CLM 11 - Dispneia Flashcards

1
Q

Clínica da asma

A

Sintomas variáveis, intermitentes, piora à noite, tem “gatilhos”

Dispneia, sibilos expiratórios, tosse crônica
Desconforto torácico
Rinite alérgica

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2
Q

Diagnóstico da asma

A

1) Espirometria inicial → VEF1/CVF < 0,75 (0,9 em crianças) = Obstrução
2) Administrar SABA
3) 2ª Espirometria → Espera-se melhora

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3
Q

Tenho certeza de que tem asma, mas a espirometria vem normal - conduta?

A

Teste provocativo com metacolina
Espera-se queda abundante da VEF1 (≥ 20%)

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4
Q

Se não tem espirometria ou “asma ocupacional” - Conduta?

A

Pico de fluxo expiratório (PFE) por 2 semanas
Espera-se variabilidade > 10% (>13% em crianças)

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5
Q

Tratamento de manutenção da asma

A

Corticoide inalatório (budesonide) +
Formoterol (B2 de longa) ou Salbutamol

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6
Q

Como funcionam os steps da asma?

A

Step 1-2: Bud-form SOS
Step 3: Bud-form regular dose baixa
Step 4: Bud form regular dose média
Step 5: Bud-form regular dose alta + encaminhar

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7
Q

Asma nas crianças:
- SOS com?
- Máscara ou espaçador?

A

SOS → Preferível fazer SABA + CTC inalatório

Em < 3 anos → Máscara facial / Crianças 3-5 anos → Espaçador

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8
Q

Perguntas de controle para asma: Nas últimas 4 semanas ….

A

Atividades limitadas?
SABA > 2x/semana?
aCordou à noite?
Sintomas diurnos > 2x/semana?

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9
Q

Classificação da asma (controlada / parcialmente / não controlada) e condutas

A

Controlada: Nenhum “sim” → Se ficar assim por 2-3 meses = diminuir tratamento

Parcialmente controlada: 2 “sim” → Considerar aumentar step

Descontrolada: 3 ou 4 “sim” ou internou com crise de asma → Aumentar step

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10
Q

O que sempre temos que verificar antes de otimizar o tratamento?

A

verificar ambiente, drogas, aderência e técnica de tratamento

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11
Q

Como diferenciar crise asmática leve x grave x muito grave?

A

Leve a moderada: Fala frases completas
Grave: Frases incompletas
Muito grave: sonolento e TÓRAX SILENCIOSO

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12
Q

Condutas na crise asmática

A

SABA → Salbutamol 4-10 jatos 20/20min por 1h (pode repetir)

Corticoide (VO > EV) → Prednisolona 1mg/kg (máximo 50mg)

O2 suplementar se necessário
* Adultos → Alvo: SatO2 93-95%
* Crianças → Alvo: SatO2 94-98%

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13
Q

Condutas na crise asmática grave ou leve refratária ao tratamento

A

Grave ou leve refratária → Ipratrópio (SAMA)
Muito grave: Sulfato de Mg EV e/ou CI em dose alta
Muito grave: Preparar IOT (quetamina) e indicar CTI

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14
Q

Qual medicamento não podemos usar em crise grave?

A

Betabloqueador

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15
Q

Ao dar alta, temos que fazer 3 coisas:

A
  • Iniciar tratamento ou otimizar
  • Corticoide VO por 5-7 dias (3-5 se criança)
  • Nova consulta em 2-7 dias (1-2 dias se criança)
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16
Q

DPOC: Bronquite obstrutiva X enfisema pulmonar

A

Bronquite: Inflamação crônica com edema e obstrução dos brônquios (blue bloater)

Enfisema: Resposta inflamatória com destruição dos alvéolos (pink puffer)

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17
Q

Clínica da DPOC

A

Hiperinsuflação
Hipoventilação alveoar
Hipoxemia (PO2 < 100)
Hipercapnia (PCO2 > 45)
Tosse crônica produtiva
Cor pulmonale

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18
Q

Diagnóstico da DPOC

A

Espiro que não melhora após saba

19
Q

Classificação GOLD (A, B, E) para DPOC

A

A: Pouco sintomático, até 1 exacerbação por ano
B: Muito sintomático, até 1 exacerbação por ano
E: mais de 2 exacerbações/ano ou internação

20
Q

Tratamento do DPOC (OBV C)

A

O2
Broncodilatador
Vacinas
cirurgia

21
Q

Vacinas na DPOC (6)

A

Influenza
Pneumococo
Coqueluche (dTpa)
COVID
Zoster
VSR

22
Q

O2 na DPOC
- Alvo
- Indicações de O2 domiciliar e quanto tempo

A

Alvo: SatO2 ≥ 90%
O2 domiciliar: 15h/dia

PaO2 55-60 OU
SatO2 ≤ 88% OU
PaO2 56-59 + Ht > 55% OU cor pulmonale

23
Q

Tratamento com broncodilatadores na DPOC de acordo com GOLD A/B/E

A

A = LABA OU LAMA (longa > curta) todos os dias
B = LABA E LAMA (ambos de longa) → Formoterol, tiotóprio, salmeterol
E = LABA E LAMA + CI (se eosinofilia ≥ 300)

24
Q

Qual a cirurgia na DPOC e quando fazer?

A

Pneumoredução se enfisema apical grave

25
Q

Tratamento da exacerbação da DPOC (abcd)

A

A = ATB 5-7 dias
B = Broncodilatadores
C = Corticoide
D = Dar O2 pra ATENUAR hipoxemia (nunca corrigir)

26
Q

3 motivos para não dar muito oxigênio na DPOC

A

Efeito Haldane (gera carbonarcose)
Perda da vasoconstrição hipóxica (desfaz mecanismo de compensação alveolar)
Rebaixamento de drive respiratório (paciente usa hipoxemia como estímulo para respirar)

27
Q

Fatores de risco para TVP/TEP (tríade de Virchow)

A
  • Hipercoagulabilidade
  • Lesão endotelial (que ativa cascata de coagulação)
  • Estase sanguínea
28
Q

TVP: Fatores de risco hereditários X adquiridos

A

Hereditários: Trombofiliar (fator V de leiden)
Adquiridos: pós-op, meds, neoplasia, gestação

29
Q

TVP:
- Clínica
- Dx

A
  • Edema
  • Dor à palpação
  • Empastamento
  • Sinal de Homans (dor à dorsiflexão do pé)

USG: Perda da compressibilidade da veia (luz do vaso não colaba ao pressionar com transdutor)

30
Q

TEP leve/moderado X Grave

A

TEP leve/moderado
TAQUIDISPNEIA SÚBITA!
* Taquipneia (principal sinal/achado)
* Dispneia (principal sintoma)
* Dor torácica/pleurítica
* Hemoptise
* Sibilância

TEP grave: hipotensão, cor pulmonale

31
Q

TEP: Exames que reforçam hipótese

A

Gasometria
ECG: S1Q3T3
RX tórax
Ecocardio
Marcadores de gravidade: BNP e troponina
Marcadores de triagem: D-dimero

32
Q

Quais exames são utilizados para definir prognóstico do TEP?

A

BNP, troponina, Ecocardio e angioTC.

33
Q

Escore de Wells e conduta

A

Vale 3,0: Clínica de TVP e não ter outro dx provável

Vale 1,5: FC > 100, cx recente, TEP prévio

Vale 1,0: Hemoptise, câncer

  • Wells > 4 → Provável → Já iniciar a terapia!
  • Wells ≤ 4 → Improvável → d-dímero!
34
Q

Wells < 4 e d-dímero < 500 - o que significa?

A

Outro diagnóstico

35
Q

Wells < 4 e d-dimero > 500 - o que fazer?

A

Angio-TC

36
Q

Wells > 4 - o que fazer?

A

Angio-TC e iniciar terapia

37
Q

Qual exame pedir caso Angio-TC, doppler e cintilo forem negativos?

A

Arteriografia (padrão-ouro)

38
Q

Tratamento do TEP leve/moderado

A

Anticoagulação por pelo menos 3 meses (se eu souber a causa)

Quais?
- Heparina + Varfarina OU Anticoagulantes VO

39
Q

Qual o cuidado ao prescrever Heparina e Varfarina?

A

Tem que dosar RNI diariamente e suspender a heparina quando chegar a 2-3

40
Q

Se contraindicada anticoagulação ou falha da mesma, qual a opção?

A

Filtro de VCI

41
Q

Tratamento do TEP maciço

A

Trombolítico (alteplase/estreptoquinase) até o 14º dia do quadro

Reposição volêmica

42
Q

Se o paciente tem contraindicação para trombolítico, o que fazer?

A

Embolectomia cirúrgica

43
Q

Embolia gordurosa
- Clínica (tríade)
- Conduta

A

dispneia súbita + rebaixamento sensório + petéquias (associada a cirurgias ortopédicas, lesões de ossos longos)

Trombo gorduroso não se resolve com heparina, mas sim com fixação da fratura!