Normas de Implantação, adicionalmente, são fornecidas para expandir as normas de Atributos e de Desempenho ao prover os requerimentos aplicáveis às atividades de (A) avaliação (assurance) ou (C) consultoria.

103
Q

atividades preliminares (início do trabalho auditoria corrente)

A
  1. procedimentos de controle de qualidade;
  2. avaliação da conformidade com os requisitos éticos;
  3. entendimento dos termos de trabalho.
104
Q

Na documentação de auditoria, deve-se excluir

A

cópias anteriores de documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos.

A4. O auditor não precisa incluir na documentação de auditoria versões superadas de papéis de trabalho e demonstrações contábeis, notas que reflitam entendimento incompleto ou preliminar, cópias anteriores de documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos ou de outro tipo de documentos em duplicata.

105
Q

A matriz de achados de auditoria deve

A

ser validada mediante de um painel de referência.

A matriz de achados contribui para o controle de qualidade, na medida em que auxilia na sistematização e análise dos resultados da auditoria. A matriz de achados é importante para a correta elaboração do relatório de auditoria, pois dispõe, de forma estruturada, os achados, suas evidências, causas e efeitos, elementos que compõem os capítulos principais do relatório. É possível verificar, por exemplo, se os achados são suportados por evidências confiáveis e suficientes; se as medidas propostas são adequadas e se incidem sobre as causas dos problemas que se pretende corrigir; e se as questões de auditoria foram respondidas.

106
Q

A categoria de relevância de determinada evidência encontrada pela auditoria depende da

A

natureza dos procedimentos adotados para obter a evidência.

107
Q

Impropriedades: falhas de natureza formal de que não resulte dano ao erário e outras que têm o potencial para conduzir à inobservância aos princípios de administração pública ou à infração de normas legais e regulamentares, tais como deficiências no controle interno, violações de cláusulas, abuso, imprudência, imperícia;

A

Irregularidades: prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico, ou infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial, dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ao antieconômico, desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos, tais como fraudes, atos ilegais, omissão no dever de prestar contas, violações aos princípios de administração pública.

108
Q

Auditoria de Avaliação da Gestão:

A

esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados, compreendendo, entre outros, os seguintes aspectos: exame das peças que instruem os processos de tomada ou prestação de
contas; exame da documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos; verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativo e contábil; verificação do cumprimento da legislação pertinente; e avaliação dos resultados operacionais e da
execução dos programas de governo quanto à economicidade, eficiência e eficácia dos
mesmos.

109
Q

Auditoria de Acompanhamento da Gestão:

A

realizada ao longo dos processos de gestão,
com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal, evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão
institucional.

110
Q

As auditorias serão executadas das seguintes formas:

A

I. Direta
II. Indireta
III. Simplificada

111
Q

Auditoria Contábil:

A

compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao
controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto.

112
Q

Auditoria de Avaliação da Gestão:

A

esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião com vistas
a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios
ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração
de valores e outros bens da União ou a ela confiados

113
Q

O principal critério de seleção é a capacidade de a auditoria agregar valor, por meio de sua
contribuição para a avaliação e a melhoria da gestão pública (ISSAI 3000/3.2, 2004). Outros
critérios podem ser usados, entre os quais se destacam os citados nos normativos da Intosai
e do TCU: materialidade, relevância e vulnerabilidade

A
  1. O critério de materialidade indica que o processo de seleção deve levar em consideração os valores envolvidos no objeto de auditoria, pois a auditoria deve produzir benefícios significativos.
  2. O critério de relevância indica que as auditorias selecionadas devem procurar responder
    questões de interesse da sociedade, que estão em debate público e são valorizadas.
  3. as vulnerabilidades são situações ou propriedades
    intrínsecas do objeto de auditoria que podem estar associadas à ocorrência de eventos
    adversos
114
Q

Pesquisa documental: abrange o exame de toda espécie de registros administrativos, inclusive estatísticas oficiais. Além de material produzido pela instituição auditada, são pesquisados relatórios de auditorias anteriores do TCU e da CGU, assim como estudos realizados por outras instituições.

A

Denomina-se pesquisa bibliográfica a que abrange a bibliografia tornada pública em relação ao tema de estudo. Ao se realizar pesquisa documental é necessário avaliar a confiabilidade das informações divulgadas, assim como determinar a natureza, localização e disponibilidade dos documentos no início da auditoria. Esses cuidados têm por objetivo garantir o melhor aproveitamento da informação ao menor

115
Q

“Estudo de caso é um método usado para conhecer uma situação complexa, baseado em compreensão abrangente da situação, obtida a partir de sua ampla descrição e análise, considerada como um todo e no seu contexto.”

A

Em auditoria operacional, os estudos de caso são frequentemente complementados por outras estratégias metodológicas, como a pesquisa. Segundo Patton

116
Q

O instrumento formal e técnico por intermédio do qual a equipe de auditoria comunica aos leitores o objetivo e as questões de auditoria, o escopo e as limitações de escopo, a metodologia utilizada, os achados de auditoria, as conclusões e as propostas de encaminhamento é denominado

A

relatório de auditoria

117
Q

A matriz de achados é instrumento útil para subsidiar e nortear a elaboração do relatório de auditoria, porque permite reunir, de forma estruturada, os principais elementos que constituirão os capítulos centrais do relatório.

A

A matriz propicia compreensão homogênea dos achados e seus elementos constitutivos pelos integrantes da equipe de auditoria e demais interessados.

118
Q

Ao término da fase de execução, será realizada reunião de encerramento com os dirigentes e responsáveis da entidade auditada, ou com representantes designados por eles, para a apresentação verbal das principais constatações do trabalho realizado.

A
    1. Sempre que possível, os achados colhidos ao longo da execução deverão ser discutidos com o supervisor previamente à reunião de encerramento.
    1. Na apresentação das constatações, deve-se mencionar a situação encontrada, o critério de auditoria, e por decisão da equipe, as causas e os efeitos. Não se deve fazer menção a conclusões ou propostas de encaminhamento.
119
Q

Comportamento Profissional e Cortesia

A

O auditor deve manter atitude de serenidade e comportar-se de maneira compatível com a exigida pelo cargo, de modo a demonstrar servir ao interesse comum e a prestigiar o serviço público, ser cortês no trato verbal e escrito com pessoas e instituições auditadas, sem, contudo, abrir mão das prerrogativas de seu cargo.

120
Q

Sigilo Profissional

A

O auditor deve guardar sigilo sobre dados e informações obtidos em decorrência do exercício de suas funções, utilizando-os, exclusivamente, para a elaboração de pareceres e relatórios.

121
Q
  • Conflitos de Interesse
A

O auditor deverá declarar impedimento ou suspeição nas situações que possam afetar, ou parecer afetar, o desempenho de suas atribuições com independência e imparcialidade, especialmente participar de auditorias nas situações em que o responsável auditado seja cônjuge, parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, ou pessoa com quem mantenha ou manteve laço afetivo ou inimigo ou que envolva entidade com a qual tenha mantido vínculo profissional nos últimos dois anos, ressalvada, neste último caso, a atuação consultiva, ou ainda quando estiver presente qualquer conflito de interesses, declarando o impedimento ou a suspeição por meio de justificativa reduzida a termo, que será avaliada e decidida pelo dirigente da unidade técnica.

122
Q

Cautela, Zelo e Julgamento Profissional

A

Em todos os setores da sociedade existe a necessidade de confiança e credibilidade, portanto, é essencial que os relatórios e pareceres dos auditores sejam considerados precisos e confiáveis por terceiros especialistas na matéria, cabendo-lhes emitir opiniões somente sobre documentos ou situações examinadas apoiando-se em fatos e evidências.

123
Q

Competência e Desenvolvimento Profissional

A

A equipe designada para realizar uma auditoria específica deve ter, em conjunto, treinamento técnico, capacidade e experiência suficientes para conduzir adequadamente o trabalho e formular conclusões e propostas de encaminhamento pertinentes. Assim, os auditores devem buscar permanentemente seu aprimoramento profissional, mantendo-se atualizados quanto a novas técnicas e instrumentos de trabalho relativos à sua área de atuação.

124
Q

Quando o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada, está procedendo à seleção ao acaso e esta não é

A

não é apropriada quando se usa a amostragem estatística.

125
Q

A equipe de auditoria analisou a evolução das despesas com refeições hospitalares durante o período objeto da auditoria e comparou o custo por paciente com o padrão verificado em outros estados da Federação. Assertiva: Nesse caso, os auditores aplicaram procedimentos de revisão analítica.

A

A revisão analítica é um procedimento básico ou técnica de auditoria cujo objetivo é verificar o comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, incluindo o exame necessário de flutuações ou relações identificadas como inconsistentes em relação a outras informações relevantes ou que diferem significativamente dos valores esperados, com vistas à identificação de situações ou tendências atípicas.

126
Q

Segundo o Referencial Básico de Governança em órgãos e em entidades, do TCU, as funções de governança são avaliar, direcionar e monitorar.

Para que as funções de governança (avaliar, direcionar e monitorar) sejam executadas de forma satisfatória, alguns mecanismos devem ser adotados: a liderança, a estratégia e o controle.

A

Planejar, executar, controlar e agir são funções de gestão.

127
Q

atividades de controle são ações estabelecidas por meio de políticas e procedimentos que ajudam a garantir o cumprimento das diretrizes determinadas pela administração para mitigar os riscos à realização dos objetivos.

A

As atividades de monitoramento correspondem a avaliações contínuas, independentes, ou uma combinação das duas, para que se certifiquem a presença e o funcionamento de cada um dos cinco componentes de controle interno, inclusive a eficácia dos controles.

128
Q

Segundo o manual de auditoria do TCDF, o relatório de auditoria é a exposição detalhada de fatos e de circunstâncias observados em auditoria ou inspeção.

A

Deve conter, necessariamente, introdução, resultados da auditoria, conclusão e proposições. A sua elaboração terá por base o conteúdo da Matriz de Achados e, quando houver, da Matriz de Responsabilização.

129
Q

A elaboração dos papéis de trabalho de execução representa o mais importante momento de documentação dos trabalhos de auditoria, a exemplo da avaliação dos controles internos, da revisão contábil e do registro de verificações ou achados.

A

Além desses papéis de trabalho, todos os documentos obtidos pelo auditor como evidência de um achado de auditoria são considerados parte da documentação dos trabalhos de auditoria, inclusive CDs, vídeos, fotografias, DVDs e outros.

130
Q

Quando concluída a montagem do arquivo final de auditoria, o auditor pode modificar a documentação de auditoria existente ou acrescentar nova documentação, desde que as razões específicas que o levaram a realizar tais modificações e acréscimos, bem como quando e por quem foram executadas e revisadas, sejam documentadas.

A

Contudo, após a conclusão da montagem do arquivo final de auditoria, o auditor não deve apagar nem descartar nenhuma documentação de auditoria, qualquer que seja a sua natureza.

131
Q

O componente de controle interno em que se avaliam e se comunicam as deficiências no controle interno aos responsáveis por tomar ações corretivas, inclusive a estrutura de governança e alta administração, é designado

A

e) atividades de monitoramento.

132
Q

No setor público, a governança é analisada sob quatro perspectivas:

A

sociedade e Estado; entes federativos, esferas de poder e políticas públicas; órgãos e entidades; e atividades intraorganizacionais), devendo, no entanto, estarem alinhados de forma a garantir que direcionamentos de altos níveis se reflitam em ações práticas pelos níveis subalternos.

De forma geral os três mecanismos propostos (liderança, estratégia e controle) podem ser aplicados a qualquer uma das quatro perspectivas de observação

133
Q

Cadeia de evidências composta por códigos, referências cruzadas e registros que conectam saldos de contas e outros resultados a dados originais de transações é denominada

A

c) trilha de auditoria.

134
Q

Segundo o referencial básico de Governança do TCU, governança no setor público é um conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para AVALIAR, DIRECIONAR E MONITORAR a gestão,

A

com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade.

135
Q

A integridade constitui o valor central de um Código de Ética.

A

Para preservar a confiança da sociedade, a conduta dos auditores deve ser irrepreensível e deve estar, sobretudo, acima de qualquer suspeita.

136
Q

Ao encontrar lançamentos contábeis com valores incorretos para maior e para menor em várias rubricas de uma entidade, o auditor externo deve aplicar os testes principais de superavaliação nas contas de ativos e despesas dessa entidade.

A

A experiência tem demonstrado que é mais prático dirigir os testes principais de superavaliação para as contas devedoras (normalmente as contas do ativo e despesas, caso da nossa questão) e os testes de subavaliação para as contas credoras (normalmente passivo e despesas).

137
Q

Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não representativo de distorção ou desvio em uma população.

A

Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

138
Q

caso negativo

A

é uma técnica de análise de dados que consiste na identificação das situações que não seguem a interpretação principal ou corrente em razão de circunstâncias específicas e que, por isso mesmo, funcionam como “exceções (casos negativos) que confirmam a regra” e que ajudam a esclarecer os limites e as características da interpretação principal.

139
Q

A responsabilidade do auditor governamental inclui avaliar a eficácia, a eficiência, a equidade e a proteção ambiental na aplicação dos recursos públicos, por parte do gestor público, na sua gestão orçamentária, financeira, econômica, patrimonial e operacional.

A

Em auditorias operacionais, especialmente em avaliação de programas de governo, é importante que se avalie a equidade e impessoalidade nas ações. O TCU, por exemplo, vem enfatizando nos seus trabalhos de auditoria operacional a verificação da diminuição das desigualdades sociais e regionais e a garantia da equidade na escolha dos beneficiários dos programas sociais está estreitamente relacionada a essa preocupação. Por fim, a avaliação dos aspectos ambientais das ações governamentais também é de grande importância e insere-se completamente nas competências dos tribunais de contas. O meio ambiente é entendido como patrimônio público e, assim, objeto do controle interno e externo.

140
Q

a Auditoria de Avaliação da Gestão, também conhecida apenas como Auditoria de Gestão, objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados.

A

Auditoria de Acompanhamento da Gestão é realizada ao longo dos processos de gestão. Seu objetivo é atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal. Ela é responsável por evidenciar melhorias e economias existentes no processo. Além disso, previne gargalos ao desempenho da sua missão institucional, ou seja, evita o surgimento de obstáculos ao cumprimento das atividades da instituição.

141
Q

A auditoria contábil restringe-se ao exame dos registros e dos documentos e à coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de determinada unidade, entidade ou projeto.

A
142
Q

A auditoria que tem como objetivo o aprimoramento das operações examinadas por meio da análise da eficiência, eficácia e economicidade é a a auditoria operacional, também chamada de auditoria de desempenho.

A

A auditoria de gestão objetiva emitir uma opinião com a finalidade de certificar a regularidade das contas de determinado administrador público. Nesse caso são avaliadas a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão praticados.

143
Q

Quanto à previsibilidade

Auditorias programadas

São as relacionadas no Plano Geral de Ação – PGA do Tribunal; subdividem-se em especificadas — que tiveram o ente jurisdicionado, a motivação e o tipo de auditoria definidos — e não especificadas, que tiveram definido apenas o tipo de auditoria. As auditorias especificadas são automaticamente autorizadas quando da aprovação plenária do PGA. As não especificadas necessitam, quando definidas, de autorização do Presidente do Tribunal.

A

Auditorias não programadas

São aquelas que não integram o PGA do Tribunal e exigem autorização plenária.

144
Q

m auditoria de recursos externos, na condição de auditores independentes, após prévio credenciamento do TCDF junto a organismo internacional, será emitido parecer sobre as informações de crédito ou de cooperação, momento em que o sistema de controle interno também será avaliado.

A

ma vez credenciada como auditoria independente junto ao organismo internacional, como posto na questão, o TCDF exerce essa atividade atípica, em relação às suas competências constitucionais e legais, mas sem prejuízo destas.

145
Q

INSPEÇÃO

A

O objetivo é reunir os dados e informações que faltam, ou retirar as dúvidas que existam, para permitir a conclusão da instrução do processo de controle externo.

Outros objetivos previstos no manual de Auditoria para a Inspeção são verificar o cumprimento de decisões do Tribunal e obter dados ou informações preliminares sobre a procedência de fatos relacionados a denúncias ou a representações.

146
Q

III. SIMPLIFICADA – trata-se das atividades de auditoria realizadas, por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, sobre informações obtidas por meio de exame de processos e por meio eletrônico, específico das unidades ou entidades federais, cujo custo-benefício não justifica o deslocamento de uma equipe para o órgão.

A

Essa forma de execução de auditoria pressupõe a utilização de indicadores de desempenho que fundamentam a opinião do agente executor das ações de controle.

147
Q
A
148
Q

“As auditorias serão executadas das seguintes formas:

I. Direta

a) centralizada
b) descentralizada
c) integrada

A

II. Indireta

a) compartilhada
b) terceirizada

III. Simplificada

149
Q

Na realização da auditoria operacional, os profissionais responsáveis, ao constatarem incoerências ou imprecisões em programa governamental, mesmo sem questionar a orientação política e as diretrizes governamentais, deverão apontar as situações passíveis de desperdícios ou desvirtuamentos, recomendando as apropriadas mudanças de rumo na execução dos referidos programas.

A

Segundo a norma elencada, a competência legal de um Tribunal de Contas com relação à auditoria operacional não inclui a revisão da orientação política dos programas de governo. Essa é a regra geral.

Entretanto, se detectadas inconsistências ou falhas na estruturação de programas, diretrizes e ações (projetos, atividades, operações especiais) governamentais, que possam causar prejuízos e desperdícios ou mesmo comprometer os benefícios esperados para o público-alvo, cabe à equipe de auditoria identificar suas causas e efeitos e recomendar as medidas corretivas necessárias.

150
Q

Somente as auditorias operacionais, comparadas com os demais tipos de auditoria, apresentam escopo amplo e são aplicadas mediante variadas metodologias de análise, investigação ou avaliação, bem como apresentam geralmente recomendações.

A

As auditorias financeiras e de conformidade tem escopo restrito e não adotam metodologias variadas, ou seja, utilizam métodos mais tradicionais.

151
Q

Segundo o referencial básico de governança do TCU, a cada um dos mecanismos de governança (liderança, estratégia e controle) foi associado um conjunto de componentes que contribuem, direta ou indiretamente, para o alcance dos objetivos.

A

São eles:

Liderança: pessoas e competências; princípios e comportamentos; liderança organizacional; sistema de governança;

Estratégia: relacionamento com partes interessadas; estratégia organizacional; alinhamento transorganizacional;

Controle: gestão de riscos e controle interno; auditoria interna; accountability e transparência.

152
Q

As entidades fiscalizadoras superiores organizadas como tribunais de contas, em regra, possuem competência para julgar a regularidade da gestão e são investidas de poder coercitivo.

A

Os tribunais de contas são órgãos colegiados, cuja organização é destinada, precipuamente, a julgar as contas e avaliar a legalidade dos atos públicos, podendo, por conseguinte, expedir determinações e aplicar sanções aos responsáveis.

153
Q

As auditorias-gerais:

a) são órgãos unipessoais, ou seja, possuem um “auditor geral” ou “presidente”, que é o chefe do órgão fiscalizador;

A

b) suas decisões possuem caráter opinativo ou consultivo, despidas de poderes jurisdicionais ou coercitivos.

As penas dessa natureza devem ser aplicadas pelas próprias autoridades públicas, e as penas de natureza política ou judicial devem ser adotadas pelo parlamento ou pelo Poder Judiciário.

154
Q

quando se faz o controle da razoabilidade e da proporcionalidade, invalidando o ato com excessos, temos um controle de legalidade.

A

Alguns autores preferem dizer que se trata de controle de legitimidade ou até de juridicidade, já que está operando sobre os princípios.

155
Q

Entre os métodos mais empregados nas auditorias operacionais estão pesquisa documental, estudo de caso e pesquisa (survey)

A

b) Estudo de Caso: “Estudo de caso é um método usado para conhecer uma situação complexa, baseado em compreensão abrangente da situação, obtida a partir de sua ampla descrição e análise, considerada como um todo e no seu contexto.”

156
Q

caso a auditoria seja proposta sem que as informações relativas aos objetivos, riscos e controles do objeto auditado estejam disponíveis, tais informações deverão ser obtidas na fase de planejamento do trabalho.

A

A necessidade e a profundidade dos procedimentos para a obtenção destas informações variará de acordo com os objetivos e o escopo da auditoria em questão.

157
Q

O planejamento consiste das seguintes atividades:

A

a) análise preliminar do objeto de auditoria;
b) definição do objetivo e escopo da auditoria;
c) especificação dos critérios de auditoria;
d) elaboração da matriz de planejamento;
e) validação da matriz de planejamento;
f) elaboração de instrumentos de coleta de dados;
g) teste-piloto;
h) elaboração do projeto de auditoria.

158
Q

Ao término da fase de execução, será realizada reunião de encerramento com os dirigentes e responsáveis da entidade auditada, ou com representantes designados por eles, para a apresentação verbal das principais constatações do trabalho realizado.

A

Sempre que possível, os achados colhidos ao longo da execução deverão ser discutidos com o supervisor previamente à reunião de encerramento.

159
Q

De acordo com a NBC TA 315, Afirmações são declarações da administração, explícitas ou não, que estão incorporadas às demonstrações contábeis, utilizadas pelo auditor para considerar os diferentes tipos de distorções potenciais que possam ocorrer.

A

Ainda de acordo com a NBC TA 315, integralidade é uma afirmação para verificar se todas as transações e eventos que deviam ser registrados foram registrados; e todas as divulgações relacionadas que deveriam ter sido incluídas nas demonstrações contábeis foram incluídas;

160
Q

Auditores não devem revelar a terceiros dados e informações obtidos no processo de auditoria, seja oralmente ou por escrito, exceto para cumprir as responsabilidades legais ou de outra natureza que correspondam a atribuições legais do Tribunal.

A

De acordo com o Código de Ética para os auditores do setor público, da INTOSAI, o preceito do sigilo profissional, segundo o qual as informações obtidas pelos auditores em razão de suas funções não podem ser reveladas a terceiros, não se aplica aos casos de cumprimento das responsabilidades próprias da respectiva entidade de fiscalização superior.

161
Q

unidade técnica poderá deixar de incluir a proposta de encaminhamento no relatório preliminar, caso seu conhecimento pelos gestores coloque em risco o alcance dos objetivos da auditoria.

A

Com relação específica à versão preliminar do RELATÓRIO DE MONITORAMENTO, a norma estabelece que, a critério da equipe e do supervisor, poderá ser enviada aos gestores para que eles possam agregar comentários e sugestões que julguem pertinentes sobre as constatações da equipe. A análise desses comentários será incorporada ao relatório final.

162
Q

Auditoria financeira foca em determinar se a informação financeira de uma entidade é apresentada em conformidade com a estrutura de relatório financeiro e o marco regulatório aplicável. Isso é alcançado obtendo-se evidência de auditoria suficiente e apropriada para permitir o auditor expressar uma opinião quanto a estarem as informações financeiras livres de distorções relevantes devido a fraude ou erro.

A

Auditoria de conformidade foca em determinar se um particular objeto está em conformidade com normas identificadas como critérios. A auditoria de conformidade é realizada para avaliar se atividades, transações financeiras e informações cumprem, em todos os aspectos relevantes, as normas que regem a entidade auditada.

163
Q

Todas as auditorias do setor público contam com os mesmos elementos básicos: o auditor, a parte responsável, os usuários previstos (as três partes da auditoria), os critérios para avaliar o objeto e a informação resultante da avaliação do objeto.

A

Os trabalhos de auditoria no setor público podem ser classificados em dois tipos diferentes: trabalhos de certificação e trabalhos de relatório direto.

164
Q

Nos trabalhos de certificação, a parte responsável mensura o objeto de acordo com os critérios e apresenta a informação do objeto, sobre a qual o auditor então obtém evidência de auditoria suficiente e apropriada para proporcionar uma base razoável para expressar uma conclusão.

A

Nos trabalhos de relatório direto, é o auditor quem mensura ou avalia o objeto de acordo com os critérios. O auditor seleciona o objeto e os critérios, levando em consideração risco e materialidade. O resultado da mensuração do objeto, de acordo com os critérios, é apresentado no relatório de auditoria na forma de achados, conclusões, recomendações ou de uma opinião. A auditoria do objeto pode também proporcionar novas informações, análises ou novas perspectivas.

165
Q

O objetivo da auditoria de demonstrações financeiras é aumentar o grau de confiança nas demonstrações por parte dos usuários previstos.

A

é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações financeiras foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável, ou – no caso de demonstrações financeiras elaboradas de acordo com uma estrutura de apresentação adequada de relatório financeiro – se as demonstrações financeiras apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, ou dão uma visão verdadeira e justa, de acordo com essa estrutura.

166
Q

O principal objetivo da auditoria operacional é promover, construtivamente, a governança econômica, efetiva e eficaz. Ela também contribui para a accountability e transparência.

A

O objeto da auditoria operacional não precisa estar limitado a programas, entidades ou fundos, mas pode incluir atividades (com seus produtos, resultados e impactos) ou situações existentes (incluindo causas e consequências).

167
Q

Parecer é utilizado para expressar as conclusões a que chega o auditor como resultado da realização de uma auditoria financeira e de conformidade.

A

Relatório é utilizado para expressar as conclusões que seguem a uma auditoria de desempenho.

168
Q

Segundo o referencial básico de Governança do TCU, governança no setor público é um conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para AVALIAR, DIRECIONAR E MONITORAR a gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade.

A

A função da governança, no setor público, visa garantir que os produtos ofertados e serviços disponibilizados estejam alinhados com o interesse dos cidadãos e usuários desses produtos e serviços.

169
Q

As auditorias financeiras são sempre trabalhos de certificação, uma vez que são baseadas em informações financeiras apresentadas pela parte responsável.

A

Nos trabalhos de relatório direto, é o auditor quem mensura ou avalia o objeto de acordo com os critérios. O auditor seleciona o objeto e os critérios, levando em consideração risco e materialidade.

170
Q

As NBASP de nível 1, mais especificamente a NBASP 10, apresentam uma série de princípios relacionados à Independência dos Tribunais de Contas (TC). São eles:

A

previsão legal de independência do quadro funcional dos TC, acesso irrestrito a informações, prevenção ao conflito de interesses, independência do TC para o desempenho de suas competências, liberdade de decidir o conteúdo e o momento oportuno de publicação e divulgação de seus relatórios financeiros, mandato suficientemente amplo e discricionariedade no exercício das funções do TC, cooperação institucional sem prejuízo da independência e da autonomia, etc.

171
Q

As auditorias financeiras são sempre trabalhos de certificação, uma vez que são baseadas em informações financeiras apresentadas pela parte responsável.

A

As auditorias operacionais são, normalmente, trabalhos de relatório direto. As auditorias de conformidade podem ser trabalhos de certificação, de relatório direto ou ambos ao mesmo tempo.

172
Q

Nos termos das normas da INTOSAI, o processo integrado efetuado pela direção e corpo de funcionários, estruturado para enfrentar os riscos e fornecer razoável segurança de que na consecução da missão da entidade serão alcançados objetivos como cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis é denominado

A

controle interno.

173
Q

Uma auditoria para avaliar denúncia de irregularidade de natureza contábil em uma instituição financeira pública insere-se no campo das auditorias de regularidade.

A

Segundo as NATs - TCU, as auditorias de regularidade se dividem em contábeis e de conformidade.

No caso concreto, a questão dá características de uma auditoria contábil, que é uma auditoria de regularidade.

174
Q

Declaração de Lima é um documento emitido pela INTOSAI, que tem por finalidade

A

dar um direcionamento técnico para todas as Entidades de Fiscalização Superior, a fim de que os procedimentos utilizados na execução de auditorias respeitem uma homogeneidade em nível internacional.

175
Q

De acordo com o documento Diretrizes para as Normas de Controle Interno do Setor Público elaborado pela INTOSAI, constitui objetivo do Controle Interno

A

cumprir as obrigações de accountability.

176
Q

CONTROLE INTERNO: refere-se ao conjunto de procedimentos adotados e que tem como objetivo a consecução dos objetivos estratégicos.

Controle interno consiste no conjunto de processos desenhados para promover uma asseguração razoável quanto ao alcance dos objetivos relacionados a operações, relatórios financeiros e cumprimento das leis.

A

AUDITORIA INTERNA: é uma espécie de controle interno. Equivale a um trabalho organizado de revisão e apreciação das atividades organizacionais.

177
Q

A matriz de achados é um quadro com linhas e colunas para que o auditor possa elencar as constatações e informações durante a execução da auditoria, bem como as propostas de conclusões, recomendações e determinações.

A

De acordo com o Manual de Auditoria Operacional do TCU, a matriz de achados é instrumento útil para subsidiar e nortear a elaboração do relatório de auditoria, porque permite reunir, de forma estruturada, os principais elementos que constituirão os capítulos centrais do relatório.

178
Q

quanto maior o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante (risco de distorção relevante), mais procedimentos serão necessários,

A

de tal maneira que o risco de detecção será diminuído (o risco de que os procedimentos executados pelo auditor não detectem uma distorção relevante)

179
Q

Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para fins de auditoria, de maneira que todas as unidades de amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população.

A

A importância da amostragem estatística aplicada à auditoria reside no fato de que a amostra examinada é selecionada cientificamente, o que implica dizer que os resultados obtidos são considerados válidos para a população, isto é, para o conjunto dos dados existentes. O método permite, assim, limitar a extensão dos testes realizados

180
Q

Segundo as Normas do IIA, se houver inconsistências entre as normas internacionais e outras normas, os auditores internos e a atividade de auditoria devem sujeitar-se as normas internacionais, podendo obedecer às outras normas caso sejam mais restritivas.

A

se a atividade de auditoria interna indicar a conformidade com as Normas e existirem inconsistências entre as Normas e outros requisitos, os auditores internos e a atividade de auditoria interna devem estar em conformidade com as Normas, e podem estar em conformidade com outros requisitos, se tais requisitos forem mais restritivos.

181
Q

O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

A

A auditoria conduzida em conformidade com as normas de auditoria e exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar essa opinião.

182
Q

Ocorre que testes de transações e saldos NÃO são utilizados para a avaliação dos controles internos.

Os testes que avaliam a efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível das afirmações são denominados TESTES DE CONTROLE.

A

a verificação dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade para a avaliação dos riscos é realizada através de PROCEDIMENTOS SUBSTANTIVOS, e não através de atividades de controle.

183
Q

controles internos.

CONTROLES PREVENTIVOS: buscam identificar erros e irregularidades antes que eles aconteçam.

CONTROLES DETECTIVOS: buscam identificar erros e irregularidades depois de ocorridos.

A

as ações corretivas podem ser utilizadas para auxiliar tantos nas atividades da organização quanto nos próprios procedimentos de controle.

184
Q

O modelo do COSO-IC é representado por um cubo no qual as três faces visíveis representam:

tipos de objetivos;

níveis da estrutura organizacional; e

componentes.

A

os objetivos, os componentes e os níveis da estrutura organizacional estão em faces distintas do cubo, ou seja, em planos distintos.

185
Q

Integridade é a afirmação que, na classe de transações, direciona o auditor para verificar se todas as transações e eventos que deviam ser registrados o foram, de fato.

A

A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.

186
Q

o procedimento analítico consiste em realizar avaliações por meio de análises das relações das informações contábeis entre os dados financeiros e não financeiros, bem como a análise comparativa das informações contábeis seja por meio de índices, quocientes ou qualquer outra métrica aplicável para verificar a exatidão, seja por meio das relações existentes entre as contas - que podem evidenciar uma distorção dos valores esperados no nível de afirmação, identificando tendência atípicas.

A

a utilização de dois procedimentos em conjunto (um para validar o outro) não se enquadra na definição de revisão analítica, pois ela pressupõe uma conclusão a partir da análise das relações entre diferentes informações

187
Q

A matriz de achados é um quadro com linhas e colunas para que o auditor possa elencar as constatações e informações durante a execução da auditoria, bem como as propostas de conclusões, recomendações e determinações.

A

As informações constantes da matriz devem ser registradas de forma concisa sem, contudo, prejudicar a clareza do conteúdo.

A matriz é usada para três propósitos principais em momentos sucessivos:

1) discussão entre a equipe;
2) discussão com terceiros;
3) orientação para elaborar o relatório.

188
Q

Um achado de auditoria decorre da comparação entre uma situação encontrada e um padrão que se considera ideal ou desejável.

A

A causa é a explicação possível para o desvio entre o critério referencial e a realidade constatada pelo auditor.

189
Q

quanto maiores são os riscos de distorção relevante que o auditor acredita existir,

A

menor é o risco de detecção que pode ser aceito e, portanto, mais persuasivas são as evidências de auditoria exigidas.

190
Q

A positiva é a solicitação em que a parte que confirma responda diretamente ao auditor indicando se concorda ou discorda das informações na solicitação, ou forneça as informações solicitadas.

PRETA: especificar o valor

a empresa x deve 100mil a vossa senhoria?

BRANCA: NÃO especifica o valor

quanto a empresa x deve para vossa senhoria?

A

A solicitação de confirmação negativa é a solicitação em que a parte que confirma responda diretamente ao auditor somente se discorda das informações fornecidas na solicitação.

As confirmações negativas fornecem evidência de auditoria menos persuasiva que as confirmações positivas.

191
Q

Ceticismo profissional significa que o auditor realiza uma avaliação crítica, com uma mente questionadora da validade da evidência obtida e está atento a evidências que contradigam ou levantam dúvidas sobre a confiabilidade dos documentos ou representações da parte responsável.

A

os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. ZINCO3

Zelo

Integridade

objetividade

comportamento profissional

Competência

Confidencialidade

192
Q

Se o auditor desejar avaliar como um processo é executado ou como um serviço é prestado, o procedimento a ser usado é a observação, e não a inspeção.

A observação fornece evidência de auditoria do desempenho de um processo ou procedimento, mas é limitada ao momento em que ocorre a observação e pelo fato de que o ato de ser observado pode afetar como o processo ou procedimento é executado.

A

A inspeção envolve examinar livros, registros ou documentos, internos ou externos, seja em papel, forma eletrônica ou um exame físico. O auditor considera a confiabilidade de quaisquer documentos inspecionados e mantém-se consciente do risco de fraude e da possibilidade de que documentos inspecionados podem não ser autênticos.

193
Q

Denomina-se auditoria financeira, de acordo com as normas da INTOSAI (International Organization of Supreme Audit Institutions), a realização de avaliação independente com o objetivo de obter-se garantia razoável de opinião, por meio da verificação da conformidade, com os relatórios, da condição financeira, dos resultados e do uso de recursos da entidade examinada.

A

O objetivo da auditoria de demonstrações financeiras é aumentar o grau de confiança nas demonstrações por parte dos usuários previstos. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações financeiras foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável

194
Q

Dentre as evidências a serem buscadas pelo auditor para chegar a conclusões fundamentadas como reveladoras de possíveis riscos à continuidade da entidade, NÃO se inclui a substituição da prática de pagamentos à vista por transações à crédito com fornecedores (a prazo).

A

A decisão de efetuar transações à vista ou a prazo dependerá de diversos fatores como por exemplo: disponibilidade de caixa, juros embutidos nas compras a prazo, descontos obtidos para pagamento à vista, etc.

195
Q

Com relação à Auditoria de estrutura de processamento eletrônico de dados, a Declaração de Lima estabelece que:

Essas auditorias serão baseadas em sistemas e abrangerão aspectos como o planejamento de requisitos; o uso econômico de equipamentos de processamento de dados;

A

a alocação de funcionários com a especialização necessária, de preferência de dentro da administração da organização auditada; a prevenção de uso indevido; e a utilidade das informações produzidas.

196
Q

TESTES DE CONTROLE (ou testes de aderência): servem para avaliar a efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível das afirmações.

A

PROCEDIMENTOS SUBSTANTIVOS: servem para detectar distorções relevantes no nível das afirmações.

  • Testes de detalhe: verificam se os fatos contábeis foram adequadamente registrados.
  • Procedimentos analíticos substantivos: verificam o comportamento de valores significativos mediante índices, quocientes

testes de transações e saldos NÃO são utilizados para a avaliação dos controles internos.

197
Q

Uma das propriedades que deve apresentar um relatório de auditoria é seu caráter conclusivo, mesmo que não haja certeza absoluta com base nas evidências apuradas, a informação revelada deverá possibilitar a formação de uma opinião categórica acerca dos trabalhos realizados.

A

O relatório de auditoria é o documento técnico obrigatório de que se serve o profissional de auditoria governamental para relatar suas constatações, análises, opiniões, conclusões e recomendações sobre o objeto da auditoria, e que deve obedecer a normas específicas quanto à forma de apresentação e objetivos.

198
Q

O rodízio dos profissionais de auditoria governamental responsáveis pela execução dos serviços é obrigatório e constitui um dos requisitos de garantia de qualidade.

A

As unidades executoras das auditorias governamentais, no âmbito do TC, deverão sofrer periodicamente rodízio em suas áreas de atuação, a fim de serem mantidas a independência e a objetividade do TC.

199
Q

Auditoria de ACOMPANHAMENTO da Gestão: realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de se ATUAR em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal

A

evidenciando melhorias e economias EXISTENTES no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional.

200
Q

ormas de Desempenho descrevem a natureza
das atividades da auditoria interna e
apresentam critérios de qualidade contra os
quais o desempenho desses serviços é avaliado.

A

Enquanto as Normas de Atributos e de Desempenho
aplicam-se a todos os serviços de auditoria interna,
as Normas de Implantação aplicam-se a tipos
específicos de trabalhos de auditoria.

201
Q

TIPOS DE OBSERVAÇÃO DIRETA
13. As formas mais utilizadas de observação direta nas
auditorias são:
13.1 identificada: o pesquisador observa de maneira espontânea os fatos que ocorrem no ambiente em estudo e procura registrar o máximo de ocorrências que interessa ao seu trabalho, sendo necessário construir um
relacionamento de confiança para evitar o mínimo de alteração no ambiente.

A

13.2 não-identificada: o pesquisador observa de
maneira espontânea os fatos que ocorrem no
ambiente em estudo e procura registrar o máximo de
ocorrências que interessa ao seu trabalho, porém a
comunicação e a informação sobre o trabalho em
andamento são feitas somente ao término da visita.

202
Q

TIPOS DE OBSERVAÇÃO DIRETA

13.3 sistemática: o pesquisador elabora plano de
observação baseado no conhecimento dos aspectos
que são significativos para alcance dos objetivos da
observação. Esta forma requer algum conhecimento
do problema em estudo para permitir estabelecer as
categorias que guiarão a análise da situação.

A

13.4 assistemática: o pesquisador está mais livre, sem
fichas ou listas de registro. Geralmente, em visitas
exploratórias, utiliza-se essa forma de observação
para formar juízo de valor e aumentar o
entendimento sobre o objeto auditado. As
informações obtidas podem ou não ser registradas
formalmente.

203
Q

O exame documental é a análise de documentos
relacionados ao objeto da auditoria em busca de
dados ou informações que poderão servir de
subsídio ao planejamento da auditoria ou como
evidências dos achados. Nesse contexto, as duas
verificações que devem ser realizadas,
obrigatoriamente, são a autenticidade e bases e
metodologia de elaboração.

A

Duas verificações devem ser obrigatoriamente
realizadas nos documentos analisados:
• a sua autenticidade, para assegurar que as
informações contidas nos documentos podem ser
utilizadas na auditoria; e
• as bases e a metodologia de sua elaboração, para
poder estimar a confiabilidade das informações
apresentadas

204
Q

A matriz de planejamento serve para:

A

• selecionar, de maneira prévia, as áreas ou questões
mais relevantes em uma determinada auditoria;
• dar foco ao trabalho de fiscalização;
• ampliar a possibilidade de se alcançar bons
resultados com o trabalho;
• minimizar riscos de prorrogações na duração dos
trabalhos e desgastes com as chefias;
• equacionar expectativas e evitar surpresas ao final
da execução, facilitando a discussão do trabalho com
as chefias em bases objetivas.

205
Q

Um achado de auditoria deve ser desenvolvido de
forma a apresentar uma base sólida às conclusões e
às propostas de encaminhamento dos auditores,
atendendo, necessariamente, aos seguintes
requisitos básicos:

A

I. ser relevante para os objetivos da auditoria para
que mereça ser relatado;
II. ser apresentado de forma objetiva e estar
devidamente fundamentado em evidências;
III. apresentar consistência de modo a mostrar-se
convincente a quem não participou do trabalho.

206
Q

“o principal objetivo da Declaração de Lima é reforçar a
necessidade de uma auditoria governamental independente”. As Entidades Superiores Fiscalizadoras - EFS devem possuir independência funcional e organizacional necessárias para desempenhar suas tarefas, além de serem protegidas contra influências externas.

A

Cabe ressaltar que a Declaração de Lima contém uma lista abrangente de todas as metas e questões
relacionadas à auditoria governamental. Ela foi
redigida em uma linguagem clara e concisa, o que
mantém o enfoque em seus elementos essenciais.

207
Q

O auditor deve planejar e implementar respostas gerais para tratar dos riscos avaliados de distorção relevante no nível das demonstrações contábeis.

A
208
Q

Nos testes de observância, o erro tolerável é a taxa máxima de desvio de um procedimento de controle estabelecido que o auditor está disposto a aceitar, baseado na avaliação preliminar de risco de controle.

A

Nos testes substantivos, o erro tolerável é o erro monetário máximo no saldo de uma conta ou uma classe de transações que o auditor está disposto a aceitar, de forma que, quando os resultados de todos os procedimentos de auditoria forem considerados, o auditor possa concluir, com segurança razoável, que as Demonstrações Contábeis não contêm distorções relevantes.

209
Q

o papel do auditor interno NÃO é detectar e prevenir fraudes e erros. Cabe ao auditor interno auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. Uma das responsabilidades da administração da entidade é, justamente, detectar e prevenir fraudes e erros. Nesse sentido, o auditor interno até auxilia a administração nesse processo. No entanto, é dela (administração) – e não do auditor interno – a responsabilidade principal pela prevenção e detecção de fraudes e erros.

A

de acordo com o referencial básico de governança do TCU, há 4 instâncias ligadas ao processo de governança, além de outras estruturas. São elas: instâncias externas de governança (cuja definição é exatamente a presente no enunciado); instâncias externas de apoio à governança (ex.: auditoria independente e controle social organizado); instâncias internas de governança (ex.: conselhos de administração); e instâncias internas de apoio à governança (ex.: auditoria interna)

210
Q

a Declaração de Lima prevê apenas os controles prévio (pré-auditoria) e o posterior (pósauditoria ou auditoria). Não há previsão, neste documento, para o controle concomitante

A

a Matriz de Responsabilização deve ser preenchida sempre que houver achados que se constituam em irregularidades e somente para esses achados.

211
Q

Caso o auditor deseje apontar fatos significativos da auditoria realizada ou incluir referências cruzadas de diversos documentos comprobatórios, ele poderá preparar e reter como parte da documentação um memorando de conclusão com o resumo das informações necessárias.

A

NBC TA 230 (R1) - A11. O auditor pode considerar útil preparar e reter como parte da documentação de auditoria um resumo (conhecido também como memorando de conclusão) que descreva os assuntos significativos identificados durante a auditoria e como eles foram tratados, ou que inclua referências cruzadas a outros documentos comprobatórios relevantes que forneçam tal informação.

212
Q

O auditor deve expressar uma “Opinião com ressalva” quando:

A

(a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou
(b) não é possível para ele obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para fundamentar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes, mas não generalizados.

213
Q

Opinião adversa

A

O auditor deve expressar uma “Opinião adversa” quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.

214
Q

Abstenção de opinião

A

O auditor deve se abster de expressar uma opinião quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar sua opinião e ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes e generalizados.

215
Q

Os auditores internos podem prestar serviços de consultoria em relação às operações pelas quais tenham sido responsáveis anteriormente.

A

Caso os auditores internos tenham um potencial prejuízo à independência ou à objetividade em relação aos serviços de consultoria propostos, o cliente do trabalho de auditoria deve ser informado antes da aceitação do trabalho de auditoria.

216
Q

evidência direta: comprova diretamente um fato, sem que seja necessário elaborar suposições;

A evidência circunstancial demonstra um fato que pode levar a outro fato e não é suficiente para sustentar um achado.

A

evidência conclusiva: constitui sozinha prova absoluta dos fatos e das circunstâncias que informa. É mais difícil de ser obtida, porque envolve altos custos e longos períodos de tempo;

evidência corroborativa: serve de suporte para outras evidências, de forma a torná-las mais confiáveis, relevantes e úteis.

217
Q

Ao final da fase de execução, realiza-se a reunião de encerramento, na qual a equipe apresenta verbalmente os achados de auditoria ao gestor do órgão/entidade fiscalizado e outros responsáveis, cuja participação seja considerada oportuna, ou representantes por eles designados.

A

Sempre que possível, os achados colhidos ao longo da execução deverão ser discutidos com o supervisor, anteriormente à reunião de encerramento.

Os achados de auditoria devem ser apresentados indicando-se a situação encontrada, o critério de auditoria, e por decisão da equipe, as causas (se forem relevantes e se for possível identificá-las) e os efeitos. Não se deve fazer menção a conclusões ou propostas de encaminhamento.

218
Q

Para determinar a extensão e o alcance da auditoria que será proposta, a unidade técnica deve dispor de informações relativas aos objetivos relacionados ao objeto que será auditado e aos riscos relevantes associados a esses objetivos, bem como à confiabilidade dos controles adotados para tratar esses riscos.

A

Alternativamente, caso a auditoria seja proposta sem que as informações relativas aos objetivos, riscos e controles do objeto auditado estejam disponíveis, tais informações deverão ser obtidas na fase de planejamento do trabalho.

219
Q

A auditoria de conformidade promove a
transparência ao fornecer relatórios confiáveis
sobre se os recursos foram administrados, a gestão
exercida e os direitos dos cidadãos ao devido
processo atendidos, conforme exigido pelas normas
aplicáveis. Promove a accountability ao reportar
desvios e violações a normas, de modo que ações
corretivas possam ser tomadas e os responsáveis
possam ser responsabilizados por suas ações.

A

Promove a boa governança tanto ao identificar
fragilidades e desvios de leis e regulamentos como
ao avaliar a legitimidade onde há insuficiência ou
inadequação de leis e regulamentos. Fraude e
corrupção são, pela própria natureza, elementos
que contrariam a transparência, a accountability e a
boa gestão. Auditoria de conformidade, portanto,
promove a boa governança no setor público ao
considerar o risco de fraude relacionado à
conformidade.

220
Q

as NAT nos ensinam que um dos
modos mais efetivos para assegurar que um
relatório seja imparcial, objetivo e completo é
submeter o relatório preliminar para obtenção de
comentários por parte dos dirigentes da entidade
auditada.

A

São os chamados comentários dos
gestores. A inclusão desses comentários no
relatório final resulta em um documento que não só
apresenta os achados, as conclusões e as propostas
da equipe, mas também a perspectiva dos
dirigentes da entidade e as ações corretivas que
pretendem tomar.

221
Q

risco de detecção está associado aos
procedimentos executados pelo auditor, e não aos
controles internos. É o risco de que os
procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível
aceitavelmente baixo não detectem uma distorção
existente que possa ser relevante, individualmente
ou em conjunto com outras distorções.

A

O risco que está associado a eventuais falhas nos controles internos é o risco de controle.

222
Q

Como base para a opinião do auditor, as NBC TAs exigem que ele obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. Asseguração razoável é um nível elevado de segurança.

A

asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança porque há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas conclusões e sua opinião, é persuasiva e não conclusiva

223
Q

O risco de subavaliação da confiabilidade e o risco de rejeição incorreta afetam a eficiência da auditoria, visto que, normalmente, conduziriam o auditor a realizar trabalhos adicionais, o que estabeleceria que as conclusões iniciais eram incorretas.

A

O risco de superavaliação da confiabilidade e o risco de aceitação incorreta afetam a eficácia da auditoria e têm mais probabilidade de conduzir a uma conclusão errônea sobre determinados controles, saldos de contas ou classe de transações do que o risco de subavaliação da confiabilidade ou o risco de rejeição incorreta

224
Q

1) O risco de subavaliação da confiabilidade e o risco de rejeição incorreta afetam a eficiência da auditoria.

A

2) O risco de superavaliação da confiabilidade e o risco de aceitação incorreta afetam a eficácia da auditoria.

225
Q

O controle interno é:

  • Conduzido para atingir objetivos em uma ou mais categorias – operacional, divulgação e conformidade.
  • Um processo que consiste em tarefas e atividades contínuas – um meio para um fim, não um fim em si mesmo.
A
  • Realizado por pessoas – não se trata simplesmente de um manual de políticas e procedimentos sistemas e formulários, mas diz respeito a pessoas e às ações que elas tomam em cada nível da organização para realizar o controle interno.
  • Capaz de proporcionar segurança razoável - mas não absoluta, para a estrutura de governança e alta administração de uma entidade.
  • Adaptável à estrutura da entidade – flexível na aplicação para toda a entidade ou para uma subsidiária, divisão, unidade operacional ou processo de negócio em particular.
226
Q

Um dos parágrafos do Relatório de Auditoria está reservado para o parecer do auditor. Nesse parecer o auditor pode concluir por não emitir opinião, tendo em vista que as comprovações disponibilizadas não foram suficientes para fundamentá-la. Neste caso, o auditor emitirá o parecer com abstenção de opinião.

A

A questão de auditoria é o elemento central na determinação do direcionamento dos trabalhos de auditoria, das metodologias e técnicas a adotar e dos resultados que se pretende atingir. Ao formular as questões e, quando necessário, as subquestões de auditoria, a equipe está, ao mesmo tempo, estabelecendo com clareza o foco de sua investigação, as dimensões e os limites que deverão se

227
Q

Na elaboração das questões de auditoria, deve-se levar em conta os seguintes aspectos:

A

a) clareza e especificidade;
b) uso de termos que possam ser definidos e mensurados;
c) viabilidade investigativa (possibilidade de ser respondida);
d) articulação e coerência (o conjunto das questões elaboradas deve ser capaz de esclarecer o problema de auditoria previamente identificado)

228
Q

A matriz de achados é instrumento útil para subsidiar e nortear a elaboração do relatório de auditoria, porque permite reunir, de forma estruturada, os principais elementos que constituirão os capítulos centrais do relatório.

A

. A matriz propicia compreensão homogênea dos achados e seus elementos constitutivos pelos integrantes da equipe de auditoria e demais interessados.