Atendimento Inicial ao Trauma Flashcards
Quais são os passos do protocolo ABCDE no atendimento inicial ao trauma? (5)
- A (Airway): Garantir a permeabilidade das vias aéreas com controle da coluna cervical.
- B (Breathing): Avaliação e suporte da ventilação e respiração.
- C (Circulation): Controle de hemorragias externas e manutenção da circulação.
- D (Disability): Avaliação neurológica rápida (Escala de Coma de Glasgow).
- E (Exposure): Expor completamente o paciente para avaliar lesões e prevenir hipotermia.
Como se realiza a estabilização da coluna cervical em pacientes traumatizados? (3)
- Utilização de colar cervical rígido.
- Manter a coluna cervical em posição neutra.
- Utilizar imobilização em prancha rígida, se necessário, até que a coluna esteja estabilizada.
Quais são as indicações para a intubação orotraqueal em casos de trauma? (5)
- Insuficiência respiratória aguda
- Proteção das vias aéreas em pacientes com rebaixamento do nível de consciência
- Trauma facial grave com comprometimento das vias aéreas
- Queimaduras inalatórias com risco de edema das vias aéreas
- Pacientes com risco de aspiração
Quais são os sinais clínicos de choque hipovolêmico? (6)
- Taquicardia
- Hipotensão
- Pele fria e pegajosa
- Oligúria (diminuição da produção de urina)
- Confusão mental ou rebaixamento do nível de consciência
- Pulso fraco e filiforme
Como deve ser realizada a avaliação da ventilação em pacientes com trauma torácico? (5)
- Inspeção: Movimentos respiratórios, simetria e uso de musculatura acessória.
- Palpação: Enfisema subcutâneo, instabilidade torácica.
- Ausculta: Presença e qualidade dos murmúrios vesiculares.
- Oximetria de pulso: Saturação de oxigênio.
- Capnografia: Monitoramento do CO₂ expirado.
Quais são as possíveis causas de hipotensão em pacientes com trauma? (5)
- Hemorragia (interna ou externa)
- Pneumotórax hipertensivo
- Tamponamento cardíaco
- Choque neurogênico
- Lesão medular com perda de tônus simpático
Qual é a importância da reavaliação contínua no atendimento inicial ao trauma? (4)
- Monitorar a eficácia das intervenções
- Identificar e tratar novas lesões ou complicações
- Ajustar o manejo terapêutico conforme necessário
- Garantir a estabilização hemodinâmica e ventilatória contínua do paciente
Como identificar e tratar um pneumotórax hipertensivo?
- Identificação: Desvio da traqueia, distensão das veias jugulares, ausência ou diminuição dos murmúrios vesiculares, hipersonoridade à percussão.
- Tratamento: Decompressão com agulha no segundo espaço intercostal, linha hemiclavicular, seguida de drenagem torácica (toracostomia com tubo).
Quais são os critérios para a realização de toracotomia de emergência? (3)
- Trauma torácico penetrante com atividade elétrica sem pulso (AESP) e sinais de vida.
- Pacientes com hemorragia intratorácica maciça (> 1.500 mL imediatamente após a drenagem torácica).
- Trauma fechado com tamponamento cardíaco.
Como proceder em casos de tamponamento cardíaco traumático? (4)
- Diagnóstico clínico (tríade de Beck: hipofonese de bulhas cardíacas, hipotensão, ingurgitamento jugular).
- Ecocardiograma para confirmação.
- Pericardiocentese de emergência para alívio temporário.
- Toracotomia para drenagem definitiva e reparo de lesões.