CLM 13 - Epilepsia Flashcards
O que significa “paroxismo”?
Ocorre em crises
3 definições para epilepsia
≥ 2 crises não provocadas em intervalo > 24h
Crise não provocada com chance de recorrência > 60% (ex.: lesão no cérebro)
Diagnóstico de síndrome epiléptica
Crise focal (parcial)
- Onde ocorre
- 3 tipos
Inicia em 1 hemisfério
Perceptiva (simples) → Sem perda da consciência
Disperceptiva (complexa) → Com perda da consciência
Focal para tônico-clônica bilateral (generaliza)
3 fases da convulsão motora tonico-clonica
1) Fase tônica → Contração com urro epiléptico
2) Fase clônica → Abalos musculares ritmados
3) Pós-ictal → Confusão, sono
Crise generalizada
- Onde ocorre
- 2 tipos e seus subtipos
- Ambos os hemisférios
Não motoras = crise de ausência
Motoras
- Atônica
- Mioclônica
- Tônico-clônica
Investigação das crises epilépticas
- Quando não fazer?
- Quais exames pedir?
A maioria das crises simples não requer investigação
Anamnese + EEG + Neuroimagem (RNM > TC)
Quando iniciar tratamento para crise epiléptica?
A partir da 2ª crise não provocada ou 1ª crise com lesão cerebral (ou seja, quando for definida a crise epiléptica)
Como iniciar o tratamento para crise epiléptica?
Monoterapia em dose baixa com aumento progressivo se necessário.
Se chegar na dose plena ainda com crises, associar 2º medicamento.
Se o 2º medicamento funcionar, reduzir gradativamente o 1º
Tratamento da crise de ausência
- Melhor medicamento
- Qual nunca usar
Melhor: Etossuximida
Nunca usar: Carbamazepina
Quando cessar o tratamento da epilepsia?
Mais de 2 anos sem crise
Nunca suspender subitamente!
Qual medicamento anti-epiléptico não podemos usar em gestante?
Quais as opções
Valproato!! é teratogênico
Podemos usar lamotriginae levetiracetam
Síndrome de West
- Idade
- Tríade
- Tratamento
< 1 ano
Tríade: Espasmo infantil + Retardo + EEG (Hipsarritmia)
Tratamento: ACTH
Lennox-Gastaut
- Idade
- Clínica
Pré-escolares
Crise + atraso no neurodesenvolvimento
Crise de ausência
- Idade (pico)
- Clínica
- Gatilhos
- Escolares 3-12 (pico 5-8)
- Dificuldade de aprendizado
- Após hiperventilação, privação de sono
Epilepsia mioclônica juvenil (Sd. Janz)
- Idade
- Clínica
- Gatilho
- Idade 13-20 anos
- Crises mioclônicas ao despertar
- Privação de sono
Estado de mal epiléptico
- Duração
- Sequela
- A partir de quantos min tem que intervir?
Duração > 30 minutos de crise → A partir desse tempo, começa a ter lesões cerebrais com sequela
A partir de 5 min já sabemos que não vai parar e vai durar mais de 30 min → Intervir com medicamento
Mais de 2 crises sem recuperação de consciência entre elas
Conduta no estado de mal epiléptico
ABC
DEFG (don’t ever forget glucose) → Glicose 50% e tiamina EV
Benzodiazepínico → Diazepam EV/VR (2x) ou Midazolam IM/EV (1x)
Anticonvulsivante → Fenitoína (Hidantoína) 20mg/kg EV 50mg/min (repetir 1x com ½ dose)
Se refratário: Anestesia → Midazolam EV ou Propofol EV ou Tiopental EV
Convulsão febril típica
- FR
- Idade
- Clínica
- FR: HF, meninos
- < 1 ano (6 meses até 5 anos)
- < 24h de febre, febre baixa, < 15 min
Convulsão febril: tem risco de epilepsia se
Retardo
HF 1º grau com epilepsia
tipo focal
> 15min
repete em 24h
Convulsão febril: quando fazer PL?
< 6 meses
Vacinas incompletas
Em uso de ATB
Suspeita de meningite
Conduta na convulsão febril
(está X não está convulsionando)
Conduta: Tranquilizar os pais!
Está convulsionando > 5 min: Benzodiazepínico (Diazepam) e depois avaliar e tratar febre
Não está convulsionando: Tratar febre evitando queda brusca de temperatura. Não tem prevenção!