Concentração e diluição urinária Flashcards

1
Q

Como os rins mantêm a osmolaridade e o volume dos fluidos corporais dentro de uma faixa estreita?

A

Regulando a excreção de água (osmolaridade) e Na (volume)

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2
Q

A água corporal é dividida em quais compartimentos? (2)

A

Líquido intracelular e extracelular

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3
Q

O que é perda insensível da água?

A

Perda de água por meio da evaporação pelas células da pele e passagens respiratórias, as quais o indivíduo não percebe.

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4
Q

Formas de perda gastrointestinais de água

A

Fecal - diarreia

Vômitos

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5
Q

Balanço positivo de água

A

Ingestão > perda

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6
Q

Balanço negativo de água

A

Perda > ingestão

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7
Q

Reação dos rins diante de baixa ingesta de água

A

Produção de urina concentrada e o contrário é verdadeiro.

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8
Q

O que é uma urina hiposmótica?

A

Diluída

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9
Q

O que é uma urina hiperosmótica?

A

Concentrada

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10
Q

Efeito do ADH

A

Antidiurético: pequeno volume de urina é excretado e a urina é concentrada

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11
Q

O que é hipo-osmolaridade e seu efeito nas células

A

É uma redução na osmolalidade plasmática -> desloca a água para as células

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12
Q

Onde o ADH é produzido?

A

É sintetizado em células neuroendócrinas, localizadas nos núcleos supraóptico e paraventricular do hipotálamo

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13
Q

Onde o ADH é armazenado?

A

É armazenado em grânulos que são transportados

ao longo do axônio da célula e armazenados nas terminações nervosas, localizadas na neuro-hipófise (hipófise posterior)

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14
Q

Principais fatores para secreção de ADH (2)

A

A osmolalidade dos fluidos corporais (osmótico) e o volume e a pressão do sistema vascular (hemodinâmica)

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15
Q

Quais células distintas no hipotálamo anterior que são sensíveis às mudanças na osmolalidade do fluido corporal?

A

Osmorreceptores - osmômetros, e detectam as variações da osmolalidade do fluido corporal, quando ocorre diminuição ou aumento.

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16
Q

Ação dos osmorreceptores diante de aumento de osmolaridade plasmática

A

Enviam sinais para as células sintetizadoras e secretoras de ADH, localizadas nos núcleos supraóptico e paraventricular do hipotálamo, e a síntese e a secreção de ADH são estimuladas.

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17
Q

Secreção de ADH diante da diminuição da osmolaridade plasmática

A

A secreção de ADH é inibida

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18
Q

Efeito da diminuição no volume sanguíneo ou da pressão na secreção de ADH.

A

Estimula

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19
Q

Localização dos receptores que detectam diminuição no volume sanguíneo ou da pressão:

A

Em ambos os lados de pressão baixa (átrio esquerdo e grandes vasos pulmonares - detecta + variação de volume) e de pressão alta (arco aórtico e seio carotídeo- detecta + variação de pressao ), no sistema circulatório.

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20
Q

Efeito do ADH no ducto coletor

A

Aumenta a permeabilidade do ducto coletor à água e aumenta a permeabilidade da porção medular do ducto coletor à ureia.

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21
Q

Relação do ADH com a reabsorção de NaCl

A

Estimula a reabsorção de NaCl pelo ramo ascendente espesso da alça de Henle, pelo túbulo distai e ducto coletor.

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22
Q

Via ativada pelo ADH

A

ADH se liga ao receptor V2 na membrana basolateral da célula, o qual está acoplado à adenil ciclase via uma proteína G estimulatória (Ge), aumentando os níveis intracelulares de AMPc. O aumento intracelular de AMPc ativa a proteinocinase A (PKA), resultando na inserção de vesículas contendo canais de água aquaporina 2 (AQP2), na membrana apical da célula, assim como na síntese de mais AQP2

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23
Q

O que ocorre com as AQP2 quando ocorre diminuição do ADH?

A

Esses canais de água são reinternalizados na célula, e a membrana apical é, uma vez mais, impermeável à água.

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24
Q

Mecanismo rápido para o controle da permeabilidade da membrana à água em relação ao ADH

A

Colocação ou retirada de canais AQP2 na membrana apical, já que a membrana basolateral possui canais AQP3 e AQP4, logo, é permeável à água que entra por canais colocados na membrana apical.

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25
Q

Efeito do ADH quando grandes volumes de água são ingeridos, dentro de período estendido

A

A expressão de AQP2 e AQP3 no ducto coletor é reduzida

26
Q

O que ocorre com a AQP2 nas condições associadas à retenção de água, como a insuficiência cardíaca congestiva, a cirrose hepática e a gravidez?

A

A expressão do AQP2 é aumentada.

27
Q

Efeito do ADH relacionado à ureia

A

Aumenta a permeabilidade da parte medular terminal do ducto coletor à ureia. Isso resulta em aumento da reabsorção de ureia pela membrana apical e aumento na osmolalidade do fluido intersticial medular.

28
Q

Efeito do ADH nos nos estados crônicos de restrição de água.

A

Aumenta a abundância do UT-A1 (receptor para ureia)

29
Q

Como o ADH estimula a reabsorção de NaCl pelo ramo ascendente espesso da alça de Henle, pelo túbulo distai e segmento cortical do ducto coletor?

A

Através do aumento de transportadores importantes de Na+: simporte lNa+-lK+-2Cl- (pelo segmento ascendente espesso da alça de Henle), simporte Na+ Cl~ (túbulo distai) e o canal epitelial de Na+ (ENaC, no túbulo distai e dueto coletor).

30
Q

Condições que levam a alterações na percepção da sede.

A

As variações da osmolalidade plasmática e do volume ou da pressão sanguínea

31
Q

Condições que fazem sentir sede

A

Quando a osmolalidade do fluido corporal está aumentada ou o volume ou pressão sanguínea estão reduzidos

32
Q

Relação entre centro da sede e local de liberação do ADH

A

Os centros neurais envolvidos na regulação da captação de água (centro da sede) estão localizados na mesma região do hipotálamo, envolvidas na regulação da secreção de ADH

33
Q

Efeito da Angio II no centro da sede

A

A angiotensina II, atuando sobre as células do centro da sede (órgão subfornical), também provoca sensação de sede

34
Q

Condições nas quais os níveis de angiotensina II estão aumentados

A

Quando o volume e a pressão sanguínea estão reduzidos

35
Q

Efeito da a osmolalidade plasmática aumentada no centro da sede e na secreção e ADH

A

Provoca o beber e, via ação do ADH sobre os rins, a conservação de água.

36
Q

Efeito da a osmolalidade plasmática diminuída no centro da sede e na secreção e ADH

A

A sede é suprimida e, na ausência de ADH, a excreção renal de água é aumentada

37
Q

Região na qual a reabsorção do soluto e da água não são separados

A

Túbulo proximal

38
Q

A excreção de urina diluída ou concentrada depende principalmente do funcionamento de qual porção do néfron?

A

Alça de Henle

39
Q

Como ocorre formação de urina hipo-osmótica e onde isso ocorre?

A

O néfron deve reabsorver soluto do fluido tubular e não permitir que também ocorra a reabsorção de água: a reabsorção do soluto sem concomitante reabsorção de água ocorre no ramo ascendente da alça de Henle

40
Q

Como ocorre formação de urina hiperosmótica

A

Deve-se ter remoção de água do fluido tubular, sem o soluto.

41
Q

Por que, para formar urina hiperosmótica, o rim deve gerar um compartimento hiperosmótico que, então, reabsorve água osmoticamente do fluido tubular?

A

Por que o movimento de água é passivo e impulsionado pelo gradiente osmótico.
Esse compartimento é o intestício da medula renal

42
Q

Porção do néfron importante para gerar um interstício hiperosmótico

A

A alça de Henle e, em particular, o ramo

ascendente espesso

43
Q

Permeabilidade do segmento descendente da alça de Henle

A

É permeável à água e muito menos aos solutos, como o NaCl e a ureia

44
Q

Permeabilidade do segmento ascendente fino da alça de Henle

A

É impermeável à água, mas permeável ao NaCl.

45
Q

Permeabilidade do segmento ascendente grosso da alça de Henle

A

É impermeável à água e à ureia e muito permeável ao NaCl

46
Q

Segmento diluidor do Néfron

A

Segmento ascendente grosso da alça de Henle

47
Q

Permeabilidade do túbulo distal e da parte cortical do ducto coletor ao NaCl e ureia

A

Reabsorve ativamente NaCl e são impermeáveis à

ureia. Na ausência de ADH são impermeáveis a H20

48
Q

Quando o ADH está ausente ou presente em pequenos níveis, como é a osmolalidade do fluido do
túbulo distai e da parte cortical do dueto coletor?

A

O fluido é hipo-osmótico com relação ao plasma

49
Q

O que ocorre com a osmolaridade do fluido da alça de Henle e do interstício medular com a reabsorção de NaCl?

A

O fluido tubular fica diminuído e o NaCl reabsorvido se acumula no interstício medular e aumenta a osmolalidade desse compartimento

50
Q

Por que o acúmulo de NaCl no interstício medular é crucial para a produção de urina hiperosmótica em relação ao plasma?

A

Porque ele cria a força osmótica propulsora para a reabsorção de água, pelo ducto coletor medular.

51
Q

Efeito unitário do processo de multiplicação por contracorrente

A

Separação do soluto e da água pelo segmento ascendente

52
Q

O que é multiplicação por contracorrente?

A

O termo deriva da forma e da função da alça de Henle. A alça de Henle consiste em dois segmentos paralelos, com o fluido tubular fluindo em direções opostas (fluxo por contracorrente). O fluido flui para a medula, pelo ramo descendente, e para fora da medula, pelo segmento ascendente. O segmento ascendente é impermeável à água e reabsorve soluto do fluido tubular. Assim, o fluido no segmento ascendente fica diluído. Como o segmento descendente é muito permeável à água, a osmolalidade aumentada do interstício medular faz com que a água seja reabsorvida e, assim, concentra o fluido tubular nesse segmento

53
Q

Efeito do fluxo contracorrente nos segmentos descendente e ascendente da alça de Henle

A

Amplia ou “multiplica” o gradiente osmótico entre o fluido tubular, nos segmentos descendente e ascendente da alça de Henle, de tal modo que aumento do gradiente osmótico é gerado, através do interstício medular

54
Q

Por que existe gradiente osmótico entre o fluido tubular e o fluido intersticial ao longo de todo o ducto coletor medular.

A

Porque a osmolalidade do fluido intersticial na medula aumenta progressivamente, da junção entre o córtex
renal e a medula à papila

55
Q

Concentrações do NaCl e da ureia de acordo com a profundidade da medula

A

As concentrações do NaCl e da ureia aumentam progressivamente com a maior profundidade da medula.

56
Q

Como é formada a ureia?

A

Gerada pelo fígado, como produto do metabolismo proteico.

57
Q

A permeabilidade da maioria dos segmentos do néfron envolvidos na concentração urinária e diluição da ureia é relativamente baixa. Qual a exceção?

A

É o ducto coletor medular, que tem permeabilidade relativamente alta à ureia, que é ainda mais aumentada pelo ADH.

58
Q

O que ocorre com os níveis de ureia no túbulo e no interstício diante do aumento do ADH?

A

A ureia no lúmen do dueto coletor e no interstício se equilibram.

59
Q

Como a ureia se recicla do interstício para o néfron e de volta para o interstício?

A

Ela é retida no néfron até que atinja novamente o ducto coletor medular, onde ela pode entrar, de novo, no interstício medular.

60
Q

Fator essencial para concentrar o fluido tubular no dueto coletor

A

O interstício medular hiperosmótico

61
Q

Por que a urina nunca pode ser mais concentrada do que o fluido intersticial na papila.?

A

Pois a reabsorção de água do dueto coletor é impulsionada pelo gradiente osmótico estabelecido no interstício medular

62
Q

Qual o soluto responsável pela reabsorção de água no dueto coletor medular?

A

Concentração intersticial medular de NaCl e concentração de solutos que não a ureia (pois essa porção é muito permeável à ureia)