CLM 6 - Terapia intensiva Flashcards
Fórmula da perfusão
Perfusão = DC X RVP
Choque hipodinâmico X hiperdinâmico
- O que muda?
- 3 exemplos de cada
Hipo: ↓ DC = ↑ RVP
- Hipovolêmico (diarreia, vômitos, desidratação)
- Cardiogênico (IAM, miocardite)
- Obstrutivo (TEP, pneumotórax, tamponamento)
Hiper: ↓ RVP = ↑ DC (distributivo)
- Sepse
- Anafilático
- Neurogênico
3 parâmetros para avaliar perfusão tecidual
Débito urinário: mín 0,5 ml/kg/h
Perfusão tecidual:
Lactato > 1 mmol ou 9mg/dl OU TEC > 3s
Saturação venosa
- Central (SVCO2) < 70%
- GAP CO2 > 6
Manejo do choque hipodinâmico HIPOVOLÊMICO
Cristaloide (após avaliar se o paciente vai responder a volume)
Quando dar ou não dar volume
Dar volume
- ↑ ≥ 10% DC no ecocardio ao elevar pernas 45º (↑ retorno venoso)
- Delta PP (variação pressão pulso) ≥ 13%
NÃO DAR volume
POCUS: VCI diâmetro < 21 mm ou colapso > 50%
Tórax com > 3 linhas B por EIC
Manejo do choque hipodinâmico CARDIOGÊNICO
Inotrópicos (aumentam contratilidade)
1) Dobutamina (efeito Beta-1)
2) Dopamina 3-10 mcg (efeito Beta-1)
Manejo do choque hiperdinâmico DISTRIBUTIVO
Vasopressor
1) NORA
2) Vasopressina
3) Dopamina
** se anafilaxia = adrenalina
Quais são as catecolaminas vasoativas?
O que fazer quando o paciente não responde a elas?
Adrenalina e noradrenalina = Catecolaminas vasoativas
Se não responde às catecolaminas
- Vasopressina (↑ RV) ou
- Corticoide (efeito permissivo às aminas)
Definição de SEPSE X Choque séptico
Sepse: Disfunção orgânica por resposta imune desregulada a uma infecção
Choque séptico:
- Vasopressor para manter PAM ≥ 65 mmHg
- Lactato > 2 mmol/l (18mg/dl) após volume
Escore para avaliar a sepse e sistemas avaliados
SOFA
Pulmonar - PaO2/FiO2
Cardiovascular - PAM
Neurológico - Glasgow
Hematológico - Plaquetas
Hepátic - Bilirrubina
Renal - Creatinina
SOFA ≥ 2 = disfunção orgânica (≠ sepse)
Manejo do paciente séptico (pacote de 1a hora)
1) Lactato e TEC (se lactato elevado, repetir em 2h-4h)
2) Volume se choque ou hipoperfusão (30ml/kg em até 3h)
— PAM alvo > 65
3) Vasopressor (NORA) se paciente não responder ao volume
4) ATB + hemocultura
Alternativas ao choque séptico que não responde a noradrenalina
Adicionar: Vasopressina e/ou adrenalina
Corticoide
Paciente inconsciente: como diferenciar alteração estrutural de causa tóxica?
Pelos reflexos fotomotor, reflexo córneo palpbral (piscar) e olhos de boneca
Pupilas fixas / não pisca / olhos de boneca = ausência de reflexos = Alteração estrutural
Presença de reflexos = tóxico
Protocolo de morte encefálica: Pré-requisitos
Pré-requisitos
- Lesão encefálica conhecida
- Tempo de observação mínimo de 6h (24h se causa hipóxica ou isquêmica)
- T > 35ºC / SatO2 > 94% / PAM ≥ 65 mmHg
Protocolo de morte encefálica: testes e exames
2 exames clínicos que mostrem coma + ausência de reflexos de tronco: feito por 2 médicos com intervalo de 1h entre exames
Teste de apneia: PaCO2 > 55 mmHg + respiração ausente
Exame complementar de imagem mostrando ausência de perfusão OU Atividade elétrica OU Atividade metabólica = ÓBITO