Assistência ao Parto Flashcards
Quais são as fases do trabalho de parto?
O que é o 1˚ período (dilatação)?
- Inicia com contrações uterinas que modificam ativamente a cérvice e termina com dilatação completa (10 cm)
- Fase latente: 2/3 -> até 4 cm
- Fase ativa: 1/3 -> 6 a 12 horas
- Duração depende da paridade
- Multíparas -> 6/8 h (1,5 cm/h)
- Nulíparas -> 10/12 h (1 cm/h)
Como é feito o exame obstétrico na admissão?
- Verificar sinais vitais (sentada ou em decúbito lateral esquerdo)
- Medir a altura uterina (IG presumida)
- Realizar manobras de Leopold (situação, apresentação e lateralização do feto)
- Auscultar os BCFs (antes, durante e após uma contração)
- Medir a intensidade e frequência das contrações em 10 min
- Inspecionar a vulva (perda de LA, sangue, mecônio, secreções)
- Realizar exame especular (suspeita de rupreme ou placenta prévia)
- Realizar toque vaginal (dilatação e apagamento cervical, tipo, variedade e altura da apresentação)
Por que o exame especular deve ser feito antes do toque?
Se a paciente estiver com descolamento de placenta, o exame de toque pode aumentar o descolamento
Como é feita a assistência ao 1˚ período?
- Local da assistência ao trabalho de parto (de preferência hospitalar)
- Avaliação do risco no parto
- Dieta
- Deambulação
- Vestuário apropriado
- Toque vaginal asséptico (uni ou bidigital) -> nem todos os locais possuem luva estéril para fazer o toque
- Analgesia
- Antibioticoprofilaxia
- Viabilidade fetal (BCFs e monitorização continua nos casos de alto risco ou intervenção)
- Observar dilatação, apagamento e consistência do colo, presença de membranas, variedade de posição, altura da apresentação e avaliar a bacia
- Cateterismo vesical sempre que necessário
- Ocitocina
- Tricotomia perineal/esvaziamento do reto (não recomendado)
- Punção venosa e infusão de líquidos (não recomendado)
Como é analisada a viabilidade fetal durante o 1˚ período?
Se a paciente não tem rastreio para Estrepto B, quais são os fatores de risco para infecção durante o TP?
- Febre
- Bolsa rota > 18h
- IG < 37 semanas
O que é o 2˚ período (expulsão)?
- Dilatação completa -> 10 cm
- Altura da apresentação fetal viável
- Primíparas:
- Multíparas:
- Tempo de espera possível até o nascimento
- Primíparas: 3 horas
- Multíparas: 2 horas
Como é feita a assistência ao 2˚ período?
- Posicionamento da parturiente
- Puxos
- Monitorização da vitalidade fetal
- Episiotomia
- Práticas para reduzir o trauma perineal
- Avaliar uso de fórceps ou vácuo-extrator
- Ligadura do cordão umbilical
O que é o 3˚ período (dequitação)?
- Eliminação da placenta e anexos
Como é feita a assistência ao 3˚ período?
- Manejo ativo da dequitação
- Uso de ocitocina profilática após o desprendimento dos ombros do recém nascido
- Clampeamento precoce e tração controlada do cordão umbilical
- Revisão da cavidade uterina e do trajeto (toque retal)
- Profilaxia de acidentes tromboembólicos
O que é o 4˚ período (Greemberg)?
- Período pós parto imediato
Como é feita a assistência ao 4˚ período?
- Ambiente calmo
- Companhia do recém nascido
- Observar grau de contração uterina (globo de segurança de Pinard)
- Observar sinais vitais e sangramento vaginal
O que é o partograma?
- Gráfico no qual são anotadas a progressão do parto e as condições da mãe e do feto
- É um sistema precoce de aviso de anormalidades na evolução da dilatação cervical e da descida da apresentação fetal na pelve
Quais são as indicações para o partograma?
- Acompanhar a evolução do TP
- Documentar o TP
- Facilitar o registro da evolução em casos de trocas de plantão
- Diagnosticar alterações no TP
- Indicar a tomada de condutas apropriadas
- Evitar intervenções desnecessárias