Convulsões Flashcards

1
Q

Até 20% das crianças com o diagnóstico de Síndrome de Lennox-Gastaut, já tiveram síndrome de West. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

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2
Q

Como define-se epilepsia?

A

2 crises não provocadas, com diferença maior que 24h entre elas
ou
Alguma síndrome
epiléptica (ex: síndrome de West)

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3
Q

Diferença entre crise convulsiva focal e crise generalizada

A

Nas convulsões tônicas de início focal, o enrijecimento envolve um único membro ou lado do corpo, geralmente sem perda de consciência. Nas convulsões tônicas de início generalizado, o enrijecimento envolve todos os membros, com ou sem perda de consciência.

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4
Q

Principais medicamentos para epilepsia

A

Carbamazepina
Fenitoína
Fenobarbital
Valproato
Lamotrigina
Levetiracetam

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5
Q

Medicamento utilizado em crise convulsiva em neonatos

A

Fenobarbital 20 mg/kg

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6
Q

O que é estado de mal epilético

A

Crise convulsiva ≥ 5 min
≥2 crises sem recuperação da consciência entre elas

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7
Q

Que exames pedimos na epilepsia?

A

Exame neurológico
Exames laboratoriais
Glicemia
Exames toxicológicos
Níveis séricos de FAEs

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8
Q

Tratamento agudo de uma crise convulsiva

A

1º: BZD - Diazepam, Lorazepam, Midazolam
2º: Fenitoína (Hidantal)
3º:IOT e Midazolam, Propofol, Tiopental

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9
Q

Quais sa drogas de manutenção após o tratamento de uma crise convulsiva aguda? Para evitar novas crises

A

Fenitoína (Hidantal)
Valproato
Levetiracetam

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10
Q

O que é uma crise convulsiva febril?

A

Crise convulsiva associada a febre, sem causa definida

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11
Q

Qual a idade prevalente da crise convulsiva febril? E qual a idade de pico?

A

6 meses a 5 anos de idade
Pico: 1 a 1,5 ano

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12
Q

Qual a incidência da crise convulsiva febril?

A

5% das crianças <5 anos

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13
Q

Quadro clínico de uma convulsão febril simples

A

Tônico-clônica
<15 minutos
Não recorre em 24h

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14
Q

Quadro clínico de uma convulsão febril complexa

A

Focal
>15 min
Recorre em 24h
Pós ictal com Todd (membro
acometido fica duro) ou sonolência prolongada

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15
Q

Fatores de risco para crise convulsiva febril

A

Febre alta
Infecções por HHV-6 e Influenza
Pós imunização (DPT e SRC)
História familiar
Tabagismo materno perinatal

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16
Q

Fatores de risco para recorrência da crise convulsiva febril

A

Idade de início <12 meses de idade
História em parente de 1º grau
Ocorrência em febre baixa
Curta duração entre início da febre e crise convulsiva

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17
Q

Crise convulsiva febril: devemos solicitar exames laboratoriais, neuroimagem e EEG?

A

Não.

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18
Q

Quando solicitar LCR em paciente com crise convulsiva febril?

A

Apenas se suspeita de meningite
(6-12 meses com status vacinal incompleto para Hib ou Pneumococo)
–Se <6 meses, fazer
SEMPRE
–Em uso de antibiótico
(que pode mascarar os
sintomas meníngeos)
–Presença de letargia
persistente
–Crise febril em crianças >
5 anos, pela possibilidade
de meningite/encefalite
–Crise complexa (atípica)

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19
Q

Tríade da Síndrome de West

A

Espasmos musculares
EEG: hipsarritmia
Atraso do desenvolvimento

20
Q

Tratamento da Síndrome de West

A

ACTH, Corticoides, Vigabatrina

21
Q

Tríade da Síndrome de Lennox-Gastaut

A

Crises tônicas ou Ausência atípica
EEG: espícula-onda lenta 2,5 Hz
Atraso do desenvolvimento

22
Q

Quadro clínico de uma ausência típica

A

Perda da consciência, sem perda do tônus
Dura poucos segundos
EEG: espículas 2,5-5,0 Hz
Piora com hiperventilação

23
Q

Tratamento de uma ausência típica

A

Etossuximida

24
Q

Contraindicados na crise de ausência típica, pois podem piorá-la

A

Carbamazepina
Vigabatrina
Gabapentina

25
Q

Qual a conduta em um paciente que chegou convulsionando e um paciente que chegou após a convulsão?

A

Chegou convulsionando: Benzodiazepínicos venoso ou retal (Midazolam ou Lorazepam)

Chegou após convulsão: Avaliar a causa da febre e tratar a causa
da febre

26
Q

Estado de mal epilético é uma emergência médica?

A

Sim. Pois a crise
tônico-clônica prolongada causa
disfunção cardiorrespiratória,
rabdomiólise e hipertermia,
além de lesar diretamente os
neurônios.

27
Q

Principal etiologia ao estado de mal epilético

A

Má adesão à terapia
anticonvulsivante em portadores
de epilepsia.

28
Q

Via de administração do Midazolam

A

Via intramuscular, intranasal, intravenosa, retal

0,2-0,5 mg/kg

Em adultos, nas nádegas (quadrante superior externo); em crianças, na face lateral da coxa.

29
Q

Via de administração do Diazepam

A

Intravenosa (IV)

O diazepam não deve ser usado por via intramuscular, pois sua absorção é muito irregular.

30
Q

Quadro clínico da síndrome neuroléptica maligna (SNM)

A

“SNM”
Subida da temperatura (hipertermia)
Nível de consciência reduzido (sonolência, coma, confusão mental)
Músculo hipertônico e rígido, que é levado à rabdomiólise (com elevação de CPK)

31
Q

O que causa a síndrome neuroléptica maligna (SNM)?

A

Muitos antipsicóticos (Quetiapina, Risperidona, Haloperidol) e antieméticos (Domperidona, Metoclopramida)

O fator comum das causas de todos os fármacos é uma diminuição na transmissão dopaminérgica; no entanto, a reação não é alérgica, mas idiossincrática.

O fator de risco parece incluir altas doses de fármacos, aumento rápido nas doses, administração parenteral e mudança de um fármaco potencialmente causador para outra.

32
Q

Tratamento da síndrome neuroléptica maligna (SNM)

A

interrompe-se o fármaco causador
bromocriptina (agonista dopaminérgico) + dantrolene (para hipertermia)
Resfriamento rápido

33
Q

Para crises focais, o principal medicamento utilizado é:

A

carbamazepina

34
Q

É utilizado no controle das crises da síndrome de West:

A

Vigabatrina

35
Q

Convulsão febril é uma doença sem risco de evolução para epilepsia. V ou F?

A

É controverso.
Há fontes que dizem que existe risco de 2 a 7% de risco de epilepsia, quando comparado com a população geral
E há fontes que dizem que apresenta risco para epilepsia semelhante ao restante da população.

nos casos de crises complexas, acredita-se que haja um pequeno aumento no risco de desenvolvimento posterior de epilepsia, quando comparada as demais

36
Q

O tratamento profilático de crise convulsiva febril é indicado para

A

Pacientes que tem mais de duas crises em 24 horas, crises que durou mais de 10 min, principalmente quando associada a fatores de risco (presença de história familiar de crise febril, ou de epilepsia, e quando a primeira crise aconteceu no primeiro ano de vida).

37
Q

Como é feito o tratamento profilático da crise convulsiva febril?

A

profilaxia intermitente,com uso de benzodiazepínicos, ou tratamento profilático contínuo com uso de fenobarbital ou ácido valproico.

38
Q

Constantemente, no contexto da emergência pediátrica, pais queixam-se de movimentos anormais dos seus filhos, devendo-se realizar o diagnóstico diferencial entre evento epiléptico e não epiléptico. Alguns dados auxiliam na definição de episódio epiléptico:

A

perda da consciência, liberação esfincteriana, versão ocular, ausência de reflexos de autoproteção e sonolência pós-ictal

39
Q

existem relatos de uma hipogamaglobulinemia reversível associada a alguns usos de anticonvulsivantes, dentre eles, _________, e é um quadro de múltiplas infecções que estariam associadas a tal imunodeficiência.

A

a fenitoína

40
Q

A síndrome epiléptica mais frequente na população adulta é:

A

Epilepsia do lobo temporal.

41
Q

Tratamento da Epilepsia do lobo temporal.

A

O tratamento clínico é por meio de drogas anticonvulsivantes e um eventual tratamento cirúrgico é feito por meio de amigdalectomia/hipocampectomia transtemporal para controle das crises.

42
Q

Medidas comportamentais durante uma crise convulsiva febril

A

devemos colocar a criança com a cabeça virada para o lado para evitar bronco aspiração e evitar que tenha algum objeto que a criança possa se machucar durante a crise

43
Q

Crises convulsivas generalizadas NÃO PRECISA SER DESDE O INÍCIO, PODE COMEÇAR COMO FOCAL E GENERALIZAR e NEM SEMPRE são sempre tônico-clônicas. V ou F?

A

Verdadeiro

44
Q

Como está a prolactina em uma crise convulsiva verdadeira e uma pseudocrise.

A

Prolactina está elevada na crise convulsiva verdadeira

45
Q

que exames solicitamos em uma primeira crise convulsiva na idade adulta?

A

EEG +
RMN (padrão-ouro) ou TC

46
Q

I – INCORRETA, os benzodiazepínicos atuam principalmente no aumento da atividade inibitória dos receptores GABA.
II – INCORRETA, o midazolam é hidrofílico, porém o Diazepam é lipofílico.
III – INCORRETA, o Diazepam é lipossolúvel e, por isso, ele tem uma maior probabilidade de atravessar a barreira hematoencefálica, aumentando o risco de depressão respiratória.

A